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Balanço Patrimonial:
Estrutura e
Classificação no Ativo
e Passivo Exigível
Demonstrações Contábeis
Obrigatórias

1 2

É uma demonstração contábil obrigatória, Os valores contidos nesta demonstração

por força do que determina o artigo 176, inciso I da deverão estar sempre expressos em moeda
Lei 6404/76. corrente do país.
Sua finalidade é demonstrar a situação do
O balanço patrimonial é dividido em ativo e
patrimônio em um dado momento, no caso, o
passivo e seus totais deverão ser sempre iguais.
término do exercício social. É como se tirássemos
uma fotografia do patrimônio da entidade.
Total do Total do
Por este motivo, dizemos que ele representa a Ativo Passivo
estática patrimonial.
3 4

De acordo com o que determina o Art. 178 da

Lei 6404/76,

“No balanço, as contas serão classificadas

segundo os elementos do patrimônio que
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira
da companhia”.

5 6

1
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Conforme o §1º do Art. 178, as contas no ativo

serão dispostas em ordem decrescente do grau
de liquidez, ou seja, primeiro aquelas com maior
liquidez (maior facilidade em se transformar em
dinheiro) e depois as de menor liquidez.
Não por acaso, a primeira conta do Ativo
Circulante é a conta “Caixa” que representa o
próprio numerário disponível na empresa.
Apesar da Lei 6404/76 não fazer menção ao
critério de classificação nas contas do passivo,
utilizamos, por analogia com as contas do Ativo, o
critério da ordem decrescente de exigibilidade, ou
seja, primeiro aquelas com maior exigibilidade
(menor prazo para pagamento) e depois aquelas de
menor exigibilidade.

7 8

+ Liquidez + Exigível
AC PC
RLP PNC AC PC
A Investimentos ARLP PELP
N Imobilizado PL Investimentos REF
C A
Intangível Imobilizado
P PL
- Liquidez - Exigível Diferido

9 10

AC PC Art 178, § 2º, III

ARLP PELP AC PC
Investimentos REF RLP PNC
A Imobilizado A Investimentos
Intangível PL N Imobilizado PL
P
Diferido C Intangível

Art 178, § 1º Art 178, § 2º

11 12

2
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AC
RLP

ANC
Investimentos
Imobilizado
Intangível

13 14

“Art. 179. As contas serão classificadas do

seguinte modo:

I - no ativo circulante: as disponibilidades,

os direitos realizáveis no curso do exercício
social subsequente e as aplicações de recursos
em despesas do exercício seguinte;”

15 16

• Disponibilidades

• Direitos realizáveis no curso do exercício São os elementos do Ativo que representam

social subsequente dinheiro ou que nele possa ser convertido
imediatamente, sendo utilizáveis como meios de
• Aplicações de recursos em despesas do pagamento.
exercício seguinte

17 18

3
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• Caixa

• Bancos Conta Movimento

31/12/13 31/12/14
• Aplicações de Liquidez Imediata

• Numerários em Trânsito
AC
19 20

Podem ser direitos realizáveis reais ou

pessoais.
• Estoques
Reais
Os direitos realizáveis reais são bens
realizáveis de propriedade da empresa. • Material de Consumo

• Clientes
Os direitos realizáveis pessoais são os Pessoais
créditos contra terceiros. • ICMS a Recuperar

21 22

É o caso de despesas com seguros,

assinaturas e aluguéis que, normalmente, são
É o nome que as despesas pagas pagas antecipadamente e cuja fruição somente
antecipadamente recebem na Lei 6404/76. ocorrerá posteriormente.

São aquelas despesas que já foram pagas
(efetivamente desembolsadas), mas cujo fato
gerador, de acordo com o princípio da
competência, ainda não ocorreu.
23
Constituem-se, pois, em verdadeiros direitos,
já que adiantamos um valor por algo que ainda não
usufruímos.
24

4
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01/10/13 31/12/13 30/09/14 31/12/14

Exemplo
Imaginemos uma situação em que, no dia 3 meses 9 meses
01.10.2013, contratamos uma apólice de seguro Pagamento Resultado Fim Resultado
para o prédio onde funciona a matriz da empresa.
2013 Contrato 2014
Tal seguro, que terá a duração de doze meses, será Despesa = 0
pago antecipadamente no valor de R$ 12.000,00.
Direito = Prejuízo Direito = 0 Prejuízo
12.000 (3.000) (9.000)
25

“Art. 179. As contas serão classificadas do

seguinte modo:

27 28

II - no ativo realizável a longo prazo: os

direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte, assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades
• Os direitos realizáveis após o término do
coligadas ou controladas (artigo 243), diretores,
exercício seguinte
acionistas ou participantes no lucro da
companhia, que não constituírem negócios
• Operações não usuais com pessoas ligadas
usuais na exploração do objeto da companhia;”

29 30

5
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31/12/13 31/12/14 31/12/15

• Estoques LP Reais

• Clientes LP
AC ANC RLP Pessoais
• Duplicatas a Receber LP

31 32

Direitos
Vendas, Adiantamentos ou
Empréstimos Empregados não ! Sempre LP
...assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades Coligadas e Controladas,
coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, Diretores, Acionistas e
acionistas ou participantes no lucro da Participantes nos Lucros
Independe
companhia, que não constituírem negócios
Operação Não Usual em relação da Data
usuais na exploração do objeto da companhia;”
ao objeto social. Estoques não !

33 34

Na Lei das SA, não há previsão de

• Venda de Imobilizado a Acionistas
classificação de despesas antecipadas no ANC
RLP.
• Adiantamento a Coligadas
Acredita-se que isto se deve a omissão do
• Empréstimos a Diretores
legislador.
35 36

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Assim, é amplamente admitida a

classificação de despesas pagas Imaginemos uma situação em que, no dia
antecipadamente no ANC RLP, desde que tenham 01.10.2013, contratamos uma apólice de seguro
sua realização prevista para após o término do para o prédio onde funciona a matriz da empresa.
exercício social seguinte.
Tal seguro terá a duração de 24 meses, será
pago antecipadamente.

37 38

01/10/13 31/12/13 31/12/14 30/09/15

o Art. 179, §único da Lei estabelece que:

Despesa AC ANC RLP “Na companhia em que o ciclo operacional

da empresa tiver duração maior que o exercício
social, a classificação no circulante ou longo
prazo terá por base o prazo desse ciclo”.
BP
40

Em geral, este ciclo é inferior a 1 ano e a

Ciclo Operacional é o período compreendido
entre a aquisição da mercadoria e o recebimento da
venda, no caso de uma empresa comercial.
Já em uma empresa industrial, o ciclo se inicia
com a aquisição da matéria-prima e encerra-se
também com o recebimento da venda.
classificação obedecerá o critério normal
relacionado ao término do exercício social seguinte.
No entanto, no caso de empresas com ciclo
operacional maior que doze meses, como é o
caso de fabricação de navios, aviões e plataformas
de petróleo, a classificação em AC ou ANC RLP
será feita de acordo com a duração deste ciclo.

41 42

7
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Assim, se uma empresa tem um ciclo

operacional de um ano e meio (18 meses) e está 31/12/13 31/12/14 30/06/15 31/12/15
levantando um balanço em 31/12/2013, seu curto
prazo será considerado aquilo que vencer até
30/06/2015 e não mais até 31/12/2014, como em
uma empresa comum. AC ANC RLP

A duração do exercício social continua

sendo de 1 ano!!! AC ANC RLP

43

“Art. 179. As contas serão classificadas do

seguinte modo:

“III - as participações permanentes

em outras sociedades e os direitos de qualquer
natureza, não classificáveis no ativo circulante,
e que não se destinem à manutenção da
atividade da companhia ou da empresa.”

45 46

São investimentos realizados por uma

• Participações permanentes em outras
sociedade (investidora) para aquisição de
sociedades
participações no capital social de outra sociedade
(investida).
• Classificação residual do ativo

47 48

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Se a empresa, na data da compra, tem

A B intenção de alienar o investimento, dizemos que
a participação tem caráter especulativo e esta é
classificada como temporária no AC ou no ANC
RLP.

49 50

Temporária AC
CP
Se, ao contrário, na data da compra, não tem Sim
a intenção de alienar a participação, dizemos que ANC RLP
a mesma possui caráter estratégico e este LP
investimento será classificado como Permanente Intenção de
no Ativo Não Circulante Investimentos. Venda
Não ANC Invest.

Permanente
51

• Ações de Coligadas ...e os direitos de qualquer natureza, não

classificáveis no ativo circulante, e que não se
• Ações de Controladas destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa.”
• Ações de Cia X

53 54

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Caso não se enquadre nas condições para o

Ativo Circulante (e nem no ARLP, apesar da Lei não
citar por omissão) e nem se destine à manutenção • Obras de Arte e Antiguidades
das atividades operacionais da empresa (caso em
que seria classificado no Imobilizado ou no • Bens Fora de Uso
Intangível, como veremos), devemos classificar o
bem ou direito nos Investimentos. • Propriedades para Investimento

55 56

É a propriedade (terreno ou edifício – ou

parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo
proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento
financeiro) para auferir aluguel ou para
valorização do capital ou para ambas, e não
para:
a) uso na produção ou fornecimento de bens ou
serviços ou para finalidades administrativas; ou
b) venda no curso ordinário do negócio.
57 58

Os bens que sejam retirados de uso e que a

sociedade passe a ter intenção de alienar ou
distribuir aos sócios em um prazo máximo de 1
ano são chamados de “ativos mantidos para
venda” ou “ativos mantidos para distribuição
aos sócios”.
Em ambos os casos, estes devem ser
reclassificados do ativo não circulante
investimentos para o ativo circulante.
59 60

10

61
• Bens tangíveis em efetivo uso operacional.
• Bens em regime de arrendamento mercantil
(leasing) financeiro.
63
Os direitos incorpóreos que antes integravam
o imobilizado agora se classificam no subgrupo
intangível.
A respeito do ativo imobilizado, foi editado o
Pronunciamento CPC 27, aprovado pela
Deliberação CVM 583/2009 e pela Resolução CFC
1.177/2009.
Este pronunciamento será visto em sua
íntegra no curso de contabilidade avançada.
65
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“Art. 179. As contas serão classificadas do
seguinte modo:
“IV - os direitos que tenham por objeto
bens corpóreos (materiais) destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens .”
62
Representa os recursos aplicados em bens
utilizados na atividade operacional da companhia e
que não se destinam a comercialização ou a
incorporação a produtos fabricados para a venda.
É formado exclusivamente por bens
corpóreos, utilizados de maneira permanente pela
sociedade.
64
Segundo a Deliberação CVM 565/2008 que
aprova o Pronunciamento CPC Nº 13 (Adoção
Inicial das Leis 11.638/2007 e 11.941/2009), a conta
“Benfeitorias em Imóveis de Terceiros”, que
registra os gastos efetuados em imóveis e
propriedades alugados de terceiros deve ser
classificada no Imobilizado quando estes gastos
envolverem a construção de bens físicos.
66
11
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• Veículos

• Máquinas e Equipamentos ...inclusive os decorrentes de operações

que transfiram à companhia os benefícios,
• Móveis e Utensílios riscos e controle desses bens .”

• Imóveis

67 68

Quem, normalmente, detém os benefícios, É o caso da empresa possuir os benefícios,

riscos e controle sobre os bens é o proprietário riscos e controle sobre os bens sem ser a
destes. proprietária destes.
Ora, se estivéssemos falando de bens de
propriedade da empresa, o legislador não precisaria É o caso do arrendamento mercantil
se preocupar em fazer tal ressalva!! (leasing) financeiro, como veremos.

69 70

A respeito do tema arrendamento mercantil

(leasing) e seu correto tratamento contábil,
devemos observar a Deliberação CVM 645/2010
que aprova o Pronunciamento Técnico Nº 06 do
CPC.
Este pronunciamento será visto em sua
íntegra no curso de contabilidade avançada.
Arrendamento mercantil é um acordo pelo
qual o arrendador transmite ao arrendatário em
troca de um pagamento ou série de pagamentos o
direito de usar um ativo por um período de tempo
acordado.

71 72

12
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Quem os adquire será uma instituição

É, portanto, uma operação com a natureza de
financeira (arrendador) que repassará os bens à
um financiamento que virá a possibilitar ao
sociedade que passará a usufruir dos benefícios,
empresário (arrendatário) obter os bens de que
riscos e controle dos bens por estar na posse dos
necessita para o desenvolvimento de suas
mesmos.
atividades sem que tenha que adquiri-lo de forma
imediata.

73 74

Arrendatária Arrendador
O arrendatário, em contrapartida, paga
(Empresa) (Banco)
prestações periódicas (pagamentos mínimos),
com a possibilidade de compra do bem ao final do
contrato pagando apenas um valor denominado
valor residual.

Bem
Arrendado
75 76

Arrendamento mercantil financeiro é aquele

em que há transferência substancial dos
riscos e benefícios inerentes à propriedade de
um ativo.

Arrendamento mercantil operacional é um

arrendamento mercantil diferente de um
arrendamento mercantil financeiro.

77 78

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Um arrendamento mercantil deve ser

classificado como financeiro se ele transferir
substancialmente todos os riscos e benefícios
inerentes à propriedade. Imagine que uma empresa adquira um determinado
veículo por meio de arrendamento mercantil, nas
Um arrendamento mercantil deve ser seguintes condições:
classificado como operacional se ele não
transferir substancialmente todos os riscos e
benefícios inerentes à propriedade.

79 80

Valor do bem no mercado à vista 30.000

Veículos Arrendados (ANC Imob) 30.000 (Vr Justo)
Duração do contrato 36 meses
Juros a Vencer CP 3.600 (12 X 300)
Prestações Mensais 36 X 1.000
Juros a Vencer LP 7.200 (24 X 300)
Valor Residual 4.800
A Leasing a PG CP (12 X 1.000) 12.000
Juros ((36 X 1.000 + 4.800) – 30.000) 10.800 A Leasing a PG LP (24 X 1.000) + 4.800) 28.800
Juros Mensais (10.800 / 36 meses) R$ 300,00
Retificadoras
81

No começo do prazo de arrendamento

mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em Ativo Passivo
contas específicas, os arrendamentos mercantis Imobilizado Passivo Circulante
financeiros como ativos e passivos nos seus Veículos 30.000 Leasing a Pg CP 12.000
balanços por quantias iguais ao valor justo da (-) Juros a Vencer CP (3.600)
propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor (=) Vr Presente 8.400
presente dos pagamentos mínimos do
Passivo Não Circulante
arrendamento mercantil, cada um determinado no
Leasing a Pagar LP 28.800
início do arrendamento mercantil.
(-) Juros a Vencer LP (7.200)
83
(=) Vr Presente 21.600

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“Art. 179. As contas serão classificadas do

seguinte modo:
VI - os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade,
inclusive o fundo de comércio adquirido.
(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)”

85 86

Uma das principais inovações trazidas pela

Também a respeito do Intangível foi editado o
Pronunciamento CPC 04, aprovado pela
Deliberação CVM 644/2010 e pela Resolução CFC
1.303/2010.
Este pronunciamento será visto em sua
íntegra no curso de contabilidade avançada.
87
Lei 11.638/2007 foi a separação dos bens tangíveis
dos bens intangíveis. Na redação anterior da Lei
6404/76, tanto um quanto o outro eram classificados
no Imobilizado.
A exemplo do Imobilizado, também representa
os recursos aplicados em direitos utilizados na
atividade operacional da companhia e que não se
destinam a comercialização ou a incorporação a
produtos fabricados para a venda.
88

Adquiridos
Externamente
• não monetário
Intangíveis
• identificável
Gerados
• sem substância física. Internamente

89 90

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Tais direitos podem ser adquiridos • licenças de uso de software

externamente, por meio de um contrato privado ou
público. • marcas e patentes

• concessões obtidas do poder público

91 92

São os mais fáceis de reconhecer pois

atendem as duas condições de reconhecimento:
Também podem ser gerados internamente,
• Ser mensurável com segurança, e como o conhecimento pelo desenvolvimento de um
determinado processo produtivo, por exemplo.
• Haver certeza do benefício econômico
futuro.

93 94

Nenhum ativo intangível deve ser reconhecido

No entanto, neste caso, devemos tomar
cuidado com o tratamento dos gastos com
pesquisa e desenvolvimento, pois devemos
separar estas duas fases.
na fase de pesquisa, devendo todo gasto efetuado
nesta fase ser tratado como despesa.
É possível o reconhecimento de um intangível
na fase de desenvolvimento, desde que atendidas
as condições estabelecidas no norma do CPC.

95 96

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Tipos Fase Reconhecimento Tratamento

Certeza
Caso a sociedade não consiga diferenciar a Aquisição Benef.Futuro Intangível
fase de pesquisa daquela de desenvolvimento, Externa
Mensurar Segurança
deverá tratar todo gasto como despesa e não
como intangível. Não há certeza
Pesquisa Benef.Futuro Despesa
Geração Mensurar Segurança
Interna Certeza Benefício
Desenvol Futuro → ? Intangível
vimento ou Despesa
97 Mensurar Segurança

De acordo com o Art. 179, inciso V da Lei das

S.A, com redação dada pela Lei 11.638/2007,
classificavam-se no, até então, Ativo Permanente
Diferido:
“as despesas pré-operacionais e os gastos
de reestruturação que contribuirão,
efetivamente, para o aumento do resultado de
mais de um exercício social e que não
configurem tão-somente uma redução de custos
ou acréscimo na eficiência operacional”.
99 100

O saldo existente em 31/12/2008 no ativo

diferido que, pela sua natureza, não pudesse ser
Com a Lei 11.941/2009 e a revogação do alocado a outro grupo de contas, poderia
citado artigo deixou de existir o grupo do Ativo permanecer no ativo sob essa classificação até
Diferido. sua completa amortização.
O conjunto de gastos que atenda as
características do Intangível deve ser
reclassificado neste grupo para amortização
futura.
101 102

17
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103 104

“As obrigações da companhia, inclusive

Segundo a redação atual da Lei 6.404/76, em
seu Art. 180, a expressão Passivo Exigível
congrega os grupos do Passivo Circulante e
Passivo Não Circulante.
financiamentos para aquisição de direitos do
ativo não circulante, serão classificadas no
passivo circulante, quando se vencerem no
exercício seguinte, e no passivo não circulante,
se tiverem vencimento em prazo maior,
observado o disposto no parágrafo único do art.
179 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941,
de 2009)”

105 106

Portanto, o critério adotado é o mesmo dos

direitos.

Obrigações com prazo de exigibilidade até 31/12/13 31/12/14 31/12/15

o término do exercício seguinte serão
classificadas no Passivo Circulante.

Aquelas com vencimento após esta data PC PNC

serão classificadas no Passivo Não Circulante.

107 108

18
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Vale para o passivo o mesmo dispositivo

• Fornecedores • Empréstimos a Pg LP visto no ativo quanto a adoção do prazo de duração
do ciclo operacional para a classificação dos
• Impostos a Pagar • Financiamentos a Pg direitos e obrigações quando este ciclo for superior
LP à duração do exercício social.
• Dividendos a Pagar

• Salários a Pagar
109 110

31/12/13 31/12/14 30/06/15 31/12/15 Como já visto, a LSA determina a

classificação dos créditos decorrentes de operações
não usuais com pessoas ligadas no ANC RLP.

PC PNC

PC PNC

112

No entanto, não há previsão na mesma lei

para a utilização de critério análogo na
classificação das obrigações decorrentes de
operações não usuais com pessoas ligadas, o
que nos leva a seguir uma interpretação literal e
classificar tais operações sempre de acordo com o
prazo de exigibilidade.

113 114

19
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Perceba que o enunciado era vago e permitia

O artigo 181 da Lei das S.A dispunha o
interpretarmos que qualquer tipo de receita
seguinte:
antecipada seria classificado neste grupo.
“...Serão classificadas como resultados de
No entanto, sabemos que as receitas
exercício futuro as receitas de exercícios
recebidas antecipadamente são em regra
futuros, diminuídas dos custos e despesas a
obrigações, e, portanto, classificáveis no PC ou
elas correspondentes.”
PNC, tais como Adiantamentos de Clientes.

115 116

Com a Lei 11.941/2009, tendo sido revogado

o artigo 181 da Lei das. S.A, fica extinto o grupo
do REF, devendo aquelas verdadeiras obrigações
que lá eram classificadas, passarem a ser
classificadas no PC ou PNC, conforme seu prazo
de exigibilidade.
O saldo existente no resultado de exercício
futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser
reclassificado para o passivo não-circulante em
conta representativa de receita diferida.

117 118

AC PC
1. (Analista MPE AP / 2012 - FCC) O ativo não
RLP PNC
circulante é composto por:
A Investimentos
N Imobilizado PL
C Intangível

Art 178, § 1º
119 120

20

a) investimento, imobilizado, estoques de produtos
originários da atividade da empresa.
b) estoques de produtos originários da atividade da
empresa, caixa, bancos.
c) intangível, imobilizado, reservas de capital.
d) ativo realizável a longo prazo, reservas de
capital, financiamentos.
e) ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível.
121
a) Patrimônio Líquido.
b) Ativo Diferido.
c) Ativo Investimentos.
d) Passivo Circulante.
e) Ativo Circulante.
123
Veja o texto da Lei 11.941/2009 em seu artigo
299-A:
“O saldo existente em 31 de dezembro de 2008
no ativo diferido que, pela sua natureza, não
puder ser alocado a outro grupo de contas,
poderá permanecer no ativo sob essa
classificação até sua completa amortização,
sujeito à análise sobre a recuperação de que
trata o § 3o do art. 183 desta Lei.”
125
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2. (TCM CE – 2010 / FCC) Despesas
financeiramente quitadas que por sua
natureza serão atribuídas ao próximo
exercício social devem ser classificadas no:
Art 179, I
“ I - no ativo circulante: as disponibilidades, os
direitos realizáveis no curso do exercício social
subseqüente e as aplicações de recursos em
despesas do exercício seguinte;”
122
3. (AFRFB/2012 – ESAF) De conformidade com
a legislação societária atualizada, os saldos
existentes em 31.12.2008, no Ativo Diferido,
poderiam ser:
124
d) alocados a outro grupo de contas, de acordo
com a sua natureza, ou permanecer no ativo
sob esta classificação até a completa
amortização, desde que sujeito à análise de
imparidade.
126
21
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“Art. 179. As contas serão classificadas do

4. (AFRFB/2012 – ESAF) Os bens adquiridos e
mantidos pela empresa, sem a produção de
renda e destinados ao uso futuro para
expansão das atividades da empresa, são
classificados no balanço como:
seguinte modo:
“III - as participações permanentes
em outras sociedades e os direitos de qualquer
natureza, não classificáveis no ativo circulante,
e que não se destinem à manutenção da
atividade da companhia ou da empresa.”

127 128

a) Imobilizado em Andamento.

b) Realizável a Longo Prazo.

• Obras de Arte e Antiguidades c) Propriedades para Investimentos.
• Bens Fora de Uso d) Investimentos Temporários.
• Propriedades para Investimento e) Outros Investimentos Permanentes.

129 130

Direitos
5. (ICMS SP-2009 – FCC) A empresa Solidária
S.A. emprestou para os quatro diretores do Vendas, Adiantamentos ou
Sempre LP
grupo R$ 1.000.000,00. O evento foi Empréstimos
formalizado por meio de contrato de mútuo, Coligadas e Controladas,
com juros de mercado, para pagamento em Diretores, Acionistas e
doze meses. Em conformidade com a lei Participantes nos Lucros Independe
societária vigente, esse fato deve ser
registrado como: Operação Não Usual em relação da Data
ao objeto social.
131 132

22

a) empréstimos a diretores − ativo não-circulante.
b) empréstimos a diretores - passivo circulante.
c) adiantamento a diretores - passivo circulante.
d) adiantamento a diretores - ativo não-circulante.
e) empréstimos a diretores - ativo circulante.
133
c) o bem em construção ou desenvolvimento por
conta de terceiros.
d) a propriedade que é arrendada a outra entidade
sob arrendamento financeiro.
e) o bem mantido para valorização de capital a
longo prazo e não para venda a curto prazo no
curso ordinário dos negócios.
135
a) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira
de 17.327,00.
b) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira
de 613,46.
c) um ativo de 30.673,00.
d) um passivo de 48.000,00.
e) um ativo de 48.000,00 e uma receita financeira
de 17.327,00.
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19/05/2014
6. (Analista TRF 1ª Região – 2010 / FCC)
Denomina-se propriedade para investimento:
a) o bem destinado à venda no decurso ordinário
das atividades, ou em vias de construção ou
desenvolvimento para tal venda.
b) a propriedade adquirida exclusivamente com
vista à alienação subsequente, no futuro
próximo, ou para desenvolvimento e revenda.
134
7. (ICMS RO / 2010 – FCC) Uma empresa
adquiriu um veículo por arrendamento
mercantil financeiro que será pago em 48
prestações mensais de R$ 1.000,00 cada. O
valor presente das prestações é de R$
30.673,00 e a taxa de juros compostos
implícita no arrendamento mercantil é de 2%
ao mês. No momento da aquisição, a
empresa deve reconhecer, em reais,
136
Veículos Arrendados (ANC Imob) 30.673
Juros a Vencer CP ?
Juros a Vencer LP ?
A Leasing a PG CP (12 X 1.000) 12.000
A Leasing a PG LP (36 X 1.000) 36.000
Retificadoras
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 19/05/2014

a) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira

de 17.327,00.
b) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira
de 613,46.
c) um ativo de 30.673,00.
d) um passivo de 48.000,00.
e) um ativo de 48.000,00 e uma receita financeira
de 17.327,00.
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