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INSTITUTO SERRANO NEVES

PROPOSTA DE EDUCAÇÃO
SÓCIO-AMBIENTAL

Versão 3.0 de 06 DE ABRIL de 2003


1 - SUMÁRIO
1 - SUMÁRIO ...................................................................................................................... 2
2 - ENTIDADE: ................................................................................................................... 3
3 - OBJETO:........................................................................................................................ 3
4 - CONTEÚDO: ................................................................................................................. 3
5 - ALVO: ............................................................................................................................ 3
6 - ÁREA DE ABRANGÊNCIA: ........................................................................................ 4
7 - EDUCAÇÃO PARA O FUTURO.................................................................................. 4
8 - REGIME DEMOCRÁTICO E RELACIONAMENTOS............................................. 5
9 - A CONEXÃO SÓCIO-AMBIENTAL........................................................................... 5
10 - PERFIL SÓCIOECONÔMICO DOS MUNICÍPIOS................................................. 6
11 - PARCEIROS VISÍVEIS NO CENÁRIO .................................................................... 6
11.1 - PARCEIROS JÁ CONTATADOS ..................................................................................... 6
11.2 - PARCEIROS PRESENTES NO CENÁRIO, AINDA NÃO CONTATADOS ATÉ ESTA VERSÃO .... 8
11.3 - PARCEIROS A SEREM VISUALIZADOS ......................................................................... 8
12 - LEGISLAÇÃO ............................................................................................................. 9
12.1 - CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DO BRASIL.................................................. 9
12.2 - LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998 .................................................... 9
12.3 - LEI Nº 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999 ........................................................... 9
12.4 - DECRETO Nº 3.100, DE 30 DE JUNHO DE 1999................................................. 9
13 - DIRETRIZES ............................................................................................................... 9
14 - METODOLOGIA SUGERIDA ................................................................................. 10
15 - CONTEÚDO SUGERIDO ......................................................................................... 11
16 - DESENVOLVIMENTO............................................................................................. 12
16.1 - 1ª FASE .................................................................................................................. 12
16.2 - 2ª FASE .................................................................................................................. 12
17 - FISCALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO .............................. 13
18 - ANEXO I – POPULAÇÃO POR FAIXA DE IDADE .............................................. 13
19 - ANEXO II – DADOS DE SANEAMENTO............................................................... 15
20 - ANEXO III – POPULAÇÃO X RENDA................................................................... 16
2 - Entidade:
Instituto Serrano Neves
Reg. nº 580935 do 2º Tab. Prot. e Registro de Pessoas Jurídicas, Tit. e Docs. de Goiânia
CNPJ 05508400/0001-26
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99345068

3 - Objeto:
Educação sócio-ambiental num contexto regional de entorno, influência e adução do Lago da
Serra da Mesa, envolvendo um consórcio de atores presentes no cenário através de um planejamento
adaptável, aberto e público, centrado na capacidade da iniciativa privada em visualizar o campo e
ajustar suas práticas para assegurar a disponibilidade futura dos recursos naturais. Essa tendência de
ajuste vem se mostrando através das certificações de qualidade e de responsabilidade que são
ampliadas para o espaço sócio-ambiental por força de uma demanda crescente por produtos e serviços
que, além de proporcionar conforto e bem estar, cuidem da plataforma na qual o ser humano irá deles
desfrutar.
Produção limpa, consumo responsável e um mundo limpo no qual produzir e consumir estejam
voltados para a produção e o consumo das futuras gerações.
As previsíveis mudanças nas matrizes energéticas e algumas restrições de recursos que são
anunciadas pertencem a um passado de superutilização que orienta para a formatação de um novo
modelo de desenvolvimento que deva ser gerido, a partir de agora, pelas crianças, pois elas são as
titulares dos direitos do futuro.
A educação sócio-ambiental das crianças se propõe a ser o instrumento que desenvolva o
embrião dessa nova consciência, vez que suas mães são poderosas aliadas para a construção de um
futuro de bem estar.

4 - Conteúdo:
Formar agentes sócio-ambientais para disseminar informações e estimular ações de educação
sócio-ambiental voltadas para o uso e conservação da água, desenvolvimento sustentável através de
práticas de manejo do lago, cursos d'água e solo, práticas urbanas de conservação de energia e água,
reciclagem, reaproveitamento e tratamento de lixo e esgoto sanitário.

5 - Alvo:
1. Crianças e adolescentes em processo de aprendizagem formal;
2. Adultos no terceiro grau de ensino, com ênfase para professores cursando licenciatura;
3. Domicílios urbanos, contemplando a relação mulher-água;
4. Domicílios rurais, contemplando a relação dos habitantes com a água, o solo e a
vegetação;
5. Organizações não governamentais na sociedade;
6. Setor produtivo receptor de tecnologia sócio-ambiental.
6 - Área de abrangência:
Municípios do entorno e área de influência do Lago da Serra da Mesa, assim definidos os
limítrofes com o espelho d’água e os localizados na área de alcance endêmico, econômico, cultural e
eco-sistêmico.
Figura 1

Figura 1

Educação para o futuro




Podemos colaborar na preparação das crianças para enfrentar um futuro de menor energia
disponível, de diversas maneiras, entre outras, ajudar a escrever esse novo cenário e a dar explicações
que sejam solicitadas. Elas necessitam saber o que está se passando e porque estão ocorrendo os
problemas com a biosfera, para posicionarem-se corretamente. Deve pedir-se às escolas que ofereçam
disciplinas que mostrem como funciona o ecossistema terrestre como um todo e que expliquem o papel
da humanidade diante da crise. Um curso de como ver o mundo como um sistema em funcionamento
delicado. Eles deverão aprender a obter informação e a processá-la em computadores. Mas, também
necessitam vivências práticas, por exemplo, como produzir alimentos de boa qualidade, como preservar
em lugar de depredar, e como fazer um alojamento mais resistente e durável.
ANÁLISE EMERGÉTICA DE PROJETOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - Curso de
Extensão - Fevereiro de 2003 - UNICAMP - Laboratório de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada. Pág. 183
“Sendo a educação ambiental definida como um processo que consiste em propiciar às pessoas
uma compreensão critica e global do meio ambiente, procurando elucidar valores e atitudes na adoção
de posturas éticas e participativas nas questões relacionadas à conservação e adequada utilização dos
recursos naturais - a sua prática deve-se pautar na busca de caminhos alternativos que releve o seu
papel no efetivo exercício da cidadania, na melhoria da qualidade de vida e construção de uma
sociedade sustentável”.
Programa de Educação Ambiental do Estado do Piauí - Secretaria do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos do Estado do Piauí. - <http://www.semar.pi.gov.br/>
A proposta do ISN não se desvia da definição epigrafada, mas prefere tratar o binômio meio-
ambiente\cidadania como par necessariamente implicado.
A cidadania é um interesse comum que se individualiza na consciência e no exercício dos
direitos e deveres estatuídos, ao mesmo tempo em que, por força das pré-definições, tende a conferir
organicidade ao complexo de condutas imanente à pluralidade e diversidade de expressões individuais.
A dimensão planetária da cidadania se apresenta com muitas faces culturais, e a prática
ambiental se apresenta com outras tantas faces apropriadas a essas culturas, cada uma delas revelando
a adequação do grupamento humano ao seu possível espaço de vivência.
Os espaços de vivência existem na face do mesmo planeta e, embora possuam recursos naturais
próprios e usufruíveis de modo imediato no interior de suas fronteiras, compartilham recursos
planetários de mesma natureza, como por exemplo a água e o ar.

8 - Regime Democrático e Relacionamentos


A orientação de uma Constituição que declara o Estado Democrático de Direito e o regime
democrático, as ações que produzem impactos não podem acontecer dentro do espaço iluminado
apenas pelo seu foco, dado que, além do socialmente incluso no espaço iluminado existe uma
externalidade social que será atingida, justificando que esse espaço externo seja contemplado na ação
enfocada.
Ação democrática é aquela que produz a maior satisfação e a menor insatisfação interna e
externa para o maior número de pessoas, e é assim que o sócio-ambiental aparece como um par
necessariamente e necessariamente implicado no qual as ações de um pólo causam efeitos no outro,
justificando que a educação ambiental e a educação social sejam especializações operacionais da
educação sócio-ambiental, devendo existir uma forma nuclear que contemple a integração das duas
especializações numa natureza comum, num desafio de produzir informações e formações, e praticar
ações que contemplem os fundamentos e objetivos da República, os Direitos e Garantias Individuais e
Coletivos, os Direitos Sociais, fazendo emergir uma postura democrática no exercício do poder direto
e indireto, e estimulando a Ética individual e coletiva para a construção de uma sociedade livre, justa e
solidária na qual exista o bem estar para todos.

9 - A Conexão Sócio-Ambiental
A conexão de temas ambientais com temas sociais, e vice-versa, resulta em um facilitador do
efetivo exercício da cidadania, o qual geraria uma rede de relações entre pessoas e grupos com
interesses sócio-ambientais comuns tendente a ser o suporte para o estabelecimento de comunidades
onde existem apenas aglomerados administrados dominantemente pelo poder público.
A educação sócio-ambiental abre espaço para a atuação de organizações sociais, setor de
produção e a população criando nós de rede (clusters) capazes de dar sustentabilidade à trama
circundante, produzindo uma arquitetura de informação (IA) que contemple todos os segmentos do
conhecimento e da cultura.
Os objetivos, linhas de ação e o desenvolvimento de instrumentos e metodologias para a
educação ambiental já têm inúmeros vetores apontados para o social, do que resulta um facilitador de
conexões, além de proporcionar sensível economia com o uso da plataforma operacional existente
através de operações de ampliação das ações e transferências.

10 - Perfil Socioeconômico dos Municípios


Disponível em <http://www.goias.gov.br/> -SEPIN

11 - Parceiros visíveis no cenário


11.1 - Parceiros já contatados
Pela ordem dos contatos.

11.1.1 - Associação Comercial e Industrial de Uruaçu


Apóia a proposta.e está presente no encaminhamento dos contatos e eventos.

11.1.2 - PREFEITURA MUNICIPAL DE URUAÇU


Apoiou a comemoração do Dia Mundial da Água através de sua Executiva e Secretários, e é
receptiva à proposta.

11.1.3 - CODEMIN – Mineração de Níquel


Empresa com atuação positiva na área ambiental recebeu o representante do Instituto, abrindo
todo o espaço para visitação. É portadora de tecnologia de cuidados ambientais e uso de energia de
grande importância para o setor e para a região. É detentora das principais certificações de qualidade,
já tem projeção na área social e pretende ampliar a atuação.
Apoiou fortemente a comemoração do Dia Mundial da Água.
11.1.4 - CÂMARA MUNICIPAL DE URUAÇU
Recebeu o representante do Instituto para esclarecimentos e apoiou a comemoração do Dia
Mundial da Água.

11.1.5 - CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO SERRA


DA MESA
Formado por 12 municípios, tem atuação histórica na articulação das ações de saúde e aponta
sua vocação para o desenvolvimento. Já manifestou recepção à proposta.
cidisem@freelines.com.br mailto:cidisem@freelines.com.br
Município Área (km2) População
ALTO HORIZONTE 505,6 2.930
BARRO ALTO 2.050,3 8.046
CAMPINAÇU 1.981,7 3.157
CAMPINORTE 1.072,1 9.138
COLINAS DO SUL 1.714,5 3.531
ESTRELA DO NORTE 302,8 3.576
MARA ROSA 3.128,4 10.839
MINAÇU 2.871,6 37.493
NIQUELÂNDIA 9.879,0 32.486
NOVO IGUAÇU DE GOIÁS 630,7 2.527
SANTA RITA DO NOVO DESTINO 971,0 3.127
URUAÇU 2.149,7 33435
26.285,4 150.645

11.1.6 - Sub-Secretaria Estadual de Educação


Através da Sub-Secretária manifestou interesse na proposta de educação sócio-ambiental e no
Núcleo Operacional Mulheres em Defesa da Água e da Vida – MUDE A VIDA

11.1.7 - BANCO DO BRASIL S/A


A Gerência de Uruaçu solicitou encaminhamento de proposta de apoio financeiro a ser
encaminhada para a Superintendência Regional, visando interessar outras Gerências e submeter à
aprovação.
tata@bb.com.br

11.1.8 - SANEAGO – Saneamento de Goiás


Do contato com o Escritório de Uruaçu resultou manifestação de interesse pela Regional de
Porangatu sugerindo ampliação da proposta para todos os escritórios. É um operador de água potável
com experiência em Comitês de Qualidade, portador de informações e capacidade de difusão.

11.1.9 - MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS


Signatário da Carta de Uruaçu com proposta de defesa e conservação do Lago, tem presença
nas Comarcas do entorno e área de influência. É detentor legal do poder de fiscalização dos
empreendimentos ambientais.
<http://www.mp.go.gov.br> com todos os endereços de e-mail disponíveis.
CARTA DE URUAÇU
AS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DAS COMARCAS DE URUAÇU, NIQUELÂNDIA, MINAÇU,
ALTO PARAÍSO DE GOIÁS E O CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DO MEIO
AMBIENTE, por seus respectivos Promotores de Justiça, no uso de suas atribuições legais e institucionais,
participantes do 1º Encontro Ambiental do Ministério Público em Defesa do Lago de Serra da Mesa, no dia 23
de novembro de 1999, no auditório do Hotel Flamboyant, em Uruaçu-GO, aprovam, por unanimidade, as
seguintes conclusões:
1) Fica criado o FÓRUM PERMANENTE DE PROMOTORES DE JUSTIÇA EM DEFESA DO LAGO
DE SERRA DA MESA, cuja finalidade é a atuação conjunta e uniforme, em defesa do MEIO AMBIENTE, nos
municípios afetados pelo empreendimento da Usina Hidroelétrica de Serra da Mesa;

11.2 - Parceiros presentes no cenário, ainda não contatados até esta versão

11.2.1 - FURNAS
Operadora da geração da UHE Serra da Mesa. Detentora de informações ambientais
necessárias para a construção da plataforma de operação.
<http://www.furnas.com.br/portug/institucional/usina_smesa.htm>

11.2.2 - CELG
Cobertura territorial urbana e rural, com grande potencial de difusão de informações sobre
energia-água.

11.2.3 - SAMA Mineração de Amianto LTDA


<http://www.sama.com.br>

11.2.4 - Companhia Níquel Tocantins


Localizada em Niquelândia

11.2.5 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS


Ministra cursos de Geografia e Gestão Pública

11.2.6 - PREFEITURAS MUNICIPAIS


Executivas dos interesses públicos. Detentora de informações locais para planejamento.

11.2.7 - CONSELHOS MUNICIPAIS E COMUNITÁRIOS


Interfaces governo-comunidade na gestão de interesses públicos.

11.3 - Parceiros a serem visualizados


Os parceiros contatados e presentes têm visualização própria de outros parceiros desejáveis,
situados ou não no espaço de atuação, sugerindo-se que sejam trazidos para o rol, tais como:

11.3.1 - Grupo Pão de Açúcar


Possui loja da bandeira Extra em Goiânia, experiência na formação de Fiscais da Natureza e
manejo de lixo em lojas. Visualizado para o processo de comoditização ambiental de produtos naturais
oriundos de coleta e pequeno cultivo.
http://www.grupopaodeacucar.com.br/acaosocial/interna.asp?id_noticia=835
12 - LEGISLAÇÃO
12.1 - CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DO BRASIL

12.2 - LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998


Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art 1º Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada,
prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não
lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência
social, inclusive mutualidade.
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de
natureza trabalhista previdenciária ou afim.

12.3 - LEI Nº 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999


Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá
outras providências.

12.4 - DECRETO Nº 3.100, DE 30 DE JUNHO DE 1999


Regulamenta a Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, que dispõe sobre a qualificação de
pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.

13 - DIRETRIZES
Capacitação de agentes multiplicadores para o desenvolvimento de atividades de Educação
Sócio-ambiental;
Articulação das ações das organizações governamentais [OGs] e não governamentais [ONGs];
Desenvolvimento de atividades sistematizadas e contínuas de Educação Sócio-ambiental,
envolvendo OGs e ONGs unipolarizadas ou multipolarizadas, de forma a dar a maior abrangência
multidisciplinar e privilegiar os espaços geográficos, sociais, culturais e ambientais locais;
• Multiplicação das práticas de Educação Sócio-ambiental, a nível formal e não formal bem
como a geração de materiais educativos e a difusão de conhecimentos e informações;
14 - Metodologia sugerida

O ISN foi estruturado como estimulador das ações que seriam desenvolvidas através de
Núcleos Operacionais (NO) formados por pessoas ligadas ao cenário da operação, filiadas ao Instituto.
Os NOs serão formados, necessariamente, por pessoas do associadas ao ISN e aos parceiros locais,
agregando colaboradores remotos.
O Gerente de NO deverá formar hábitos de uso da internet para comunicação em rede e
atualização de informações.
Existirá um NO do Programa de Educação Sócio-ambiental, com sede em Uruaçu, com
atribuição para gerenciamento do programa, produção e distribuição de material, funcionando como nó
central da rede e estimulando que os NOs locais produzam e distribuam materiais adequados para a
concretização das diretrizes do Programa.
Os NOs farão o treinamento de Formadores voluntários, selecionados ou acolhidos entre
professores das redes locais e outros interessados.
Os Formadores farão o treinamento de Monitores, sendo desejado que os professores formem
pelo menos um Monitor em cada sala de aula, e todos os Formadores preparem Monitores em todos os
segmentos da comunidade urbana e rural.
Os NOs locais se esforçarão para possuírem, ou utilizarem, um local onde possa ser instalado
um aparelho de TV/VÍDEO para um público de 10/12 pessoas, ou contarem com meios para guarda e
transporte do equipamento para os locais de exibição.
A operação em salas de exibição estará centrada em vídeos educativos e formadores nas áreas
de interesse, como forma mínima, sendo desejável que os Monitores agreguem palestrantes com
conhecimento e/ou experiência no tema enfocado, preferencialmente do local.
Os NOs deverão promover atividades práticas, na forma de palestras, cursos, gincanas etc, que
tenham reflexo visível no ambiente de operação.
Os materiais impressos, atendendo a uma política de mínimo custo, obedecerão a uma
arquitetura de informação que atenda ao nível de acesso desejado, do livro ao pequeno folheto, mas
todos deverão estar disponíveis para cópia quando desejado.
Os NOs deverão manter estreito relacionamento com todos os setores da comunidade, e
principalmente com os parceiros, em busca de informações e tecnologia que possa ser transferida para
níveis mais baixos através de adaptação, de modo a universalizar a participação.
A metodologia pode ser resumida como um processo gradativo de INFORMAÇÃO,
(in)FORMAÇÃO e (inform)AÇÃO

15 - Conteúdo sugerido
O conteúdo derivará do desdobramento dos temas através da gradação metodológica, tendo
como exemplo a matriz, com centro na água:

INFORMAÇÃO FORMAÇÃO AÇÃO


Mananciais, captação, Uso de água tratada para limpeza e Vistoria nos mananciais
ÁGUA POTÁVEL
tratamento, uso, conservação processamento dos alimentos e locais de uso humano
Correções no sistema
ESGOTO DOMÉSTICO Tratamento local e coletivo Evitar carreamento de resíduos
doméstico
Problemas do lixo doméstico,
Processar o lixo
LIXO DOMÉSTICO separação, acondicionamento, Separação do lixo orgânico
doméstico
remoção, reuso, reciclagem

Problemas do lixo urbano,


Vistoriar o lixo colocado
LIXO URBANO contribuição das pessoas para Acondicionamento para remoção
para coleta
solução
OUTROS TEMAS : ÁGUA DOMÉSTICA - ESGOTO URBANO – ALIMENTAÇÃO - ENERGIA ELÉTRICA
– VESTUÁRIO – HIGIENE – CIDADANIA - CONDUTA SOCIAL – TRABALHO - TRANSPORTE COLETIVO E
INDIVIDUAL – LAZER – ETC.

16 - DESENVOLVIMENTO
16.1 - 1ª Fase

1ª Fase MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ


Comunicação e marketing
Contatos com os parceiros visíveis aprovados pelo financiador
Negociações
Negociação com os parceiros visíveis pelo montante da participação
Planejamento
Contatos visando reunir o grupo de desenvolvimento com pelo
menos um representante discente de cada município, um de cada
parceiro, e do financiador
Criação da estrutura
Definição de local e de reuniões - Criar grupo de discussão ou
fórum pela internet

Detalhamento
Políticas e diretrizes do projeto com incorporação do planejamento.

Fechamento
Formalização dos convênios com o financiador
e com os parceiros

Esta fase será inteiramente desenvolvida pelo ISN, e está dimensionada para a capacidade de
investimento, como proposta, não estando afastado, e sendo desejada, a imediata formação de
parcerias que possa adiantar a programação de modo a promover formação que permita atuações com
vistas ao período de chuvas 2003/2004.

16.2 - 2ª Fase

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Definição do currículo
Reuniões do Gerente Pedagógico com o grupo de
desenvolvimento
Diagnóstico das necessidades
O grupo de desenvolvimento efetua levantamento primário em
suas áreas de atuação.
Recrutamento dos formadores
Os representantes efetuam o cadastramento de voluntários
formadores e encaminham para o gerente de projeto.
Desenvolvimento do material de treinamento dos formadores.
Desenvolvimento do material de treinamento dos monitores.
Treinamento dos formadores
Reuniões de treinamento dos formadores
Produção do material
Início da produção de material de difusão de acordo com as
definições de contéudo.
Seleção dos monitores
Os formadores se incumbem de selecionar voluntários monitores
para atuação nas áreas segundo as necessidades definidas.
Treinamento dos monitores
Reuniões de treinamento dos monitores
Implementação
Lançamento do Piloto em todos os Municípios.
Início das atividades de difusão.
Documentar e monitorar
Corrente.
Esta fase será financiada pelos parceiros.
CUSTOS ESTIMADOS
1ª Fase \ maio a dezembro de 2003 R$ 12.000,00
2ª Fase \ janeiro a junho de 2004 – implantação R$ 40.000,00
2ª Fase \ julho a dezembro de 2004 - implementação R$ 20.000,00
Total estimado R$ 72.000,00
Manutenção mensal a partir de janeiro de 2005 R$ 3.500,00
Os custos de manutenção do projeto geram capacidade para atendimento de outros
projetos, correspondendo à manutenção do Centro de Operações do ISN, permitindo menores
investimentos na expansão.
Os custos da fase de implementação estão estimados em R$ 3.000,00 por equipamento
instalado, ficando o NO local incumbido de levantar apoio financeiro para manutenção e
aquisição de material informativo.
As planilhas de custo estão sendo elaboradas e deverão ser redimensionadas segundo a
vocação dos parceiros financiadores.

17 - Fiscalização do desenvolvimento do projeto


O ISN sugere o Banco do Brasil como depositário dos recursos, dada a facilidade de recepção
de verbas públicas, e manterá na internet a página com a Contabilidade de Custos atualizada
mensalmente, aberto aos parceiros sugerirem outra forma de gerenciamento dos recursos.

18 - ANEXO I – POPULAÇÃO POR FAIXA DE IDADE

Censo Demográfico 2000 - Resultados do universo - IBGE


Tabela 3.1.1.26 - População residente, por grupos de idade, segundo os Municípios - Goiás
População residente
Grupos de idade
Municípios Código
Total 0 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 anos
anos anos anos anos anos anos anos ou mais
Região do Consórcio. 152 684 14 572 15 501 33 472 26 928 23 126 16 795 10 704 11 586 52
Alto Horizonte............. 2 564 245 246 512 455 413 278 207 208 5200555
Barro Alto..................... 6 251 590 634 1 355 1 040 940 650 470 572 5203203
Campinaçu................... 3 707 343 372 770 630 530 421 327 314 5204656
Campinorte.................. 9 641 896 903 2 071 1 655 1 483 1 154 687 792 5204706
Colinas do Sul............. 3 702 423 460 867 602 442 361 255 292 5205521
Estrela do Norte.......... 3 398 312 309 728 561 521 396 259 312 5207501
Mara Rosa.................... 11 939 1 082 1 211 2 495 2 080 1 899 1 309 844 1 019 5212808
Minaçu.......................... 33 608 3 310 3 574 7 480 6 391 5 190 3 666 2 148 1 849 5213087
Niquelândia.................. 38 573 3 781 3 921 8 792 6 769 5 732 4 168 2 590 2 820 5214606
N. Iguaçu de Goiás...... 2 746 249 258 570 501 369 322 215 262 5214879
Sta Rita do N. Destino. 3 025 281 328 669 506 473 324 215 229 5219456
Uruaçu........................... 33 530 3 060 3 285 7 163 5 738 5 134 3 746 2 487 2 917 5221601
19 - ANEXO II – DADOS DE SANEAMENTO

Censo Demográfico 2000 - Resultados do universo - IBGE


Tabela 3.3.1.26 - Domicílios particulares permanentes, por forma de abastecimento de água,
existência de banheiro
ou sanitário, tipo de esgotamento sanitário e destino do lixo, segundo os Municípios - Goiás
Domicílios particulares permanentes
Abastecimento de Banheiro ou
Destino do lixo
água sanitário
Municípios Código
Total Tinham
Rede Poço Outra Não Coletado Outro
Total Rede
água banh lixo
41 28 11 1 35 3 6 13 65,2 89,9 65,1
Região do Consórcio.. 869 619 918 332 357 072 512 28 537 332 % % %
Alto 520055 60,7 72,6 65,7
Horizonte.............. 755 458 293 4 548 4 207 496 259 5 % % %
Barro 520320 66,4 84,5 71,3
Alto..................... 1 731 1 149 537 45 1 463 1 268 1 235 496 3 % % %
520465 42,6 69,4 34,6
Campinaçu................... 1 049 447 565 37 728 - 321 363 686 6 % % %
520470 61,3 87,5 63,1
Campinorte.................. 2 753 1 688 765 300 2 409 5 344 1 736 1 017 6 % % %
520552 64,6 75,1 56,8
Colinas do Sul.............. 1 015 656 302 57 762 3 253 577 438 1 % % %
520750 62,7 83,2 54,2
Estrela do Norte.......... 987 619 363 5 821 1 166 535 452 1 % % %
Mara 521280 67,1 79,2 56,9
Rosa..................... 3 368 2 259 1 101 8 2 667 130
701 1 915 1 453 8 % % %
Minaçu......................... 1 521308 83,3 83,5 81,3
.. 9 004 7 504 1 419 81 7 520 683 484 7 317 1 687 7 % % %
Niquelândia.................. 10 2 1 521460 68,6 80,8 63,3
. 328 7 086 2 561 681 8 347 110 981 6 535 3 793 6 % % %
521487 47,9 84,9 53,1
Nova Iguaçu de Goiás. 783 375 403 5 665 1 118 416 367 9 % % %
521945 42,3 85,8 38,9
Sta Rita do N. Destino. 745 315 382 48 639 5 106 290 455 6 % % %
Uruaçu......................... 522160 64,8 94,0 76,2
.. 9 351 6 063 3 227 61 8 788 129 563 7 122 2 229 1 % % %
20 - ANEXO III – POPULAÇÃO X RENDA
Sem rendimento (2) 106029 7,58% 0 0
100%
Até 1/4 6162 0,44% 1 0,00036972

Mais de 1/4 a 1/2 18897 1,35% 2 0,00226764


80%
Mais de 1/2 a 3/4 31318 2,24% 3 0,00563724
60%
Mais de 3/4 a1 273618 19,57% 4 0,06566832

Mais de 1 a 1 1/4 33314 2,38% 5 0,0099942


40%
Mais de 1 1/4 a 1 1/2 101490 7,26% 6 0,0365364

Mais de 1 1/2 a 2 218072 15,60% 7 0,09159024 20%

Mais de 2 a 3 169530 12,13% 9 0,0915462


0%
Mais de 3 a 5 181232 12,96% 16 0,17398272

2
2

a1

10
3

20

30
)

1/
1/
(2

a
4

de
1
a
to

2
3/

15
a
Mais de 5 a 10 152541 10,91% 30 0,2745738

4
en

de

s
1/

de

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4

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de
1/

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M
ai
s

s
nd

1
ai

ai

s
M
Mais de 10 a 15 40730 2,91% 50 0,12219 s

ai
de
M

M
re

ai

M
M
m

s
ai
Se

M
Mais de 15 a 20 27000 1,93% 75 0,1215

Mais de 20 a 30 15070 1,08% 100 0,09042


Claro = população – Escuro = renda
Mais de 30 23012 1,65% 120 0,1656864

FIM DO DOCUMENTO

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