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Protocolos de Acesso da

Regulação do Estado de
Santa Catarina
Vol II
Abril 2018

1
Eduardo Pinho Moreira
Governador do Estado

Acélio Casagrande
Secretário de Estado da Saúde

Marcelo Lemos dos Reis


Secretário Adjunto

Karin Cristine Geller Leopoldo


Superintendente de Serviços Especializados e
Regulação

Claudia Ribeiro de Araújo Gonsalves


Diretora de Planejamento, Controle e Avaliação

Marilvan Cortese
Gerente dos Complexos Reguladores

Telma Erotides da Silva


Coordenadora Médica da Regulação
Estadual

2
Protocolos de Acesso da Regulação do Estado de Santa Catarina

SUMÁRIO
CAPÍTULO I – PROTOCOLOS DE ACESSO
ESPECIALIDADES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS ADULTO .......................................................... 13
1. PROTOCOLO DA CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO - ADULTO ................................ 13
1.1 Bócio e Nódulos de Tireoide .................................................................................. 14
1.2 Hiperparatireoidismo ............................................................................................ 15
1.3 Alterações da Parótida e Submandibular e Glândulas Salivares Menores ............... 16
1.4 Tumores do Seio Paranasal ou Fossa Nasal ............................................................ 17
1.5 Nódulos e Tumores Cervicais não Tireoidianos ...................................................... 18
1.6 Tumores e Estenoses da Laringe ............................................................................ 19
1.7 Tumores da Cavidade Oral, Faringes (Oro e Hipofaringe) e Nasofaringe. ................ 20
1.8 Tumores Vasculares ou Nervosos Cervicais............................................................ 21
2. PROTOCOLO DA CIRURGIA PLÁSTICA - REPARADORA ............................................ 22
2.1 Tumores de Pele e Tecido Subcutâneo .................................................................. 23
2.2 Cicatrizes Patológicas ............................................................................................ 24
2.3 Lesões Pós-Traumáticas ........................................................................................ 25
2.4 Úlceras de Pressão ................................................................................................ 26
2.5 Fissura Labial ........................................................................................................ 27
3. PROTOCOLO DA CIRURGIA PLÁSTICA - NÃO ESTÉTICA ........................................... 28
3.1 Ginecomastia (Homens) ........................................................................................ 30
3.2 Amastia Adquirida por Patologia Oncológica ......................................................... 31
3.3 Hipertrofia Mamária ............................................................................................. 32
3.4 Abdome em Avental ............................................................................................. 34
3.5 Deformidades na Orelha ....................................................................................... 35
3.6 Defeitos Nasais ..................................................................................................... 36
3.7 Lipodistrofia Patológica ........................................................................................ 37
4. PROTOCOLO DA BUCO-MAXILO-FACIAL ADULTO ................................................... 38
4.1 Trauma em Face com Fraturas do Complexo Maxilofacial ...................................... 39
4.2 Infecções Odontogênicas ...................................................................................... 40
4.3 Neoplasias do Sistema Maxilo-Mandibular (Benignas/Malignas) ........................... 41
4.4 Cistos do Complexo Maxilo-Mandibular ................................................................ 42
4.5 Deformidades Dento faciais .................................................................................. 43
4.6 Patologias da Articulação Temporo Mandibular (ATM) .......................................... 44
4.7 Doenças Relacionadas às Glândulas Salivares ........................................................ 45
4.8 Enxertos Ósseos.................................................................................................... 46
4.9 Biópsias Do Complexo Maxilo-Mandibular ............................................................ 47
5. PROTOCOLO DA CIRURGIA TORÁCICA GERAL ........................................................ 48
5.1 Deformidades da Parede Torácica ......................................................................... 49
5.2 Hiper-hidrose........................................................................................................ 50
5.3 Derrame Pleural.................................................................................................... 51
5.4 Empiema Pleural................................................................................................... 52
5.5 Estenose de Traqueia ............................................................................................ 53
5.6 Pneumotórax ........................................................................................................ 54
5.7 Bronquiectasias .................................................................................................... 55
5.8 Sequelas Pulmonares de Tuberculose.................................................................... 56
3
5.9 Tumores de Pulmão/ Pleura/ Mediastino/ Parede Torácica ................................... 57
6. PROTOCOLO DA CIRURGIA VASCULAR ADULTO ..................................................... 58
6.1 Doenças Arterial e/ou Úlceras de Membros Inferiores........................................... 60
6.2 Edema de Membros Inferiores de Origem Vascular ............................................... 61
6.3 Varizes.................................................................................................................. 62
6.4 Varizes Pélvicas..................................................................................................... 63
6.5 Miomas ................................................................................................................ 64
6.6 Fístula Arteriovenosa para Hemodiálise ................................................................ 65
6.7 Aneurismas de Aorta Torácica/Abdominal E Ilíacas ............................................... 66
6.8 Aneurismas Periféricos ou Viscerais ...................................................................... 67
6.9 Estenose de Carótidas ou Artérias Vertebrais. ....................................................... 68
6.10 Malformação Arteriovenosa (MAV)....................................................................... 69
6.11 Arteriopatias Funcionais ....................................................................................... 70
6.12 Síndrome do Desfiladeiro Cervico-Toracico ........................................................... 71
6.13 Hemangiomas ....................................................................................................... 72
6.14 Trauma Arterial .................................................................................................... 73
6.15 Pé Diabético ......................................................................................................... 74
7. PROTOCOLO DERMATOLOGIA ADULTO ................................................................. 75
7.1 Dermatoses Infecciosas......................................................................................... 76
7.2 Neoplasias Benignas ............................................................................................. 77
7.3 Farmacodermias ................................................................................................... 78
7.4 Síndrome Eczematosa ........................................................................................... 79
7.5 Síndrome Vegetante Verrucosa ............................................................................. 80
7.6 Urticária ............................................................................................................... 81
7.7 Vitiligo .................................................................................................................. 82
7.8 Acne ..................................................................................................................... 83
7.9 Micoses ................................................................................................................ 84
7.10 Dermatologia - Doenças Bolhosas ......................................................................... 85
7.11 Unha Encravada com Granuloma .......................................................................... 86
7.12 Dermatologia - Anexos Cutâneos (Agenda Específica) ............................................ 87
7.13 Dermatologia - Ca Pele (Agenda Específica) ........................................................... 88
7.14 Dermatologia - Colagenoses (Agenda Específica) ................................................... 89
7.15 Dermatologia - Fototerapia (Agenda Específica) .................................................... 90
7.16 Dermatologia - Psoríase (Agenda Específica) ......................................................... 91
8. PROTOCOLO DA DERMATOLOGIA - HANSENÍASE................................................... 92
8.1 Dermatologia – Hanseníase................................................................................... 97
9. PROTOCOLO DA FISIATRIA/ REABILITAÇÃO ........................................................... 99
9.1 Reabilitação – Adulto - Lesão Medular (Agenda Específica).................................. 101
9.2 Neurologia - Reabilitação - AVC/TCE (Agenda Específica) ..................................... 102
9.3 Toxina Botulínica Espasticidade - Adulto (Agenda Específica) .............................. 103
9.4 Neurologia – Toxina Botulínica – Distonias (Agenda Específica) ........................... 104
9.5 Reabilitação Intelectual/ Autismo (RIA) (Agenda Específica) ................................ 105
9.6 Reabilitação Opmal Ingresso (Agenda Específica) ................................................ 107
10. PROTOCOLO DA GENÉTICA.................................................................................. 108
10.1 Erros Inatos do Metabolismo .............................................................................. 109
10.2 Condições Genéticas Monogênicas ou Cromossômicas ........................................ 110
10.3 Autismo .............................................................................................................. 111
10.4 Outras Possíveis Etiologias Genéticas .................................................................. 112
10.5 Exposição Teratogênica....................................................................................... 113
10.6 Problemas Reprodutivos e da Gestação .............................................................. 114
4
10.7 Casos Familiares de Câncer ................................................................................. 115
10.8 Síndrome de Down ............................................................................................. 116
11. PROTOCOLO DA HEMATOLOGIA ADULTO ............................................................ 118
11.1 Bicitopenia ou Pancitopenia ................................................................................ 121
11.2 Anemia ............................................................................................................... 123
11.3 Eritrocitose ......................................................................................................... 125
11.4 Plaquetopenia .................................................................................................... 127
11.5 Trombocitose ..................................................................................................... 128
11.6 Leucopenia ......................................................................................................... 129
11.7 Leucocitose......................................................................................................... 130
11.8 Distúrbios Hemorrágicos ..................................................................................... 131
11.9 Trombose / Trombofilia ...................................................................................... 132
11.10 Uso de Anticoagulante Oral (sem histórico de trombose) .................................... 132
11.11 Adenomegalias / Esplenomegalia ........................................................................ 134
11.12 Hiperferritinemia ................................................................................................ 135
11.13 Gamopatia Monoclonal / Suspeita de Mieloma Múltiplo ..................................... 136
12. PROTOCOLO DA HOMEOPATIA ........................................................................... 137
13. PROTOCOLO DA INFECTOLOGIA ADULTO ............................................................ 138
13.1 Sorologia Positiva para HIV ................................................................................. 139
13.2 Co-Infecção HIV Com VHB ou VHC ....................................................................... 140
13.3 Hepatites Virais .................................................................................................. 141
13.4 Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) ......................................................... 142
13.5 Doenças Infecciosas ............................................................................................ 143
13.6 Doenças Fúngicas Sistêmicas ............................................................................... 144
13.7 Tuberculose Multirresistente (Agenda Específica) ............................................... 145
13.8 Infectologia - Leishmaniose (Agenda Específica) .................................................. 146
13.9 Infectologia - DST - Transmissão Vertical (Agenda Específica) .............................. 147
14. PROTOCOLO DA MEDICINA DO SONO ................................................................. 148
15. PROTOCOLO DA ODONTOLOGIA - ESTOMATOLOGIA ........................................... 149
16. PROTOCOLO DA OFTALMOLOGIA GERAL ADULTO ............................................... 162
16.1 Baixa Acuidade Visual ......................................................................................... 163
16.2 Pterígio ............................................................................................................... 164
16.3 Oftalmologia - Catarata (Agenda Específica) ........................................................ 165
16.4 Oftalmologia - Córnea (Agenda Específica) .......................................................... 166
16.5 Oftalmologia - Estrabismo (Agenda Específica) .................................................... 167
16.6 Oftalmologia - Glaucoma (Agenda Específica)...................................................... 168
16.7 Oftalmologia – Retina (Agenda Específica) .......................................................... 169
16.8 Oftalmologia - Uveite (Agenda Específica) ........................................................... 170
16.9 Oftalmologia - Triquíase/ Tracoma/Hanseníase (Agenda Específica) .................... 171
16.10 Oftalmologia - Plástica Ocular (Agenda Específica) .............................................. 172
16.11 Oftalmologia - Catarata 0-6 Anos (Agenda Específica) .......................................... 173
16.12 Oftalmologia - Glaucoma 0-4 Anos (Agenda Específica) ....................................... 174
16.13 Neurooftalmologia (Agenda Específica) ............................................................... 175
17. PROTOCOLO DA ONCOLOGIA .............................................................................. 176
17.1 Neoplasias de Cabeça e Pescoço ......................................................................... 177
17.2 Neoplasias do Aparelho Gastrointestinal ............................................................. 182
17.3 Neoplasias Genitourinários ................................................................................. 192
17.4 Neoplasias Ginecológicos .................................................................................... 197
17.5 Neoplasias Oncohematológicas ........................................................................... 204
17.6 AJAS – Serviço de adolescentes, jovens adultos, melanoma e sarcomas ............... 207
5
17.7 Serviço de Ortopedia Oncológica......................................................................... 214
17.8 Neoplasias de Sistema Nervoso Central ............................................................... 216
17.9 Neoplasias de Tórax ............................................................................................ 218
17.10 Serviço de Radioterapia ...................................................................................... 222
18 PROTOCOLO DA ORTOPEDIA ADULTO ................................................................. 229
18.1 Dor na Coluna Vertebral ..................................................................................... 231
18.2 Dores Ósseas/ Deformidades Esqueléticas .......................................................... 232
18.3 Tenossinovite/ Tendinopatia/ Bursite ................................................................. 233
18.4 Sequelas de Fraturas ........................................................................................... 234
18.5 Ortopedia - Ombro (Agenda Específica) ............................................................... 235
18.6 Ortopedia - Mão (Agenda Específica) .................................................................. 236
18.7 Ortopedia - Coluna (Agenda Específica) ................................................................. 237
18.8 Ortopedia - Quadril (Agenda Específica) .............................................................. 238
18.9 Ortopedia - Quadril - Acima de 65 Anos (Agenda Específica) ................................ 239
18.10 Ortopedia - Joelho (Agenda Específica)................................................................ 240
18.11 Ortopedia - Joelho - Acima de 65 Anos (Agenda Específica) ................................. 241
18.12 Ortopedia - Pé/Tornozelo (Agenda Específica) ..................................................... 242
18.13 Ortopedia Adulto - Tumores (Agenda Específica) ................................................. 243
18.14 Ortopedia – Plexo Braquial/Tetraplegia - Adulto (Agenda Específica) .................. 244
19 PROTOCOLO DA PSIQUIATRIA ............................................................................. 245
19.1 Depressão Refratária .......................................................................................... 247
19.2 Transtornos Dissociativos Conversivos e Somatoformes ...................................... 248
19.3 Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) ............................................................. 249
19.4 Transtorno de Pânico e Ansiedade Generalizada ................................................. 250
19.5 Transtorno Bipolar .............................................................................................. 251
19.6 Esquizofrenia ...................................................................................................... 252
19.7 Transtornos Psicossexuais ................................................................................... 253
19.8 Transtornos de Personalidade ............................................................................. 254
20 PROTOCOLO REUMATOLOGIA ADULTO ............................................................... 255
20.1 Colagenoses........................................................................................................ 256
20.2 Artrite ................................................................................................................ 258
20.3 Artrite por Deposição de Cristais ......................................................................... 259
20.4 Dor na Coluna Vertebral ..................................................................................... 260
20.5 Doença de Paget (Osteíte Deformante) ............................................................... 261
20.6 Osteoporose ....................................................................................................... 262
20.7 Fibromialgia........................................................................................................ 263
21 PROTOCOLO DA SAÚDE AUDITIVA ...................................................................... 264
22 PROTOCOLO DA CONSULTA NO SERVIÇO AMBULATORIAL DE SAÚDE VISUAL ...... 265
22.1 Oftalmologia – Baixa visão Adulto (Agenda Específica) ........................................ 266
22.2 Oftalmologia – Baixa visão Pediatria (Agenda Específica) .................................... 268
22.3 Oftalmologia – Prótese ocular (Agenda Específica) .............................................. 270
23 PROTOCOLO DO TRANSPLANTE DE CORAÇÃO ..................................................... 271
23.1 Pré Transplante de Coração (Agenda Específica) .................................................. 271
23.2 Pós Transplante de Coração (Agenda Específica) ................................................. 272
24 PROTOCOLO TRANSPLANTE DE CÓRNEA ............................................................. 273
24.1 Pré Transplante Córnea (Agenda Específica) ........................................................ 273
24.2 Pós-Transplante Córnea (Agenda Específica) ....................................................... 274
25 PROTOCOLO PRÉ-TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA AUTOLOGO ........................ 275
25.1 Pré Transplante Medula Óssea Autólogo (Agenda Específica) .............................. 275
26 PROTOCOLO TRANSPLANTE DE TECIDO ÓSSEO .................................................... 277
6
26.1 Ortopedia - Transplante de Tecido Ósseo (Agenda Específica) ............................. 277
27. PROTOCOLO TRANSPLANTE RENAL ..................................................................... 278
27.1 Pré Transplante Renal (Agenda Específica) .......................................................... 278
27.2 Pós Transplante Renal (Agenda Específica) .......................................................... 279
28. PROTOCOLO TRANSPLANTE RIM/PÂNCREAS ....................................................... 280
28.1 Pré Transplante Conjugado Rim/Pâncreas ........................................................... 280
28.2 Pré Transplante Conjugado Rim/Pâncreas ........................................................... 281
29. PROTOCOLO DA UROLOGIA ADULTO................................................................... 282
29.1 Litíase Renal ....................................................................................................... 284
29.2 Litíase Ureteral ................................................................................................... 285
29.3 Litíase Vesical ..................................................................................................... 286
29.4 Hematúria .......................................................................................................... 287
29.5 Infecção do Trato Urinário (ITU) Recorrente ........................................................ 288
29.6 Cisto de Epidídimo/ Epididimite .......................................................................... 289
29.7 Varicocele (Agenda de Urologia Adulta ou Andrologia)........................................ 290
29.8 Hidrocele ............................................................................................................ 291
29.9 Fimose ................................................................................................................ 292
29.10 Hipospádia ......................................................................................................... 293
29.11 Criptorquidia (Agenda de Urologia Geral ou Andrologia) ..................................... 294
29.12 Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) .................................................................. 295
29.13 Incontinência Urinária ........................................................................................ 296
29.14 Fístula Vesical ..................................................................................................... 297
29.15 Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) ......................................................... 298
29.16 Estenose de Uretra ............................................................................................. 299
29.17 Vasectomia ......................................................................................................... 300
29.18 Infertilidade Masculina (Agenda de Urologia - Andrologia) .................................. 301
29.19 Disfunção Erétil (Agenda de Urologia - Andrologia) ............................................. 302
29.20 Distúrbios do Orgasmo e da Ejaculação (Agenda de Urologia - Andrologia) .......... 303
29.21 Doença de Peyronie (Agenda de Urologia - Andrologia) ....................................... 304
29.22 Neoplasia de Bexiga (Agenda de Urologia Oncologia) .......................................... 305
29.23 Neoplasia de Rins (Agenda de Urologia Oncologia) .............................................. 306
29.24 Neoplasia de Próstata (Agenda de Urologia Oncologia) ....................................... 307
29.25 Neoplasia de Testículo (Agenda de Urologia Oncologia) ...................................... 308
CAPÍTULO II – PROTOCOLOS DE ACESSO ESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS......................... 309
1. PROTOCOLO DA ALERGIA E IMUNOLOGIA - PEDIATRIA .............................................. 309
1.1 Anafilaxia ........................................................................................................... 311
1.2 Reações de Hipersensibilidade a Medicamentos ou Contrastes ........................... 312
1.3 Alergia Alimentar IGE Mediada ........................................................................... 313
1.4 Asma Alérgica ..................................................................................................... 314
1.5 Rinite Alérgica .................................................................................................... 315
1.6 Urticária ............................................................................................................. 316
1.7 Conjuntivite Alérgica........................................................................................... 317
1.8 Dermatite Atópica .............................................................................................. 318
1.9 Dermatite de Contato ......................................................................................... 319
1.10 Alergia ao Látex .................................................................................................. 320
1.11 Alergia a Picada de Insetos .................................................................................. 321
1.12 Imunodeficiências Primárias ............................................................................... 322
1.13 Crianças com Infecções de Repetição .................................................................. 323
2. PROTOCOLO DA BUCO-MAXILO-FACIAL - PEDIATRIA ........................................... 324
2.1 Deformidades Dentofaciais ................................................................................. 325
7
2.2 Trauma e Fraturas do Complexo Maxilofacial ...................................................... 326
2.3 Infecções Odontogênicas .................................................................................... 327
2.4 Cistos ou Tumores Odontogênicos ...................................................................... 328
2.5 Disfunção da Articulação Temporo Mandibular (ATM) ........................................ 329
2.6 Dentes Oclusos e Impactados .............................................................................. 330
2.7 Anquiloglossia .................................................................................................... 331
3. PROTOCOLO DA CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO – PEDIATRIA .......................... 332
3.1 Bócio e Nódulos de Tireoide ................................................................................ 333
3.2 Alterações de Parótida e Submandibulares Glândulas Salivares ........................... 334
3.3 Tumores do Seio Paranasal ou Fossa Nasal .......................................................... 335
3.4 Nódulos e Tumores Cervicais não Tireoidianos .................................................... 336
3.5 Tumores e Estenoses da Laringe e Traqueia Cervical ............................................ 337
3.6 Tumores da Cavidade Oral, Faringe e Nasofaringe ............................................... 338
3.7 Tumores Vasculares ou Nervosos Cervicais.......................................................... 339
4. PROTOCOLO DA ENDOCRINOLOGIA – PEDIATRIA ................................................ 340
4.1 Distúrbios do Metabolismo da Glicose ................................................................ 341
4.2 Hipoglicemia Neonatal ........................................................................................ 342
4.3 Distúrbios Tireoidianos ....................................................................................... 343
4.4 Hipotireoidismo Congênito ................................................................................. 344
4.5 Obesidade .......................................................................................................... 345
4.6 Dislipidemia........................................................................................................ 346
4.7 Distúrbios do Metabolismo Ósseo /Cálcio ........................................................... 347
4.8 Alta/Baixa Estatura ............................................................................................. 348
4.9 Neoplasias .......................................................................................................... 349
4.10 Distúrbios Sexuais ............................................................................................... 350
4.11 Distúrbios da Puberdade ..................................................................................... 351
4.12 Ginecomastia / Hiperprolactinemia ..................................................................... 352
4.13 Distúrbios da Adrenal ......................................................................................... 353
5. PROTOCOLO DA GASTROENTEROLOGIA – PEDIATRIA .......................................... 354
5.1 Doença do Refluxo Gastresofágico/ Vômitos Recorrentes ................................... 355
5.2 Gastrites/Dispepsias/ Doença Ulcerosa Péptica ................................................... 357
5.3 Disfagia .............................................................................................................. 358
5.4 Alergia a Proteína do Leite de Vaca ..................................................................... 359
5.5 Dor Abdominal Recorrente ................................................................................. 360
5.6 Má Absorção Intestinal / Diarreia Crônica ........................................................... 362
5.7 Doença Inflamatória Intestinal (DII) .................................................................... 363
5.8 Constipação / Incontinência Fecal ....................................................................... 364
5.9 Distúrbios do Crescimento por Provável Doença Gastrointestinal ........................ 365
5.10 Sangramento Digestivo ....................................................................................... 366
5.11 Doenças do Pâncreas .......................................................................................... 367
5.12 Alterações Hepáticas/ Hepatopatias Crônicas...................................................... 368
5.13 Colestase Neonatal ............................................................................................. 369
5.14 Colestase na Infância .......................................................................................... 371
6. PROTOCOLO DA GENÉTICA.................................................................................. 372
6.1 Erros Inatos do Metabolismo .............................................................................. 374
6.2 Condições Genéticas Monogênicas ou Cromossomicas ........................................ 375
6.3 Autismo .............................................................................................................. 376
6.4 Outras Possíveis Etiologias Genéticas .................................................................. 377
6.5 Exposição Teratogênica....................................................................................... 378
6.6 Síndrome de Down ............................................................................................. 379
8
7. PROTOCOLO DA INFECTOLOGIA - PEDIATRIA ....................................................... 380
7.1 Infecções Congênitas .......................................................................................... 381
7.2 Infectados Pelo HIV ............................................................................................. 382
7.3 Filhos de Mãe HIV Positiva .................................................................................. 383
7.4 Linfadenomegalias Agudas .................................................................................. 384
7.5 Hepatoesplenomegalia Febril .............................................................................. 385
7.6 Hepatites Virais Agudas e Crônicas ...................................................................... 386
7.7 Febre Amarela .................................................................................................... 387
7.8 Tuberculose ........................................................................................................ 388
7.9 Febre Prolongada................................................................................................ 389
7.10 Doenças Causadas por Protozoários .................................................................... 390
7.11 Doenças Causadas Por Helmintos ........................................................................ 391
7.12 Acidentes com Material Perfuro cortante ............................................................ 392
7.13 Reações Adversas a Vacinas ................................................................................ 393
8. PROTOCOLO DA NEFROLOGIA - PEDIATRIA ......................................................... 394
8.1 Hematúria .......................................................................................................... 396
8.2 Infecção do Trato Urinário (ITU) de Repetição ..................................................... 397
8.3 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) .................................................................. 398
8.4 Litíase Renal ....................................................................................................... 399
8.5 Refluxo Vesico-Ureteral (RVU) ............................................................................ 400
8.6 Insuficiência Renal Crônica (IRC) ......................................................................... 401
8.7 Glomerulonefrite Aguda Pós-Estreptocócica ....................................................... 402
8.8 Síndrome Nefrótica/Nefrítica .............................................................................. 403
8.9 Cistos Renais....................................................................................................... 404
8.10 Enurese Noturna ................................................................................................. 405
8.11 Anomalias do Rim e Trato Urinário ..................................................................... 406
8.12 Síndromes Genéticas .......................................................................................... 407
9. PROTOCOLO DA NEUROLOGIA - PEDIATRIA ......................................................... 408
9.1 Epilepsias............................................................................................................ 409
9.2 Primeira Crise Convulsiva .................................................................................... 410
9.3 Convulsiva Convulsão Febril Complexa ................................................................ 411
9.4 Convulsão Febril Complexa ................................................................................. 412
9.5 Doenças Neuromusculares .................................................................................. 413
9.6 Síndromes Neurocutâneos .................................................................................. 414
9.7 Distúrbios do Movimento ................................................................................... 415
9.8 Encefalopatias Progressivas ................................................................................ 416
9.9 Encefalopatias Crônicas Estáticas ........................................................................ 417
9.10 Transtorno do Déficit Atencional/ Hiperatividade (TDAH) ................................... 418
9.11 Dificuldades na Aprendizagem Escolar ................................................................ 419
9.12 Transtornos do Espectro Autista ......................................................................... 420
10. PROTOCOLO DA NUTROLOGIA - PEDIATRIA ......................................................... 421
10.1 Desnutrição ........................................................................................................ 422
10.2 Baixo Peso .......................................................................................................... 423
10.3 Suporte Nutricional Enteral (gastrostomia, jejunostomia, nasoenteral,
nasojejunal) .................................................................................................................. 424
10.4 Encefalopatia Não Progressiva/ Paralisia Cerebral ............................................... 425
10.5 Doença Celíaca ................................................................................................... 426
10.6 Alergias Alimentares ........................................................................................... 427
10.7 Obesidade .......................................................................................................... 428
10.8 Sobrepeso .......................................................................................................... 429
9
10.9 Dislipidemia........................................................................................................ 430
11. PROTOCOLO DA PNEUMOLOGIA - PEDIATRIA...................................................... 431
11.1 Asma/ Bronquite ................................................................................................ 433
11.2 Lactente Sibilante ou Sibilância Recorrente do Lactente e do Pré-Escolar............. 434
11.3 Lactente com Estridor ......................................................................................... 435
11.4 Lactente Broncodisplásico ................................................................................... 436
11.5 Bronquiolite Viral Aguda ..................................................................................... 437
11.6 Pneumonias Graves ou de Repetição................................................................... 438
11.7 Tosse Crônica ...................................................................................................... 439
11.8 Tuberculose ........................................................................................................ 440
11.9 Malformação Pulmonar ...................................................................................... 441
12. PROTOCOLO DA REUMATOLOGIA - PEDIATRIA .................................................... 442
12.1 Colagenoses........................................................................................................ 443
12.2 Artrite ................................................................................................................ 445
12.3 Artralgias ............................................................................................................ 446
12.4 Dor Nos Membros............................................................................................... 447
12.5 Febre Reumática ................................................................................................. 448
13. PROTOCOLO DA FISIATRIA/ REABILITAÇÃO ......................................................... 449
13.1 Reabilitação - Pediatria (Agenda Específica) ........................................................ 450
13.2 Fisiatria - Toxina Botulínica - Espasticidade Pediatria (Agenda Específica) ............ 451
13.3 Reabilitação Intelectual/ Autismo (RIA) (Agenda Específica) ................................ 452
13.4 Reabilitação Opmal Ingresso (Agenda Específica) ................................................ 454
CAPÍTULO III – PROTOCOLOS DE ACESSO EXAMES ......................................................... 455
1. PROTOCOLO DA BIOMETRIA ULTRASSÔNICA (MONOCULAR) .............................. 455
2. PROTOCOLO DA BIÓPSIA DE MAMA .................................................................... 456
3. PROTOCOLO DA BIÓPSIA DE PRÓSTATA (TRIAGEM-PUNÇÃO) .............................. 457
4. PROTOCOLO DE BIÓPSIA DE TIREÓIDE ................................................................. 458
5. PROTOCOLO DE BRONCOSCOPIA/TRIAGEM PARA BRONCOSCOPIA ..................... 459
6. PROTOCOLO DA CAMPIMETRIA COMPUTADORIZADA ......................................... 460
7. PROTOCOLO DE CAPSULOTOMIA A YAG LASER ................................................... 461
8. PROTOCOLO DE CATETERISMO ........................................................................... 462
8.1 Cateterismo Cardíaco .......................................................................................... 462
8.2 Cateterismo Pulmonar/ Direito ........................................................................... 464
9. PROTOCOLO DA CINTILOGRAFIA ......................................................................... 465
9.1 Cintilografia Cardíaca com Gálio 67 ..................................................................... 465
9.2 Cintilografia de Perfusão Miocárdica (Stress e Repouso)...................................... 466
9.3 Cintilografia de Glândulas Salivares ..................................................................... 468
9.4 Cintilografia para Estudo de Esvaziamento/Transito Esofágico (Líquido) .............. 469
9.5 Cintilografia para Estudo de Esvaziamento/Transito Esofágico (Semi Sólido) ....... 470
9.6 Cintilografia para Estudo de Esvaziamento/Transito Gástrico (Para Sólidos e/ou
Líquidos) ....................................................................................................................... 471
9.7 Cintilografia de Fígado e Vias Biliares .................................................................. 472
9.8 Cintilografia de Fígado e Baco ............................................................................. 473
9.9 Cintilografia – Pesquisa de Hemorragia Ativa ...................................................... 474
9.10 Cintilografia de Paratireoide ............................................................................... 475
9.11 Cintilografia de Tireoide com Tecnécio 99 ........................................................... 476
9.12 Cintilografia – Pesquisa de Corpo Inteiro – PCI (I-131, I-123, Tl-201, MIBI-99mTc,
Ga-67, outros) ............................................................................................................... 477
9.13 Cintilografia Renal Estática - DMSA ..................................................................... 478
9.14 Cintilografia Renal Dinâmica- DTPA- com ou sem Diurético ................................. 479
10
9.15 Cintilografia Renal Dinâmica- DTPA - com e/ou sem Captopril ............................. 480
9.16 Cintilografia Óssea com e/ou sem Fluxo .............................................................. 481
9.17 Cintilografia de Segmento Ósseo ou Cardíaca com Gálio 67 ................................. 482
9.18 Cintilografia de Corpo Inteiro – PCI com Galio 67 ................................................. 483
9.19 Cintilografia de Glândula Lacrimal-Dacriocintilografia ......................................... 484
9.20 Cintilografia de Pulmão com Gálio 67 .................................................................. 485
9.21 Cintilografia de Pulmão para Pesquisa de Aspiração ............................................ 486
9.22 Cintilografia de Pulmão - Perfusão ...................................................................... 487
9.23 Cintilografia para Pesquisa de Shunt Pulmonar ................................................... 488
9.24 Cintilografia com Octreotide – Octreoscan (Análogo da Somatostatina) .............. 489
9.25 Cisto cintilografia Direta ..................................................................................... 490
9.26 Cisto cintilografia Indireta ................................................................................... 491
9.27 Cintilografia com MIBG – I 131 Ou I 123 .............................................................. 492
9.28 Cintilografia de Articulações e/ou Extremidades Ósseas ...................................... 493
9.29 Dose Baixa De Iodo – Tratamento de Hipertireoidismo (Plummer) Até 30 mCi ..... 494
9.30 Dose Baixa de Iodo – Tratamento de Hipertireoidismo (Graves- Basedow) .......... 495
10. PROTOCOLO DO ECOCARDIOGRAFIA ................................................................... 496
10.1 Ecocardiografia Bi-Dimensional com ou sem Doppler Adulto ............................... 496
10.2 Ecocardiografia Transesofagica ........................................................................... 498
10.3 Ecocardiografia Bidimensional com ou sem Doppler Infantil ................................ 499
10.4 Ecocardiografia Fetal .......................................................................................... 500
11. PROTOCOLO DA ELETRONEUROMIOGRAFIA ........................................................ 501
12. PROTOCOLO DO ESTUDO URODINAMICO............................................................ 507
13. PROTOCOLO DA HISTEROSCOPIA ........................................................................ 508
13.1 Histeroscopia Diagnóstica ................................................................................... 508
14. PROTOCOLO DO HOLTER 24 HORAS .................................................................... 509
15. PROTOCOLO DA MAMOGRAFIA .......................................................................... 510
15.1 Mamografia Bilateral de Rastreamento (Rotina) ................................................. 510
15.2 Mamografia com Compressão/Magnificação....................................................... 511
16. PROTOCOLO DA MICROSCOPIA ESPECULAR DE CÓRNEA ..................................... 512
17. PROTOCOLO MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL (MAPA) 513
18. PROTOCOLO DA PAQUIMETRIA ULTRASSONICA .................................................. 514
19. PROTOCOLO DE POLISSONOGRAFIA .................................................................... 515
19.1 Consulta em Polissonografia ............................................................................... 516
20. PROTOCOLO DA RETINOGRAFIA .......................................................................... 517
20.1 Retinografia Fluorescente ................................................................................... 517
20.2 Retinografia Colorida Binocular ........................................................................... 518
21. PROTOCOLO RAIO-X CONTRASTADO ................................................................... 519
21.1 Colangiografia..................................................................................................... 519
21.2 Enema Opaco ..................................................................................................... 520
21.3 Fistulografia........................................................................................................ 521
21.4 Seriografia (Esôfago, Estômago e Duodeno) ........................................................ 522
21.5 Transito de Delgado ............................................................................................ 523
22. PROTOCOLO DO TESTE DE ESFORÇO OU TESTE ERGOMÉTRICO ............................ 524
23. PROTOCOLO DA TOMOGRAFIA DE COERENCIA OPTICA (OCT) .............................. 525
24. PROTOCOLO DA TOMOGRAFIA ........................................................................... 526
24.1 Tomografia de Cranio.......................................................................................... 526
24.2 Tomografia de Face ou Seios da Face .................................................................. 527
24.3 Tomografia de Pescoço ....................................................................................... 528
24.4 Tomografia de Tórax ........................................................................................... 529
11
24.5 Tomografia de Coluna (Cervical ou Torácica ou Lombar ou Lombo-Sacra) ............ 530
24.6 Tomografia do Abdômen Superior ...................................................................... 531
24.7 Tomografia do Abdômen Total ............................................................................ 532
24.8 Tomografia de Pelve ou Bacia sem Contraste ...................................................... 533
24.9 Tomografia de Aparelho Urinário ........................................................................ 534
24.10 Tomografia das Articulações ............................................................................... 535
24.11 Tomografia de Membros D ou E .......................................................................... 536
25. PROTOCOLO DA TOPOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CÓRNEA ........................ 537
26. PROTOCOLO DA TRABECULECTOMIA .................................................................. 538
27. PROTOCOLO DE EXAMES ULTRA-SONOGRAFICOS ................................................ 539
27.1 Ultrassonografia de Mamas Bilateral................................................................... 539
27.2 Ultrassonografia de Abdômen Total .................................................................... 540
27.3 Ultrassonografia de Abdômen Superior ............................................................... 541
27.4 Ultrassonografia de Próstata ............................................................................... 542
27.5 Ultrassonografia do Aparelho Urinário Adulto ..................................................... 543
27.6 Ultrassonografia do Aparelho Urinário (Rins, Bexiga) Pediátrico. ......................... 544
27.7 Ultrassonografia das Articulações ....................................................................... 545
27.8 Ultrassonografia da Tireoide ............................................................................... 546
27.9 Ultrassonografia Transvaginal ............................................................................. 547
27.10 Ultrassonografia Pélvica Ginecológica ................................................................. 548
27.11 Ultrassonografia de Bolsa Escrotal ...................................................................... 549
27.12 Ultrassonografia de Partes Moles ........................................................................ 550
28. PROTOCOLO DE ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER OBSTÉTRICO ............................. 551
28.1 Ultrassonografia Doppler de Fluxo Obstétrico ..................................................... 551
29. PROTOCOLO DE ULTRA-SONOGRAFIA DE GLOBO OCULAR OU DE ORBITA............ 552
30. PROTOCOLO DE EXAMES ULTRA-SONOGRAFICOS (SISPRENATAL) ........................ 553
31. PROTOCOLO ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER....................................................... 554
31.1 Ultrassonografia com Doppler Arterial – Membros Inferiores .............................. 554
31.2 Ultrassonografia com Doppler Venoso – Membros Inferiores .............................. 555
31.3 Ultrassonografia com Doppler de Carótidas e Vertebrais ..................................... 556
32. PROTOCOLO DA URETROCISTOGRAFIA PEDIÁTRICA ............................................ 557
33. PROTOCOLO DA URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA MICCIONAL ...................... 558
34. PROTOCOLO DA UROGRAFIA EXCRETORA ........................................................... 559
35. PROTOCOLO DA UROGRAFIA VENOSA INFANTIL.................................................. 560
COLABORADORES ......................................................................................................... 561
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 564

12
CAPÍTULO I – PROTOCOLOS DE ACESSO
ESPECIALIDADES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS ADULTO

1. PROTOCOLO DA CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO - ADULTO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Bócio e nódulos de tireoide;
 Hiperparatireoidismo;
 Alterações de parótida, submandibular e glândulas salivares;
 Tumores do seio paranasal e fossa nasal;
 Nódulos e tumores cervicais não tireoidianas;
 Tumores e estenoses de laringe e traqueia cervical;
 Tumores da cavidade oral, faringe e nasofaringe;
 Tumores vasculares ou nervosos cervicais (paragangliomas/ linfangiomas/
hemangiomas).

13
1.1 Bócio e Nódulos de Tireoide

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Casos com indicação cirúrgica: suspeita de malignidade; hipertireoidismo de difícil
controle clínico, exoftalmia maligna; bócio mergulhante ou com compressões em
estruturas nobres como traqueia ou vasos cervicais e esôfago; motivos estéticos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou
não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG de tireoide,
PAAF, TSH.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

14
1.2 Hiperparatireoidismo

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Encaminhar casos cirúrgicos (PTH alto, cálcio total e iônico altos, fósforo baixo,
sintomas renais e osteomusculares).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou
não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Cálcio total e
ionizado, PTH, USG de tireoide.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

15
1.3 Alterações da Parótida e Submandibular e Glândulas Salivares Menores

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Sialolitíase;
 Sialoadenite de repetição (mais de três episódios em um ano);
 Nódulos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou
não de comorbidades ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG de glândulas
salivares, PAAF.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

16
1.4 Tumores do Seio Paranasal ou Fossa Nasal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Suspeita de doença maligna ou de tumores benignos que necessitam de resolução
cirúrgica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou
não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de seios
paranasais, rinoscopias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

17
1.5 Nódulos e Tumores Cervicais não Tireoidianos

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Suspeita clínica ou por PAAF de doença maligna ou de tumores benignos que
necessitam de resolução cirúrgica;
 Suspeita de doença granulomatosa (tuberculose, sarcoidose).
OBS: Deve-se afastar DRGE.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou
não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de pescoço e
tórax, sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

18
1.6 Tumores e Estenoses da Laringe

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Pacientes cirúrgicos e oncológicos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou
não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de laringe,
laringoscopia, biópsia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

19
1.7 Tumores da Cavidade Oral, Faringes (Oro e Hipofaringe) e Nasofaringe.

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Suspeita de doença maligna ou de tumores benignos que necessitam de resolução
cirúrgica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou
não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de face e pescoço,
biópsias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

20
1.8 Tumores Vasculares ou Nervosos Cervicais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Suspeita de doença maligna ou de tumores benignos que necessitam de resolução
cirúrgica oriundos dos vasos ou nervos cervicais
(paragangliomas/linfangiomas/hemangiomas).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou
não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de seios
paranasais, TC cervical, endoscopias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

21
2. PROTOCOLO DA CIRURGIA PLÁSTICA - REPARADORA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Tumores de pele e tecido subcutâneo;


 Cicatrizes patológicas/ Sequelas de queimaduras;
 Lesões pós-traumáticas;
 Úlceras de pressão;
 Fissura labial.

Cirurgia plástica reparadora após cirurgia bariátrica:

 Deverá ser agendada consulta interna no serviço onde o paciente foi operado.

22
2.1 Tumores de Pele e Tecido Subcutâneo

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Tumores extensos/profundos, que necessitam enxertos ou retalhos;


 Neoplasias em áreas especiais como nariz, face e orelha;
 Reconstrução de couro cabeludo após resseção de tumor.

OBS: Encaminhar para Consulta em Pequenas Cirurgias ou Dermatologia:

 Lipomas, cisto sebáceo, pequenos tumores/nevos de pele.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, localização da
lesão, textura, tempo de evolução, presença de ulceração ou sangramento e a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: biópsia, hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

23
2.2 Cicatrizes Patológicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Cicatrizes por sequela de queimadura que causem grande deformidade facial,


alteração funcional das pálpebras, do nariz e dos lábios, deformidade e restrição dos
movimentos do pescoço e restrição dos movimentos articulares em qualquer área;
 Cicatrizes sintomáticas decorrentes de cirurgias ou ferimentos, cujas características
sejam de queloide, cicatriz hipertrófica que causem limitação funcional.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tipo e localização


da lesão, tempo de evolução e limitações causadas pela cicatriz bem como a presença
ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

24
2.3 Lesões Pós-Traumáticas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Lesões pós-trauma com perda de substancia cutânea que necessitam de enxertos e/ou
retalhos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tipo e localização


da lesão, tempo de evolução e limitações causadas pela cicatriz bem como a presença
ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

25
2.4 Úlceras de Pressão

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Lesões tipo escaras de decúbito sem resolução com o cuidado multidisciplinar da


atenção básica que necessitem de enxertos e/ou retalhos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tipo e localização


da lesão, tempo de evolução e limitações causadas pela lesão bem como a presença
ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

26
2.5 Fissura Labial

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos de descontinuidade do lábio superior, uni ou bilateral,


associada ou não à fenda palatina.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, tempo de


evolução e a presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

27
3. PROTOCOLO DA CIRURGIA PLÁSTICA - NÃO ESTÉTICA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Ginecomastia;
 Hipertrofia mamária;
 Amastia adquirida por patologia oncológica;
 Abdome em avental;
 Deformidades em orelha;
 Defeitos nasais (nariz em sela, nariz bífido);
 Lipodistrofia patológica.

São consideradas cirurgias estéticas e não serão agendadas em virtude da observância às


prioridades e necessidades patológicas:
 Assimetria mamária / ptose mamária com volume normal;
 Abdominoplastia com finalidade estética;
 Mamoplastia de aumento/ colocação ou troca de prótese de mama;
 Flacidez ou assimetria facial por envelhecimento;
 Hipomastia;
 Lipodistrofia /lipoaspiração;
 Rinoplastia estética.

Encaminhar para oftalmologia – Plástica Ocular:

 Calázio sem sinais de infecção secundária;


 Blefarite;
 Xantelasma;
 Ectrópio, ptose palpebral;
 Lagoftalmo;
 Blefaroplastia não estética.

Encaminhar para consulta em pequenas cirurgias ou dermatologia:


 Lipoma;
 Cisto sebáceo;
 Pequenos tumores/nevos de pele.
28
Encaminhar para mastologia:
 Mama acessória;
 Mamilo invertido.

Encaminhar para otorrino cirurgia:


 Defeitos nasais congênitos ou adquiridos que cause alteração da função respiratória,
tais como desvio de septo, nariz em sela, rinomegalia, hipertrofia de cornetos;
 Fratura nasal.

Cirurgia plástica reparadora após cirurgia bariátrica:


 Deverá ser agendada consulta interna no serviço onde o paciente foi operado.

29
3.1 Ginecomastia (Homens)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar casos cirúrgicos de aumento do volume mamário em homens que tenham


sido descartadas todas as patologias e distúrbios hormonais persistentes.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas e a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 O paciente deverá ter sido avaliado e liberado pelo endocrinologista;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulograma, dosagens
hormonais, USG mamas ou mamografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

30
3.2 Amastia Adquirida por Patologia Oncológica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos, mediante liberação do mastologista/oncologista.

OBS: Estes casos devem ser avaliados e terem sua conduta de reconstrução definida pelos
médicos mastologistas da unidade de origem.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas e a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 O paciente deverá ter em mãos para trazer para a consulta o laudo da cirurgia
realizada;
 Informar laudo de exames já realizados: USG mamas ou mamografia, liberação do
mastologista/oncologista.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

31
3.3 Hipertrofia Mamária

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Casos cirúrgicos com grande aumento do volume mamário ou assimetria que tenham
sido descartadas todas as patologias e distúrbios hormonais persistentes.

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:

 Desejo de ser submetida à cirurgia;


 Indicação para mamoplastia redutora / mastopexia conforme o critério supracitado;
 IMC ≤ 27.

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:

 IMC > 27;


 Mamoplastia prévia (salvo refinamentos de cirurgias realizadas no SCPQ-HU-UFSC);
 Doença mamária / nódulo mamário a esclarecer ou com necessidade de tratamento
complementar;
 Tabagismo;
 Comorbidades limitantes pelo risco cirúrgico aumentado tais como tabagismo,
obesidade, diabetes, hipertensão arterial, alcoolismo, doenças sistêmicas ou
endocrinológicas consideradas situações clínicas que evoluem para resultados ruins ou
complicações clínicas no pós-operatório.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, PESO E
ALTURA da paciente e a presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulograma, dosagens
hormonais, USG mamas ou mamografia, liberação do mastologista se possível.

Pacientes até 39 anos:


 Exame físico por ginecologista (com laudo);
 Ultrassonografia de mamas (com laudo).

Pacientes a partir de 40 anos:


 Exame físico por ginecologista (com laudo);

32
 Ultrassonografia de mamas (com laudo);
 Mamografia (com laudo).

* Pacientes de alto risco devem ser avaliadas pelo Mastologista por risco alto de
CÂNCER:

Histórico familiar:
 Parentes de 1º grau com câncer de mama ou ovário;
 Câncer de mama com idade menor que 50 anos;
 Câncer de mama bilateral;
 Câncer de mama em homem.

Diagnóstico Classificação “Birads 3, 4 e 5” em US e/ou Mamografia :

* Cuidados com relação à idade no adulto jovem:


Acima de 18 anos e ter menstruado há pelo menos 2 anos.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

33
3.4 Abdome em Avental

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar somente casos cirúrgicos (excesso de pele que se projeta sobre a região
pubiana, estrias, áreas de dermatite), sem comorbidades descompensadas e sem uso
de anticoagulantes, não fumantes.

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:

 Desejo de ser submetida à cirurgia;


 Indicação para abdominoplastia supracitada;
 IMC ≤ 27.

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:

 IMC > 27;


 Abdominoplastia prévia (salvo refinamentos de cirurgias realizadas no SCPQ-HU-UFSC);
 Hérnia abdominal ou inguinal;
 Tabagismo;
 Comorbidades limitantes pelo risco cirúrgico aumentado: tabagismo, obesidade,
diabetes, hipertensão arterial, alcoolismo, doenças sistêmicas ou endocrinológicas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, PESO E ALTURA da
paciente, tempo de evolução e a presença ou não de doenças associadas, medicações
em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

34
3.5 Deformidades na Orelha

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Orelha em abano;
 Orelhas proeminentes;
 Amputação parcial pós-traumática;
 Tumor de pavilhão auricular;
 Ausência total ou parcial de cavidade auricular.

OBS: Fenda em lóbulo da orelha por uso de brinco deve ser agendada na cirurgia
ambulatorial/pequenas cirurgias.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas e a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

35
3.6 Defeitos Nasais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Defeitos nasais: nariz em sela, nariz bífido e outros defeitos nasais;


 Deformidade nasal.

Não serão agendados nesta agenda:

 Defeitos nasais congênitos ou adquiridos que cause alteração da função respiratória,


tais como desvio de septo, nariz em sela, rinomegalia, hipertrofia de cornetos;
 Desejo de melhora estética.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulograma, Rx ou TC de face.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

36
3.7 Lipodistrofia Patológica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos patológicos (sequelas de terapia antiviral do HIV, pós-operatório,


dentre outros).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas e a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: hemograma, coagulo grama;
 Se paciente soropositivo para HIV trazer CD4 e carga viral na consulta.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

37
4. PROTOCOLO DA BUCO-MAXILO-FACIAL ADULTO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Traumas em face e Fraturas do complexo maxilofacial;
 Infecções odontogênicas;
 Neoplasias do complexo maxilo- mandibular (benignas/ malignas);
 Cistos do complexo maxilo- mandibular;
 Deformidades dentofaciais;
 Patologias da Articulação Têmporo-mandibular (ATM);
 Doenças relacionadas às glândulas salivares (maiores/ menores);
 Enxertos ósseos;
 Biópsias do complexo maxilo-mandibular;
 Malformações congênitas ou adquiridas da maxila e mandíbula;
 Outras malformações ou doenças.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nos centros de
especialidades odontológicas (ceos) municipais:
 Cirurgias odontológicas em geral;
 Dentes Inclusos e impactados passíveis de serem removidos com anestesia local;
 Disfunção da Articulação Temporomandibular em estágios iniciais sem indicação
cirúrgica;
 Anquiloglossia (ou encaminhar para o CEO);
 Fratura dental;
 Pacientes com necessidades especiais;
 Cirurgia com finalidade protética.

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergencia hospitalar:


 Traumas e Fraturas em face;
 Ferimento por arma de fogo na face;
 Infecções odontogênicas agudas.

38
4.1 Trauma em Face com Fraturas do Complexo Maxilofacial

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Fratura de face evidente ou suspeita de fraturas de face;


 Ferimento por Arma de Fogo na Face.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, localização da


lesão e com o diagnóstico de fratura;
 Pacientes apresentando os seguintes sintomas e sinais após trauma em face:
 Sintomas: Relato de alteração na oclusão dentária (mordida), parestesia (dormência)
em lábio inferior, superior e/ou região paranasal, visão dupla (diplopia), dor em face.
 Sinais: grandes lacerações em face, edema e hematomas em face, alterações do
contorno da face, limitação de abertura bucal (trismo), alteração na oclusão dentária,
mordida aberta anterior, diastema traumático (afastamento dos dentes) equimose e
edema periorbitário, enoftalmia, degraus ósseos à palpação.
 Encaminhar junto com o paciente os exames: radiografias (RX de face PA, perfil,
Walters, Hirtz, incidência para ossos próprios do nariz, lateral oblíqua direito e
esquerdo para mandíbula, Bretton (se houver), tomografias e laboratório).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgiões dentistas e médicos da atenção básica e especialistas.

39
4.2 Infecções Odontogênicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Evolução desfavorável de infecção odontogênica;


 Disseminação de celulite facial para espaços faciais profundos;
 Celulite facial com marcha descendente para o pescoço;
 Possibilidade de obstrução de via aérea;
 Celulite facial com marcha ascendente para as pálpebras e sistema nervoso central.

OBS: Casos agudos com febre, sinais flogísticos e possível obstrução de via aérea devem
ser encaminhados para um serviço de emergência com cirurgião bucomaxilofacial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Celulite facial de origem odontogênica;


 Paciente toxêmico = febre, dor, prostração, impossibilidade alimentação;
 Impossibilidade de medicação via oral;
 História de tratamento de canal ou complicações do dente siso;
 Aumento de volume lenhoso nos espaços submandibular, sublingual e
submentoniano;
 É importante considerar a presença de comorbidades imunossupressoras;
 Hemograma = Leucocitose; PCR= elevada.

Descrever tratamento e exames já realizados (com data do exame) e tipo do antibiótico


utilizado.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgiões dentistas e médicos da atenção básica e especialistas.

40
4.3 Neoplasias do Sistema Maxilo-Mandibular (Benignas/Malignas)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita ou diagnóstico confirmado de neoplasia maxilo-mandibular;


 Pacientes com histórico de aumento volumétrico em estruturas da face com evolução
lenta normalmente sem sintomatologia dolorosa;
 Úlceras bucais que não cicatrizam em semanas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, localização da lesão, tempo de


evolução e com a hipótese diagnóstica de neoplasia;
 Exame complementar necessário: exames radiográficos e/ou exame
anatomopatológico de biópsia, punção ou ressecção cirúrgica da região atingida (se
houver);
 No ambulatório será realizado o diagnóstico definitivo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgiões dentistas e médicos da atenção básica e especialistas.

41
4.4 Cistos do Complexo Maxilo-Mandibular

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Achados radiográficos sintomáticos e assintomáticos sugestivos de cistos


odontogênicos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


Encaminhar pacientes com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução e
tratamentos cirúrgicos já realizados.

 Aumento de volume progressivo sem dor ou febre;


 Parestesia (dormência) em lábios;
 Alterações oclusais.

 Alterações na posição dos dentes envolvidos; Afastamento de dentes.

 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Exames radiográficos


(RX periapical OU RX panorâmico (face, maxilar superior, inferior e pescoço, seios
malares e frontais), se houver) e/ou anatomopatológico de biópsia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgiões dentistas e médicos da atenção básica e especialistas.

42
4.5 Deformidades Dento faciais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com más oclusões dento-esqueléticas;


 Casos de cirurgia ortognática;
 Síndrome da Apnéia / Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) com indicação cirúrgica.

OBS: Fissuras lábio palatinas encaminhar para o Centrinho de Joinville.


Cirurgias de colagem de dispositivos de tracionamento ortodôntico devem ser realizadas
nos CEOS.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Fornecer relato sucinto do quadro clínico sobre as seguintes informações:

 Ronco excessivo, respiração bucal;


 Dificuldade de mastigação;
 Retrognatismo, prognatismo mandibular e assimetrias mandibulares;
 Hipoplasia de maxila, mordida cruzada anterior e posterior;
 Em caso de SAHOS não adesão ao uso do CPAP;
 Encaminhar com e documentação ortodôntica com modelos de gesso, radiografias
panorâmicas dentárias e teleradiografia de perfil com traçado cefalométrico;
 Em caso de SAHOS encaminhar com polisonografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgiões dentistas e médicos da atenção básica e especialistas.

43
4.6 Patologias da Articulação Temporo Mandibular (ATM)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Anquilose de ATM, Tumores da ATM, Hiperplasia de côndilo;


 Disfunção de ATM não responsiva ao tratamento clínico;
 Necessidade artrocentese, discopexia ou reconstrução protética da ATM.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Anquilose: Limitação progressiva de abertura bucal após trauma em mandíbula ou
parto a fórceps;
 Tumores / hiperplasia = Aumento de volume da ATM, látero-desvio mandibular
progressivo do mento;
 Artrocentese: Luxação aguda do disco articular com importante limitação de abertura
bucal (até 30 dias);
 Degeneração avançada da ATM estágio 5 de Wilkes = Restrição crônica da abertura de
boca, crepitação, rangidos e dores fortes. Imagem de Ressonância / TC = deformidade
grosseira do disco articular e das superfícies ósseas da ATM, alterações degenerativas
da artrite na ATM; osteófitos e cistos subcondrais;
 Encaminhar junto com o paciente os exames: radiografias, tomografias e/ou imagem
por de ressonância.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgiões dentistas e médicos da atenção básica e especialistas.

44
4.7 Doenças Relacionadas às Glândulas Salivares

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todas as doenças relacionadas às glândulas salivares (maiores/menores):


 Sialoadenite, sialolitíase, rãnula, rãnula mergulhante;
 Neoplasias benignas de glândulas salivares (adenoma pleomórfico).

OBS: Os tumores malignos de glândulas devem ser encaminhados para o Cirurgião de


cabeça e pescoço.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução e localização da
área com aumento de volume (região parotídea e/ou submandibular) referindo dor a
palpação e mastigação;
 Exames complementares necessários: RX oclusal de mandíbula (se houver),
Ultrassonografia de glândula parótida, submandibular e sublingual (se houver).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgiões dentistas e médicos da atenção básica e especialistas.

45
4.8 Enxertos Ósseos

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos com indicação de enxerto ósseo no complexo maxilofacial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução e localização da
lesão;
 Exames complementares necessários: RX (se houver).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgiões dentistas e médicos da atenção básica e especialistas.

46
4.9 Biópsias Do Complexo Maxilo-Mandibular

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar pacientes com indicação de biópsias do complexo maxilo-mandibular.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando tempo de evolução da
lesão e sua localização na cavidade bucal e que necessite de diagnóstico definitivo
através dos métodos de biópsias;
 Exames complementares não são necessários.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgiões dentistas e médicos da atenção básica e especialistas.

47
5. PROTOCOLO DA CIRURGIA TORÁCICA GERAL

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Deformidades da parede torácica;
 Hiperidrose;
 Derrame pleural;
 Empiema pleural;
 Estenose de traqueia;
 Pneumotórax;
 Bronquiectasias;
 Sequelas pulmonares de tuberculose;
 Tumores de pulmão, pleura, mediastino e parede torácica.

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergencia hospitalar:


 Pacientes com quadro clínico instável ou com risco imediato de vida;
 Pneumotórax agudo;
 Derrame pleural/ empiema.

48
5.1 Deformidades da Parede Torácica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar casos de pectus escavatum e carinatum na qual o paciente manifestar


desejo por correção cirúrgica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX de tórax, etc.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

49
5.2 Hiper-hidrose

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos em que houver desconforto pela sudorese, constrangimento e


dificuldade para o trabalho e as atividades manuais.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) se tiver.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

50
5.3 Derrame Pleural

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos com indicação cirúrgica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou
não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX de tórax, TC.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Pneumologistas.

51
5.4 Empiema Pleural

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX de tórax, TC.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

52
5.5 Estenose de Traqueia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Casos diagnosticados para avaliação e tratamento.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX de coluna aérea,
TC.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

53
5.6 Pneumotórax

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Casos diagnosticados para tratamento cirúrgico;

 Pneumotórax espontâneo benigno primário.

OBS: Casos agudos devem ser encaminhados a uma emergência médica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX de tórax, TC.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

54
5.7 Bronquiectasias

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes que tenham condições para o tratamento cirúrgico.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX de tórax, TC.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Pneumologistas.

55
5.8 Sequelas Pulmonares de Tuberculose

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes que tenham condições para o tratamento cirúrgico.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX de tórax, TC.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Pneumologistas.

56
5.9 Tumores de Pulmão/ Pleura/ Mediastino/ Parede Torácica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar sempre que houver dúvida diagnóstica e/ou com exame sugestivo de
tumor.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX de tórax, TC.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

57
6. PROTOCOLO DA CIRURGIA VASCULAR ADULTO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Doença arterial e úlceras de membros inferiores;
 Edema de membros inferiores de origem vascular originado por compressão ou
estenose/oclusão de veias ilíacas;
 Varizes de membros inferiores;
 Varizes pélvicas;
 Miomas em pacientes que não desejam histerectomia;
 Fístula arterio-venosa complexa;
 Aneurisma de aorta torácica e/ou abdominal e/ou ilíacas;
 Aneurismas de Arco Aórtico;
 Aneurismas periféricos;
 Aneurismas viscerais;
 Dissecção de aorta;
 Estenoses de carótidas ou vertebrais;
 Malformação arteriovenosa;
 Arteriopatias funcionais (Doença de Raynaud);
 Arterites;
 Síndrome do desfiladeiro cervico-torácico;
 Hemangiomas;
 Trauma arterial;
 Pé diabético isquêmico ou infectado.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Edema de membros inferiores de origem vascular;
 Varizes;
 Estenose carotídea sem indicação de tratamento cirúrgico.

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergencia hospitalar:


 AVC agudo;
 Aneurisma com dor;
 Pé diabético infectado;

58
 Pé diabético isquêmico;
 Dor de repouso em MMII por DAOP;
 Lesões tróficas isquêmicas.

Encaminhar para outra especialidade:


 Trombofilias: Hematologia;
 Acompanhamento de anticoagulação: Hematologia;
 Costela Cervical: Cirurgia Torácica;
 Hiperhidrose primária: Cirurgia Torácica.

59
6.1 Doenças Arterial e/ou Úlceras de Membros Inferiores

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor em membros inferiores com claudicação intermitente ou dor em repouso,


excluindo-se causas osteoarticulares;
 Úlceras de membros inferiores não responsivas ao tratamento conservador e com
indicação cirúrgica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Ecodoppler ou
AngioTC / AngioRNM (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

60
6.2 Edema de Membros Inferiores de Origem Vascular

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar somente pacientes que já realizaram avaliação vascular que identificou


edema originado por compressão ou estenose/oclusão de veias ilíacas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Doppler venoso e
AngioTC/AngioRNM (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

61
6.3 Varizes

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Doppler venoso e
AngioTC/AngioRNM (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

Classificação CEAP:

 0 Sem sinais de doença venosa


 1 Telangectasias e/ou veias reticulares
 Veias varicosas
 Veias varicosas associadas a edema
 Hiperpigmentação e/ou Lipodermatoesclerose
 Úlcera venosa cicatrizada
 Úlcera venosa ativa

62
6.4 Varizes Pélvicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar somente pacientes sintomáticas com investigação completa com AngioTC


ou AngioRNM.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não

de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Doppler venoso e

AngioTC/AngioRNM (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

63
6.5 Miomas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com indicação de tratamento cirúrgico dos miomas, que não desejam
submeter-se a histerectomia.

OBS: Encaminhar somente pacientes com investigação completa com TC ou RNM.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Doppler venoso e
AngioTC/AngioRNM (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos Especialistas Ginecologistas.

64
6.6 Fístula Arteriovenosa para Hemodiálise

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com indicação de fístula arteriovenosa (FAV) primária: ex. Radio-cefálica,


Braquial-Mediana Cubital, Braquial-cefálica e Braquial-Basílica;
 Pacientes que necessitem de FAV e que já foram atendidos na unidade de referência
para confecção de FAV e necessitam fístula complexa.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Laudo do cirurgião vascular especialista em FAV, descrever os motivos do
encaminhamento e quais tratamentos já foram realizados sem sucesso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Nefrologistas ou cirurgiões vasculares de centros de referência para confecção de FAV.

65
6.7 Aneurismas de Aorta Torácica/Abdominal E Ilíacas

CRITÉRIOS ENCAMINHAMENTOS

 Todos os casos.

Serão priorizados:

 Aneurismas sintomáticos independente do tamanho.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG abdome, TC,
AngioTC (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

66
6.8 Aneurismas Periféricos ou Viscerais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG abdome, TC,
angioTC (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

67
6.9 Estenose de Carótidas ou Artérias Vertebrais.

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Somente casos com indicação de tratamento cirúrgico (endarterectomia ou


angioplastia).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): angioTC ou
AngioRNM (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM);
 Não encaminhar pacientes somente com ecodoppler.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

68
6.10 Malformação Arteriovenosa (MAV)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Ecodoppler, AngioTC
ou AngioRNM (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

69
6.11 Arteriopatias Funcionais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Doença de Raynaud não responsiva ao tratamento clínico.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Doppler arterial.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

70
6.12 Síndrome do Desfiladeiro Cervico-Toracico

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Casos com compressão extrínseca arterial ou venosa na região cervico-torácica;
 Casos com compressão nervosa sem resposta ao tratamento clínico (medicação e
fisioterapia durante 3 meses).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) e tratamentos:
ecodoppler ou angioTC / Angio RNM com comprometimento vascular com aneurismas,
trombos murais ou trombose venosa profunda (TVP). Pacientes sem pulsos distais;
 Pacientes com costela cervical, devem ser encaminhados ao cirurgião torácico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

71
6.13 Hemangiomas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Encaminhar casos diagnosticados.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Ecodoppler ou
AngioRNM / AngioTC (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

72
6.14 Trauma Arterial

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Encaminhar todos os casos diagnosticados.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): EcoDoppler, AngioTC
/ AngioRNM (encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

73
6.15 Pé Diabético

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Encaminhar todos os casos diagnosticados com isquemia do membro.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Rx do pé, USG
Doppler, AngioTC ou RNM ((encaminhar exames com os CDs com imagens DICOM).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

74
7. PROTOCOLO DERMATOLOGIA ADULTO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Dermatoses infecciosas;
 Neoplasias benignas;
 Farmacodermias;
 Eczemas/ dermatites;
 Síndrome vegetante verrucosa;
 Urticária crônica;
 Vitiligo;
 Acne;
 Micoses cutaneas e profundas;
 Unha encravada com granuloma;
 Herpes zoster;
 Dermatoses eritemato escamosas (líquen plano);
 Alopecia, hirsutismo (agenda específica anexos cutaneos);
 Neoplasias de pele (agenda específica);
 Colagenoses (agenda específica);
 Doenças bolhosas/ penfigo (agenda específica);
 Pacientes para fototerapia (agenda específica);
 Psoríase (agenda específica).

OBS: TODOS OS CASOS DEVEM SER AVALIADOS INICIALMENTE PELA TELEDERMATOLOGIA


(COM HISTÓRIA CLÍNICA, DESCRIÇÃO DA LESÃO E HIPÓTESE DIAGNÓSTICA) E SÓ PODERÃO
SER INSERIDOS NO SISREG COM O REFERIDO PROTOCOLO.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Psoríase leve.
Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergencia hospitalar:
 Dermatoses generalizadas agudas (reações medicamentosas, dermatoses vesico
bolhosas generalizadas, reações hansênicas graves, eritema polimorfo grave);
 Dermatoses infecciosas graves (erisipela bolhosa, celulite de face, fasceíte
necrotizante);
 Urticária com angioedema.
75
7.1 Dermatoses Infecciosas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Erisipela bolhosa após tratamento de emergência inicial;


 Celulite de face após tratamento de emergência inicial;
 Fasciíte necrotizante após tratamento de emergência inicial;
 Dermatoses vesico bolhosas com infecção secundária;
 Impetigo;
 Furunculose;
 Escabiose.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da teledermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

76
7.2 Neoplasias Benignas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Nevo melanocítico;
 Ceratose actínica / solar;
 Cistos cutâneos;
 Nódulos benignos;
 Lesões virais recalcitrantes: verruga vulgar, molusco contagioso.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da tele dermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

77
7.3 Farmacodermias

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Eritema polimorfo;
 Eritema purpúrico;
 Urticária com angioedema;
 Vasculite;
 Eritrodermia.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da tele dermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

78
7.4 Síndrome Eczematosa

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dermatite atópica resistente ao tratamento;


 Dermatite de contato;
 Dermatite de fraldas;
 Asteatose cutânea;
 Dermatite seborreica.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da teledermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

79
7.5 Síndrome Vegetante Verrucosa

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Paracoccidioidomicose;
 Leishmaniose tegumentar;
 Esporotricose;
 Cromoblastomicose;
 Tuberculose cutânea.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da tele dermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

80
7.6 Urticária

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Urticária crônica.

OBS: casos de urticária com angioedema devem ser encaminhados a um serviço de


emergência.
* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da tele dermatologia indicando a
consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

81
7.7 Vitiligo

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da teledermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

82
7.8 Acne

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Acne graus 3 e 4

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da teledermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

83
7.9 Micoses

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Onicomicose;
 Tinea;
 Ptiríase versicolor;
 Candidíase com intertrigo ou paroníquia crônica;
 Pitiríase rósea.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da teledermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

84
7.10 Dermatologia - Doenças Bolhosas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pênfigo

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da tele dermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

85
7.11 Unha Encravada com Granuloma

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da tele dermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

86
7.12 Dermatologia - Anexos Cutâneos (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Alopecia de evolução rápida (alopecia areata);


 Alopecia adquirida;
 Hirsutismo.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da tele dermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

87
7.13 Dermatologia - Ca Pele (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Todos os casos previamente avaliados pela teledermatologia:
 Melanoma cutâneo;
 Carcinoma espinocelular;
 Carcinoma basocelular;
 Micose fungóide/parapsoríase/ linfoma de células T cutâneo;
 Tumoração no subcutâneo com crescimento rápido;
 Neoplasias benignas de crescimento rápido.
* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da teledermatologia indicando a
consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): biopsia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

88
7.14 Dermatologia - Colagenoses (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Lúpus eritematoso discoide;


 Esclerodermia com acometimento cutâneo;
 Dermatomiosite.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da tele dermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

89
7.15 Dermatologia - Fototerapia (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Solicitações médicas para fototerapia.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da tele dermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

90
7.16 Dermatologia - Psoríase (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Psoríase não responsiva ao tratamento

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da teledermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

91
8. PROTOCOLO DA DERMATOLOGIA - HANSENÍASE

O que é Hanseníase?

É uma doença infecciosa, crônica, de grande importância para saúde pública devido a sua
magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente a faixa etária
economicamente ativa. O alto potencial incapacitante da Hanseníase está diretamente
relacionado à capacidade de penetração do Mycobacterium Leprae na célula nervosa e
seu poder imunogênico.

Como suspeitar de um caso de Hanseníase?

A suspeita de hanseníase se baseia na presença de um ou mais sinais ou sintomas


relacionados abaixo:

 Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do


corpo;
 Área de pele seca e com falta de suor;
 Área da pele com queda de pelos, mais especificamente nas sobrancelhas;
 Área da pele com erda ou ausência de sensibilidade;
 Sensação de formigamento ou diminuição da sensibilidade ao calor, á dor e ao tato. A
pessoa se queima ou se machuca sem perceber;
 Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das
penas e inchaços de mãos e pés;
 Nódulos (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

92
Forma Clínica:

 Hanseníase Indeterminada: forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na


maioria dos casos ou evolui para as chamadas formas polarizadas em cerca de 25% dos
casos, o que pode ocorrer em 3 a 5 anos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão,
de cor mais clara que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade, ou áreas
circunscritas de pele com aspecto normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo
ser acompanhadas de alopecia e/ou anidrose. Mais comum em crianças;

 Hanseníase Tuberculóide: forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com


alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e
um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dormência). Ocorre
comprometimento simétrico de troncos nervosos, podendo causar dor, fraqueza e
atrofia muscular. Próximo às lesões em placa podem ser encontrados filetes nervosos
espessados. Nas lesões e/ou trajetos de nervos pode haver perda total da sensibilidade
térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopécia. Pode ocorrer a forma
nodular infantil, que acomete crianças em 1 a 4 anos, quando há um foco multibacilar
no domicílio. A clínica é caracterizada por lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em
pequeno número, principalmente na face;

 Hanseníase virchowiana: nestes casos a imunidade celular é nula e o bacilo se


multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que
favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia
muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). As
lesões cutâneas caracterizam-se por placas infiltradas e nódulos (hansenomas), de
coloração eritemato acastanhada ou ferruginosa que podem se instalar também na
mucosa oral. Pode ocorrer infiltração facial com madarose superciliar e ciliar,
hansenomas nos pavilhões auriculares, espessamento a acentuação dos sulcos
cutâneos. Pode ainda ocorrer acometimento da laringe, com quadro de rouquidão e
de órgãos internos (fígado, baço, suprarrenais e testículos), bem como, a hanseníase
históide, com predominância de hansenomas com aspecto de quelóides ou fibromas,
com grande número de bacilos. Ocorre comprometimento de maior número de
troncos nervosos de forma simétrica;

93
 Hanseníase Dimorfa (ou Borderline): forma intermediária que é resultado de uma
imunidade também intermediária, com características clínicas e laboratoriais que
podem se aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano. O número de lesões
cutâneas é maior e apresentam-se como placas, nódulos eritemato acastanhadas, em
grande número, com tendência a simetria. As lesões mais características nesta forma
clínica são denominadas lesões pré faveolares ou faveolares, sobre elevadas ou não,
com áreas centrais deprimidas e aspecto de pele normal, com limites internos nítidos e
externos difusos. O acometimento dos nervos é mais extenso podendo ocorrer
neurites agudas de grave prognóstico. A hanseníase pode apresentar períodos de
alterações imunes, os estados reacionais. Na hanseníase dimorfa as lesões tornam-se
avermelhadas e os nervos inflamados e doloridos. Na forma virchowiana surge o
eritema nodoso hansênico: lesões nodulares, endurecidas e dolorosas nas pernas,
braços e face, que se acompanham de febre, mal-estar, queda do estado geral e
inflamação de órgãos internos. Estas reações podem ocorrer mesmo em pacientes que
já terminaram o tratamento, o que não significa que a doença não foi curada.

Classificação:

A Hanseníase pode ser classificada tomando-se como base as manifestações clínicas e o resultado
da baciloscopia.

Baseada no n.º de lesões de pele:

 Até 5 lesões de pele classificar como Paucibacilar (PB);


 Mais de 5 lesões de pele classificar como Multibacilar (MB).

Baseada em nervos comprometidos:

 Apenas um tronco nervoso afetado classificar como Paucibacilar (PB);


 Vários troncos nervosos afetados classificar como Multibacilar (MB).

Baseado no resultado da baciloscopia:


O exame consiste na retirada de linfa nos seguintes sítios de coleta: esfregaço dos dois
lóbulos auriculares (LOD, LOE) e esfregaço de cotovelo (dois lados) esfregaço de uma lesão
ativa ou área com alteração de sensibilidade. O resultado da baciloscopia é dado em índice

94
baciloscópico (IB), podendo variar de 0 a 6 cruzes. Utilizando-se a baciloscopia, classificam-
se os casos, pacientes que apresentam baciloscopia negativa (IB = 0) em todos os locais da
coleta são classificados como paucibacilares (PB); pacientes que apresentam baciloscopia
positiva (IB = 1 a 6) em qualquer local de coleta são classificados como Multibacilares
(MB).

Tratamento:

O tratamento para hanseníase é gratuito e oferecido na rede básica de saúde do SUS,


através da Poliquimioterapia (PQT), que é o tratamento oficial indicado pela Organização
Mundial de Saúde (OMS). Deve ser administrada na Unidade Básica de Saúde (UBS)
próxima a residência do paciente. O esquema de tratamento depende da forma clínica da
doença (paucibacilar ou multibacilar), da idade da pessoa com hanseníase e da sua
tolerância ao medicamento (Portaria nº 149, de três de fevereiro de 2016, Diretrizes para
vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública).

Situação Epidemiológica da Hanseníase em Santa Catarina:


Regiões de Saúde com a taxa de detecção entre valores de médio a alto, segundo
parâmetro do Ministério da Saúde, são as que têm mais possibilidade de encontrar caso
de Hanseníase, observar encaminhamento de caso suspeito dessas regiões.

Coeficiente de detecção geral de Hanseníase (por 100.000 habitantes) em 16 Regiões de


Saúde. Santa Catarina, 2015.

95
Fonte: SINAN/DIVE/SUV/SES/SC; IBGE.

Municípios Prioritário:

Anchieta, Botuverá, Romelândia, São Cristóvão do Sul, Florianópolis, Princesa, Caibi, São
José, Flor do Sertão, Três Barras, Blumenau, São Miguel da Boa Vista, Ouro, Brusque,
Maravilha, Palma Sola, Itajaí, Sul Brasil, São José do Cerrito, Chapecó, Belmonte, São
Domingos, Lauro Muller, União do Oeste, Saudades, Romelândia, Atalanta, Joinville,
Navegantes, Água Doce, Criciúma, Paraíso, Modelo, Canelinha, Xavantina, Gaspar, Riqueza,
Papanduva, São Bento do Sul, Palhoça, Biguaçu, Garopaba, Porto União, Balneário
Camboriú, Imbituba e Tijucas.

Serviços de Atenção aos Portadores de Hanseníase:


A Hanseníase está inserida entre as prioridades do Pacto pela Vida, a porta de entrada dos
casos é pela Unidade Básica de Saúde (UBS) e sua grande maioria é tratada e curada na
Atenção Básica.

Unidades de Referências (Média e Alta Complexidade):

Quando houver intercorrências clínicas ou cirúrgicas com os casos de hanseníase e estes


necessitem de um maior nível de complexidade, o agendamento segue o protocolo da
teledermatologia via SISREG.

96
8.1 Dermatologia – Hanseníase

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA REFERÊNCIA CLÍNICA

 Dúvida diagnóstica;
 Reação hansênica;
 Suspeita de recidiva;
 Esquemas substitutivos (intolerância ao esquema padrão, falência terapêutica,
insuficiência terapêutica);
 Dor neural não controlada por ocorrência da reação hansênica;
 Complicação de úlcera plantar e ferida crônica.

* As consultas só serão agendadas mediante protocolo da teledermatologia indicando a


consulta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tipo e número de


lesões, grau de incapacidade, duração e tipo de tratamentos já realizados, a presença
ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): baciloscopia.

Dúvidas: http://www.dive.sc.gov.br/index. php/d-a/item/hanseniase

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

97
Formulário para encaminhamento de pacientes:

O médico assistente deverá preencher o “FORMULÁRIO DE ENCAMINHAMENTO DE


CASOS DE HANSENÍASE”, para que o paciente apresente no dia da consulta com o
especialista no HU ou HST.
O referido formulário está disponível da página da SES (www.saude.sc.gov.br), menu
Regulação, submenu Formulários ou na página da DIVE (www.dive.sc.gov.br), menu
Doenças e Agravos, submenu H - Hanseníase, Notas Técnicas.

98
99
9. PROTOCOLO DA FISIATRIA/ REABILITAÇÃO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


Foram elencados os seguintes sinais e sintomas de doenças ou patologias a serem
encaminhados e posteriormente regulados:
 Lesão medular em adultos para reabilitação;
 Lesão encefálica em adultos para reabilitação;
 Espasticidade adulto para Toxina Botulínica;
 Distonias para Toxina Botulínica;
 Deficiência intelectual/ transtorno do espectro autista;
 Reabilitação Opmal.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Todas as que não se encaixam nas acima, pacientes já reabilitados.

Encaminhar para neurologia:


 Acidente vascular cerebral (AVC) para acompanhamento neurológico/ doença de base.

100
9.1 Reabilitação – Adulto - Lesão Medular (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Pacientes agudos com tempo de lesão igual ou menor a 3 (três) meses com:
 Estabilidade clínica;
 Ausência de lesões por pressão;
 Sem Programa de Reabilitação anterior.

Pacientes com tempo de lesão maior que 3 meses, mas inferior a 2 anos com:

 Estabilidade clínica;
 Ausência de lesões por pressão;
 Sem Programa de Reabilitação anterior.

Pacientes com tempo de lesão superior a 2 anos com:

 Estabilidade clínica;
 Ausência de lesões por pressão;
 Sem Programa de Reabilitação anterior.
Considera-se Estabilidade clínica:
 Controle adequado das doenças de base (Diabetes Mellitus, Hipertensão arterial
crônica, Crises convulsivas, Doenças Psiquiátricas, Renais, Pulmonares, Cardíacas,
Infecciosas).
 Acompanhamento médico regular.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, localização da
lesão, características, tempo de evolução e a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: TC crânio, RNM de coluna cervical/ dorsal/
Lombar, Rx da coluna cervical/dorsal/lombar.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

101
9.2 Neurologia - Reabilitação - AVC/TCE (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Pacientes com diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC) ou trauma crânio encefálico
(TCE) que apresentem:

Tempo de lesão menor ou igual a 2 (dois) anos com:

 Estabilidade clínica;
 Ausência de lesões por pressão;
 Sem Programa de Reabilitação anterior.

Tempo de lesão superior a 2 (dois) anos com:

 Estabilidade clínica;
 Ausência de lesões por pressão.
Considera-se Estabilidade clínica:
 Controle adequado das doenças de base (Diabetes Mellitus, Hipertensão arterial
crônica, Doença pulmonar obstrutiva crônica, Crises convulsivas, Doenças Psiquiátricas,
Renais, Pulmonares, Cardíacas, Infecciosas).
 Acompanhamento médico regular.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, localização da lesão,


características, tempo de evolução e a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: TC crânio/ RNM encefálica.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

102
9.3 Toxina Botulínica Espasticidade - Adulto (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

Pacientes com quadro de Espasticidade e com necessidade de tratamento com toxina


botulínica.
CIDs:

G04.1 I69.0 T90.0

G80.0 I69.1 T90.1

G80.1 I69.2 T90.2

G80.2 I69.3 T90.3

G81.1 I69.4 T90.4

G82.1 I69.8 T90.5

G82.4 T90.8

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, localização da lesão,
características, tempo de evolução e a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Informar se o paciente já fez tratamento com medicamentos orais;
 Informar se o paciente já fez tratamento com toxina botulínica / tipo de toxina 100/500
U /local de tratamento ex. MMSS/MMII e data do último procedimento.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

103
9.4 Neurologia – Toxina Botulínica – Distonias (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
1. Pacientes com quadro Distonia com indicação de tratamento com toxina botulínica.

CIDs:

G24.0 G24.1 G24.2


G24.3 G24.4 G24.5
G24.8 G51.8

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, localização da lesão,
características, tempo de evolução e a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: TC crânio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

104
9.5 Reabilitação Intelectual/ Autismo (RIA) (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Transtorno do Espectro do Autismo (TEA): Caracteriza-se por déficits persistentes na


comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na
reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para
interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender
relacionamentos. Requer, também, a presença de padrões restritos e repetitivos de
comportamento, interesses ou atividades. Essas alterações iniciam antes dos 3 anos de
idade. Pode ocorrer com e sem deficiência intelectual, com e sem comprometimento da
linguagem (DSM5, 2014).

 Deficiência Intelectual (DI): Pessoa apresenta déficits em raciocínio, solução de


problemas, planejamento, pensamento abstrato, aprendizagem acadêmica e
aprendizagem pela experiência. Os déficits resultam em prejuízos no funcionamento
adaptativo. De modo que o indivíduo não consegue atingir padrões de independência
pessoal e responsabilidade social em um ou mais aspectos da vida diária, incluindo
comunicação, participação social, funcionamento acadêmico ou profissional e
independência pessoal em casa ou na comunidade. Essas dificuldades iniciam antes dos
18 anos (DSM 5, 2014).

NÃO SÃO ATENDIDOS NESTE AMBULATÓRIO:

 Dificuldades escolares, distúrbios de leitura e escrita e dislexia, não associados à TEA ou


DI.
 Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) não associado à TEA ou síndrome
que apresente evolução com DI.
 Transtorno de déficit de atenção / hiperatividade (TDAH) não associado à TEA ou síndrome
que apresente evolução com DI.
 Sequelas neurológicas de AVE, TCE e encefalopatias.

Perguntas para auxiliar a Regulação no direcionamento dos pacientes para o serviço RIA:

O paciente tem diagnóstico de transtorno do espectro do AUTISMO?


105
O paciente tem suspeita de AUTISMO? Não reage perante o afeto dos pais, não olha, não
brinca e não fala?
O paciente tem diagnóstico de DEFICIÊNCIA INTELECTUAL? O paciente tem suspeita de
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL? Se responder "não" para todas as perguntas não é paciente
do RIA.
O paciente esteve sendo atendido em outra instituição que atenda pelo SUS (Ex: APAE)? Se
responder "sim" não é paciente do RIA.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, tempo de


evolução e a presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.
 Descrever o quadro clínico, enfocando as queixas relatadas pela família e escola.
 Providenciar e encaminhar relatório emitido pela escola.
 Informar laudo de exames já realizados: TC crânio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos dos CAPS, Atenção Básica ou especialista.

106
9.6 Reabilitação Opmal Ingresso (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes que necessitam de avaliação especializada para o uso de órteses, próteses


ortopédicas e meios auxiliares de locomoção não relacionadas ao ato cirúrgico e/ou
alguma adaptação nestes equipamentos.

OBS: Os pacientes encaminhados devem estar estáveis do ponto de vista clínico.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tipo de deficiência
física e qual a necessidade do paciente.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais


(apenas para solicitação de cadeiras de rodas e órteses para membros superiores).

107
10. PROTOCOLO DA GENÉTICA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Suspeita de erros inatos do metabolismo;
 Suspeita ou diagnóstico confirmado de condição genética monogênica ou
cromossômica;
 Avaliação de condição de possível etiologia genética para esclarecimento diagnóstico;
 Suspeita de condição relacionada à exposição a teratógenos no período pré-natal;
 Problemas reprodutivos e da gestação;
 Casos familiares de câncer;
 Suspeita ou diagnóstico confirmado de Síndrome de Down.

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia;
 Macro/microssomia
 Estatura;
 Fácies sindrômica;
 Crise convulsiva;
 Déficit intelectual ou atraso desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM);
 Surdez, amaurose;
 Deficiência física (sindactilia, polidactilia, etc.);
 Se já é paciente do HIJG;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou.
*Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

108
10.1 Erros Inatos do Metabolismo

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de erros inatos do metabolismo;


 Teste do pezinho alterado;
 Mielinização tardia;
 Leucodistrofia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia; macro/microssomia; crise convulsiva; déficit intelectual ou atraso
DNPM;
 Estatura; Surdez, amaurose;
 Deficiência física (sindactilia, polidactilia, etc.); fácies sindrômica;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou;
Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) se tiver.
*Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

109
10.2 Condições Genéticas Monogênicas ou Cromossômicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

Suspeita ou diagnóstico confirmado de condição genética monogênica ou cromossômica:


 Síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa, Síndromes de Williams,
DiGeorge, Prader Willy, Angelmann, Turner, Rett);
 Nanismo, miopatias, distrofia muscular, atrofia muscular espinhal.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia; macro/microssomia; crise convulsiva; déficit intelectual ou atraso
DNPM;
 Estatura; Surdez, amaurose;
 Deficiência física (sindactilia, polidactilia, etc.); fácies sindrômica;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) se tiver.
*Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

110
10.3 Autismo

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita ou diagnóstico confirmado de autismo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

111
10.4 Outras Possíveis Etiologias Genéticas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Avaliação de condição de possível etiologia genética para esclarecimento diagnóstico


(malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.), macro/microcefalia,
macro/microssomia, baixa estatura, fácies sindrômica, déficit intelectual, atraso
DNPM, regressão neurológica, surdez, amaurose, deficiência física (sindactilia,
polidactilia, etc.).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia; macro/microssomia; crise convulsiva; déficit intelectual ou atraso
DNPM;
 Estatura; Surdez, amaurose;
 Deficiência física (sindactilia, polidactilia, etc.); fácies sindrômica;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) se tiver.
*Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

112
10.5 Exposição Teratogênica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de condição relacionada à exposição a teratógenos no período pré-natal


(agrotóxicos).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia; macro/microssomia; crise convulsiva; déficit intelectual ou atraso
DNPM;
 Estatura; Surdez, amaurose;
 Deficiência física (sindactilia, polidactilia, etc.); fácies sindrômica;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) se tiver.

*Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

113
10.6 Problemas Reprodutivos e da Gestação

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Anomalias fetais;
 Abortamentos de repetição;
 Infertilidade.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

114
10.7 Casos Familiares de Câncer

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de câncer hereditário.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

115
10.8 Síndrome de Down

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Casos suspeitos ou com diagnóstico confirmado de Síndrome de Down devem ser


encaminhados para consulta em genética nos seguintes locais:

Associação Endereço e Telefone de Contato


Associação Amigo Down Rua: Nove de Julho, Nº 900.
(Atende todo o Estado) Bairro Ipiranga
São José - CEP 88111-380
Fone/Fax: (48) 3343-9937
www.amigodown.com.br
Associação Amor Pra Down Rua: 1950 Nº 1346
Bairro Centro
Balneário Camboriú

Rua: Leonardo Teto, Nº 190.


Bairro Fazendinha
Itajaí
Fones: (47) 3366-3155 - (47) 3083-4155
www.amorpradown.org
contato@amorpradown.org
Associação Down Show Rua: Amaro José Pereira
(Anexo ao Posto de Saúde do Bairro Coloninha)
Araranguá - CEP 88900-000
Fone: (48) 9616-7589
http://downshow.com.br
Associação Sorrir Para Down Rua: Margarida Waldrich, Nº 230.
Bairro Água Verde
Blumenau
Fone: (47) 3237-4729
sorrirparadown@yahoo.com.br

116
www.sorrirparadown.blogspot.com.br
Universo Down R Osni Garcia, 65, Bucarein, Joinville, SC, CEP
89202-308, Brasil.
Telefone (47) 3025-3055

OBSERVAÇÃO
 Não devem ser inseridos na Regulação Estadual para agendamento.

117
11. PROTOCOLO DA HEMATOLOGIA ADULTO

Doenças e/ou alterações laboratoriais que motivam encaminhamento:


Os principais motivos de encaminhamento para consulta com hematologista são doenças
que requerem tratamento pelo especialista ou suspeitas decorrentes de alterações clínico-
laboratoriais, que podem ser investigadas de forma mais precisa nos centros de referência.
Grande parte das alterações clínicas e laboratoriais podem ser adequadamente
diagnosticadas e tratadas nas Unidades Básicas de Saúde, evitando deslocamentos dos
pacientes e reservando as consultas com os especialistas para os pacientes que
apresentem quadros de maior complexidade e potencialmente mais graves.
Com o objetivo de organizar o fluxo da regulação ambulatorial os encaminhamentos para
consulta com Hematologista podem ser divididos entre os seguintes grupos:

 Bicitopenia ou Pancitopenia;
 Anemia;
 Eritrocitose;
 Plaquetopenia;
 Trombocitose;
 Leucopenia;
 Leucocitose;
 Distúrbios hemorrágicos;
 Trombose;
 Uso de anticoagulante oral (sem histórico de trombose);
 Adenomegalias e esplenomegalia;
 Hiperferritinemia;
 Gamopatia monoclonal (suspeita de Mieloma Múltiplo).

Para cada uma das condições clínicas citadas acima serão especificadas as características
que justificam o encaminhamento para consulta com hematologista, mas também
aspectos que podem indicar a necessidade de que o encaminhamento seja direto para
algum serviço de Urgência/Emergência.

118
São também estabelecidos critérios mínimos que o encaminhamento precisa conter, a fim
de evitar consultas desnecessárias, bem como para que o tempo de espera seja otimizado,
com realização de etapas essenciais, tornando o processo mais ágil e efetivo.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:

 Anemia ferropriva com necessidade de reposição venosa de ferro (intolerância ao


ferro oral ou pacientes submetidos a gastrectomia ou gastroplastia prévias):
Recomenda-se o uso de Sacarato de Hidróxido Férrico (NoripurumR), com cálculo do
déficit de ferro utilizando a seguinte fórmula:
[Hb (g/dL) desejada - Hb (g/dL) encontrada] x peso corporal (Kg) x 2,4 + 500
O valor encontrado indicará o total de ferro (em mg) a ser realizado.
Recomenda-se que cada infusão contenha no máximo 200 mg (2 ampolas de 100 mg)
diluídas em SF 0,9% 250 mL e seja realizada em 2 horas.
As infusões devem ser realizadas duas ou três vezes por semana, em dias não
consecutivos.
É necessário que haja médico no local, devido à possibilidade de reação alérgica. Tais
reações são raras, mas é importante que só seja feita infusão com médico no local.

Encaminhar para Onco-hematologia (e não para Hematologia) – Cepon/ HU:

Diagnóstico confirmado de:

 Leucemias;
 Linfomas;
 Mieloma Múltiplo;
 Trombocitemia Essencial;
 Mielofibrose.

Situações especiais:

 Pacientes com diagnóstico de Policitemia Vera podem ser encaminhados ao serviço de


Hematologia, uma vez que muitos casos são tratados com sangria terapêutica, sem uso
de quimioterápicos. Se o hematologista vier a julgar necessário em algum momento o
uso de quimioterapia o paciente será redirecionado para Onco-hematologia;
119
 Pacientes com diagnóstico de Síndromes Mielodisplásicas podem ser encaminhados
para o serviço de Hematologia, uma vez que muitos casos são tratados apenas com
suporte transfusional e medicamentos não quimioterápicos. Se o hematologista vier a
julgar necessário em algum momento o uso de quimioterapia o paciente será
redirecionado para Onco-hematologia.

120
11.1 Bicitopenia ou Pancitopenia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Bicitopenia ou pancitopenia com:

Hemoglobina < 11 mg/dL;


Leucócitos < 3500/mm3 ;
Plaquetas < 100.000.

OBS: A bicitopenia ou a pancitopenia podem ser decorrentes de doenças hematológicas,


como Aplasia Medular, Síndromes Mielodisplásicas, Mielofibrose, entre outras, mas
também pode ser decorrente de doenças infecciosas, reumáticas, exposição a
medicamentos, etc.

ENCAMINHAR PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Presença de blastos ou promielócitos em sangue periférico;


 Neutropenia febril;
 Necessidade urgente de transfusão;
 Citopenias graves (Hb < 7; Leuco < 1000 ; neutrófilos < 500 ; plaquetas < 20.000);
 Fitogenias associadas a sangramento ativo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

O encaminhamento deve conter, no mínimo:

 Hemograma completo.
 Preferencialmente acrescentar:
 Contagem de reticulócitos;
 Cinética do ferro (ferro, ferritina, saturação da transferrina);
 Marcadores de hemólise (LDH e bilirrubinas) se houver anemia;
 Dosagem de vitamina B12, ácido fólico e TSH (se anemia macrocítica);
 Dosagem de uréia, creatinina, TGO e TGP;
 Sorologias (HIV, HBV e HCV).

121
PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

122
11.2 Anemia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Anemia é um achado laboratorial muito frequente, e a investigação inicial deve ser


feita na UBS, com cinética do ferro, dosagem de vitamina B12, marcadores de
hemólise, conforme o caso. Devem ser encaminhados os casos em que seja necessária
investigação adicional;
 Grande parte dos casos de anemia podem ser facilmente tratados na UBS,
especialmente anemia ferropriva decorrente de sangramentos (ex: hipermenorréia);
 Portadores de traço falcêmico ou traço talassêmico não necessitam de
encaminhamento para consulta com hematologista.

ENCAMINHAR:

 Anemia sem etiologia definida após investigação inicial;


 Anemia Falciforme;
 Hemoglobinopatia SC;
 Talassemia intermedia ou major;
 Outras hemoglobinopatias.

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA:

 Anemia com repercussão hemodinâmica (taquicardia, dispneia, hipotensão);


 Necessidade urgente de transfusão;
 Anemia associada a sangramento ativo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

O encaminhamento deve conter, no mínimo:

 Hemograma completo;
 Cinética do ferro (ferro, ferritina, saturação da transferrina);
 Marcadores de hemólise (LDH e bilirrubinas);
 Dosagem de vitamina B12, ácido fólico e TSH (se anemia macrocítica).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

123
 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

124
11.3 Eritrocitose

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Ausência dos fatores causadores de eritrocitose secundária;


 Eritrocitose secundária com necessidade de sangria por sintomas de hiperviscosidade.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


Eritrocitose (Hb > 16,0 para mulheres; Hb > 16,5 para homens) pode ser decorrente de
Policitemia Vera, mas é bem mais frequente a ocorrência de eritrocitose secundária.
Avaliar a presença de fatores como:

 Tabagismo;
 Diagnóstico de DPOC ou outras pneumopatias hipoxêmicas crônicas;
 História de reposição hormonal com testosterona;
 Cistos renais.

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Eritrocitose associada a sintomas graves, como síncope ou dispnéia importante.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

O encaminhamento deve conter no mínimo um hemograma completo evidenciando a


eritrocitose e:

 Se tabagismo, DPOC ou outras pneumopatias hipoxêmicas crônicas: encaminhar


apenas se houver necessidade de sangria por sintomas de hiperviscosidade;
 Se houver diagnóstico de cistos renais: encaminhar apenas se houver necessidade de
sangria por sintomas de hiperviscosidade;
 Se houver reposição hormonal com testosterona: encaminhar apenas se houver
necessidade de sangria por sintomas de hiperviscosidade;
 Ausência dos fatores causadores de eritrocitose secundária: encaminhar para consulta
com hematologista.

125
PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

126
11.4 Plaquetopenia

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Plaquetopenia abaixo de 100.000 em dois hemogramas.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS

 Plaquetopenia é um achado laboratorial frequentemente leve e transitório, e também


muito associado a erros laboratoriais, devendo sempre ser repetido para confirmação,
inclusive com a contagem de plaquetas em citrato, para descartar a
pseudoplaquetopenia pelo EDTA;
 Plaquetopenia isolada leve (acima de 100.000) não requer encaminhamento para
investigação;
 Portadores de hepatopatia crônica habitualmente apresentam plaquetopenia, que faz
parte do quadro pelo hiperesplenismo, e não há tratamento específico para a
plaquetopenia.

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Plaquetopenia associada a sangramento ativo;


 Plaquetopenia < 15.000.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

O encaminhamento deve conter, no mínimo, dois hemogramas comprovando a


plaquetopenia abaixo de 100.000 e:

 Contagem de plaquetas em citrato;


 Sorologias (HIV, HBV e HCV): se alguma for positiva, encaminhar direto para a
Infectologia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

127
11.5 Trombocitose

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Trombocitose menor que 1 milhão em dois hemogramas;


 Trombocitose maior que 1 milhão em apenas um hemograma.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


Trombocitose pode ser decorrente de Neoplasia Mieloproliferativa Crônica
(Trombocitemia Essencial, Policitemia Vera, Leucemia Mielóide Crônica ou Mielofibrose),
mas é bem mais frequente a ocorrência de trombocitose reacional, secundária a quadros
infecciosos, inflamatórios, pós-esplenectomia ou anemia ferropriva.

 Trombocitose em vigência de quadro infeccioso costuma reverter espontaneamente.


 Trombocitose associada a leucocitose e/ou eritrocitose sem evidência de infecção
aumenta a suspeita de Neoplasia Mieloproliferativa.

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Trombocitose associada a trombose, sangramento ativo ou sintomas vasomotores


(cefaléia, sintomas visuais, dor precordial típica).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 O encaminhamento deve conter, no mínimo, dois hemogramas comprovando a


trombocitose (se abaixo de 1 milhão) ou apenas um hemograma se as plaquetas forem
superiores a 1 milhão.

Preferencialmente: solicitar USG abdome para avaliar a presença de hepatomegalia ou


esplenomegalia, nos casos em que o exame físico não seja suficiente para essa
constatação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

128
11.6 Leucopenia

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Leucócito menor que 3500/mm3.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


Leucopenia pode ser decorrente de Leucemias, Aplasia Medular ou outras formas de
falência medular, mas é frequentemente causada por medicamentos, infecções, doenças
reumáticas ou ainda pode ser de caráter constitucional ou familiar.
CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Neutropenia febril (< 1000 neutrófilos);


 Neutropenia grave (< 500 neutrófilos).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 O encaminhamento deve conter no mínimo um hemograma comprovando a


leucopenia e:

Preferencialmente: solicitar FAN e sorologias (HIV, HBV e HCV).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

129
11.7 Leucocitose

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Leucocitose não relacionada a quadros infecciosos agudos, > que 12.000.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


Leucocitose sem sinais de infecção pode ser decorrente de Síndromes Mieloproliferativas
ou Linfoproliferativas, e devem ser encaminhadas para investigação sempre que não
relacionadas a quadros infecciosos agudos.
CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Leucocitose com manifestações clínicas sugestivas de leucemia aguda (fadiga intensa,


sangramento, palidez, equimoses, febre);
 Presença de blastos ou promielócitos no sangue periférico;
 Leucocitose acima de 100.000 ou com sintomas de leucostase (cefaléia, borramento
visual, dispneia, etc).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

O encaminhamento deve conter, no mínimo um hemograma comprovando a leucocitose


e:
Preferencialmente: solicitar USG abdome para avaliar a presença de hepatomegalia ou
esplenomegalia, nos casos em que o exame físico não seja suficiente para essa
constatação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

130
11.8 Distúrbios Hemorrágicos

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Sangramentos volumosos ou de repetição;


 TAP ou TTPa alargados (acima de 1,5 vezes o valor de referência) em dois exames, sem
relato de sangramento.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


Uma boa avaliação do histórico de sangramento do paciente ajuda a identificar os quadros
com maior possibilidade de distúrbios hemorrágicos, especialmente considerando o
histórico de cirurgias, sangramento em procedimentos invasivos, uso de anticoagulantes
ou antiagregantes plaquetários, além do histórico familiar.
CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Sangramentos graves;
 Presença de blastos ou promielócitos no sangue periférico;
 Sangramento com citopenias graves;
 Sangramento com coagulograma alterado.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

O encaminhamento deve conter, pelo menos, o histórico que motivou a suspeita de


distúrbio hemorrágico e:

 Se não houver histórico de sangramentos, e o encaminhamento for apenas por


exames de TAP ou TTPa alargados, o exame deve ser repetido antes do
encaminhamento.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

131
11.9 Trombose / Trombofilia

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Histórico de trombose de repetição;


 Trombose sem causa aparente;
 Trombofilias.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


Históricos de trombose de repetição bem como trombose sem causa aparente devem ser
encaminhados para investigação de trombofilia.
Trombose ocorrida em pós-operatório, ou associada a imobilização de membros inferiores
ou internação hospitalar prolongada, não costumam ter indicação de investigação e
podem ser tratados na UBS.
Mulheres com histórico de aborto recorrente de primeiro trimestre devem ser
encaminhadas à Ginecologia.
CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Trombose venosa profunda aguda ou trombose arterial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 O encaminhamento deve conter o histórico da trombose e os exames que já tenham


sido realizados.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

11.10 Uso de Anticoagulante Oral (sem histórico de trombose)

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

132
 Pacientes com anticoagulação de difícil ajuste;
 Dificuldade para realização do TAP pela rede básica.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


Muitos pacientes fazem uso de anticoagulantes orais por causas não relacionadas a
trombose, especialmente portadores de arritmias como fibrilação atrial e portadores de
prótese valvar metálica.
O acompanhamento regular deve ser encorajado a ser realizado pelas UBS, com realização
de TAP e consultas com intervalos de cerca de 60 dias, ou menor se necessário. Pacientes
com controle difícil ou localidades que tenham dificuldade de realização do TAP pela rede
básica devem ser encaminhados para o ambulatório de anticoagulação do HEMOSC.
CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Sangramento grave em pacientes que utilizam anticoagulantes.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 O encaminhamento deve conter o histórico do paciente e os exames que já tenham


sido realizados.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

133
11.11 Adenomegalias / Esplenomegalia

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Adenomegalia ou esplenomegalia com suspeita de doenças hematológicas.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


Adenomegalias são achados frequentes em doenças infecciosas, granulomatosas, além de
linfomas.
Adenomegalias com maior suspeita de malignidade são aquelas endurecidas, aderidas aos
planos profundos, com mais de 2 cm de forma persistente ou em crescimento progressivo,
e devem ser encaminhadas para biópsia em serviço de cirurgia.
Esplenomegalia pode estar presente em doenças mieloproliferativas, linfoproliferativas,
doenças infecciosas, mas também pode ser causada por hepatopatia crônica devido à
hipertensão portal. Neste caso não há necessidade de encaminhamento ao hematologista.
CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Sintomas compressivos decorrentes de adenomegalias volumosas (compressão de vias


aéreas, síndrome de veia cava superior);
 Adenomegalias e/ou esplenomegalia associadas à citopenias graves.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

O encaminhamento deve conter a descrição de exame físico da adenomegalia ou


esplenomegalia e:

 Hemograma completo;
 Sorologias (HIV, HBV e HCV): se alguma positiva encaminhar direto para a Infectologia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

134
11.12 Hiperferritinemia

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Elevação da ferritina e:
 Saturação da transferrina > 45% ou;
 Saturação da transferrina < 45% com ferritina superior a 1000 ou;
 Saturação da transferrina < 45% com exame de imagem comprovando aumento do
depósito hepático ou cardíaco de ferro.
 Diagnóstico confirmado de Hemocromatose.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


Hiperferritinemia pode ser decorrente de sobrecarga de ferro por excesso de transfusões
ou por hemocromatose hereditária, mas é bem mais comum a ocorrência de elevações
inespecíficas da ferritina, especialmente na Síndrome Metabólica ou como reagente de
fase aguda em doenças infecciosas ou inflamatórias.
O Índice de Saturação da Transferrina é essencial para ajudar na avaliação da
hiperferritinemia.
CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Não há urgência no diagnóstico diferencial da hiperferritinemia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 O encaminhamento deve conter ferritina e saturação de transferrina;

Ou exame de imagem comprovando aumento do depósito hepático ou cardíaco de ferro.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

135
11.13 Gamopatia Monoclonal / Suspeita de Mieloma Múltiplo

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Eletroforese de proteínas (sangue ou urina) com o pico monoclonal.

AVALIAÇÃO INICIAL A SER REALIZADA PELA UBS


A eletroforese de proteínas que representa potencial existência de Mieloma Múltiplo é a
que contém pico monoclonal. Hipergamaglobulinemia policlonal não representa qualquer
relevância clínica para suspeita de Mieloma Múltiplo.
Aproximadamente 1% da população pode ter gamopatia monoclonal de significado
indeterminado (MGUS), devendo ser avaliado pelo hematologista para o diagnóstico exato
da Gamopatia Monoclonal.
O pico monoclonal pode estar presente na Eletroforese de Proteínas Séricas ou na
Eletroforese de Proteínas Urinárias (urina de 24h)
CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA

 Gamopatia monoclonal associada a anemia grave, insuficiência renal aguda, fraturas


ósseas graves, especialmente causando compressão medular.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

O encaminhamento deverá conter a eletroforese de proteínas (sangue ou urina) com o


pico monoclonal e:

 Hemograma completo;
 Uréia, creatinina, cálcio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

136
12. PROTOCOLO DA HOMEOPATIA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Esgotados os demais recursos terapêuticos;


 Opção do paciente em ser abordado por outra terapêutica que não a convencional
para tratamento de patologias incipientes ou ainda sem diagnóstico firmado;
 Tratamento de doenças crônicas ou agudas recidivantes;
 Opção do paciente em fazer tratamento homeopático profilático para endemias,
epidemias e doenças sazonais; bem como para doenças crônicas;
 Coadjuvante no tratamento de doenças mentais pouco responsivas à terapêutica
convencional "que possuam sintomas físicos concomitantes";
 Somatizações / conversões e distúrbios mentais de causa orgânica sem diagnóstico
definido ou tratável.

OBS: Atende adultos e crianças.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, localização da
lesão, tempo de evolução e a presença ou não de doenças associadas, medicações em
uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

137
13. PROTOCOLO DA INFECTOLOGIA ADULTO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Sorologia positiva para HIV;


 Co-infectados HIV/ Hepatite C (VHC) e HIV/Hepatite B (VHB);
 Doenças sexualmente transmissíveis (DST) complicadas;
 Doenças infecciosas, incluindo febre de origem obscura;
 Doenças fúngicas sistêmicas;
 Hepatites Virais (exceto pacientes com cirrose);
 Tuberculose multirresistente (agenda específica);
 Leishmaniose (agenda específica);
 DST – transmissão vertical (agenda específica).

Encaminhar para gastroenterologia – Hepatite viral:

 Casos de monoinfecção pelo VHC ou VHB com cirrose hepática.

Encaminhar para Urologia, Proctologia ou Ginecologia:

 Condiloma (DST) peniano, anal e vaginal de acordo com a localização da lesão.

138
13.1 Sorologia Positiva para HIV

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar preferencialmente os casos mais complexos (resistência, comorbidades,


infecção oportunista, co-infecção tuberculose/HIV e hepatites virais/HIV.

PRIORIDADE:

 Quadro infeccioso;
 Linfonodomegalia;
 Hepatoesplenomegalia;
 Linfoma ou leucemia;
 Sarcoma de Kaposi;
 Gestantes com infecção pelo HIV.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo de


diagnóstico, sintomas do paciente e tratamentos já realizados;
 Descrever laudo de exames laboratoriais com data: sorologias;
 Encaminhar carga viral e CD4 (se já tiver), não é necessário para o encaminhamento;
 Informar o número da notificação no SINAM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

139
13.2 Co-Infecção HIV Com VHB ou VHC

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo de


diagnóstico, sintomas do paciente e tratamentos já realizados;
 Descrever laudo de exames laboratoriais com data: sorologias;
 Encaminhar carga viral e CD4 (se já tiver), não é necessário para o encaminhamento;
 Informar o número da notificação no SINAM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

140
13.3 Hepatites Virais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Sorologia positiva para Hepatites VHB e VHC (HBsAg, antiHBc ou anti-VHC), na


ausência de cirrose.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo de


diagnóstico, sintomas do paciente e tratamentos já realizados;
 Descrever laudo de exames laboratoriais com data: sorologias;
 Informar o número da notificação no SINAM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

141
13.4 Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar apenas no caso de complicações, tais como sífilis sem resposta ao


tratamento, doença disseminada por gonococo (gonococcemia).

OBS: A maioria das DSTs é tratada pelos médicos generalistas na atenção básica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo de


diagnóstico, sintomas do paciente e tratamentos já realizados;
 Descrever laudo de exames laboratoriais com data: sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

142
13.5 Doenças Infecciosas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Febre de origem obscura com duração mínima de 3 semanas cujo diagnóstico não foi
estabelecido após extensa investigação);
 Toxoplasmose;
 Mononucleose infecciosa;
 Síndrome mononucleose like;
 Rubéola;
 Coqueluche;
 Difteria;
 Esquistossomose;
 Febre tifoide;
 Doença de Lyme;
 Febre maculosa.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo de


diagnóstico, sintomas do paciente e tratamentos já realizados;
 Descrever laudo de exames laboratoriais com data: sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

143
13.6 Doenças Fúngicas Sistêmicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Paracoccidioidomicose;
 Histoplasmose;
 Criptococose;

Em pacientes infectados ou não pelo HIV.


OBS: Pacientes muito sintomáticos devem ser encaminhados para um serviço de
emergência para avaliação e internação.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo de


diagnóstico, sintomas do paciente e tratamentos já realizados;

 Descrever laudo de exames laboratoriais com data: sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

144
13.7 Tuberculose Multirresistente (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos.

OBS: Os casos de tuberculose devem ser tratados nos Programas Municipais de


Tuberculose. Encaminhar apenas casos multirresistentes.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo de
diagnóstico, sintomas do paciente e tratamentos já realizados;
 Descrever laudo de exames com data: RX tórax, BAAR.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

145
13.8 Infectologia - Leishmaniose (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo de


diagnóstico, sintomas do paciente e tratamentos já realizados;
 Descrever laudo de exames com data.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

146
13.9 Infectologia - DST - Transmissão Vertical (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com HIV em tratamento no Hospital Infantil que completaram 15 anos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Relatório médico de transferência com descrição do caso clínico e laudo de exames


com data;
 Paciente deverá saber do diagnóstico quando for transferido.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

147
14. PROTOCOLO DA MEDICINA DO SONO

Medicina Do Sono

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Distúrbios do sono: apneia presenciada, roncos, sonolência excessiva.


OBS: Não encaminhar pacientes com distúrbios do sono não respiratórios.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, índice de massa
corporal, presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: polissonografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.

148
15. PROTOCOLO DA ODONTOLOGIA - ESTOMATOLOGIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

A) Pacientes cujo profissional solicitante necessite de apoio ao diagnóstico e/ou


tratamento de lesões bucais ou maxilofaciais, como:
 Lesões da mucosa bucal (traumáticas, proliferativas não neoplásicas, com potencial
de malignização, neoplásicas, mucocutâneas), incluindo para realização de biópsias;
 Doenças infecciosas com manifestação bucal (bacterianas, fúngicas e virais);
 Manifestações bucais de doenças sistêmicas;
 Lesões ósseas maxilo-mandibulares, neoplásicas ou não, incluindo lesões extensas
de origem endodôntica (Obs.: não há equipe para procedimentos de endodontia no
HU/UFSC, e o paciente precisará ser encaminhado a uma unidade de referência para
realização do tratamento endodôntico).

B) Pacientes com necessidade de atenção odontológica diferenciada, em atendimento


no HU/UFSC ou encaminhados formalmente à instituição via sistema de regulação,
como:
 Pacientes em tratamento oncológico (radioterapia em região de cabeça e pescoço,
quimioterapia com manifestações bucais);
 Pacientes transplantados ou em preparo para transplante de órgãos sólidos;
 Pacientes soropositivos para o HIV e hepatites B e C.

C) Pacientes com perfil de risco para o câncer de boca ou lábio. São considerados
hábitos de risco: tabagismo, etilismo e exposição solar (este último, para lesões em
lábios).

O Ambulatório de Estomatologia do HU/UFSC não oferece:

 Atendimento a pacientes com doenças da articulação temporomandibular;


 Atendimento odontológico convencional, disponível nas UBS;
 Atendimento a pacientes com doença periodontal crônica, disponível nas UBS;
 Atendimento para exodontia de terceiros molares ou cirurgia ortognática.

149
Encaminhar para cirurgia de cabeça e pescoço:

 Biópsia com evidência de lesão neoplásica maligna.

Para qualificação do processo de regulação ambulatorial, recomenda-se que a descrição


da(s) lesão(ões) seja efetuada com base no roteiro OralDESC (Meurer, Zimmermann e
Grando, 2015), reproduzido a seguir. Ao sistematizar a descrição das lesões bucais, o
OralDESC potencialmente facilitará o processo de classificação de prioridade de
atendimento.

150
151
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO / PROTOCOLO DE REGULAÇÃO

A classificação de prioridade de atendimento será realizada com base em fluxogramas,


disponibilizados a seguir. Tais fluxogramas foram adaptados a partir do Protocolo de
Regulação em Estomatologia para lesões de tecidos moles elaborado pela equipe do
Telessaúde do Rio Grande do Sul (TelessaúdeRS, 2014). As adaptações foram efetuadas
considerando a terminologia utilizada no roteiro OralDESC e especificidades regionais.
Os fluxogramas são baseados nas características clínicas da lesão e estão
organizados de acordo com as lesões fundamentais listadas no OralDESC. São sugeridas,
adicionalmente, algumas hipóteses de diagnóstico.

A classificação de prioridade de atendimento está codificada por cores, conforme


descrito abaixo:

Prioridade 1 ENCAMINHAR
Prioridade 2 ENCAMINHAR
Prioridade 3 ENCAMINHAR
Prioridade 4 ACOMPANHAMENTO (OU TRATAMENTO) NA UBS

Para classificação de prioridade de atendimento, consultar o fluxograma pertinente:

a) MÁCULAS, MANCHAS E PLACAS

 Branca/esbranquiçada;
 Marrom, enegrecida, azulada/arroxeada, avermelhada/eritematosa.

b) EROSÕES

c) PÁPULAS, NÓDULOS E TUMORES

e) VESÍCULAS, BOLHAS E PÚSTULAS NÃO RELACIONADAS A LESÕES INTRAÓSSEAS

f) ÚLCERAS

 Início agudo, curso clínico limitado;


 Início gradual, curso clínico prolongado.

152
Para LESÕES INTRAÓSSEAS, incluir dados de exames radiológicos complementares, se
disponíveis, sendo imprescindível que o paciente porte tais exames no caso de
encaminhamento.

153
CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO MÁCULAS, MANCHAS E PLACAS (1).

154
CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO MÁCULAS, MANCHAS E PLACAS (2)

155
CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO EROSÕES

156
CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO PÁPULAS, NÓDULOS E TUMORES.

157
CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO VESÍCULAS, BOLHAS E PÚSTULAS NÃO RELACIONADAS A LESÕES
INTRAÓSSEAS.

158
159
CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO ÚLCERAS (1)

160
CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO ÚLCERAS (2)

161
16. PROTOCOLO DA OFTALMOLOGIA GERAL ADULTO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Geral: Baixa acuidade visual, Inflamação ocular, Pterígio, Cefaléia que sugira etiologia
oftalmológica sem outras causas aparentes;
 Catarata;
 Patologias da córnea;
 Estrabismo;
 Glaucoma;
 Doenças da retina;
 Uveíte;
 Triquíase/tracoma/hanseníase;
 Plástica ocular;
 Neuroftalmologia.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Conjuntivite aguda;
 Alergia Ocular Aguda.

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergencia hospitalar:


 Descolamento de retina;
 Traumas contusos;
 Corpo estranho na córnea ou intraocular;
 Glaucoma agudo;
 Perda súbita da visão uni ou bilateral.
16.1 Baixa Acuidade Visual

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dificuldade visual ou queixas oculares: prurido, lacrimejamento.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


16.2 Pterígio

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


16.3 Oftalmologia - Catarata (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com mais de 50 anos com baixa progressiva da visão, visão embaçada, com
piora da acuidade para longe e melhora para perto;
 Cataratas traumáticas;
 Cataratas de origem metabólica;
 Leucocoria (pupila esbranquiçada).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração, tonometria.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


16.4 Oftalmologia - Córnea (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Ceratocone;
 Transplante de córnea;
 Distrofias corneanas;
 Pterígio recidivado.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Somente Oftalmologistas.
16.5 Oftalmologia - Estrabismo (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de estrabismo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


16.6 Oftalmologia - Glaucoma (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos para seguimento;


 Pacientes com história familiar de glaucoma, mesmo que assintomático, acima de 35
anos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração, tonometria, campo visual, retinografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Somente oftalmologistas.
16.7 Oftalmologia – Retina (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Degeneração macular relacionada à idade (DMRI);


 Oclusões vasculares da retina;
 Retinopatia diabética;
 Distrofias;
 Descolamento de retina> 8 semanas;
 Degenerações retinianas;
 Cirurgias de vitrectomia.

OBS: casos agudos como descolamento de retina e traumas contusos, corpo estranho
ocular devem ser encaminhados a um serviço de emergência.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração, tonometria, campo visual, retinografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Somente oftalmologistas.
16.8 Oftalmologia - Uveite (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração, tonometria.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Especialistas.
16.9 Oftalmologia - Triquíase/ Tracoma/Hanseníase (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração, tonometria.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


16.10 Oftalmologia - Plástica Ocular (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Calázio sem sinais de infecção secundária;


 Blefarite;
 Xantelasma;
 Ectrópio, ptose palpebral, tumor palpebral;
 Lagoftalmo;
 Tumores intraoculares;
 Tumores orbitais.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


16.11 Oftalmologia - Catarata 0-6 Anos (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de leucocoria.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração, tonometria, ultra sonografia ocular.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


16.12 Oftalmologia - Glaucoma 0-4 Anos (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração, tonometria, campo visual, retinografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Somente oftalmologistas.
16.13 Neurooftalmologia (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Problemas no nervo ótico, como neurite e neuropatia óptica isquêmica;


 Perda inexplicável do campo visual;
 Perda transitória da visão;
 Visão dupla (diplopia);
 Movimentos anormais dos olhos;
 Miastenia gravis;
 Alterações do tamanho da pupila (anisocoria);
 Anormalidades das pálpebras (ptose palpebral);
 Doenças no cérebro que afetam a visão (como esclerose múltipla, hipertensão
intracraniana, pseudotumor cerebral, aneurismas, tumores, infecções, entre outros).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Oftalmologistas e neurologistas.
17. PROTOCOLO DA ONCOLOGIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


Foram elencados os seguintes sinais e sintomas de doenças ou patologias a serem
encaminhados e posteriormente regulados:
 Tumores de cabeça e pescoço;
 Tumores do aparelho gastrointestinal;
 Tumores do aparelho geniturinário;
 Tumores ginecológicos;
 Mama;
 Neoplasias onco-hematológicas;
 AJAS - Tumores em adolescentes, jovens, melanomas e sarcomas;
 Tumores ortopédicos;
 Tumores do sistema nervoso central;
 Tumores de tórax;
 Radioterapia.
17.1 Neoplasias de Cabeça e Pescoço

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Neoplasia maligna de lábio, língua, gengiva, boca, palato, orofaringe, hipofaringe, laringe,
seio piriforme, cavidade nasal, ouvido, seios da face, parótida, glândulas salivares;
 Neoplasia maligna de tireoide;
 Neoplasia maligna de nasofaringe;
 Neoplasia maligna cabeça e pescoço de sítio primário desconhecido.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser maneja-das nas UBS:
 Pacientes já tratados e sem evidência de recidiva em 10 anos.

Encaminhar ao cirurgião de cabeça e pescoço:


 Pacientes com neoplasia maligna localizada (sem metástase).

Encaminhar diretamente a uma upa ou emergência hospitalar:


 Compressão medular;
 Hipercalcemia;
 Síndrome de veia cava superior;
 Obstrução ou risco iminente de obstrução de via aérea superior;
 Insuficiência respiratória;
 Abdome agudo como sangramento intra-abdominal, perfuração ou obstrução intestinal;
 Obstrução urinária aguda ou obstruções de vias urinárias com insuficiência renal aguda;
 Hipertensão intracraniana e rebaixamento de nível de consciência.
17.1.1 Neoplasia maligna de tireoide
CID-10: C 73

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e/ou:


 Todos os casos de carcinoma medular, anaplásico ou indiferenciados;
 Para tumores bem-diferenciados;
 Neoplasia metastática;
 Relatório de endocrinologista ou médico nuclear contra-indicando iodoterapia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.1.2 Neoplasia maligna de nasofaringe/rinofaringe
CID-10: C 11

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos com resultado anátomo-patológico confirmando de neoplasia maligna.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.1.3 Neoplasia maligna cervical de sítio primário desconhecido
CID-10: C

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática;
 Neoplasia submetida a cirurgia radical;
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou cirurgião de cabeça e pescoço que
contra-indique cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.1.4 Neoplasia maligna de lábio, língua, gengiva, boca, palato, orofaringe, hipofaringe,
laringe, seio piriforme, cavidade nasal, ouvido, seios da face, parótida, glândulas
salivares
CID-10: C00, C01, C02, C03, C04, C05, C06, C07, C08, C09, C10, C12, C13, C30, C31, C32

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática;
 Neoplasia submetida a cirurgia radical;
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou cirurgião de cabeça e pescoço que
contra-indique cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.2 Neoplasias do Aparelho Gastrointestinal
Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Neoplasia maligna de esôfago;


 Neoplasia maligna de estômago;
 Neoplasia maligna de intestino;
 Neoplasia maligna de reto;
 Neoplasia maligna de ânus e canal anal;
 Neoplasia maligna de fígado;
 Neoplasia maligna de vesícula biliar e vias biliares;
 Neoplasia maligna de pâncreas e periampular;
 Neoplasia maligna de peritôneo – mesotelioma;
 Neoplasia maligna de adrenal.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:

 Pacientes já tratados e sem evidência de recidiva em 5 anos.

Encaminhar ao cirurgião oncológico ou de aparelho digestivo:

 Pacientes com neoplasia maligna localizada (sem metástase).

Encaminhar diretamente a uma upa ou emergência hospitalar:

 Compressão medular;
 Hipercalcemia;
 Síndrome de veia cava superior;
 Obstrução ou risco iminente de obstrução de via áerea superior;
 Insuficiência respiratória;
 Abdome agudo como sangramento intra-abdominal, perfuração ou obstrução intestinal;
 Obstrução urinária aguda ou obstruções de vias urinárias com insuficiência renal aguda;
 Hipertensão intracraniana e rebaixamento de nível de consciência.
17.2.1 Neoplasia maligna de esôfago

CID-10: C15

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia candidata a tratamento neoadjuvante (estadio T2 ou maior, ou linfonodos
positivos, seja por estadiamento cirúrgico ou clínico);
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou do aparelho digestivo que contra-
indique cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.2.2 Neoplasia maligna de estômago

CID-10: C16

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna.


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou do aparelho digestivo que contra-
indique cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.2.3 Neoplasia maligna de intestino

CID-10: C17, C18 e C19

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou do aparelho digestivo que contra-
indique cirurgia radical

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.2.4 Neoplasia maligna de reto

CID-10: C20

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia candidata a tratamento neoadjuvante (estadio T3 ou maior, ou linfonodos
positivos, seja por estadiamento cirúrgico ou clínico), ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou do aparelho digestivo que contra-
indique cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.2.5 Neoplasia maligna de ânus e canal anal

CID-10: C21

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os pacientes com resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.2.6 Neoplasia maligna de fígado

CID-10: C22

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna para tumores menores


de 1 cm, ou
 Imagem típica (realce na fase arterial com washout na fase venosa) pela ressonância
magnética ou tomografia computadorizada com contraste em tumores maiores de 1
cm, e:
 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou do aparelho digestivo que contra-
indique cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.2.7 Neoplasia maligna de pâncreas e periampular

CID-10: C17, C24 e C25

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna.


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou do aparelho digestivo que contra-
indique cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.2.8 Neoplasia maligna de peritôneo

CID-10: C45

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os pacientes com resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.2.9 Neoplasia maligna de vesícula biliar e vias biliares

CID-10: C22, C23, C24

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou do aparelho digestivo que contra-
indique cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.3 Neoplasias Genitourinários
Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Neoplasia maligna de pênis;


 Neoplasia maligna de próstata;
 Neoplasia maligna de bexiga, ureter e pelve renal;
 Neoplasia maligna de rim;
 Neoplasia maligna de testículo e tumores germinativos extra-gonadais.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:

 Pacientes já tratados e sem evidência de recidiva em 5 anos.

Encaminhar ao urologista ou cirurgião oncológico:

 Pacientes com neoplasia maligna localizada (sem metástase).

Encaminhar diretamente a uma upa ou emergência hospitalar:

 Compressão medular;
 Hipercalcemia;
 Síndrome de veia cava superior;
 Obstrução ou risco iminente de obstrução de via áerea superior;
 Insuficiência respiratória;
 Abdome agudo como sangramento intra-abdominal, perfuração ou obstrução intestinal;
 Obstrução urinária aguda ou obstruções de vias urinárias com insuficiência renal aguda;
 Hipertensão intracraniana e rebaixamento de nível de consciência.
17.3.1 Neoplasia maligna de testículo e tumores germinativos extra-gonadais

CID-10: C62 e C38

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os pacientes com resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.3.2 Neoplasia maligna de pênis

CID-10: C60

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou urologista que contra-indique
cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.3.3 Neoplasia maligna de próstata

CID-10: C61

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna, e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou urologista que contra-indique
cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.3.4 Neoplasia maligna de rim

CID-10: C64

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou urologista que contra-indique
cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.4 Neoplasias Ginecológicos
Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Neoplasia maligna de vulva e vagina;


 Neoplasia maligna de colo de útero;
 Neoplasia maligna de útero e endométrio;
 Neoplasia maligna de ovário, trompa e peritôneo;
 Neoplasia maligna de placenta e doença trofoblástica gestacional.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:

 Pacientes já tratados e sem evidência de recidiva em 5 anos.

Encaminhar ao cirurgião oncológico ou ginecologista:

 Pacientes com neoplasia maligna localizada (sem metástase).

Encaminhar diretamente a uma UPA ou emergência hospitalar:

 Compressão medular;
 Hipercalcemia;
 Síndrome de veia cava superior;
 Obstrução ou risco iminente de obstrução de via áerea superior;
 Insuficiência respiratória;
 Abdome agudo como sangramento intra-abdominal, perfuração ou obstrução intestinal;
 Obstrução urinária aguda ou obstruções de vias urinárias com insuficiência renal aguda;
 Hipertensão intracraniana e rebaixamento de nível de consciência
17.4.1 Neoplasia maligna de vulva e vagina

CID-10: C51 e 52

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou ginecologista que contra-indique
cirurgia radical ou que indique tratamento definitivo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.4.2 Neoplasia maligna de colo de útero

CID-10: C53

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou ginecologista que contra-indique
cirurgia radical ou indique tratamento neoadjuvante / definitivo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.4.3 Neoplasia maligna de colo de útero

CID-10: C54 e C55

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou ginecologista que contra-indique
cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.4.4 Neoplasia maligna de colo de útero

CID-10: C58

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os pacientes com resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna,


ou
 Pacientes com diagnóstico de doença trofoblástica gestacional de alto risco, ou
 Pacientes com diagnóstico de doença trofoblástica gestacional de baixo risco
refratárias ao tratamento.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.4.5 Grupo de mama

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Neoplasia maligna de mama.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:

 Pacientes já tratados e sem evidência de recidiva em 10 anos.

Encaminhar ao mastologista ou cirurgião oncológico:

 Pacientes com neoplasia maligna localizada (sem metástase);


 Carcinoma in situ.

Encaminhar diretamente a uma upa ou emergência hospitalar:

 Compressão medular;
 Hipercalcemia;
 Síndrome de veia cava superior;
 Obstrução ou risco iminente de obstrução de via áerea superior;
 Insuficiência respiratória;
 Abdome agudo como sangramento intra-abdominal, perfuração ou obstrução intestinal;
 Obstrução urinária aguda ou obstruções de vias urinárias com insuficiência renal aguda;
 Hipertensão intracraniana e rebaixamento de nível de consciência.
17.4.6 Neoplasia maligna de mama

CID-10: C50

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia maligna com relatório de cirurgião oncológico ou mastologista solicitando
neoadjuvância, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou mastologista que contra-indique
cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.5 Neoplasias Oncohematológicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes maiores de 15 anos com doenças/motivos/achados laboratoriais descritos


abaixo comprovados/evidenciados através dos seguintes exames complementares:
 Laudo anatomopatológico e/ou
 Imunohistoquimica e/ou
 Mielograma e/ou
 Imunofenotipagem e/ou
 Cariótipo de medula óssea ou sangue periférico e/ou
 Hemograma com leucocitose absoluta > 50.000 células em pelo menos dois
hemograma.
 Doenças para encaminhamento:
 Trombocitemia essencial (TE);
 Policitemia Vera (PV);
 Leucemia Mielóide Crônica (LMC);
 Mielofibrose primária e secundárias (MF);
 Neoplasias Mieloproliferativas crônicas não classificadas, Ph+ (Philadelfia negativo);
 Leucemia Neutrofílica crônica (LNC);
 Leucemia eosinofílica crônica (LEC);
 Doença/Linfoma de Hodgkin (LH);
 Mieloma Múltiplo (MM);
 Plasmocitoma;
 Amiloidose AL com biópsia de Medula óssea evidenciando infiltração por plasmócitos
monoclonais > 10%. (somente este subtipo de amiloidose);
 Síndrome Mielodisplásicas ou Displásticas ou Mielodisplásia (SMD);
 Leucemia linfóide/linfocítica Crônica ou Linfoma Linfocítico (LLC);
 Linfomas Não-Hodgkin (LNH);
 Linfoma do Manto ou Zona do Manto ou Células do Manto;
 Macroglobulinemia de Waldenstrom ou Linfoma Linfoplasmocítico;
 Tricoleucemia ou Leucemia de Células Cabeludas ou Leucemia “Hairy Cell Leukemia”;
 Micose fungóide ou Síndrome de Sézary ou Linfomas Cutâneos T;
 Leucemia aguda linfóide (LLA);
 Leucemia mielóide aguda (LMA);
 Leucemia promielocitica aguda (LMA-M3);
 Linfoma de Burkitt (confirmado por imunohistoquimica);
 Linfoma/mieloma causando síndrome de veia cava, compressão medular, insuficiência
renal aguda e insuficiência respiratória aguda.

Doenças e/ou motivos e/ou achados laboratoriais que NÃO devem ser encaminhados
para oncohematologia :

 Leucopenia;
 Leucocitose <50.000 células;
 Anemia;
 Plaquetopenia/trombocitopenia;
 Plaquetose;
 Distúrbios de coagulação;
 Tromboses;
 Trombofilias;
 Talassemias;
 Anemia falciforme;
 Aplasia de Medula óssea;
 Hemofilias;
 Hiperferritinemia/hemocromatose hereditária;
 Amiloidoses secundárias;
EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Pacientes com o diagnóstico de leucemia aguda (mielóide ou linfoide), linfoma de


Burkitt devem ser encaminhados imediatamente ao serviço de Hematologia Hospitalar
(Hospital Governador Celso Ramos ou Hospital Universitário) por se tratar de
URGÊNCIA ONCOLÓGICA;
 Pacientes com linfoma/mieloma causando síndrome de veia cava, compressão
medular, insuficiência renal aguda e insuficiência respiratória aguda devem ser
encaminhados imediatamente ao serviço de Hematologia Hospitalar (Hospital
Governador Celso Ramos ou Hospital Universitário) por se tratar de URGÊNCIA
ONCOLÓGICA;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.6 AJAS – Serviço de adolescentes, jovens adultos, melanoma e sarcomas

Sobre o serviço:

O AJAS é um setor físico e organizacional do CEPON destinado a atender os pacientes


adolescentes e adultos jovens com câncer com idade entre 14 anos e 11 meses e 29 anos e
11 meses, além dos pacientes com sarcomas ou melanoma que tenham mais de 14 anos e
11 meses, sem limite máximo de idade.

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Sarcomas ósseos ou de partes moles em pacientes a partir de 14 anos e 11 meses com


diagnóstico comprovado em anatomopatológico;
 Tumores do Estroma Gastrointestinal (GIST) em pacientes a partir de 14 anos e 11
meses;
 Melanoma > 0,8mm a partir de 14 anos e 11 meses;
 Lesões com suspeita de malignidade primária de ossos ou partes moles, em membros,
em exame de imagem, sem diagnóstico anatomopatológico, em qualquer idade;
 Outras neoplasias malignas sólidas em pacientes até 29 anos e 11 meses, como por
exemplo:
 Câncer de Mama em pacientes entre 14 anos e 11 meses até 29 anos e 11 meses;
 Câncer de cólon ou reto em pacientes entre 14 anos e 11 meses até 29 anos e 11 meses;
 Câncer de Testículo em pacientes entre 14 anos e 11 meses até 29 anos e 11 meses;
 Outras neoplasias malignas em pacientes entre 14 anos e 11 meses até 29 anos.

Em resumo, são atendidos no AJAS pacientes com:

 Sarcoma, em qualquer idade;


 Melanoma, em qualquer idade;
 GIST, em qualquer idade;
 Qualquer outras neoplasia maligna sólida em paciente com idade entre 14 anos e 11
meses até 29 anos e 11 meses.
17.6.1 Sarcomas em pacientes a partir de 14 anos e 11 meses

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de sarcoma1 comprovados com anatomopatológico/biópsia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Relatório cirúrgico, quando tiver feito cirurgia;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anatomo-
patológico;
 Tratamentos realizados com respectivas datas de início e término, nos casos de
pacientes que não estão mais em tratamento oncológico e necessitam apenas de
seguimento.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Atenção primária e secundária

Estão incluídos neste grupo:

 Sarcomas ósseos, como Osteossarcoma, Condrossarcoma, Sarcoma de Ewing, e outros;


 Tumor de Células Gigantes;
 Sarcoma pleomórfico ou indiferenciado;
 Outros sarcomas de partes moles: Fibromatose Desmoide, Dermatofibrossarcoma
Protuberans, Sarcoma de Kaposi, Sarcoma sinovial, Angiossarcoma, Leiomiossarcoma
uterino, Sarcoma do estroma endometrial, todos os tipos de lipossarcomas, tumor da
bainha do nervo periférico, tumor fibroso solitário, rabdomiossarcoma; e Neoplasias
malignas mesenquimais/fusocelulares.
OBS: Exceção para Sarcoma de Ewing que poderá ser encaminhado mesmo que tenha mais
de 5 anos de controle de doença.
17.6.2 Tumores do Estroma Gastrointestinal (GIST) a partir de 14 anos e 11 meses

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de GIST comprovados com anatomopatológico/biópsia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Relatório cirúrgico, quando tiver feito cirurgia;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anatomo-
patológico;
 Tratamentos realizados com respectivas datas de início e término, nos casos de
pacientes que não estão mais em tratamento oncológico e necessitam apenas de
seguimento.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Atenção primária e secundária.


17.6.3 Melanoma > 0,8mm a partir de 14 anos e 11 meses

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de melanoma com Breslow > 0,8mm de espessura comprovados com
anatomopatológico/biópsia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Relatório cirúrgico, quando tiver feito cirurgia;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anatomo-
patologico, LDH;
 Tratamentos realizados com respectivas datas de início e término, nos casos de
pacientes que não estão mais em tratamento oncológico e necessitam apenas de
seguimento.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Atenção primária e secundária.


17.6.4 Outras neoplasias malignas sólidas em pacientes com idade entre 14 anos e 11
meses até 29 anos e 11 meses

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de neoplasias malignas spolidas em pacientes que tenham entre 14


anos e 11 meses até 29 anos e 11 meses, comprovados com
anatomopatológico/biópsia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Relatório cirúrgico, quando tiver feito cirurgia;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC,
anatomopatológico;
 Tratamentos realizados com respectivas datas de início e término, nos casos de
pacientes que não estão mais em tratamento oncológico e necessitam apenas de
seguimento.

PROFISSIONAIS SOLICITANTE

 Atenção primária e secundária.

OBS: exceção para Sarcoma de Ewing que poderá ser encaminhado mesmo que tenha mais
de 5 anos de controle de doença.
17.6.5 Lesões com suspeita de malignidade primária de ossos ou partes moles em mebros,
em exame de imagem, sem diagnóstico anatomopatológico, em qualquer idade

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de neoplasias malignas spolidas em pacientes que tenham entre 14


anos e 11 meses até 29 anos e 11 meses, comprovados com
anatomopatológico/biópsia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Relatório cirúrgico, quando tiver feito cirurgia;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC,
anatomopatológico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Atenção primária e secundária.


17.7 Serviço de Ortopedia Oncológica

Sobre o serviço:

O Serviço de Ortopedia Oncológica é destinado ao diagnóstico e tratamento de neoplasias


malignas primárias do sistema músculo esquelético.

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Lesões com suspeita de malignidade primária de ossos ou partes moles, em membros,


em exame de imagem, sem diagnóstico anatomopatológico;
 Cirurgia de ressecção de neoplasias malignas primárias de ossos ou partes moles, já
comprovadas com diagnóstico anatomopatológico;
 Lesões primárias de osso e de partes moles em membros, que necessitem de tratamento
ortopédico especializado.

Situações que não devem ser encaminhadas para o serviço de ortopedia oncológica e
devem ser tratadas em sua origem:

 Fraturas patológicas secundárias a outras neoplasias que não sejam sarcomas, por
exemplo, fratura patológica por metástase de câncer de próstata ou mama;
 Doenças ortopédicas benignas ( por exemplo, artrose, lombalgia, etc);
 Complicações ortopédicas após tratamentos oncológicos não realizados no CEPON.
17.7.1 Sarcomas em pacientes > 14 anos e 11 meses

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar os pacientes com lesões suspeitas, conforme listado acima; de posse de


todos os exames complementares já realizados.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Laudo de encaminhamento médico;
 Exames de Imagem e anatomopatológico (se houver).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Profissionais médicos de atenção primária e Médicos especialistas em geral.


17.8 Neoplasias de Sistema Nervoso Central

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Gliomas e tumores malignos primários de sistema nervoso central.


 Observa-se que a absoluta maioria de tumores malignos no sistema nervoso central
costuma ser metástase de carcinoma de outro sítio neoplásico, como mama, pulmão e
intestino. Apenas os tumores primários de sistema nervoso central devem ser
encaminhados a este grupo, os demais devem ser encaminhados conforme sua
localização inicial.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas na UBS:

 Pacientes já tratados e sem evidência de recidiva em 5 anos.

Encaminhar ao neurocirurgião:

 Todos os casos de neoplasia de sistema nervoso central.

Encaminhar diretamente a uma upa ou emergência hospitalar:

 Compressão medular;
 Hipercalcemia;
 Síndrome de veia cava superior;
 Obstrução ou risco iminente de obstrução de via áerea superior;
 Insuficiência respiratória;
 Abdome agudo como sangramento intra-abdominal, perfuração ou obstrução intestinal;
 Obstrução urinária aguda ou obstruções de vias urinárias com insuficiência renal aguda;
 Hipertensão intracraniana e rebaixamento de nível de consciência.
17.8.1 Gliomas e tumores malignos de sistema nervoso central

CID-10: C70, C71 e C72

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os pacientes com resultado anátomo-patológico confirmando glioma ou outros


tumores malignos primários de sistema nervoso central;
 Observa-se que a absoluta maioria de tumores malignos no sistema nervoso central
costuma ser metástase de carcinoma de outro sítio neoplásico, como mama, pulmão e
intestino. Apenas os tumores primários de sistema nervoso central devem ser
encaminhados a este grupo, os demais devem ser encaminhados conforme sua
localização inicial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.9 Neoplasias de Tórax

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Neoplasia maligna de traquéia, brônquios e pulmão;


 Neoplasia maligna de pleura;
 Neoplasia maligna de timo.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:

 Pacientes já tratados e sem evidência de recidiva em 5 anos.

Encaminhar ao cirurgião de tórax:

 Pacientes com neoplasia maligna localizada (sem metástase).

Encaminhar diretamente a uma upa ou emergência hospitalar:

 Compressão medular;
 Hipercalcemia;
 Síndrome de veia cava superior;
 Obstrução ou risco iminente de obstrução de via áerea superior;
 Insuficiência respiratória;
 Abdome agudo como sangramento intra-abdominal, perfuração ou obstrução intestinal;
 Obstrução urinária aguda ou obstruções de vias urinárias com insuficiência renal aguda;
 Hipertensão intracraniana e rebaixamento de nível de consciência.
17.9.1 Neoplasia maligna de pleura

CID-10: C38

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.9.2 Neoplasia maligna de traquéia, brônquios e pulmão

CID-10: C33 e C34

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna e:


 Neoplasia metastática, ou
 Neoplasia submetida a cirurgia radical, ou
 Neoplasia com relatório de cirurgião oncológico ou cirurgião torácico que contra-
indique cirurgia radical.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.9.3 Neoplasia maligna de timo

CID-10: C37

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os resultado anátomo-patológico confirmando neoplasia maligna.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico e exames laboratoriais;
 Incluir relatórios médicos de demais especialidades como cirurgia e radioterapia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


17.10 Serviço de Radioterapia

Sobre o serviço:

O Serviço de Radioterapia do CEPON é um complexo radioterápico que possui dois


Aceleradores Lineares, Radioterapia Conformacional com e sem IMRT, Braquiterapia com
sedação e Radiocirurgia. O Serviço funciona em três turnos ( 7:00 hrs às 22:00 hrs) e trata em
média 160 pacientes mensalmente, além de possuir um Programa de Residência Médica em
Rádio-Oncologia. Por ser o serviço de referência do Estado, também atendemos e tratamos
pacientes oncológicos pediátricos que necessitam de sedação durante o tratamento
radioterápico.

Os dois Aceleradores Lineares são da marca Varian, sendo um deles o Clinac 2100 SC, que é
um Acelerador Linear capaz de emitir diversos feixes de radiação: Raio X de 6 MV e de 15
MV, além de elétrons de 6 MeV, 9MeV, 12 MeV e 15 MeV. Assim, esse aparelho permite ao
médico rádio-oncologista a seleção do tipo de radiação mais adequada para cada caso, de
acordo com a profundidade da lesão tumoral. Com o feixe de elétrons conseguimos tratar
mais precisamente alguns tumores superficiais de pele.

O Serviço de Radioterapia do CEPON também disponibiliza para todos os seus pacientes


radioterapia conformacional. Essa modalidade de tratamento radioterápico com
planejamento tomográfico permite concentrar a radiação na área a ser tratada e reduzir a
dose nos tecidos normais adjacentes. Dessa forma, o tratamento se torna mais eficaz, com
poucos efeitos colaterais, diminuindo as complicações clínicas e melhorando a qualidade de
vida dos pacientes. Além da Radioterapia Conformacional o Serviço de Radioterapia do
CEPON possui Radioterapia com Intensidade Modulada (IMRT), que é uma avançada
modalidade de tratamento altamente preciso, permitindo administrar altas doses de
radiação ao tumor, minimizando as doses nos tecidos normais adjacentes de maneira muito
eficaz.

O Serviço de Radioterapia do CEPON está equipado com o aparelho Gammamed Plus de


Braquiterapia de Alta Taxa de Dose, fabricado pela Varian Medical Systems. Dentro desse
aparelho, está armazenado uma fonte de Irídio-192 capaz de realizar tratamentos de
Braquiterapia em poucos minutos. Tratamos com essa técnica tumores de colo uterino e
endométrio, sendo realizados em média 80 aplicações por mês. Essas pacientes são sedadas
durante o procedimento, pois trata-se de um tratamento doloroso e desconfortável.
O Serviço de Radioterapia do CEPON realiza Radiocirurgia Estereotáxica que é uma técnica
de tratamento não invasiva, que envolve a administração de altas doses de radiação em uma
determinada região do cérebro, em uma única fração de tratamento ou em poucas frações.
Essa modalidade de tratamento é realizada principalmente para Metástases Cerebrais e
Neurinoma do Acústico.

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Tumores de colo uterino e endométrio que necessitam realizar Braquiterapia


Ginecológica;
 Qualquer neoplasia em pacientes pediátricos que necessitam realizar Radioterapia com
sedação;
 Metástases cerebrais, gliomas, adenoma pituitário, neurinoma do acústico, má-formação
arteriovenosa e meningiomas que necessitam realizar Radiocirurgia Estereotáxica;
 Tumores de pele como carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma
maligno e carcinoma de células de Merkel que necessitam realizar Radioterapia com
Feixe de Elétrons;
 Tumores de nasofaringe e tumores recidivados de cabeça e pescoço que têm benefício
em realizar Radioterapia com Intensidade Modulada (IMRT).
17.10.1 Braquiterapia Ginecológica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Câncer de colo uterino e endométrio comprovados com anatomopatológico/biópsia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Relatório cirúrgico e quimioterápico, quando tiver feito esses tratamentos;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico;
 Relatório do tratamento radioterápico (Teleterapia) iniciado em outro serviço de
Radioterapia, quando tiver feito esse tratamento.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Rádio-Oncologista, Oncologista Clínico e Cirurgião Oncológico.

Estão incluídos neste grupo:

 Tumor de colo uterino operado e não operado;


 Tumor de endométrio operado e não operado.
17.10.2 Radioterapia com necessidade de sedação

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Qualquer paciente oncológico pediátrico que tem necessidade de realizar radioterapia


com sedação (devido à baixa idade eles não conseguem ficar parados na mesa de
tratamento;
 Pacientes oncológicos que não conseguiram realizar radioterapia nos centros de
referência devido à fobia em colocar a máscara termoplástica ou ficar sozinho na sala
de tratamento e nos casos de grave comorbidade neuropsiquiátrica ( havendo
necessidade de sedação nessas situações).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Protolocolo de tratamento oncológico que o paciente pediátrico em questão está
inserido;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, TC, anátomo-
patológico;
 Relatório do médico rádio-oncologista do serviço de origem declarando que o paciente
em questão não conseguiu realizar radioterapia sem sedação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Rádio-Oncologista, Oncologista Pediátrico e Cirurgião Pediátrico.

Estão incluídos neste grupo:

 Qualquer paciente oncológico pediátrico que tem necessidade de realizar radioterapia


com sedação;
 Pacientes oncológicos que não conseguiram realizar radioterapia nos centros de
referência devido à fobia em colocar a máscara termoplástica ou ficar sozinho na sala de
tratamento
17.10.3 Radiocirurgia Estereotáxica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Metástases cerebrais, gliomas, adenoma pituitário, neurinoma do acústico, má-


formação arteriovenosa e meningiomas que necessitam realizar Radiocirurgia
Estereotáxica comprovados com anatomopatológico/biópsia ou exames de imagem.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Relatório cirúrgico e quimioterápico, quando tiver feito esses tratamentos;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RNM de crânio, TC de
crânio, anátomo-patológico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Rádio-Oncologista, Neurocirurgião, Oncologista Clínico, Cirurgião Oncológico.

Estão incluídos neste grupo:

 Metástases cerebrais, gliomas, adenoma pituitário, neurinoma do acústico, má-formação


arteriovenosa e meningiomas.
17.10.4 Radioterapia com feixe de elétrons

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma maligno, carcinoma de


células de Merkel que necessitam realizar Radioterapia com Feixe de Elétrons com
anátomo-patológico/biópsia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Relatório cirúrgico e quimioterápico, quando tiver feito esses tratamentos;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): tc,rnm e anátomo-
patológico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Rádio-Oncologista, Oncologista Clínico, Cirurgião Oncológico.

Estão incluídos neste grupo:

 Carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma maligno, carcinoma de


células de Merkel.
17.10.5 Radioterapia com intesidade modulada (IMRT)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Tumores de nasofaringe e tumores recidivados de cabeça e pescoço pós-radioterapia


com anátomo-patológico/biópsia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Idade;
 Tempo de evolução, medicações em uso;
 Relatório cirúrgico e quimioterápico, quando tiver feito esses tratamentos;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, RNM, TC,
anátomo-patológico;
 Relatório de tratamento radioterápico prévio para os pacientes com recidiva de Tumor
de Cabeça e Pescoço.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Rádio-Oncologista, Oncologista Clínico, Cirurgião Oncológico e Cirurgião de Cabeça e


Pescoço.

Estão incluídos neste grupo:

 Tumores de nasofaringe;
 Tumores recidivados de cabeça e pescoço pós-radioterapia.
18 PROTOCOLO DA ORTOPEDIA ADULTO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Dor na coluna vertebral;
 Dores ósseas;
 Deformidades ósseas;
 Tendinites, tendinopatias, bursites;
 Sequela de fraturas;
 Hérnia de disco;
 Patologias de coluna (agenda específica);
 Patologias de ombro (agenda específica);
 Patologias de mão (agenda específica);
 Patologias de quadril (agenda específica);
 Patologias de joelho (agenda específica);
 Patologias de pé/tornozelo (agenda específica);
 Tumores ósseos (agenda específica).

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Lombociatalgia aguda;
 Lombalgia crônica, dorsalgia;
 Traumas sem fraturas, entorses;
 Cisto sinovial assintomático.
Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergencia hospitalar:
 Suspeita de fraturas e luxações ou lesão medular associada a traumatismo recente;
 Dor após trauma agudo;
 Suspeita de cauda equina ou compressão de cone medular;
 Quadros agudo com dor intensa, febre;
 Suspeita de infecção / osteomielite aguda.

Encaminhar para outra especialidade:


 Dor articular com elevação de provas de atividade inflamatória: ao reumatologista.
18.1 Dor na Coluna Vertebral

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor na coluna vertebral com duração ≥ 6 meses sem características inflamatórias (dor
noturna, piora ao acordar, rigidez após repouso, elevação das provas de atividade
inflamatória);
 Limitação na mobilidade da coluna;
 Hérnia de disco sintomática.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas
(característica da dor, duração, intensidade, alterações sensitivo-motoras, limitações
na mobilidade e tratamentos já realizados), a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Provas de atividade
inflamatória (VHS, PCR, eletroforese de proteínas); RX de coluna da área afetada (PA +
PERFIL).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.2 Dores Ósseas/ Deformidades Esqueléticas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor óssea crônica sem etiologia definida após investigação inicial;


 Cifose sintomática;
 Escoliose de alto grau e/ou sintomática;
 Outras deformidades esqueléticas sintomáticas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, VHS,
PCR, RX.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.3 Tenossinovite/ Tendinopatia/ Bursite

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Queixas frequentes e persistentes que não melhoram após tratamento inicial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, VHS,
PCR, USG ou RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.4 Sequelas de Fraturas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Fratura ou luxação tratada em serviço de emergência que apresenta deformidade ou


prejuízo funcional.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX ou RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.5 Ortopedia - Ombro (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor e/ou deformidade de ombro que não melhoram após tratamento clínico
otimizado por 6 meses;
 Processos degenerativos de ombro com queixas frequentes e persistentes que não
melhoram após tratamento inicial;
 Lesão do manguito rotador e síndrome do impacto com queixas frequentes e
persistentes que não melhoram após tratamento inicial;
 Lesões tendineas traumáticas ou não;
 Bursites;
 Radiculopatias, lesões neurológicas da cintura escapular;
 Lesão tumoral;
 Sequelas de fraturas que apresenta deformidade ou prejuízo funcional.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas
(característica da dor, duração, intensidade, alterações sensitivo-motoras, limitações
na mobilidade e tratamentos já realizados), a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, USG ombro.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.6 Ortopedia - Mão (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Patologias da mão e cotovelo:

 Dor crônica;
 Lesão tumoral;
 Dedo em gatilho;
 Pseudoartrose do escafóide;
 Doença de Kienbock;
 Doença de Dupuytren;
 Síndrome do túnel do carpo;
 Tendinites (Quervain);
 Sequelas de trauma;
 Cisto sinovial;
 Ruptura tendínea;
 Processos degenerativos de mão ou cotovelo com queixas frequentes e persistentes
que não melhoram após tratamento inicial;
 Tenossinovite, bursite, epicondilite;
 Síndrome do túnel do carpo;
 Fraturas e luxações do cotovelo;
 Síndrome do pronador redondo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade (característica da
dor, duração, intensidade e tratamentos já realizados), sintomas, a presença ou não de
doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, USG.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.7 Ortopedia - Coluna (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor na coluna vertebral com duração ≥ 6 semanas sem características inflamatórias


(dor noturna, piora ao acordar, rigidez após repouso, elevação das provas de atividade
inflamatória);
 Hérnia de disco sintomática;
 Dor com alteração no exame neurológico;
 Limitação na mobilidade da coluna;
 Síndrome radicular sem melhora clínica após 6 semanas;
 Suspeita ou exame de imagem com sinais de compressão medular e/ou mielopatia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas
(característica da dor, duração, intensidade, alterações sensitivo-motoras, limitações
na mobilidade e tratamentos já realizados), a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, RM coluna.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.8 Ortopedia - Quadril (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor e/ou deformidade de quadril que não melhoram após tratamento inicial;
 Artrose de quadril com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial;
 Epifisiólise com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial;
 Avaliação para cirurgias de revisão de prótese de quadril;
 Lesões tumorais;
 Osteonecrose (necrose avascular ou asséptica);
 Osteoartrite de quadril com potencial indicação de cirurgia (sintomas de dor refratária
ao tratamento clínico otimizado por 6 meses ou importante prejuízo para as atividades
de vida diária);
 Tendinites;
 Bursites;
 Síndrome do impacto femoroacetabular;
 Lesão labral.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas
(característica da dor, duração, intensidade, limitações na mobilidade e tratamentos já
realizados), a presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.9 Ortopedia - Quadril - Acima de 65 Anos (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor e/ou deformidade de quadril que não melhoram após tratamento inicial;
 Artrose de quadril com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial;
 Epifisiólise com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial;
 Avaliação para cirurgias de revisão de prótese de quadril;
 Lesões tumorais;
 Osteonecrose (necrose avascular ou asséptica);
 Osteoartrite de quadril com potencial indicação de cirurgia (sintomas de dor refratária
ao tratamento clínico otimizado por 6 meses ou importante prejuízo para as atividades
de vida diária);
 Tendinites;
 Bursites;
 Síndrome do impacto femoroacetabular;
 Lesão labral.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.10 Ortopedia - Joelho (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor e/ou deformidade de joelho associada à alteração funcional que não melhoram
após tratamento inicial;
 Gonartrose com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial com
presença ou não de dor ou limitação à movimentação;
 Tendinites;
 Soltura de prótese;
 Lesão meniscal com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial
com presença ou não de dor ou limitação à movimentação;
 Lesão ligamentar com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial
com presença ou não de dor ou limitação à movimentação;
 Osteoartrite de joelho com potencial indicação de cirurgia (sintomas de dor refratária
ao tratamento clínico otimizado por 6 meses ou importante prejuízo para as atividades
de vida diária);
 Rotura de tendão quadriceptal e tendão patelar;
 Instabilidade patela femoral;
 Osteonecrose;
 Genovalgo e genovaro com queixas frequentes que não melhoram após tratamento
inicial com presença ou não de dor ou limitação à movimentação;
 Lesão tumoral.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas
(característica da dor, duração, intensidade, limitações na mobilidade e tratamentos já
realizados), a presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, USG, RNM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.11 Ortopedia - Joelho - Acima de 65 Anos (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor e/ou deformidade de joelho que não melhoram após tratamento inicial;
 Gonartrose com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial com
presença ou não de dor ou limitação à movimentação;
 Soltura de prótese;
 Lesão meniscal com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial
com presença ou não de dor ou limitação à movimentação;
 Lesão ligamentar com queixas frequentes que não melhoram após tratamento inicial
com presença ou não de dor ou limitação à movimentação;
 Rotura de tendão quadriceptal e tendão patelar;
 Osteonecrose;
 Genovalgo e genovaro com queixas frequentes que não melhoram após tratamento
inicial com presença ou não de dor ou limitação à movimentação.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, USG, RNM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.12 Ortopedia - Pé/Tornozelo (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor e/ou deformidade com queixas frequentes que não melhoram após tratamento
inicial com presença ou não de dor ou limitação à movimentação;
 Lesão tumoral;
 Lesão ligamentar;
 Osteomielite crônica;
 Artrose;
 Tendinopatias;
 Halux valgo;
 Fasceíte plantar;
 Pé plano;
 Sequela de pé torto;
 Síndrome do túnel do tarso.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas
(característica da dor, duração, intensidade, alterações sensitivo-motoras, limitações
na mobilidade e tratamentos já realizados), a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, USG, RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.13 Ortopedia Adulto - Tumores (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Diagnóstico ou suspeita de tumor ósseo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


18.14 Ortopedia – Plexo Braquial/Tetraplegia - Adulto (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com alguma paralisia dos membros superiores decorridos de acidentes ou


durante o parto;
 A paralisia poderá ser em virtude de uma lesão no próprio membro superior, no plexo
braquial ou na coluna cervical (tetraplegia).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Muito importante tentar encaminhar estes pacientes prontamente, antes dos seis
meses do acidente;
 Existe urgência no tratamento e estes pacientes terão prioridade no atendimento.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


19 PROTOCOLO DA PSIQUIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Depressão refratária;
 Transtornos dissociativos conversivos e somatoformes;
 Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC);
 Transtorno de Pânico, Transtorno de Ansiedade Generalizada e outros;
 Transtorno bipolar;
 Esquizofrenia;
 Transtornos psicossexuais;
 Transtornos de personalidade;

OBS: Encaminhar apenas casos de intensidade moderada a grave, pacientes


desestabilizados, instáveis.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Depressão que responda à terapia de apoio e/ou medicação;
 Ansiedade generalizada;
 TOC leve;
 Transtornos de pânico leves a moderados;
 Abuso de substancias (tabaco, álcool, drogas ilícitas e fármacos);
 Transtorno Bipolar e Esquizofrenia estabilizada.

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergencia hospitalar:


 Ideação suicida explícita;
 Tentativa de suicídio;
 Presença de Sintomas Psicóticos (delírios/ alucinações/ comprometimento do Juízo
Crítico da Realidade).

Encaminhar para outra neurologia:


 Casos de episódios convulsivos ou outros quadros neurológicos.
Encaminhar para psicologia:
 Depressão ou Ansiedade leve;
 Transtornos de Ajustamento;
 Luto;
 Dificuldades de Relacionamento Interpessoal.
19.1 Depressão Refratária

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Casos graves (conforme DSM V);


 Casos moderados e refratários ao tratamento inicial.

OBS: Casos leves ou responsivos ao tratamento devem ser tratados na Unidade Básica de
Saúde.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


19.2 Transtornos Dissociativos Conversivos e Somatoformes

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de intensidade moderada a grave (conforme DSM V).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


19.3 Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de intensidade moderada a grave (conforme DSM V).

OBS: Casos leves devem ser tratados na Unidade Básica de Saúde.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


19.4 Transtorno de Pânico e Ansiedade Generalizada

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de intensidade moderada a grave (conforme DSM V).

OBS: Casos leves devem ser tratados na Unidade Básica de Saúde.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


19.5 Transtorno Bipolar

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de intensidade moderada a grave (conforme DSM V).

OBS: Casos leves e responsivos ao tratamento devem ser tratados na Unidade Básica de
Saúde.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


19.6 Esquizofrenia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de intensidade moderada a grave (conforme DSM V).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


19.7 Transtornos Psicossexuais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de intensidade moderada a grave.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


19.8 Transtornos de Personalidade

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos instáveis.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


20 PROTOCOLO REUMATOLOGIA ADULTO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Colagenoses (lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite, polimiosite, síndrome de
Sjogren, esclerose sistêmica-esclerodermia, artrite reumatóide);
 Artrites;
 Artrite por deposição de cristais;
 Dor na Coluna Vertebral;
 Doença de Paget;
 Osteoporose;
 Fibromialgia.

Encaminhar imediatamente a uma emergencia hospitalar:


 Suspeita de artrite séptica;
 Colagenoses: lúpus eritematoso sistêmico em atividade (cutâneo, artrite,
glomerulonefrite, vasculite cutânea, envolvimento sistema nervoso central, citopenia
autoimune, insuficiência renal);
 Vasculites sistêmicas (envolvimento cutâneo, pulmonar e/ou renal).
20.1 Colagenoses

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:

 Lesões cutâneas em áreas fotoexpostas;


 Úlceras de mucosa;
 Alopecia;
 Serosite (pericardite, derrame pleural, ascite);
 Síndrome seca (boca e/ou olho seco);
 Proteinúria e/ou alterações no sedimento urinário;
 Envolvimento pulmonar intersticial;
 Fenômeno de Raynaud;
 Fraqueza muscular avaliada pelo médico;
 FAN ou fator reumatóide positivo;
 Evidência de inflamação ocular (leite) observada pelo oftalmologista;
 História de abortos de repetição e/ou tromboses;
 Diagnóstico confirmado de lúpus, esclerodermia, dermatomiosite, polimiosite,
síndrome de Sjogren, artrite reumatóide.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever localização e tempo de duração das queixas articulares;
 Hemograma;
 VHS;
 PCR;
 Creatinina;
 Parcial de Urina;
 TGO/TGP;
 CPK, aldolase;
 FAN;
 Fator Reumatóide;
 Anti-Ro;
 Anti-DNA;
 RX Tórax;
 C3, C4.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


20.2 Artrite

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Presença de artrite (dor, aumento de volume, calor e/ou rubor) com duração ≥ 6
semanas;
 Artrite de punhos e/ou metacarpofalangeanas, metatarsofalangianas;
 Rigidez articular ≥ 30-60 minutos;
 Presença de psoríase cutâne;
 Elevação de provas de atividade inflamatória (VHS e PCR);
 Fator reumatoide (FR) e/ou anti-CCP reagente;
 Alterações radiológicas erosivas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever sinais e sintomas e localização das articulações acometidas, presença de
sinais flogísticos e tempo de duração das queixas articulares;
 Provas de atividade inflamatória (VHS e PCR quantitativo); Fator Reumatóide (FR) e/ou
anti-CCP; RX das áreas afetadas.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


20.3 Artrite por Deposição de Cristais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:

 Crises recorrentes de mono ou oligoartrite, com duração entre 2 a 7 dias, de início


abrupto, de forte intensidade, com alívio parcial ou completo com uso de AINHs e/ou
corticoides.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever localização e tempo de duração das queixas articulares, presença ou não de
tofos, história ou não de litíase renal, tratamento previamente instituído;
 RX das áreas afetadas;
 Dosagem sérica de Ácido Úrico;
 Hemograma;
 VHS;
 PCR;
 Creatinina.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


20.4 Dor na Coluna Vertebral

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:

 Dor na coluna vertebral com duração ≥ 6 semanas com: características inflamatórias


(dor noturna, piora ao acordar, rigidez após repouso, elevação das provas de atividade
inflamatória) ou sinais de alerta (perda de peso, febre, elevação das provas de
atividade inflamatória, dor noturna).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Hemograma,
creatinina, parcial de urina; Provas de atividade inflamatória (VHS, PCR), fosfatase
alcalina, eletroforese de proteínas; RX de coluna da área afetada (PA + Perfil); RX de
articulação sacro-ilíaca (Ferguson).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


20.5 Doença de Paget (Osteíte Deformante)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:

 Paciente apresentando dor ou deformidade óssea com alteração nos níveis de


fosfatase alcalina, e/ou cintilografia óssea e/ou RX com lesões sugestivas de Doença de
Paget.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, VHS,
PCR, Fosfatase Alcalina, Cálcio, eletroforese de proteínas, cintilografia óssea, RX
crânio/ pelve.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


20.6 Osteoporose

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Osteoporose grave (densitometria óssea (DO) com escore T≤ -2,5 DP com uma fratura
por fragilidade óssea);
 Osteoporose grave (duas ou mais fraturas por fragilidade óssea independente da DO);
 Novo episódio de fratura por fragilidade a despeito do tratamento instituído
previamente para osteoporose;
 Intolerância ou efeitos adversos às drogas de primeira (bisfosfonados orais) ou
segunda linha (raloxifeno) do PCDT do MS;
 Contraindicação ao uso das drogas de primeira linha (p.ex. distúrbio de deglutição,
gastrectomia, cirurgia bariátrica, hipocalcemia, IRC com depuração da creatinina < 35
ml/min) ou segunda linha (p.ex. episódios tromboembólicos) do PCDT do MS;
 Suspeita de osteoporose por causa secundária (escore Z ≤-2,0 DP e/ou evidência de
doença associada à OP);
 Paciente com osteoporose em uso de bisfosfonado oral por 5 anos ou mais;
 Osteoporose (confirmada por DO com escore T <2,5 em L1-4, colo fêmur ou fêmur
total);
 Usuário de corticoide por doença crônica (asma, pênfigo, etc.) e com fratura
patológica (vertebras, punhos, bacia, fêmur ou úmero).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Densitometria Óssea,
Hemograma, VHS, creatinina, cálcio, fosfatase alcalina, calciúria de 24 horas, PTH, TSH,
25-hidroxi Vitamina D, eletroforese de proteínas (com gráfico), RX de coluna dorsal e
lombar (perfil).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

Médicos da Atenção Básica e especialistas.


20.7 Fibromialgia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Paciente mantendo quadro de dor crônica difusa/fadiga refratária ao uso de


antidepressivos tricíclicos ou inibidores de recaptação de serotonina por pelo menos
seis meses;
 Suspeita de doença articular inflamatória associada.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, VHS,
PCR, TSH, autoanticorpos.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


21 PROTOCOLO DA SAÚDE AUDITIVA

Avaliação para Diagnóstico de Deficiência Auditiva (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Perda auditiva confirmada (já realizou avaliação audiológica/audiometria) – Descrever o


resultado da audiometria;
 Recém-nascido com resultado alterado (FALHA) no teste/reteste do teste da orelhinha –
Exame de emissão otoacústica/Potencial Evocado auditivo de tronco encefálico;
 Suspeita de perda auditiva/deficiência auditiva que passou por algum serviço de
avaliação audiológica (médico otorrinolaringologista e/ou fonoaudiólogo) de referência
do município. Descrever a justificativa do profissional.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Descrever laudo de exames com data quando o paciente já realizou o exame:


AUDIOMETRIA, EMISSÃO OTOACÚSTICA, PEATE/BERA;
 Informar se apresentou atestado de matrícula;
 Descrever o relatório médico para usuários adultos em idade laborativa informando
que a perda auditiva está comprometendo a produtividade/qualidade de vida;
 Descrever se o paciente necessita de REPOSIÇÃO, indicando se por BO ou Orçamento e
qual orelha será a reposição.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos e Fonoaudiólogos
22 PROTOCOLO DA CONSULTA NO SERVIÇO AMBULATORIAL DE SAÚDE VISUAL

Motivos de encaminhamento para consulta:


Para Habilitação/Reabilitação Visual, Orientação e Mobilidade, Avaliação Funcional da
Visão:
 Perda visual confirmada (já realizou avaliação oftalmológica para diagnóstico, definição
da pertinência de tratamentos - clínicos ou cirúrgicos - e prescrição de correção óptica de
ametropias que possam levar à recuperação da visão);
 Crianças de 0 a 6 anos, 11 meses e 29 dias com patologia diagnosticada, com suspeita de
perda visual e que não respondem ao exame de acuidade visual e/ou campo visual;
 Pessoas com outras deficiências associadas com patologia diagnosticada, com suspeita
de perda visual e que não respondem ao exame de acuidade visual e/ou campo visual.

Para Prótese Ocular:


 Enucleação;
 Evisceração;
 Pós-traumatismo ocular com perda total da visão no olho traumatizado;
 Alteração da conformação do globo ocular (microftalmia, nanoftalmia, etc.) associada à
cegueira total.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS e outros
pontos da Rede:
 Realização de Teste do Olhinho;
 Consulta de oftalmologia geral;
 Solicitação de exames e cirurgias;
 Tratamento de patologias oculares reversíveis.
22.1 Oftalmologia – Baixa visão Adulto (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Elegíveis para Habilitação/Reabilitação Visual, Orientação e Mobilidade, Avaliação
Funcional da Visão:
 Perda visual confirmada (CID-10: H54.0, H54.1 ou H54.2):
 Realizou avaliação oftalmológica para diagnóstico, definição da pertinência de
tratamentos (clínicos ou cirúrgicos) e prescrição de correção óptica de ametropias que
possam levar à recuperação da visão;
 Acuidade visual menor ou igual a 20/70 e/ou campo visual menor ou igual a 20° ou a
soma dos dois olhos menor ou igual a 60°, com a melhor correção óptica possível;
 Crianças de 0 a 6 anos, 11 meses e 29 dias com patologia diagnosticada, com suspeita
de perda visual e que não respondem ao exame de acuidade visual e/ou campo visual;
 Pessoas com outras deficiências associadas com patologia diagnosticada, com suspeita
de perda visual e que não respondem ao exame de acuidade visual e/ou campo visual.

Inelegíveis para Habilitação/Reabilitação Visual, Orientação e Mobilidade, Avaliação


Funcional da Visão:

 Diminuição da visão monocularmente (com o olho contralateral com valores normais) e


classificados nas seguintes categorias da CID-10: H54.4 e H54.5;
 Respostas visuais não especificadas e classificados em: H54.3, H54.6 e H54.7;
 Respostas visuais diminuídas, mas que não foram avaliados anteriormente pelos
serviços especializados em oftalmologia para definição da pertinência de tratamentos
(clínicos ou cirúrgicos) que possam levar à recuperação da visão;
 Respostas visuais diminuídas por não fazerem uso da correção óptica da ametropia
receitada nos serviços especializados em oftalmologia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


Habilitação/Reabilitação Visual, Orientação e Mobilidade, Avaliação Funcional da Visão:
Laudo ou encaminhamento de médico oftalmologista contendo acuidade visual e/ou
campo visual, patologia, refração e breve relato (informar em caso de adulto com
comprometimento da produtividade/qualidade de vida decorrente da perda visual
apresentada ou da falta de acesso aos recursos ópticos e não ópticos disponíveis).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Habilitação/Reabilitação Visual, Orientação e Mobilidade, Avaliação Funcional da Visão:

 Médico oftalmologista.
22.2 Oftalmologia – Baixa visão Pediatria (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Elegíveis para Habilitação/Reabilitação Visual, Orientação e Mobilidade, Avaliação
Funcional da Visão:
 Perda visual confirmada (CID-10: H54.0, H54.1 ou H54.2):
 Realizou avaliação oftalmológica para diagnóstico, definição da pertinência de
tratamentos (clínicos ou cirúrgicos) e prescrição de correção óptica de ametropias que
possam levar à recuperação da visão;
 Acuidade visual menor ou igual a 20/70 e/ou campo visual menor ou igual a 20° ou a
soma dos dois olhos menor ou igual a 60°, com a melhor correção óptica possível;
 Crianças de 0 a 6 anos, 11 meses e 29 dias com patologia diagnosticada, com suspeita
de perda visual e que não respondem ao exame de acuidade visual e/ou campo visual;
 Pessoas com outras deficiências associadas com patologia diagnosticada, com suspeita
de perda visual e que não respondem ao exame de acuidade visual e/ou campo visual.

Inelegíveis para Habilitação/Reabilitação Visual, Orientação e Mobilidade, Avaliação


Funcional da Visão:

 Diminuição da visão monocularmente (com o olho contralateral com valores normais) e


classificados nas seguintes categorias da CID-10: H54.4 e H54.5;
 Respostas visuais não especificadas e classificados em: H54.3, H54.6 e H54.7;
 Respostas visuais diminuídas, mas que não foram avaliados anteriormente pelos
serviços especializados em oftalmologia para definição da pertinência de tratamentos
(clínicos ou cirúrgicos) que possam levar à recuperação da visão;
 Respostas visuais diminuídas por não fazerem uso da correção óptica da ametropia
receitada nos serviços especializados em oftalmologia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


Habilitação/Reabilitação Visual, Orientação e Mobilidade, Avaliação Funcional da Visão:
Laudo ou encaminhamento de médico oftalmologista contendo acuidade visual e/ou
campo visual, patologia, refração e breve relato (informar em caso de adulto com
comprometimento da produtividade/qualidade de vida decorrente da perda visual
apresentada ou da falta de acesso aos recursos ópticos e não ópticos disponíveis).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

Habilitação/Reabilitação Visual, Orientação e Mobilidade, Avaliação Funcional da Visão:


 Médico oftalmologista.
22.3 Oftalmologia – Prótese ocular (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Elegíveis para Prótese Ocular (CID-10: H54.0, H54.1, H54.5):

 Enucleação;
 Evisceração;
 Pós-traumatismo ocular com perda total da visão no olho traumatizado;
 Alteração da conformação do globo ocular (microftalmia, nanoftalmia, etc.) associada à
cegueira total.

Inelegíveis para Prótese Ocular:

 Exenteração;
 Olho cego doloroso;
 Casos em que a cavidade não esteja em condições de adaptar a prótese ocular.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Laudo ou encaminhamento de médico oftalmologista, clínico geral com indicação para


o serviço de prótese ocular.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médico oftalmologista e clínico geral.


23 PROTOCOLO DO TRANSPLANTE DE CORAÇÃO

23.1 Pré Transplante de Coração (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Disfunção Ventricular Avançada, classe funcional III ou IV (NYHA) apesar da terapêutica


clínica otimizada;
 Insuficiência Cardíaca refratária dependente do uso de drogas inotrópicas e ou suporte
circulatório (Balão intra-aórtico, dispositivos de assistência circulatória implantáveis ou
extracorpóreos) e ou Ventilação mecânica;
 Doença isquêmica do miocárdio com angina refratária sem possibilidade de
revascularização do miocárdio;
 Arritmias Ventriculares refratárias ao tratamento farmacológico, cardiodesfibrilador
implantável ou cirurgia;
 Insuficiência Cardíaca terminal de etiologia chagásica, pós-parto, miocardites, defeitos
congênitos e necessidade de retransplante cardíaco.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem do paciente a idade, o peso atualizado, tempo
de evolução, presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicação em
uso;
 Encaminhar cópia do laudo daqueles exames que eventualmente já foram realizados
(com data do exame): ecocardiograma, cineangiocoronariografia (gravado em CD) e ou
angioplastias realizadas, Holter, carteirinha do marca-passo ou cardiodesfibrilador nos
pacientes portadores, espirometria, tomografias e ressonâncias, identificação e
relatório de cirurgias cardíacas realizadas no passado.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


23.2 Pós Transplante de Coração (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com transplante cardíaco vindo recentemente para o Estado de Santa


Catarina.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na história do paciente a idade, sintomas, evolução do quadro
e as doenças associadas e medicações em uso, data da última consulta do paciente;
 Encaminhar o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG, EDA,
laboratório.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24 PROTOCOLO TRANSPLANTE DE CÓRNEA

24.1 Pré Transplante Córnea (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos com encaminhamento específico de um oftalmologista, com indicação


ou para avaliação de indicação de transplante de córnea.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame);
 Os exames que eventualmente forem necessários serão realizados ou encaminhados
no próprio serviço no momento da consulta.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Somente oftalmologistas.
24.2 Pós-Transplante Córnea (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos em que transplante de córnea já foram realizados.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame);
 Os exames que eventualmente forem necessários serão realizados ou encaminhados
no próprio serviço no momento da consulta.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Somente oftalmologistas.
25 PROTOCOLO PRÉ-TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA AUTOLOGO

25.1 Pré Transplante Medula Óssea Autólogo (Agenda Específica)

CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO AMBULATORIAL

 Linfoma difuso de grandes células B (LDGCB): doença refratária ao tratamento de


primeira linha ou recaída, desde que com demonstração de quimiossensibilidade à
terapia de resgate;
 Linfoma folicular (LF) em primeira recaída com infiltração residual por linfócitos B
<20% (citometria de fluxo) após 3 ciclos de QT de resgate;
 Linfoma T periférico com ausência de remissão completa com tratamento de primeira
linha ou em primeira remissão completa;
 Linfoma do manto com ausência de remissão completa com tratamento de primeira
linha ou em primeira remissão completa;
 Linfoma de Hodgkin: doença refratária ao tratamento de primeira linha ou recaída,
desde que com demonstração de quimiossensibilidade à terapia de resgate;
 Mieloma múltiplo sintomático: em primeira linha ou após terapia de resgate;
 LMA M3 em segunda remissão molecular (PCR ou FISH);
 LMA em segunda remissão completa com doença residual mínima negativa por
citometria de fluxo após QT de resgate e sem doador disponível (aparentado e não-
aparentado);
 Tumor de células germinativas recidivado, quimiossensível, excluídos os doentes que
não se beneficiaram de um esquema quimioterápico atual;
 Linfoma Burkitt.

 Objetivos da consulta pré-TMO:


 Confirmar a indicação de transplante autólogo dos pacientes encaminhados para
realizar esse procedimento;
 Avaliar a aptidão do paciente para o procedimento;
 Explicar brevemente as etapas do TMO autólogo, suas principais complicações e os
resultados esperados com o mesmo.

OBS: Pacientes com indicação de transplante de medula óssea alogênico devem ser
encaminhados via TFD para fora do Estado que realizem esse procedimento.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


O paciente deverá trazer, no dia da consulta, um relatório completo do caso e enviar em
arquivo compatível com Word (doc, docx, odt) para o email tmo@cepon.org.br com cópia
para tmocepon@gmail.com antes da consulta.

O relatório deverá conter os seguintes dados:

 Identificação (nome, idade, sexo);


 Diagnóstico;
 Estadiamento (ao diagnóstico e nas recaídas);
 Resultados das biópsias, imunofenotipagem, etc;
 Resultados dos exames de imagem pertinentes;
 Descrição dos tratamentos realizados;
 Comorbidades;
 Alergias;
 Medicamentos em uso;
 História de tabagismo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Oncologistas e hematologistas.

OBS: Os pacientes portadores de mieloma múltiplo são alocados na fila de acordo com a
data de início do tratamento. Caso o paciente tenha optado pelo transplante após
progressão da doença, o mesmo será alocado com a data de início do tratamento de
segunda linha.
26 PROTOCOLO TRANSPLANTE DE TECIDO ÓSSEO

26.1 Ortopedia - Transplante de Tecido Ósseo (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Perda de estoque ósseo, sem possibilidade de reconstrução com outro método, a não
ser com transplante de tecido ósseo homólogo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX, RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Ortopedistas, preferencialmente com área de atuação em cirurgia do quadril.


27. PROTOCOLO TRANSPLANTE RENAL

27.1 Pré Transplante Renal (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes em diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal);


 Pacientes com clearance de creatinina < 20ml/min em duas ocasiões distintas e que
possua doador vivo, encaminhado por médico nefrologia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, urocultura,
cretinina, clearance de creatinina, USG rins;
 Trazer cópia dos últimos exames de rotina mensal de diálise incluindo PTH e últimas
sorologias;
 Tipagem sanguínea ABO e RH.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


27.2 Pós Transplante Renal (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Paciente transplantado renal em outro serviço vindo recentemente para o Estado de


Santa Catarina;
 Deve vir acompanhado de carta de transferência do serviço de origem e cópia do
prontuário do paciente referente ao transplante, contendo esquema imunossupressor,
dados do doador intercorrências e resultados de exames.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, dados do transplante,
medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, urocultura,
cretinina, clearance de creatinina, USG rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


28. PROTOCOLO TRANSPLANTE RIM/PÂNCREAS

28.1 Pré Transplante Conjugado Rim/Pâncreas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Diabéticos insulino-dependentes;
 Adultos com idade entre 18 e 50anos*;
 Pacientes com Doença Renal Crônica em Diálise ou em fase prédialítica, com
depuração de creatinina menor que 20mL/min./m².

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução


e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Trazer cópia dos últimos exames de rotina incluindo as últimas sorologias;
 Orientar o paciente a vir em jejum e trazer um acompanhante maior de idade.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e especialistas.
28.2 Pré Transplante Conjugado Rim/Pâncreas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Paciente submetido a transplante conjugado rim/pâncreas em outro serviço vindo


para o Estado de Santa Catarina;
 Deve vir acompanhado de carta de transferência do serviço de origem e cópia do
prontuário do paciente referente ao transplante, contendo esquema imunossupressor,
dados do doador, intercorrências e resultados de exames.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução


e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Trazer cópia dos últimos exames de rotina.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


29. PROTOCOLO DA UROLOGIA ADULTO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Litíase renal/ ureteral/vesical;
 Hematúria;
 ITU de repetição;
 Cisto epidídimo / epididimite;
 Hidrocele;
 Fimose;
 Hipospádia;
 Criptorquidia;
 Hiperplasia prostática benigna (HPB)
 Incontinência urinária em pacientes com neuropatias (mielopatias, paraplegia,
Parkinson, AVE, esclerose múltipla);
 Fístula vesical;
 Doença sexualmente transmissível (DST)/ Uretrite;
 Estenose de uretra;
 Vasectomia

Ambulatório de Urologia Andrologia (agenda específica):


 Problemas sexuais e de infertilidade masculina;
 Disfunção erétil;
 Distúrbios do orgasmo e da ejaculação;
 Varicocele;
 Doença de Peyronie;
 Criptorquidia.

Ambulatório de Urologia Oncologia (agenda específica):


 Neoplasia de próstata;
 Neoplasia de bexiga;
 Neoplasia de rins;
 Neoplasia de testículo;
 Neoplasia de pênis.
Encaminhar diretamente para um serviço de emergência:
 Fratura peniana;
 Parafimose;
 Prostatite aguda;
 Torção de testículo, orquite, abscesso escrotal;
 Priapismo;
 Casos de cólica renal sem resposta a analgesia inicial (acionar sobreaviso se necessário);
 Hematúria macroscópica;
 Infecção do trato urinário (ITU) com Instabilidade hemodinâmica;
 Retenção urinária, bexigoma.

Podem ser acompanhados/tratados em uma Unidade Básica de saúde:


 DST;
 Litíase renal menor que 10 mm.
29.1 Litíase Renal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Cálculos maiores de 10 mm;


 Cálculos menores que 10 mm associados à hidronefrose e/ou malformações renais
e/ou estenose da junção pieloureteral.

SINAIS DE ALARME:

 Crises recorrentes de cólica renal;


 Infecção urinária recorrente;
 Hidronefrose;
 Estenose da junção pieloureteral;
 História documentada de rim único;
 Malformações renais.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas e manifestações de alarme supracitadas;

 Descrever laudo dos exames de parcial de urina, RX simples de abdômen, USG ou TC


de rins e vias urinárias se disponíveis.
TODOS OS CASOS DEVEM SER ENCAMINHADOS COM LAUDO DE TC COM A DENSIDADE
DO CÁLCULO.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.2 Litíase Ureteral

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas e manifestações de alarme supracitadas;
 Descrever laudo dos exames de parcial de urina, RX simples de abdômen, USG ou TC de
rins e vias urinárias, urografia excretora se disponíveis.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.3 Litíase Vesical

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas e manifestações de alarme supracitadas;
 Descrever laudo dos exames de parcial de urina, RX simples de abdômen, USG ou TC
de rins e vias urinárias se disponíveis.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.4 Hematúria

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Casos com hematúria microscópica de repetição, após laudo de Tomografia.


OBS: Casos de TC normal devem ser encaminhados à nefrologia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas (disúria, polaciúria, dor lombar) e manifestações de alarme;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: parcial de urina com pesquisa
do sedimento (dismorfismo das hemácias), urocultura, uréia, creatinina, USG de rins e
vias urinárias, RX Simples de Abdome e estudos de coagulação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.5 Infecção do Trato Urinário (ITU) Recorrente

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Antecedentes de 2 ou mais episódios de ITU em seis meses ou 3 ou mais episódios ao


ano.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas (disúria, polaciúria, dor lombar, febre) e manifestações de alarme;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: parcial de urina, urocultura,
USG de rins e vias urinárias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.6 Cisto de Epidídimo/ Epididimite

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a suspeita
diagnóstica;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG de bolsa escrotal.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.7 Varicocele (Agenda de Urologia Adulta ou Andrologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a suspeita
diagnóstica, história de infertilidade.
ENCAMINHAR TODOS OS CASOS COM ECODOPPLER DE BOLSA ESCROTAL E
ESPERMOGRAMA.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.8 Hidrocele

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a suspeita
diagnóstica;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG de bolsa escrotal.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.9 Fimose

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a suspeita
diagnóstica;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.10 Hipospádia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a suspeita
diagnóstica;
 Não são necessários exames complementares.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.11 Criptorquidia (Agenda de Urologia Geral ou Andrologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a suspeita
diagnóstica;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG de bolsa escrotal.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.12 Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Encaminhar todos os casos suspeitos:

 Sintomas de prostatismo;
 Alteração do PSA em relação à idade;
 Alteração no toque retal.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas (urgência, polaciúria, retenção urinária) e manifestações de alarme;
 Descrever o resultado do toque retal em todos os casos.

SEMPRE ENCAMINHAR COM USG DO APARELHO URINÁRIO E PRÓSTATA, PSA, PU E


CREATININA.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.13 Incontinência Urinária

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Incontinência urinária de esforço ou urgência em homens e mulheres;


 Prolapsos genitais;

OBS: Também podem ser encaminhados ao ambulatório da urologia – ginecologia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade de início, tipo de
incontinência (repouso, esforço) e a presença ou não de sintomas (urgência,
polaciúria, retenção urinária) e manifestações de alarme, co-morbidades;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG, TC, PSA, parcial de urina.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.14 Fístula Vesical

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica,
sintomas;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG, parcial de urina,
creatinina, uretrografia, hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.15 Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 DST, inclusive condiloma acuminado;


 Lesões penianas;
 Uretrite.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Informar quadro clínico e sintomas do paciente.


 Triagem para DST (HIV, Hepatites B e C, Sífilis);
 Bacterioscopia de secreção uretral, parcial de urina.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.16 Estenose de Uretra

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica,
sintomas;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG, parcial de urina,
creatinina, uretrocistografia, hemograma, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.17 Vasectomia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Homens com capacidade civil plena, maiores de 25 anos, ou com pelo menos 2 filhos
vivos e observado pelo menos 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato
cirúrgico;
 Risco à vida da mulher ou do futuro concepto testemunhado por relatório escrito e por
dois médicos;
 Contraindicações para gravidez;
 Contraindicações para uso de outros métodos anticoncepcionais.

DOCUMENTOS
 Declaração de participação no planejamento familiar;
 Termo de consentimento informado.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.18 Infertilidade Masculina (Agenda de Urologia - Andrologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Paciente masculino que esteja tentando constituir prole, sem método contraceptivo,
por, pelo menos, 1 ano, com frequência sexual regular e parceira em investigação
ginecológica em paralelo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever exames complementares quando disponíveis: espermogramas, dosagens
hormonais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.19 Disfunção Erétil (Agenda de Urologia - Andrologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos com co-morbidades tratadas previamente.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou
não de doenças de base na disfunção erétil: DM, HAS, cardiopatia isquêmica,
endocrinopatias;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: dosagens hormonais, USG
com Doppler, arteriografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.20 Distúrbios do Orgasmo e da Ejaculação (Agenda de Urologia - Andrologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Ejaculação precoce;
 Anorgasmia;
 Dificuldade de orgasmo, com tratamento farmacológico prévio sem sucesso.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de disfunção erétil associada;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: dosagens hormonais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.21 Doença de Peyronie (Agenda de Urologia - Andrologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a hipótese
diagnóstica de dor ou tortuosidade peniana na ereção.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.22 Neoplasia de Bexiga (Agenda de Urologia Oncologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos suspeitos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas (hematúria, disúria, urgência, polaciúria, massa supra púbica) e
manifestações de alarme (massa, emagrecimento);
 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG de rins e vias urinárias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.23 Neoplasia de Rins (Agenda de Urologia Oncologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos suspeitos e/ou diagnosticados;


 Cistos renais complexos com septações e/ou calcificações.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas (hematúria, dor lombar e massa palpável (Tríade Clássica), associados ao
crescimento local, hemorragia, síndrome paraneoplásica e doença metastática);
 Descrever exames complementares quando disponíveis: exame de imagem (TC ou
USG) sugestivo de lesão tumoral.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.24 Neoplasia de Próstata (Agenda de Urologia Oncologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos suspeitos e/ou diagnosticados: PSA elevado, alteração no


toque retale/ou biópsia com diagnóstico.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas (urgência, polaciúria, gotejamento pós-miccional, retenção urinária);
 Descrever o toque retal em todos os casos.
ENCAMINHAR TODOS OS PACIENTES COM PSA E SE POSSÍVEL BIÓPSIA.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


29.25 Neoplasia de Testículo (Agenda de Urologia Oncologia)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos suspeitos;


 Aumento de volume/massa testicular com crescimento rápido.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de sintomas (massa testicular, dor);
 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG de bolsa escrotal com
Doppler, marcadores: beta-HCG, alfafetoproteina, LDH.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


CAPÍTULO II – PROTOCOLOS DE ACESSO ESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS

1. PROTOCOLO DA ALERGIA E IMUNOLOGIA - PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta Patologias:


 Anafilaxia;
 Reações de hipersensibilidade a medicamentos e contrastes;
 Alergia alimentar IgE mediada;
 Asma alérgica;
 Rinite alérgica de difícil controle;
 Conjuntivite alérgica;
 Urticária de difícil controle;
 Dermatite atópica de difícil controle;
 Dermatite de contato de difícil controle;
 Alergia ao látex;
 Alergia a picada de insetos;
 Imunodeficiências primárias;
 Infecções de repetição.
Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Rinite alérgica leve/moderada;
 Alergia leve a picada de inseto.

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergência hospitalar:


 Urticária coma angioedema;
 Anafilaxia;
 Reações graves a medicamentos (Síndrome de Stevens Johnson, Necrólise
Epidérmica Tóxica).

Encaminhar para dermatologia pediatria:


 Dermatites de contato moderada;
 Dermatite atópica moderada;
 Urticária crônica;
 Farmacodermia.

Encaminhar para infectologia pediatria:
 Reações a vacinas.

Encaminhar para gastroenterologia pediatria:


 Alergia alimentar não mediada por IgE.

* Quando o objetivo do encaminhamento for exclusivamente para a realização de testes


alérgicos para investigação diagnóstica, agendar via Sisreg em testes alérgicos de contato ou
testes alérgicos inalatórios.
1.1 Anafilaxia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os pacientes após o tratamento agudo em serviço de emergência.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RAST de látex.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.2 Reações de Hipersensibilidade a Medicamentos ou Contrastes

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, IgE.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.3 Alergia Alimentar IGE Mediada

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com suspeita (angioedema, anafilaxia, urticária) ou diagnóstico confirmado


de alergia alimentar (ovo, leite e trigo) mediada por IgE.

OBS: Os casos não mediados por IgE devem ser encaminhados à Gastroenterologia
pediatria.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): IgE.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.4 Asma Alérgica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes de difícil controle, corticodependentes ou corticoresistentes.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, RX
tórax, imunoglobulinas: IgG, IgA, IgM e IgE.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.5 Rinite Alérgica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes de difícil controle;


 Casos refratários para imunoterapia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, IgE.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.6 Urticária

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com urticária aguda ou crônica de difícil controle.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, IgE.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.7 Conjuntivite Alérgica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, IgE, Rast
de inalantes.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.8 Dermatite Atópica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os pacientes de difícil controle com suspeita ou diagnóstico confirmado.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): não há.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.9 Dermatite de Contato

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes de difícil controle, após avaliação da dermatologia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): não há.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas/dermatologistas.


1.10 Alergia ao Látex

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de difícil controle.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Rast de Látex.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.11 Alergia a Picada de Insetos

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Reação grave a picada de abelha ou formiga;


 Estrófulo de difícil controle.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.12 Imunodeficiências Primárias

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os pacientes com suspeita.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a


presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, IgE, IgA
e IgM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


1.13 Crianças com Infecções de Repetição

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos para investigar imunodeficiência.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tipo de infecção e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): Imunoglobulinas,
hemograma, anti-HIV.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


2. PROTOCOLO DA BUCO-MAXILO-FACIAL - PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Deformidades dentofaciais;
 Traumas em face e Fraturas do complexo maxilofacial;
 Infecções odontogênicas;
 Cistos ou tumores odontogênicos;
 Dentes inclusos e/ou impactados;
 Disfunção da articulação temporo mandibular (ATM);
 Anquiloglossia (apenas os casos sem resolução após avaliação no Centro de
Especialidades Odontológicas (CEO) quando o CEO de referência da região não possui
hospital de referência).

Encaminhar para fonoaudiologia – Frênulo Lingual

 Frenectomia labial superior;


 Anquiloglossia com distúrbio de deglutição;
 Anquiloglossia com alterações na fala.

Encaminhar para o ceo:

 Pacientes com necessidades especiais;


 Anquiloglossia;
 Mordida cruzada.

Encaminhar para HU/UFSC (48-3721-2094):

 Pacientes com necessidades especiais sem resolução no CEO.


2.1 Deformidades Dentofaciais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com alterações oclusais de origem esquelética;


 Casos de cirurgia ortognática;
 Fissuras lábio palatinas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Dificuldade de mastigação;
 Retrognatismo e prognatismo mandibular;
 Hipoplasia de maxila;
 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): radiografias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgião Dentista da Atenção Básica e especialista.


2.2 Trauma e Fraturas do Complexo Maxilofacial

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Fratura de face evidente ou suspeita de fraturas de face.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): radiografias e
tomografias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgião Dentista da Atenção Básica e especialista.


2.3 Infecções Odontogênicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Evolução desfavorável de infecção odontogênica;


 Disseminação de celulite facial para espaços faciais profundos;
 Celulite facial com marcha descendente para o pescoço;
 Possibilidade de obstrução de via aérea;
 Celulite facial com marcha ascendente para as pálpebras e sistema nervoso central
(SNC).

OBS: Casos agudos com febre, sinais flogísticos e possível obstrução de via aérea devem
ser encaminhados para um serviço de emergência com cirurgião buco maxilofacial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): radiografias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgião Dentista da Atenção Básica e especialistas.


2.4 Cistos ou Tumores Odontogênicos

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com histórico de aumento volumétrico em estruturas da face com evolução


lenta normalmente sem sintomatologia dolorosa;
 Úlceras bucais que não cicatrizam em semanas;
 Achados radiográficos assintomáticos sugestivos de cistos ou tumores odontogênicos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): tomografias e
radiografias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgião Dentista da Atenção Básica e especialista.


2.5 Disfunção da Articulação Temporo Mandibular (ATM)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): radiografias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgião Dentista da Atenção Básica e especialista.


2.6 Dentes Oclusos e Impactados

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dentes inclusos e impactados que necessitam de tratamento com anestesia geral na


qual o CEO da região não possui hospital de referência.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): radiografias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgião Dentista da Atenção Básica e especialista.


2.7 Anquiloglossia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar para o HIJG apenas os casos sem resolução após avaliação no CEO de
referência quando o CEO da região não possui hospital de referência.

OBSERVAÇÕES:

 O Fluxo dos pacientes com anquiloglossia deve seguir conforme a Nota Técnica
09/2016 do Ministério da Saúde;
 Casos duvidosos devem ser encaminhados a um fonoaudiólogo para a realização do
teste da linguinha conforme a lei 13.002 de 20 de junho de 2014;
 Os casos sem resolução após avaliação no CEO de referência devem ser encaminhados
ao Hospital de referência conforme pactuação do serviço de saúde bucal da SES;
 Os casos na qual o CEO da região não possui hospital de referência devem ser
avaliados inicialmente pelo serviço de Fonoaudiologia - Frênulo lingual do HIJG para
posterior agendamento no serviço da buco-maxilo-facial pediátrico do HIJG.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgião Dentista do CEO e serviço hospitalar de referência estadual.


3. PROTOCOLO DA CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO – PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Bócio e nódulos de tireoide;
 Alterações de parótida e submandibular;
 Tumores de glândulas salivares;
 Tumores do seio paranasal e fossa nasal;
 Nódulos e tumores cervicais não tireoidianos;
 Tumores e estenoses de laringe e traqueia cervical;
 Tumores da cavidade oral, faringes (oro e hipofaringe, nasofaringe);
 Tumores vasculares ou nervosos cervicais (paragangliomas/ linfangiomas/
hemangiomas).

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 A maioria das linfonodomegalias. Somente as suspeitas fortes de doença
linfoproliferativa devem ser encaminhadas para avaliar necessidade de biópsias (com
sinais e sintomas clássicos).

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergência hospitalar:


 Abscessos e quadros inflamatórios agudos.

Encaminhar paracirurgia pediátrica:


 Anomalias congênitas (Branquiais, ducto tireoglosso, hemangiomas, linfangiomas).
3.1 Bócio e Nódulos de Tireoide

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Casos com indicação cirúrgica: suspeita de malignidade; hipertireoidismo de difícil
controle clínico, exoftalmia maligna; bócio mergulhante ou com compressões em
estruturas nobres como traqueia ou vasos cervicais e esôfago; motivos estéticos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou não de


comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG de tireoide,
PAAF, TSH.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


3.2 Alterações de Parótida e Submandibulares Glândulas Salivares

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Sialolitíase;
 Sialoadenite de repetição (mais de três episódios em um ano);
 Nódulos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou


não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): USG de glândulas
salivares.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


3.3 Tumores do Seio Paranasal ou Fossa Nasal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de doença maligna ou de tumores benignos que necessitam de resolução


cirúrgica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou


não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de seios
paranasais, rinoscopia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


3.4 Nódulos e Tumores Cervicais não Tireoidianos

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita clínica ou por PAAF de doença maligna ou de tumores benignos que


necessitam de resolução cirúrgica;
 Suspeita de doença granulomatosa (tuberculose, sarcoidose).
OBS: Deve-se afastar DRGE.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou


não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de pescoço e
tórax, sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


3.5 Tumores e Estenoses da Laringe e Traqueia Cervical

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes cirúrgicos e oncológicos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou


não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de laringe,
laringoscopia, biopsia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


3.6 Tumores da Cavidade Oral, Faringe e Nasofaringe

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de doença maligna ou de tumores benignos que necessitam de resolução


cirúrgica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou


não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de cavidade oral
ou pescoço, biopsias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


3.7 Tumores Vasculares ou Nervosos Cervicais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de doença maligna ou de tumores benignos que necessitam de resolução


cirúrgica oriundos dos vasos ou nervos cervicais
(paragangliomas/linfangiomas/hemangiomas).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar, na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou


não de comorbidades ou doenças associadas, e medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TC de seios
paranasais, rinoscopia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4. PROTOCOLO DA ENDOCRINOLOGIA – PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta Patologias:


 Distúrbios do metabolismo da glicose;
 Hipoglicemia neonatal;
 Distúrbios tireoideanos (Hipo ou Hipertireoidismo);
 Hipotireoidismo congênito;
 Dislipidemia;
 Obesidade;
 Distúrbios do Metabolismo Ósseo;
 Baixa/alta estatura;
 Neoplasias;
 Distúrbios da diferenciação sexual;
 Distúrbios da puberdade;
 Ginecomastia;
 Hiperprolactinemia.
4.1 Distúrbios do Metabolismo da Glicose

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Glicemia acima de 126 mg/dl ou glicemia ao acaso acima de 200 mg/dl;


 Casos confirmados de diabetes melitus (DM) tipo1 ou tipo 2 necessitando de insulina;
 Hipoglicemia relacionada ao diabetes;
 Diabetes insipidus.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de
diagnóstico e a presença ou não de co-morbidades;
 Descrever insulina em uso (sim ou não), com dose e posologia, outras medicações em
uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemoglobina
glicosilada, glicemia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.2 Hipoglicemia Neonatal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de
diagnóstico e a presença ou não de co-morbidades, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemoglobina
glicosilada, glicemia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.3 Distúrbios Tireoidianos

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Hipotireoidismo;
 Hipertireoidismo;
 Bócio;
 Nódulo tireoidiano.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sinais e sintomas,
tratamentos realizados, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TSH, T4 livre ou T4
total, USG de tireoide.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.4 Hipotireoidismo Congênito

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 RN com teste do pezinho alterado (TSH elevado ou T4 baixo);


 RN de mães com doença autoimune tireoideana na gestação.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): TSH, T4 livre ou T4
total.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.5 Obesidade

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 IMC maior que percentil 95 com co-morbidades: dislipidemia, HAS ou resistência à


insulina (diabetes, intolerância à glicose, esteatose hepática) ou história familiar de
DM tipo 2 ou doença cardiovascular.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, peso, IMC;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): glicemia,
hemoglobina glicosilada, colesterol, triglicerídeos, insulina, teste de tolerância à
glicose.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.6 Dislipidemia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Encaminhar crianças com:

 Colesterol total >200 mg/dl;


 Colesterol total >170 mg/dl não responsivos à mudança de estilo de vida (atividade
física e orientação alimentar);
 LDL > 160 mg/dl isolado;
 LDL > 130 mg/dl associado à doença cardiovascular ou diabetes melitus;
 HDL < 40 mg/dl;
 Triglicerídeos > 140 mg/dl.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, a presença ou não
de co-morbidades assim como o tempo de evolução;
 Descrever laudo de exames realizados com a data quando o paciente realizou o
exame: perfil lipídico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.7 Distúrbios do Metabolismo Ósseo /Cálcio

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Hipoparatireoidismo;
 Hiperparatireoidismo;
 Raquitismo;
 Hipocalcemia;
 Hipercalcemia.

Sinais/sintomas:

 Parestesias, (câimbras);
 Tetania;
 Convulsões;
 Crescimento deficiente;
 Alterações esqueléticas;
 Fraturas de repetição.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, a presença ou não
de sintomas;
 Descrever laudo de exames realizados com a data quando o paciente realizou o
exame: PTH, cálcio, fósforo, magnésio, vitamina D.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.8 Alta/Baixa Estatura

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Estatura abaixo do percentil 3 ou abaixo do alvo genético ou com desvio do canal do


crescimento;
 RN pequeno para a idade gestacional (PIG) sem recuperação do crescimento até três
anos;
 Estatura acima do percentil 97 ou com velocidade acima do esperado para a faixa
etária.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, curva de
crescimento;
 Descrever laudo de exames realizados com data do exame: RX para idade óssea.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.9 Neoplasias

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Tumores da região hipotálamo-hipofisário;


 Tumores neuro-endócrinos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, a presença ou não
de sintomas, tempo de evolução;
 Descrever laudo de exames realizados com a data quando o paciente realizou o
exame.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.10 Distúrbios Sexuais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Distúrbios da diferenciação sexual (ambiguidade sexual, 17 hidroxiprogesterona


alterada no teste do pezinho);
 Micropenis.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, a presença ou não
de sintomas, tempo de evolução;
 Descrever laudo de exames realizados com a data quando o paciente realizou o
exame: USG pélvico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.11 Distúrbios da Puberdade

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Puberdade precoce

 Meninas menores de oito anos com broto mamário, pelo pubiano;


 Meninos menores de nove anos com aumento testicular ou peniano, pelos pubianos
ou axilares.

Puberdade atrasada

 Meninas com ausência de desenvolvimento das mamas após 13 anos de idade;


 Meninos com ausência do aumento do volume testicular após 14 anos de idade.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, a presença ou não
de sintomas, tempo de evolução;
 Descrever laudo de exames realizados com a data quando o paciente realizou o
exame: USG pélvico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.12 Ginecomastia / Hiperprolactinemia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Ginecomastia prepuberal com mamas maiores que quatro cm;


 Hiperprolactinemia (galactorréia, amenorreia, irregularidade menstrual).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, a presença ou não
de sintomas, tempo de evolução;
 Descrever laudo de exames realizados com a data quando o paciente realizou o
exame: USG pélvico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4.13 Distúrbios da Adrenal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Hiperplasia congênita das supra-renais;


 Síndrome de Cushing;
 Insuficiencia adrenal.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, a presença ou não
de sintomas, tempo de evolução;
 Descrever laudo de exames realizados com a data quando o paciente realizou o
exame: USG ou TC, dosagens hormonais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5. PROTOCOLO DA GASTROENTEROLOGIA – PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Doença do refluxo gastroesofágico (vômitos recorrentes);
 Gastrites e dispepsias não responsivas ao tratamento inicial;
 Alergia a proteína do leite de vaca;
 Disfagia;
 Dor abdominal recorrente;
 Má absorção intestinal (diarreias crônicas);
 Doença Inflamatória Intestinal;
 Constipação intestinal/ prolapso retal/ incontinência fecal;
 Distúrbios do crescimento por provável doença gastrointestinal;
 Sangramento digestivo;
 Doenças do pâncreas;
 Hepatopatias crônicas;
 Colestase neonatal;
 Colestase na infância.

Conforme deliberação da CIB 159/2015, os casos devem ser encaminhados após manejo
inicial do paciente conforme as videoaulas disponíveis no site:
http://www.saude.sc.gov.br/hijg/gastro/ambulatoriovirtual.html

Encaminhar a um serviço de emergência:


 Crianças com vômitos biliosos;
 Lactentes com vômitos e perda de peso com características sugestivas de estenose
hipertrófica de piloro;
 Suspeita de abdômen agudo;
 Dor abdominal com alterações hemodinâmicas;
 Hemorragia digestiva;
 Ingestão de agentes químicos álcalis/ácidos.
5.1 Doença do Refluxo Gastresofágico/ Vômitos Recorrentes

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Pacientes com quadro de vômito ou regurgitações associados à presença de sintomas
ou de suas complicações. Seguir manejo inicial conforme videoaula disponível no site
supracitado.
Lactentes: vômito e regurgitação associados a irritabilidade, recusa alimentar, baixo
ganho de peso. Manifestações extraesofágicas como apnéia e estridor.
Informar ganho de peso do encaminhamento;
Crianças maiores: manifestações semelhantes aos adultos como queimação
retroesternal, epigastralgia, pirose. Nesses casos é possível iniciar inibidor de bomba
de prótons 2mg/kg/dia por 2 a 4 semanas. Em caso de melhora, manter por 8 a 12
semanas e realizar retirada gradual. Caso retorno dos sintomas ou não melhora,
encaminhar para avaliação.
Na presença de disfagia encaminhar;
Manifestações extraesofágicas: sintomas respiratórios altos e baixos como
rouquidão, estridor, laringite, tosse, broncoespasmo, pneumonia, otite repetição,
halitose, já tendo sido descartados outras causas.

Tabel Doses pediátricas das medicações prescritas na DRGE


Medicações Doses Formulações Idade Idade indicada
indicada pelo pela ANVISA
FDA
Omeprazol 0,7-3,3 mg/kg/d comprimido e 1-16 anos > 1 ano
comprimido
dispersível
Lanzoprazol 0,7-3 mg/kg/d cápsula 1-17 anos Adulto
Esomeprazol 0,7-3,3 mg/kg/d comprimido e > 1 mês > 12 anos
comprimido
dispersível
Rabeprazol 20 mg /d comprimido > 1 ano Adulto
Pantoprazol 40 mg/d comprimido > 5 anos > 5 anos
EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Nos lactentes com baixo ganho de peso descartar outras causas através de
investigação como baixa ingesta, quadro infeccioso;
 Avaliar coleta de hemograma, parcial de urina com urocultura, eletrólitos, ureia e
creatinina;
 Conferir teste de triagem neonatal (Teste do Pezinho);
 Descartar estenose hipertrófica de piloro.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.2 Gastrites/Dispepsias/ Doença Ulcerosa Péptica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com quadro de dispepsia/gastrites associados à presença de sintomas e/ou


de suas complicações, não responsivo ao tratamento inicial com inibidor de bomba de
próton 2 mg/kg ou retorno dos sintomas após uso por 8 a 12 semanas e retirada
gradual da medicação;
 Pacientes com quadro atual ou prévio de doença ulcerosa péptica com recidiva dos
sintomas, não responsivo ao tratamento inicial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de manifestações de alarme como dor severa, anemia, hemorragia digestiva,
emagrecimento);
 Em caso de anemia informar hematócrito e hemoglobina;
 Em caso de emagrecimento quantificar o mesmo;
 Descrever laudo de Endoscopia Digestiva Alta com data, incluindo a biópsia, quando o
paciente já realizou o exame.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.3 Disfagia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever a evolução da disfagia;
 No caso de disfagia orofaríngea encaminhar também para fonoaudiologia;
 Informar e descrever exames realizados como seriografia, videodeglutograma ou
endoscopia digestiva alta;
 Em caso de emagrecimento quantificar o mesmo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.4 Alergia a Proteína do Leite de Vaca

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos suspeitos: diarreia com muco e sangue após introdução do leite de
vaca na dieta, baixo peso, regurgitações com baixo ganho de peso;
 Todos os casos diagnosticados e em tratamento;
 Pacientes em dieta que necessitem de desencadeamento.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Após suspeita de alergia inciar dieta isenta de leite de vaca e soja;
 Em caso de anemia informar hematócrito e hemoglobina;
 Em caso de emagrecimento quantificar o mesmo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.5 Dor Abdominal Recorrente

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor abdominal com duração superior a dois meses, mantida após melhora de erros
alimentares e tratamento com albendazol 400 mg/dia por 5 dias nas crianças maiores
de 2 anos ou metronidazol 10 mg/kg dose de 8/8 horas por 5 a 10 dias em menores de
2 anos.
 Seguir conduta inicial sugerida em videoaula.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Sinais de Alarme:

 Dor localizada longe da região periumbilical;


 Dor que desperta à noite;
 Dor associada a alterações do hábito intestinal;
 Disúria, artrite e rash cutaneo;
 Sangramento oculto;
 Vômitos repetidos, especialmente biliosos;
 Sintomas constitucionais com febre, perda de apetite;
 Disfagia;
 Sintomas respiratórios;
 Perda de peso;
 Retardo do crescimento;
 Visceromegalias;
 Atraso puberal;
 Palidez;
 Hérnia da parede abdominal;
 Irradiação da dor para as costas, ombros, escápulas e extremidades inferiores;
 Incontinência fecal intermitente;
 Sonolência acompanhando os ataques de dor;
 História familiar de úlcera péptica, doença inflamatória intestinal;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: Hemograma, VHS/PCR,
glicemia, eletrólitos, transaminases, amilase, colesterol, função renal, PU, urocultura,
parasitológico de fezes, Rx simples do abdome e US abdominal;
 Enviar gráfico de peso e estatura.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.6 Má Absorção Intestinal / Diarreia Crônica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Diarréia com duração superior a 30 dias ou 3 ou mais episódios de diarreia nos últimos
60 dias, que evoluam com ganho de peso inadequado ou perda de peso. Seguir
investigação inicial da videoaula disponível no site supracitado;
 Doença celíaca;
 Intolerância a lactose.

SINAIS DE ALARME PARA MÁ ABSORÇÃO INTESTINAL

 Desnutrição;
 Perda de peso;
 Sangue nas fezes;
 Atraso puberal;
 Evacuações noturnas;
 Anemia;
 Edema.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever exames complementares quando disponíveis: anemia, hipoalbuminemia,
anticorpo antitransglutaminase ou antiendomísio IgA, EDA, colonoscopia;
 Em caso de anemia informar hematócrito e hemoglobina;
 Enviar gráfico de peso e gráfico de estatura;
 Em caso de sangramento caracterizar o tipo do mesmo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.7 Doença Inflamatória Intestinal (DII)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos;
 Seguir investigação inicial da videoaula disponível no site supracitado.

SINAIS DE ALARME PARA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

 Sangue nas fezes;


 Desnutrição;
 Perda de peso;
 Evacuações noturnas;
 Urgência evacuatória;
 Anemia;
 Hipoalbuminemia;
 Artralgia, artrite;
 Lesões cutâneas;
 Lesão perianal, fístula.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG, TC, EDA, colonoscopia;
 Em caso de anemia informar hematócrito e hemoglobina;
 Enviar gráfico de peso e gráfico de estatura;
 Em caso de sangramento caracterizar o tipo do mesmo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.8 Constipação / Incontinência Fecal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Constipação não responsiva ao manejo por 2 meses conforme a videoaula disponível


no site supracitado;

SINAIS DE ALARME PARA CONSTIPAÇÃO

Atraso de eliminação mecônio - mais de 48 horas após nascimento;


Alteração no exame físico da área lombo-sacra: alteração na marcha, assimetria ou
achatamento da musculatura glútea, evidência de agenesia sacral, descoloração da pele,
nevus, tufos pilosos, escoliose.
Início precoce (< 1 ano).
Comprometimento do ganho de peso/estatura.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Descrever exames complementares quando disponíveis;


 Enviar gráfico de peso e gráfico de estatura.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.9 Distúrbios do Crescimento por Provável Doença Gastrointestinal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Pacientes com déficit pondero estatural com oferta calórica adequada ou crianças que
apresentem desaceleração (velocidade de crescimento inferior a esperada) ou
mudança no canal de crescimento;
 Seguir investigação inicial conforme a videoaula disponível no site supracitado.
SINAIS DE ALARME
 Desnutrição;
 Perda de peso;
 Diarreia;
 Atraso puberdade;
 Anemia;
 Hipoalbuminemia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever exames complementares com data quando disponíveis: EDA, albumina, TSH,
T4, anticorpo antitransglutaminase ou antiendomisio, lgA;
 Em caso de anemia informar hematócrito e hemoglobina;
 Enviar gráfico de peso e gráfico de estatura.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.10 Sangramento Digestivo

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 História de sangramento digestivo alto ou baixo.

OBS: Descartar uso de AINE.

SINAIS DE ALARME PARA SANGRAMENTO DIGESTIVO

 Sangramento volumoso: hematêmese, enterorragia (encaminhar ao Pronto Socorro


mais próximo para avaliação);
 Anemia;
 Estigmas de doença hepática (ascite, ginecomastia, massas, telangiectasias, lesões de
mucosa;
 Lactentes.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Caracterizar o tipo de sangramento: hematêmese, hematoquezia, enterorragia,
melena;
 Se sangramento baixo informar o resultado do exame proctológico realizado pelo
médico solicitante;
 Descrever exames complementares com data quando disponíveis: EDA, colonoscopia;
 Em caso de anemia informar hematócrito e hemoglobina;

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.11 Doenças do Pâncreas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Alteração pancreática clínica, laboratorial e/ou ultrasonográfica.

SINAIS DE ALARME

 Pancreatite aguda recém-tratada;


 Elevação de enzimas pancreáticas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG, TC;


 Descrever os níveis das enzimas pancreáticas quando alteradas, colesterol total e
frações e triglicerídeos, enzimas hepáticas.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.12 Alterações Hepáticas/ Hepatopatias Crônicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Alteração hepática clínica (como hepatoesplenomegalia, circulação colateral, ascite,


telangectasias), laboratorial e/ou ultrassonográfica.

SINAIS DE ALARME

 Icterícia;
 Hepatomegalia volumosa;
 Esplenomegalia;
 Elevação de enzimas hepáticas > 3 vezes;
 Cirrose;
 Hipertensão portal;
 Hematêse ou melena;
 RNI alargado;
 Plaquetopenia;
 Leucopenia;
 Hipoalbuminemia;
 Ascite.

* No caso de alteração neurológica, RNI alargado não responsivo a vitamina K entrar em


contato via emergência com serviço de transplante hepático.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG, TC, EDA, sorologias;
 Descrever os níveis e evolução das enzimas hepáticas quando alteradas, descrever
plaquetas, RNI e albumina.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.13 Colestase Neonatal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de colestase, até 60 dias de vida;


 Icterícia em crianças com mais de 14 dias de vida;
 Diagnóstico confirmado de atresia de vias biliares.

Encaminhar via emergência ou sobreaviso gastropediatria:

OBS: É necessário descartar atresia de vias biliares (AVB) antes dos 60 dias de vida.
Todos os pacientes com icterícia, mesmo aqueles em bom estado, devem realizar
dosagem de bilirrubina total e frações imediatamente (com rápido resultado dos exames)
e, caso o resultado apresente BD>1mg/dL (17 µmol/L), entrar em contato com o telefone
do sobreaviso do gastropediatria (48 – 99109-8038).
A figura abaixo auxilia no diagnóstico diferencial:
Diagnóstico diferencial do lactente com icterícia:

Fonte:http://www.sbp.com.br/src/uploads/2017/03/Hepatologia-Colestase-em-lactentes-
24mar17-corrigido.pdf
SINAIS DE ALARME

 Icterícia com acolia fecal e colúria;


 Hepatomegalia volumosa;
 Esplenomegalia;
 Elevação de enzimas hepáticas > 3 vezes.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG, TC, EDA, sorologias;
 Descrever os níveis das enzimas hepáticas quando alteradas.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


5.14 Colestase na Infância

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

SINAIS DE ALARME

 Icterícia com predomínio de bilirrubina direta;


 Hepatomegalia volumosa;
 Esplenomegalia;
 Elevação de enzimas hepáticas > 3 vezes.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever exames complementares quando disponíveis: USG, TC, EDA, sorologias;
 Descrever os níveis das enzimas hepáticas quando alteradas.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


6. PROTOCOLO DA GENÉTICA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Suspeita de erros inatos do metabolismo;
 Suspeita ou diagnóstico confirmado de condição genética monogênica ou
cromossômica;
 Avaliação de condição de possível etiologia genética para esclarecimento diagnóstico;
 Suspeitam de condição relacionada à exposição os teratógenos no período pré-natal;
 Pacientes já com diagnóstico de condição genética estabelecida necessitando de
aconselhamento genético;
 Suspeita ou diagnóstico confirmado de Síndrome de Down.

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia;
 Macro/microssomia;
 Estatura;
 Fácies sindrômica;
 Crise convulsiva;
 Déficit intelectual ou atraso desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM);
 Surdez, amaurose;
 Deficiência física (sindactilia, polidactilia, etc.);
 Se já é paciente do HIJG;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou;
 Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

OBS: Casos de distrofia muscular, ataxias hereditárias, doença de Huntington, demência senil
e atrofia espinhal em adultos devem ser encaminhados inicialmente ao ambulatório de
Neurogenética do HU.
OPÇÕES DE AGENDAMENTO: Exceto para erros inatos do metabolismo (Só HIJG).

 Ambulatório Materno-Infantil – UNISUL – Tubarão (PARA PACIENTES DA REGIÃO SUL DO


ESTADO)

Drª. Louise L. C. Pinto


Fone: (048) 3621-3130 com Adriana

 Ambulatório Materno-Infantil – UNISUL - Palhoça


Policlínica - Palhoça
Drª. Gisele Rozone De Luca
Fone: (048) 3093-6460 com Camila
(048) 3279-1375
(048) 3279-1385
6.1 Erros Inatos do Metabolismo

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de erros inatos do metabolismo;


 Teste do pezinho alterado;
 Mielinização tardia;
 Leucodistrofia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia; macro/microssomia; crise convulsiva; déficit intelectual ou atraso
DNPM;
 Estatura; fácies sindrômica; surdez, amaurose; deficiência física (sindactilia,
polidactilia, etc.);
 Se já é paciente do HIJG;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou;

 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) se tiver.

*Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


6.2 Condições Genéticas Monogênicas ou Cromossomicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

Suspeita ou diagnóstico confirmado de condição genética monogênica ou


cromossômica:
 Síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa, Síndromes de Williams,
DiGeorge, Prader Willy, Angelmann, Turner, Rett);
 Nanismo, miopatias, distrofia muscular, atrofia muscular espinhal.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia; macro/microssomia; crise convulsiva; déficit intelectual ou atraso
DNPM;
 Estatura; fácies sindrômica; surdez, amaurose; deficiência física (sindactilia,
polidactilia, etc.);
 Se já é paciente do HIJG;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou;

 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) se tiver.

*Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


6.3 Autismo

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita ou diagnóstico confirmado de autismo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


6.4 Outras Possíveis Etiologias Genéticas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Avaliação de condição de possível etiologia genética para esclarecimento diagnóstico


(malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.), macro/microcefalia,
macro/microssomia, baixa estatura, fácies sindrômica, déficit intelectual, atraso
DNPM, regressão neurológica, surdez, amaurose, deficiência física (sindactilia,
polidactilia, etc.).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia; macro/microssomia; crise convulsiva; déficit intelectual ou atraso
DNPM;
 Estatura; fácies sindrômica; surdez, amaurose; deficiência física (sindactilia,
polidactilia, etc.);
 Se já é paciente do HIJG;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou;

 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) se tiver.

*Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


6.5 Exposição Teratogênica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de condição relacionada à exposição a teratógenos no período pré-natal


(agrotóxicos).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

Todos os encaminhamentos devem conter os seguintes dados quanto á presença ou


ausência de:
 Malformações (cardíacas, renais, neurológicas, etc.);
 Macro/microcefalia; macro/microssomia; crise convulsiva; déficit intelectual ou atraso
DNPM;
 Estatura; fácies sindrômica; surdez, amaurose; deficiência física (sindactilia,
polidactilia, etc.);
 Se já é paciente do HIJG;
 Se já tem diagnóstico firmado informar quem e onde diagnosticou;

 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame) se tiver.

*Na ausência destes casos as solicitações serão devolvidas para adequação.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


6.6 Síndrome de Down

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Casos suspeitos ou com diagnóstico confirmado de Síndrome de Down devem ser


encaminhados para consulta em genética nos seguintes locais:

Associação Endereço e Telefone de Contato


Associação Amigo Down Rua: Nove de Julho, Nº 900
(Atende todo o Estado) Bairro Ipiranga
São José - CEP 88111-380
Fone/Fax: (48) 3343-9937
www.amigodown.com.br
Associação Down Show Rua: Amaro José Pereira
(Anexo ao Posto de Saúde do Bairro Coloninha)
Araranguá - CEP 88900-000
Fone: (48) 9616-7589
http://downshow.com.br
Associação Sorrir Para Down Rua: Margarida Waldrich, Nº 230
Bairro Água Verde
Blumenau
Fone: (47) 3237-4729
sorrirparadown@yahoo.com.br
www.sorrirparadown.blogspot.com.br

OBSERVAÇÃO
 Não devem ser inseridos na Regulação Estadual para agendamento.
7. PROTOCOLO DA INFECTOLOGIA - PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Infecções congênitas;
 Crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV);
 Filhos de mães HIV positiva;
 Linfonomegalias agudas;
 Hepatoesplenomegalias febris;
 Hepatites virais agudas e crônicas;
 Febre amarela;
 Tuberculose (doença);
 Febre prolongada (mais de 30 dias), periódica ou recorrente;
 Doenças causadas por protozoários (malária, doença de Chagas, toxoplasmose);
 Doenças causadas por helmintos: toxocaríase (larva migrans visceral),
esquistossomose;
 Acidentes com material perfurocortante;
 Reações adversas a vacinas.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Sífilis congênita (conforme as diretrizes para o controle da sífilis congênita do
Ministério da saúde);
 Avaliação de contato familiar de tuberculose em criança assintomática (conforme o
Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil do Ministério da saúde).

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergencia hospitalar:


 Acidente perfuro-cortante.

Encaminhar para imunologia:


 Infecções de repetição.
7.1 Infecções Congênitas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos: toxoplasmose, herpes simples ou zoster, rubéola, citomegalovírus


(CMV).
 Sífilis congênita: encaminhar apenas os casos duvidosos.

OBS: Sífilis congênita deve ser acompanhada na UBS conforme as diretrizes para o
controle da sífilis congênita do Ministério da saúde.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): sorologias.
Casos de CMV congenito devem ser encaminhados preferencialmente antes de 21 dias
de vida.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.2 Infectados Pelo HIV

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.3 Filhos de Mãe HIV Positiva

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.4 Linfadenomegalias Agudas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos para investigação;


 Bartonelose (doença da arranhadura do gato).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): sorologias, USG.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.5 Hepatoesplenomegalia Febril

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos, incluindo mononucleose.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.6 Hepatites Virais Agudas e Crônicas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de hepatites virais;


 Recém-nascidos (RN) de mães com hepatite B ou C.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.7 Febre Amarela

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): laboratório.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.8 Tuberculose

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de doença ativa;


 Casos duvidosos após investigação de contato familiar.

OBS: Avaliação de contato familiar em criança assintomática deve ser realizada na UBS
conforme o Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil do
Ministério da saúde.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, v e a presença ou
não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): RX torax e PPD.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.9 Febre Prolongada

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de febre há mais de 30 dias, periódica e/ou recorrente, de origem


indeterminada.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.10 Doenças Causadas por Protozoários

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Malária;
 Doença de Chagas;
 Toxoplasmose.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.11 Doenças Causadas Por Helmintos

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Toxocaríase (larva migrans visceral);


 Esquistossomose;
 Leishmaniose cutânea;
 Brucelose.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): laboratório.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.12 Acidentes com Material Perfuro cortante

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): sorologias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


7.13 Reações Adversas a Vacinas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8. PROTOCOLO DA NEFROLOGIA - PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Infecção do trato urinário de repetição;
 Hematúria;
 Hipertensão arterial sistêmica (HAS) na infância;
 Litíase renal (para investigação metabólica);
 Refluxo vesico ureteral (RVU) com alteração da função renal;
 Insuficiência renal crônica;
 Glomerulonefrite difusa aguda pós-estreptocócica (após atendimento na
emergência);
 Síndrome nefrótica/ nefrítica;
 Cistos renais;
 Enurese noturna sem incontinência urinária diurna;
 Anomalias do rim e trato urinário com alteração da função rena;l
 Síndromes genéticas com alteração da função renal.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Infecção do trato urinário (ITU) única com ultrassonografia (USG) normal

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergência hospitalar:


 Anúria;
 Insuficiência renal com creatinina > 1 mg/dl;
 Hematúria com HAS, edema ou alteração da função renal;
 Síndrome nefrótica descompensada;
 Glomerulonefrite difusa aguda pós-estreptocócica;
 HAS sintomática;
 Litíase renal obstrutiva / sintomática.

Encaminhar para urologia:


 Cistos simples sintomáticos ou de grande volume (>35 cm);
 Cálculo uretral/renal sintomático (episódios recorrentes de dor, hematúria ou ITU);
 Cálculo corariforme;
 Bexiga neurogênica;
 Má formação trato genito-urinário (estenose JUP, dilatação pielocalicial) sem
alteração da função renal;
 Refluxo vesico ureteral sem alteração da função renal;
 Incontinência urinaria;
 Hidronefrose sem alteração da função renal.
8.1 Hematúria

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Hematúria recorrente ou persistente (encaminhar somente após 3 parcial de urina


com hematúria).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medida da pressão arterial, medicações em
uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, PU,
urocultura, creatinina, USG rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.2 Infecção do Trato Urinário (ITU) de Repetição

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 ITU de repetição: mais de 3 episódios sintomáticos/semestre.

OBS: casos com creatinina > 1 mg/dL devem ser encaminhados imediatamente a um
serviço de emergência.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não
de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, urocultura, ureia,
creatinina, USG rins e vias urinárias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.3 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos, após exclusão de cardiopatia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Utilização de manguito adequado para aferição da pressão arterial;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): creatinina, sódio,
potássio, USG renal, ecocardiograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.4 Litíase Renal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos – para investigação metabólica;


 Nefrolitíase recorrente com causa metabólica identificada e com indicação de
tratamento farmacológico que não pode ser realizado na UBS.

OBS: casos de litíase obstrutiva/cólica reno ureteral devem ser encaminhados


imediatamente a um serviço de emergência e posteriormente também para a urologia
pediátrica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, urocultura,
creatinina, RX abdômen, USG rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.5 Refluxo Vesico-Ureteral (RVU)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar apenas os casos com alteração na função renal.

OBS: casos sem alteração na função renal devem ser encaminhados para a urologia
pediátrica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, urocultura,
creatinina, RX abdômen, USG rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.6 Insuficiência Renal Crônica (IRC)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

OBS: Casos com creatinina > 1 mg/dl devem ser encaminhados a um serviço de
emergência.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução


e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, urocultura,
creatinina, USG rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.7 Glomerulonefrite Aguda Pós-Estreptocócica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, creatinina, USG
rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.8 Síndrome Nefrótica/Nefrítica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos;
 Urina de 24 horas com proteinúria patológica (maior que 40mg/m2/h) ou

PU com proteinúria ou hematúria em dois exames sequenciais, albumina abaixo de 2,5


mg/dl e colesterol elevado (>250mg/dL).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma,
proteinúria de 24 horas, PU, creatinina, colesterol, albumina, sódio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.9 Cistos Renais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos.

OBS: Direcionar para urologia pediátrica os cistos simples sintomáticos ou de grande


volume (>35 cm).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, creatinina, USG
rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.10 Enurese Noturna

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos sem incontinência urinária.

OBS: Direcionar para urologia pediátrica os casos com incontinência diurna.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, creatinina, USG
rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.11 Anomalias do Rim e Trato Urinário

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Apenas se alteração na função renal associada.

OBS: (Anomalias (estenose JUP, hidronefrose) com função renal normal devem ser
direcionados para a urologia pediátrica).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, uréia, creatinina,
USG rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


8.12 Síndromes Genéticas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Síndrome de Fanconi;
 Cistinose;
 Síndrome artrogripose;
 Doença de depósito de glicogênio;
 Galactosemias.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tempo de evolução
e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): PU, creatinina, USG
rins.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


9. PROTOCOLO DA NEUROLOGIA - PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Epilepsia;
 Crise convulsiva única;
 Convulsão febril complexa (ou atípica, ou complicada);
 Cefaléias;
 Encefalopatia progressiva;
 Distúrbios do movimento;
 Doenças neuromusculares;
 Síndromes neurocutâneos;
 Encefalopatias crônicas estáticas (paralisia cerebral, retardo mental e retardo no
desenvolvimento) *;
 Transtornos do espectro autista*;
 Déficit atencional/Hiperatividade (TDAH) *;
 Dificuldades na aprendizagem*.

*Encaminhamentos exclusivos pelos CAPS ou NASF. Segundo os protocolos da SES


(Transtornos desenvolvimento psíquico infantil, Transtornos hipercinéticos e Espectro
autista), disponíveis no portal da SES, integrantes da Rede de Atenção Psicossocial da SES
estas crianças devem ser atendidas por equipes multidisciplinares nos CAPS.
9.1 Epilepsias

CRITERIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Necessidade de avaliação/acompanhamento pela especialidade.

SINAIS DE ALARME

 Crises refratárias ao tratamento; presença de outros sintomas (cefaleia, vômitos,


transtornos visuais, deterioro no desenvolvimento ou cognitivo) e sinais (perda de
força, transtornos na fala, perda de condutas adquiridas).

Acompanhamento: Quando de difícil tratamento exigirão consultas periódicas com a


neurologia pediátrica. Os pacientes com epilepsias bem controladas podem ser avaliados
anualmente. Nestes casos, solicita-se que os médicos das UBS realizem o
acompanhamento com a respectiva emissão de receitas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES:


 Descrever resumo do quadro clínico: início, frequência e duração das crises;
tratamentos realizados (drogas e doses) e resposta aos mesmos; sintomas e sinais
acompanhantes; exame físico;
 Fornecer laudo dos exames já realizados: EEG, TC ou RM de crânio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES:
 Médicos da Atenção Básica e Pediatras.
9.2 Primeira Crise Convulsiva

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Necessidade de avaliação/acompanhamento pela especialidade.
SINAIS DE ALARME
 Presença de outros sintomas (cefaleia, vômitos, transtornos visuais, deterioro no
desenvolvimento ou cognitivo) e sinais (perda de força, transtornos na fala, perda de
condutas adquiridas).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever resumo do quadro clínico e exame físico;
 Fornecer laudo dos exames já realizados: EEG, TC ou RM de crânio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e Pediatras.
9.3 Convulsiva Convulsão Febril Complexa

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Necessidade de avaliação/acompanhamento pela especialidade.
SINAIS DE ALARME
 Repetição de crise em novo episódio febril, ou em apirexia.
*Critérios diagnósticos: Crise focal, prolongada e/ou múltipla em 24 horas, na vigência de
quadro febril de origem extra-neurológica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES:


 Descrever resumo do quadro clínico e exame físico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e Pediatras.
9.4 Convulsão Febril Complexa

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Necessidade de avaliação/acompanhamento pela especialidade por suspeita de
hipertensão intracraniana, quadro clínico sugestivo de enxaqueca e cefaléias atípicas.
SINAIS DE ALARME
 Características de progressividade e sintomas (vômitos, transtornos visuais) e/ou sinais
(transtornos do equilíbrio e da marcha, perda de força, dificuldade na fala) associados.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever resumo do quadro clínico: início, frequência e duração; tratamentos
realizados (drogas e doses) e resposta aos mesmos; sintomas e sinais acompanhantes;
 Fornecer laudo dos exames já realizados: TC ou RM de crânio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e Pediatras.
9.5 Doenças Neuromusculares

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Todos os casos.
SINAIS DE ALARME
 Instalação aguda.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever resumo do quadro clínico: início e evolução do quadro;
 Fornecer resultados de exames já realizados: eletromiografia, enzimas musculares.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e Pediatras.
9.6 Síndromes Neurocutâneos

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
Todos os casos:
 Esclerose tuberosa;
 Neurofibromatose;
 Sturge-Weber.
SINAIS DE ALARME
 Surgimento de epilepsia, transtornos visuais, déficit motor focal e/ou regressão de
condutas adquiridas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever resumo do quadro clínico: início e evolução do quadro; tipos e quantidade
das lesões cutâneas;
 Fornecer resultados de exames já realizados: TC ou RM de crânio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e Pediatras.
9.7 Distúrbios do Movimento

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Tiques;
 Coréia;
 Distonia;
 Mioclonias.
Quando os movimentos anormais estiverem interferindo na função ou na vida social.
SINAIS DE ALARME
 Piora progressiva.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever resumo do quadro clínico: início e evolução do quadro; descrição do
movimento anormal;
 Fornecer resultados de exames já realizados: TC ou RM de crânio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e Pediatras.
9.8 Encefalopatias Progressivas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Perda progressiva de funções neurológicas (motoras, cognitivas, linguagem), crises
convulsivas, transtornos no equilíbrio e na marcha.
SINAIS DE ALARME
 Rapidez na instalação, crises convulsivas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever resumo do quadro clínico: início e evolução do quadro; exame físico;
 Fornecer resultados de exames já realizados: TC ou RM de crânio; outros.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e Pediatras.
9.9 Encefalopatias Crônicas Estáticas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Casos sem etiologia definida;
 Indefinição diagnóstica;
 Orientação de terapias.
*Encaminhamentos exclusivos pelos CAPS: Retardo no desenvolvimento, retardo mental,
paralisia cerebral.
Ao especialista cabe o diagnóstico de paralisia cerebral, o que inclui, quando possível, a
determinação da causa. Quando não há epilepsia, estes pacientes não necessitam de
consultas periódicas com neurologista. O manejo de deformidades, espasticidade,
distonia, ficará a cargo dos profissionais envolvidos na reabilitação, como fisiatras e
ortopedistas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever resumo do quadro clínico: início e evolução do quadro; exame físico;
 Fornecer resultados de exames já realizados: TC ou RM de crânio; outros.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e Pediatras.
9.10 Transtorno do Déficit Atencional/ Hiperatividade (TDAH)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Problemas na atenção que estejam interferindo significativamente no desempenho.
Hiperatividade/impulsividade com reflexos no desempenho e no convívio social.
*Encaminhamentos exclusivos pelos CAPS ou NASF.
Cabe à neurologia pediátrica estabelecer o diagnóstico e a indicação do tratamento
medicamentoso. A partir de então, o seguimento, incluindo a emissão das receitas de
medicamentos controlados por notificação A, ficarão a cargo dos médicos das UBS ou dos
CAPS. Quando os sintomas incapacitantes permanecem com o tratamento de primeira
linha ou quando comorbidades psiquiátricas estiverem presentes considerar o
encaminhamento à psiquiatria.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever o quadro clínico e repercussão sobre a aprendizagem escolar.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos dos CAPS ou NASF.
9.11 Dificuldades na Aprendizagem Escolar

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Dificuldades cognitivas específicas (dislexia, discalculia) ou dificuldades cognitivas
globais (dificuldades na aprendizagem escolar, retardo mental);
 Rendimento escolar inadequado para a série que frequenta, na qual se suspeita que
uma condição médica seja determinante do quadro.
*Encaminhamentos exclusivos pelos CAPS ou NASF.
Ao especialista cabe o diagnóstico e considerar co-morbidades passíveis de tratamento
medicamentoso, como TDAH. A dislexia sem comorbidades e deficiências cognitivas leves
são condições que devem ficar a cargo dos profissionais da área da educação e o
acompanhamento realizado pelos CAPS.
Segundo professor:
A indicação de um segundo professor e a definição das estratégias e técnicas usadas nas
intervenções educacionais fogem da área de atuação da neurologia pediátrica, estando os
profissionais da educação mais habilitados para isto. Solicitar via processo na Fundação
Catarinense de Educação Especial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever o quadro clínico, enfocando as queixas relatadas pela escola;
 Providenciar e encaminhar relatório emitido pela escola.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos dos CAPS ou NASF.
9.12 Transtornos do Espectro Autista

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:
 Problemas nas habilidades sociais, incluído interação/reciprocidade, linguagem verbal
e não verbal. Restrição de interesses, comportamentos e atividades.
*Encaminhamentos exclusivos pelos CAPS ou NASF.
É função da neurologia pediátrica definir o diagnóstico e considerar as condições
associadas passíveis de tratamento médico, como epilepsias. O seguimento ficará a cargo
dos psiquiatras dos CAPS.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever o quadro clínico, enfocando as queixas relatadas pela família e escola;
 Providenciar e encaminhar relatório emitido pela escola.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos dos CAPS ou NASF.
10. PROTOCOLO DA NUTROLOGIA - PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Desnutrição;
 Baixo peso;
 Alergias alimentares;
 Doença celíaca;
 Suporte nutricional enteral (gastrostomia, jejunostomia, nasogástrica, nasojejunal);
 Encefalopatia não progressiva/paralisia cerebral;
 Obesidade;
 Sobrepeso;
 Dislipidemia;

Encaminhar para nutrição – Pediatria:


 Doença celíaca (com diagnóstico e acompanhamento médico);
 Obesidade/Sobrepeso (pacientes em acompanhamento com
endocrinologia/nutrologia);
 Dislipidemia (pacientes em acompanhamento com endocrinologia/nutrologia);
 Diabetes (com diagnóstico e acompanhamento médico);
 Transtornos alimentares (com diagnóstico e acompanhamento médico);
 Alergias alimentares (com diagnóstico e acompanhamento médico);
 Erros alimentares após investigação médica.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS (que
tenham nutricionistas):
 Erros alimentares sem repercussão no estado nutricional;
 Sobrepeso sem comorbidades;
 Anemia ferropriva;
 Orientações para introdução da alimentação complementar
10.1 Desnutrição

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Paciente com desnutrição (Escore Z do IMC/idade < -2, ou Peso/idade < -2; ou em risco
nutricional: queda de dois percentis ou escores ou não ganho ponderal; lactentes sem
ganho ponderal nos últimos três meses; paciente com sinais clínicos de desnutrição e
circunferência do braço < 11cm; todo paciente com sinais clínicos de desnutrição com
edema.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, dados


gestacionais e de nascimento, peso e IMC do paciente.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.2 Baixo Peso

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos com escore Z do peso/idade < -2.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, dados


gestacionais e de nascimento, peso e curva de crescimento e IMC do paciente.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.3 Suporte Nutricional Enteral (gastrostomia, jejunostomia, nasoenteral, nasojejunal)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, peso e IMC


do paciente.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.4 Encefalopatia Não Progressiva/ Paralisia Cerebral

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos de pacientes desnutridos ou com distúrbio da deglutição.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, peso e IMC


do paciente.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.5 Doença Celíaca

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Encaminhar todos os casos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo de


evolução da doença, peso e escore Z do IMC do paciente;
 Descrever laudo de exames laboratorias com data quando o paciente já realizou o
exame: anticorpos, EDA com biópsia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.6 Alergias Alimentares

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Encaminhar todos os casos suspeitos ou confirmados de:

 Alergia a proteína ao leite de vaca;


 Alergia a outros alimentos: soja, ovo, trigo, etc.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, tempo


desde o diagnóstico, peso e escore Z do IMC do paciente.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.7 Obesidade

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Obesidade grave: escore Z do IMC > +2;


 Obesidade com co-morbidades.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, peso e


escore Z do IMC do paciente;
 Informar se já fez tratamento com nutricionista/endocrinologista e médico que o
encaminhou com especialidade.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.8 Sobrepeso

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Escore Z do IMC > +1, sem resposta após 4 meses às orientações de mudança de
hábitos de vida (dieta e atividade física);
 Sobrepeso com comorbidade.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, peso e


escore Z do IMC do paciente;
 Informar se já fez tratamento com nutricionista/endócrino e médico que o
encaminhou com especialidade.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.9 Dislipidemia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Após 2 exames alterados com intervalo de 3-4 meses, onde não houve resposta às
orientações de mudança de hábitos de vida (dieta e atividade física);
 Não é necessário o encaminhamento de crianças com colesterol total aumentado,
fração LDL < 100, VLDL normal e/ou HDL aumentado.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a história clínica, peso e IMC


do paciente;
 Descrever laudo de exames laboratorias com data quando o paciente já realizou o
exame: colesterol, triglicerídeos.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11. PROTOCOLO DA PNEUMOLOGIA - PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Asma moderada ou grave/asma de difícil controle;


 Lactente sibilante ou sibilância recorrente do lactente e do pré-escolar ou Fenótipo
persistente sem controle com o uso de corticoterapia inalatória em dose moderada ou
alta;
 Lactente com estridor associado a sibilância ou congênito;
 Lactente com displasia broncopulmonar em uso de oxigenoterapia domiciliar ou
portador de sibilância recorrente;
 Bronquiolite viral aguda com iInternação em UTI e/ou necessidade de oxigenoterapia
superior a 3 semanas;
 Pneumonias graves ou de repetição;
 Tosse crônica;
 Malformação pulmonar;
 Tuberculose pleural e hiperreatividade brônquica pós-tuberculose pulmonar (TB).

OBS: Fibrose Cística: agendamento vinculado ao serviço de Triagem Neonatal do HIJG. Casos
suspeitos, não procedentes da triagem neonatal, seguem o mesmo fluxo.

Encaminhar para serviço de emergência:

 Cianose;
 Dispnéia em repouso;
 Taquipnéia.

Encaminhar para infectologia pediatria:

 Tuberculose pulmonar.
Solicitações de broncoscopia infantil:

 Em caso de Aspiração de Corpo Estranho (ACE), encaminhar para a emergência do HIJG


para avaliação conjunta da pneumologia e serviço de endoscopia respiratória.
11.1 Asma/ Bronquite

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de asma não controlada com o uso de corticoterapia inalatória (CI) em
dose moderada/alta associada ou não a beta agonista de ação prolongada (LABA) ou
anti-leucotrieno;
 Internação prévia em UTI;
 Refluxo gastroesofágico com sintomas respiratórios significativos;
 Sintomas persistentes associados a IgE elevada;
 Crise/exacerbação prévia com registro de cianose, internação com oxigenoterapia
prolongada ou dispnéia aos pequenos esforços.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de sintomas e manifestações de alarme supracitadas;
 Descrever laudo dos exames de espirometria, IgE se disponível.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11.2 Lactente Sibilante ou Sibilância Recorrente do Lactente e do Pré-Escolar

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Lactente sibilante ou sibilância recorrente do lactente e do pré-escolar;


 Fenótipo persistente sem controle com o uso de corticoterapia inalatória em dose
moderada ou alta.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e os sintomas;


 Descrever exames complementares realizados.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11.3 Lactente com Estridor

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Lactentes com estridor e respiração ruidosa (dificuldade respiratória e tiragem de


fúrcula), associado a sibilância ou congênito, depois de afastadas as causas infecciosas
e de obstrução aguda das vias aéreas superiores.

OBS: Casos de estridor após evento agudo grave devem ser encaminhados ao serviço de
otorrinolaringologia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e os sintomas;


 Descrever exames complementares realizados.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11.4 Lactente Broncodisplásico

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Lactente com displasia broncopulmonar em uso de oxigenoterapia domiciliar ou


portador de sibilância recorrente.
 SINAIS DE ALARME
 Internação prolongada em UTI neonatal e/ou pediátrica;
 Ganho ponderal inadequado;
 Necessidade de oxigenoterapia domiciliar.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a suspeita


diagnóstica;
 Descrever exames complementares realizados.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11.5 Bronquiolite Viral Aguda

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos de bronquiolite com necessidade de ventilação mecânica ou


oxigenoterapia superior a 3 semanas.

SINAIS DE ALARME

 Internação prévia em UTI;


 HF positiva para asma moderada/grave ou de difícil controle;
 Oxigenoterapia prolongada.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de sintomas e manifestações de alarme supracitadas;
 Descrever laudo dos exames de Rx de tórax se disponível.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11.6 Pneumonias Graves ou de Repetição

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Comprometimento pulmonar após pneumonia aguda grave (necessitou de terapia


intensiva ou ventilação mecânica);
 Pneumonia com derrame pleural;
 Pneumatocele ou pneumotórax;
 Pneumonia de repetição (duas ou mais no último ano).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e história clínica;


 Descrever exames complementares realizados: RX.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11.7 Tosse Crônica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Tosse crônica/persistente há mais de 8 semanas;


 Se possibilidade de Aspiração de Corpo Estranho (ACE), pertence à grupo prioritário.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e história clínica;


 Descrever exames complementares realizados.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11.8 Tuberculose

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Tuberculose pleural;
 Hiperreatividade brônquica pós-tuberculose;
 Suspeita TB multirresistente.

OBS: Tuberculose pulmonar: encaminhar para o serviço de Infectologia Pediatria.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e sintomas;


 Descrever exames complementares realizados.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11.9 Malformação Pulmonar

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Investigação de malformações pulmonares (massa ou cisto pulmonar);


 Pacientes instáveis e/ou portadores de sintomas persistentes: Sugere-se, contatar
médico da equipe para viabilizar transferência para HIJG. No local, será realizada
avaliação conjunta com serviço de Cirurgia Pediátrica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a suspeita


diagnóstica;
 Descrever exames complementares quando disponíveis: RX e TC de tórax.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


12. PROTOCOLO DA REUMATOLOGIA - PEDIATRIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


 Colagenoses (lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite, polimiosite, síndrome de
Sjogren, esclerose sistêmica-esclerodermia, artrite reumatóide);
 Artrite;
 Artralgias;
 Dores nos membros;
 Febre reumática diagnostica e/ou suspeita.

Encaminhar imediatamente a uma upa ou emergencia hospitalar:


 Suspeita de artrite séptica;
 Colagenoses em atividade: lúpus eritematoso sistêmico em atividade (cutâneo,
artrite, glomerulonefrite, vasculite cutânea, envolvimento sistema nervoso central, citopenia
autoimune, insuficiência renal);
 Vasculites sistêmicas (envolvimento cutâneo, pulmonar e/ou renal).

Encaminhar para ortopedia pediátrica:


 Deformidades joelhos, ombros e membros / Osteocondrose;
 Fraturas, lesões traumáticas, tendinosas não agudas;
 Patologias da coluna (cifose acentuada, escoliose, espondilolistese, fraturas,
infecções: discite, osteomielite);
 Pé torto congênito;
 Luxação congênita do quadril.
12.1 Colagenoses

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO:

 Lesões cutâneas em áreas fotoexpostas;


 Úlceras de mucosa;
 Alopecia;
 Serosite (pericardite, derrame pleural, ascite);
 Síndrome seca (boca e/ou olho seco);
 Proteinúria e/ou alterações no sedimento urinário;
 Envolvimento pulmonar intersticial;
 Fenômeno de Raynaud;
 Fraqueza muscular associada a lesão de pele;
 FAN ou fator reumatoide positivo;
 Evidência de inflamação ocular (uveíte) observada pelo oftalmologista;
 História de tromboses;
 Diagnóstico confirmado de lúpus, esclerodermia, dermatomiosite, polimiosite,
síndrome de Sjogren, artrite reumatóide.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Descrever localização e tempo de duração das queixas articulares;
 Hemograma;
 VHS;
 PCR;
 Creatinina;
 Parcial de Urina;
 TGO/TGP;
 CPK, aldolase;
 FAN;
 Fator Reumatóide;
 Anti-Ro;
 Anti-DNA;
 RX Tórax;
 C3, C4.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


12.2 Artrite

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor articular com edema e/ou bloqueio da articulação com ou sem elevação de VHS
ou PCR;
 Suspeita ou diagnóstico confirmado de artrite reumatoide juvenil.

OBS: Casos agudos, com calor e rubor local (suspeita de artrite séptica) devem ser
avaliados em uma emergência médica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, VHS,
PCR.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e especialistas.
12.3 Artralgias

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com dor articular sem flogose.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, VHS,
PCR, RX.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e especialistas.
12.4 Dor Nos Membros

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor em qualquer local nos membros com alteração visível ou não ao exame físico;
 Dor de crescimento;
 Suspeita ou diagnóstico confirmado de fibromialgia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, se dor
noturna, presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, VHS,
PCR, RX.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


12.5 Febre Reumática

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Todos os casos suspeitos e/ou confirmados de febre reumática (história de febre e


artrite ou dor articular incapacitante após infecção na garganta, com ou sem sopro);
 ASLO elevado (com ou sem amigdalites de repetição,) em pacientes com sopro, febre,
artrite ou história de dor articular incapacitante aguda.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, a
presença ou não de doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): hemograma, VHS,
PCR, ASLO, ECG.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e especialistas.
13. PROTOCOLO DA FISIATRIA/ REABILITAÇÃO

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:


Foram elencados os seguintes sinais e sintomas de doenças ou patologias a serem
encaminhados e posteriormente regulados:
 Lesões neurológicas em pediatria para reabilitação (Paralisia Cerebral,
mielomeningocele, lesão encefálica Adquirida, doença Neuromuscular);
 Espasticidade em crianças para Toxina Botulínica;
 Deficiência intelectual/ transtorno do espectro autista;
 Reabilitação Opmal.

Situações que não necessitam encaminhamento e podem ser manejadas nas UBS:
 Todas as que não se encaixam nas acima, pacientes já reabilitados.
13.1 Reabilitação - Pediatria (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

Pacientes com sequelas de lesões neurológicas, caracterizadas por:

 Paralisia Cerebral (ou Encefalopatia Crônica Não Evolutiva);


 Mielomeningocele;
 Lesão Encefálica Adquirida;
 Doença Neuromuscular.
Encaminhar apenas pacientes com idade inferior a 15 anos, que não estejam em
Programa de Reabilitação em outras instituições e sem Deficiência Intelectual.
*Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor associado à Prematuridade
Encaminhar apenas pacientes com idade inferior a 4 anos, que não estejam em Programa
de Reabilitação em outras instituições e sem Deficiência Intelectual.

OBS: Pacientes com déficit intelectual devem ser encaminhados à Reabilitação


Intelectual/Autismo (RIA).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, localização da
lesão, características, tempo de evolução e a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Informar laudo de exames já realizados: TC/ RNM crânio, RNM coluna,
eletroneuromiografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


13.2 Fisiatria - Toxina Botulínica - Espasticidade Pediatria (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com quadro de Espasticidade com indicação de tratamento com toxina


botulínica.
 Pacientes com diagnóstico de Paralisia Cerebral com indicação de tratamento com
toxina botulínica.
CIDs:

G04.1 I69.0 T90.0

G80.0 I69.1 T90.1

G80.1 I69.2 T90.2

G80.2 I69.3 T90.3

G81.1 I69.4 T90.4

G82.1 I69.8 T90.5

G82.4 T90.8

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, localização da lesão,
características, tempo de evolução e a presença ou não de doenças associadas,
medicações em uso;
 Informar se o paciente já está em tratamento em outro serviço, se tem atendimentos
de Reabilitação (fisioterapia, terapia ocupacional, etc), data do último procedimento
com toxina botulínica.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


13.3 Reabilitação Intelectual/ Autismo (RIA) (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Transtorno do Espectro do Autismo (TEA): Caracteriza-se por déficits persistentes na
comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na
reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para
interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender
relacionamentos. Requer, também, a presença de padrões restritos e repetitivos de
comportamento, interesses ou atividades. Essas alterações iniciam antes dos 3 anos de
idade. Pode ocorrer com e sem deficiência intelectual, com e sem comprometimento
da linguagem (DSM5, 2014).
 Deficiência Intelectual (DI): Pessoa apresenta déficits em raciocínio, solução de
problemas, planejamento, pensamento abstrato, aprendizagem acadêmica e
aprendizagem pela experiência. Os déficits resultam em prejuízos no funcionamento
adaptativo. De modo que o indivíduo não consegue atingir padrões de independência
pessoal e responsabilidade social em um ou mais aspectos da vida diária, incluindo
comunicação, participação social, funcionamento acadêmico ou profissional e
independência pessoal em casa ou na comunidade. Essas dificuldades iniciam antes dos
18 anos (DSM 5, 2014).
NÃO SÃO ATENDIDOS NESTE AMBULATÓRIO:

 Dificuldades escolares, distúrbios de leitura e escrita e dislexia, não associados à TEA ou


DI.
 Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) não associado à TEA ou
síndrome que apresente evolução com DI.
 Transtorno de déficit de atenção / hiperatividade (TDAH) não associado à TEA ou
síndrome que apresente evolução com DI.
 Sequelas neurológicas de AVE, TCE e encefalopatias.
Perguntas para auxiliar a Regulação no direcionamento dos pacientes para o serviço RIA:

 O paciente tem diagnóstico de transtorno do espectro do AUTISMO?


 O paciente tem suspeita de AUTISMO? Não reage perante o afeto dos pais, não
olha, não brinca e não fala?
 O paciente tem diagnóstico de DEFICIÊNCIA INTELECTUAL? O paciente tem
suspeita de DEFICIÊNCIA INTELECTUAL?

 Se responder "não" para todas as perguntas não é paciente do RIA.

 O paciente esteve sendo atendido em outra instituição que atenda pelo SUS (Ex:
APAE)? Se responder "sim" não é paciente do RIA.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, sintomas, tempo de
evolução e a presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.
 Descrever o quadro clínico, enfocando as queixas relatadas pela família e escola.
 Providenciar e encaminhar relatório emitido pela escola.
 Informar laudo de exames já realizados: TC crânio.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos dos CAPS, Atenção Básica ou especialistas.


13.4 Reabilitação Opmal Ingresso (Agenda Específica)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes que necessitam de avaliação especializada para o uso de órteses, próteses


ortopédicas e meios auxiliares de locomoção não relacionadas ao ato cirúrgico e/ou
alguma adaptação nestes equipamentos.

OBS: Os pacientes encaminhados devem estar estáveis do ponto de vista clínico.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, tipo de deficiência
física e qual a necessidade do paciente.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais


(apenas para solicitação de cadeiras de rodas e órteses para membros superiores).
CAPÍTULO III – PROTOCOLOS DE ACESSO EXAMES

1. PROTOCOLO DA BIOMETRIA ULTRASSÔNICA (MONOCULAR)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pré-operatório de cirurgia de catarata.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Informar a idade, história clínica e exame físico oftalmológico completo, antecedentes
familiares e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações
em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Oftalmologistas.
2. PROTOCOLO DA BIÓPSIA DE MAMA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Nódulos e cistos suspeitos BI-RADS 4 e 5;


 Necessidade de diferenciação de lesões benignas e malignas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico da
mama e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em
uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados, mamografia, USG (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Clínico geral, Mastologista, Ginecologista, Oncologista.
3. PROTOCOLO DA BIÓPSIA DE PRÓSTATA (TRIAGEM-PUNÇÃO)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Presença de nódulos prostáticos detectados no toque retal;


 Ultrassom TRANSRETAL com nódulos hipoecóicos suspeitos (USG abdominal não é
indicativo);
 Relação PSA Livre / Total <0,12% (quando PSA total >4mg/dl).
OBS: PSA sempre repetidos e confirmados (considerar tamanho da próstata e idade do
paciente).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, toque retal e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: PSA, PSA livre repetido e confirmados
(com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


4. PROTOCOLO DE BIÓPSIA DE TIREÓIDE

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Nódulo hipoecóico maior ou igual 01 cm;


 Nódulo iso/hiperecóico maior ou igual 1,5 cm;
 Nódulo espongiforme maior ou igual 02 cm;
 Nódulo com crescimento;
 (Nódulo com características suspeitas tais como microcalcificações, contornos
irregulares, altura maior do que a largura, ausência de halo).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico,


história familiar à presença ou não de complicações ou doenças associadas,
medicações em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Endocrinologista, Oncologista, Cirurgião de cabeça e pescoço, Clínico Geral.


5. PROTOCOLO DE BRONCOSCOPIA/TRIAGEM PARA BRONCOSCOPIA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Investigação de neoplasia (nódulo ou massa) de pulmão (diagnóstico e estadiamento);


 Estadiamento de neoplasia de esôfago;
 Neoplasia do mediastino;
 Investigação de Hemoptise;
 Investigação de doença do interstício pulmonar;
 Infecção respiratória;
 Tosse Crônica;
 Fístula traqueobroncoesofagica;
 Paralisia diafragmática;
 Investigação de Disfonia;
 Abcesso pulmonar.

ENCAMINHAR PARA SERVIÇO DE EMERGENCIA:

 Hemoptise maciça.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e


a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame): RX/TC tórax.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Pneumologista, Cirurgião Torácico e Clínico Geral.


6. PROTOCOLO DA CAMPIMETRIA COMPUTADORIZADA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
A Campimetria Computadorizada tem a função de detectar e quantificar anormalidades
no campo visual, causadas, principalmente, por patologias retinianas, neurológicas ou
glaucoma.
Indicações:

 Patologias retinianas antes de laserterapia;


 Glaucoma;
 Doenças neurológicas de vias ópticas;
 Doenças de mácula;
 Doenças retiniana.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração e uso de lentes corretivas, principalmente para perto.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Oftalmologistas e neurologistas.
7. PROTOCOLO DE CAPSULOTOMIA A YAG LASER

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Opacificação da cápsula posterior do cristalino (OCP) após a cirurgia de catarata;


 Síndrome da contração capsular;
 Síndrome da distensão do saco capsular;
 Disfotopsia negativa.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Informar o tempo decorrido da cirurgia de catarata;


 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração, tonometria.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Oftalmologistas.
8. PROTOCOLO DE CATETERISMO

8.1 Cateterismo Cardíaco

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Síndrome coronariana aguda (SCA);


 Paciente com dor torácica e alta probabilidade pré-teste para insuficiência coronariana
(ICO);
 Angina pós-revascularizaçao cardíaca ou angioplastia;
 Exames funcionais (teste ergométrico, cintilografia ou eco de estresse) demostrando
isquemia miocárdica;
 ECG com presença de áreas extensas de comprometimento isquêmico;
 Cintilografia com lesão isquêmica;
 Pesquisa de lesões valvares;
 Avaliar presença de lesões potencialmente susceptiveis de curas cirúrgicas:
insuficiência mitral, coronariopatia, pericardite constrictiva, estenose subaórtica
hipertrófica;
 Pré-operatório em paciente de alto risco assintomático;
 Suspeita de pericardite restritiva ou tamponamento cardíaco (na falta ou dúvida pelo
ecocardiograma);
 Suspeita de “shunt” intracardíaco;
 Pós-transplante cardíaco (com ou sem a realização de biopsia endomiocárdica).
EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES
 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, tipo de angina (esforços,
repouso), tratamento prévio (angioplastia, revascularização), a presença ou não de
complicações ou doenças associadas, fatores de risco (HAS, DM, dislipidemia,
tabagismo) e medicações em uso;
 Se angina descrever a classificação funcional da American Heart Association (1 –
grandes esforços, 2 – moderados esforços, 3 – pequenos esforços ou 4 – repouso);

 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame): Raios-X de tórax,


ECG , Ecocardiograma, Teste ergométrico,/cintilografia miocárdica/eco de estresse.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Cardiologista ou cirurgião cardiovascular.

Devem ser encaminhados a um Serviço de Emergência:

 Paciente em vigência de Síndrome coronariana aguda (SCA) com instabilidade elétrica,


mecânica ou isquêmica;
 SCA com supra desnível do segmento ST;
 SCA sem supra desnível do segmento ST com critérios de alto risco;
 Choque cardiogênico com suspeita de doença isquêmica como causa;
 Paciente recuperado de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular com suspeita de
doença isquêmica miocárdica;
 Embolia pulmonar.
8.2 Cateterismo Pulmonar/ Direito

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de hipertensão pulmonar;


 Avaliação de paciente com hipertensão pulmonar em tratamento;
 Avaliação da função do VD ou débito cardíaco.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, sintomatologia, a presença ou
não de complicações ou doenças associadas, fatores de risco (HAS, DM, dislipidemia,
tabagismo) e medicações em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame): Raios-X de tórax,
ECG, ecocardiograma, teste ergométrico,cintilografia miocárdica, eco de estresse.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Cardiologista, cardiologista pediátrico, cirurgião cardiovascular, pneumologista,
reumatologista.
9. PROTOCOLO DA CINTILOGRAFIA

9.1 Cintilografia Cardíaca com Gálio 67

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Infecção: suspeita de miocardite, pericardite, endocardite;


 Tumores cardíacos primários ou metastáticos: linfoma, etc;
 Transplante cardíaco: acompanhamento suspeita de rejeição.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame): exames de


laboratório, ECG e ecocardiograma são importantes. TC e/ou RMN se disponível.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Cardiologista, cirurgião cardiovascular, infectologista, intensivista, oncologista, clínico
geral.
9.2 Cintilografia de Perfusão Miocárdica (Stress e Repouso)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Diferenciar isquemia miocárdica de necrose miocárdica;


 Coronariopatias (seguimento e diagnóstico);
 Avaliação funcional e prognóstica na insuficiência cardíaca;

 Alterações da Contratilidade Miocárdica vistas em outros métodos (como


ecocardiograma);
 Angina instável;
 Avaliação de dor torácica suspeita em pacientes com contraindicação a outros
métodos;
 Avaliar função biventricular global;
 Pós-IAM – avaliação e extensão do quadro (avaliação de viabilidade miocárdica);
 Isquemia (localização e extensão);
 Pacientes sob quimioterapia cardiotóxica (seguimento);
 Identificação de lesão culpada para angioplastia coronária;
 Avaliação funcional após angioplastia ou cirurgia de revascularização miocárdica;
 Pesquisa de viabilidade miocárdica (com tálio-201).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso e
suspeita diagnóstica;
 Descrição do laudo de exames já realizados (com data): ECG, teste de esforço (se
realizado previamente e se não realizado, por qual motivo não o fez), ecocardiograma,
cateterismo, cintilografia;
 Relatório de cirurgia cardíaca (se já realizou).

OBS: As etapas de stress e repouso não podem ser dissociadas. Sempre deverão ser
realizada as 2 etapas, pois são complementares e comparativas, mesmo que no pedido só
conste uma delas.
PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Cardiologista, cirurgião geral/cardiovascular, hemodinamicista, intensivista,
angiologista, geriatra, clínico geral.
9.3 Cintilografia de Glândulas Salivares

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Síndrome de Sjögren, artrite reumatóide, LES e outras colagenoses;


 Avaliação da drenagem dos ductos das glândulas salivares;
 Avaliação de disfunções das glândulas salivares;
 Avaliação pré-operatória.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Informar história de irradiação cervical prévia e radioiodoterapia;

 Informar data e laudo de exames já realizados: USG.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Otorrinolaringologistas, cirurgião de Cabeça e Pescoço, reumatologistas,


endocrinologistas, clínicos gerais, geriatras, pediatras, cir. pediátrica.
9.4 Cintilografia para Estudo de Esvaziamento/Transito Esofágico (Líquido)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Análise do Transito Esofágico (qualitativa e quantitativa);
 Esclerodermia;
 Acalasia;
 Desordens motoras e da deglutição.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: EDA, seriografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Gastroenterologista, Cirurgião geral, Cirurgião Pediátrico, Pediatra, Clínico geral,


Geriatra, Reumatologista, Dermatologista.
9.5 Cintilografia para Estudo de Esvaziamento/Transito Esofágico (Semi Sólido)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Análise do Transito Esofágico (qualitativa e quantitativa);
 Esclerodermia;
 Acalasia;
 Desordens motoras e da deglutição.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: EDA, seriografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Gastroenterologista, Cirurgião geral, Cirurgião Pediátrico, Pediatra, Clinico geral,


Geriatra, Reumatologista, Dermatologista.
9.6 Cintilografia para Estudo de Esvaziamento/Transito Gástrico (Para Sólidos e/ou
Líquidos)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Análise do transito esofagogástrico para esvaziamento e refluxo (RGE);
 Suspeita de gastroparesia diabética;
 Avaliação pós-operatória de cirurgias digestivas;
 Avaliação dos efeitos de drogas;
 Colagenoses;
 Desordens psiquiatricas;
 Síndrome de Zollinger-Ellison.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso,
antecedentes de cirurgias;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, Seriografia, TC, RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Gastroenterologista, Cirurgião geral, Cirurgião pediátrico, Pediatra, Clínico geral,


Geriatra, reumatologista, endocrinologista, psiquiatra.
9.7 Cintilografia de Fígado e Vias Biliares

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Traumas e cirurgias hepáticas com suspeita de perda da integridade das vias biliares;
 Detectar escapes biliares por trauma ou cirurgia;
 Disfunção dos esfíncteres;
 Hemangioma;
 Adenoma hepático;
 Hiperplasia nodular focal;
 Cirrose;
 Obstrucao bilar;
 Ictericia neonatal;
 Atresia de vias biliares;
 Colecistite.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC e/ou RM de abdomen,
cintilografias, colecistopancreatografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Gastroenterologista, Cirurgião Geral, Cirurgião Pediátrico, Neonatologista, Pediatra,


Clinico geral, Hematologista, Intensivista.
9.8 Cintilografia de Fígado e Baco

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Pesquisa de Baco acessório;
 Infarto esplênico;
 Disfunção hepatocelular;
 Cirrose;
 Anemia falciforme.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC e/ou RM de abdômen,
cintilografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Gastroenterologista, Cirurgião Geral, Cirurgião Pediátrico, Pediatra, Hematologista,


Clínico geral.
9.9 Cintilografia – Pesquisa de Hemorragia Ativa

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Sangramento gastrointestinal ativo;
 Divertículo de Meckel.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC e/ou RM de abdômen, EDA,
Colonoscopia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cirurgião Geral, Clínico Geral, Cirurgião do Aparelho Digestivo, Geriatra, Pediatra,


Cirurgião Pediátrico, Intensivista.
9.10 Cintilografia de Paratireoide

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Distúrbios Funcionais da Paratireoide;
 Tumores e Nódulos (diagnóstico);
 Lesões suspeitas e Tratamento Hormonal (acompanhamento);
 Hiperparatireoidismo secundário;
 Insuficiência Renal Crônica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG de tireoide, exames laboratoriais
(PTH, creatinina, fosforo, cálcio, TSH, FT4, etc).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Endocrinologista, Oncologista, Cirurgião Geral, Geriatra, Clinico Geral, Reumatologista.


9.11 Cintilografia de Tireoide com Tecnécio 99

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Distúrbios Funcionais da Tireoide;
 Tireoide Ectópica (identificação);
 Tumores e Nódulos (diagnóstico);
 Hipertireoidismo Tipo Graves e Plummer (tratamento);
 Carcinoma Diferenciado Tireoidiano (tratamento de metástases);
 Tireoidite (diagnóstico);
 Lesões suspeitas e Tratamento Hormonal (acompanhamento).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG de tireóide, PAAF, exames
laboratoriais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Endocrinologista, Oncologista, Cirurgião Geral, Clínico Geral, Cirurgião de Cabeça e


Pescoço, Geriatra, Pediatra, Cirurgião Pediátrico, Reumatologista.
9.12 Cintilografia – Pesquisa de Corpo Inteiro – PCI (I-131, I-123, Tl-201, MIBI-99mTc, Ga-
67, outros)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Tumores (diagnóstico e estadiamento);
 Metástases (diagnóstico e acompanhamento).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC, RM, Cintilografias, exames
laboratoriais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Ortopedista, Oncologista, Endocrinologista, Infectologista, Intensivista, Clínico Geral,


Cirurgião de Cabeça e Pescoço, Geriatra, Pediatra, Reumatologista.
9.13 Cintilografia Renal Estática - DMSA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Tumores (diagnóstico e estadiamento);
 Cálculo renal, vesical, ureteral;
 Alterações morfológicas dos rins;
 Avaliação da função renal / insuficiência renal;
 Infecção urinária;
 Avaliação pré ou pós-operatória;
 Hidronefrose;
 Obstrução urinária;
 Má formação congênita;
 Rins em ferradura.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: Exames Laboratoriais, US Rins/Vias
Urinárias, Urofluxometria (se houver), cintilografias, TC, RM, exames laboratoriais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Urologista, Nefrologista, Oncologista, Clinico Geral, Cirurgião Geral, Geriatra, Pediatra,


Cirurgião Pediátrico, Cardiologista, Reumatologista.
9.14 Cintilografia Renal Dinâmica- DTPA- com ou sem Diurético

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Avaliação pré e pós-operatória;
 Avaliação da função renal / Insuficiência renal;
 Obstrução urinária;
 Má formação congênita;
 Transplante renal;
 Hidronefrose;
 Estenose de JUP ou de JUV;
 Anomalias vasculares.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: exames laboratoriais, USG rins/vias
urinárias, urofluxometria (se houver), TC, RM, Cintilografias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Urologista, Nefrologista, Clinico Geral, Cirurgião Geral, Pediatra, Cir. Pediátrica,


Intensivista, Geriatra, Cardiologista, Reumatologista.
9.15 Cintilografia Renal Dinâmica- DTPA - com e/ou sem Captopril

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Avaliação de HAS renovascular;
 Avaliação da função renal.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: Exames Laboratoriais, USG Rins/Vias
Urinárias, Urofluxometria (se houver), TC, RM, Cintilografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Urologista, Nefrologista, Clinico Geral, Cirurgião Geral, Pediatra, Cirurgião Pediátrico,


Intensivista, Geriatra, Cardiologista, Reumatologista.
9.16 Cintilografia Óssea com e/ou sem Fluxo

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Doenças osteo-metabólicas;
 Avaliação de tumores ósseos benignos e malignos;
 Avaliação de próteses;
 Pesquisa de metástases ósseas;
 Osteomielite;
 Avaliação pós-operatória;
 Doença de Paget.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC, RM, RX, exames laboratoriais,
biópsias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Ortopedistas Clinico Geral, Cirurgião Geral, Endocrinologista, Oncologista, Urologista,


Mastologista, Ginecologista, Pediatra, Cirurgião Pediátrico, Geriatra, Fisiatra, Cirurgião
de Cabeça e Pescoço, Cirurgião Plástico, Reumatologista.
9.17 Cintilografia de Segmento Ósseo ou Cardíaca com Gálio 67

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Infecções;
 Tumores;
 Metástases;
 Febre de origem obscura;
 Miocardite;
 Acompanhamento de transplante cardíaco.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC, RM, Cintilografia, exames
laboratoriais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Oncologista, Cardiologista, Nefrologista, Ortopedista, Cirurgião geral, Clinico Geral,


Infectologista, Intensivista, Cirurgião Cardiovascular, Cirurgião Vascular,
Reumatologista.
9.18 Cintilografia de Corpo Inteiro – PCI com Galio 67

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Infecções;
 Tumores;
 Metástases;
 Febre de Origem Obscura;
 Estadiamento de Linfomas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC, RM, Cintilografia, exames
laboratoriais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Oncologista, Cardiologista, Nefrologista, Ortopedista, Cirurgião Geral, Clínico Geral,


Infectologista, Intensivista, Cirurgião Vascular, Cirurgião Cardiovascular,
Reumatologista.
9.19 Cintilografia de Glândula Lacrimal-Dacriocintilografia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Obstrução das vias lacrimais excretoras (diagnóstico);


 Epífora;
 Lacrimejamento;
 Avaliação pré e pós-operatória.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC, RX, Cintilografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Oftalmologista, Otorrinolaringologista, Cirurgião de Cabeça e Pescoço.


9.20 Cintilografia de Pulmão com Gálio 67

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Infecções;
 Tumores;
 Metástases;

 Febre de Origem Obscura;

 Sarcoidose.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: Rx, TC, Cintilografia, biópsia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Pneumologista, Oncologista, Cardiologista, Clinico Geral, Reumatologista.


9.21 Cintilografia de Pulmão para Pesquisa de Aspiração

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Refluxo gastresofágico (RGE);


 Divertículo de esôfago;
 Distúrbios da motilidade do esôfago / estomago;
 Pneumonia aspirativa;
 Tosse persistente;
 Acalasia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: Rx, TC, EDA, video-deglutograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Pneumologista, Gastroenterologista, Otorrinolaringologista, Cirurgião de Cabeça e


Pescoço, Clinico Geral, Geriatra, Pediatra, Cirurgião Pediátrico.
9.22 Cintilografia de Pulmão - Perfusão

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Embolia Pulmonar (Diagnóstico e Estadiamento);


 Controle pós-tratamento de tromboembolismo pulmonar (TEP);
 Hipertensão pulmonar;
 Avaliação pré-operatória de cirurgia pulmonar;
 Quantificação de perfusão;
 Tumor;
 DPOC.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: Rx, TC, Ecocardiograma, ECG, Angio-TC
de tórax, Cintilografia, US Doppler dos membros inferiores.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Pneumologista, Intensivista, Cardiologista, Geriatra, Clinico Geral, Cirurgião Geral,


Pediatra, Cirurgião Plástico, Ortopedista, Reumatologista, Cirurgião Vascular, Cirurgião
Cardiovascular.
9.23 Cintilografia para Pesquisa de Shunt Pulmonar

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pesquisa de shunt pulmonar;


 Cardiopatia congênita;
 Doenças hepáticas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: Rx de tórax, TC, Ecocardiograma, USG
de abdômen.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Pneumologista, Cardiologista, Gastroenterologista, Pediatra, Cirurgião Cardiovascular,


Cirurgião Geral, Clinico Geral, Geriatra.
9.24 Cintilografia com Octreotide – Octreoscan (Análogo da Somatostatina)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Avaliação e/ou detecção de tumores neuroendócrinos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: TC, RM, Cintilografia, US, exames
laboratoriais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Endocrinologistas, Cardiologista, Nefrologista, Urologista, Cir. Geral, Cirurgião


Oncologica, Oncologista, Geriatra, Reumatologista, Gastroenterologista, Cirurgião
Vascular, Cirurgião Cardiovascular, Cirurgião Toracica, Cirurgião Cabeça e Pescoço,
Clínico Geral.
9.25 Cisto cintilografia Direta

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Pesquisa / seguimento de refluxo vesico-ureteral;

 Avaliação pré e pós-operatória.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC, Uretrocistografia miccional


(UCM), Urografia Excretora, Exames Laboratoriais.
OBS: Necessária sondagem vesical.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Nefrologista, Urologista, Pediatra, Cirurgião Pediátrica, Clínico Geral.


9.26 Cisto cintilografia Indireta

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Pesquisa / seguimento de refluxo vesico-ureteral;

 Avaliação pré e pós-operatória.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC, Uretrocistografia miccional


(UCM), Urografia Excretora, Exames Laboratoriais.
OBS: Não necessita sondagem vesical.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Nefrologista, Urologista, Pediatra, Cirurgião Pediátrica, Clínico Geral.


9.27 Cintilografia com MIBG – I 131 Ou I 123

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Feocromocitoma;
 Neuroblastoma;
 Paraganglioma;
 Tumores neuroendócrinos;
 Avaliação de inervação autônoma cardíaca.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Informar data e laudo de exames já realizados: RX, US, TC, RM, Ecocardiograma,
Cintilografia, Cateterismo cardíaco, Exames Laboratoriais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Endocrinologista, Cardiologista, Cirurgião Cardiovascular, Oncologista, Cirurgião


Oncológica, Cirurgião Geral, Clínico Geral, Cirurgião Vascular, Cirurgião Torácica,
Cirurgião de Cabeça e Pescoço, Intensivista.
9.28 Cintilografia de Articulações e/ou Extremidades Ósseas

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Doenças ósteo-metabólicas;
 Avaliação de tumores ósseos benignos e malignos;
 Avaliação de próteses;
 Pesquisa de metástases ósseas;
 Osteomielite;
 Avaliação pós-operatória;
 Doença de Paget.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar data e laudo de exames já realizados: USG, TC, RM, RX, Exames Laboratoriais,
Biópsias.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Ortopedistas, Clinico Geral, Cirurgião Geral, Endocrinologista, Oncologista, Urologista,


Mastologista, Ginecologista, Pediatra, Cirurgião Pediátrico, Geriatra, Fisiatra, Cirurgião
de Cabeça e Pescoço, Cirurgião Plástico, Reumatologista.
9.29 Dose Baixa De Iodo – Tratamento de Hipertireoidismo (Plummer) Até 30 mCi

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Hipertireoidismo;
 Doença de Plummer;
 Nódulo autônomo da tireoide.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, história clínica e exame físico, a idade e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: US tireoide, Cintilografia, Teste de
Captação de Iodo pela Tireóide, Exames Laboratoriais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Endocrinologista, Médico Nuclear, Cirurgião de Cabeça e Pescoço.


9.30 Dose Baixa de Iodo – Tratamento de Hipertireoidismo (Graves- Basedow)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Hipertireoidismo;
 Doença de Graves-Basedow;
 Bócio.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


• Considerar na abordagem inicial do paciente, história clínica e exame físico, a idade e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
• Descrição do laudo de exames já realizados: US tireoide, Cintilografia, Teste de Captação
de Iodo pela Tireóide, Exames Laboratoriais.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Endocrinologista Medico Nuclear, Cirurgião de Cabeça e Pescoço.


10. PROTOCOLO DO ECOCARDIOGRAFIA

10.1 Ecocardiografia Bi-Dimensional com ou sem Doppler Adulto

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Infarto agudo do miocárdio (IAM);


 Hipertensão arterial sistêmica (HAS);
 Lesão valvular;
 Disfunção ventricular esquerda de qualquer etiologia;
 Cardiopatias congênitas;
 Miocardiopatia (hipertensivo-dilatada);
 Avaliação de próteses valvulares;
 Doenças do pericárdio;
 Massas cardíacas e tumores intracardíacos;
 Embolia pulmonar c/ ou s/ evidência de doença cardíaca;
 Síncope e arritmias;
 Doenças pulmonares (hipertensão arterial pulmonar - HAP);
 Insuficiência cardíaca congestiva (ICC);
 Pesquisa de fonte emboligênica de origem cardíaca;
 Pesquisa inicial de endocardite bacteriana.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, sintomas, tipo de angina e/ou


dispnéia (pequenos, moderados ou grandes esforços ou repouso), tratamento prévio
(angioplastia, revascularização), a presença ou não de complicações ou doenças
associadas, fatores de risco (HAS, diabetes, dislipidemia, tabagismo) e medicações em
uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame): Raios-X de tórax,
ECG, Ecocardiograma.
PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.2 Ecocardiografia Transesofagica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Ecocardiograma transtorácica sem diagnóstico;


 Pesquisa de fonte emboligênica;
 Avaliação de próteses valvares e valvas cardíacas em caso de dúvida ao eco
transtorácico;
 Complicações da endocardite;
 Diagnóstico de doenças da aorta;
 Anormalidades do septo interatrial;
 Avaliação de massas e tumores;
 Cardiopatias congênitas;
 Suspeita de forame oval patente (FOP)/ comunicação interatrial (CIA);
 Avaliação das dimensões, espessura miocárdica quando janela torácica inadequada.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, sintomas, tipo de angina e/ou


dispnéia (pequenos, moderados ou grandes esforços ou repouso), tratamento prévio
(angioplastia, revascularização), a presença ou não de complicações ou doenças
associadas, fatores de risco (HAS, diabetes, dislipidemia, tabagismo) e medicações em
uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame): Raios-X de tórax,
ECG, Ecocardiograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.3 Ecocardiografia Bidimensional com ou sem Doppler Infantil

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Cardiopatias congênitas;
 Disfunção ventricular esquerda de qualquer etiologia;
 Lesão valvular;

 Miocardiopatia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


10.4 Ecocardiografia Fetal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Detecção ou suspeita de alterações cardíacas à ultrassonografia obstétrica;


 Presença de alterações no ritmo cardíaco fetal;
 Hidropsia fetal;
 Doenças Maternas: diabetes mellitus, fenilcetonúria e colagenoses;
 Exposição às agentes teratogênicos;
 Idade avançada da mãe;
 Infecções virais ou parasitárias maternas;
 Presença de história familiar materna ou paterna de cardiopatias congênitas;
 Uso materno de indometacina;
 Infecção fetal pelo vírus da rubéola.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história e exame físico, idade
gestacional e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações
em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


11. PROTOCOLO DA ELETRONEUROMIOGRAFIA

INDICAÇÕES
 Síndrome de Guillain-Barré e variantes;
 Miopatias Inflamatórias;
 Esclerose Lateral Amiotrófica/ Doença do Neurônio Motor;
 Miastenia Gravis;
 Síndrome miastênica de Lambert-Eaton;
 Mononeurite Múltipla;
 Polirradiculopatias Inflamatórias Crônicas;
 Polineuropatia Periférica;
 Miopatias/ Distrofias Musculares;
 Plexopatias (lesão do plexo braquial) e lesões plexiais traumáticas;
 Atrofia Muscular Espinhal;
 Radiculopatias cervicais e lombossacras;
 Compressão de nervo ulnar;
 Síndrome do túnel do carpo;
 Mononeuropatias únicas;

 Botulismo;
 Intoxicação por organofosforados;
 Trauma de nervos periféricos.

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
Descrever os dados relevantes da história clínica e do exame físico, com
hipótese diagnóstica e CID-10.

Dentre as hipóteses diagnósticas, as abaixo relacionadas devem ser agendadas como


quatro membros, independente do número de membros solicitados pelo médico
solicitante:
 Doenças da Junção Neuro-Muscular;
 Miopatia/ Distrofia Muscular;
 Polirradiculoneuropatia;
 Polineuropatia Periférica/ Mononeuropatia Múltipla;
 Doenças do Neurônio Motor.

Não existe uma urgência na realização dos exames de eletroneuromiografia, porém


algumas doenças devem ter prioridade em relação às outras, como as polirradiculopatias,
miopatias, esclerose lateral amiotrófica e miastenia gravis.
A solicitação deve ser sempre bilateral (MMSS, MMII, hemiface D e E), nunca de apenas
um segmento como, por exemplo: MID ou MSE.
Na suspeita de trauma de nervo periférico, o paciente deve apresentar histórico de, pelo
menos, 21 dias de lesão para a realização do exame.
Em casos de suspeita de Miastenia Gravis, se o paciente estiver em uso de
piridostigmina, esta medicação deve ser suspensa 24 (vinte e quatro) horas antes da
realização do exame, se as condições clínicas permitirem (com ciência do médico
assistente).
A repetição de exames pós-operatórios deve ser agendada apenas quando aparecerem
sintomas novos ou piora objetiva do quadro pré-existente.
Atentar aos critérios de exclusão para a realização do exame.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


História clínica, exame neurológico, medicações de uso contínuo (principalmente o uso de
antiagregantes plaquetários e anticoagulantes).

 Sugere-se, fortemente, que seja anexado o Formulário do Protocolo de acesso à


Eletroneuromiografia (vide anexo), preenchido e assinado pelo médico assistente,
junto ao pedido original do exame.
 Descrição do laudo de exames já realizados, que sejam relacionados a suspeita clínica
do exame atual, ex.: ultrassonografia, ressonância magnética, eletroneuromiografias
prévias.

EXAMES COMPLEMENTARES NECESSÁRIOS

 Resultado de liquor, em casos de suspeitas de Síndrome de Guillain-Barré (e variantes)


e CIDP (Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica).
 Resultado de CPK e aldolase recentes, em casos suspeitos de Miopatias.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME
1. Marca-passo cardíaco:
 Não se constituem em contra-indicações formais para a realização do exame de
Eletroneuromiografia se forem realizadas estimulações nos punhos e cotovelos,
entretanto, os estímulos aplicados no ponto de Erb, para estudo do plexo braquial
podem provocar inibição do marca-passo.
 Recomenda-se obter autorização do cardiologista assistente para a realização do
exame.
 Não se recomenda a realização de estudos de condução em pacientes com marca-
passo cardíaco de correção externa.
2. Pacientes com doenças graves e consumptivas:
 Têm risco aumentado para estímulos elétricos, pois seus fatores de proteção estão
deprimidos. A pele com a solução de continuidade, os cateteres intravenosos e intra-
arteriais e as sondas facilitam a difusão da corrente elétrica para o resto do corpo,
inclusive para o coração.
3. Pacientes em uso de antiagregante plaquetário ou de anticoagulantes:
 Têm risco aumentado de hemorragia quando o Tempo de Protrombina é igual ou
maior que 2 vezes o valor de controle e quando o Tempo Parcial de Tromboplastina é
superior ou 2 vezes o controle daqueles em uso de heparina.
 Atenção em especial aos pacientes com deficiência de fatores de coagulação e
com trombocitopenia, pois, o risco de sangramento está aumentado quando a
contagem de plaquetas fica abaixo de 50.000/mm.
4. Indivíduos não cooperativos (especialmente crianças menores de 5 anos e pacientes
com distúrbio psiquiátrico).
5. Pneumotórax.
6. Infecção cutânea no local do exame.
7. Cardiopatias de condução.
8. Peritonite.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES


(INSERIR EM PREPARO PARA O PROCEDIMENTO, NA MARCAÇÃO SISREG)
 Comparecer 30 minutos antes do horário marcado;
 O paciente deve realizar sua higiene normalmente no dia do exame e após o banho,
não passar cremes, cosméticos ou óleos na pele;
 Leve seus exames anteriores que tenham relação com o exame que irá fazer (raios-X,
ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia, eletroneuromiografia anteriores,
etc);
 Pacientes que farão exames dos braços, favor usar camisa de manga curta ou sem
manga e blusa/casacos/luvas para manter os braços e mãos aquecidos;
 Pacientes que farão exames das pernas, se mulher: vestir saia, vestido ou calças largas;
se homem: vestir bermuda, calça larga ou calção por baixo da calça e manter pernas e
pés aquecidos;
 Não assumir nenhum outro compromisso no período em que estiver marcado o
exame, pois alguns procedimentos podem demorar até mais que 60 minutos;
 Não é necessário jejum;
 Manter medicações de uso diário;
 Trazer o pedido médico;
 Estar com seus documentos pessoais;
 Trazer o nome das medicações que utiliza;

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Neurocirurgião, Neurologista, Reumatologista, Fisiatra, Ortopedista, Dermatologista


(Hansenologista).

FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ELETRONEUROMIOGRAFIA

NOME: ________________________________________________________
DATA: _______ SEXO: _____ IDADE: ________

1. HISTÓRIA CLÍNICA E TEMPO DE DOENÇA:


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______

2. ASSINALE AS ALTERAÇÕES ENCONTRADAS:


HISTÓRIA PRÉVIA DE:
 TRANSPOSIÇÃO DE TENDÃO: ( ) SIM ( )NÃO

 ANASTOMOSE DE NERVO: ( ) SIM ( ) NÃO

 DOR GENERALIZADA: ( ) SIM ( ) NÃO

 DOR IRRADIADA: ( ) SIM ( ) NÃO


EM CASO DE DOR IRRADIADA: ( ) RADICULAR - Raiz:____
( ) TRAJETO DE NERVO - Qual? ____

 ALTERAÇÃO SENSITIVA ENCONTRADA?


( ) NORMAL ( ) ANESTESIA ( ) HIPOESTESIA ( ) DISESTESIA ( ) EM LUVA ( ) EM BOTA
 ALTERAÇÃO SENSITIVA SEGUE TRAJETO:
( ) RADICULAR – Raiz: _____ ( ) NERVO, QUAL? _______________

 SINAL DE ATROFIA EM:


( ) NÃO HÁ ( ) MSD ( ) MSE ( ) MID ( ) MIE ( ) PROXIMIAL ( ) DISTAL
( ) TENAR ( ) HIPOTENAR ( ) MÃO ( ) PÉ

 FRAQUEZA EM:
( ) NÃO HÁ ( ) MSD ( ) MSE ( ) MID ( ) MIE ( ) PROXIMIAL ( ) DISTAL

 SÍNDROMES:
( ) CEREBELAR ( ) PIRAMIDAL ( ) EXTRAPIRAMIDAL
# PARALISIA FACIAL: ( ) DIREITA ( ) ESQUERDA ( ) BILATERAL

 SUSPEITA CLÍNICA:
A) POLINEUROPATIA: ( ) HEREDITÁRIA ( ) ADQUIRIDA
B) MONONEUROPATIA: ( ) ÚNICA ( ) MÚLTIPLA , QUAL?: ________________________
C) ( ) RADICULOPATIA , RAIZ: ________ D) ( ) PLEXOPATIA, QUAL?: ___________________
 PONTO DE COMPRESSÃO DO NERVO:
( ) RAIZ ( ) DESFILADEIRO TORÁCICO ( ) COTOVELO
 ( ) PRONADOR ( ) TÚNEL DO CARPO ( ) CANAL DE GUYON
( ) OCO POPLÍTEO ( ) CABEÇA DA FÍBULA ( ) TÚNEL DO TARSO
( ) GOTEIRA DO RADIAL ( )OUTROS:____________________________________
 EM CASO DE DOENÇA DO NEURÔNIO MOTOR, QUAL A SUSPEITA?
( ) POLIOMIELITE/ PÓS-POLIO ( ) ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL ( ) ELA

 EM CASO DE MIOPATIA, QUAL A SUSPEITA?


( ) DISTROFIA MUSCULAR ( ) DISTROFIA MIOTÔNICA ( ) MIOPATIA INFLAMATÓRIA ( )
FSH ( ) DISTROFIA DE CINTURAS ( ) OUTRA - QUAL? _____

 EM CASO DE DOENÇA DE PLACA MOTORA, QUAL A SUSPEITA?


( ) MIASTENIA GRAVIS ( ) SÍNDROME MIASTÊNICA ( ) BOTULISMO
( ) INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADOS

 EM CASO DE POLINEUROPATIA ADQUIRIDA, QUAL A SUSPEITA?


( ) CIDP ( ) GUILLAIN-BARRË ( ) CARENCIAL ( ) METABÓLICA ( ) DIABÉTICA

( ) INFECCIOSA ( ) PAF ( ) FABRY ( ) OUTRAS, QUAIS?:


__________________________

 USO DE MEDICAÇÕES E EXAMES COMPLEMENTARES JÁ REALIZADOS:


____________________________________________________________

 DOENÇAS PRÉVIAS OU COEXISTENTES:


( ) DIABETES ( ) HIPOTIREOIDISMO ( ) HAINSENÍASE ( ) AMILOIDOSE
( ) CARDIOPATIA, QUAL?:_________ OUTRAS, QUAIS?:
___________________________

ASSINATURA E CARIMBO DO MÉDICO SOLICITANTE


DATA: ______ / _______ / _______
UINDADE DE ORIGEM: ________________
12. PROTOCOLO DO ESTUDO URODINAMICO

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Incontinência urinária;
 Bexiga neurogênica;
 Prostatismo;
 Suspeita de obstrução infra-vesical;
 Pré-operatório para ampliação vesical;
 Urgência urinária com ou sem incontinência;
 Sintomas urinarios severos em homens com próstata < 40 g;
 Incontinência urinária ou sintomas obstrutivos pós cirurgia de incontinência ou
perineoplastia;
 Sintomas urinários em pacientes neurológicos (AVC, Demencias, Parkinson);
 Incontinência urinária pós prostatectomias.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e a presença ou
não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Descrição do laudo de exames já realizados: PU e Urocultura com TSA (com data do


exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


13. PROTOCOLO DA HISTEROSCOPIA

13.1 Histeroscopia Diagnóstica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Miomas uterinos submucosos;


 Pólipos endometriais;
 Sangramento uterino anormal na peri e pós-menopausa com achados suspeitos em
exame de imagem;
 Sangramento uterino anormal no menacme com achados suspeitos em exame de
imagem;
 Outras anomalias uterinas e endometriais diagnosticado por outro método de
imagem, como USG transvaginal, REM e histerossalpingografia;
 Sinéquias uterinas;
 Espessamento endometrial irregular/heterogêneo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico da


mama e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em
uso;
 A paciente deve ser examinada pelo ginecologista ou médico de família para descartar
outras causas de sangramento, como gestação, abortamentos e tumores cervicais,
vaginais ou vulvares;
 Ultrassonografia transvaginal ou outro método de imagem.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
• Médicos da Atenção Básica e ginecologistas de referência da unidade de saúde.

O
14. PROTOCOLO DO HOLTER 24 HORAS

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Avaliação de marcapasso e cardiodesfibrilador implantado;


 Síncopes, palpitações, pré-síncope, tonturas;
 Avaliação de dispnéia, dor precordial ou fadigas não explicadas;
 Avaliação da variabilidade da FC em pacientes com Disfunção Ventricular Esquerda ou
FA;
 Estratificação de risco para arritmias em pacientes pós-infarto agudo do miocardio
(pos-IAM);
 Avaliação de terapeutica anti-arritmica;
 Avaliação após parada cardio respiratória (PCR);
 Detecção de isquemia silenciosa pós trombólise ou IAM.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clinica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: ECG, Teste Ergometrico ou Ecocardiograma
(com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


15. PROTOCOLO DA MAMOGRAFIA

15.1 Mamografia Bilateral de Rastreamento (Rotina)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Mulheres com idade igual ou superior a 40 anos anualmente;


 Mulheres com idade igual ou superior a 35 anos, com fator de risco;
 Nódulos a palpação;
 Alterações da pele das mamas;
 Presença de fluxo papilar;
 Linfonodo axilar suspeito;
 Achado anormal em mamografia anterior.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história, exame físico da mama e


a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados, mamografia, USG (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Clínico geral, Mastologista, Ginecologista, Oncologista, Médicos do PSF.


15.2 Mamografia com Compressão/Magnificação

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Necessidade de melhor caracterização de áreas densas, nodulações e


microcalcificações (compressão seletiva) em lesões suspeitas de malignidade, sem
critérios de definição radiológica em mamografia padrão.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico da


mama e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em
uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados, mamografia, USG (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Clínico geral, Mastologista, Ginecologista, Oncologista.


16. PROTOCOLO DA MICROSCOPIA ESPECULAR DE CÓRNEA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com alteração no endotélio corneano;


 Edema corneano;
 Distrofias Endoteliais;
 Pré-operatório de cirurgias refrativas;
 Pré-operatório de cirurgia de catarata;
 Usuários crônicos de Lentes de Contato (LC).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Informar a idade, história clínica e exame físico oftalmológico completo, antecedentes
familiares e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações
em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Oftalmologistas.
17. PROTOCOLO MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL (MAPA)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de hipertensão do avental branco;


 Avaliação de normotensos no consultório com lesão de órgãos-alvo, ou seja, suspeita
de hipertensão mascarada.

Avaliação da eficácia terapêutica anti-hipertensiva:

a) Quando a PA casual permanecer elevada apesar da otimização do tratamento anti-


hipertensivo para diagnóstico de hipertensão arterial resistente ou efeito do avental, ou
b) Quando a pressão arterial casual estiver controlada e houver indícios da persistência,
ou progressão de lesão de órgãos-alvo;

 Avaliação de sintomas, principalmente hipotensão;

OBS: Este exame não é recomendado em casos de arritmia com fibrilação atrial com
frequência cardíaca elevada, distúrbio de movimento que interfiram com a medida como
Doença de Parkinson não controlada ou braços que não se adaptem a largura do
manguito.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Descrição do laudo de exames já realizados: Raios-X simples, ECG Teste Ergométrico


(com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Cardiologistas, geriatras, nefrologista, endocrinologista, clínico geral.


18. PROTOCOLO DA PAQUIMETRIA ULTRASSONICA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com glaucoma ou suspeita de glaucoma;


 Pré-operatório de qualquer cirurgia refrativa;
 Acompanhamento de edema da córnea pós-cirúrgico;
 Distrofia de Fuchs;
 Usuários crônicos de lentes de contato;
 Patologias que diminuem a espessura corneana;
 Traumas por cirurgias intraoculares e refrativas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Informar a idade, história clínica e exame físico oftalmológico completo, antecedentes
familiares e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações
em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Oftalmologistas.
19. PROTOCOLO DE POLISSONOGRAFIA

Doenças e/ou motivos de encaminhamento para consulta:

 Distúrbios do sono: apneia presenciada, roncos, sonolência excessiva.

OBS: Paciente em uso de CPAP só tem indicação de repetir a polissonografia em caso de


dificuldade de adaptação ou após alguma intervenção significativa como cirurgia ortognática
ou bariátrica ou grande perda de pesoe, portanto, devem agendar consulta com Medicina
do Sono antes do agendamento de nova polissonografia. Só agendar polissonografia se
pedido do serviço de Medicina do Sono do Hospital de Nereu Ramos ou HU.

OBS: Teste de múltiplas latências para Narcolepsia: não é regulado nesta agenda.
19.1 Consulta em Polissonografia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Distúrbios do sono: apnéia presenciada, roncos, sonolência excessiva.


OBS: Não encaminhar pacientes com alterações de conduta (principalmente agitação) e
não cooperativos, pois não têm condição de realizar o exame.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade, índice de massa
corporal, presença ou não de doenças associadas, medicações em uso.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


20. PROTOCOLO DA RETINOGRAFIA

20.1 Retinografia Fluorescente

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Doenças coriorretinianas;

 Degenerações retinianas;
 Processos inflamatórios;
 Degenerações maculares;
 Distrofias retinianas;
 Retinose pigmentar;
 Patologias vasculares da retina;
 Tumores;
 Glaucoma;
 Retinopatia diabética;
 Retinopatia por hipertensão;
 Alterações na retina ou nervo ótico.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Informar a idade, história clínica e exame físico oftalmológico completo, antecedentes
familiares e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações
em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Oftalmologistas.
20.2 Retinografia Colorida Binocular

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Doenças coriorretinianas;
 Degenerações retinianas;
 Processos inflamatórios;
 Degenerações maculares / degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
 Distrofias retinianas;
 Retinose pigmentar;
 Patologias vasculares da retina;
 Tumores;
 Glaucoma;
 Retinopatia diabética;
 Retinopatia por hipertensão;
 Alterações na retina ou nervo ótico.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Informar a idade, história clínica e exame físico oftalmológico completo, antecedentes
familiares e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações
em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Oftalmologistas.
21. PROTOCOLO RAIO-X CONTRASTADO

21.1 Colangiografia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Avaliar obstrução dos ductos biliares;


 Estenose de via biliar, na impossibilidade de realizar colangiopancreatografia
endoscópica retrógrada (CPRE).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, presença de
icterícia e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em
uso;
 Informar exames já realizados com laudo e data: USG, TC, RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


21.2 Enema Opaco

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de megacólon;
 Investigação de diarréia crônica;
 Suspeita de dismotilidade /inércia colonica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, presença de
icterícia e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em
uso;
 Informar exames já realizados com laudo e data: USG, TC, RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


21.3 Fistulografia

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Avaliar trajeto fistuloso.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, presença de
icterícia e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em
uso;
 Informar exames já realizados com laudo e data: USG, TC, RM.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos Especialistas.
21.4 Seriografia (Esôfago, Estômago e Duodeno)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Investigação de disfagia;
 Distúrbios da motilidade esofágica;
 Acalasia;
 Estenose de esôfago;
 Divertículo de Zenker;
 Avaliar compressões extrínsecas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, presença de
icterícia e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em
uso;
 Informar exames já realizados com laudo e data: EDA, TC.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


21.5 Transito de Delgado

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Avaliar compressões extrínsecas;


 Investigação de estenoses, fístulas, suboclusão intestinal;
 Doença de Crohn – investigação ou controle terapêutico;
 Investigação de diarreia crônica.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, presença de
icterícia e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em
uso;
 Informar exames já realizados com laudo e data: transito delgado, RX, TC.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


22. PROTOCOLO DO TESTE DE ESFORÇO OU TESTE ERGOMÉTRICO

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Angina do peito;
 Dor torácica;
 Diagnóstico de arritmias;
 Hipertensão Arterial Sistêmica;
 ECG com alteracao do seguimento ST sugestiva de isquemia (mas que não impeça a
interpretação do exame, como BRE, WPW, Marcapasso, SVE);
 Doenca Arterial Coronariana (DAC);
 Marcapasso ventricular (para avaliação de resposta ao esforço);
 IAM;
 Valvulopatias;
 Pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárido (CRM) ou Angioplastias;
 Historico familiar de Coronariopatia;
 Avaliacao de capacidade funcional;
 Avaliacao cardiológica em atletas;
 Pré- operatório de cirurgias não cardíacas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: ECG (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


23. PROTOCOLO DA TOMOGRAFIA DE COERENCIA OPTICA (OCT)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Doenças da retina;
 Doenças do nervo óptico;
 Doenças do segmento anterior.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Oftalmologistas.
24. PROTOCOLO DA TOMOGRAFIA

24.1 Tomografia de Cranio

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Traumatismo crânio encefálico (TCE);


 Hemorragias cerebrais;
 Tumores (diagnóstico e estadiamento);
 Metástases (detecção e acompanhamento);
 Processos Expansivos;
 Acidente vascular cerebral (AVC);
 Doenças degenerativas do encéfalo;
 Aneurismas;
 Convulsões recentes a esclarecer;
 Cefaleia grave a esclarecer;
 Hidrocefalia.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: TC, RM, RX de sela túrcica, exame do líquor (se
doença infecciosa).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Clínico geral, Cirurgião de Cabeça e Pescoço, Dermatologista, Endocrinologista,


Geriatra, Infectologista, Neurocirurgião, Neurologista, Oncologista, Ortopedista,
Psiquiatra.
24.2 Tomografia de Face ou Seios da Face

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pólipos mal caracterizados por radiografia dos seios da face;


 Tumores;
 Sinusites crônicas;
 Traumatismo facial;
 Fraturas de face – acompanhamento.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: RX seios da face ou TC anterior com data e
laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24.3 Tomografia de Pescoço

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pesquisa de adenomegalia;
 Pesquisa de foco de infecção e neoplasias;
 Estadiamento dos tumores;
 Nódulo de tireoide com sintomas compressivos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: RX simples ou TC anterior com data e laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24.4 Tomografia de Tórax

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Traumatismo;
 Hemoptise;
 Tumores (diagnóstico e estadiamento);
 Metástases (detecção e acompanhamento);
 Nódulos não neoplásicos (avaliação e acompanhamento);
 Pneumopatias Intersticiais;
 Lesões de mediastino, hilos, pleura (avaliação);
 Bronquiectasias (acompanhamento);
 Síndrome de compressão da veia cava superior;
 Doenças da aorta (aneurisma/dissecção);
 Tromboembolismo pulmonar (TEP);
 Fraturas de costelas com lesão pulmonar ou pleural.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: RX tórax ou TC com laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24.5 Tomografia de Coluna (Cervical ou Torácica ou Lombar ou Lombo-Sacra)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Estenose do Canal Medular (suspeita);


 Fratura (suspeita/controle);
 Hérnia discal sintomática;
 Má formação congênita (hemi- vértebras);
 Metástases (detecção e acompanhamento);
 Processos expansivos;
 Tumores (diagnóstico e estadiamento);
 Processos infecciosos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: RX simples ou TC anterior com data e laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24.6 Tomografia do Abdômen Superior

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Abscessos (suspeita/ acompanhamento);


 Dor abdominal após traumatismos;
 Tumores (diagnóstico, estadiamento e acompanhamento);
 Metástases (diagnóstico, estadiamento e acompanhamento);
 Aneurismas (diagnóstico e controle);
 Pancreatites;
 Linfonodomegalia em andar superior do abdômen (investigação e acompanhamento);
 Investigação de dor abdominal crônica em andar superior do abdômen após
investigação inicial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: RX abdômen ou TC anterior com data e laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24.7 Tomografia do Abdômen Total

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Abscessos (suspeita/ acompanhamento);


 Dor abdominal após traumatismos;
 Tumores (diagnóstico, estadiamento e acompanhamento);
 Metástases (diagnóstico, estadiamento e acompanhamento);
 Aneurismas (diagnóstico e controle);
 Linfonodomegalia em andar inferior do abdômen (investigação e acompanhamento);
 Investigação de dor abdominal crônica em andar inferior do abdômen após
investigação inicial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: RX abdômen ou TC anterior com data e laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24.8 Tomografia de Pelve ou Bacia sem Contraste

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor após traumatismos;


 Controle de abscessos;
 Processos expansivos (diagnóstico, estadiamento e acompanhamento);
 Metástases (detecção e acompanhamento);
 Avaliação/estadiamento de doenças oncológicas;
 Investigação de dor pélvica crônica após investigação inicial.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso.
 Informar laudo de exames anteriores: USG pelve ou TC anterior com data e laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24.9 Tomografia de Aparelho Urinário

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor abdominal após traumatismos;


 Tumores (diagnóstico, estadiamento e acompanhamento);
 Litíase renal ou ureteral ou vesical sintomática;
 Hematúria a esclarecer;
 Fístula vesical;
 Abscesso renal (suspeita e acompanhamento).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: RX abdômen ou TC anterior com data e laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24.10 Tomografia das Articulações

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor após traumatismos;


 Tumores (diagnóstico, estadiamento e acompanhamento);
 Processos expansivos;
 Metástases (detecção e acompanhamento);
 Fraturas;
 Má formação congênita (diagnóstico e acompanhamento);
 Investigação de dor articular crônica após investigação inicial.

OBS: Inclui TC de Esterno-Claviculares, Cotovelos, Sacro-Ilíaco, Coxo-Femurais, Joelhos, Tornozelo,


Ombros, Coxo-Femurais Sem Contraste, Sacro-Ilíaco Sem Contraste, Cotovelos Sem Contraste,
Joelhos Sem Contraste, Ombros Sem Contraste, Punhos Sem Contraste.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: RX e/ou USG da articulação anterior com data e
laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


24.11 Tomografia de Membros D ou E

 CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Dor após traumatismos;
 Tumores (diagnóstico, estadiamento e acompanhamento);
 Processos expansivos;
 Abscessos;
 Má formação congênita (diagnóstico e acompanhamento);
 Investigação de dor crônica nos membros após investigação inicial.

*Inclui Coxa, Coxo-Femural, Mão, Perna, Antebraço, Braço, Cotovelo, Joelho, Ombro, Pé,
Punho, Tornozelo).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: RX e/ou USG da articulação anterior com data e
laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


25. PROTOCOLO DA TOPOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CÓRNEA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Doenças da córnea;
 Distrofias e degenerações corneanas;
 Controle de pós-operatório de transplante de córnea;
 Pré-operatório de cirurgias refrativas;
 Controle do Ceratocone;
 Alto grau de astigmatismo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Informar a idade, história clínica e exame físico oftalmológico completo, antecedentes
familiares e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações
em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Oftalmologistas.
26. PROTOCOLO DA TRABECULECTOMIA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com histórico de glaucoma, com evidências comprovadas de progressão de


dano glaucomatoso na vigência da medicação máxima tolerada.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença ou não


de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): teste de acuidade
visual, refração, tonometria, campo visual, retinografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Oftalmologistas.
27. PROTOCOLO DE EXAMES ULTRA-SONOGRAFICOS

27.1 Ultrassonografia de Mamas Bilateral

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Mamografia BI-RADS 0, III, IV, V ou VI na presença de imagem nodular (alteração na


arquitetura, simetria);
 Identificar e caracterizar anormalidades palpáveis no exame físico (nódulos, tumores);
 Avaliar problemas associados com implantes mamários;
 Massas palpáveis em mulheres com idade abaixo de 35 anos;
 Imagem suspeita em mamografia de pacientes com idade igual ou inferior a 35 anos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente a idade, história clínica, exame físico da
mama e a presença ou não de complicações ou doenças associadas;
 Informar laudo e data de exames anteriores: USG/mamografia prévio (se houver).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.2 Ultrassonografia de Abdômen Total

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Investigação de dor abdominal;


 Investigação de dor pélvica crônica;
 Lesões tumorais (císticas e sólidas);
 Aneurismas.

OBS: Casos de dor abdominal aguda devem ser investigados em um serviço de


emergência/ pronto atendimento.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas;
 Informar laudo de exames anteriores: RX abdômen ou USG anterior com data e laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.3 Ultrassonografia de Abdômen Superior

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Investigação de dor abdominal;


 Lesões tumorais (císticas e sólidas);
 Colelitíase;
 Pólipos de vesícula biliar;
 Investigação de hepatoesplenomegalia;
 Investigação de alterações laboratoriais hepáticas/pancreáticas;
 Controle de lesões pancreáticas: cistos, nódulos, pancreatite cronica;
 Controle de lesões hepáticas/biliares/abdominais: cistos, nódulos benignos, esteatose
hepática;
 Rastreamento de hepatocarcinoma em portadores de cirrose hepática.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas;
 Informar laudo de exames anteriores: RX abdômen ou USG anterior com data e laudo.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.4 Ultrassonografia de Próstata

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de Câncer Prostático;


 Hipertrofia prostática benigna (HPB);
 Prostatite;
 Infertilidade;
 Abscessos;
 Prostatismo;
 PSA alterado.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas e toque retal;
 Informar laudo de exames anteriores: USG anterior com data e laudo, PSA, PSA livre.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.5 Ultrassonografia do Aparelho Urinário Adulto

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Suspeita de tumores;
 Controle de nódulos/ cistos renais complexos;
 Litíase;
 Malformação;
 Rim policístico;
 Insuficiência Renal;
 Hipertensão Arterial Sistêmica Renovascular (suspeita);
 ITU de repetição;
 Disfunção miccional.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas;
 Informar laudo de exames anteriores: RX abdômen ou USG anterior com data e laudo,
PU, função renal.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.6 Ultrassonografia do Aparelho Urinário (Rins, Bexiga) Pediátrico.

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Avaliação de cálculos urinários;


 Malformações do trato genito-urinário;
 Avaliação de infecção urinária de repetição;
 Rim Policístico;
 Disfunção miccional/ Incontinência urinária;
 Insuficiência renal;
 Investigação de hematúria;
 Tumores / massa abdominal;
 Suspeita de hipertensão renovascular.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clinica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame): Ultrassonografia
previa (se houver).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e especialistas.
27.7 Ultrassonografia das Articulações

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Artrite séptica;
 Tendinites;
 Cistos Sinoviais;
 Lesão por esforço repetido (LER);
 Derrames articulares;
 Bursites;
 Espessamento de bainha tendinosa de qualquer natureza;
 Lesão muscular e tendinosa.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas;
 Informar laudo de exames anteriores: RX, USG, RM se já realizou.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.8 Ultrassonografia da Tireoide

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Hipotireoidismo;
 Hipertireoidismo;
 Nódulos de tireoide;
 Cistos;
 Bócio;
 Tumores.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a


presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar resultado de exames de laboratório (TSH, T4) e USG anterior se houver.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.9 Ultrassonografia Transvaginal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor pélvica aguda, e crônica;


 Anexites;
 Investigação de massa abdominal;
 Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos;
 Sangramento genital pós-menopausa, e pós-inserção de DIU;
 Sangramento genital anormal no menacme;
 Amenorréia primária;
 Amenorréia secundária não relacionada à gravidez;
 Tumores e cistos ovarianos pré e pós-menopausa;
 Tratamento conservador de gestação tubária;
 Gestação - 1º Trimestre.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou não de
complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: Preventivo recente, USG, se já realizou.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.10 Ultrassonografia Pélvica Ginecológica

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Dor pélvica aguda, e crônica;


 Anexites;
 Investigação de massa abdominal;
 Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos;
 Sangramento genital pós-menopausa, e pós-inserção de DIU;
 Sangramento genital anormal no menacme;
 Seguimento periódico de climatério;
 Amenorreia primária;
 Amenorreia secundária não relacionada à gravidez;
 Tumores e cistos ovarianos pré e pós-menopausa;
 Miomas uterinos volumosos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou não de
complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: Preventivo recente, USG, se já realizou.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.11 Ultrassonografia de Bolsa Escrotal

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Aumento de volume da bolsa escrotal;


 Tumores;
 Varicocele;
 Cistos de cordão;
 Controle de Infecções;
 Controle de torção de testículo.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou não de
complicações ou doenças associadas, medicações em uso;
 Informar laudo de exames anteriores: USG ou RX de abdômen se já realizou.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


27.12 Ultrassonografia de Partes Moles

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Avaliação e acompanhamento da profundidade de tumores cutâneos e subcutâneos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade e a presença ou não de
complicações ou doenças associadas;
 Informar laudo de exames anteriores: USG, se já realizou.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


28. PROTOCOLO DE ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER OBSTÉTRICO

28.1 Ultrassonografia Doppler de Fluxo Obstétrico

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Antecedentes de feto morto e parto prematuro;
 Suspeita de retardo de crescimento intra-uterino (RCIU) na gestação atual;
 Estados hipertensivos na gravidez;
 Gravidez gemelar;
 Isoimunização;
 Oligohidrâmnio a esclarecer;
 Diabetes com vasculopatia;
 Doença auto-imune/ anticorpos antifosfolípides e anticardiolipina;
 Alterações funiculares (artéria umbilical única, nó de cordão, tumores).

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial os dados da gestação;
 Descrição do laudo de exames já realizados USG (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
• Médicos da Atenção Básica e especialistas.
29. PROTOCOLO DE ULTRA-SONOGRAFIA DE GLOBO OCULAR OU DE ORBITA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Estudo de tumores intraoculares;


 Paciente com descolamento de retina;
 Traumas oculares;
 Avaliar patologias de coróide, vítreo e retina;
 Pré-operatório de cataratas maduras;
 Doenças do nervo optico e da órbita;
 Infecções (uveítes);
 Corpo estranho intra ou retro bulbar;
 Altas ametropias.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Informar a idade, história clínica e exame físico oftalmológico completo, antecedentes
familiares e a presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações
em uso;
 Descrição do laudo de exames já realizados: (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Oftalmologistas.
30. PROTOCOLO DE EXAMES ULTRA-SONOGRAFICOS (SISPRENATAL)

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Exame obstétrico para rotina pré-natal;


 DUM incerta, na primeira consulta;
 Gestação entre 12 e 22 semanas (morfológicas);
 Sangramento no primeiro trimestre;
 Altura uterina discrepante com a idade gestacional.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial os dados da gestação;
 Descrição do laudo de exames já realizados USG (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e obstetras de referência da unidade de saúde.


31. PROTOCOLO ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER

31.1 Ultrassonografia com Doppler Arterial – Membros Inferiores

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com suspeita de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP): claudicação


intermitente, redução de pulsos e de temperatura e pacientes com fatores de risco
(diabetes, tabagismo, dislipidemia, obesidade, hipertensão arterial sistêmica, idade
avançada);
 Pacientes com pé diabético;
 Pacientes com suspeita de oclusão arterial aguda (embolia/trombose);
 Pacientes com suspeita de aneurismas arteriais de vasos dos membros inferiores
(massas pulsáteis);
 Pacientes com traumatismo de membros inferiores e lesão vascular associada;
 Avaliação pós-operatória de tratamento cirúrgico ou endovascular de revascularização
de membros inferiores;
 Avaliação para realização e acompanhamento de fístula arteriovenosa para diálise.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença de


complicações ou doenças associadas, medicações em uso e dados de exame clínico,
como: pressão arterial, ausculta cardíaca, descrição dos pulsos, presença de lesões
cutâneas, edema, diminuição de temperatura, claudicação intermitente;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): ultrassonografia,
radiografia, tomografia computadorizada.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


31.2 Ultrassonografia com Doppler Venoso – Membros Inferiores

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com varizes de membros inferiores;


 Pacientes com sinais de insuficiência venosa crônica;
 Pacientes com suspeita de trombose venosa profunda nos membros inferiores;
 Pacientes com quadro clínico de tromboflebite;
 Avaliação pré-operatória para cirurgia de tratamento de varizes;
 Avaliação para realização e acompanhamento de fístula arteriovenosa para diálise.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença de


complicações ou doenças associadas, medicações em uso e dados de exame clínico,
como: pressão arterial, ausculta cardíaca, descrição dos pulsos, presença de lesões
cutâneas e úlceras, edema, empastamento das panturrilhas, presença de dor e suas
características;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): ultrassonografia,
radiografia, tomografia computadorizada.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


31.3 Ultrassonografia com Doppler de Carótidas e Vertebrais

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Pacientes com suspeita de doença carotídea (obstrução por aterosclerose);


 Pacientes com quadro clínico de acidente vascular encefálico (AVE/AVC) ou
acidente/ataque isquêmico transitório (AIT);
 Investigação de síncope;
 Investigação de massa pulsátil cervical;
 Avaliação pré-operatória para cirurgia de artérias carótidas.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES

 É importante considerar na abordagem inicial do paciente a idade e a presença de


complicações ou doenças associadas, histórico de AVE/AVC ou AIT, medicações em uso
e dados de exame clínico, como: pressão arterial, ausculta cardíaca, ausculta
carotídea/cervical, descrição dos pulsos;
 Descrever o laudo de exames já realizados (com data do exame): ultrassonografia,
radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e Especialistas.


32. PROTOCOLO DA URETROCISTOGRAFIA PEDIÁTRICA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO
 Lesões obstrutivas de bexiga ou uretra;

 Nefropatia de refluxo;
 Infecções do trato urinário de repetição (a partir do 2o episódio);
 Lesão medular (seguimento);
 Pré-operatório de transplante renal;
 Lesões traumáticas do trato urinário inferior.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Descrição do laudo de exames já realizados com data do exame.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e especialistas.
33. PROTOCOLO DA URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA MICCIONAL

 Estenose de uretra;
 Lesões obstrutivas de bexiga ou uretra;
 Nefropatia de refluxo;
 Infecções do trato urinário de repetição;
 Lesão medular (seguimento);
 Pré-operatorio de transplante renal;
 Lesões traumáticas do trato urinário inferior.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clinica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Descrição do laudo de exames já realizados: USG (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


34. PROTOCOLO DA UROGRAFIA EXCRETORA

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Lesões uretrais e/ou renais duvidosas;


 Obstruções urinárias;
 Litíase;
 Avaliar anomalias congênitas do trato urinário;
 Infecções urinárias de repetição;
 Hematúria;
 Suspeita de estenose da JUP.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clinica, exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Descrição do laudo de exames já realizados: PU, Urocultura, USG (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

 Médicos da Atenção Básica e especialistas.


35. PROTOCOLO DA UROGRAFIA VENOSA INFANTIL

CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO

 Lesões ureterais ou renais duvidosas;


 Avaliar anomalias congênitas do trato urinário;
 Infecções urinárias de repetição;
 Hematúria.

OBS: Atualmente a urografia só é utilizada em situações onde a investigação com US


mostra anormalidade e não há acesso a RM ou TC, tendo em vista o risco de contraste e
irradiação.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E COMPLEMENTARES


 Considerar na abordagem inicial do paciente, a idade, história clínica e exame físico e a
presença ou não de complicações ou doenças associadas, medicações em uso;

 Descrição do laudo de exames já realizados (com data do exame).

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
 Médicos da Atenção Básica e especialistas.
COLABORADORES

ALAN ÍNDIO SERRANO - Psiquiatra e Médico Regulador - CRM/SC 2361


ANA CAROLINA MARCON - Serviço de Gastropediatria HIJG
ANA ROZELI PROBST - Assessoria Técnica GECOR
ARMANDA RUFINO - Chefe do serviço de Psiquiatria HU - CRM/SC 11124
ASTOR GRUMANN - Chefe do serviço de Oftalmologia HRSJ - CRM/SC 6363
AURÉLIO PACHECO COSTA FILHO - Chefe do serviço de Iodoterapia - CRM/SC 5182
BRUNO VIEIRA DIAS - Hematologista Hemosc - CRM/SC 16310
CAMILA MARQUES VALOIS LANZARIN - Serviço de Gastropediatria HIJG - CRM/SC 15533
CAMILA DA ROSA WITECK - Serviço de Gastropediatria HIJG
CARLA WOOD SCGMITZ – Serviço de Nefrologia HGCR
CARLOS SCHOELLER - Chefe do serviço de Gastropediatria HIJG - CRM/SC 3005
CATHERINE SCHMITZ ESPEZIM - Odontopediatra do HIJG
CLAUDIA RIBEIRO DE ARAUJO GONSALVES - Diretora de Planejamento, Controle e Avaliação do SUS
CLAUDIO CANABARRO - Ginecologista e Médico Regulador Gecor - CRM/SC 22103
CRISTIANE CORREA LIMA – Serviço de Medicina do Sono - CRM/SC 4884
CRISTIANE LIMA CARQUEJA - Assistente Gerencial Técnica - CRM/SC 8794
CRISTIANO NOVOTNY - Urologista HU - CRM/SC 10968
DANIEL DI PIETRO - Chefe do serviço de Cirurgia Torácica HRSJ - CRM/SC 5314
DANIEL H NUNES - Chefe do serviço de Dermatologia - CRM/SC 7820
DANIEL VOLPATO - Médico Regulador GECOR - CRM/SC 10977
DILMAR FRANCISCO LEONARD - Serviço de Cirurgia Plástica HRSJ
EDUARDO DEVES - Urologista HU - CRM/SC 14366
EDUARDO FUSÃO - Serviço de Neurologia do HIJG - CRM/SC 14962
EDUARDO PIACENTINI FILHO - Pneumologia pediátrica HIJG - CRM/SC 14359
EDUARDO S.M. VIEIRA DE SOUZA - Serviço de Oftalmologia HU - CRM/SC 11790
ELIETE MAGDA COLOMBELLI - Chefe do serviço de urologia pediátrica do HIJG - CRM/SC 9020
EUGENIO GRILLO - Serviço de Neurologia do GU-UFSC – CRM/SC 4621
FABIANA PALEARI - Cardiologista - CRM/SC 5648
FABIANO S LUTZ – Ortopedista e Médico Regulador GECOR
FREDERICO DI GIOVANNI – Chefe do Serviço de Transplante Cardíaco – CRM/SC 5685
GABRIEL FREIRE AMADO DE OLIVEIRA - Chefe do serviço de Homeopatia HRSJ - CRM/SC 14246
GABRIEL JORGE LINHARES – Radiologista - CRM/SC 5945
GABRIEL LONGO - Médico Regulador Gecor
GABRIELLE VAN DE SANDE SILVEIRA - Médica Reguladora GECOR - CRM/SC 13484
GINA MAGNANI DE SOUZA - Chefe do Serviço de Neurologia do HIJG - CRM/SC 2744
GIOVANA GOMES RIBEIRO - Reumatologista - CRM/SC 13.670
GISELE ESPINDOLA - Chefe do Serviço de Eletroneuromiografia HGCR - CRM/SC 10886
GISELE ROZONE DE LUCA - Chefe do serviço de Genética HIJG - CRM/SC 1206
GUILHERME LOUREIRO FIALHO - Médico Regulador GECOR - CRM/SC 9014
GUSTAVO PHILIPPI DE LOS SANTOS - Serviço Cirurgia de Cabeça e Pescoço HU - CRM/SC 11661
HAYDÊ HAVIARAS - Chefe do serviço de Homeopatia HU - CRM/SC 2167
HELCIO GARCIA NASCIMENTO - Cardiologista - CRM/SC 4537
HELENA MARIA CORREA DE SOUZA VIEIRA - Chefe do serviço de Alergia Pediátrica - CRM/SC 3167
INARA PINTO SAAVEDRA - Assessora DIVE para o Programa de Controle da Hanseníase
INDIARA DE MESQUITA FIALHO - Coordenadora do SASA UNIVALI
IVÂNIO ALVES PEREIRA - Chefe do Serviço de Reumatologia HU - CRM/SC 5081
JACKSON MENGARDA - Médico Regulador GECOR - CRM/SC 10976
JAQUELINE REGINATTO - Coordenadora da ATPCD
JAMIL CHEREM SCHNEIDER - Diretor do ICSC - CRM/SC 3151
JAYME BERTELLI - Cirurgia da Mão - CRM/SC 4658
JOSÉ EDUARDO PEREIRA - Serviço de Gastropediatria HIJG
JORGE BENS ELY - Serviço de Cirurgia Plástica HU
JULIANE ALINE PAUPTIZ - Reumatologista - CRM/SC 11.808
JULIANO CARDOSO DOS SANTOS - Médico Regulador GECOR - CRM/SC 6951
KARIN GELLER LEOPOLDO - Superintendente de Serviços Especializados e Regulação - SES
LEILA JOHN MARQUES STEIDLE - Pneumologista HU-UFSC - CRM/SC 8551
LEVY HERMES RAU - Chefe do Serviço de Bucomaxilofacial pediátrico HIJG
LILIANE JANETE GRANDO - Serviço de Estomatologia HU
LÚCIA REGINA G. MATTOS SCHULTZ - Superintendente de Serviços Especializados e Regulação - SES
LUCIANO HERMES LEHMKUHL - Serviço de Medicina do Sono - CRM/SC 10416
LUIZ CARLOS VEPPO - Urologista Centro Catarinense de Reabilitação - CRM/SC 3613
LUIZ ROBERTO AGEA CUTOLO - Pneumologia pediátrica HIJG - CRM/SC 3651
LUIZ ROBERTO MEDINA SANTOS - Serviço Cirurgia de Cabeça e Pescoço HGCR - CRM/SC 11946
MARCELO B. MANDELLI - Chefe do Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do ICSC CRM/SC
7.208
MARCELLO VIEIRA - Serviço de Infectologia HRSJ - CRM/SC 9407
MÁRCIO MESQUITA JUDICE - Pneumologista do HGCR - CRM/SC 11524
MARCOS EMÍLIO CONTRERAS - Chefe do Serviço de Ortopedia HGCR - CRM/SC 5382
MARCOS PAULO GUCHERT - Serviço de Infectologia HIJG - CRM/SC 10970
MARIA ANGELA RUBINI - Médica Reguladora GECOR - CRM/SC 6349
MARIA EMILIA LUENEBERG - Cardiologista - CRM/SC 4100
MARIA INÊS MEURER - Serviço de Estomatologia HU
MARILVAN CORTESE - Gerente de Complexos Reguladores - SES
MARTHA SIMON - Chefe do serviço de Nefrologia HIJG - CRM/SC 7845
MÔNICA CHANG WAYHS - Serviço de Nutrologia HIJG - CRM/SC 6368
MURILO CHIARELI - Chefe do serviço de Bucomaxilo HGCR - CRO/SC 6930
NILZA PERIN - Serviço de Gastropediatria HIJG
NADYESDA DIEHL BRANDÃO - Serviço de Reumatologia Pediátrica HIJG - CRM/SC 9785
NESTOR ANTONIO SCHMIDT DE CARVALHO - Coordenador da saúde Bucal SES
NORBERTO LUDWIG NETO - Chefe do serviço de pneumologia pediátrica HIJG - CRM/SC 3542
NORMA M. TOCCHETTO DE CASTRO - Médica Reguladora GECOR - CRM/SC 2283
PAULO CESAR ALVES DA SILVA - Chefe do Serviço de Endocrinologia Pediatria - HIJG - CRM/SC 3256
PAULO DE TARSO FREITAS - Endocrinologista - CRM/SC 7564
RAFAEL JOSÉ SILVEIRA - Chefe do serviço de Cirurgia Torácica HU - CRM/SC 5057
RENATA GONÇALVES ROCHA - Serviço de Gastropediatria HIJG - CRM/SC 8804
ROBERTA BAHIA BITTENCOURT CONCEIÇÃO - Assessoria Técnica GECOR
RODRIGO SCHMITZ - Chefe do Serviço de Nefrologia do HGCR - CRM/SC 9695
RONALDO JOSÉ M. SILVA - Serviço de Neurologia do HIJG - CRM/SC 1390
ROSANE T. GONÇALVES - Serviço de Neurologia do HRSJ - CRM/SC 5806
SABRINA VIEIRA DA LUZ - Fonoaudióloga do Serviço de Saúde Auditiva ATPCD/SUR/SES
SILVIA MEYER MATHEUS - Serviço de cardiologia pediátrica HU - CRM/SC 7224
SIMONE ALBERTI - Ortopedista CCR - CRM/SC 10469
SONIA MARIA DE FARIA - Serviço de Infectologia HIJG - CRM/SC 3476
TAMMUZ FATTAH - Cardiologista - CRM/SC 5960
TELMA EROTIDES DA SILVA - Coordenadora Médica de Regulação - SES - CRM/SC 8316
VALMOR ELO - Serviço de Cirurgia Plástica HGCR
ZULMAR ACCIOLI DE VASCONCELOS - Serviço de Cirurgia Plástica HU
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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criteria for diagnostic catheterization. JACC v. 59. No. 22, 2012. May 29 2012:000–00

2. ACCF/AHA/ASE/ASNC/HFSA/HRS/SCAI/SCCT/SCMR/STS. Multimodality appropriate use


criteria for the detection and risk assessment of stable ischemic heart disease. JACC v. 63.
No. 4, 2014. February 4. p. 380–406.

3. ACC/AHA/ASNC Guidelines for the clinical Use of Cardiac Radionuclide Imaging JACC Vol.
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the evaluation of headache (summary statement). Report of the Quality Standards
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5. CARVALHO E, SILVA LR, TARGA C. Gastroenterologia e nutrição em pediatria. Manole,


2012.

6. CIRURGIA TORÁCICA E PNEUMOLOGIA [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde.


Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Brasília: Ministério da Saúde. 2016.

7. COSTI JM; DA SILVA JB; MIN LS; MORÉ AO; HOKAMA AL. Teaching acupuncture: the
brazilian medical residency programme. Acupunct Med. 2012. 30:350-3.

8. DA SILVA, ANTONIO MARTINS. Liga portuguesa contra a epilepsia. Comissão de


Electroencefalografia. Recomendações para utilização do electroencefalograma (EEG) em
epilepsia: relatório à liga portuguesa contra a epilepsia. Disponível em:
www.epilepsia.pt/lpce>. Acesso em: 26 março 2018.

9. FERREIRA CT; CARVALHO E; SDEPANIAN VL; MORAIS MB; VIEIRA MC; SILVA LR. Doença do
refluxo gastroesofágico: exageros, evidências e a prática clínica. J Pediatr. 2014. v. 90. p.
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10. FREDERICO CASTELO MOURA. Uso da tomografia de coerência óptica na esclerose


múltipla. 2015. Disponível em: http://esclerosemultipla.com.br/2015/09/15/uso-da-
tomografia-de-coerencia-optica-na-esclerose-multipla/ >. Acesso em: 16 julho 2017.

11. LIGHTDALE JR, GREMSE DA. Gastroesophageal Reflux: Management Guidance for the
Pediatrician. Pediatrics. 2013; 133: e 1648.

12. MIN LS, COSTI JM. BRIEF PRESENTATION OF BRAZILIAN MEDICAL ACUPUNCTURE. J
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13. MORÉ AO; TESSER CD; DA SILVA JB; MIN LS. Status and impact of acupuncture research:
A bibliometric analysis of Global and Brazilian scientific output from 2000 to 2014.
Journal of alternative and complementary medicine. 2016. 22:429-36.
14. MORÉ AO; TESSER CD; Li SM. Integrating acupuncture into primary health care: the
experience of an educational model implemented within the Brazilian Unified Health
System in Florianópolis. Acupunct Med. 2016 (Epub ahead of print). Disponível em:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27371532.> Acesso em: 26 janeiro 2018.

15. PEREIRA, CARLOS ALBERTO DE CASTRO. Espirometria. Disponível em:


http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/Suple_139_45_11%20Espirometria.pdf.>
Acesso em: 12 dezembro 2017.

16. PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012. Institui a Política Nacional de Saúde do


Trabalhador e da Trabalhadora. Ministério da Saúde, 2012.

17. PORTARIA Nº 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016. Define a Lista Nacional de Notificação


Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional. Ministério da Saúde. 2016.

18. PORTARIA Nº 205, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016. Define a Lista Nacional de Doenças e


agravos, na forma do anexo, a serem monitorados por meio da estratégia de vigilância
em unidades sentinelas e suas diretrizes. Ministério da saúde. 2016.

19. PROJETO DIRETRIZES SBACV 1 DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA OBSTRUTIVA DE


MEMBROS INFERIORES DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Planejamento e Elaboração -
Gestões 2012/2015. Elaboração final: novembro de 2015. Participantes: Responsável
pelo Projeto Diretrizes da SBACV: Calógero Presti. Coordenação geral: Fausto Miranda Jr

20. PROJETO DIRETRIZES SBACV 1 TROMBOSE VENOSA PROFUNDA DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO Planejamento e Elaboração - Gestões 2012/2015 Elaboração final:
novembro de 2015. Participantes: SBACV Calógero Presti – Responsável do Projeto
Diretrizes SBACV. Fausto Miranda JR. – Coordenador-geral do Projeto Diretrizes SBACV.
Marília Duarte Brandão Pânico – Coordenadora da Diretriz

21. PROJETO DIRETRIZES SBACV 1 DOENÇA CAROTÍDEA EXTRACRANIANA DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO Planejamento e Elaboração - Gestões 2012/2015. Elaboração final:
dezembro de 2015. Participantes: Calógero Presti - Responsável do Projeto Diretrizes.
Fausto Miranda Junior - Coordenador Geral - Projeto Diretrizes José Carlos Costa Baptista
Silva – Coordenador da Diretriz

22. PROJETO DIRETRIZES SBACV 1 INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO Planejamento e Elaboração - Gestões 2012/2015. Elaboração final:
novembro de 2015. Participantes: Calógero Presti - Responsável do Projeto Diretrizes.
Fausto Miranda Junior - Coordenador Geral - Projeto Diretrizes Ivanesio Merlo -
Coordenador da Diretriz
23. PROTOCOLOS CLÍNICOS E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE.
Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index>. php/o-inisterio/principal/leia-
mais-o-ministerio/840-sctie-raiz/daf-raiz/cgceaf-raiz/cgceaf/l3-cgceaf/11646-pcdt.
Disponível em: <http:// portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/04/cp-10-
glaucoma-2013.pdf>.> Acesso em: 12 dezembro 2017.

24. PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA EXAMES DE MEDIA E ALTA COMPLEXIDADE. Ministério


da Saúde. Brasil. Disponível em: http://portal.saúde.gov.br/portal/saude/gestor> Acesso
em: 13 junho 2017.

25. PROTOCOLOS CLÍNICOS. CENTRAL NACIONAL DE REGULAÇÃO DE ALTA COMPLEXIDADE.


MINISTÉRIO DA SAÚDE. BRASÍLIA, BRASIL - DF: Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/gestor> Acesso em: 13 junho 2017.

26. PROTOCOLO PARA AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE MÉDIA E ALTA


COMPLEXIDADE. Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. 2014. Disponível em:
http://www.saude.salvador.ba.gov.br/vida/arquivos/PROTOCOLO_PARA_AUTORIZACAO
_DE_PA_MEDIA_E_ALTA_COMPLEXIDADE.pdf > Acesso em: 26 janeiro 2018.

27. PROTOCOLOS DA SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ. 2015.


Disponível em: http://saude.pmsj.sc.gov.br/wp-
content/uploads/2015/12/PROTOCOLOS-DE-ACESSO-AOS-SERVI%C3%87OS-DE-
SA%C3%9ADE.pdf > Acesso em: 26 janeiro 2018.

28. PROTOCOLOS DE ACESSO AMBULATORIAL: CONSULTAS ESPECIALIZADAS. Ministério da


Saúde. Brasília. 2015. 190p.,il. color. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_acesso_ambulatorial_consulta
_especializada.pdf> Acesso em: 13 junho 2017.

29. PROTOCOLOS DE ACESSO AMBULATORIAL: CONSULTAS ESPECIALIZADAS. Hospitais


Federais no Rio de Janeiro, 2015. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_acesso_ambulatorial_consulta_
especializada.pdf>
http://rca.fmrp.usp.br/servico/gastro/documentos/cirurgia/gastro/bariatrica_files/proto
colo_cirurgia_bariatrica.pdf>
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolos_atencao_basica_ate
ncao_especializada.pdf> Acesso em: 26 fevereiro 2018.

30. PROTOCOLOS DE ACESSO A EXAMES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE. Prefeitura de


Pelotas. Disponível em: http://www.pelotas.com.br/central-de-
regulacao/arquivos/Protocolo-Exames.pdf> Acesso em: 26 fevereiro 2018.
31. PROTOCOLOS DE ACESSO À REDE DE SERVIÇOS AMBULATORIAIS COM CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO POR PRIORIDADE. Sesau/Recife. 2013. Disponível em:
http://www2.recife.pe.gov.br/wp-
content/uploads/PROTOCOLO_ACESSO_AMBULATORIAL.pdf> Acesso em: 13/06/2017.

32. PROTOCOLOS DE ACESSO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: ENDOCRINOLOGIA E


NEFROLOGIA. 2015. Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolos_atencao_basica_ate
ncao_especializada.pdf> Acesso em: 13 junho 2017.

33. PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO


ESPECIALIZADA, Brasília. v. 1. MS, UFRGS, 2016. Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolos_AB_vol1_Endocrin
ologia_Nefrologia.pdf> Acesso em: 16 junho 2017.

34. PROTOCOLO DE NÓDULO TIREOIDIANO NO ADULTO FLORIANÓPOLIS-HU/UFSC.


Disponível em: < http://www.hu.ufsc.br/setores/endocrinologia/wp-
content/uploads/sites/23/2015/01/PROTOCOLO-DE-N%C3%93DULO-TIREOIDIANO-NO-
ADULTO-07-de-agosto2.pdf >

35. PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO


ESPECIALIZADA. REUMATOLOGIA E ORTOPEDIA. Ministério da Saúde. 2016.

36. PROTOCOLO DE ENCAMINHAMENTO PARA ESTOMATOLOGIA. Regula SUS. 2015.

37. PROTOCOLO DE REGULAÇÃO MÉDICA. Secretaria Municipal de Saúde. Guarulhos. 2015.


Disponível em: < http://regulacao.guarulhos.sp.gov.br/protocolo_de_regulacao_medica-
versao_5.pdf > Acesso em: 25 novembro 2017.

38. PROTOCOLOS DE REGULAÇÃO DO COMPLEXO REGULADOR ESTADUAL. MT. 2011.


Disponível em: <www.saude.mt.gov.br/arquivo/3209.pdf> Acesso em: 13 junho 2017.

39. PROTOCOLOS CLÍNICOS EXAMES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE.


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40. PROTOCOLO PARA O REGULADOR SISREG. Prefeitura do Rio de Janeiro. 2014. Disponível
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41. PROTOCOLOS DE ACESSO AMBULATORIAL: CONSULTAS ESPECIALIZADAS. Hospitais no
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44. PROTOCOLO DE REGULAÇÃO DO ACESSO DA REDE HORA CERTA. EXAMES DE APOIO


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<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/trabalhador/pub_destaques.php> Acesso em: 01
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57. CAROLINE ZIMMERMANN. Avaliação de um roteiro de apoio à referência e à regulação


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Universidade Federal de Santa Catarina (repositorio.ufsc.br).

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