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O que é o dízimo?

A maioria afirma que é contribuir, dando para as igrejas da qual faz parte,
“um décimo de tudo que se ganha em dinheiro".
Algumas Igrejas cobram o dízimo dos fieis, por lhes fazer perguntas sobre
o montante da renda familiar, exigindo comprovantes da renda. Outras,
de modo menos agressivo, apenas sugerem a “obrigatoriedade” dos
pagamentos mensais, mas não vasculham a vida financeira do fiel.
Em todos os casos, porém, todas as igrejas afirmam que, caso o fiel não
pague em dia o dízimo, “irão arder para sempre no fogo do inferno”.
Desta forma o fiel fica preso à esse costume e sente que está “pecando”
por não dar o seu dinheiro às Igrejas que freqüentam.
Em todos os cultos evangélicos, por exemplo, o assunto sobre o dízimo é
uma constante inquestionável e não importa qual o tema proposto para
a seção do dia (na maioria das vezes de “curas” ou “distribuição de bênçãos”),
lá estará o assunto do dízimo, sendo cobrado quer de forma ostensiva,
quer de forma indireta.
Os pastores evangélicos e os padres católicos justificam o dízimo como
sendo uma “obrigação dos cristãos” baseado na Bíblia e, portanto, uma
“instituição sagrada”. Dizem que o dízimo está na Lei de Deus e não
aceitam questionamentos sobre ele.
Mas será que Deus, o instituidor do cristianismo, através de seu filho Jesus
pretendia que fosse assim? Será que o Dízimo, como é cobrado hoje em dia,
é uma Lei Bíblica para os cristãos?
A resposta é não. Vamos ver aqui, que o “dízimo” que as Igrejas cobram
atualmente não tem base bíblica alguma. Veremos também que o
dízimo obrigatório dos tempos bíblicos em nada se parecia com o atual.
Comecemos pelo dízimo da Lei Mosaica:

O Dízimo Não Era Pago Obrigatoriamente em Dinheiro


Realmente o dízimo era parte dum código de leis dadas por Deus, mediante
Moisés, à antiga nação de Israel. Mas veja como era esse dízimo:
A lei do dízimo exigia que doze tribos de Israel sustentassem uma 13 a tribo,
a dos levitas sacerdotais. Os levitas eram os sacerdotes da tribo de Israel,
escolhidos por Deus, mas que não tinham herança de terras. Assim eles não
precisavam trabalhar em terras para se sustentarem.
Isto habilitava os levitas a concentrar-se apenas nas necessidades espirituais
daquela nação (veja isso em Números 18:21-30). Isso significaria que os
levitas ficariam ricos por acumularem riquezas oriundas das outras tribos? Não.
Sendo Israel um povo agrícola, não se exigia que os israelitas pagassem o
dízimo em dinheiro. Antes, o dízimo deveria provir dos produtos do solo, e do
aumento do gado. Assim, os levitas recebiam o suficiente apenas para se
sustentarem.
Um décimo dos produtos da terra e das árvores frutíferas e, pelo visto, do
aumento das manadas e dos rebanhos, era levado ao santuário e entregue
aos levitas, que não haviam recebido herança na terra. Estes, por sua vez,
davam um décimo do que recebiam, para sustentar o sacerdócio arônico.
Evidentemente, antes de se tirar o dízimo, os cereais eram debulhados e os
frutos da videira e da oliveira eram convertidos em vinho e em azeite.
Assim, os levitas recebiam o suficiente apenas para se sustentarem.
Isso não era feito mensalmente, mas a cada colheita.
Embora nem todo israelita pudesse fazer parte do sacerdócio, todos podiam
compartilhar em sustentar o serviço sacerdotal por meio do dízimo.

Se Fosse em Dinheiro, Era de Vinte (e não Dez) Por Cento.


Os israelitas podiam pagar em dinheiro, CASO DESEJASSEM, mas, visto que
era dos produtos agrícolas ou do gado que iria retirar o dízimo, ele tinha
de pagar 20 por cento a mais do que o valor dos produtos ( Levítico 27:30-33).
A ordem de Deus sobre o dízimo era um assunto sério. Caso o israelita, por
engano, utilizasse para si parte do que iria dar como dízimo, então ele tinha
de reparar seu erro. Como? Por dar 20 por cento extras e oferecer um
sacrifício animal por sua culpa (Levítico 5:14-16).

Outros Dízimos Faziam Parte da Mesma Lei:


Havia também outros dízimos. Um deles era guardado pelas famílias
para quando o povo se reunia nas suas festividades em Jerusalém.
E se a distância até Jerusalém fosse grande demais para o transporte
conveniente desse dízimo? Neste caso, os cereais, o vinho novo, o azeite
e os animais eram convertidos em dinheiro, o qual podia ser facilmente
transportado (Deuteronômio 12:4-18 e Deuteronômio 14:22-27).
Uma vez em Jerusalém esse dinheiro era re-convertido no produtos originais.
Outro dízimo era pago no fim de cada terceiro e de cada sexto ano do ciclo
sabático de sete anos. Era destinado também aos residentes forasteiros,
às viúvas e aos meninos órfãos de pai (Deuteronômio 14:28, 29 e
Deuteronômio 26:12).

Não Havia Penalidades para quem não Pagasse o Dízimo


Sob a Lei, não existia penalidade por não se pagar o dízimo, mas o povo
estava sob forte obrigação moral de dar dízimos.
Às vezes, o povo tinha de dizer perante Ele que os dízimos haviam sido
pagos integralmente (Deuteronômio 26:13-15) e qualquer coisa retida
indevidamente era considerada algo roubado de Deus (Malaquias 3:7-9).
Mas, porque era “algo roubado de Deus”, uma vez que Ele mesmo não
precisava daquilo? É que se o sacerdócio não recebesse o suficiente para
se sustentar, teria que trabalhar para isso. Assim as suas obrigações
sacerdotais seriam negligenciadas e o povo todo sofria com a falta de
orientação espiritual.

O Dízimo Verdadeiro Seria Impraticável Nos dias de Hoje.


Tudo isto achava-se incluído na lei de Deus sobre o dízimo. Portanto, este
se ajustava às circunstâncias daquele povo naquele momento. Era um arranjo
feito pelo próprio Deus, para o antigo modo de vida do seu povo e de forma
alguma poderia ser aplicado nos dias de hoje, dadas as circunstâncias
atuais. Vejam o absurdo que seria se o dízimo bíblico vigorasse hoje:
Caso fosse cobrado hoje da correta forma como era antes, seria praticamente
inexistente nas cidades, pois não previa o pagamento sobre o salário
dos trabalhadores. Poderia ser cobrado nas fazendas, e apenas
dos donos destas, não dos empregados, sobre as colheitas e sobre
o aumento (e não sobre a totalidade) do gado. A Lei do Dízimo também
previa, como veremos a seguir, outros pagamentos obrigatórios para
serem usados nas festividades (também obrigatórias) em Jerusalém,
hoje capital de Israel, no Oriente Médio. Isso significaria que os cristãos
do mundo todo teriam que ir pra lá, 3 vezes ao ano, para comemorarem
festividades judaicas, como se fossem judeus ainda esperando pela
vinda do prometido Messias (veja Deuteronômio 16:16).
De fato, o dízimo bíblico é impraticável nos dias de hoje.
Isso posto pode-se perguntar: Qual é a semelhança do dízimo bíblico com
o dízimo atual? Nenhuma.
Então, de onde será que os líderes religiosos da atualidade retiraram a
Idéia de que o dízimo que cobram é bíblico? Só pode ser da própria cabeça
ou de interpretações equivocadas, de má fé, da Bíblia. Alguns pastores
dizem (mas sem poder provar), quando ficam sabendo disso que essa
forma de pagamento foi substituída por “dízimos em dinheiro” a partir
do tempo de Cristo. Mas seria isso correto? Não.
Vamos analisar o dízimo bíblico nos tempos de Cristo:

Uma Mudança na Lei Mosaica Que Aboliu a Lei do Dízimo


As condições do povo israelita, no tempo de Cristo já estavam diferentes
das dos tempos de Moisés. Todavia o povo ainda era obrigado a observar
a Lei Mosaica em todos os seus aspectos. Por exemplo, o próprio Jesus
foi circuncidado no sétimo dia de vida, segundo exigia a Lei. Na verdade,
até a sua morte sacrificial, Jesus cumpriu integralmente a Lei e isso se referia
também ao dízimo. O povo tinha que pagar o dízimo para o Templo de
Jerusalém (agora dominado por fariseus e outros), conforme a Lei exigia.
O próprio Jesus ficou observando o povo no Templo doando seu dinheiro
e não denunciou que isso era errado. Todavia não lemos em parte alguma
da Bíblia que Jesus cobrava dízimos para si próprio.
Alguns anos depois da ressurreição de Jesus, não-judeus incircuncisos foram
convertidos ao cristianismo. “É necessário circuncidá-los e adverti-los que
observem a lei de Moisés”.
Alguns cristãos judaicos discordaram disso (Atos 15:5).
Outros concordaram. Assim, os apóstolos de Jesus e outros cristãos
experientes se reuniram em Jerusalém para discutir essa questão.
Queriam discernir a vontade de Deus. Será que Ele exigia que os
seguidores de Cristo seguissem a lei de Moisés, que incluía o dízimo?
Relataram-se experiências que mostravam uma mudança no modo de
Deus lidar com os não-judeus, e isto foi comprovado pela própria Palavra
profética de Deus (Atos 15:6-21). O que decidiram?
A Reunião, Inspirada Por Deus, Aboliu a Lei do Dízimo:
A reunião chegou a uma conclusão unânime. Não se devia sobrecarregar
os cristãos com a lei de Moisés, naturalmente desproporcionais para
aquela ocasião. Havia, porém, algumas “coisas necessárias” da lei que
tinham de ser obedecidas. Era o dízimo uma delas? Não.
A decisão inspirada por Deus reza: “Pareceu bem ao espírito santo e a nós
mesmos não vos acrescentar nenhum fardo adicional, exceto as seguintes
coisas necessárias: de persistirdes em abster-vos de coisas sacrificadas
a ídolos, e de sangue, e de coisas estranguladas, e de fornicação.”
(Atos 15:25, 28, 29).
É interessante que a lei de Deus sobre o dízimo não foi alistada entre as
“coisas necessárias” para os cristãos. Pelo contrário, o dízimo foi, junto com
outras coisas abolidas da Lei, considerado como “fardos” desnecessários e
difíceis de serem praticados.

Uma Explicação Adicional:


Mais tarde, o apóstolo Paulo explicou que o pacto da lei de Deus com Israel
tinha sido abolido pela morte de Jesus. “[Deus] apagou o documento
manuscrito”,
disse ele, ‘e Ele o tirou do caminho por pregá-lo na estaca de tortura”
(Colossenses 2:14).
Isto não significa que os cristãos não disponham de nenhuma lei. Antes,
houve uma mudança de lei, que agora envolve “a lei do Cristo” (Gálatas 6:2 e
Hebreus 7:12).

Paulo Não Cobrava Dízimos e nem Usava as Contribuições:


O apóstolo Paulo vivia em harmonia com esta mudança de lei.
Embora trabalhasse arduamente na formação de uma congregação após
outra, jamais pediu ser pago, sob a forma de dízimos. Antes, dispunha-se a
cobrir suas próprias despesas por trabalhar como fabricante de tendas,
por tempo parcial (Atos 18:3, 4). Com toda a honestidade, podia dizer:
“Estas mãos têm cuidado das minhas necessidades, bem como das
daqueles que estavam comigo.” — Atos 20:34.
As contribuições que as congregações recebiam eram espontâneas e
usadas por todos os membros destas, segundo suas necessidades.
E as contribuições eram dadas também segundo as necessidades das
pessoas que freqüentavam essas congregações. Jamais se concentravam
nas mãos de algumas pessoas ou mesmo dos Apóstolos.

O Dízimo Abolido.
Assim, segundo a Bíblia, os primeiros cristãos não estavam mais sob a
obrigação de pagarem o dízimo para os apóstolos, embora pudessem
contribuir voluntariamente com seus irmãos mais necessitados, não
necessariamente lhes dando dinheiro, mas com outras provisões.
E, segundo a Bíblia, o antigo dízimo, cobrado dos judeus estava abolido
para os cristãos. Não foi nem sequer substituído, conforme alegam hoje.
alguns. Os primeiros cristãos não confundiram donativos voluntários com
dízimo obrigatório e nem ajuda à irmãos com pagamentos à líderes religiosos,
até porque entre os cristãos não existe ninguém “líder” entre os demais.
Mesmo assim, os líderes atuais da atualidade (a exemplo daqueles que
se recusaram a aceitarem o cristianismo nos tempos apostólicos) continuam
cobrando dízimos das pessoas. Pior. Eles refinaram o modo como cobram
essas taxas, fazendo com que estas não se pareçam em nada com o
antigo dízimo, embora digam que “é o mesmo”.
Vamos analisar como é o “dízimo” atual, cobrado pelos líderes religiosos
para vermos que, bem diferente de ser um arranjo de Deus, trata-se de
uma forma de enriquecimento usada por pessoas gananciosas

O “Dízimo” Atual - Puro Estelionato Espiritual:


Invariavelmente os líderes religiosos da atualidade (e para ser um líder
desses é preciso apenas investir em alguma “sala de reuniões” para
chamarem-na de Igreja e em decorações de alguns textos bíblicos) se
utilizam do “dízimo bíblico” para justificarem a cobrança que fazem
junto aos seus fieis. E esses fieis, conforme já vimos no assunto sobre
as “curas milagrosas”, não tem interesse em abrir os olhos para a
verdade, uma vez que estão pagando seus líderes na esperança de
“melhorarem de vida”.
Assim, aparecem cada vez mais espertalhões que percebem que
podem enriquecer apenas pedindo dinheiro para os outros e dizendo
que “estão dando para Deus” ou que é “uma obrigação cristã”.
A ignorância popular quanto aos assuntos bíblicos ajuda na ploriferação
desse tipo de “líder” religioso.
Os próprios líderes religiosos, cobradores de dízimo, não conhecem
sobre o assunto. E mesmo que conhecessem não ousam dizer que
o que estão fazendo é errado (caso contrário acaba-se o seu meio de vida).
Vamos refuta-los aqui, em alguns de seus argumentos mais comuns,
Conforme forem sendo postados nos comentários, que se utilizam para
justificar o dízimo:

Argumentos Refutados
Os pastores (e também padres) não podem encontrar nas Escrituras dos
tempos cristãos, um único texto que dê aval à cobrança de dízimos entre
os cristãos. O texto que mostra que os Apóstolos tinham uma “caixa
de dinheiro”, cuidada por Judas Iscariotes (João 12:4-6), não justifica
nenhuma cobrança, pois era de dinheiro dos próprios Apóstolos.
Então eles tem que utilizar-se dos textos mais antigos,
sem contudo se aprofundarem no assunto:

1 - Muitos pastores utilizam-se somente da passagem bíblica onde se diz


Que Abraão deu a Melquisedeque, então sacerdote de Salém, um
Décimo de tudo o que tinha para justificar a sua cobrança de
dízimos (Gênesis 14:17-20).
Mas é isso correto? Não Se o fiel pagador parasse para pensar veria que
esse texto nada tem a ver com o dízimo bíblico e nem com o que
cobra atualmente:
Primeiro porque Abraão não estava sob a Lei, que só seria dada a
Moisés muitos anos depois. E depois porque Abraão fez isso
voluntariamente, para agradecer pelo pão e vinho recebido (Isaque,
seu filho e seu neto Jacó, não repetiram esse gesto para nenhum outro
sacerdote, embora Jacó tivesse resolvido dar um décimo “para Deus”
de tudo o que Este te desse – Gênesis 14:18-20. E também nesse caso
não havia uma imposição) . E as ofertas "dadas para Deus" eram
queimadas e não repassadas para algum sacerdote.

http://denunciasecriticas.blogspot.com/2010/08/o-dizimo.html

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dízimo é pratica da lei. Por isso não devemos dar dízimos poia lei já foi abolida

E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, SEGUNDO


A LEI, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham
saído dos lombos de Abraão. Hebreus 7:5

E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou
dízimos.

Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu
ao encontro.

De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o
povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se
levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo
a ordem de Arão?

Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança


da lei.

Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e


inutilidade

(Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor
esperança, pela qual chegamos a Deus.

Dízimo é antaiga aliança...olha o q diz Hebreus 8

Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de


suas prevaricações não me lembrarei mais.

Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se
envelhece, perto está de ACABAR.

E em Gálatas o autor adverte que quem ainda pratica aas obras da lei está
debaixo de maldição e nega o sacrifício de Cristo na cruz

Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição;
porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as
coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Gálatas 3:10

Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que
Cristo morreu debalde.
Gálatas 2:21

Por isso a prática do dízimo nos dias de hoje é errada e contra as Escrituras.
Hoje a oferta tem que ser a quantia que vier no seu coração e vc a dar por amor!

SEJA LIVRE POIS CRISTO JÁ MORREU POR NÓS E FOI SACRIFÍCIO


PERFEITO! ! !

A PAZ ! ! !

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1- O dízimo é da Lei.
Jesus afirma isso neste texto:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e
o cominho, e desprezais o mais importante DA LEI, o juízo, a misericórdia e a fé;
deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” (Mateus 23:23)
2- Quem quiser guardar uma parte da lei, deve guardar toda ela:
“E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está
obrigado a guardar toda a lei.” Gálatas 5:3
3- Pela lei ninguém é salvo:
“E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o
justo viverá da fé.” Gálatas 3:11
4- Mesmo que o dízimo fosse para nós cristãos, ele não seria praticado como
fazemos nas nossas chamadas “igrejas”:
Veja Deuteronômio 14 e 26 sobre isso e reflita… o que chamamos de dízimos
hoje tem alguma coisa a ver com o que a Bíblia fala? O dízimo era para ser
comido na presença de Deus pelo dizimista, juntamente com o levita, o pobre, o
órfão e a viúva. Ele representava uma comemoração coletiva da graça de Deus.
5- O dízimo tambem era destinado ao sustento do clero religioso e ao templo.
Hoje cada cristão faz parte de uma realidade espiritual que a Bíblia chama de
tempo e sacerdócio. Hoje nós somos o templo. Nós somos os sacerdotes. Não
há mais clero.
“Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; A QUAL CASA SOMOS
NÓS, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança
até ao fim.” Hebreus 3:6
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas
para a sua maravilhosa luz…” 1 Pedro 2:9
“E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo
o sempre. Amém.” Apocalipse 1:6
6- No Novo Testamento, não há dízimos. Eu dou segundo tenho proposto em
meu coração, segundo a necessidade que vejo na vida dos irmãos:
“E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.” Atos 4:35
“Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada
um tinha necessidade.” Atos 2:45
Conclusão: VIU A NECESSIDADE? Deus tocou seu coração? Então dá! Tem
que ser pra um pastor? Não! O “pastor” que vá trabalhar. Tem que ser pra uma
“obra”? Não tens obrigação, a menos que sintas no coração. Tem que ser pra
uma denominação? Não, as denominações são sistemas humanos que dividem
e engessam a igreja, e deveriam morrer à míngua.
Deus nos chama para sermos sensíveis à sua voz, não para pagarmos pela
nossa salvação, prosperidade ou aprovação de membros de uma “igreja.”
fonte: Deus em debate
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Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha
casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu
não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até
que não haja lugar suficiente para a recolherdes. Malaquias 3:10

e deuteronômio:

E dirás perante o SENHOR teu Deus: Tirei da minha casa as coisas


consagradas e as dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva,
conforme a todos os teus mandamentos que me tens ordenado; não transgredi
os teus mandamentos, nem deles me esqueci; Deuteronômio 26:13
Bíblia on line
Alex Rudson

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O Dízimo
O que é o dízimo?
A maioria afirma que é contribuir, dando para as igrejas da qual faz parte, “um
décimo de tudo que se ganha em dinheiro”.
Algumas Igrejas cobram o dízimo dos fieis, por lhes fazer perguntas sobre o
montante da renda familiar, exigindo comprovantes da renda. Outras, de modo
menos agressivo, apenas sugerem a “obrigatoriedade” dos pagamentos
mensais, mas não vasculham a vida financeira do fiel.
Em todos os casos, porém, todas as igrejas afirmam que, caso o fiel não pague
em dia o dízimo, “irão arder para sempre no fogo do inferno”.
Desta forma o fiel fica preso à esse costume e sente que está “pecando” por não
dar o seu dinheiro às Igrejas que freqüentam.
Em todos os cultos evangélicos, por exemplo, o assunto sobre o dízimo é uma
constante inquestionável e não importa qual o tema proposto para a seção do
dia (na maioria das vezes de “curas” ou “distribuição de bênçãos”), lá estará o
assunto do dízimo, sendo cobrado quer de forma ostensiva, quer de forma
indireta.
Os pastores evangélicos e os padres católicos justificam o dízimo como sendo
uma “obrigação dos cristãos” baseado na Bíblia e, portanto, uma “instituição
sagrada”. Dizem que o dízimo está na Lei de Deus e não aceitam
questionamentos sobre ele.
Mas será que Deus, o instituidor do cristianismo, através de seu filho Jesus
pretendia que fosse assim? Será que o Dízimo, como é cobrado hoje em dia, é
uma Lei Bíblica para os cristãos?
A resposta é não. Vamos ver aqui, que o “dízimo” que as Igrejas cobram
atualmente não tem base bíblica alguma. Veremos também que o dízimo
obrigatório dos tempos bíblicos em nada se parecia com o atual.
Comecemos pelo dízimo da Lei Mosaica:
O Dízimo Não Era Pago Obrigatoriamente em Dinheiro Realmente o dízimo era
parte dum código de leis dadas por Deus, mediante Moisés, à antiga nação de
Israel. Mas veja como era esse dízimo:
A lei do dízimo exigia que doze tribos de Israel sustentassem uma 13 a tribo, a
dos levitas sacerdotais. Os levitas eram os sacerdotes da tribo de Israel,
escolhidos por Deus, mas que não tinham herança de terras. Assim eles não
precisavam trabalhar em terras para se sustentarem. Isto habilitava os levitas a
concentrar-se apenas nas necessidades espirituais daquela nação (veja isso em
Números 18:21-30). Isso significaria que os levitas ficariam ricos por
acumularem riquezas oriundas das outras tribos? Não.
Sendo Israel um povo agrícola, não se exigia que os israelitas pagassem o
dízimo em dinheiro. Antes, o dízimo deveria provir dos produtos do solo, e do
aumento do gado. Assim, os levitas recebiam o suficiente apenas para se
sustentarem.
Um décimo dos produtos da terra e das árvores frutíferas e, pelo visto, do
aumento das manadas e dos rebanhos, era levado ao santuário e entregue aos
levitas, que não haviam recebido herança na terra. Estes, por sua vez, davam
um décimo do que recebiam, para sustentar o sacerdócio arônico.
Evidentemente, antes de se tirar o dízimo, os cereais eram debulhados e os
frutos da videira e da oliveira eram convertidos em vinho e em azeite.
Assim, os levitas recebiam o suficiente apenas para se sustentarem.
Isso não era feito mensalmente, mas a cada colheita.
Embora nem todo israelita pudesse fazer parte do sacerdócio, todos podiam
compartilhar em sustentar o serviço sacerdotal por meio do dízimo.
Se Fosse em Dinheiro, Era de Vinte (e não Dez) Por Cento.
Os israelitas podiam pagar em dinheiro, CASO DESEJASSEM, mas, visto que
era dos produtos agrícolas ou do gado que iria retirar o dízimo, ele tinha de
pagar 20 por cento a mais do que o valor dos produtos ( Levítico 27:30-33).
A ordem de Deus sobre o dízimo era um assunto sério. Caso o israelita, por
engano, utilizasse para si parte do que iria dar como dízimo, então ele tinha de
reparar seu erro. Como? Por dar 20 por cento extras e oferecer um sacrifício
animal por sua culpa (Levítico 5:14-16).
Outros Dízimos Faziam Parte da Mesma Lei:
Havia também outros dízimos. Um deles era guardado pelas famílias para
quando o povo se reunia nas suas festividades em Jerusalém.
E se a distância até Jerusalém fosse grande demais para o transporte
conveniente desse dízimo? Neste caso, os cereais, o vinho novo, o azeite e os
animais eram convertidos em dinheiro, o qual podia ser facilmente transportado
(Deuteronômio 12:4-18 e Deuteronômio 14:22-27).
Uma vez em Jerusalém esse dinheiro era re-convertido no produtos originais.
Outro dízimo era pago no fim de cada terceiro e de cada sexto ano do ciclo
sabático de sete anos. Era destinado também aos residentes forasteiros, às
viúvas e aos meninos órfãos de pai (Deuteronômio 14:28, 29 e Deuteronômio
26:12).
Não Havia Penalidades para quem não Pagasse o Dízimo
Sob a Lei, não existia penalidade por não se pagar o dízimo, mas o povo estava
sob forte obrigação moral de dar dízimos. Às vezes, o povo tinha de dizer
perante Ele que os dízimos haviam sido pagos integralmente (Deuteronômio
26:13-15) e qualquer coisa retida indevidamente era considerada algo roubado
de Deus (Malaquias 3:7-9).
Mas, porque era “algo roubado de Deus”, uma vez que Ele mesmo não
precisava daquilo? É que se o sacerdócio não recebesse o suficiente para se
sustentar, teria que trabalhar para isso. Assim as suas obrigações sacerdotais
seriam negligenciadas e o povo todo sofria com a falta de orientação espiritual.
O Dízimo Verdadeiro Seria Impraticável Nos dias de Hoje.
Tudo isto achava-se incluído na lei de Deus sobre o dízimo. Portanto, este se
ajustava às circunstâncias daquele povo naquele momento. Era um arranjo feito
pelo próprio Deus, para o antigo modo de vida do seu povo e de forma alguma
poderia ser aplicado nos dias de hoje, dadas as circunstâncias atuais. Vejam o
absurdo que seria se o dízimo bíblico vigorasse hoje:
Caso fosse cobrado hoje da correta forma como era antes, seria praticamente
inexistente nas cidades, pois não previa o pagamento sobre o salário dos
trabalhadores. Poderia ser cobrado nas fazendas, e apenas dos donos destas,
não dos empregados, sobre as colheitas e sobre o aumento (e não sobre a
totalidade) do gado. A Lei do Dízimo também previa, como veremos a seguir,
outros pagamentos obrigatórios para serem usados nas festividades (também
obrigatórias) em Jerusalém, hoje capital de Israel, no Oriente Médio. Isso
significaria que os cristãos do mundo todo teriam que ir pra lá, 3 vezes ao ano,
para comemorarem festividades judaicas, como se fossem judeus ainda
esperando pela vinda do prometido Messias (veja Deuteronômio 16:16).
De fato, o dízimo bíblico é impraticável nos dias de hoje.
Isso posto pode-se perguntar: Qual é a semelhança do dízimo bíblico com o
dízimo atual? Nenhuma.
Então, de onde será que os líderes religiosos da atualidade retiraram a Idéia de
que o dízimo que cobram é bíblico? Só pode ser da própria cabeça ou de
interpretações equivocadas, de má fé, da Bíblia. Alguns pastores dizem (mas
sem poder provar), quando ficam sabendo disso que essa forma de pagamento
foi substituída por “dízimos em dinheiro” a partir do tempo de Cristo. Mas seria
isso correto? Não.
Vamos analisar o dízimo bíblico nos tempos de Cristo:
Uma Mudança na Lei Mosaica Que Aboliu a Lei do Dízimo As condições do
povo israelita, no tempo de Cristo já estavam diferentes das dos tempos de
Moisés. Todavia o povo ainda era obrigado a observar a Lei Mosaica em todos
os seus aspectos. Por exemplo, o próprio Jesus foi circuncidado no sétimo dia
de vida, segundo exigia a Lei. Na verdade, até a sua morte sacrificial, Jesus
cumpriu integralmente a Lei e isso se referia também ao dízimo. O povo tinha
que pagar o dízimo para o Templo de Jerusalém (agora dominado por fariseus e
outros), conforme a Lei exigia. O próprio Jesus ficou observando o povo no
Templo doando seu dinheiro e não denunciou que isso era errado. Todavia não
lemos em parte alguma da Bíblia que Jesus cobrava dízimos para si próprio.
Alguns anos depois da ressurreição de Jesus, não-judeus incircuncisos foram
convertidos ao cristianismo. “É necessário circuncidá-los e adverti-los que
observem a lei de Moisés”.
Alguns cristãos judaicos discordaram disso (Atos 15:5).
Outros concordaram. Assim, os apóstolos de Jesus e outros cristãos experientes
se reuniram em Jerusalém para discutir essa questão. Queriam discernir a
vontade de Deus. Será que Ele exigia que os seguidores de Cristo seguissem a
lei de Moisés, que incluía o dízimo?
Relataram-se experiências que mostravam uma mudança no modo de Deus
lidar com os não-judeus, e isto foi comprovado pela própria Palavra profética de
Deus (Atos 15:6-21). O que decidiram?
A Reunião, Inspirada Por Deus, Aboliu a Lei do Dízimo:
A reunião chegou a uma conclusão unânime. Não se devia sobrecarregar os
cristãos com a lei de Moisés, naturalmente desproporcionais para aquela
ocasião. Havia, porém, algumas “coisas necessárias” da lei que tinham de ser
obedecidas. Era o dízimo uma delas? Não.
A decisão inspirada por Deus reza: “Pareceu bem ao espírito santo e a nós
mesmos não vos acrescentar nenhum fardo adicional, exceto as seguintes
coisas necessárias: de persistirdes em abster-vos de coisas sacrificadas a
ídolos, e de sangue, e de coisas estranguladas, e de fornicação.” (Atos 15:25,
28, 29).
É interessante que a lei de Deus sobre o dízimo não foi alistada entre as “coisas
necessárias” para os cristãos. Pelo contrário, o dízimo foi, junto com outras
coisas abolidas da Lei, considerado como “fardos” desnecessários e difíceis de
serem praticados.
Uma Explicação Adicional:
Mais tarde, o apóstolo Paulo explicou que o pacto da lei de Deus com Israel
tinha sido abolido pela morte de Jesus. “[Deus] apagou o documento
manuscrito”, disse ele, ‘e Ele o tirou do caminho por pregá-lo na estaca de
tortura” (Colossenses 2:14).
Isto não significa que os cristãos não disponham de nenhuma lei. Antes, houve
uma mudança de lei, que agora envolve “a lei do Cristo” (Gálatas 6:2 e Hebreus
7:12).
Paulo Não Cobrava Dízimos e nem Usava as Contribuições:
O apóstolo Paulo vivia em harmonia com esta mudança de lei.
Embora trabalhasse arduamente na formação de uma congregação após outra,
jamais pediu ser pago, sob a forma de dízimos. Antes, dispunha-se a cobrir suas
próprias despesas por trabalhar como fabricante de tendas, por tempo parcial
(Atos 18:3, 4). Com toda a honestidade, podia dizer:
“Estas mãos têm cuidado das minhas necessidades, bem como das daqueles
que estavam comigo.” — Atos 20:34.
As contribuições que as congregações recebiam eram espontâneas e usadas
por todos os membros destas, segundo suas necessidades.
E as contribuições eram dadas também segundo as necessidades das pessoas
que freqüentavam essas congregações. Jamais se concentravam nas mãos de
algumas pessoas ou mesmo dos Apóstolos.

O Dízimo Abolido.
Assim, segundo a Bíblia, os primeiros cristãos não estavam mais sob a
obrigação de pagarem o dízimo para os apóstolos, embora pudessem contribuir
voluntariamente com seus irmãos mais necessitados, não necessariamente lhes
dando dinheiro, mas com outras provisões. E, segundo a Bíblia, o antigo dízimo,
cobrado dos judeus estava abolido para os cristãos. Não foi nem sequer
substituído, conforme alegam hoje.
alguns. Os primeiros cristãos não confundiram donativos voluntários com dízimo
obrigatório e nem ajuda à irmãos com pagamentos à líderes religiosos, até
porque entre os cristãos não existe ninguém “líder” entre os demais.
Mesmo assim, os líderes atuais da atualidade (a exemplo daqueles que se
recusaram a aceitarem o cristianismo nos tempos apostólicos) continuam
cobrando dízimos das pessoas. Pior. Eles refinaram o modo como cobram essas
taxas, fazendo com que estas não se pareçam em nada com o antigo dízimo,
embora digam que “é o mesmo”. Vamos analisar como é o “dízimo” atual,
cobrado pelos líderes religiosos para vermos que, bem diferente de ser um
arranjo de Deus, trata-se de uma forma de enriquecimento usada por pessoas
gananciosas O “Dízimo” Atual – Puro Estelionato Espiritual: Invariavelmente os
líderes religiosos da atualidade (e para ser um líder desses é preciso apenas
investir em alguma “sala de reuniões” para chamarem-na de Igreja e em
decorações de alguns textos bíblicos) se utilizam do “dízimo bíblico” para
justificarem a cobrança que fazem junto aos seus fieis. E esses fieis, conforme já
vimos no assunto sobre as “curas milagrosas”, não tem interesse em abrir os
olhos para a verdade, uma vez que estão pagando seus líderes na esperança de
“melhorarem de vida”.
Assim, aparecem cada vez mais espertalhões que percebem que podem
enriquecer apenas pedindo dinheiro para os outros e dizendo que “estão dando
para Deus” ou que é “uma obrigação cristã”.
A ignorância popular quanto aos assuntos bíblicos ajuda na ploriferação desse
tipo de “líder” religioso. Os próprios líderes religiosos, cobradores de dízimo, não
conhecem sobre o assunto. E mesmo que conhecessem não ousam dizer que o
que estão fazendo é errado (caso contrário acaba-se o seu meio de vida).
Vamos refuta-los aqui, em alguns de seus argumentos mais comuns, Conforme
forem sendo postados nos comentários, que se utilizam para justificar o dízimo:
Argumentos Refutados
Os pastores (e também padres) não podem encontrar nas Escrituras dos tempos
cristãos, um único texto que dê aval à cobrança de dízimos entre os cristãos. O
texto que mostra que os Apóstolos tinham uma “caixa de dinheiro”, cuidada por
Judas Iscariotes (João 12:4-6), não justifica nenhuma cobrança, pois era de
dinheiro dos próprios Apóstolos. Então eles tem que utilizar-se dos textos mais
antigos, sem contudo se aprofundarem no assunto:
1 – Muitos pastores utilizam-se somente da passagem bíblica onde se diz Que
Abraão deu a Melquisedeque, então sacerdote de Salém, um Décimo de tudo o
que tinha para justificar a sua cobrança de dízimos (Gênesis 14:17-20). Mas é
isso correto? Não Se o fiel pagador parasse para pensar veria que esse texto
nada tem a ver com o dízimo bíblico e nem com o que cobra atualmente:
Primeiro porque Abraão não estava sob a Lei, que só seria dada a Moisés
muitos anos depois. E depois porque Abraão fez isso voluntariamente, para
agradecer pelo pão e vinho recebido (Isaque, seu filho e seu neto Jacó, não
repetiram esse gesto para nenhum outro sacerdote, embora Jacó tivesse
resolvido dar um décimo “para Deus” de tudo o que Este te desse – Gênesis
14:18-20. E também nesse caso não havia uma imposição) . E as ofertas “dadas
para Deus” eram queimadas e não repassadas para algum sacerdote.
fonte: denuncias críticas
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A verdade sobre o DÍZIMO

O que é dízimo? Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus
rendimentos para os cofres da igreja. Mas será que o Senhor Deus ainda exige
que praticamos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi
instituído o dízimo), mesmo depois que o seu amado filho Jesus, se entregou a
si mesmo em sacrifício vivo (Efésios 5.2), e pela aspersão do seu sangue na
cruz nos remiu dos pecados (Apocalipse 1.5)? Vamos meditar na palavra, e
conhecer a verdade que envolve esse “MITO” chamado dízimo, que está sendo
levado aos fieis de maneira distorcida, por muitos pregadores.
Mas antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos ao dicionário da língua
portuguesa:
Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.
Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa), pode ser
inclusive do salário.
Dízima: Esta sim seria a contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos
nossos rendimentos. Mas, os pregadores pedem o dízimo, ainda que na lei de
Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Lucas 16.16), o dízimo nunca foi dinheiro
para os cofres das igrejas. O dízimo aos levitas era exatamente dez por cento
das colheitas, e dos gados e ovelhas que nasciam em um determinado período.
Alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte
nem herança na terra prometida. Vejamos:
Deuteronômio 14.24 a 27 – E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus
para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e
ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e
compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e
alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas
portas e não tem parte e nem herança contigo.
Você precisa meditar com profundidade neste texto onde o Senhor evidencia
que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão
longe que não os possa levar, “Ele” instrui, que o seu dízimo deveria ser
vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (não é na mão de nenhuma outra
pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar,
para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus. Portando amados, se o “dízimo”
fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie (dinheiro).
A palavra não deixa dúvida que o dízimo da lei de Moisés nunca foi oferecido
como está sendo feito hoje, uma verdadeira farra nas igrejas, porque o dízimo
não era dinheiro, mas sim, dez por cento de tudo que se produzia, inclusive dos
animais nascidos num determinado período, para suprir a necessidade dos
levitas, mas hoje não tem mais levita.
É inegável, que ainda que o dízimo não tivesse sido abolido, hoje o homem
estaria desvirtuando a finalidade para a qual lei o estabeleceu.
Então alguém poderá citar Malaquias 3.10 e vai apontar que deve-se levar o
dízimo para casa do tesouro. Está correto porque neste versículo, a finalidade
do dízimo continua sendo a mesma, a palavra diz: Para que haja mantimento na
minha casa. E o que é mantimento?
Mantimento: Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero
alimentício, etc. Enfim, dízimo nunca foi dinheiro destinado para salário de
dirigentes de igreja, pagar colégio particular para filhos dos pastores, compra de
carros novos, e outras mordomias que acontecem na prática, mas a finalidade
única do dízimo sempre foi a caridade.
No Antigo Testamento, a rigorosidade do dízimo era a garantia do mantimento
com abundância, pagava-se o dízimo, para receber recompensa das coisas
materiais, mas Cristo em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço, pagou o preço
de sangue para que recebamos a paz, a graça e a promessa da vida eterna.
No Evangelho de Cristo, “Ele” nos ensina que não precisamos mais pagar
dízimo para garantir as necessidades cotidiana para as coisas materiais
(alimento, vestimenta, etc.), a prioridade hoje é buscar primeiramente o Reino de
Deus e sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6.25 a
33). E para receber a graça e as bênçãos do Senhor não precisamos pagar mais
nada (Mateus 10.7 a 10). É “Ele”, que nos dá a vida, a respiração, e todas as
coisas (Atos 17.25). Esta verdade sempre foi omissa pelos pregadores.
OS DÍZIMOS ANTES DA LEI
O DÍZIMO DE ABRAÃO
Gênesis 14.18-20 – Abraão deu os DÍZIMOS dos despojos da guerra ao Rei
Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.
O DÍZIMO DE JACÓ
Gênesis 28.20-22 – Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo-lhe dar o dízimo
de tudo quanto ganhasse, se em sua jornada fosse por “Ele” protegido e
abençoado.
Em ambos os casos, não há registro na palavra do Senhor que tenha havido
ordenanças ou determinação para que se dessem os dízimo. Foi um ato
voluntário e espontâneo, ou por voto. Como forma de reconhecimento,
agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas
vitórias conquistadas. Portanto, hoje não se pode tomar como exemplo o dízimo
de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-lo como regra geral de
doutrina nas igrejas, com o propósito de receber bênçãos e salvação, como
muitos pregadores estão coagindo e chantagiando os fieis em nome do Senhor.
O DÍZIMO PELA LEI
Números 18.21, 24, 26 – O pagamento do dízimo teve ordenança, fazendo parte
do contexto da lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua
principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte
nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.
Deuteronômio 14.29 – Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem
contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e
comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra
das tuas mãos que fizeres.
Está na palavra, o Dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de
fazer caridade aos necessitados, hoje é empregado com outros fins, diversos
daqueles que o Senhor mandou.
Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem toda a renda dos dízimos
e ofertas em obras sociais, ainda não estava em conformidade com a palavra do
Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade (amor
ao próximo) é individual, é entre você e Deus (Mateus 6.1 a 4).
Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi
instituído pela lei (Números 18.20 a 24), com a finalidade de manter os filhos de
Levi que administrariam o ministério na tenda da congregação, o quais não
receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), disse o
Senhor que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de
Israel.
As demais tribos de Israel dizimavam aos Levitas o necessário para a
manutenção cotidiana, o quais não possuíam propriedades na terra. Hoje, a
situação está inversa, os trabalhadores, na maioria deles desafortunados,
ofertam o dízimo para os que vivem em abundância de bens e sem trabalhar,
para manter a mordomia desses.
O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO
Marcos 16. 15, 16 – Disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a
toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será
condenado.
O Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a
salvação (I Corintios 15.1, 2). Foi para isso que “Ele” deu a sua vida. E onde
está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento? Porque então o
homem insiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por
Cristo abolidas? Os que continuam a pregar a velha aliança estão mutilando o
Evangelho de Cristo, colocando pesados fardos sobre as ovelhas, escravizando
os que buscam a liberdade. Verdadeiros condutores cegos, porque o Senhor
assim os declara (Mateus 15.14).
No Evangelho de Cristo “Ele” nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar, a
jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém nas
duas únicas vezes que “Ele” referiu-se aos dízimos, foi com censura. Vejamos:
Mateus 23.23 – Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã,
o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o Juízo, a
misericórdia e a fé; deveis porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.
Então alguém poderá defender a tese que Jesus ordenou que dizimasse, porque
“Ele” disse que “Deveis fazer estas coisas”. Vamos buscar o entendimento
espiritual na palavra do Mestre. Jesus viveu na lei de Moisés, reconheceu-a, e
disse dessa forma, porque era um judeu, nascido de mulher, sob a lei (Gálatas
4.4), com o compromisso de cumprir a lei; e a lei só seria abolida quando
cravada por Ele na cruz. Veja-se II Co 3:14 e Colossenses 2:14
Mateus 5.17, 18 – Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas,
mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja
cumprido. E verdadeiramente Ele cumpriu a lei. Foi circuncidado aos oito dias,
foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos
trinta anos (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois mandou-o
apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos
14.1…), e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do
templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver, pela graça do Senhor
Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés, ficando abolido o
Antigo e introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor
Jesus Cristo.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os
Judeus a viverem bem a Velha Aliança, “Ele” disse: “Um novo mandamento vos
dou” JOÃO 13.34. “Se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em
vão” (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e
fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus
(os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos) que cumprissem a
lei de Moisés, lei que ordena o pagamento do dízimo. Nós porém para
herdarmos o reino dos céus, não podemos de forma alguma cumprir o ritual da
lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, hipócritas, mas precisamos
exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida. A “Graça” do Senhor Jesus
excede a lei de Moisés.
A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se aos dízimos, foi na Parábola do
Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas.
Tomou como exemplo um homem religioso, que jejuava duas vezes por semana
e dizia ser dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador
que suplicava a misericórdia do Senhor. Hoje não é diferente, muitos ainda
exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta narração alegórica, o
Senhor Jesus Cristo deixou bem claro, que no Evangelho não há galardão para
os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus os censurou.
A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS
Hebreus 7.5 – “E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem
ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos,
ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”.
Neste versículo, a palavra afirma que os sacerdotes Levitas recebiam os dízimos
por ordem da lei de Moisés.
Hebreus 7.11 – “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico,
(porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que
outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-
se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão”? (referindo-
se a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
Hebreus 7.12 – “Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz
também mudança na lei”.
Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do
Senhor diz: “Que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei”
(Hebreus 7.5), “Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a
lei” (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz
também, mudança na lei (Hebreus 7.12), a palavra não deixa qualquer sombra
de dúvida, que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida.
Mudou o Sacerdócio, necessariamente, mudou também a lei.
(Novo) AQUI TOMAM DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM
A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo do
povo, vem incidir sobre o versículo 8 deste Capítulo, veja o porque:
Hebreus 7.8 – E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali,
porém, aquele de quem se testifica que vive.
Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali
aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).
Que espécie de morte a palavra está se referindo, senão a morte espiritual do
homem que toma dízimo? Porque a morte da carne, fora anteriormente
ordenada pelo Senhor desde o pecado do homem no paraíso do Éden.
Considere, há quantos milênios o Senhor já tomou para si o Rei Melquisedeque,
e a palavra afirma que ele testifica que vive, enquanto que há ordenança de
morte para os vivos que tomam o dízimo do povo. No Evangelho de Mateus
22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mais dos vivos. Vamos
meditar nesta palavra de Jesus:
O Senhor Jesus Cristo disse que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos
mortos, e a palavra diz que aqui tomam o dízimo homens que morrem, isso quer
dizer então que, os que recebem dízimo estão mortos, fora dos planos de Deus
para salvação, no que está corroborado no Evangelho de João 11.26, onde
disse Jesus: “Todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá”. Esta palavra
do Senhor é mais uma evidência que nos faz entender, que os que tomam o
dízimo não crêem em Jesus, porque a morte já lhes fora declarada. Todos os
que assim procedem, tomando o dízimo do povo voltam a viver as ordenanças
da lei de Moisés que fora por Cristo abolida e caem da Graça conforme está
escrito em Gálatas 5: 4 ; “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais
pela lei: da graça tendes vos afastado.” (ou da graça tendes caído conforme
algumas versões).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Evangelho de Cristo não há ordenança para se tomar o dízimo, ou para
cumprir qualquer outro rito da lei, Jesus mandou amar a Deus acima de todas as
coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou
percentual ou limite. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um
copo de água fria; para o mancebo rico “Ele” mandou vender tudo e dar aos
pobres” (Mateus 19.21); e quando Zaqueu lhe disse que daria ate a metade de
seus bens aos pobres, “Ele” não disse que haveria necessidade de fazer isso ou
não (Lucas 19.8, 9). Disse apenas: “Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa”.
Muitos dizem: “Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21 a 26). Certamente. Assim
como é bíblico a circuncisão (Gênesis 17.23 – 27), o sacrifício de animais em
holocausto ( Levíticos Cap 1 e 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levíticos
23.3), o apedrejar adúlteros (Levíticos 20.10 e DEUT 22.22), etc… tudo por
ordem da lei de Deus que Moisés introduziu ao povo. Então porque não
cumprem toda a Lei de Moisés, ao invés de optarem apenas pelo dízimo?
Querem o dízimo porque é sinônimo de renda líquida e certa todos os meses
nos cofres das igrejas.
O que precisamos entender que também é bíblico, uma grande divisão no tempo
chamada Antigo e Novo Testamento; e, para efeito de doutrina para salvação, o
que devemos obedecer, é o Evangelho do Senhor Jesus Cristo (I Corintios 15.1,
2), e não algumas ordenanças da lei do Antigo Testamento. Porém, hoje
qualquer esforço para voltar a lei de Moisés, que Cristo desfez na cruz, é anular
o sacrifício do cordeiro de Deus e reconstruir o muro por “Ele” derrubado
(Efésios 2.13 a 15).
Apocalipse 5.9 – “…Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para
Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações”.
Portanto irmãos, o preço que alguém deveria pagar pela nossa salvação, Cristo
já o fez, dando o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor ainda alerta: “Fostes
comprados por bom preço, não vos façais servos de homens” (I Corintios 7.23).
Hoje, o dízimo é remanescente por razões óbvias. Primeiramente, pela
contribuição dos que arcam com esta pesada carga tributária, na maioria das
vezes pela ausência de entendimento espiritual da palavra de Deus, não
diferenciando a lei de Moisés, feita de ordenanças simbólicas e rituais, com a
Graça do Senhor Jesus Cristo, o qual veio justamente para nos libertar do jugo
da Lei. Outra presunção é por parte dos que são beneficiados pelos dízimos,
esses incorrem no erro ou por não terem capacidade de
discernimento espiritual que Cristo desfez a lei Mosaica na cruz, ou por
desobediência à palavra do Senhor.
Seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não,
o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento foi por Cristo abolido:
(Romanos 10.4, Efésios .2.15, II Corintios 3.14, Hebreus 7.12,18, 19).
Gálatas 5.14 – Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: “Amaras ao
teu próximo com a ti mesmo”.

http://alexrudson.wordpress.com/2010/11/24/falando-sobre-o-dizimo/
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Cristo e o Dízimo
por Jefté em Qua 29 Abr 2009, 15:59

1. O dízimo é bíblico, o sábado também. O dízimo é lei, o sábado também.


2. “Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê”. (Rom. 10:4)
3. No velho testamento os dízimos eram ordenados aos filhos de Levi,
nenhuma outra tribo, somente os levitas tinham ordem segundo a lei de receber
o dízimo do povo. (Num. 18:21)
4. Jesus cumpriu a lei, e não a desobedeceu em nada! Jesus, o Senhor
Jesus, não sendo levita segundo a carne, não recebeu o dízimo dos levitas, pois
conforme a lei, esse devia ser levado aos sacerdotes levitas que ministravam no
templo. (Deut. 12:5-6)
5. Jesus, não vindo para continuar os sacrifícios dos sacerdotes no templo
(mas cessá-los), e nem podendo ministrar no santuário como ordena a lei, como
poderia receber o dízimo do templo? Os dízimos que deveriam ser levados à
casa do tesouro? Se Jesus, fazendo somente o bem, foi crucificado, imagina se
Ele quisesse usufruir o direito dos sacerdotes recebendo o dízimo em seu lugar?
Substituindo-os no serviço do templo?
6. Sabemos que os judeus acusaram a Jesus de muitas coisas, mas jamais
acusaram o Senhor de receber o dízimo deles. Pelo contrário, vemos o Senhor
curar alguns e mandá-los mostrar-se aos sacerdotes para testemunho. (Mat.
8:2-4 – Luc. 5:14 – Luc. 17:14)
7. E quem conhece um pouco da Bíblia (digo da Bíblia e não do conceito
das religiões sobre ela), eu pergunto: aonde eram levados os dízimos do Velho
Testamento? Aonde era a casa do tesouro? A casa do tesouro não era o
Templo? E quem, segundo a lei, ministrava no templo? Por exemplo, Zacarias,
pai de João Batista, teve a visão do anjo quando ministrava no templo, e por
quê? Porque era sacerdote dos filhos de Arão, levita. (Luc.1:5, 8-11)
8. O Senhor por acaso veio expulsar os sacerdotes do templo e substituí-los
em seus serviços? Ou veio pregar o reino de Deus, curar os enfermos, limpar os
leprosos, expulsar os demônios, ressuscitar os mortos, de graça recebestes, de
graça daí, e anunciar aos pobres o evangelho!
9. Então podemos ver que durante Seu ministério, Jesus, que a ninguém
escandalizava, pelo contrário, dava a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é
de Deus, não vindo para substituir os levitas em seu ministério, como tiraria o
direito e o dever dos levitas se a lei assim o dizia?
10. Outra coisa que todo mundo desconhece e não atenta, é que, enquanto
Jesus pregava o evangelho, como peregrino com os apóstolos, o sumo
sacerdote e os sacerdotes continuavam ministrando no templo, e todo o Israel
prosseguia levando seus dízimos e ofertas à casa do tesouro. O Senhor, em
momento algum do Novo Testamento foi receber o dízimo dos sacerdotes dado
pela lei, pois Israel poderia não saber e não crer que Jesus era o Messias, mas
sabia perfeitamente que Ele não era um sacerdote levita e não servia ao templo
(principalmente que os sacerdotes eram separados e tinham vestimenta
própria). Sendo o Senhor apenas homem pobre, era carpinteiro (Mc. 6:3), não
tendo letras, humilde, e da casa e família de Davi (tribo de Judá) e ainda com
título de Nazareno, cidade desprezada até pelos próprios judeus, conforme diz
um dos evangelhos: “Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de
Nazaré?”. (Jo. 1:46)
11. E por que os israelitas, e os que ouviam e seguiam a Jesus iam dar o
dízimo a Ele, se o Senhor era peregrino, e a lei ordenava que o dízimo devia ser
levado aos sacerdotes no templo? (Num.18:21 e 24 – Deut.12:5-6)
12. Ora, onde nos Evangelhos encontra o Senhor ensinando que Israel não
devia mais dar o dízimo aos sacerdotes no templo, como mandava a lei, mas
levá-lo a Jesus?
13. Se até o Senhor, mantinha-se em respeito à lei, pois Ele nasceu sob a lei,
não a ultrapassando, como alguém ousaria alterá-la, isso não somente com
relação ao dízimo? (Gal. 4:4)
14. Isto é claramente notório nos evangelhos, quando vemos as mulheres
após a crucificação, por temor da lei, prepararam especiarias e, conforme o
mandamento, descansaram no sábado. E só foram ao sepulcro no primeiro dia
da semana. (Luc. 23:56) Ora, se as mulheres que seguiam a Cristo, temendo a
lei descansaram no sábado, guardando-o, como não estariam levando o dízimo
ao templo, em obediência à lei, único lugar aonde devia ser levado?
15. Nos evangelhos há varias referencias disto: (Mc.12:41,43 – Luc.21.1). E
precisamente o verso mais conhecido no Novo Testamento referente ao dízimo:
Mt.23:23 – O Senhor cita o dízimo dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais
importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas
coisas, e não omitir aquelas”. Ora, quando o Senhor repreendeu os escribas e
fariseus por dizimarem, mas desprezarem o mais importante da lei, quem pode
ser louco de dizer que os escribas e fariseus dizimavam a Jesus e não aos
sacerdotes, entre os quais Anás e Caifás?
16. E se Jesus, sendo judeu (não levita), Filho Unigênito de Deus, Senhor de
todas as coisas, não recebeu o dízimo, pois a lei o ordenava aos levitas, como
podem hoje, os que se dizem “cristãos” (ou seja, seguidor de Cristo), servos de
Cristo (o servo não é maior do que o seu Senhor), não são judeus muito menos
levitas pregarem, que o dízimo da lei deve ser dado a eles? Pois na lei diz:
“Trazei todos os dízimos a casa do tesouro” e diz também: “Aos filhos de Levi
tenho dado todos os dízimos em Israel”? (Num. 18:21a).
17. Podemos ver que Jesus por não ser levita, em obediência à lei, jamais
recebeu o dízimo, e os que pregam e recebem o dízimo jamais estão seguindo a
Jesus; certamente eles seguem uma parte da Lei e desobedecem a outra, pois a
Lei ordena que se deve dar o dízimo, mas a mesma Lei também diz que só os
levitas tem ordem de recebê-lo, nisso sim, estão sendo levitas e não, cristãos.
(Heb. 7:5)
18. Quem pode ter a loucura de dizer que Cristo recebeu dízimos, se até os
trinta anos vivia em Nazaré e o templo era em Jerusalém e se o acesso do
Senhor ao lugar do templo era onde também estava o povo?
19. E quando é que o Senhor tomou o encargo do templo para recebê-los?
(At. 4:1) Quando é que o Senhor, que não era reconhecido como Messias, mas
manifesto não ser sacerdote levita, recebeu o dízimo, se esse era entregue no
templo, por ordem da lei e a tradição dos judeus em dizimar – dado aos filhos de
Arão, ou seja, o sumo sacerdote e sacerdotes e levitas? (Lev. 6:14 – II Cron.
31:4-6 - II Cron. 31:14-19)
20. O Senhor não veio ao mundo mudar a (velha) Lei, encaixando-a a Si,
obedecendo-a em parte para seu proveito; o Senhor veio cumpri-la. E o
cumprimento da lei é Seu Evangelho, Seu Reino, Seu sublime sacerdócio, no
qual deu Sua vida por todos nós. (Heb. 7:12)
21. Então hoje, seguindo uma doutrina desde a reforma, as igrejas, que não
são judeus e muito menos levitas, não seguem a lei, mas cobram o dízimo,
ordenado na lei (sob pena de até maldição cobrando dízimos dos cristãos –
dízimo esse, que na verdade está em Números 18, e no Pentateuco: Levítico,
Números e Deuteronômio.
22. Não prestam atenção na obra do Senhor aqui na terra, nos evangelhos
que, repito, jamais adentrou no santuário para receber o dízimo ou ministrar no
templo.
23. Mas, utilizando-se pontos da lei (dízimo) com toda a sua implicação por
parte de quem o dá (obrigação, benção e castigo) ignorando completamente a
sua implicação por parte dos que o recebem (obrigação, dever, responsabilidade
e aplicação – isto segundo a lei). Porque segundo a graça, ele não pode ser
aplicado porque ele é da lei, e além de tudo traz maldição para quem não o dá.
24. E como diz a Escritura, porque onde há lei opera a ira. (Rom. 4:15)
25. De maneira que o sacrifício de Cristo fica totalmente inválido, sem
eficácia, e em segundo plano, e debaixo de maldição, maldição do dízimo,
maldição da lei, porque, ou sigo a lei ou sigo a Cristo: Porque pela lei o ladrão na
cruz já estava condenado antes de morrer, pois sendo malfeitor não se sujeitou
a lei; e quando morre no madeiro, a lei novamente o torna maldito, porém Cristo
lhe diz: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Luc. 23:43)
Então, não posso me ater aos dois. Ou me atenho à lei e Cristo não me
aproveita, ou me atenho a Cristo, Àquele que, por mim veio ao mundo, foi até a
morte, e tornou a viver, para me buscar e me salvar.
26. Porque o Senhor pelo Seu sacrifício feito por mim, me dá o perdão; pois
morreu no meu lugar.
27. Um exemplo: Muitos cristãos foram pendurados no madeiro. Se eu aplicar
isto à lei do Velho Testamento, eles são malditos, porque está escrito: “Maldito
todo aquele que for pendurado no madeiro”. (Deut. 21:23b)
28. Então se o Senhor até se fez maldito por nós, porque foi pendurado no
madeiro, para receber a maldição dirigida a nós, como posso pregar o dízimo e
sua maldição?
29. Porque a lei em Malaquias 3:9 diz: “Com maldição sois amaldiçoados,
porque a mim me roubais”, (dízimo). E a mesma lei, Êxodo 31:15b diz:
“Qualquer que no dia de sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá”.
Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo.
(Deut. 27:26) Então, a lei não me autoriza a utilizá-la parcialmente, como diz
Gálatas 3:10b: “Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas
que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”. Segundo a lei devo permanecer
em todas as coisas escritas no livro da lei ou sou maldito por ela. Repito: a lei
não autoriza a segui-la parcialmente. Onde no Velho Testamento se ordena a
seguir uma parte da lei?
30. E como vou pregar uma parte da lei e negar a outra? Porque se Cristo
findou uma (porque me tirou da lei), por que não findou a outra?
31. E se não posso nem devo pregar a lei, porque Cristo foi quem pagou meu
pecado, o qual pecado nem eu nem a lei jamais poderíamos pagá-lo, por que
então devo pregar a lei do dízimo como benção e maldição, se está totalmente
atrelado à lei?
32. Será que a lei: maldito todo o que for pendurado no madeiro, lei do
devorador, e a de roubar a Deus não são da única lei (Velho Testamento) e não
findaram em Cristo? Se não findaram, então Cristo não a cumpriu e não é o
Senhor, pois morreu no madeiro e a lei diz ser maldito.
33. Ora, a mulher adúltera devia ser apedrejada segundo a lei.
34. Porque não se apóia os dízimos nos escritos dos apóstolos? Certamente
porque não tem como apoiar.
35. Então podemos ver claramente que os sacerdotes que ministravam no
templo é que continuavam não só recebendo o dízimo, mas seguindo toda a lei
e isto até a destruição de Jerusalém no ano 70 da Era Cristã.
36. E se até os sacrifícios feitos no templo pelos judeus cessaram, por que os
dízimos que são da lei também não cessaram?
37. Repito, nos evangelhos Cristo jamais recebeu o dízimo, e Ele sendo o
Senhor, o total exemplo; se o Senhor da casa não fez, como os domésticos vão
fazer? Por que hoje se utiliza o dízimo, apoiado no Velho Testamento e não em
Cristo?
38. Porque se assim é, então pregar o sábado, pregar a Jeová, pregar toda a
lei ou parte dela, está totalmente certo e justificado. Ou seja, cada qual conforme
o seu bem entender e querer e não conforme a Cristo.
39. E quanto a dar e receber, o que dizer dos apóstolos que, no Novo
Testamento repartiam o que se recebia segundo a necessidade de cada um e
não retinham? (At. 2:44-45 – At. 4:32-35 - II Cor. 9:7) E sobre a coleta de II
Coríntios 9 e Romanos 15, coleta essa, não para quem pregava o evangelho
senão: “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém”? (Rom.
15:26)
40. Bom, podemos ver que os apóstolos se preocupavam com os irmãos e
isso sim se encaixa no evangelho de Cristo: “Conforme está escrito: Espalhou,
deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre” (II Cor. 9:9, Sal. 112:9) E
por que os apóstolos faziam assim?
41. – Porque eles aprenderam diretamente do Senhor e com o Senhor. Como
podemos ver na passagem de Zaqueu. (Luc. 19:18 – Mat. 19:21) O Senhor nos
amou, o Senhor não acumulou, o Senhor nos ensinou antes dar do que receber
(At. 20:35b), e a amar como ele nos amou. Sem hipocrisia, porque o que
adianta, se a hipocrisia vigorar sobre o cristianismo em minha vida? Porque se o
nosso amor for hipócrita, falso, mentiroso e cheio de interesses (completamente
o inverso de I Coríntios 13), podemos até prosseguir a jornada até o fim, até a
morte, porém me aguardará a maior decepção que pode existir: (na eternidade,
sem volta) a de ouvir do próprio Senhor, a triste, mas verdadeira expressão: “Eis
que vos não conheço, apartar-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. (Mat.
7:23)
42. Sei de uma coisa, o evangelho mostra o Senhor nos amando de verdade,
isto é o evangelho de Cristo. E nisto eu devo perseverar e crescer, no amor dos
apóstolos, na doutrina deles, na fé deles, no exemplo deles, porque isto é o
reino de Deus. E se de outra forma eu me enganar, poderei com êxito enganar
ao mundo todo e a mim mesmo, mas se em noite escura eu semeiar à terra uma
figueira brava, jamais nascerá figueira boa; se não posso sequer enganar a terra
que não passa de terra, pois colherei o que verdadeiramente semeei, muito mais
ao Criador, porque Dele sim, do Senhor ninguém jamais burla. E nada nos
adianta as muitas e plausíveis justificações, pois no porvir tudo há de vir à luz.
"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem
semear, isso também ceifará”. (Gal. 6:7) .
43. Com amor de nosso Senhor Jesus Cristo! Amém

http://www.forumevangelho.com.br/estudos-ou-mensagens-biblicas-dos-
membros-f8/cristo-e-o-dizimo-t631.htm

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