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Plano de Avaliação
Após a leitura e análise dos vários textos propostos ao longo da sessão de formação
considero que é preciso ter um plano que seja eficaz e em que se consiga, efectivamente, auto-
avaliar para melhorar. No entanto, reconheço que a pouca experiência de serviço numa estrutura
tão crucial como é a BE e, sobretudo, a falta total de experiência na aplicação do MAABE tornou a
realização desta tarefa mais difícil e morosa e receio não corresponder, efectivamente, ao que foi
solicitado. A indicação para colocação do plano sob a forma de apresentação de trabalho induziu-
me a fazer uma síntese reflexiva sobre o documento lido e não só uma grelha de planificação.
Depois de ambos os trabalhos produzidos considerei que não devia desperdiçar nenhum deles pois
ambos foram importantes para a compreensão do modelo sugerido pelo GRBE.
Os alunos usam o livro e a BE para ler de forma - Estatísticas de utilização da - Professora Ao longo do ano
B.3.
recreativa, para se informar ou para realizar BE para actividades de Bibliotecária
trabalhos escolares; leitura - Equipa BE
- Fichas de registo diversas
Impacto do
Os alunos, de acordo com o seu nível de - Estatísticas de requisição
trabalho da BE escolaridade, manifestam progressos nas domiciliária
competências de leitura, lendo mais;
nas atitudes e - Fichas de observação
- Observação da utilização
competências Os alunos participam activamente em diferentes da BE (O3, O4)
dos alunos, no actividades associadas à promoção da leitura:
concursos de escrita, visita do autor, hora do conto - Trabalhos realizados pelos - Docentes e Questionários
âmbito da leitura feira do livro, exposições, actividades da semana da alunos alunos MAABE – 2º Periodo
- Fichas de questionários
e da literacia leitura, jornal da escola para os docentes e alunos
- Questionário aos docentes
(QD2)
Registos diversos;
Recolha, tratamento e análise dos dados;
Relatório no final de cada período lectivo.
COM INTERVENIENTES
No final do processo, que será no final do ano lectivo, tendo como base a análise dos dados,
a equipa da BE, elaborará um Relatório Final de Auto-Avaliação da BE que deverá referir com
objectividade os resultados apurados, nomeadamente o nível de desempenho obtido em cada um
dos indicadores e onde são identificados os pontos fortes, os pontos fracos e os aspectos que
necessitam de desenvolvimento / sugestões de melhoria. Este relatório deverá ser apresentado e
aprovado pelo Conselho Pedagógico. De salientar que, a elaboração deste relatório deve também
atender ao modelo apresentado pela RBE, até porque o mesmo apresenta-se como uma linha de
orientação bastante útil e funcional, devendo ser enviado a esta entidade. De realçar ainda, que
deve ser integrada uma síntese do Relatório de Auto-Avaliação da BE no Relatório da Avaliação
Interna do Agrupamento, o qual também deve ser considerado na Avaliação Externa sempre que
haja lugar à mesma. Os resultados deverão ser apresentados e comunicados à equipa, ao Director,
ao Conselho Geral, ao Conselho Pedagógico, aos Departamentos Curriculares, à Associação de Pais
e Encarregados de Educação, utilizando-se para tal, os meios mais adequados e eficazes,
nomeadamente o Placard da sala de professores, a página Web do Agrupamento e da BE.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tal como é referido no texto da sessão “os principais desafios colocados pelo Modelo de
Auto-Avaliação residem na avaliação dos impactos sobre os utilizadores e derivam da necessidade
de, a este respeito:
● Clarificar adequadamente os objectivos da BE;
● Esclarecer os objectivos de aprendizagem dos alunos em relação à biblioteca;
● Estabelecer os indicadores adequados para essas aprendizagens;
● Recolher as evidências apropriadas, lidando com dados de natureza quantitativa e
qualitativa;
● Assegurar a realização do processo de recolha, tratamento, análise e comunicação dos
dados.” (pág.4)
Tudo isto com o objectivo principal de se procederem a mudanças com vista à eficiência e à
melhoria dos serviços da BE em prol do enriquecimento escolar e pessoal dos utilizadores,
especialmente dos alunos.
Contudo, é importante ter consciência que a avaliação dos impactos das BE no sucesso
educativo é particularmente complexa, uma vez que não é possível separar/distinguir, numa
diversidade de variáveis possíveis, o contributo efectivo da BE, separando-a de outras influências,
pelo menos de uma forma directa. Daí que seja aconselhável que não se avaliem os resultados da
acção da Biblioteca de uma forma global, mas aplicada a determinadas actividades, serviços ou
programas concretos, numa perspectiva longitudinal. Nesse contexto, de forma que me parece
BIBLIOGRAFIA