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Apostila Instrumentao Bsica PDF
Apostila Instrumentao Bsica PDF
APOSTILA
INSTRUMENTAÇÃO
BÁSICA
Automação Industrial
APOSTILA
INSTRUMENTAÇÃO
BÁSICA
Notação Científica
Exemplos:
.
a) 1462,2 em notação científica será 1,4622 103;
b) 0,000063519874 em notação científica será 6,3519874 .10-5.
Obs.:
é de fácil observação que a vírgula ao caminhar para a esquerda três vezes
implicou numa potência de dez de 103. Se a vírgula caminhasse 1 vez para a
. .
esquerda ficaria 146,22 101, se a vírgula caminhasse 2 vezes ficaria 14,622 102,
. 5
e se a vírgula caminhasse 5 vezes ficaria 0,014622 10 . Vale lembrar que para
estar em notação cientifica o algarismo antes da vírgula deve ser de 1 a 9,
portanto, estes números não estão em notação científica.
também se observa que a vírgula ao caminhar para a direita cinco vezes implicou
numa potência de dez de 10-5. Se a vírgula caminhasse 1 vez para a direita ficaria
0,00063519874 . 10-1, se a vírgula caminhasse 3 vezes ficaria 0,063519874 . 10-3,
.
e se a vírgula caminhasse 7 vezes ficaria 635,19874 10-7. Do mesmo modo,
nenhuma das formas escritas neste item estão em notação científica;
A notação utilizando prefixo fornece uma noção de grandeza entre dois números, além
de simplificar a sua escrita.
Dois prefixos muito utilizados em nosso dia a dia é o Kilo (k =103) e o Mega (M =106). Por
exemplo, ao sintonizarmos uma rádio procura-se sua freqüência de operação, sendo que
as rádios AM possuem suas freqüências em kHz e as rádios FM possuem suas
freqüências em MHz. Duas rádios bastante conhecidas são a Rádio Gazeta AM com sua
freqüência de operação em 820 kHz e a Rádio Jovem Pan em 100,1 MHz. Qual das
rádios citadas acima possui maior freqüência de operação?
Para responder a essa pergunta é preciso associar o prefixo a uma potência de base 10.
Os prefixos normalmente usados em nosso curso estão na tabela abaixo.
Prefixos Símbolo Valor
tera T 1012 = 1.000.000.000.000
giga G 109 = 1.000.000.000
mega M 106 = 1.000.000
quilo k 103 = 1.000
hecto h 102 = 100
deca da 101 = 10
unidade 1 100 =1
deci d 10-1 = 0,1
centi c 10-2 = 0,01
mili m 10-3 = 0,001
micro µ (u) 10-6 = 0,000 001
nano n 10-9 = 0,000 000 001
pico p 10-12 = 0,000 000 000 001
4
.
Com base na tabela podemos comparar a freqüência da Rádio Gazeta AM 820 103 Hz (ou
820000 Hz, ou em notação científica 8,2.105Hz) com a Rádio Jovem Pan 100,1.106Hz (ou
100100000Hz, ou em notação científica 1,001.108Hz), constatando que a Jovem Pan
possui uma maior freqüência de operação.
Arredondamento
Adotaremos neste curso uma regra de arredondamento simplificada, sendo que o último
algarismo de um número é arredondado para cima caso o algarismo à sua direita for
maior ou igual a 5, e arredondado para baixo caso contrário (menor que 5).
Algarismos Significativos
Podemos exemplificar com uma régua milimetrada, muito utilizada no cotidiano escolar
do ensino fundamental e médio. Tais réguas são divididas em intervalos de 1 milímetro,
sendo esta, portanto, a sua precisão. Digamos que alguns estudantes tenham feito as
seguintes medidas de distância utilizando esta régua:
Estudante A: 18,5 cm = 1,85 x 101 cm (3 algarismos significativos)
Estudante B: 18,55 cm = 1,855 x 101 cm (4 algarismos significativos)
Estudante C: 18,545 cm = 1,8545 x 101 cm (4 algarismos significativos)
5
Medição de comprimento com uma régua milimetrada.
O estudante A realizou uma medida que contemplou apenas a parte exata, não indicando
a terceira casa decimal em notação científica. Neste caso, sua medida tem apenas 3
algarismos significativos, enquanto poderia possuir até 4 para esta medida. Foi
exatamente isso que o estudante B fez, realizando uma medida com os três algarismos
exatos e mais um duvidoso, explorando corretamente a precisão do instrumento.
Devemos observar que a terceira casa decimal (1,855 x 10 1) é um algarismo obtido por
estimativa, podendo variar de acordo com quem realiza medida. O estudante C fez uma
estimativa que tenta ir além da precisão do instrumento, estimando dois algarismos ao
invés de apenas um (1,8545 x 101). Neste caso, apenas o primeiro algarismo duvidoso,
correspondente à terceira casa decimal em notação científica, pode ser considerado um
algarismo significativo.
Exercício: Se a medida da figura 1 estivesse sendo feita com uma régua com precisão de
1 cm, qual seriam, na sua opinião, os algarismo significativos da medida, expressa em
centímetros?
Unidades de Medidas
Para medir qualquer grandeza precisamos compará-la com outra de mesma espécie,
tomada como padrão. Muitos padrões foram criados por diversos povos ao longo do
tempo, até que em 1969 foi criado um sistema internacional de unidades (SI), cujas
unidades fundamentais são apresentadas na tabela abaixo.
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Apesar das unidades fundamentais do SI serem apenas sete, existem outras grandezas
cada qual com sua unidade padrão. Todas as outras unidades de medida são derivadas
das unidades fundamentais. A tabela a seguir mostra algumas unidades derivadas.
Balanceamento de Unidades
Exemplo 1: 10 / 5 = 2
Exemplo 2: 2 x 5 = 10
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Medidas Elétricas
Desde muito cedo lidamos com instrumentos de medição em nosso dia a dia, alguns
analógicos e outros digitais. Como exemplos de instrumento de medição digital têm-se o
relógio digital, o termômetro da avenida, trena eletrônica... Já no caso analógico, tem-se
o relógio de ponteiro, o termômetro de uso doméstico, a fita métrica. Para grandezas
elétricas isso não é diferente, existem instrumentos para medição de tensão, corrente,
resistência...tanto analógicos como digitais.
V V
9
9
-9
(a) (b)
Formas de onda de sinal de tensão contínuo constante com 9V (a) e sinal de tensão
alternado senoidal com 9V de pico.
O valor instantâneo mais importante de sinais alternados é o valor de pico. Mas estes
sinais também podem ser quantificados pelo valor de pico-a-pico. No caso da figura
acima, o sinal representado na forma de onda (b) tem valor de pico de 9V e valor de pico
a pico de 18V (-9V a 9V). Para sinais contínuos constantes, como o mostrado na figura
acima na forma de onda (a), o valor instantâneo é sempre igual a 9V, independente do
instante de em que é efetuada a medida.
Outro parâmetro importante para quantificar sinais elétricos é o valor médio. O valor
médio é obtido por um cálculo que leva em conta os valores instantâneos do sinal em um
intervalo de tempo, e é calculado de maneira semelhante à média aritmética simples.
Soma-se N valores instantâneos do sinal em um intervalo de tempo e divide-se o
resultado da soma por N.
Na tabela abaixo estão listadas as equações para o cálculo do valor médio e do valor
eficaz de diversos sinais alternados em função de seus valores de pico (Vp).
9
Sinal Forma de Onda Valor Médio Valor Eficaz
VP VM = VP VEF = VP
Constante
VP
Senoidal VM = 0 VEF = VP
/ 2
-VP
Senoidal retificado VP
em meia-onda VM = VP / VEF = VP / 2
completa
VP
Senoidal retificado VEF = VP
VM = 2.VP /
em onda completa
/ 2
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Note que quando desejamos medir a
tensão num resistor devemos colocar
o voltímetro em paralelo com o
resistor, de forma que VV = V.
A introdução do voltímetro em paralelo
no circuito diminui a resistência total,
alterando a corrente no circuito e a
tensão a ser medida. Em razão disso
os voltímetros são projetados com
uma elevada resistência interna, de
modo que esse efeito seja
desprezível. Portanto é desejável que
um voltímetro tenha resistência tão
grande quanto possível. Assim, podemos dizer que a corrente num voltímetro é
praticamente zero.
Uma questão muito importante quando medimos uma tensão contínua é a polaridade.
Sendo a tensão definida pela “diferença” de potencial entre dois pontos, a posição dos
terminais do voltímetro influencia no sinal do valor medido.
Quando se mede tensão alternada, a questão da polaridade deixa de existir pelo fato de
que uma tensão alternada muda de polaridade periodicamente.
E do mesmo modo, em corrente alternada tal problema não existe porque a corrente
muda de polaridade periodicamente.
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Medição de Resistência Elétrica
Multímetro Digital
Além de sinais elétricos, o multímetro pode ter escalas para outras medidas
específicas como: temperatura, freqüência, semicondutores (escala indicada pelo
símbolo de um diodo), capacitância, ganho de transistores, continuidade (através de
um apito), etc.
Em multímetros digitais o valor da escala já indica o máximo valor a ser medido por
ela, independente da grandeza. Temos abaixo uma indicação de valores encontrados
na prática para estas escalas:
Escalas de tensão contínua: 200mV, 2V, 20V, 1000V ou 200m, 2, 20, 1000 volts.
Escalas de tensão alternada: 200V, 750V ou 200, 750 volts.
Escalas de resistência: 200, 2000, 20K, 200K, 2M ou 200, 2K, 20K, 200K, 20000K
ohms.
Escalas de corrente contínua: 200u, 2000u, 20m, 200m, 2A, 20A ou 200u, 2m,
20m, 200m, 2, 10 ampères
Escalas de corrente alternada: 2A, 10A ou 2, 10 ampères
A seleção entre as escalas pode ser feita através de uma chave rotativa, chaves de
pressão, chaves tipo H-H ou o multímetro pode mesmo não ter chave alguma, neste
caso falamos que o multímetro digital é um equipamento de auto-range, ou seja, ele
seleciona a grandeza e a escala que esta sendo medida automaticamente. Em alguns
casos podemos encontrar multímetros que tem apenas uma escala para tensão, uma
para corrente e uma para resistência, este tipo de multímetro também é auto-range,
nele não é preciso se procurar uma escala específica para se medir um determinado
valor de tensão.
Valor médio de tensão contínua = VCC, DCV, VDC (ou um V com duas linhas
sobre ele, uma tracejada e a outra continua ).
Valor eficaz de tensão alternada = VCA, ACV, VAC (ou um V com um ~ sobre
ele).
Valor médio de corrente contínua = DCA, ADC (ou um A com duas linhas sobre
ele, uma tracejada e uma continua).
Valor eficaz de corrente alternada = ACA (ou um A com um ~ sobre ele).
Resistência = Ohms.
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suas leituras. Caso a leitura precise ser monitorada durante um longo tempo este
problema poderá fazer com que você acredite que uma tensão, ou corrente, está
variando, quando ela está fixa e é a bateria do multímetro que está fraca.
A chave de liga-desliga de um multímetro digital pode ser uma das posições da chave
rotativa como pode ser uma chave ao lado do instrumento. Deixe sempre desligado o
multímetro caso não o esteja utilizando.
A maioria dos multímetros digitais que existem a venda são chamados de multímetros
digitais de 3 ½ dígitos (3 dígitos e meio). Isto quer dizer que ele é capaz de medir
grandezas de até 3 números completos mais meio número. Vamos exemplificar para
ficar mais fácil:
Suponha que você vai medir uma tensão de 1250V na escala de 1500V, a leitura que
aparecerá no display será de 1250, ou seja:
primeiro número = 1 - este dígito é considerado ½ dígito pois não pode assumir
outro valor maior que 1.
segundo número = 2 - este dígito é considerado um dígito inteiro, pois pode
assumir valores entre 0 e 9.
terceiro número = 5 - este dígito é considerado um digito inteiro, pois pode
assumir valores entre 0 e 9.
quarto número = 0 - este dígito também é considerado um digito inteiro, pois pode
assumir valores entre 0 e 9.
Vimos que temos escalas indicadas por diversos valores: 200mA, 2000mV, 20K, mas
o que é isto.
Sempre que façamos uma medida menor que 1 volt o multímetro poderá nos indicar
assim:
1V = 1.000mV = 1.000.000V
1.000V = 1KV (1 x K = 1 x 1000 = 1.000V).
500V = 0,5KV (0,5 x K = 0,5 x 1000 = 500V).
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Se você estiver usando um multímetro digital na escala de 1000V e medir 10V
aparecerá no display o seguinte: 10
Perceba que o ponto mudará de posição dependendo da escala mas a leitura será
sempre a mesma. Este mesmo critério, do ponto mudar de casa, é usado na medida
de qualquer grandeza.
Analise estes exemplos e faça outras leituras para praticar. Coloque o seu multímetro
em uma escala superior a 200VCA (volts de tensão alternada, que é a tensão que
temos na rede elétrica, tomadas, etc).
Escolha, por exemplo, a escala de 750 VCA e faça a medição, o que aparecerá? Algo
próximo a isto: 127 que você já sabe que é igual a 127 volts alternados.
Veja se o seu multímetro tem uma escala mais baixa do que 750, porém, superior a
127 VCA. Vamos supor uma escala de 200 VCA, qual será a leitura agora? Algo
próximo a: 127,1 que você já sabe que é igual a 127,1 volts alternados.
A diferença está na precisão da leitura. Quanto mais próximo estiver a escala do valor
medido maior a precisão. Você pode perceber isto no exemplo acima. Na escala de
750 medimos 127 e na escala de 200 medimos 127,1.
Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu
multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se
abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão.
Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do
lugar medido, depois se muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a
medição, encostando as pontas de prova, novamente.
Representa que você ligou a ponta de prova (+) vermelha no negativo ou vice-versa.
Inverta as pontas e este sinal sumirá.
1A = 1.000mA = 1.000.000uA
1.000A = 1KA (1 x K = 1 x 1000 = 1.000A)
500A =0,5KA (0,5 x K = 0,5 x 1000 = 500A)
Se você for medir uma corrente continua de 50mA na escala de 10A o valor lido será
0,05 que corresponderá a 50mA. Mas para ter mais precisão é aconselhável se usar
uma escala mais baixa como, por exemplo, a de 200mA.
Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu
multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se
abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão.
Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do
lugar medido, depois de muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a
medição, encostando as pontas de prova, novamente.
Significa que a corrente está circulando, por dentro do multímetro, no sentido inverso,
você deve ter conectado a ponta positiva no negativo ou vice-versa.
1 Ohm = 1.000 m
Ohms = 1 K
Ohms = 1 M
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Estas escalas de resistência (preferivelmente a mais baixa) podem ser usadas para a
verificação de curto-circuitos e de continuidade ou não de interruptores, fiações
elétricas, fusíveis, lâmpadas, trilhas de cobre, etc. Alguns multímetros tem uma escala
que apita quando sua pontas de prova são encostadas, com esta escala somos
capazes de verificar se pontos estão em curto ou ligados apenas com o ouvido, sem a
necessidade de olhar para o display.
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Osciloscópio
Observação: é importante lembrar que a posição de referência do traço na tela deve ser
conferida a cada mudança de posição da chave seletora de ganho vertical e reajustada,
se necessário.
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Exemplo:
Leitura de uma onda senoidal com valor de pico de 4V sem off-set nas escalas de
5volt/div, 2volt/div e 1volt/div.
20
O traço na tela de um osciloscópio é formado pelo movimento de um ponto, controlado
pelos circuitos da base de tempo ou varredura horizontal. Através dos controles da base
de tempo é possível fazer com que o ponto se desloque mais rápida ou mais lentamente
na tela do osciloscópio. Esta chave estabelece quanto tempo o ponto leva para percorrer
uma divisão da tela no sentido horizontal. Assim, se a chave seletora da base de tempo
estiver posicionada em 1 ms/div, o ponto leva um milissegundo para percorrer uma
divisão horizontal da tela.
Exemplo: Leitura de uma onda senoidal com um freqüência de 200HZ sem off-set nas
escalas de 1ms/div, .5ms/div e 2ms/div.
Esses controles são comuns a todos os traços do osciloscópio (duplo traço; 4 traços ou
mais). Nos osciloscópios de duplo traço, os controles da base de tempo são comuns aos
dois traços. Esses controles da base de tempo são mostrados a seguir em um modelo de
osciloscópio de traço simples.
Ajuste horizontal (variable): este controle permite ajustar o tempo de
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chave seletora de fonte de sincronismo;
chave de modo de sincronismo;
controle de nível de sincronismo.
Esse controle ajusta o valor do sinal que irá iniciar na tela. Em geral se a
chave permanecer na posição central o sinal irá iniciar em zero.
Os osciloscópios de duplo traço permitem visualizar ao mesmo tempo dois sinais na
tela. Ele tem alguns controles que são comuns aos dois traços:
Cada canal vertical controla um dos sinais na tela (amplitude, posição vertical).
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A figura a seguir coloca em destaque os grupos de controles do canal 1 (CH1) e canal 2
(CH2).
Os grupos de controles verticais dos dois canais geralmente são iguais. Cada canal
dispõe de:
entrada vertical ou Y (1A e 2A);
chave seletora CA – 0 – CC (1B e 2B);
chave seletora vertical (1C e 2C);
ajuste vertical (1D e 2D);
posição vertical (1E e 2E).
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Pontas de prova
As pontas de prova são utilizadas para interligar o osciloscópio aos pontos de medição.
Uma das extremidades da ponta de prova é conectada a uma das entradas do
osciloscópio por meio de um conector, geralmente do tipo BNC.
A extremidade livre, por sua vez, serve para fazer a conexão aos pontos de medição. É
provida de uma garra jacaré e de uma ponta de entrada sinal. A garra jacaré, chamada
também de terra da ponta de prova, deve ser conectada ao terra do circuito. e a ponta de
entrada de sinal, por sua vez, conecta-se ao ponto que se deseja medir.
conector BCN
A ponta de prova 1:1 permite aplicar à entrada do osciloscópio o mesmo nível de tensão
e forma de onda aplicado à ponta de medição.
As pontas de prova 10:1 são usadas para permitir que o osciloscópio seja empregado
para medição ou observações de sinais com tensões e amplitudes 10 vezes maiores que
o seu limite normal de medição. Assim, um osciloscópio que permita a leitura de tensões
24
até 40V com ponta de prova 1:1, pode ser utilizado em tensões de até 400V (10 x40) com
uma ponta de prova 10:1.
Ampliador horizontal
25
SENSORES DE PRESENÇA
1.1) INTRODUÇÃO
26
1.3.2) Local de instalação – distância do sensor ao objeto, restrições quanto ao
espaço para montagem do sensor, etc;
1.3.4) Tipo de detecção a ser feita – deve-se definir se o sensor deve indicar
somente a presença ou ausência do objeto, ou se deseja saber a posição
do objeto de um modo analógico;
1.3.7) Custo do sensor e sua vida útil – o custo do produto sempre é um fator
decisivo na escolha. Deve-se, porém, avaliar se o custo baixo inicial não
acarretará um alto custo de manutenção futuro.
27
Figura 1 – Diferença entre Sensores Analógicos e Digitais
28
que mude a pressão medida, o sinal elétrico entregue na saída mudará
de 3 mV.
29
2) SENSORES DE PRESENÇA
2.1) INTRODUÇÃO
32
A face ativa de um detector de presença indutivo é a superfície frontal, por
onde se irradia um campo eletromagnético de alta freqüência. O alvo padrão é
uma plaqueta quadrada de aço doce, com 1 mm de espessura, com
comprimentos dos lados iguais ao diâmetro da face ativa (L=D, caso 3xSn <
Diâmetro) ou 3 vezes o alcance nominal (L=3xSn, caso 3xSn > Diâmetro).
33
Exemplo:
2.2.3.10) Histerese
34
vibrações ou quando o alvo estiver posicionado exatamente no ponto de alcance
nominal do sensor.
36
Tabela 3 – Constantes dielétricas de materiais industriais conhecidos
38
2.2.5) Tipo de Ligação dos Sensores
40
2.2.5.5) Sensores com Saída Analógica
3) SENSORES OPTICOS
3.1) INTRODUÇÃO
41
3.2.2) Sensor de Luz
3.2.3) Lentes
3.2.4) Saída
3.2.5) Margem
43
Detectores de feixe transmitido fornecem o maior alcance e o maior nível
de margem de operação. A margem em aplicações com feixe transmitido com
distância entre emissor e receptor de menos de 10 m pode exceder 10.000X. Por
este motivo, o feixe transmitido é o melhor modo de detecção quando se operar
em ambientes industriais muito empoeirados ou sujos.
A aplicação de feixe transmitido mais confiável tem uma alta margem
quando o alvo está ausente e uma margem zero quando o alvo está presente. A
detecção por feixe transmitido pode não ser adequada para a detecção de alvos
transparentes ou translúcidos: a alta margem permite que o detector “veja
através” destes alvos. Apesar de ser freqüentemente possível reduzir a
sensibilidade do receptor, a detecção por feixe retro-refletido pode fornecer uma
solução melhor para tais tipos de alvos.
44
ao detector. Um desalinhamento de até 15º não irá reduzir a margem de
detecção do sensor.
Os detectores por feixe retro-refletido são mais fáceis de instalar que os
detectores de feixe transmitido. Somente a unidade emissora/receptora deve ser
instalada e conectada. Entretanto, a margem quando o alvo está ausente é
tipicamente 10 a 1.000 vezes menores que aquelas na detecção por feixe
transmitido, tornando a detecção por feixe retro-refletido menos desejável em
ambientes altamente contaminados.
São adequados para detectar objetos opacos, translúcidos e até
transparentes. Deve ser tomado cuidado quando se aplicar detectores por feixe
retro-refletido comuns em aplicações onde alvos brilhantes ou altamente refletivos
devem ser detectados, pois as reflexões do próprio alvo podem ser detectadas
como se fossem do refletor. Às vezes é possível orientar o detector e o refletor
(ou fita refletora) de modo que o alvo brilhante reflita a luz para longe do receptor,
por exemplo, montando o sensor a 45º da face refletiva do objeto.
- Maior facilidade de instalação que o tipo barreira, pois possui corpo único e
é de fácil alinhamento;
- E mais barato que o feixe transmitido porque a fiação é mais simples
(corpo único);
- Possibilidade de detecção de objetos transparentes. Para objetos
transparentes sempre há uma atenuação, permitindo ajustes no
potenciômetro de sensibilidade do sensor de forma a detectar esse objeto;
- Os objetos podem ser opacos, translúcidos e até transparentes.
Para a detecção de alvos brilhantes pode-se usar detectores por feixe retro-
refletido com luz polarizada. Estes detectores contêm filtros polarizadores na
frente do emissor e do receptor. Estes filtros têm direções de polarização
perpendiculares entre si, ou seja, defasadas de 90º. O detector não é capaz de
“ver” a luz refletida pela maior parte dos alvos, pois a luz polarizada refletida
não pode passar através do filtro polarizador na frente do receptor, não sendo
percebida pelo detector. Resumindo, o detector pode “ver” a reflexão de um
refletor, mas não pode “ver” a luz refletida pela maior parte dos alvos
brilhantes.
Os detectores por feixe retro-refletido com luz polarizada oferecem alcance 30
a 40% menor (e menor margem de detecção) que os refletores por feixe retro-
refletido comuns e usam feixe de luz vermelha visível, o que facilita o
45
alinhamento. Todos os refletores comuns despolarizam a luz e são adequados
para a detecção com luz polarizada retro-refletida. Entretanto, a maior parte
das fitas refletoras não despolariza a luz e são indicadas somente para uso
com detectores por feixe retro-refletido comuns. Existem fitas refletoras
especialmente construídas para retro-refletir a luz polarizada e devem ser
usadas com os detectores por feixe retro-refletido com luz polarizada.