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Encontro 1 – Apresentação do Curso e Concepções e Percepções do Tempo

COMPETÊNCIA GERAL 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo
a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.

Objetivos:

1) Entender a lógica do curso e as ferramentas do curso.


2) Conhecer os principais interesses dos alunos.
3) Buscar conhecimentos prévios dos alunos sobre a História.
4) OBJETIVO CENTRAL: Compreender a diferença entre o Tempo Cronológico e o Tempo Histórico.

METODOLOGIA: APRENDIZAGEM POR PROBLEMATIZAÇÃO

Atividades:

A) Apresentação do curso (10 minutos)


Materiais:
- Dicionário Aurélio Online
- Socrative
- Apresentações Google ou Power Point ou Prezi
- Documentos Google ou Word
- Planilhas Google ou Excel
- Gerenciador de arquivos (File Manager)
- Avaliação da aula

B) Exibição de trecho do vídeo “Quanto tempo o tempo tem?” (6 minutos)

C) Dinâmica de conhecimento dos interesses dos alunos (15 minutos)


Quais são as atividades onde você gasta mais o seu tempo?

D) Ação historiadora (Conhecimento prévio- Expectativa e Realidade) – 20 minutos


1) O que é História? “Ciência dos Homens no Tempo” (March Bloch)
2) Qual é o objeto de estudo da História?
3) Para que serve a História?
Leitura Reflexiva:
“Em primeiro lugar, a história não seria mais entendida como uma "ciência do passado", uma vez que,
segundo Bloch, "passado não é objeto de ciência". Ao contrário, era no jogo entre a importância do
presente para a compreensão do passado e vice-versa que a partida era, de fato, jogada. Nessa formulação
pretensamente simples estava exposto o "método regressivo": temas do presente condicionam e
delimitam o retorno, possível, ao passado. Tal qual um "dom das fadas", a história faria com que o passado
retornasse, porém não de maneira intocada e "pura". Por isso mesmo, Bloch preferia trocar os termos da
equação e provocar dizendo que, assim como a história não era a ciência do passado, também não poderia
ser definida como uma "ciência do homem". Entre tantos "nãos" sobrava, porém, espaço para a conclusão;
a história seria talvez a "ciência dos homens, ou melhor, dos homens no tempo". Não estamos longe da
definição de Lucien Febvre, o qual, junto com Marc Bloch, fundou nos idos de 1929 a prestigiosa escola
dos Annales, que teria papel fundamental na constituição de um novo modelo de historiografia. Segundo
Febvre, a "história era filha de seu tempo", o que já demonstrava a intenção do grupo de problematizar o
próprio "fazer histórico" e sua capacidade de observar. Cada época elenca novos temas que, no fundo,
falam mais de suas próprias inquietações e convicções do que de tempos memoráveis, cuja lógica pode ser
descoberta de uma vez só.”
LILIA MORITZ SCHWARCZ. “Introdução a edição brasileira”. In: BLOCH, Marc. Apologia da História ou o
ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002, p. 7.

E) Percepção do tempo (30 minutos)

1) O que é um calendário? E como esse calendário foi elaborado?

2) Por que podemos dizer que essa imagem é uma forma de análise histórica?

c) Qual é a diferença entre tempo cronológico e tempo histórico?

3) Relatório dos conhecimentos obtidos

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