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PROPOSTA DE EDUCAÇÃO
SÓCIO-AMBIENTAL
3 - Objeto:
Educação sócio-ambiental num contexto regional de entorno, influência e adução do Lago da
Serra da Mesa, envolvendo um consórcio de atores presentes no cenário através de um planejamento
adaptável, aberto e público, centrado na capacidade da iniciativa privada em visualizar o campo e
ajustar suas práticas para assegurar a disponibilidade futura dos recursos naturais. Essa tendência de
ajuste vem se mostrando através das certificações de qualidade e de responsabilidade que são
ampliadas para o espaço sócio-ambiental por força de uma demanda crescente por produtos e serviços
que, além de proporcionar conforto e bem estar, cuidem da plataforma na qual o ser humano irá deles
desfrutar.
Produção limpa, consumo responsável e um mundo limpo no qual produzir e consumir estejam
voltados para a produção e o consumo das futuras gerações.
As previsíveis mudanças nas matrizes energéticas e algumas restrições de recursos que são
anunciadas pertencem a um passado de superutilização que orienta para a formatação de um novo
modelo de desenvolvimento que deva ser gerido, a partir de agora, pelas crianças, pois elas são as
titulares dos direitos do futuro.
A educação sócio-ambiental das crianças se propõe a ser o instrumento que desenvolva o
embrião dessa nova consciência, vez que suas mães são poderosas aliadas para a construção de um
futuro de bem estar.
4 - Conteúdo:
Formar agentes sócio-ambientais para disseminar informações e estimular ações de educação
sócio-ambiental voltadas para o uso e conservação da água, desenvolvimento sustentável através de
práticas de manejo do lago, cursos d'água e solo, práticas urbanas de conservação de energia e água,
reciclagem, reaproveitamento e tratamento de lixo e esgoto sanitário.
5 - Alvo:
1. Crianças e adolescentes em processo de aprendizagem formal;
2. Adultos no terceiro grau de ensino, com ênfase para professores cursando licenciatura;
3. Domicílios urbanos, contemplando a relação mulher-água;
4. Domicílios rurais, contemplando a relação dos habitantes com a água, o solo e a
vegetação;
5. Organizações não governamentais na sociedade;
6. Setor produtivo receptor de tecnologia sócio-ambiental.
6 - Área de abrangência:
Municípios do entorno e área de influência do Lago da Serra da Mesa, assim definidos os
limítrofes com o espelho d’água e os localizados na área de alcance endêmico, econômico, cultural e
eco-sistêmico.
Figura 1
Figura 1
Podemos colaborar na preparação das crianças para enfrentar um futuro de menor energia
disponível, de diversas maneiras, entre outras, ajudar a escrever esse novo cenário e a dar explicações
que sejam solicitadas. Elas necessitam saber o que está se passando e porque estão ocorrendo os
problemas com a biosfera, para posicionarem-se corretamente. Deve pedir-se às escolas que ofereçam
disciplinas que mostrem como funciona o ecossistema terrestre como um todo e que expliquem o papel
da humanidade diante da crise. Um curso de como ver o mundo como um sistema em funcionamento
delicado. Eles deverão aprender a obter informação e a processá-la em computadores. Mas, também
necessitam vivências práticas, por exemplo, como produzir alimentos de boa qualidade, como preservar
em lugar de depredar, e como fazer um alojamento mais resistente e durável.
ANÁLISE EMERGÉTICA DE PROJETOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - Curso de
Extensão - Fevereiro de 2003 - UNICAMP - Laboratório de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada. Pág. 183
“Sendo a educação ambiental definida como um processo que consiste em propiciar às pessoas
uma compreensão critica e global do meio ambiente, procurando elucidar valores e atitudes na adoção
de posturas éticas e participativas nas questões relacionadas à conservação e adequada utilização dos
recursos naturais - a sua prática deve-se pautar na busca de caminhos alternativos que releve o seu
papel no efetivo exercício da cidadania, na melhoria da qualidade de vida e construção de uma
sociedade sustentável”.
Programa de Educação Ambiental do Estado do Piauí - Secretaria do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos do Estado do Piauí. - <http://www.semar.pi.gov.br/>
A proposta do ISN não se desvia da definição epigrafada, mas prefere tratar o binômio meio-
ambiente\cidadania como par necessariamente implicado.
A cidadania é um interesse comum que se individualiza na consciência e no exercício dos
direitos e deveres estatuídos, ao mesmo tempo em que, por força das pré-definições, tende a conferir
organicidade ao complexo de condutas imanente à pluralidade e diversidade de expressões individuais.
A dimensão planetária da cidadania se apresenta com muitas faces culturais, e a prática
ambiental se apresenta com outras tantas faces apropriadas a essas culturas, cada uma delas revelando
a adequação do grupamento humano ao seu possível espaço de vivência.
Os espaços de vivência existem na face do mesmo planeta e, embora possuam recursos naturais
próprios e usufruíveis de modo imediato no interior de suas fronteiras, compartilham recursos
planetários de mesma natureza, como por exemplo a água e o ar.
9 - A Conexão Sócio-Ambiental
A conexão de temas ambientais com temas sociais, e vice-versa, resulta em um facilitador do
efetivo exercício da cidadania, o qual geraria uma rede de relações entre pessoas e grupos com
interesses sócio-ambientais comuns tendente a ser o suporte para o estabelecimento de comunidades
onde existem apenas aglomerados administrados dominantemente pelo poder público.
A educação sócio-ambiental abre espaço para a atuação de organizações sociais, setor de
produção e a população criando nós de rede (clusters) capazes de dar sustentabilidade à trama
circundante, produzindo uma arquitetura de informação (IA) que contemple todos os segmentos do
conhecimento e da cultura.
Os objetivos, linhas de ação e o desenvolvimento de instrumentos e metodologias para a
educação ambiental já têm inúmeros vetores apontados para o social, do que resulta um facilitador de
conexões, além de proporcionar sensível economia com o uso da plataforma operacional existente
através de operações de ampliação das ações e transferências.
11.2 - Parceiros presentes no cenário, ainda não contatados até esta versão
11.2.1 - FURNAS
Operadora da geração da UHE Serra da Mesa. Detentora de informações ambientais
necessárias para a construção da plataforma de operação.
<http://www.furnas.com.br/portug/institucional/usina_smesa.htm>
11.2.2 - CELG
Cobertura territorial urbana e rural, com grande potencial de difusão de informações sobre
energia-água.
13 - DIRETRIZES
Capacitação de agentes multiplicadores para o desenvolvimento de atividades de Educação
Sócio-ambiental;
Articulação das ações das organizações governamentais [OGs] e não governamentais [ONGs];
Desenvolvimento de atividades sistematizadas e contínuas de Educação Sócio-ambiental,
envolvendo OGs e ONGs unipolarizadas ou multipolarizadas, de forma a dar a maior abrangência
multidisciplinar e privilegiar os espaços geográficos, sociais, culturais e ambientais locais;
• Multiplicação das práticas de Educação Sócio-ambiental, a nível formal e não formal bem
como a geração de materiais educativos e a difusão de conhecimentos e informações;
14 - Metodologia sugerida
O ISN foi estruturado como estimulador das ações que seriam desenvolvidas através de
Núcleos Operacionais (NO) formados por pessoas ligadas ao cenário da operação, filiadas ao Instituto.
Os NOs serão formados, necessariamente, por pessoas do associadas ao ISN e aos parceiros locais,
agregando colaboradores remotos.
O Gerente de NO deverá formar hábitos de uso da internet para comunicação em rede e
atualização de informações.
Existirá um NO do Programa de Educação Sócio-ambiental, com sede em Uruaçu, com
atribuição para gerenciamento do programa, produção e distribuição de material, funcionando como nó
central da rede e estimulando que os NOs locais produzam e distribuam materiais adequados para a
concretização das diretrizes do Programa.
Os NOs farão o treinamento de Formadores voluntários, selecionados ou acolhidos entre
professores das redes locais e outros interessados.
Os Formadores farão o treinamento de Monitores, sendo desejado que os professores formem
pelo menos um Monitor em cada sala de aula, e todos os Formadores preparem Monitores em todos os
segmentos da comunidade urbana e rural.
Os NOs locais se esforçarão para possuírem, ou utilizarem, um local onde possa ser instalado
um aparelho de TV/VÍDEO para um público de 10/12 pessoas, ou contarem com meios para guarda e
transporte do equipamento para os locais de exibição.
A operação em salas de exibição estará centrada em vídeos educativos e formadores nas áreas
de interesse, como forma mínima, sendo desejável que os Monitores agreguem palestrantes com
conhecimento e/ou experiência no tema enfocado, preferencialmente do local.
Os NOs deverão promover atividades práticas, na forma de palestras, cursos, gincanas etc, que
tenham reflexo visível no ambiente de operação.
Os materiais impressos, atendendo a uma política de mínimo custo, obedecerão a uma
arquitetura de informação que atenda ao nível de acesso desejado, do livro ao pequeno folheto, mas
todos deverão estar disponíveis para cópia quando desejado.
Os NOs deverão manter estreito relacionamento com todos os setores da comunidade, e
principalmente com os parceiros, em busca de informações e tecnologia que possa ser transferida para
níveis mais baixos através de adaptação, de modo a universalizar a participação.
A metodologia pode ser resumida como um processo gradativo de INFORMAÇÃO,
(in)FORMAÇÃO e (inform)AÇÃO
15 - Conteúdo sugerido
O conteúdo derivará do desdobramento dos temas através da gradação metodológica, tendo
como exemplo a matriz, com centro na água:
16 - DESENVOLVIMENTO
16.1 - 1ª Fase
Detalhamento
Políticas e diretrizes do projeto com incorporação do planejamento.
Fechamento
Formalização dos convênios com o financiador
e com os parceiros
Esta fase será inteiramente desenvolvida pelo ISN, e está dimensionada para a capacidade de
investimento, como proposta, não estando afastado, e sendo desejada, a imediata formação de
parcerias que possa adiantar a programação de modo a promover formação que permita atuações com
vistas ao período de chuvas 2003/2004.
16.2 - 2ª Fase
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Definição do currículo
Reuniões do Gerente Pedagógico com o grupo de
desenvolvimento
Diagnóstico das necessidades
O grupo de desenvolvimento efetua levantamento primário em
suas áreas de atuação.
Recrutamento dos formadores
Os representantes efetuam o cadastramento de voluntários
formadores e encaminham para o gerente de projeto.
Desenvolvimento do material de treinamento dos formadores.
Desenvolvimento do material de treinamento dos monitores.
Treinamento dos formadores
Reuniões de treinamento dos formadores
Produção do material
Início da produção de material de difusão de acordo com as
definições de contéudo.
Seleção dos monitores
Os formadores se incumbem de selecionar voluntários monitores
para atuação nas áreas segundo as necessidades definidas.
Treinamento dos monitores
Reuniões de treinamento dos monitores
Implementação
Lançamento do Piloto em todos os Municípios.
Início das atividades de difusão.
Documentar e monitorar
Corrente.
Esta fase será financiada pelos parceiros.
CUSTOS ESTIMADOS
1ª Fase \ maio a dezembro de 2003 R$ 12.000,00
2ª Fase \ janeiro a junho de 2004 – implantação R$ 40.000,00
2ª Fase \ julho a dezembro de 2004 - implementação R$ 20.000,00
Total estimado R$ 72.000,00
Manutenção mensal a partir de janeiro de 2005 R$ 3.500,00
Os custos de manutenção do projeto geram capacidade para atendimento de outros
projetos, correspondendo à manutenção do Centro de Operações do ISN, permitindo menores
investimentos na expansão.
Os custos da fase de implementação estão estimados em R$ 3.000,00 por equipamento
instalado, ficando o NO local incumbido de levantar apoio financeiro para manutenção e
aquisição de material informativo.
As planilhas de custo estão sendo elaboradas e deverão ser redimensionadas segundo a
vocação dos parceiros financiadores.
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FIM DO DOCUMENTO