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Guia Pratico de Formacao de Precos Aspectos Mercadologicos Tributarios E Financeiros para Pequenas E Medias Empresas PDF
Guia Pratico de Formacao de Precos Aspectos Mercadologicos Tributarios E Financeiros para Pequenas E Medias Empresas PDF
PRÁTICO DE
FORMAÇÃO
DE PREÇOS
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GUIA
PRÁTICO DE
FORMAÇÃO
DE PREÇOS
4ª Edição Revista e Atualizada
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ISBN 978-85-352-4030-6
Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros
de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação
ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão.
Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas
a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação.
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
A863g Assef, Roberto
4.ed. Guia prático de formação de preços: aspectos
mercadológicos, tributários e financeiros / Roberto Assef. –
4.ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Inclui bibliografia e índice
ISBN 978-85-352-4030-6
1. Preços – Determinação. 2. Pequenas e médias
empresas – Administração. I. Título.
10-3882. CDD: 658.816
CDU: 658.8.031
APRESENTAÇÃO
T
ranscorridos 13 anos desde a primeira edição do Guia Prático,
muitas alterações ocorreram no processo de gerenciamento dos
preços de venda. Na primeira edição, a proposta era oferecer
mais uma ferramenta para os empresários, que enfrentavam então um
panorama de literatura restrita sobre o tema e a falta de conhecimento
teórico e prático, em função principalmente do período inflacionário
anterior.
Apesar do período relativamente longo transcorrido entre a pri-
meira edição e a presente, parte da proposta motivadora inicial con-
tinua existindo. Perduram, principalmente, as dúvidas em relação ao
tratamento a ser dado aos custos fixos operacionais e ao ambiente tri-
butário, cada vez mais complexo. Esta edição está voltada exatamen-
te para o detalhamento destes pontos, numa linguagem acessível ao
empresário, que de maneira alguma necessita ser um expert no tema.
Entretanto, deve conhecê-lo, sob pena de não lograr seus objetivos
mínimos de rentabilidade. Para tanto, utilizarei exemplos bastante
práticos de atividades que vivenciei.
O livro foi estruturado para mostrar os principais pontos de aná-
lise na formação dos preços de venda. Na Introdução, explicarei a
importância estratégica da formulação correta dos preços para a em-
presa, bem como os objetivos principais a serem alcançados por meio
dessa prática.
No Capítulo 1, abordaremos alguns conceitos mercadológicos,
adaptando-os à realidade das micro, pequenas e médias empresas.
O Capítulo 2 trata do aspecto tributário, que sem dúvida é um dos
maiores complicadores do assunto. Apresentaremos todos os impos-
tos incidentes sobre os preços de venda, com os detalhes necessários
à sua compreensão. Sabemos que uma possível reforma tributária
poderá alterar alguns desses componentes. O fundamental, porém, é
que nosso leitor conheça as alíquotas e as incidências dos impostos
em seu negócio. Especial atenção será dada à Substituição Tributária
do ICMS, tópico de enorme importância e pouco assimilado na for-
mação de preços.
O Capítulo 3 expõe os conceitos econômicos e financeiros essen-
ciais ao conhecimento do tema. Trataremos de custos fixos e variá-
veis e como considerá-los nos preços. Acima de tudo, mostraremos
que a sua competitividade pode melhorar muito, caso a metodologia
de cálculo seja corretamente utilizada.
Os Capítulos 4 e 5 serão dedicados aos cálculos de preços e mar-
gens. Teremos explicações sobre serviços e produtos nacionais, ou
seja, formados a partir de insumos ou matérias-primas adquiridos no
Brasil e também sobre bens exportados e importados. Aliás, a carga
tributária incidente sobre estes últimos é extremamente diferenciada
e onerosa. Portanto, quem pretende trabalhar com insumos importa-
dos deve prestar muita atenção à metodologia apresentada.
No Capítulo 6, mostraremos um ponto tão importante quanto a
questão da metodologia dos preços: o capital de giro por produto,
identificando produtos geradores ou tomadores de caixa e como ava-
liar a rentabilidade de seu negócio, a partir do capital que você em-
pregou.
No Capítulo 7, teremos um resumo completo da análise de forma-
ção de preços e suas consequências para os resultados da empresa.
Tomaremos uma empresa como modelo e procuraremos interpretar
todas as variáveis estudadas.
O Capítulo 8 é reservado para apresentar algumas atividades eco-
nômicas que podem servir de exemplos na formação e análise dos
preços de venda e margens de contribuição.
No final do livro, apresentamos uma pequena bibliografia sobre os
assuntos aqui tratados.
Material complementar
Demonstração do software
Finalmente, esperamos que este livro faça com que nosso leitor se
sinta muito mais capacitado para analisar sua política de precifica-
ção e/ou mais preparado para montar seu próprio negócio!
PREFÁCIO À 4 a EDIÇÃO
É
interessante quando um autor necessita rever o livro escrito an-
teriormente. A sensação de não ter redigido de uma forma mais
clara ou esquecido alguns tópicos é sempre presente.
Esta nova edição aborda, essencialmente, a questão tributária,
notadamente a que envolve a Substituição Tributária do ICMS, com
diversos exemplos e simulações. Além disso, alguns conceitos merca-
dológicos, tão essenciais na formação de preços, foram aprimorados.
A estrutura básica do livro foi mantida, apresentando, separada-
mente, os aspectos mercadológicos, tributários e financeiros, correla-
cionando-os, ao final, através de exemplos práticos.
Tenho certeza de que em breve, quando reler o material desta edi-
ção, sentirei novamente a necessidade de atualizá-lo, pois essa é a
rotina de um autor.
INTRODUÇÃO
Importância estratégica
Aspectos mercadológicos
S
em a pretensão de penetrar mais fortemente nesta área, a inten-
ção deste capítulo é mostrar a correlação direta entre o merca-
do, a necessidade de acompanhá-lo com muita atenção e a sua
política de formação de preços.
É muito comum o empresário dizer que, em sua empresa, ele é o
responsável pela fixação dos preços de venda. Como você vai verifi-
car, não existe a menor condição de essa afirmação ser verdadeira.
No máximo, ele pode montar a sua lista de preços e condições comer-
ciais, descontos, prazos etc.
Na verdade, salvo raríssimas situações, quem forma o preço é o
mercado em que ele se insere e, para que não fique alijado da com-
petição, o preço deve estar perfeitamente de acordo com as regras
de participação. Isso não quer dizer que a empresa não possa definir
preços diferenciados, em função de sua maior especialização, quali-
ficação e reconhecimento do consumidor em relação à qualidade de
seu produto ou atendimento!
1
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
3
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Quantas vezes você não foi pego de surpresa por um produto novo,
recém-lançado, e com um sucesso estrondoso de vendas? E, inversamen-
te, quantas vezes já presenciou a “morte” de produtos até então conside-
rados “imortais”? Assim como os seres vivos, os produtos e serviços têm
um ciclo de vida, ou seja, uma duração medida em unidade de tempo.
Essa duração depende de vários fatores externos, dentre os quais avanço
tecnológico, modismos, concorrência direta e indireta.
Vejamos o caso das máquinas de escrever, até há alguns anos con-
sideradas indispensáveis para uma série de atividades e que hoje fo-
ram “enterradas”, em face da propagação da microinformática. Nesse
caso, vê-se claramente um concorrente indireto, interferindo direta-
mente num mercado até então considerado estabilizado ou maduro.
Conceitualmente, podemos citar quatro etapas bastante distintas
no ciclo de vida de qualquer produto/serviço (ver Figura 1.1):
1. Introdução
2. Crescimento
3. Maturidade
4. Declínio
Quantidade Maturidade
Crescimento
Declínio
Introdução
Tempo
FIGURA 1.1
Ciclo de vida do produto/serviço.
4
CAPÍTULO 1 – ASPECTOS MERCADOLÓGICOS
Introdução
Exemplos
Blindagem de carros
Leitura via Kindle
Crescimento
Exemplos
Produtos diet
Ensino à distância
Maturidade
Exemplos
Cervejas tradicionais
Comércio tradicional
Declínio
Exemplos
Computadores de grande porte
Máquinas fotográficas analógicas
6
CAPÍTULO 1 – ASPECTOS MERCADOLÓGICOS
Está bem, agora você deve estar se perguntando onde é que sua
empresa se insere nesta abordagem!
Logicamente, você está diretamente ligado ao conceito, pois, como
participante de qualquer mercado, seu produto se enquadra numa
dessas fases e é muito importante distingui-la. Imagine, por exemplo,
você montando um novo negócio com produtos que estejam na fase
de maturidade (uma franquia do McDonald’s ou uma distribuidora de
bebidas, por exemplo). O grau de acirramento da concorrência tende
a ser bastante elevado e as margens unitárias são normalmente bai-
xas. A vantagem é o menor risco de vendas, por se tratar de produto
com demanda estável.
Suponha que você esteja introduzindo uma linha de produtos até
então sem similar no mercado. Seria necessário elevado nível de ca-
pitalização ou a preexistência de outros produtos em fase de matu-
ridade, a fim de gerar os recursos necessários para os novos inves-
timentos. Além disso, os riscos envolvidos nesta fase são maiores,
pois a possibilidade de não alcançar os estágios superiores de venda
é muito grande.
Alguns produtos/serviços têm ciclo de vida muito reduzido, como
calçados, modelos de roupas, microcomputadores. Como avaliar em
que estágio um produto se encontra? É relativamente simples. Bas-
ta acompanhar historicamente os volumes mensais de vendas de
seus produtos mais importantes e colocá-los num gráfico evolutivo.
Através das curvas identificadas, pode-se compará-las ao modelo já
mencionado de ciclo de vida. Tenha cuidado, apenas, para não se
precipitar nas conclusões, pois aumentos ou reduções sazonais de
vendas são comuns e devem ser interpretados com as devidas res-
salvas. Obviamente, as informações da concorrência também irão
ajudá-lo nesta avaliação.
No Quadro 1.1 apresentaremos cada fase do ciclo de vida.
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GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Atuação da concorrência
11
CAPÍTULO 2
Aspectos tributários
N
ossa estrutura tributária é extremamente complexa. Por isso,
é de fundamental importância que a conheçamos, pois vários
impostos são correlacionados diretamente aos preços de ven-
da praticados.
É muito comum a dúvida sobre quais são efetivamente os im-
postos que incidem nos preços, pois estes, não raro, são confun-
didos com os encargos sociais. Os tributos incidem sobre o fatura-
mento ou os lucros, e os encargos sociais incidem sobre a folha de
pagamento. Portanto, na formação de preços, como veremos mais
adiante, somente os tributos, considerados custos variáveis, devem
ser levados em conta. Os encargos, ao contrário, são custos fixos,
exceto os derivados da mão de obra direta.
A seguir, faremos um breve relato dos tributos incidentes na for-
mação de preços, seus fatos geradores, suas bases de cobrança, alí-
quotas, finalidades e principais características.
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GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Esfera
Federal
Fato gerador
14
CAPÍTULO 2 – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
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GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Esfera
Estadual
Fatos geradores
Incidência
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GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Contribuinte de IPI e ICMS Contribuinte ou não de IPI e/ou ICMs Uso ou consumo
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CAPÍTULO 2 – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
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CAPÍTULO 2 – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
Exemplos
22
CAPÍTULO 2 – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
Onde:
1. IVA – ST original é IVA – ST aplicável na operação interna.
2. ALQ inter é a alíquota interestadual aplicada pelo remetente loca-
lizado em outra unidade da federação.
3. ALQ intra é a alíquota aplicável à mercadoria neste estado.
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GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Esfera
Municipal.
Fato gerador
Incidência
Alíquotas
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CAPÍTULO 2 – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
Esfera
Federal
Fatos geradores
Incidência
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GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Alíquotas
Esfera
Federal.
Base de cálculo
Esfera
Federal
Base
As empresas que comercializam mercadorias e prestam serviços de
qualquer natureza estão sujeitas à contribuição para o PIS na moda-
lidade Faturamento.
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GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
28
CAPÍTULO 2 – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
Esfera
Federal
Fato gerador
Alíquota
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CAPÍTULO 2 – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
Esfera
Federal
Fato gerador
Alíquota
A alíquota é de 9%.
No regime de Lucro Real, incide diretamente sobre a parcela de
lucro antes desse tributo e do Imposto de Renda.
No regime presumido, incide sobre a receita bruta e guarda as se-
guintes bases de cálculo:
Empresas comerciais e industriais: 12% sobre a receita, o que
indica um impacto de 1,08% sobre o preço de venda, sem IPI. (12%
× 9%)
Empresas prestadoras de serviço: 32% sobre a receita, o que indica
um impacto de 2,88% sobre o preço de venda. (32% × 9%)
Caso a empresa opte pelo regime simplificado de impostos, SIM-
PLES, a parcela da Contribuição Social já estará embutida na alíquota
devida.
Esses são os tributos que incidem sobre a formação de preços de
venda. Como se percebe, a complexidade é bastante grande, mas é
fundamental que eles sejam considerados nas suas estratégias co-
merciais.
32
CAPÍTULO 2 – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
33
CAPÍTULO 3
A
partir de agora, vamos abordar os principais aspectos econô-
micos e financeiros da formação de preços de venda. Como
vimos anteriormente, não basta analisar seus preços a partir
apenas dos custos de sua empresa. Os fatores mercadológicos são es-
senciais para essa análise, sendo necessário conjugá-los aos financei-
ros, de modo que o empresário tenha certeza de “estar no mercado” e
com lucratividade.
A maior dificuldade é identificar quais os custos a serem levados à
formação dos preços de venda. Para tanto, recomendamos que o empre-
sário analise a sua empresa e separe os custos entre fixos e variáveis.
R$
Custos fixos
Quantidades vendidas
Quando afirmamos que custos fixos são os que não variam, que-
remos dizer que estas rubricas existirão independentemente desses
ajustes. Cumpre ressaltar que poderíamos separar os custos fixos das
despesas fixas. Entretanto, para o nosso objetivo principal, que é a
formação de preços, essa divisão não traria nenhum proveito maior.
Basicamente, a grande diferença prática entre custos e despesas é
que os primeiros incidem sobre os produtos/serviços e as despesas
são referentes à operação geral da empresa. Podemos dividir os cus-
tos fixos, de maneira bem simples e prática, em três níveis: pessoal,
administrativo e financeiro.
Custos variáveis, ao contrário, são aqueles que oscilam proporcio-
nalmente às vendas realizadas ou ao nível de produção industrial (ver
Figura 3.2).
Como exemplos de custos variáveis temos: custo de matéria-prima,
embalagens, comissão de venda, impostos diretos de venda, frete de
venda, mão de obra direta industrial, comissão da administradora de
cartão de crédito, mão de obra terceirizada, identificada por produto
ou serviço prestado.
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CAPÍTULO 3 – ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
R$
Custos variáveis
Quantidades
FIGURA 3.2 Custos variáveis.
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CAPÍTULO 3 – ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
2.4 Manutenção
Imóveis CF
Veículos CF
Equipamentos CF
2.5 Marketing
Propaganda CF
Feiras e exposições CF
Brindes CF
Seguros CF
2.7 Representação dos CF
sócios
2.8 Viagens
2.8.1 Estadias CF
2.8.2 Passagens CF
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GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
3. Financeiras
Juros bancários CF
Tarifas bancárias CF
Juros diversos CF
Administradora de CV
cartão de crédito
Desconto bancário CV
CPMF CF
4. Matérias-primas
Material para CV
industrialização
Material para revenda CV
* Inclui parcela SEBRAE, SESI, SESC, SENAI, SENAC.
** n = número de sábados, domingos e feriados no mês.
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CAPÍTULO 3 – ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
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GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
2. Custeio direto
MC = PV – CV
% MC = (MC/PV) × 100
Exemplo
Suponhamos que uma empresa venda apenas três produtos e que
os resultados de cada um sejam assim representados:
(valores em R$ mil)
Produtos A B C Total
Faturamento bruto 100 120 80 300
Impostos diretos (18) (22) (14) (54)
Custo das matérias-primas (40) (65) (45) (150)
Outros custos variáveis (4) (6) (4) (14)
Margem de contribuição 38 27 17 82
Margem de contribuição (%) 38 22,5 21,3 27,3
Custos fixos (70)
Lucro líquido 12
Exemplo
(valores em R$ mil)
Produtos A B C Total
Faturamento bruto 100 120 80 300
Impostos diretos (18) (22) (14) (54)
Custo das matérias-primas (40) (65) (45) (150)
Outros custos variáveis (4) (6) (4) (14)
Custos fixos (23) (28) (19) (70)
Lucro líquido (15) (1) (2) 12
44
CAPÍTULO 3 – ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Este rateio é feito segundo diversos critérios, todos sem uma ra-
zão mais concreta! Neste caso, os custos fixos totais da empresa, no
valor de R$70, foram rateados na proporção do volume faturado por
produto.
Assim, o produto A, que representa 33,3% do faturamento, tam-
bém arcará com um “peso” de 33,3% dos custos fixos, ou seja, R$23.
A mesma interpretação foi dada aos demais produtos. Os três pro-
dutos têm margem de contribuição positiva e, por critério de custeio
direto, deverão ser mantidos em continuidade na linha. Pelo critério
de absorção, os produtos B e C deveriam ser alvo de modificações em
suas precificações, pois apresentam resultados negativos.
Repare que, pelo custeio por absorção, não calculamos a contribui-
ção, mas sim o “lucro líquido” de cada produto, o que por si só já denota
um erro importante, pois o lucro é da empresa e não do produto, que
apresenta margem, já que o custo fixo é de toda a empresa e não associá-
vel, na maior parte das situações, a um produto ou serviço específico.
Vejamos algumas hipóteses adotadas e suas possíveis consequên-
cias:
Reações Consequências
Receita total
R$
PEO
Custo total
Custo variável
Custo fixo
Quantidade
FIGURA 3.3 Ponto de equilíbrio operacional (PEO).
Assim:
Exemplo
Vendas: R$50.000,00
Custos fixos: R$27.000,00
Custos variáveis: R$13.000,00
Exemplo
Preço de venda unitário: R$45,00
Custo variável unitário: R$35,00
Margem de contribuição (%): 22,2% {[(45-35)/45] x 100}
Custos fixos: R$12.000,00
47
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Exemplo
Preço de venda unitário: R$200,00
Custo variável unitário: R$100,00
Custo fixo: R$40.000,00
Lucro líquido: 20%
200 × QTDE = (100 × QTDE) + 40.000,00 + (0,20 × 200 × QTDE)
PEO= 667 unidades ou
PEO = R$133.400,00
Vendas: R$133.400,00
(–) Custos variáveis: R$66.700,00
(=) MC: R$66.700,00
(–) Custos fixos: R$40.000,00
(=) Lucro líquido: R$26.700,00 (20%)
48
CAPÍTULO 3 – ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
A 30 25
B 25 18
C 20 15
D 15 10
E 10 22
Total 100 X
X = ([30 × 25])/100) + ([25 × 18]/100) + ([20 × 15]/100) + ([15 × 10]/100) + ([10 × 22]/100) =
18,7%
Margem de contribuição
MC = PV – CV
Onde:
VP: valor presente
VF: valor futuro
i : taxa de juros no período
n: período de tempo decorrido entre VP e VF
VF = VPL × (1 + i)n
É preciso atentar para o fato de que a taxa de juros deve ser sem-
pre equivalente ao período, ou seja, taxa mensal e períodos mensais;
taxas diárias e períodos diários. Surge uma certa dificuldade quando
o período é dado em dias, por exemplo um prazo de 20 dias. Para fa-
cilitar seus cálculos, a tabela a seguir relaciona a taxa mensal de juros
percentuais e os fatores de multiplicação a serem considerados para
o cálculo do VPL e VF.
52
CAPÍTULO 3 – ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Fatores de multiplicação
Impostos recuperáveis
54
CAPÍTULO 3 – ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Onde:
S: salário total dos empregados diretos
E: encargos sociais derivados dos salários acima além dos benefí-
cios indiretos
B: benefícios
n: número de empregados
h: número de horas disponíveis no mês
Cálculo da margem de
contribuição a partir do preço
de venda do mercado
Produtos nacionais
57
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Comissões de vendas.
Impostos não recuperáveis (SIMPLES, PIS, COFINS, IRPJ, Con-
tribuição Social).
Impostos recuperáveis (ICMS, IPI).
Fretes de venda.
Custos diretos industriais.
Custos diretos de serviços.
Custo de administradora de cartão de crédito.
58
CAPÍTULO 4 – CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DO PREÇO...
Exemplo – Comércio
Produto A
(valores em R$)
Nominal Prazo Real
Preço de venda 150 30 147,06
Matéria-prima (82) 20 (80,92)
Frete (3) (3)
Comissão (2%) (3) (3)
Débito ICMS (18%) (27) (27)
Crédito ICMS (12%) 9,84 9,84
PIS (0,65%) (0,98) (0,98)
COFINS (3%) (4,5) (4,5)
IRPJ (1,2%) (1,8) (1,8)
CSLL (1,08%) (1,62) (1,62)
Margem de contribuição 35,94 34,08
% Margem de contribuição 24,0 23,2
Custo financeiro mensal 2%
Consideramos:
59
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
MC = PV – CV
% MC = (MC/PV) × 100
60
CAPÍTULO 4 – CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DO PREÇO...
61
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Exemplo – Serviços
Prestação de Serviços de Manutenção
(valores em R$)
Nominal Prazo Real
Preço do serviço 200 30 196,08
Custo da mão de obra (51,1) 15 (50,6)
Comissão (3%) (6) (6)
ISS (5%) (10) (10)
PIS (0,65%) (1,30) (1,30)
COFINS (3%) (6) (6)
IRPJ (4,8%) (9,6) (9,6)
CSLL (2,88%) (5,76) (5,76)
Margem de contribuição (R$) 110,24 106,82
% Margem de contribuição 55,1% 54,5%
Custo financeiro mensal 2%
Consideramos:
62
CAPÍTULO 4 – CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DO PREÇO...
Onde:
S: salário total dos empregados diretos = R$500,00
E: encargos sociais derivados dos salários acima = R$300,00
B: benefícios = R$100,00
n: número de empregados = 1
h: número de horas disponíveis no mês = 176
63
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Exemplo – Indústria
Produto B
(valores em R$)
Nominal Prazo Real
Preço de venda sem IPI 100 30 98,03
IPI de venda (10%) 10 10
Preço de venda com IPI 110 30 107,84
Matéria-prima A (20) 60 (19,22)
Matéria-prima B (10) 30 (9,8)
Matéria-prima C (5) 60 (4,81)
Crédito IPI matéria-prima A 2,60 2,60
(15%)
Crédito IPI matéria-prima B 0,91 0,91
(10%)
Crédito IPI matéria-prima C 0,83 0,83
(20%)
Comissão (5%) (5) (5)
MOD (7,05) (7,05)
Débito ICMS (18%) (18) (18)
Crédito ICMS (18%) 5,52 5,52
Débito IPI (10%) (10) (10)
PIS (0,65%) (0,65) (0,65)
COFINS (3%) (3) (3)
I. Renda (1,2%) (1,2) (1,2)
CSLL (1,08%) (1,08) (1,08)
Margem de contribuição (R$) 38,88 37,90
% Margem de contribuição 38,9% 38,7%
64
CAPÍTULO 4 – CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DO PREÇO...
Consideramos:
Onde:
S: salário total dos empregados diretos = R$8.000,00
E: encargos sociais derivados dos salários acima = R$6.400,00
B: benefícios = R$500,00
n: número de empregados = 12
h: número de horas disponíveis no mês = 176
Produtos importados
A análise das margens de produtos importados segue a mesma lógica
vista até agora para os nacionais. A grande diferença é a carga tributária
de importação e os custos alfandegários. Essa carga de impostos incide
“em cascata”, ou seja, o cálculo de um imposto depende dos demais, o
que eleva fortemente os custos de importação.
Além dos custos diretos incidentes sobre os produtos importados,
existe uma taxa especial que muitas vezes pode ser considerada, ou seja,
a carta de crédito obtida em um banco. Trata-se de instrumento garanti-
dor para o exportador de que terá a certeza de receber o valor da venda.
Essa carta de crédito tem um custo para o importador que não foi con-
siderado nos exemplos que se seguem, pois normalmente os processos de
importação envolvem vários itens e a taxa cobrada é válida para o total
a ser pago, ou seja, não incidindo diretamente sobre um item. Quando o
valor cobrado pelo banco for um percentual do custo FOB, esse valor pode
perfeitamente constar na planilha de análise de preços e margens de con-
tribuição dos produtos importados.
É muito importante para as empresas que atuam no setor importador
destinar uma rubrica de custos fixos para a carta de crédito. A seguir,
66
CAPÍTULO 4 – CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DO PREÇO...
67
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Exportação
Onde:
RBE = Receita bruta de exportação
ROB = Receita operacional bruta
MP = Matérias-primas
MPI = Matérias-primas intermediárias
ME = Materiais de embalagem
MNV = Materiais utilizados na produção, mas não vendidos.
5,37% = Percentual constante, correspondente a duas etapas de in-
dustrialização com pagamento de PIS e COFINS.
72
CAPÍTULO 4 – CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DO PREÇO...
74
CAPÍTULO 5
Produtos nacionais
75
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Exemplo – Comércio
Produto A
(valores em R$)
Nominal Prazo Real
Preço de venda ? 30 ?
Matéria-prima (82) 20 (80,92)
Frete (3) (3)
Comissão (2%) (?) (?)
Débito ICMS (18%) (?) (?)
Crédito ICMS (12%) 9,84 9,84
PIS (0,65%) (?) (?)
COFINS (3%) (?) (?)
IPRJ (1,2%) (?) (?)
Contribuição Social (1,08%) (?) (?)
Margem de contribuição ? ?
% Margem de contribuição ? 23,2
Custo financeiro mensal 2%
76
CAPÍTULO 5 – CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA A PARTIR DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
MC = PV – CV (1)
77
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
78
CAPÍTULO 5 – CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA A PARTIR DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Exemplo – Indústria
Produto B
(valores em R$)
Nominal Prazo Real
Preço venda sem IPI ? 30 ?
IPI de venda (10%) 10 10
Preço venda com IPI ? 30 ?
Matéria-prima A (20) 60 (19,22)
Matéria-prima B (10) 30 (9,8)
Matéria-prima C (5) 60 (4,81)
Crédito IPI matéria-prima A (15%) 2,60 2,60
IPI matéria-prima B (10%) 0,91 0,91
IPI matéria-prima C (20%) 0,83 0,83
Comissão (5%) (?) (?)
Mão de obra industrial (7,05) (7,05)
Débito ICMS (18%) (?) (?)
Crédito ICMS (18%) 5,52 5,52
Débito IPI (10%) (?) (?)
PIS (0,65%) (?) (?)
COFINS (3%) (?) (?)
IRPJ (1,2%) (?) (?)
CSLL (1,08%) (?) (?)
Margem de contribuição ? ?
% Margem de contribuição ? 38,1%
Custo financeiro mensal 2%
Temos:
79
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Assim temos:
80
CAPÍTULO 6
81
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
83
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Onde:
CR: contas a receber.
PV unit.: preço de venda unitário do produto.
Vendas: vendas médias mensais em quantidades.
Prazo de venda: prazo concedido ao cliente, em dias.
Onde:
Est.: estoques.
Custo unitário: valor unitário pago na aquisição da matéria-prima.
Compras: compras médias mensais em quantidades.
Dias de estoque: dias médios em estoque, conforme cálculo anterior
(6.1).
Onde:
CP: contas a pagar
Custo unitário: valor unitário pago na aquisição da matéria-prima.
Compras: compras médias mensais em quantidades.
Prazo de pagamento: prazo concedido pelo fornecedor de matéria-
prima, em dias.
Portanto:
CR = (150 × 1 × 5)/30 = 25
Est. = (82 × 1 × 5)/30 = 14
87
CAPÍTULO 7
D
epois de tudo o que já foi visto, falta um exemplo que con-
solide todos os pontos envolvidos e mostre como se ana-
lisam os resultados de uma empresa. Para tanto, utilizare-
mos um exemplo da área comercial, que apresenta os seguintes
indicadores:
Exemplo – Comercial
Empresa X
89
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
90
CAPÍTULO 7 – RESUMO GERAL: UMA ANÁLISE COMPLETA DO NEGÓCIO
CG = CP – (CR + Est.)
91
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
92
CAPÍTULO 7 – RESUMO GERAL: UMA ANÁLISE COMPLETA DO NEGÓCIO
Fonte $ % no Custo
Total % anual
Capital próprio 300.000 86% 9%
Empréstimos de longo prazo 50.000 14% 30%
Total 350.000 100% 11,9%
93
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
94
CAPÍTULO 8
N
este capítulo, apresentarei alguns exemplos práticos referen-
tes a setores de atividade específicos.
Começaremos pelo setor comercial, exemplificando as ativi-
dades de uma loja de calçados situada em um shopping center; em ser-
viços, analisaremos a formação de preços de uma empresa que atua
na área de treinamento; no setor industrial, analisaremos uma con-
fecção de pequeno porte; e, na importação, trataremos de produtos de
informática.
Finalmente, abordaremos alguns exemplos de Substituição Tribu-
tária do ICMS, envolvendo empresas em regimes tributários distin-
tos. Nesses casos, nossa prioridade é demonstrar os componentes do
cálculo, mantendo-se margens de contribuição preestabelecidas.
Em todos os exemplos, são consideradas empresas de médio porte,
sujeitas a todos os tributos apresentados. Além disso, consideramos o
custo financeiro mensal de 2%. Evidentemente, se sua empresa é con-
95
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Setor comercial
96
CAPÍTULO 8 – EXEMPLOS PRÁTICOS: COMÉRCIO, SERVIÇOS E INDÚSTRIA
Setor de serviços
Além dos encargos acima, existem vários outros, além dos benefí-
cios não obrigatórios, que independem do valor dos salários, como
vale-transporte, auxílio-doença, auxílio-maternidade, alimentação,
planos de saúde etc.
Outros ainda são dependentes do salário, como aviso prévio, FGTS
sobre a rescisão, periculosidade, insalubridade etc., que são especí-
ficos a cada empresa ou setor de atividade.
Recomendo, antes da adoção de um número copiado dos sindica-
tos, que cada empresa avalie corretamente o percentual de encargos e
benefícios efetivamente incorridos, pois esses valores oscilam muito,
a cada empresa, de acordo com os perfis de rotatividade de mão de
obra.
Treinamento
99
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Exemplo – Treinamento
Preço venda unitário: R$100,00
Alunos: 15
Faturamento total: R$1.500,00
Custo instrutor (hora/aula): 20
Horas/curso: 15
Custo total instrutor: (R$300)
Coffee break/aluno/dia: R$5,00
Dias/curso: 5
Total coffee break: (R$375,00)
Custo unitário apostilas R$8,00
Custo total apostilas (R$120,00)
Comissão de vendas (3%) (R$45,00)
ISS (5%) (R$75,00)
PIS (0,65%) (R$9,75)
COFINS (3%) (R$45,00)
IRPJ (4,8%) (R$72,00)
CSLL (2,88%) (R$43,20)
Margem de contribuição (R$) R$425,05
% Margem de contribuição 28,3%
100
CAPÍTULO 8 – EXEMPLOS PRÁTICOS: COMÉRCIO, SERVIÇOS E INDÚSTRIA
MC = PV – CV
0 = PV × n – {[n × (ap + cof)] + instrutor + (0,1933 PV × n)}
0 = 100 n – {[(n × (8+25)] + 300 + (0,1933 × 100 × n)}
47,67 n = 300
n = 6,3 alunos
Setor industrial
Confecção
101
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Salários: R$6.000,00
Encargos sociais: R$3.600,00
Benefícios: R$400,00
Funcionárias: 15
Horas médias no mês: 176
102
CAPÍTULO 8 – EXEMPLOS PRÁTICOS: COMÉRCIO, SERVIÇOS E INDÚSTRIA
Exemplo – Confecção
Nominal Prazo Real
Preço de venda 25 30 24,51
Custo matéria-prima (9,00) 30 (8,74)
Comissão (3%) (0,75) (0,75)
MOD (1,90) (1,90)
ICMS (+) 18% 1,62 1,62
ICMS (–) 18 % (4,50) (4,50)
PIS (0,65%) (0,16) (0,16)
COFINS (3%) (0,75) (0,75)
IRPJ (1,2%) (0,30) (0,30)
CSLL (1,08%) (0,27) (0,27)
Margem de contribuição (R$) 8,99 8,68
Margem de contribuição 36% 35,4%
Importação
103
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
104
CAPÍTULO 8 – EXEMPLOS PRÁTICOS: COMÉRCIO, SERVIÇOS E INDÚSTRIA
Substituição Tributária
% R$
Preço fábrica sem IPI e sem ST 100,00
IPI 5% 5,00
Preço fábrica com IPI e sem ST 105,00
MVA 52,16% 54,77
Preço varejo com MVA 159,77
ICMS crédito 12% -12,00
ICMS interno 18% 28,76
Preço fábrica com IPI e com ST 121,76
105
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
106
CAPÍTULO 8 – EXEMPLOS PRÁTICOS: COMÉRCIO, SERVIÇOS E INDÚSTRIA
% R$
Preço fábrica sem IPI e sem ST 100,00
IPI 5% 5,00
Preço fábrica com IPI e sem ST 105,00
MVA 52,16% 54,77
Preço varejo com MVA 159,77
ICMS crédito 12% -12,00
ICMS interno 18% 28,76
Preço fábrica com IPI e com ST 121,76
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BIBLIOGRAFIA
PEREZ Jr., José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins; COSTA, Rogério Gue-
des. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 2001.
ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG,
S. Mark. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
110
ÍNDICE
111
GUIA PRÁTICO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
112
ÍNDICE
O–P–Q R–S–T
PEO, 46 rateio, 41
pequeno porte, 95, 96 receita bruta, 32
pessoas jurídicas, 26, 27, 28, 29 receita bruta mensal
impostos, 28 tributo, 14
PIS, 14, 28, 58, 59 regime simplificado de impostos, 32,
Plano de Contas de Custos, 38 54, 58, 60, 78
plano de contas de custos sugerido, 37 retorno dos investimentos, 86
ponto de equilíbrio, 46, 91 riscos, 7
prazos, 1 seguro, 68
precificação, 1-5, 9 SIMPLES, 14, 26, 28, 58
preço de venda, 57, 75 Substituição Tributária, 21, 105
produto tributos, 13
absorvedor de caixa, 81 custos variáveis, 13
ciclo de vida, 3, 4, 5
importado, 66-67, 69 V
nacional, 75 valor futuro, 50, 52
produtos acabados, 83 valor presente, 50, 52
promoções, 10 valor presente líquido, 52
qualidade, 10
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