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DESCRIÇÃO E RESULTADOS DO EXPERIMENTO II –

EMISSÕES CONDUZIDAS E RADIADAS

TE965 – INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA


GRUPO 1:
DENNER PAGANOTI
JULIANA LABATUT
RODRIGO DALMOLIN
VINICIUS SCHEIBEL
WILLER SIQUEIRA
OBJETO DE ESTUDO, NORMAS E METODOLOGIA
UTILIZADA
OBJETO DE ESTUDO

Marca Bronzearte

Potência 6W

Tensão de Operação 110-220 VCA

Eficiência Luminosa 68 lm/W

Luminária Bronzeart led 6W


OBJETO DE ESTUDO

Driver para lâmpada de led


Vin: 100 – 240 VAC / 50 – 60 Hz Vout: 18 – 24 VDC / 300 mA Pout: 6 W
NORMAS E METODOLOGIA UTILIZADA

 Foram realizadas seis medições dividas em dois grupos: o de emissões conduzidas e o de emissões radiadas;
 Para as emissões conduzidas foram realizadas quatro medidas: neutro, fase, modo comum e diferencial;
 Para as emissões radiadas foram realizadas duas medidas: uma com a antena na posição vertical e outra com a
antena na posição horizontal;
 Os ensaios de emissões conduzidas foram realizados utilizando uma rede de estabilização de impedâncias e um
analisador de espectro;
 Os ensaios de emissões radiadas foram realizados na câmara anecóica, medindo-se as emissões a partir de uma
antena e analisando os resultados a partir do analisador de espectro.
NORMAS E METODOLOGIA UTILIZADA

 Foram utilizadas as normas CISPR 22 e FCC 15


 A faixa de frequências varrida foi a seguinte:
Emissões Conduzidas Emissões Radiadas
CISPR 22 150 KHz à 30 MHz 30 MHz à 6 GHz
FCC 15 150 KHz à 30 MHz 30 MHz à 40 GHz
Utilizado nos experimentos 150 KHz à 30 MHz 30 MHz à 1 GHz

 Níveis máximos permitidos:


Emissões Conduzidas Emissões Radiadas
Frequência (MHz) Tensão (dbuV) Frequência (MHz) Campo Elétrico (dbuV/m)

0,15 56 30-88 40
0,5 46 88-216 43
0,5-5 46 216-960 46
5-30 50 >960 54
MEDIÇÕES E RESULTADOS
EMISSÕES CONDUZIDAS - NEUTRO

• Em todo o espectro, há violação da


norma;
• Somente a partir de 20 MHz, há uma
aproximação dos valores permitidos;
• Há uma melhora para valores de alta
frequência.
EMISSÕES CONDUZIDAS - FASE

• Em todo o espectro, há violação da


norma;
• Da mesma forma que anteriormente, a
partir de 20 MHz, há uma aproximação
dos valores permitidos;
• Há uma melhora para valores de alta
frequência.
EMISSÕES CONDUZIDAS – MODO COMUM

• O equipamento permaneceu fora dos


limites da norma até aproximadamente 25
MHz;
• A partir desse ponto, o equipamento
entrou nos limites determinados,
apresentando somente algumas variações.
EMISSÕES CONDUZIDAS – MODO DIFERENCIAL

• O equipamento apresentou valores


bem acima da norma para as frequências
até 10 MHz;
• A partir desse ponto, o equipamento
entrou nos limites determinados,
apresentando valores de tensão bem
abaixo da norma conforme a frequência
convergia para 30 MHz;
EMISSÕES RADIADAS – ANTENA NA VERTICAL

• Nenhum momento há violação da


norma;
• Valores bem abaixo da norma;
• Há um pico de irradiação entre 1KHz e
10 KHz, mas ainda os valores ficam
inferiores ao permitido.
EMISSÕES RADIADAS – ANTENA NA HORIZONTAL

• Como no caso anterior, não há violação


da norma em nenhum momento;
• Apenas em baixas frequências o valor
do campo elétrico chega próximo ao
estabelecido como limite.
POSSÍVEIS CAUSAS PARA AS VIOLAÇÕES
MODO DIFERENCIAL

• O capacitor eletrolítico é o principal ator do


modo diferencial;
• O alto valor da capacitância (4,4 uF) causa
variações na tensão, oscilando o circuito.
• Também há altos valores de indutância e
resistência parasitas para esse capacitor, auxiliando
na piora dos resultados;
• A ponte de diodos também contribui para a piora
do modo diferencial;
• Os diodos que formam a ponte retificadora tem
tempo de recuperação reversa muito alto,
permitindo que correntes em sentidos diferentes
circulem num curto período de tempo, contribuindo
para a piora da situação.
MODO COMUM

• O Mosfet chaveia em alta frequência, criando uma


rápida variação de tensão entre o terra e o trafo;
• Esse processo de chaveamento cria um acoplamento
entre o Mosfet e o trafo, gerando o ruído de modo
comum;
• Esse ruído é resultado desse acoplamento, onde ele é
transferido do trafo para a luminária e retorna ao driver;
• No geral, esse processo de chaveamento que gera o
ruído de modo comum, acaba gerando emissões radiadas;
• Loops de corrente, que ocorrem por variações
abruptas de corrente, também geram emissões radiadas;
• Percebe-se que o ruído de modo comum é bem
menor que o de modo diferencial. Logo, também não há
problemas relacionados as emissões radiadas, cujos
valores encontram-se dentro das normas.

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