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RELATÓRIO #2: Óptica

1- Objetivos:

Este relatório visa relatar o trabalho laboratorial do realizado na aula de terça-feira (9:00
horas) da turma D, explorar as leis da reflexão e da refracção da luz, usando os
esquemas realizados na aula, obtidos através de um feixe de raios paralelos de luz
branca, e introduzir a equação das lentes delgadas.

2- Introdução:

Conforme o protocolo anexado.

3- Material usado:

Um banco de óptica, um foco de luz branca, um paralelepípedo transparente, um


prisma, espelhos, lentes, filtro de cor azul, filtro de feixes de raios paralelos, papel e
lápis.
4- Procedimento:

1. Colocamos o feixe de raios paralelos no banco de óptica de forma a termos a fonte


de luz branca a emitir raios paralelos.
2. Colocamos um espelho plano em cima de um papel, de forma a termos os raios
paralelos a serem refletidos pelo espelho, nitidamente visivéis, em cima do papel.
3. A lápis, desenhamos os raios paralelos, o espelho, e os raios a serem refletidos, no
papel.
4. Repetimos os passos 1, 2 e 3 para o espelho convexo e o espelho côncavo.
5. Em seguida, colocamos um parelelepípedo em cima de um papel, de forma a termos
os raios paralelos depois de serem refractados através do parelelepípedo,
nitidamente visivéis, em cima do papel.
6. A lápis, desenhamos os raios paralelos de luz antes de serem refractados, o
parelelepípedo, e os raios paralelos de luz depois de serem refractados no papel.
7. Repetimos os passos 5 e 6 para a lente côncava e lente convexa
8. Em seguida, tapamos os feixes de raios paralelos à exceção de um feixe de forma a
termos um único feixe de luz retilínieo.
9. Colocamos um prisma triangular em cima de um papel, de forma a obtermos o feixe
de luz depois de ser refractado, nitidamente visivél, em cima do papel.
10. A lápis, desenhamos o feixe de luz antes de ser refractado, o prisma triangular, o
feixe depois de ser refractado no papel, e ainda, de acordo com o fenómeno da
dispersão da luz, apontamos as cores emitidas pelo feixe de luz.
11. Em seguida, retiramos o feixe de raios paralelos, colocamos um filtro azul na fonte
de luz branca e colocamos uma imagem no banco de óptica, em frente do filtro.
12. Colocamos uma lente côncava no banco de óptica, em frente da imagem com um
espaçamento menor que à distância focal da lente.
13. Em seguida, observamos pela lente côncava, a imagem colocada no banco de óptica,
a fim de caracterizar a imagem formada pela lente.
14. Repetimos os passos, 12 e 13 para um espaçamento entre a distância focal e o dobro
da distância focal, e um espaçamento maior que o dobro da distância focal.
15. Finalmente, repetimos os passos, 12, 13 e 14 para a lente convexa.
5- Dados:

Imagem 1: Feixes refletidos por um espelho plano

Imagem 2: Feixes refletidos por um espelho côncavo


Imagem 3: Feixes refletidos por um espelho convexo

Imagem 4: Feixes refractados por um paralelepípedo

Imagem 5: Feixe refractado por um prisma triangular


Imagem 6: Feixes refractados por uma lente côncava

Imagem 7: Feixes refractados por uma lente convexa

D<F F < D < 2F D > 2F


Foco Virtual Virtual Virtual
Orientação Direita Direita Direita
Tamanho Reduzida Reduzida Reduzida

Tabela 1: Lente côncova


Distância focal de: -15 cm
D<F F < D < 2F D > 2F
Foco Virtual Real Real
Orientação Direita Invertida Invertida
Tamanho Ampliada Ampliada Reduzido

Tabela 2: Lente convexa


Distância focal de: +15cm
6- Tratamento de Dados:

Parte I:
A - No protocolo do trabalho prático é nos mostrado:
𝜃1 = 𝜃′𝐼
Sendo 𝜃1 o ângulo medido entre o raio incidente e o plano prependicular à superfície que
reflete o raio de luz, e 𝜃′I sendo o ângulo medido entre o raio refletido e o plano
prependicular à superfície que reflete o raio de luz.
Ao aplicar a lei da reflexão nos esquemas obtidos na aula laboritorial.
Assim, conseguimos concluir que a lei da reflexão se aplica aos esquemas obtidos na aula.

B - No protocolo do trabalho prático é nos mostrado:


𝑛1 × sen(α) = 𝑛2 × sen(β)
Medindo os ângulos obtemos os seguintes valores:

α = 30º
β = 21º

Admitindo que o índice de refração do ar é:

𝑛1 = 1,0003

Obtemos:

𝑛2 = 1,395632619

𝑛2 ≈ 1,4

C - Ao usar um prisma triangular, como um meio de refracção do feixe de luz, obtivemos


um feixe de luz que ao expandir o seu tamanho decompõe num espectro de cores;
Vermelho, Alaranjado, Amarelo, Verde, Azul, Anil, e Violeta.

Parte II:
A - A imagem 6, (lente côncava) demonstra ser divergente e tem um foco virtual.
A imagem 7, (lente convexa) demonstra ser convergente e tem um foco real.

B - Conforme as tabelas 1 e 2 impressas no relatório.


C - Segundo a equação das lentes delgadas.

1 1 1
= +
𝑓 𝑑1 𝑑0
ℎ1 −𝑑1
𝐴= =
ℎ0 𝑑0

𝑓 = Distância focal
𝑑1 = Distância-imagem
𝑑0 = Distância-objecto
ℎ1 = Tamanho da imagem
ℎ0 = Tamanho do objecto
𝐴 = Ampliação
7- Comentários críticos:

Mais uma vez, é importante citar, que os esquemas experimentais vieram associados de um
erro, ou seja, estes dados podem não ser os mais fidedignos. Contudo estes erros são
marginais e podemos concluir os valores obtidos através dos esquemas, satisfatórios.
Os erros podem ter várias origems, por exemplo a imprecisão do utilizador ao desenhar as
figuras pode vir a que retiremos valores diferentes daqueles esperados. Para além disso, a
precisão dos raios paralelos de luz também é imperfeito, dando uma possibilidade à
existência de erros por parte do utilizador.
8- Bibliografia:

https://www.moodle.uevora.pt/1920/pluginfile.php/28952/mod_resource/content/1/Optica.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Snell#%C3%8Dndice_de_refra%C3%A7%C3%A3o

https://alunosonline.uol.com.br/fisica/dispersao-luz.html

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/indice-refracao.htm

https://www.infoescola.com/fisica/leis-da-reflexao/

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