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O PRISMA é formado pelos seguintes elementos: base inferior, base superior, faces,arestas e
vértices. Entre os diferentes tipos de prisma tem-se o Cubo.
A PIRÂMIDE é outro tipo de sólido geométrico e tem como elementos: a base, arestas, vértices
e faces. Existem diferentes tipos de pirâmides e cada tipo recebe o nome da figura plana que
lhe deu origem.
O CILINDRO é o sólido de revolução cuja figura geradora é o retângulo. O CONE é o sólido de
revolução cuja figura geradora é o triângulo. E a ESFERA é o sólido de revolução cuja figura
geradora é o circulo. Veja a figura a seguir.
PERSPECTIVA
Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que
estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes aparentam ser
menores.
A fotografia mostra um objeto do mesmo modo como ele é visto pelo olho humano, pois
transmite a idéia de três dimensões: comprimento, largura e altura.
O desenho, para transmitir essa mesma idéia, precisa recorrer a um modo especial de
representação gráfica: a perspectiva. Ela representa graficamente as três dimensões de um
objeto em um único plano, de maneira a transmitir a idéia de profundidade e relevo.
PERSPECTIVA LINEAR
A perspectiva linear é um artifício que permite ao desenhista criar uma ilusão de profundidade
numa superfície plana, ou seja, criar a ilusão tridimensional, numa superfície bidimensional,
como no papel. Se quisermos desenhar realisticamente, uma casa, uma paisagem ou uma
caixa,precisamos utilizar a perspectiva no desenho.
Quando desenhamos, fechar um dos olhos ajuda, porque a percepção tridimensional atrapalha
o desenho. A percepção com os dois olhos abertos, é de como entendemos a realidade, e não
de como realmente vemos. O olho “vê” fotograficamente, ou bidimensional, mas o cérebro
entende a profundidade contida na imagem. O desenhista precisa negara profundidade para
poder desenhar com perspectiva, porque as imagens no papel são sempre bidimensionais. O
papel só tem altura e largura, sem profundidade, que é a terceira dimensão.
O desenho de perspectiva o olho tem que estar fixo. Não se pode mexer o olho da direita
paraa esquerda ou de cima para baixo, porque a linha do horizonte tem que ser constante. A
linha do horizonte é uma linha imaginária, localizada horizontalmente à altura dos olhos.
Portanto só poderá ser desenhado com perspectiva aquilo que estiver no raio de sua visão,
com os olhos fixos, ou seja, 30 graus para à direita, para à esquerda, para cima e para baixo,
esses são os limites da nossa visão periférica.
PONTO DE FUGA
Uma vez que se pode perceber a perspectiva quando estiver observando objetos e cenas, é
apropriado estudar a teoria da perspectiva, popularmente conhecida como teoria do ponto de
fuga.
A teoria da perspectiva foi aperfeiçoada durante a Renascença (séc. XV) a partir de estudos
feitos na Grécia Antiga e pelo matemático árabe Al-Hazen, descobertos na libertação de
Constantinopla pelos otomanos. Por isso as pinturas medievais, assim como as pinturas
primitivas ou naïfs eram construídas sem planos ou profundidade.
Naarte moderna, a perspectiva linear foi usada de forma diferente, especialmente na Op Art.
Nesses quadros, o objeto do artista é criar ilusões óticas, utilizando elementos abstratos.
Quando olhamos para um objeto ou para uma cena, o ponto de fuga não se localiza no nosso
raio de visão, portanto é complicado começar a desenhar a partir do ponto de fuga.Localizar o
ponto de fuga é desnecessário. O que é preciso é observar os ângulos e as proporções
corretamente, que tudo se encaixará perfeitamente.
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
ISO - quer dizer mesma; métrica quer dizer medida. A perspectiva isométrica mantém as
mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto representado. Além
disso, o traçado da perspectiva isométrica é relativamente simples. Por essas razões, neste
curso, você estudará esse tipo de perspectiva.
Eixos isométricos
O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi-retas que têm o
mesmo ponto de origem e formam entre si três ângulos de 120°. Veja:
Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos. Cada uma das semi-
retas é um eixo isométrico.
Os eixos isométricos podem ser representados em posições variadas, mas sempre formando,
entre si, ângulos de 120°. Os eixos isométricos serão representados sempre na posição
indicada na figura anterior.
Linha isométrica
Agora você vai conhecer outro elemento muito importante para o traçado da perspectiva
isométrica: as linhas isométricas.
Retas situadas num mesmo plano são paralelas quando não possuem pontos comuns.
Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica. Observe a figura a
seguir:
Após isso, é traçada a fase de frente dos prismas, tomando-se como referências as medidas do
comprimento e da altura, marcadas nos eixos isométricos
Traçado da Perspectiva Isométrica com Detalhes Oblíquos
As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não-isométricas.
Os planos de projeção podem ocupar várias posições no espaço. Em desenho técnico usamos
dois planos básicos para representar as projeções de modelos: um plano vertical e um plano
horizontal que se cortam perpendicularmente.
Esses dois planos, perpendiculares entre si, dividem o espaço em quatro regiões chamadas
diedros (do grego duas faces). Os diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no
sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio.
As vistas ortográficas são as representações gráficas das três faces que observamos de um
objeto. As normas de desenho técnico fixaram a utilização das projeções ortogonais (vistas
ortográficas), somente pelo 1° e 3° diedros, criando pelas normas internacionais dois sistemas
para representação de peças
• Vista Frontal – Desenha-se o objeto visto de frente, ou seja, a sua face frontal;
·Cônica (ou Central) quando o centro de projeção esta a uma distancia finita da superfície;
·Cilíndrica (ou Paralela) quando o centro de observação está a uma distancia infinita.
Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais necessário e assim
épossível rebater os planos de projeção.
Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entresi,
aparecem em um único plano de projeção. Pode-se ver o rebatimento dos planos deprojeção,
imaginando-se os planos de projeção ligados por dobradiças. Conforme a seguir:
Agora imagine, que o plano da Vista Frontal fica fixo e que os outros dois planos de projeção
giram um para baixo e outro para a direita, conforme as seqüências a seguir:
Na pratica, as vistas do modelo aparecem sem os planos de projeção. As linhas
projetantesauxiliares indicam a relação entre as vistas do desenho técnico.
TERCEIRA VISTA
Duas vistas podem não ser suficientes para determinar a forma de um objeto, como mostrao
exemplo da figura 15. Neste caso, o problema, admitindo mais soluções, é
indeterminado;assim é necessária então a TERCEIRA VISTA.
(a) Vista anterior e do alto de um sólido; não são suficientes para determinar a forma do
objeto; (b) a Vista da esquerda do mesmo sólido admite mais de uma solução.
TIPOS DE LINHAS
As linhas empregadas no desenho técnico dividem-se em: Grossa (A e B), Média (C e D) e fina
(E, F, e G). Veja a figura 16. Esta classificação toma por base a linha grossa de 0,5 mmde
espessura.
Tipos de linhas e seu emprego
As linhas empregadas no desenho técnico dividem-se em: Grossa (A e B), Média (C e D) eFina
(E, F, e G). Veja a figura 5. Esta classificação toma por base a linha grossa de 0,5 mm
deespessura.
Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas. A seguir descrevem-sealgumas
delas:
·Linha para arestas e contornos visíveis: É uma linha continua larga que indica ocontorno de
modelos esféricos ou cilíndricos e as arestas visíveis do modelo para oobservador.
·Linha para arestas e contornos não-visíveis: É uma linha tracejada que indica asarestas não-
visíveis para o observador, isto é, as arestas que ficam encobertas.
·Linha de centro: É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, queindica o
centro de alguns elementos do modelo, como furos, rasgos, etc
·Linha de simetria: É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados. Elaindica que
o modelo é simétrico.
A seguir um exemplo de uma peca simétrica, apenas em um sentido:
COTAGEM
Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conforme a norma NBR 10126. O
desenho técnico, além de representar, dentro de uma escala, a forma tridimensional, deve
conter informações sobre as dimensões do objeto representado. As dimensões irão definir as
características geométricas do objeto, dando valores de tamanho e posição aos diâmetros, aos
comprimentos, aos ângulos e a todos os outros detalhes que compõem sua forma espacial. A
forma mais utilizada em desenho técnico é definir as dimensões por meio de cotas que são
constituídas de linhas de chamada, linha de cota, setas e do valor numérico em uma
determinada unidade de medida. Portanto, para a cotagem de um desenho são necessários
três elementos:
Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades; nessas linhas são
colocadas as cotas que indicam as medidas da peça.
A linha auxiliar ou de chamada é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota
Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de seus elementos.
As medidas básicas são: comprimento, largura e altura
As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para
viabilizar a construção do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar cotas
desnecessárias.