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PROJETOS MECÂNICOS DAS LINHAS 11 e
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2º EDIÇÃO 1 (,i
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PAULO ROBERTO LABEGALINI (
Professor Adjunto da
Escola Federal de Engenharia de ltajubá er
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JOSÉ AYRTON LABEGALINI
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1 Professor Auxiliar da e
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Escola Federal de Engenharia de lt~jubá
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RUBENS DARIO FUCHS
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M. Se., Professor Livre~Docente da
Escola Federal de Engenharia de ltajubá e
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MÁRCIO TADEU DE ALMEIDA
M. Se., D. Eng., Professor Titular da e
Escola Federal de Engenharia de ltajubá
e
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PROJETOS MECÂNICOS DAS LINHAS e
AÉREAS DE TRANSMISSÃO e
e
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2~ Edição e
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EDITORA EDCARD BLÜCHER LTDA
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Prefácio da primeira edição
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li kgf/m
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Difer encia l
Peso espec íf íco de um mater ial
Elong ação de um cabo por mudan ça do mó
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Õp mm/mm
mim
dulo de elasti cidad e
Varia ção de compr imento de um cabo
C' " mm/mm Elong ação devid o à f luênc ía
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Tj Ampli tude relat iva de vibra ção
e o( Temp eratur a na fluên cia
À m lndice de esbel tez do perfi l .metá lico
À m3 Compr imento da onda de vibraç -ão
p kg/m Massa espec ifica do ar
e :!: Soma tório de uma grand eza: por ex.,
LF' =som atório das.f orças
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Conteúdo e
e
PREFÁCIO
PRINCIPAIS SÍMBOLOS EMPREGADOS
e
e
e
CAPÍTULO 1- Introdução à transmissão de energia elétrica
por linhas aéreas de transmissão
e
e
1. 1 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TENSÕES DE TRANSMISSÃO - PADRONIZAÇÃO ...................
·j
4
e
1.2
1.3 FORMAS ALTERNATIVAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELtTRICA .. 8 e
1.3.1 - Transmissão em corrente contínua em AI e TEE .......... g e
1.3.1.1 Esquemas de transmissão a CC ...... '.'. ................
1.3.1.2 - Vantagens e desvantagens ............................
10
.í~'::
;,
l e
1. 3.1. 3 - Principais aplicações da tr..ansmissão em CC .......... e
'~ .3. 2 - T ransm1ssao
. - po l'f' ·
l as1ca d e orem
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superior ............. . lo
1.4 - COMPONENTES DAS LINHAS ÁREAS DE TRANSMISSãO ............. 17 e
1. 4.1 - Condutores ............................................ J 9 e
1.4.1.1 - Padronização de dimensões de fios e cabos ........... 23
1. 4. 1. 2 -/J;ipos de cabos para condutores de linhas de .
e
··transmissão ......................................... 2-r e
1. 4. 1. 3 Cabos para pára-raios ............................... 32
1.4.1.4 - Capacidade térmica dos cabos - Ampacidade ........... 33
e
1.4.1.5 - Condutores para linhas em extra e ultra-altas tensões38 e
1.4.2 - Isoladores e ferragens ............................... . 42
1.4.2.1 - Tipos de isoladores ................................. ~~
e
1.4.2.2 - Características dos isoladores de suspensão ......... n e
1.4.2.2.1 - Número de isoladores em uma cadeia de suspensão ... ~9
1.4.2.3 - Ferragens e acessórios . , ............................ 51
e
1. 4. 2. 3. 1 - Cadeias de suspensão .............................. 52 e
1.4.2.3.2 - Cadeias de ancoragem .............................. 57
1.4.2.3.3 - .Emendas dos cabos ................................. 59
e
~!
l.4.2.3.4 Dispositivos antivibrantes ......................... 67
1.4.2.3.5 Espaçadores para condutores múltiplos .·;·: ........... 62
1.4.2.3.6 Sinalizacão de advertência ........................ 63
CAPÍT ULO 3 - Estud o do comp ortam ento mecâ
nico dos condu tores
..... ..... .... 64
e 1.4.3 - Estru turas da linha s ..... ..... ..... .....
1.4.3 .1 - Dime nsões básic as de um supor te ..... ..... ..... ..... . 65 ..... ..... ..... .. 152
e ..... ..... ..... ..... .... 66 3. 1 - INTRODUÇÃO ..... ..... ..... ..... ..... .....
Efeit o dos cabos pára- raios ISOLADOS ..... ... 753
1.4.3 .1.1
..... ..... ..... ..... ..... . . 66 3.2 - COMPORTAMENTO DOS CABOS SUSPENSOS - VÃOS
1 1. 4. 3. 1. 2 Altu ra das estru tura s ..... ..... ..... .. 754
3.2.1 - Supo rtes a mesma altur a ..... ..... .....
1.4.3 .1.3 Distâ ncias entre parte s energ izada s e parte s 3.2. 1.l - Equa ções dos cabo s susp enso s .....
..... ..... . ····15 9
... 69
aterr adas dos supor tes ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ... 164
..... .... . 72 3. 2. 2 - Supo rtes a difer entes altur as ..... .....
Dispo sição dos condu tores nas estru turas vel ..... ..... . 769
(
\_ 1.4.3 .1.4
o das carga s 3.2.2 .1 - Comp rimen tos dos cabos de vãos em desní
1.4.3 .1.5 Clas sifica ção das estru turas em funçã ..... ..... ..... .. 172
( . . 74 3. 2. 2. 2 - Flech as em vãos inclin ados ..... .....
atuan tes ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... VÃOS CONTÍNUOS ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ... 176
e,. 1.4.3 .1.6 Class ifica ção dos supor tes quant o à forma de
resis tir ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... .....
.. 77
3. 3
3.4 EFEITO DAS MUDANÇAS DE DIREÇÃO ..... .....
.....
.....
.....
..... ..... .. 797
..... ..... .. 793
..... ..... ... . 82 3.5 INFLUÊNCIA DE AGENTES EXTERNOS .....
'· 1.4.3 .1. 7 Mate riais estru turai s ..... ..... .....
Efeit o do vento sobre os cond utore s ..... ..... ..... ..... 794
e 1. 5 - BIBLIOGRAFIA ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ... . 84 3.5. 1
3.5.2 Efeit o da varia ção da temp eratu ra ..... ..... ..... ..... .. 200
... ... 201
e 3.5.2 .1 - Equaç ão da muda nça de estad o - vão isola do
Influ ência da varia ção simu ltâne a da temp eratu ra
.....
e da
e das. linha s
3.5.3
carga de vento - vão isola do ..... ..... ..... ..... ..... .. 206
CAPÍTULO 2 - Elem entos básic os para os proj etos
e aérea s de tran smis são 3.5.4 Influ ência da varia ção das temp eratu ras e da carga
vento sobre estru turas em ângul o ..... ..... .....
de
..... .. . 210
e CONSIDERAÇÕES GERAIS ..... ..... ..... ..... ..... .....
..... . 8 7 3.5.5 Efeit o da varia ção da temp eratu ra sobre vãos isola dos
e 2. 1
2.2 - CONSIDERAÇÕES SOBRE A SEGURANÇA
- .
DAS LINHAS .....
.....
..... .... 89
..... . . 92
desig uais ..... ..... ..... ..... ..... .....
3.5.5 .1 - Efeit o da varia ção da temp eratu ra sobre
... .'
vãos
..... ..... .. 212
( 2.3 DETERMINAÇAO DOS ELEMENTOS SOLICITANTES ..... .. . 215
Deter minaç ão das temp eratu ras neces sária s aos proje
tos 93 adjac entes desig uais ..... ..... ..... ..... ..... .....
. 222
e 2.3.1
2.3.1 .1 - Métod o estat ístic o ..... ..... ..... .....
..... ..... .... 93 3.5.6 - Vãos contí nuos - vão regul ador ..... ..... ..... ..... ....
e, 2.3.1 .2 - Métod o diret o ou gráfi co ..... ..... ..... .. e ..... ....
de proje to .... ~7
,96 3.5.7 - Efeit o das sobre carga s de
3.6 - BIBLIOGRAFIA ..... ..... .....
vento
.....
sobre
.....
vãos
.....
desig
.....
uais
.....
...
.....
227
229
e 2.3.2 - Deter minaç ão das veloc idade s dos vento s
Efeit o da rugos idade dos terre nos ..... ..... .. ..... . 105
2.3.2 .1
e 2.3.2 .2 Veloc idade básic a de vento ..... .....
.....
.....
.....
..... ..... 106
..... ..... . 107 condu tores
e 2.3.2 .2.1 - Método estat ístic o .....
2.3.2 .2.2 - Métod o diret o ou gráfi co
.....
..... ..... ..... ..... ... .. 170 CAPÍTULO 4 - Rotei ro dos proje tos mecâ nicos dos
e 2.3.2 .3 - Veloc idade do vento de proje to ..... ..... .....
qualq
....
uer
.. 771
.. 173 4.1 - CONSIDERAÇÕES INICI AIS ..... ..... ..... .....
..... ..... ..... 237
..... ..... .. 232
e 2.3.2 .4 - Veloc idade básic a com perío do de retor
2.3.2 .4.1 - Método estat ístic o ..... ..... ..... .....
no
..... ..... . 113 4.2 - ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO DOS
4.2.1 - Traba lhos topog ráfic os
SUPOR
.....
TES
.....
.....
.....
.....
... , ..... ..... ... . 232
e 2.3.2 .4.2 - Métod o diret o ou gráfi co ..... ..... .....
..... .... . 113
..... ..... . 116 4.2.2 - Fator es que influ encia m o proje to ..... ..... ..... ..... .. 236
.... . 239
e 2.3.3 - Deter minaç ão da press ão do vento ..... .....
2.4 - FORMULAÇÃO DAS HIPÓTESES DE CÁLCULO ..... .....
..... ..... . 117
, '
4 . 2 . 2. 1 - Montagem dos cabos ..... .....
4.3 - DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DOS CABOS .....
..... ..... ..... .....
..... ..... ..... . 253
e 2.5 - FATORES QUE AFETAM AS FLEXAS MÁXIMAS DOS CABOS ..... .. .. 120
..... 121 4.3.1 - Elem entos básic os ..... ..... ..... ..... .....
..... ..... .. . 254
e 2.5.1 - Temp eratu ra máxima ..... ..... ..... .....
2.5.2 - Cara cteri stica s elást icas dos cabos
.....
..... .....
.....
... ..... 121 4.3.1 .1 Escol ha da condi ção regen te do proje to ..... .....
Vão básic o ou vão de proje to ..... ..... ..... .....
.... 255
..... 260
e 2. 5. 2. 1 Defor maçõ es plást icas e modi ficaçã o no módu lo de 4.3.1 .2
4.3.1 .3 Trata mento dos cabos duran te a montagem ..... ..... .. .. 264
e elast icida de em fios metál icos ..... ..... ..... ....
Diagr amas tensõ es - defor maçõ es em cabos ..... .....
.. 122
. 125 4.3.1 .4 Cálcu lo da curva de locaç ão e confe cção
.....
do
.....
gaba rito
..... ....
.. 267
. 273
e 2.5.2 .2
..... ..... ..... . 129 4.3.1 .5 - Métod os de empre gos dos gaba ritos ..... 210
ca ..... ..... ..... ..... ..... .....
2.5.3 - A fluên cia meta lõrgi 4.3.1 .6 - Proje to de distr ibuiç ão ..... ..... ..... . 212
( . : ..... .... . 134 ,.4 - DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ..... ..... ..... ..... .....
2.5.4 ~Cálculo dos along amen tos perma nente s ..... . . 135 ..... .... · ..... ':".:·-.. _,. __ 282
e 2.5.4 .1 - Método conve ncion al ..... ..... .....
2.5.4 .2 - Métod os recom endad os pelo ~G-22 do
.....
CIGRÉ
.....
.....
.....
.... .. 141
4.4.1 - Enun ciado espe cífic
4.4.2
o ..... ..... .....
Deter minaç ão da veloc idade de vento do proje to
e força s
e 2.5.5 Acrés cimo de tempe ratur a equiv alent e a um along
amen to resu1. tante s da ação do vento ..... ..... ..... ..... ..... .. 215
4 ·4.3 - Dime nsões básic as das estru turas ..... ..... ..... ..... ... 286
e: s stica s térmi cas e elást icas dos cabos .....
... 146
perm anent e ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... .. 749
!,_4_4 - Escol ha do vão básic o para cálcu los
..... ..... ..... ... .. 289
"'\' ! 6 Cara cterí
--T....
(
4.4.5 - Hipóteses de cálculo e condição regente de projeto .....
4.4.5.1 - Para os cabos condutores ....................... ......
290
290
6.1. 2. 2 - Galopping ou galope ....................... ......... · · 366
6.1.2.3 - Oscilações de rotação ....................... ......... 367
e
(
4.4.5.2 - Para os cabos pára-raios ................... : ......... 294 6.1.3 - Efeitos das vibrações ....... : ....................... . :.367 '
4.4.6 - Confecção do gabarito ....................... ........... 296
300 1
6.2 _ ES11JD0 GENERALIZADO DAS OSCILAÇOES EM LINHAS DE TANSMISSAO
COMO VIBRAÇÕES AUTO~EXCITADAS .................... ........ 368
e
4.4.6.l - Cálculo das flechas para o gabarito .................. (
4.4.7 - Tabelas ou curvas de flechamento dos cabos condutores .. 304 . 6.2. l - Introdução ao problema ......... ·, ....................... 368
4.4.7.1 - Tabelas de trações em função das temperaturas ........ 305· 6. 3 - ES11JD0 DO FENÔMENO DAS VIBRAÇÕES POR ,VÔRTI CES ............ 3 74
306 6.3.1 - Descrição matemática .............. : ............... ..... 374
e
4.4.7.2 - Tabelas de flechas em função das temperaturas e vãos .
4.4.8 - Tabelas de flechamento dos cabos pára-raios ... ......... 308 6.3.2 - Origem hidrodinâmica das vibrações eólic.as ............. 376 li. e
4. 5 - BIBLIOGRAFIA ....................... ...................... 31 O 6.3.3 - Desenvolvimento da vibração eólica em um vão de linha
de transmissão ....................... .................. 380
'ié
,' e
ii (
6 . 4 - AUTO-AMORTECIMENTO EM CONDUTORES ................. ........ 383 I'
r"
CAPÍTULO 5 - Estruturas para linhas de transmissão
. - 385
6.5 - INTENSIDADE DE VIBR~ÇAO ····· · ··· ······ · ·· ·· · ··· ·· · ···· · · · 388 e
6 6 - CR!Tt:RIOS DE VIBRAÇAO PERIGOSA ....................... ... .
6:6.1 - Prognóstico do nível de vibração .............. ......... 388
e
5 . 1 - INTRODUÇÃO ....................... ....................... . 31 5 ('
ó.6.2 - Critério de vibração perigosa ....................... .... 389
5. 1. 1 - Classificação ....................... ................... 315
5.1.2 - Materiais estruturais ....................... ..... , ..... 376 6. 6. 3 - Ruptura dos condutores ...... ." ....................... ... 392
6. 7 - TENSÃO MECÂNICA E DISPOSITIVOS PARA FIXAÇÃO DOS CONDUTORES 397
e
5.2 - ESTRUTUP.AS TRELIÇADAS EM AÇO GALVANIZADO ............... .. 318 · (
5. 2. 1 - Elementos ....................... ....................... 323 6.8 - AMORTECEDORES DE VIBRAÇÃO ....................... ........ . 401
5. 2. 1.1 - Membros ....................... ....................... 323 6.8.1 - Introdução ....................... ...........· ........... 401
6.8.2 - Tipos de amortecedores ....................... ......... . 402
e
5.2.1.2 - Conectores ou junções ./ ....................... ...... . 325
5. 2. 2 - Normas e recomendações ; ................... ·' ............ 3 27 6.9 ~RESUMO PRÁTICO DE VIBRAÇÕES ....................... ...... ,473 e
5.2.2.1 - Índice de esbeltez ....................... . , ........ .. 327 6.9.1 - Introdução ....................... ...... ................ 413 (
6.9.2 - Posição do amortecedor no vão .................. ........ 420
5. 2. 2. 2 - Perfilados mínimos ....................... . : .......... 3 Z8
5.2.2.3 - Conectores ....................... ................... 328 6.9.3 - Modelo matemático de um amortecedor stockbridge ..... ... 424 e
5.2.2.4 - Marcação ....................... ..................... 329 6.9.4 - Amortecedor tipo festão ....................... ......... 427 (
5.2.2.5 - Parafusos ....................... ................... 329 · 6.10 - PROTEÇÃO AO LONGO DE VÃOS DE TRAVESSIAS ................. 429
6.11 - VIBRAÇÕES EM SUBVÃOS ....................... ........... .. 430 (
5.2.2.6 - Proteção â corrosão ....................... ........... 329:
5 . 2. 2. 7 - Compacidade ....................... ................... 3 3O t 6.12 - RELAÇÃO ENTRE NÍVEL DE VIBRAÇÃO E DEFORMAÇÕES .......... . 432 e
5.2.2.8 - Esbeltez efetiva ....................... ............. . 331 t
5.2.2.9 - Formulârio para compressão ....................... .... 332 !
6.13- ESTUDOS SOBRE VIBRAÇÕES NAS LINHAS DE TRANSMISSÃO
NO BRASIL ...................... ................. · ·. ·. · .436 e
5.2.2.10 - Ação do vento ....................... ................ 3331 6. 1.; - BIBLIOGRAFIA ....................... ............. · · ·. · · · .439 e
5.2.2.11 - Análise dos esforços ....................... ........ . 334 f
5.3 - PROJETO ....................... ....................... .... 335 f
e
5 . 3 . 1 - Da d os pre l'im1nares
· ....................... .............. 335 t··.·.•
CAPÍTULO /l\- Fundações
e
5. 3. 2 - Hipóteses de cálculo ....................... ............ 338 .: 7. 1 - INTRODUÇÃO ....................... ................... · · · · · 44 3 e
5. 3. 3 - Cálculo dos esforços ....................... ............ 340 7.2 - ESFORÇOS NAS FUNDAÇÕES ....................... ........ .... 444
5.3.4 - Diagramas de carregamento ....................... ...... . 341 ·: 7. 2. 1 - Compressão ....................... ............... · · · · · · 445 e
5.3.5 - Diagramas de utilização ....................... ........ . 343.
5.3.6 - Roteiro para o projeto da estrutura metálica ....... .... 346
7.2.2 - Tração ....................... .................. · · · · · · · ·445 e
7.2.3 - Flexão ....................... ........ ··················446 C·
5. 4 - BIBLIOGRAFIA ....................... ..................... 363 7.2.4 - Torção ....................... .................. ······ ··446
7.2.S - Cisalhamento ....................... .............. · · · · · ·446 e
7.2.6 - Empuxo ..... : ....................... .................. · .447
7 · 3 - NOÇÕES DE GEOLOGIA ............... : .............. · · · · · · · · ·449
e -
CAPÍTULO 6 - Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos (
7.3.1 - Tipos de terrenos de fundações ....................... .. 449
6. 1 - INTRODUÇÃO ....................... ....................... . 364 7.3.2 - Sondagem ....................... ....................... ·452
7.4 - MATERIAIS USADOS EM FUNDAÇÕES ....................... ..... 460
6.1. 1 - Comentários iniciais ....................... ............ 364
6.1.2 - Dimensões e causas das vibrações ....................... 366
7.4.1 - Madeira ....................... ....................... . . 460 e
-_~..., ·~-.--- .... J6~ e
,
7.4.3 - Aço ............... ............... ............... ....... 462
7.4.4 - Concreto ............... ............... ............... .. 465
7.5 - TIPOS ESTRUTURAIS DE FUNDAÇÕES ................. .. : . ....... 466
7. 5. 1 Fundações simples ............... ............... ........ 46 7
7.5.2 Fundações fracionadas ............... ............... .... 467
7.5.3 Fundações de estaiamento ............... ............... . 468
7. 5. 4 Fundações especiais ............... ............... ...... 468
7.6 - TIPOS CONSTRUTIVOS DE FUNDAÇÕES ............... ........... 469
7.6.1 Plantio de postes ................ '. ............... ...... 470 lntroducã o à transmissão de
7. 6. 2
7. 6. 3
Fundações em grelhas ................ ................ .... 4 73
Fundações em tubulão ............... ............... ..... 4 7 5
energia elétrica por linhas
7.6.4 Fundações em sapatas de concreto ............... ....... . 476 aéreas de transmissão
7.6.5 Fundações estaqueadas ............... ............... ... 477
7. 6. 6 Ancoragem em rocha ................ ................ ...... 4 7 9
7. 7 - EXECUÇÃO ............... ............... ............... .... 480
1 . l - GENERAL IDADES
7. 7. 1 Locação ............... ............... ............... ... 4 8 J
7. 7. 2 Preparação de terreno ............... ............... .... 4 8 J
7. 7. 3 Execução ............... ............... ............... .. 482 As primeiras aplicações de caráter econômico de energia
7. 7. 4 Recomposição do terreno ............... ............... .. 486
elétrica datam de 1870, aproximadamente, época em que as máquinas
7. 8 - MtTODOS DE CÁLCULO ............... ............... ......... 4 g 7
7.8.1 Método suíço ............... •............... .............. 490 elétricas (dínamos e motores de corrente contínua) atingiram o
7. 8. 2 Fundações tracionadas ....· ............... .............. ..496
estágio que permitiu seu uso na geração e na utilização da energia "'L
7.8.3 Grelhas ................ ................ ................ . 500 r
força motriz em indústrias e nos transportes. A f'
Tubulão ............... ............... ...... , ........... 5 J 3 elétrica como
e: 7. 8. 4
7.8.5 Stub e cleats ............... ............... ............ 524 iluminação pública, com lâmpadas arco voltaico, apresentava-se como
e 7.9 - BIBLIOGRAFIA ............... ............... ............... 527
uma alternativa à iluminação pública a gás. Comq energia primária,
e, utilizava-se quase exclusivamente máquinas a vapor estacionárias,
e ou locomóveis, queimando carvão ou lenha, em pontos próximos ao de
e sua utilização.
e Somente em 1882 é que foi constituida a primeira
( empresa destinada a gerar e vender energia elétrica aos
e \
interessaàos, agora mais facilmente utilizável, em virtude da
e invenção da lâmpada incandescente por Thomas A. Edison. Foi o mesmo
e Edison o autor do projeto e o responsável pela instalação da usina
í
tico 1963 -energ izada a prime ira linha de SOOkV nos
sem atenta r para o fato de que o poten cial energé
elétri ca,
hidráu lico estava fora do alcanc e, na maiori a das vezes,
como fonte Unido s; e
1965 -é energi zada a prime ira linha de 735kV no Canadá
; (
de energ ia primá ria.
corren te altern ada foi desenv olvido na e
O empreg o da
1923 -foram constr uídas linhas de 220kV; 170kV, passan do em 1950, a operar com 230kV. (
também a prime ira interl igaçã o de dois sistem as
1926 -foram constr uídas linhas com 244kV;
Fói
impor tantes realiza ,do no Brasi l [°6].
e
1936 -a prime ira linha de 287kV entrou em serviç o; L
(
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5
4 Projetos mecánicos das linhas aéreas de transmissão Introdução à transmissão de energia elétrica por linhas aér~as de transmissão
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7,70(MlN) i
30 ISOLADORES
7,70(MIN! 7.70(hlN) \
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ISOLADORES
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3"5 ISOLA DORES
e:
- 1' 1.2 - TENSÕES DE TRANSMISSÃO - PADRONIZAÇÃO
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Ci i\ ~ •o
-~ ~ Edison, ao escolher a tensão 110V para o seu sistema, "• o
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~
praticamente iniciou uma padronização das tensões de energia .;
("'- t'
. elétrica a nível de consumidor. Essa tensão, ainda hoje é usada em
N
SOLO
produz, em um condutor idêntico, uma queda de tensão menor e
do que uma corrente de CA de mesma intensidade. O e
POLO(-)
condutor possui, à CC, uma resistência-bem menor do que à
e
CA, pela ausência dos efeitos pelicular e de proximidade,
e
Fig. 1.5 - Esquema de transmissão a CC homopolar
o que permite uma transmissão mais econômica,
e
principalmente. a grandes distâncias;
e
r
CC somente transmite potências ativas.
('
de 1.3.2 - Transm issão polifá sica de ordem superi or
(- Isso, no estági o atual, restrin ge a operaç ão das linhas
~:'·
e
As discus sões anteri ores, refere ntes às vantag ens transm issão.
nto
desvan tagens da transm issão CC, sugere m os seguin
tes casos de Estas, para serem constr uídas, -· extgem o estabe lecime
e d - um dos maiore s proble mas com que se deíron tam as mui to difíce is de serem obtida s, ·pelo seu custo
elevad o ou por
na paisag em,
( en- causa do impact o visual que as linhas repres entam
,- conce ssioná rias em áreas urbana s, é o reforç o do suprim Isso é
no- nem sempre bem aceita s pela popula ção.
~.
to de energ ia às suas áreas centra is, pois, em geral, '
( ade de especi almen te verdad eiro em zonas suburb anas.
vas linhas aéreas estão excluí das, pela impos sibilid
e se obter as neces sárias faixas de servid ão, como também
os 1 A elevaç ão da tensão de linhas existe ntes tem resolv
ido
cl >
,l
las distân cias. Neste caso, alimen tadore s em CC subte
neos podem ser indica dos; exemp lo, em Londre s. Para
rrâ-
este ;
,_
circui to simple s por outra a circui to duplo na mesma
faixa.
~J
ens, o que a
ão no i nove ou doze fases ~ oferec e uma combin ação de vantag
tipo de aplica ção, cabos "criog ênicos " desem penhar devem ocupar
terna especi almen te recome ndada para linhas que
~.-1. l
perdas
futuro um impor tante papel, pois, pelas suas baixas densid ades de
tes .
-
faixas de servid ão estrei tas. Elas permit em maiore s
e quedas àe tensão em CC, poderã o transm itir corren de poten cial
potênc ia· na sua seção transv er.sal, menor es gradie ntes
elevad as com baixas tensõe s.
L ~-
( .
(,
17
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
lnuoduçã o à transmissão de energia elétrica por linhas aéreas ue transmis
são
e
(perda s de
e
"l
nos condu tores, portan to, menor ativid àde de
ruídos sonoro s e de radioi nterfe rência ). Suas· dimen
corona
sões
p
'
e
energ ia, (
reduzi das permit em que sejam também mais estéti cas.
~ais
')_ conside radas corcomi tantcmen te. E, isso, sem descuid ar ~e um outro princip ais, que serão analisad as suscinta mente (Fig. 1.8):
l que é o econômi co. O transpo rte de cabos conduto res de energia e acessór ios;
fator de igual importá ncia,
(
energia elétriCT pelas linhas de transmi ssão tem, dentro de um - estrutu ras isolant es;
( - estrutu ras de ·suporte ;
; sistema elétric :, o caráter de ''prestaç ão de serviço ". Deverá,
1-
'· pois, ser efic~te, confiáv el e econômi co. Para se transpo rtar - fundaçõ es;
uma determin adc.. quantida de de energia elétric a a uma distânc ia - cabos de guarda ou pára-ra ios;
preesta belecid a há um número muito grande de soluçõe s possíve is, - aterram entos;
( em função do g:~ande nú1nero de variáve is associa das a um linha, - acessór ios diverso s.
(. como:
(~. - número, :ipo e bilolas dos cabos conduto res por fase;
- número e :ipo dos isolado res e distânc ias de seguran ça;
j_•
( CONDUTORES
esforço~
?~ etc.
e apenas uma .,ou poucas
,,,,_ ,;;; V'
-,
desempe nho e c:.nfiab ilidade,
de ·para control ar os niveis de radioin terferên cia.e ruídos acústic os.
qual a parcele. .anual dos investim entos feitos, mais os custos
Problem as de naturez a mecânic a podem igualme nte ocorrer , em casos
manuten ção e operaçã o (aqui inçl1:J.íd os os_ custos da energia
de solicita ções excessi vas.
anualme nte perCida) sejam mínimos (ver item 1.4.2).
os compone ntes :ísicos das linhas. "~,~--- Hcolha de conduto res com áreas de seções transve rsais adequad as
~~;.,~
r\.::.,...
"
o 21 (':
20 Projetas mecânico s das linhas aéreas de transmissão lntroduç3o à transmissão de energia elétrica por tinhas aéreas,de transmissD
~r-~~·~-~~~"--'~~ÃÓ~·~·-~~~-----i·1 - .
s'/.1.=:111.: :: '.!-=::/.'/.=
e
linhas aéreas de transm issão, para se mantere m suspên sos acima
do
a
e
solo sã9 submet idos a forças axiais . Estas variam com a mudanç
m
Fig. 1.9 - Vão de uma linha aérea de transm issão e
das condiçõ es ambien tais: abaixam entos de temper atura provoca
do
e
aument os nas trações e vice-v ersa. O vento atmosf érico, incidin A flecha do condut or no vão "a", f [m], pode ser e
sobre a superf ície dos condut ores, exerce sobre os mesmos
urna
-'-""'--.r·-'
23
(. Projetos mecânicos das linhas ·aéreas de tranSmissão JntroduçãÜ à transmissão de energia elétrica por linhas aé~eas de transmissãO
22
('.
;~~i
2,
numeração sucessiva é 0000, 000, 00, O,
l,
associar tolerâncias de fabricação e que também são normalizadas.
tabela.foi estendida posteriormente para acomodar fios mais finos
Para os diâmetros a tolerância é de ± 1%, conseqüentemente, para as
do que 36 e cabos maiores do que 0000.
áreas de secções transversais, 2%.
1
T~
24 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transm;ssão
Introdução à transmissão de energia elétrica po-r linhas aéreas ~e transmissão
25
e
Condutividade - O alumínio para condutores apresenta uma e
A unidade de área adotada para definir a secção
condutividade cerca de 61Y. daquela do cobre usado em cabos, porém, e
transversal dos condutores é o CM "Circulá.r Mil", que
devido ao seu baixo peso específico, a condutividade do alumínio é e
corresponde à área de um círculo cujo diâmetro é de um milésimo de (
3 2 mais do que" o dobro daquela do cobre por·,unidade de peso.
polegada, ou seja, 0,506707,10- [mm ]. Assim, o condutor 0000 tem (
Resistência mecânica - A do alu:ffii!lio é praticamente a
uma secção transversal de 211. 600CM ou 211, 6kCM e o número 36,
metade daquela do cobre. Esse inconveniente pode ser sanado com o (
25CM. Para diâmetros maiores do que 0000, abandonou-se a lei' de
formação da escala, escolhendo-se o tamanho seguinte com 250kCM e
uso de condutores de liga de alumínio ou através de sua associação e
a partir desse valor, acréscimos constantes de 50 kCM permitiram com o aço, resultando nos cabos de alumínio com alma de aço. O e
atingir cabos de diâmetros consideráveis.
critério de escolha entre cabos de aluminio, alumínio-aço ou de e
Essa escala também foi adotada pelas normas ASTM
liga de alumínio; em função de sua resistência mecânica, não é e
(American Society for Testing Materials) e pelas da ABNT
necessariamente decisivo, pois, na maioria das vezes, mesmo nas
e
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) para fios e cabos de
condições de solicitação máxima, as taXas de trabalho são mantidas
e
alumínio e de ligas de alumínio, porém com a intercalação de
baixas (fatores de segurança de 2,5 a 3), a fim. de proteger os
e
secções transversais díferent7s daquelas da escala dos condutores
cabos de ruptura por fadiga provocada pelas vibrações eólicas. A
e
de cobre {ver tabelas do Apêtídice no final do livro).
ruptura dos cabos por excesso de tração é extremamente rara.
Resistência à corrosão - Tanto os fios de alumínio como os
c
de suas ligas, ao serem resfriados ao término dos processos de
e
linhas de (
1.4.1.2 - Tipos de cabos para condutores de trefilação, sofrem um processo de oxidação que recobre os fios com
(
transmissão um filme de pequena espessura. Este filme'; é bastante duro e
Metais empregados na fabricação de cabos para linhas (
estável, protegendo o fio contra futuras agressões externas.
aéreas de transmissão: Diversas ligas de alumínio são indicadas para ambientes de e
COBRE - Apesar de sua elevada condutividade elétrica, menor atmosferas marítimas ou mesmo de atmosferas industriais bastante e
apenas do que aquela da prata, o cobre vem sendo cada vez menos agressivas. e.
usado em linhas aéreas de transmissão, principalmente por razões de
Baixo preço - Seu preço por unidade de peso é cerca da e
aetade . . . ~b preço de igual quantidade de cobre, donde se conclui que
ordem econômica. e
No Brasil, as normas referentes aos condutores de cobre
o investimento necessário em cabos para transportar uma mesma
e
são NBR 5111, NBR 5159, NBR 5349. No final do livro encontram-se
corrente, com o mesmo rendimento em condutor de alumínio, é cerca
e
as tabelas do apêndice com as características de condutores nus,
de um quarto daquela necessária à
cobre.
sua realização por condutor de
e
segundo especificações da ASTM. (
ALUMÍNIO - O alumínio é hoje inteiramente dominante para a
A - CABOS DE ALUMÍNIO - São confeccionados com fios de pureza e
"I, '
,de 99,45% e têmpera dura.. Sua condutividade é de 61% IACS
l.
fabricação de condutores para linhas aéreas de transmissão, tanto
em sua forma pura, como em liga com outros elementos, ou associados
_International Annealed Copper Standard
Cobre Recczido =
= Padrão Internacional de
100). Sua fabricação obedece no Brasil à norma NBR
e
,,
"
com o aço.
superadas.
As objeções históricas ao seu uso estão inteiramente
~.!-~J - Cabos de Alumínio (CA) e Cabos de Alumínio com Alma de Aço
(
e
(
-- ·-;.{>
~1
'~1
de recobrimento pelo zinco: classes
fabricação normal apresentam espessuras A.
A, B e C. Os cabos de
li.
Fig. 1 .• 11 - Composição de cabos alumínio-aço
(Alcan - Alumínio do Brasil S/A)
\
-:-~·
( ..?.
29
a por linhas aéreas de transmissão--
Introdução à transmissDo de energia elétric (
issão
Projetos mecâ nicos das Hnhas aéreas de transm
28
da orde m de --25 % a 30% sobr e os (
Con segu e-se um aum ento de diâm etro
que iden tific a cada
Nas norm as ASTM. a pala vra códi go cabo s conv enci onai s (Fig . 1.17 ). c
ave, também em ingl ês. de aum enta r a resi stên cia
um dos cabo s CAA, é o nome de uma C - LIGAS DE ALUMÍNIO - A fim
quím ica do alum ínio , reco rre- se
Êxem plos : mec ânic a à ttaç ão e a esta bili dad e
de aço e 6 de alum ínio ,
à adiç ão de dive rsos elem ento s
de liga com o\:fe rro, cobr e, sili cio,
- PENGUIN - cabo s CAA com 1 fio 09 mm 2 e '-.
corr espo nden te ao núm ero OOOOAWG,
com uma área de 125, . suas corn poSi ções , os proc esso s
diâm etro nom inal de 14,41mm. Traç
ão nom inal de rupt ura 37,1 67kN . man ganê s, mag nési o, zinc o, etc. As e
e tref ilaç ão, ·são norm alme nte
- KINGBIRD - cabo CAA com 1 fio de
aço e 18 fios de alum inio
e área tota l de 340,25mm 2
,
e
met alúr gico s para sua obte nção
isso com erci aliz ados sob nomes
e
com uma área de 636kCM de alum inío
diâm etro nom inal de 23,88mm, traç ão
nom inal de rupt ura de 69,8 23 obje tos de pate ntes e são por
(Suí ça), ALMEC (Fra nça) , DUCTALEX c
regi stra dos como ALDREY
kN. são vari áve is. Urna cois a têm
e
(Sué cia) , etc. Suas cara cter ístic as
- ROOK - cabo CAA com 7 fios de
aço e 24 fios de alum ínio , 2 com
e área tota l de 340,25mm . e em comum: todo s apre sent am cond utiv
idad es men ores , de 57 a 59,5
e
uma área de 636kCM de alum inio
diâm etro de 24,81mm. Traç ão nom
inal de rupt ura de 100, 812k N.
IACS, o que não é de todo urna desv
anta ngem , pois , nos cabo s CAA, e
- GROSBEAK - cabo CAA com 7 fios de
aço e 26 fios de alum ínio2 ,
área tota l de 374,79mm . se cons ider arm os a área brut a de
sua secç ão tran sver sal ao invé s e
com uma área de 636kCM de alum ínio
Traç ão nom inal de rupt ura de 135, 136k
e
N. apen as daqu ela do alum ínio , sua
cond utiv idad e é êie apen as 53% e
Nos cálc ulos elét rico s, cons ider a-se
que os fios de aço
lACS, conf orme a sua com posi Ção.
e
não part icip am da cond ução das ,·cor
' rt;nt es elét rica s. Sua funç ão é
C.1 - CABOS DE LIGA DE ALUMÍNIO
Empregam fios de liga e
a conv enci onal ; desi gnad os no (
apen as mec ânic a. de alum ínio , enco rdoa dos da form
sua agfe ssiv idad e, acor do com as norm as ASTM. São (
Em loca is cuja atmo sfer a, por Bra sil por CAL, e fabr icad os de
elem ento de prot eção do. aço das
2
desa cons elha o uso do zinc o como área em kCM ou rnm , número de (
espe cific ado s pelo tipo de liga , sua
alma s do cabo ; pode -se emp rega
aço- alum ínio ( "alu míní um clad ").
reve stir o aço é muit o fina
r fios alum iniz ados ou fios
No prim eiro caso , a camada a
enqu anto que, no segu ndo, ,o
l fios e seu diâm etro nom inal.
C. 2 - CABOS DE ALUMÍNIO REFORÇADOS
ALUMÍNIO - No Bra sil são desi gnad
COM FIOS DE LIGA DE
os abre viad ame nte por CALA. Os
e
e
e
perf azen do cerc a de 25% da os como alma para os cabo s,
reve stim ento do alum íní.o é espe sso,
desi gnam este s cabo s como
fios de liga de alum ínio são usad
e o qual são enro lado s os fios
e
área tota l do fio. As norm as ASTM con stitu indo um cabo cen tral , sobr e
cabo s do meio amb iente por meio e a alma pode have r fios de
ACSR/AW. O isola men to da alma dos de alum íJ;\il o. Na prim eira camada sobr
dura nte o enco rdoa men to dos exte rnas , há apen as fios de
e
de grax as apro pria das, apli cada s alum ínio e de liga . Nas cama das mais
cabo s, é também usad o para sua prot
eção .
_alumínio (Fig ura 1. 12), depe nden do
da rela ção entr e o núm ero de
e
A fim de redu zir o grad ient e
de pote ncia l nas
fios de liga e o de alum ínio ; desi
gnad os pela ASTM como cabo s
e
as, proc ura- se aum enta r os (
imed iaçõ es dos cond utor es das linh tota l em kCM, diâm etro nom inal,
_ACAR. São espe cific ado s pela área
diâm etro s dos cabo s, sem, no enta
nto, aum enta r a quan tida de ·de
número de fios de alum ínio e número
de fios de liga . e
meta l cond utor . Inic ialm ente , emp rega
ram- se cabo s "oco s de cobr e
11
e; j -VANTAGENS :
e: - menores perdas de energia, pois sua condutibilidade é de
63% IACS;
(- - pode-se usar taxas de trabalho cerca de 50% mais elevadas
e do que nos cabos. normais, reduzindo as flechas, pois a
( energia das vibrações é dissipada por atrito entre os fios
•
vento, as vibrações induzidas provocam movimentos relativos a
atritos entre elas, dissipando a energia das vibrações.
e um número grande de dispositivos foram inventados. Condutores com Fig. 1.13 - Cabos CAA - SD
e baseiam na sua capacidade de auto-amortecimento das vibrações, construido com dois cabos convencionais (CA, CAL, CAA, etc)
( podendo-se, com isso, empregar trações
bem mais elevadas, enrolado·~ um sobre o outro em forma de espiral de passo longo (±
-.:_-_-;\ ( ..
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Introdução à transmissão de energia elétrica por linhas aéreas r/e transmissão 33 ('
32
Sua especificação é feita pelo tipo, classe de simplificado em excesso, pois, a comparação deveria englobar e
galvanização e diâmetro nominal - em polegadas ou seu equivalente
outros
isolamentos,
custos além
compensações
daquele dos
etc,
condutores,
resultando,
como
como
estruturas,
é feito
e
métrico. ( J
(
e 34
Projetos mecânicos das "linhas Béreas de transmissão
Introdução à transm_issão de energia elétrica por linhas aéreas de transmissão 35
( VARIACÃO DO C,LJSTO
DA l N STAL AC.AO Sendo r [ohm/km] a resistência do condutor à
e temperatura de equilibrio.
e. Lembrando as leis de transmissão de calor, teremos:
A
(i 4
e BITOLA
BITOLA
DOS
MAIS CONVENIENTE
CONDUTORES
q
r
T
1000
)
-
( To ) ']
1000
[11/m] ( 1. 4)
\
cr
36
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
Introdução à transmissão de energia elétrica por linhas aéreas, de transmissão e
(
d [rn] - diâmetro nominal do cabo.
Exemplo 1. 2
Uma linha de subtransmissão de 230kV supre de energia
e
t [°C] - temperatura final do cabo. uma região urbana onde dominam comércio e os services, de forma que (
to [ºC] - temperatura do .meio ambiente. a ponta de carga fica deslocada para os horários de maior calor, em
virtude do uso intenso da climatização·.- A demanda registrada no e
T = (273 + t) [K) - temperatura absoluta final do cabo. receptor da linha, com tensão de 220kV, ê ?e 225MVA, cos~2 = 0,88,
To = (273 + to) [K) - temperatura absoluta do ambiente. quando a temperatura ambiente é de 36gC, com sol. Observou-se uma
brisa estimada em 0,8rn/s perpendicular aos cabos.
(
V [m/s) - velocidade do vento (em geral de 0,6 a 1,0m/s). Qual a temperatura que os cabos GROSBEAK usados nesta e
Exemplo 1.1
linha deverão atingir?
e
Qual a arnpacidade de um cabo CAA DRAKE, considerando-se solução: e
to= 35oC e t =
85oC, vento de 0,67m/s, coeficiente de reflexão Podemos resolver o problema admitindo três valores ar- e
e= 0,50 e e= 0,23 {cabo novo). A resistência do cabo e de 0',09 bitrários de temperatura máxima dos cabos e determinar as ampacida-
ohm/km. des correspondentes, que-levamos a um grafice, obtendo a lei deva- e
Solução:
riação t=f ( 1). -.
Por interpolação e valor da temperatura correspondente, e
Fazendo as substituições teremos: a corrente da linha será achada. (;
Temos: e
3
= 179,2·10 ·0,5·0,02s14[( ~~~0 ')'- (~~~o)'] =
18,76211/m to = 36oC; d 0,025146m; V 0,8m/s e
52
Admitamos: e
= 945,6·50·10- 4 [0,32 + 0,43(45946,8·0,02814·0,67)º' ) e = 0,5; ti = 40°C; t2 = 50°C e t3 = 70oC e
R<o = 0,09277nlkm; Rso = 0,1005nlkm; R7o = 0,10455n/km. (
70,01811/m
anterior,'~._encontraremos
204·0,02814 5,4056\1/m
Empregando o método usado no exemplo
pectivamente:
res-
e
Logo: l•o = 137A; lso = 453A e l7o = 768A e
1) para e= 0,50, com sol e com vento: que permitem construir a curva da figura 1.16. Entrando nesta com: e
l = [10 3 (18,716 + 70,018 - 5,406))
112
= 962,28A
12
225000 = 590A, encontraremos tcabo = 57gC. e
2) sem efeito do sol, com vento e e = 0,50: ,13 . 220 e
l = 993,0A t i [g Cl
e
101 (
Uma informação importante para a confecção dos projetos
da linhas é a temperatura máxima que um condutor pode atingir sob a
rol_...!. ·~r.:_c _ e
ação da corrente na linha em sobreposição às condições ambientais
50
40 e
existentes, pois desta temperatura dependerá o valor da flecha nos 30 e'·
20
cabos e, conseqüentemente a distância dos condutores ao solo. É,
pois, o problema inverso do anterior: dadas as condições ambientais o 1000 lt A l
300 500 800
'ºº
e a corrente no cabo, determinar a temperatura que irá atingir. A
metodologia apresentada se presta a esse fim, porém não há solução Fig. 1. 16 !. Determinação da temperatura do cabo em função
e 38
Projetos mecánicos das linhas aéreas de transmissão
Introdução à transmissã o de energia elétrica Por linhas aéreas de transmissão 39
r- F G
( E
distânc ias igualme nte crescen tes, principa lmente quando a energia
e efeito Joule e, igualme nte, numa melhor regulaçã o das tensões . Esse
AÇO AÇO DE PAPEL
ENCHIMEN TO' 1
1
aumento nos valores das tensões a partir de certo nível exígia, por
outro lado, um aumento no diâmetro dos conduto res, afim de de 11S7kCM. Diâmetr o
Fig. 1.17 Conduto r CAA-exp andido
minimiz ar as conseqü ência do "Efeito Corona" . O aumento dos
nominal de 0,0419m equival ente a um cabo
diâmetr os dos conduto res pro'Voca um aumento em seus custos, como
CAA de 0,0330m de diâmetro .
também daquele das estrutu ras das linhas que devem.s uportá-l os. Um
aumento do diâmetro dos cabos e sem um acréscim o.da área da secção
transve rsal útil dos cabos era, pois, desejáv el. Em 1908 foram apresen tados dois trabalho s [18,19] ao AIEE
Em resposta , os fabrican tes de conduto res desenvo lveram por P. H. Thomas, sugerind o o emprego de mais de um conduto r por
(
os cabos ocos de diversa s construç ões, verdade iros tubos flexíve is fase, montado s paralela mente entre si a pequena s distânc ias. Com
(
fabricad os de cobre ou bronze. Seu custo era, no entanto , elevado
e a sua manipul ação no campo durante a montagem das linhas era
,
1 isso seria possíve l uma substan cial redução da impedân cia das
linhas, em especia l de sua reatânc ia, perini tindo uma substan cial
(
(;
igualme nte complex a e dispend iosa, pelo que caíram em desuso, face
a novas soluçõe s que foram propost as [1).
( melhoria em sua regulaç ão. Os conduto res utilizad os seriam de
fabrica,ç ão normal existen tes no mercado e mantido s separad os entre
/ \
de
Os cabos de alumínio de mesma resistên cia à CA exigiam Sl no'meio de vãos por espaçad ores adequad os. O grau de redução
e uma área de secção transve rsal cerca de 38% maior do que a do cobre sua reatânc ia indutiv a, dependi a, verifico u Thomas,
,
do número de
(
equival ente. Seu diâmetro é cerca de 26% maior e seu peso S.Ubcon dutores e do espaçam ento entre. eles. O feixe assim formado
( ~omportava-se como se fosse utilizad o um cabo de diâmetro mui
to
correspo nde a apenas 48% daquele do cabo de cobre equival ente.
uais
O desenvo lvimento dos cabos CAA, resolven do o problem a de '.-;· <o, o que levou-o a conclui r que os campos magnéti cos individ
fez aumenta r, dos subcond utores se compunham para formar um único,
semelha nte
( baixa resistên cia mecânic a do alumíni o,
mesma àquele, devido ~ \lfil .cabo único de grande diâmetr o, suspenso no
(_ proporci .onalme nte, ainda mais os diâmetr os dos cabos de
~ntro elugar do feixe. O mesmo acontec e com os campos
em
o
resistên cia elétrica . A possibi lidade de se aumenta r ainda mais
elétrico s, resultan do num grande aumento na capacit ância das linhas
diâmetr o destes últimos cabos, resultou no desenvo lvimento dos
º'!g. 1..18).
cabos CAA-Ex pandidos , com diâmetro de até 30% acima daquele s dos
( ,,
41
40 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
Introdução à trarismissão de energia elétrica por linhas aéreas de tran~missão e
'(
e
(
(
(
e
e
e
.
F ig.
1.19 - Condutores multiplos para linhas em EAT. e
e
conseqüentemente, a sua potência,_característica, que e
representa o ponto ideal de operação de uma linha; (' '~''
e
a redução da reatância indutiva aumenta o limite
de
e
Fig. 1.18 - Campo elétrico de condutores rnultiplos. transmissão com estabilidade dinâmica e transitória e
[2.20]; e
Por questões de estabilidade mecânica, os subcondutores
d -
05
valores das sobretensões provocadas por descargas
ao
e
são montados igualmente espaçados sobre a periferia de um círculo, atmosféricas nos condutores das linhas são iguais (
produto da corrente que se propaga em cada uma das
como mostra a figura 1.19. Seu número é variável, desde 2 Por fase,
impacto, pelo
prevendo-se o emprego de até 10 ou 12 nas futuras linhas em TUE direções da linha a partir do ponto de e
ou impedância
(1.100 a 1.SOOkV). Devido à necessidade de padronização das valor de sua impedância de surtos
natural. Esta p~de ser calculada
por
l.
( L/C) 2 cujo e
ferragens associadas, o seu espaçamento entre si ·é igualmente (
padronizado, sendo preferido para as linhas em EAT a distância de
valor, como se vê, é grandemente reduzido, pelos
condutores múltiplos, reduzindo, portanto,
também o e
0,40 e 0,457rn. Prevê-se o emprego de 0,61m nas linhas de UAT. A
~~\or das ondas de sobretensão.
e
e
l
figura 1. 19 mostra as configurações mais comumente usadas nas
cabos de
os condutores múltiplos não dependem de
linahs de EAT. e (
dos
fabricação especial, podendo-se empregar qualquer
Além da melhoria obtida na regulação das linhas longas, (
tipos já descritos, e de fabricação normal, inclusive os
em virtude da redução do valor da impedância e o aumento das (
cabos expandidos, o que os torna mais baratos. O seu '
capacitâncias, os seguintes beneficies adicionais podem ser
custo de montagem é levemente maior. (
mencionados:
(
A generalização do uso de cabos múltiplos ocorreu a
a menores gradientes de potencial nas superfícies dos l.
partir do inicio da década de 1950/60, não ficando limitado ao uso
subcondutores, reduzindo com isso as atividades do EFEITO (
em 138 kV ou
CORONA;
em linhas de ·EAT, havendo grande .números de linhas
Z2.0 kV effipregando mais de um cabo por fase, inclusive no Brasil.
e
b - redução da impedância caracteristica da linha, aumentando, (,
( '
':-(. -;;-'.--------~---------.
'\'
e 42 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Introdução à transmissão de energia elétrica por linhas aéreas de transmissão 43
e 1.4.2 - Isoladore s e ferragen s respectiv as ferragen s. São as seguinte s as normas aplicáve is aos
í
isoladore s das linhas aéreas: NBR 5032, NBR 5049 e NBR 7109
í Os condutor es das linhas de transmiss ão, devem ser
' Nas linhas aéreas de transmiss ão são empregad os
isolados eletricam ente de seus suportes e do solo, o que nas linhas
isoladore s cônfeccio nados com:
aéreas é feito basicame nte pelo ar que os envolve, auxiliado por
porcelan a vitrifica da
elemento s feitos de material dielétric o, denomina dos isoladore s.
- vidro temperad o
Dessa estrutur a isolante, que é dimension ada em função das
material sintético composto .
so"lfcrt:a" Ções elétricas a que são submetid as, depende as dimensões
A fabricaçã o de isoladore s de porcelan a exige urna
da parte superior dos suportes . de se obter corpos de
tecnologi a bastante avançada , a fim
As solicitaç ões elétricas das estrutura s isolantes ar em seu
( composiçã o homogênê a e compacta , isenta de bolhas de
são de origem interna ou externa aos sistemas elétrico s das linhas, comprome ter sua rigidez
( interior ou de impureza s que possam
e se caracteri zam pelas sobretens ões que podem ocorrer. Estas são
por outro lado, ''sofrer deformaç ões durante
e classific adas como:
dielétric a. Não devem,
os processo s de queima, pois sua eficiênc ia depende grandeme nte de
( a - sobretens ões de impulso devidas às descarga s atmosfér icas;
sua geometri a. A fim de tornar sua superfíc ie iffiper:meá vel, devem
e b - sobretens ões intern~s de tipo impulso, _conseqüê ncia de uma
ser revestido s por uma camada de vidro. :t: com esse processo que
alteração brusca do "estado do sistema". São des-ignad as
adquirem as cores desejada s. Tradicion almente, a vitrifica ção em
sobretens ões de manobras (ou chaveame nto-);
~or marrom é a mais comum, porém, para torná-los menos visíveis nas
( c - sobretens ões senoidai s de freqüênc ia industri al.
1 inhas, emprega- se a cor cinza azulada, reduzindo o perigo de sua
( As primeira s são aquelas que apresenta m, de longe,
destruiçã o por vandalism o.
os valores mais elevados, tendo, no entanto, curtíssim a duração,
i Seu desempen ho elétrico é considera do bom. Seu maior
(
(
apenas urnas poucas dezenas de microsseg undo. As do segundo grupo,
também de amplitude bastante elevada, tem uma duração bem maior, l inconven iente reside em seu preço, que é muito alto, comparado cpm
o dos isoladore s de vidro temperad o. Outra objeção que se lhes faz
podendo atingir algumas centenas de microsseg undos. As ~obretensões Í
{
é a dificulda de na identific ação de isoladore s faltosos por simples
em freqüênc ias industria is têm maior duração, porem a menor i
inspeção ~ distânci a, pois podem apresent ar falhas, como trincas,
amplitud e. .'
quase inVisíve is.
Corno a suportab ilidade elétrica dos meios isolantes têm um custo de
Os isolador es de vidro temperado
depende não só da amplitude das solicitaç ões, - mas fgualmen te · · primas, como
!abricaça- o bem me no r, t an t o pe 1 o cus t o d as mater1as
de sua duração, a estrutur a isolante pode resistir a valores
las.bêm dos processo s de fabricaçã o. Após a sua formação eles sofrem
muito mais altos de solicita ções por descarga s atmosfé ricas. cria
ta tratament o térmico que os torna mais resisten tes, que porém
Além das solicitaç ões elétricas , os isoladore s são
b.seu interior um estado de tensão- tal que, sob a ação de choques
igualmen te solicitad os mecanicam ente, podendo mesmo ser parte
&ecánicos mais fortes, estilhaça -os inteiram ente, não admitindo
integran te das estrUtura s como na linha ilustrada na figura 1. 45, indentifi car à
"--- trincas. Os isolador es faltosos são fáceis de
devendo apresent ar, portanto , também resistên cias mecânicas
dls-tância , por simples ~nspeção visual. Sua rigidez dielétric a é
compatív eis com os esforços máximos esperado s. A norma NBR 5422
· Jtator ào que daqueles de porcelan a e sua resistên cia mecânica ,
limita esses esforços a 40% d"a carga de ruptura dos isoladore s e '·'·
---'-·:;:~ -
' (.'
tio 45
lnuoduçã o à transmiss ão de energia elétdca pór linhas aéreas de transmíss (
44 Projetos mecânico s das linhas aéreas de transmissãr,
idos eis o
igualm ente. Suporta m bem os choque s térmico s a que ficam submet
dos
em serviço . Devido s a essas razões . no Brasil , tem sido preferi
aos de porcel ana pela maiori a das conc~ssionárias.
isoladores
de engate permita fácil manutenção (por
com linha energizada). Os dois
( e - Isoladores de suspensão - são empregados em dois tipos:
- isoladores monocorpo;
r sistemas de enga t e em uso, Concha-bola e garfo-olhal, são hoje
padronizados em âmbito internacional"- pela IEC ( International
isoladores de disco.
( Eletrotecnical Cornission}. O mesmo acontece-~com os seus diâmetros e
Os isoladores monocorpo são feitos de uma peça longa
seu passo, permitindo assim o -intercâmbio, numa· cadeia de
(~
0
de porcelana ou vidro, com comprimento adequado ao nível de
er
isolamento desejado (até 220kV), podendo-se, para tensões mais
isoladores, de unidades de diversos fabricantes,
diferentes. A figura 1.23 mostra alguns tipos de isoladores a disco
mesmo de países
~~r m1, ~
Com o uso de isoladores pendentes tipo monoc~rpo, CAMPÂNULA
&I
DIÂMETRO PASSO DIÂMETRO PASSO-
t ml P 1 m :i D tm l
o
"'
o
P lm l
0,1 <16
"':
l•6,.3Stml 0.175 O, l<IO º· 25<1
' ' !0,140)
o. '
O• 0,1775[ml e.zoo 0.1 <10
• 0.2 60
1<16
( º· l 70) ' 1
'
' !
-
~) ANTl-POLUICAO
Fig. 1.22 - Isoladores pendP.ntes monocorpo (Ohio-Brass)
Fig. 1.?3-- Isoladores de disco e dimensões normalizadas
48 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão i Introdução à transm;ssão de energia elétrica por linhas aéreas de transm;ssão 49 e
comprador, garantidas pelo fabricante, e verificados pelos ensaiosj
e
(
normalizados, são:
carga de ruptura; i .45
' {'
resistência ao impacto; B
(
l··r:
e Introdução à transmissão de energia elétrica por linhas aéreas de transmissão 51
e 50 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
e - sem poluição
- poluição ligeira
2,0 a 2,3
3,2
e - poluição intensa 4,5
e - 'poluição muito intensa 6,3
(
di [cm] - distância de escoamento 'tjos isoladores. Depende de
e seu desenho e é obtida dos catálogos de fabricantes.
e
e Exemplo 1.3
e Qual póderá ser o número de isoladores tipo disco,
e em uma cadeia ·de suspensão, sendo os isoladores de 0,254m de
( diâmetro nominal e o seu passo de 0,146m? A linha de transmissão e
e Solução:
e 4
00L.-+,--l.J'.:~-_..
wÁ i/1'\
..4·y,i7'-~[,/C->f.=60~H-t"i=E~F~ICA':-=Z-t-~
Temos: di = 30 cm de 2,3vm/kV
e ! //-, /i SOB CHU\ik I·
1
Umax = SSOkV
e 1 logo: ni c5~5~0~-.::2~,.:.3 = 24 34
J'i' 30 '
ou seja, 24 isoladores.
e A decisão final sobre o número de isoladores deve
e N' OE
oL.~~~~~~~~~~~~~~
UNIDADES NA CADEIA f ser feita através de uma análise do níve~ das sobretensões de
(
o • •2 16 20
manobra e da suportabilidade da cadeia a esse tipo de solicitação.
e Fig. 1.25 - Tensões disruptivas a 60Hz e de impulsos Também é usual efetuar-se a previsão do número de falhas anuais do
e em cadeias de isoladores. isolamento das linhas provocados por descargas atmosféricas, a fim
~•. !
Urnax [kV] - a tensão máxima de operação da linha em regime ;;~~"'-
podendo afetar a durabilidade. dos cabos ou constituir-se em fortes
,;.ss:.::
de cpr,~na_, com a conseqüente radiointerf erência ou
permã.nente;
( a distância de escoamenteo específica, :..,-~ereferência em recepção de TV. Assim, as modernas ferragens e
de [cm/kV]
5 acessórios são projetados de forma a não possuirem pontas,
(. sugerindo-se:
(;
1(
Projetos mecánicos das linhas aéreas de transmissão elétri~a por linhas aéreas de transmissão 53
52 Introdução à transmissão de energia
angulos idades, irregula ridades superfi ciais, nas quais poderão Nas linhas com cabos de aluminio , é usual o emprego
gradien tes o
ocorrer gradien tes de potenci al superio res aos de varetas antivib rantes ou "armar rods" nos pontos de suspensã
por
iniciado res de eflúvios de carona. Por outro lado, os materia is que como reforço dos cabos, evitando que seus fios sofram ruptura
têm contato com os cabos de alumínio ou suas ligas devem ser
ou 12
ação das vibraçõ es eólicas . Estas constam de um jogo de 10 (
il1 a em ambas as
compatí veis eletrolí ticamen te com os mesmos, para que não ocorra varetas de alumínio , cilíndri cas àu afilada s
em
sua corrosão galvânic a. extremid ades (bicónic as) que são enrolada s em forma de espiral
de sua
e
torno do cabo, no mesmo sentido. que o enrolam ento dos fios
1.4.2.3. 1 - Cadeias de suspensã o última camada. Com isso, o diâmetro do cabo junto ao grampo
de
e
isolador es devem suporta r os fica aumentad o em cerca de 80 a 85%, nos casos das e
As cadeias de
um cabo por fase, será usada uma chapa Convenc ionais, como mostra a figura 1.26, nos quais
Havendo mais
multipli cadora,
de
à qual serão fixadas tantos grampps ou pinças os cabos, revestid os das varetas antivibr antes, são prensado s na e
As chapas são presas às cadeias calha por urna telha apropria da por meio de grampos . São fixados
aos (
quantos forem os cabos por fase.
de isolador es por meio de conecto res. isolador es através de ferragen s adequad as. e
Disposi tivos especia is permitem a colocaçã o dos Armados , os grampos de suspensã o armados são
e
anéis de potenci al ou os anéis anticoro na. '"
coilsti tuídos por um coxim de neoprene que abraça o cabo conduto
r·
te do
e
O conjunto de solicita ções que atuam sobre os cabos, Um jogo de varetas antivib rantes pré-form adas é parte integran e
sejam eles vertica is ou horizon tais, cria no conduto r uma tensão grampo, e é aplicado sobre o cabo e
as por
envolven do o coxim. Esse
e j
e ITEM ESPECIFICACÃO ainda incipiente, fazia com que ocorressem defeitos nesses
e '
'
ESTRIBO
OLHAL• BOLA C/ PORTA ANEL
isoladores, por perfuração do dielétrico ou a abertura de arco em
torno da primeira unidade e que podia se propagar à cadeia inteira.
( " OLHAL•BOLA SI PORTA AHEL
e Fig. 1.27 - Grampo de suspensão armado 1soladore9 montadas de forma a manterem com a vertical um ângulo de
e.
''\
------ r .r~
aéreas de tra~smissão 57 e
56 Projetos mecâni cos das línhas aéreas de transmissão Introdução â transmissão de energia elétrica·porlinhas
e
infer ior, a uma chapa r-
450, aprox imada mente , fixad as, em sua parte \
7,c•~·~2--~, _
dupli cador a que supor ta os gramp os de
suspe nsão e, na sua parte e
(fig. 1. 29). Esse tipo
super ior, cada colun a é fixad a à estru tura (
da cadei a de isola dores ,
de cadei a· imped e o efeit o do balan ço·. (
te· '$Obr e os cabos , o que
devid o à press ão do vento latera lmen
perm ite uma reduç ão nas dimen sões horiz ontai
s das . estru turas . O
e
gens é compe nsado pela
\
acrés cimo no númer o de isola dores e das ferra
~0.48
. ·--:-
econo mia no custo dos supo rtes.
e
e
1.4.2 .3.2 - Cade ias de ancor agem
e
e
São mais solic itada s rrie-ca nicam ente, pois
elas devem
ment e pelos cabos em
e
supor tar todos os esfor ços trans mitid os axial
denom inada s cadei as
e
quais quer condi ções de solic itaçã o. São também
curva tura dos cabos , que,
e
de reten ção. São monta das acomp anhan do a
Fig. 1.28 - Anéis de caron a junto às estru turas , ficam pratic amen te na
posiç ão horiz ontal .
e
isola dores (
Os cabos são preso s às cadei as de
atara vés de gramp os de tensã o, dimen siona dos
para resis tir cerca de e
~mpregados dois tipos (
110 a 150% da máxima traçã o de servi ço. São
básic os de gramp os de tensã o, ilustr ados
na fig. 1. 30. Os gramp os e.
de passa gem, como o nome diz, permi tem a
passa gem dos cabos neles e
fixad os, sem corte s dos mesmos. Devid o
ao sistem a de fixaç ão
e
caron a, porta nto, pouco
empre gado, não são consi derad os à prova de
adas. O segun do tipo, de
e
empre gados em linha s com tensã o extra -elev
\ , que são fixad os aos
e
uso mais" geral , reque r o corte dos cabos
e
mesmos por press ão.
Para cabos mono metál icos, const am basic amen
te de um e
ITEM ESPECI FICAÇA O
tubo de liga de alumi nio termi nado em um
olhal para a sua fixaç ão
e
1 GRAMPOS DE SUSP. ARMADOS
às chapa s multi plica doras ou aos conce ctores
w de ligaç ão com os e
2
'
CHAPA MULTIP LICADO RA
CONCHA OLHAL
isola dores . São equip ados com chapa s de
conex ão elétr ica. O tubo e
4 MANILH A
s PROLONGADOR GARFC BOLA terá pared es de espes sura sufic iente para
resis tir ao esfor ço l
• MANILH A
»ecân ico; o diâm etro inter no do tubo será
igual ao do diâme tro e
7 1SOLAOO RES
nomin al do cabo, com peque 4na. toler ância
para mais, perm itindo que e
uma prens a hidrá ulica com
Fig. 1. 29 - Cadei a em "V" Seja enfia do ~obre o cabo. Empr egand o-se (
1 e
(/
"\
e
e 58
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Introdução à transmissão de energia elétrica por linhus aéreas de transmissão 59
e mordentes adequados. 0 conjunto luva-cabo amolda-se um ao outro, e uma de alumínio para a fixação dos fios de alumínio e para a
e ficando o cabo retido. condução (elétrica). Esta reveste a anterior. Ambas são aplicadas a
e
e fornecidos
Os
normalment e
cabos para as
acondiciona dos
linhas
em
carretéis (bobinas) de
de transmissão são
(
dimensões padronizad as, adequados aos diversos tipos e bitolas de
e cabos e ao seu manuseio no campo, durante a montagem das linhas.
e Há, portanto, um limite no comprim~_nto dos cabos que podem ser
e fornecidos, sempre inferior ao compriment o das linhas, exigindo
e assim a realização de emendas dos mesmos. Essas emendas deverão
e lo J
assegurar continuidad e elétrica ao círcui to e também resistir aos
e Ancoragem
esforços de tração a que ficam submetidos os cabos.
e Ancoroçem do
alumínio
do
~/
olmo Empregam-s e três tipos de emendas para cabos de
\ r-------; l i - A+ A
alumínio, alumínio-a ;o ou liga:
e
(r
e \
Ancoro9em do aço
(
e Conector
Fig. 1.31 - Luva de emenda de torção
e.
(
b - Emenda do tipo compressão - exigem para a sua aplicação um
( ·:'.1-'-- compressor mecânico ou hidráulico com capacidade superior a 50 Ton,
1b)
( ",·~~;~-:~_-equipado com matrizes apropriada s. Para cabos de alumínio ou liga
(. ! Fig. 1.30 - Grampo de tensão ~:;:~;::-de aluminio,. é empregada uma única luva de alumínio de secção
e1
(
cr
aéreas' de transmissão 61
c
60 Projetos mecflnic os das linhas aéreas de transmissão
/ntroduçá'o à transmis são de energia elétrica por línhas
1 e
s as ponta s dos 1.4.2 .3.4 Disp ositiv os Antiv ibran tes
transv ersal anula r (tubo) , na qual são introd uzida
cabos . Empre gando -se a pressã o, compr ime-se o conju nto, em geral e
Confo rme já anter iorm ente, um dos
menc ionad o (
lar para sextav ada.
altera ndo a super fécie extern a do tubo de circu mecan icame nte
ada e furo circu lar, fator es que limit a a utilizaÇ~o dos cabos
Empre gando -se tubos de secção extern a ovaliz 1
comp onent es sob
é o fenôm eno da fadig a de seu,s fios (
estes assumem secção anula r após sua compr essão. os.
das vibra ções induz idas pelo vento nos mesm
No caso de cabos CAA, prefe re-se usar duas
1uvas de
para o
efeit o
com o empre go de dispo sitiv os capaz es de dissi
par a energ ia e
compr essão, urna para a alma, em geral de aço e outra
envo lvida , pode- se redu zir subst ancia lmen te o perig o, e
[
r
alumí nio. Ambas terão após a compr essão, a mesma
forma ou sextav ada
contr a o efeit o
e
Há basic amen te três tipos de prote ção e
A - MET~ÓE 00 COMPRI MENTO DA LUVA DE AÇO das vibra ções. (
DO COMPRI MENTO DA LUVA OE ALUMÍN IO
B- METADE
CONST ITUINTE S a Vare tas Anti- Vibra ntes ou Arma duras Anti
e
a) PARTES (
Vibra ntes já desc ritas em item anter ior,
(.
repre senta ndo refor ços dos ~abas junto aos ponto s
(
de suspe nsãOi --
.
- /
COMPRIMENT APLICADO
(
VARETAS DE LIGA
DE ALUMi'NIO .
(
(
( s, Espaçamente entre subcondutores
C; .______ '•---~
( ·-:--·~----..!
e ' i
e, \ /'.
0 Gorro de
e!ostõmero
e, \ 0/
(: ESPAÇAMENTO QUÁDRUPLO
e
l
( Fig. 1.34 Amortecedor Tipo Festão. 1.4.2.3.6 Sinalização de Advertência
(.·-
As linhas aéreas de transmissão devem ser equipadas
e
( 1.4.2.3.5 Espaçaàores para Condutores Múltiplos l com dispositivos
também
'\
segur.ança física
a segurança
de
e
sinalização afim
operacional da açã:o de terceiros
destes últimos.
de assegurar a sua
como
( Os outros dois
as quais não se tem controle algum.
e tipos são gerados no próprio sistema. A redução de seus
e
1 PR
d PR
PR 1
( v~lores a níveis razoáveis é em geral economicamente viável.
( A proteção mais eficiênte das linhas contra as b /1
. 1
descargas atmosféricas consiste em eyi tar que as mesmas atinjam
e
( diretamente os cabos condutores, caso em que dificilmente a P,
/
estrutura isolante resistirá, facilitando a abertura de um arco AC
() AC
/:M ''1
I·'
(
freqüência industrial para o solo, caracterizando um curto-circuito
H
'['1'1' ,.
(
de fase à terra.
f Mk::
1 11
1;1
111
:li \
e
(
11
u
d As
.,!ii1. .
•se
1
lli
1
e, cobertura" por eles oferecido. Está comprovado que quanto menor for
esse ângulo, mais eficiente será a proteção, o que, no entanto, . PR
e
()
aumenta os custos das estruturas. O ângulo de cobertura é definido
pelo ângulo que faz um plano vertical que contém os pára-raios, com <
o
~
o
'
"
~
+40
+ 30 1t
~
( o plano inclinado que contém os cabos pára-raios e os cabos ~
+ 20
/\ "mw /\ ?
e condutores, como mostra a figura 1.36. A figura 1.37 mostra os
i
o
u o•
Condutores
e:i:ternos
\
e menores do que aquelas dos cabos condutores, o que faz com que, no o
2
•<
ALTURA 005
30
PÂRA- RAIOS
40
EM [mJ
50 60
' t
l
-J; ___ _ =:::- (
Introdução à transmissão de energia elétrica por linhas aé_reas de transmissão 69
::'
e
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
-"'
ti' e
68 a - distância ,básica, em metros, obtida ·cta Tabela n. º 5 da ' í
4. '
valor das flechas máximas dos condutores e das alturas de segurança referida norma. Para a presente finalidade, pode-se usar ~ (
a = 6,Sm. Para fins de distribuição das estruturas
necessárias.
O comprimento da cadeia de isoladores (11 na figura sobre os perfis (locação), as demais distâncias deverão
1.36) é função do tipo desta (I ou V), do número de isoladores e ser observadas, face a cada tipo ··-~e obstáculo (Capítulo
(
das ferragens que as compõem. O número de isoladores pode ser 4).
u tensão máxima de operação da linha, valor eficaz, "Caso esteja 'previsto o uso de manutenção em linha viva, todos e
de forma a garantir a (
os espaçamentos deverão ser verificados, ~·
fase-fase, em kV;
Du - distância, em metros, numéricamente igual a U; segurança dos el;tricistas envolvidos nessa atividade."
l/
(
( .-------~-- ---·· _f
( 71
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Introdução à transmissão de energia elétrica por linhas aéreas de transrpissão
( 70
e D1 (n1 - 1) pi + d1 [m]
( 1. 9)
Verificação da aceitabilidade da distância calculada no
exemplo anterior:
e
(
--(
" ~
e
( '
dimensionados a fim de resistir, com segurança, às solicitações a alinhamentos que se interceptam.
que são _submetidos. Devem suportar os esforços necessários à Os suportes podem ser classificados nos seguintes
'
e manutenção dos cabos suspensos, as forças decorrentes da pressão do
vento sobre os cabos e sobre seus próprios elementos, o peso dos
tipos, 7\que normalmente integram uma "família de estruturas", ou
\_ ' "série de estruturas", para uma linha:
cabos e de seus acessórios, como também as forças decorrentes das a - tipo " suspensão" ou "alinhamento" são suportes
( 1
variações da temperatura desenvolvidas nos cabos e também de dimensionados para, em condições normais de operação,
(.1
mudanças de direção no Seu traçado. Essas forças atuam em direções
e' diferentes, permitindo um tipo de "especialização" às estruturas,
resistir aos esforços verticais devido ao peso dos
isoladores e suas ferragens. Poderão, como
cabos,
veremos no
atribuindo-lhes funções específicas. próximo item, ser solicitados igualmente no sentido
(
As forças podem ser classificadas em: vertical pelas forças decorrentes do estaiamento. Devem
( suportar igualmeiite as forças horizonta-J.s transversais
a - Forças verticais - atuam normalmente no plano vertical e
l decorrentes da pressãO·do vento sobre cabos, isoladores e
são decorrentes de:
(
l.
- -(
e 78
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
'.21, 74
( dimensionadas para
a - Estruturas autoportantes são
r transmitir todos os esforços ao solo através de suas fundações. São
R s
~i. ~
s
(
de três tipos: oo .
1
( a.1 - Rígidas - aquelas que, mesmo sob a ação das maiores !!
apre~entam elásticas •
·eJtA
•••
( solicitações, não deformações
,.,. -%!%--
• 15.24
; ;
4,50 4,50 1
-~
''
l•' b ~\Estruturas estaiadas neste tipo de suportes são
.v.
' ;
;
empregados tirantes ou estais para absorver os esforços
horizontais transversais e longitudinais. O emprego de
~ tirantes é uma prática bastante antiga, principalmente em
ó
~
distribuição e em linhas de tensões menores, constituídas
23,16
por postes engastados ou pórticos articulados engastados,
( l
1 a fim de enrijecê-las. Com o advento
verificou-se que substancial economia
das linhas em
de custo
EAT
dos
; l 38 KV 345 KV suportes {ver figura ~.45) é realizável através de seu
~
500 KV estais assumem toda a
estaiamento. Nestas; os
( 'i Fig. 1.42 - Suportes flexíveis (postes}
}'
l i
~·--==-;-:--:--;
f (r
1
com o maciço de sua fundação, o que exige de quatro a seis
tirantes por suporte, dependendo de seu tipo.
h
h
e
''
RH- RESU-[. TANTE"" OE TODAS
AS FORÇAS HORIZONTAIS
-,
e
''
'' OI b) ESTAlAOA CONVENCIONAL
r.
'v 'r AUTO - PORTANTE
p = 1,00 p. 0,60
e
e
-e
[7 e
(
z:.:::- - - - i= - ÃN°coRA
"I e
Fig. 1.44 - Forças atuantes em suporte estaiado e
e) SUSPENSÃO TRAPÉZIO dl SUSPENSÃO DELTA
e
p • 0,34 p. o, 36 (
Os estais compõem-se de um cabo de aço, normalmente (
Fig. 1.45 - Estruturas estaiadas e com suspensão flexivel.
galvanizado, do tipo PR (forte) ou E/>-R (extra-forte). Em locais de
Pesos relativos p(SOOkV) (Ohio-Brass) (
atmosfera agressiva ao zinco empregam-se cabos aço-alumínio l e
(" alumoweld") ou aço-cobre (" copperweld"). Os estais transferem ao
solo, através de âncoras adequadas, componentes das resultantes
! e
horizontais que devem equilibrar, como mostra a ffgura 1.44. As
1
e
figuras 1. la e 1. lb mostram as estruturas estaiadas empregadas no e
sistema de transmissão de Itaipu.
que maiores
t \ e
Verificou-se, em época bastante recente, (
:;"'
economias poderiam ser realizadas com o emprego de estruturas com e
"
susp~nsão flexível, nas quais, como mostra a figura 1.45, as s e,,
ij cadeias de isoladores são também suspensas. ,de cabos de aço.
figura 1.46 mostra essa suspensão em detalhes.
A
' l '
'(.
A aceitação desse tipo de estruturas tem sido boa, dada
(:
a grande confiabilidade apresentada, permitindo, além do mais, uma
maior compactação nas dimensões das estruturas. •• ••
••
e
''
•• (
As maio·res objeções ao sistema de suportes estaiados é
Fig. 1.46 - Jogos de forças nas estruturas isolantes [221
que estes, além de requererem espaço para os estais nas faixas de (
(
(
(~----o ~r_·--
(1
e
··~ -----· e:··
(
Introdução à transmissão de energia elétrica por linhas aéreas de transmissão 85
84 Projetos mecánicos das linhas aéreas de transmissão (
e·
naturais, sem torneamen to para retificaç ão. - pag. 12 - Outubro 1983 - Cos Cob, Ct - Estados Unidos.
14 - EDITORES - Controlli ng Conductor Vibration and Galloping
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2 - STEVENSON, William D. - Elementos da Análise de Sistemas de Corrente de Linhas Aéreas de Transmiss ão - ESCOLA FEDERAL DE
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Potência - 2ª Ed. ~Me Graw Hill São Paulo, SP, 1986. (
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Reference Book - Cap. 7 - Edison
J.G. EHV
Electric
Transmis sion
Institute
Line
1°
e
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L.O. High Phase Order Power Ed. 1968 - N. York.
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Paulo-Rio . Revista do Clube de Engenhar ia. Rio de 20 - CENTRAL ·STATION ENGINEERS Electrica l Transmis sion and
São ~
Janeiro, Jan. 1960. N° 281 - págs. 1-7. (_
(
~-----'Fi
(
l
Profetas mecánicos das linhas aéreas de transmissão
86 i'
( '
Distributio n Reference Book - Ed Westinghou se - 4ª Ed. 1950
- East Pittsburgh , PA. Estados Unidos.
( Lightning Stroke
(
. 21 - ARMSIBONG, H.R. e WHITEHEAD, E.R.
Pathfinder - JEEE Power Apparatus & Systems - Vol. 83, 1964 f!
( - Pag. 1223 - N. York, NY - Estados Unidos. Elementos básicos par2l os projetos
2778-H -
e 22 - OHIO BRASS - Building for Tomorrow Publ · n•
das linhas aéreas de transmissão
( Mansfield, Ohio - Estados Unidos.
( 1
'
(
e 2.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
(
Para cada transmissão de energia elétrica entre dois
(
pontos existem numerosas soluções tecnicamen te viáveis; porém,
e
l
apenas um número relativame nte pequeno é capaz de assegurar um
e serviço de padrão ótimo e, ao mesmo tempo, propiciar o transporte
( do kWh a um custo mínimo. O estudo de otimização de uma transmissão
visa exatamente identifica r essas soluções, e, dentre elas,
:<;l:r~.,pára-raios,
~~: composição das cadeias de isoladores, etc. Para os
1 '
são feitos verdadeiro s anteprojeto s de cada
solução, em que os elementos básicos para os cálculos mecânicos e
~_létric_os já são definidos, dada a influência que podem exercer
"' ' ' \
cada uma .das soluções. O projeto definitivo
"- ~
mecânico
dos cabos suspensos, que
será feito no
A distribuição dos suportes
í mecânicas, que, além de comprometer a continuidade do transporte da e
fornecerá
o necessário ferramental.
do Cápítulo 4. Os
energia, poderá ameaçar vidas e propriedades. e
sobre os perfis dos terrenos é 0 objetivo
serão abordados no Capitulo
5 e os das
Na solução de quaisquer problemas de Engenharia de
e
projetos dos suportes
estruturas, os projetistas devem iniciar
prc:v\dências básicas, que constituem as "Hipóteses de Cálculo":
pelas seguintes
e
fundações no Capítulo 7.
capitulo é destinado
a apresentar
as
e
o presente
recomendadas para a determinação dos fatores
a pressão
a - estabelecimento das chamadas hipóteses de carga, através
das quais se procuram fixar os valores das solicitações mecânicas,
e
metodologias . dos esforços devidos (
causadores das solicitações, ou seJa, incidir sobre as estruturas no
sobre 05 elementos
componentes das linhas e
daqueles normais e anormais, que poderão
decorrer de sua vida útil ~ principalmente daquelas que, por sua
e
do ·vento
devido às variações
das temperaturas. 5 er
ão feitas, inclusive,
aaior intensidade ou por sua maior duração, mais solicitam os
e
considerações sobre a
segurança das ll
.nhas e o seu dimensionamento,
elástico dos cabos aateriais empregados; e
" . d falha". o comportamento \
admitindo-se riscos e (alóngamentos) que .., .. cc b - através do conhecimento do comportamento dos materiais a
cond u t ores,
bem como as def ormações permanentes
t discutidos,
e metodologias para sua -'-+--·serem empregados, face aos tipos de solicitações a que serão e
1
irão sofrer serão igua men e SUbmetidos, escolher as taxas de trabalho mais adequadas a cada (
predeterminação apresentadas. caso. (.
e
Bementos básicos para os projetos das linhas aéreas de transmissão 91
Projetos mecâilicos das linhas aéreas de transmissão
90
Por outro lado, as cargas que atuam sobre as
Na maioria dos países, uma vez que a seguranç a das
estrutur as, principa lmente quando decorre ntes de fenômeno s
obras de Engenha ria em geral envolve a seguranç a de seres vivos ou para
naturais , também não podem ser prevista s com precisão e,
~de propried ades, o projetis ta é limitado , em seu arbítrio para a
quaisqu er valores suposto s, e~iste sempre um risco de que os mesmos
( escolha dos elemento s acima, pelos "Códigos de Seguranç a" ou pelas
sejam ultrapas sados durante a vida útil 'aa obra.
( "Normas Técnica s", que, para cada tipo de estrutur a, procuram
Há, pois, urna tendê~cia natural de se superest imarem as
( estabele cer condiçõe s mínimas de seguranç a, fixando, em geral,
cargas ou de se superest imarem as resistên cias das estrutur as,
( tanto as hipótese s de carga mínimas, como também as solici lações
levando a superdim ensionam entos, com conseqü entes penalida des
máximas admissí veis nos diversos materia is. São elemento s dé
(
não o econômi cas.
orientaç ão para o projetis ta. Sua adoção pura e si_mples
( Uma· vez que, tanto a suporta bilidade de uma estrutur a
exime, no entanto, de responsa bilidade profissi onal.
ou aquela de um de seus elemento s estrutu rais aos esforços
Quando um determin ado elemento estrutur al é submetid o a
( mecânico s, podem ser consider adas grandez as estatíst icas, como o
um certo tipo de esforço,_ e se este for suficien temente elevado,
e poderá ocorrer sua destruiç ão ou ruptura. Esse valor recebe o nome
são as forças atuantes , o risco de falha existirá sempre para
atuante s e suporta bilidade s, como
e de carga de ruptura. Esse termo, no entanto, não deve ser entendid
o qualque r combinaç ão de
ensina a teoria da Probabi lidade.
forças
variânci a. Pode-se, pois, a cada valor de esforço que atua sobre um 1 determin ado pela posição relativa das duas curvas P(L) e fo(L).
A
l
a
estrutur as de um mesmo lote que devem resistir quando submetid as
atuante. Essa relação determin a o fator de seguranç a, para uma dada
uma carga igual a L1.
solicita ção. Por outro lado, quanto maior for o fator de- -seguran ça,
A posição da curva fo(L) é definida pela probabi lidade
maiores as dimensõe s dos elemento s estrutur ais e, portanto , seu
l
T
da carga L1 ser igualada ou excedid a, ou pelo período de retorno
custo.
~---- -f-•-- - - - - - - e - - - - - ---
(
!
(~
Profetas mecânicos das linhas aéreas de transmissão Elementos básicos para os projetos das linhas aéreas ·de transmissão 91
(>
90
l 1
l.'
·aéreas de transmissão
95 r:
Elementos básico s para os projeto s das linhas
94
Projetos mecân icos das linhas aéreas de transmissão
e
l TABELA 2.1 DADOS METEOROLÓGICOS DE UM POSTO EM REGIÃO
DE cálcu lo, nas dive rsas cond ições de solic
itaçõ es das linha s, corno
e
1
.\
IMPLEMENTAÇÃO DE LINHA . recomendam a NBR 5422 [2] e também a JEC [3]: (
(Eq. 2.2)
50
l valores das temperaturas correspondentes.
tsomax 31, 46•C ou tsomax = 32°C a - Temperatura média - da fig. 2.2 - l = 25oC
b - Temperatura máxima média - da fig. ?·3 - por interpolação
d - Temperatura coincidente - não havendo registros simultâne
ç, os das temperaturas coincidentes com os ventos de máxima intensid~
aproximada - tmax = 31,7oC
de e como não foi possível,ainda, estabelecer uma correlação entre 1 c - Temperatura mínima - da fig. 2.4 - por interpolação aprox~
( essas duas grandezas para fins de projeto, deve-se usar [2,3] a
rnada lmin = 9,5cC
temperatura media plurianual das mínimas anuais. d - Temperatura máxima - da fig. 2.5 - tmax = 40oC
e Da tabela:
tmin = 11,44°C OU tmin ll,S0°C
1
e - Média das temperaturas
lmin = 19oC
mínimas diárias - da fig. 2.5 -
(-
: \
(
e 2.3.2 - Determinação das velocidades dos ventos de projeto
2.3.1.2 - Método direto ou gráfico
\
Elementos básicos para os projetos das linhaS aéreas de transmissão 99
'j 98
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissâí,
e
\
(-
(
,.
\
i
(
... ...
ff' ... ... .,.
'" ,, •• - - --<:'---,. .,-::'.
___...[_ ___'"
···--1- -1---- .k-I-r-""'
,.
(
-· ---1----- "
..
(1 -
(
···B~t=---:E'~~~ --
>1
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j
'
to"- --20'
..
e
(
e ·' \
'"
.,,. ...
e
(
Fig. 2.5 - Temper atura máxima [•C) (NBR 5422/19 85)
.. Fig. 2.4 - Temper aturas mínimas [•C) (NBR 5422/19 85)
--
(
i - '
'-
~
l
't
-- l
(
~-
l
!;
t
(
linhas.
A determinação da velocidade dos ventos em determir1ado
local é feita por aparelhos denominados anemômetros, que, através
de mecanismos vários, informam, continuamente, as velocidades dos
( ventos. Os anemógrafos registram essas velocidades continuamehte
2 2 2 1 2
( para posterior consulta. Há vár.ias construções de anemômetros,
-,1 [ •]
10
r sendo mais comuns as "de conéhas", cuja velocidade de giro é
proporcional à velocidade do vento medido. Suas' i_ndicações ou
1 Fig. 2. 7 - Efeito dos tempos de integração nas ve 1 ocidades
registros, por outro lado, apresentam um tempo de resposta às dos ventos
flutuações na velocidade do vento, 1
e que
velocidade e de seu sistema de medidas. Anemômetros sensíveis têm
é função dessa mesma
e'
(Y'~-· -·
(
Projetos mecânic os das linhas aéreas de transn1issão Elementos básicos para os projetos das linhas aéreas .de
transmissão 107 e
106
categ oria B, com um
e
2.2 CLASSIFICAÇÃO DOS TERRENOS DE ACORDO COM SUA t conve nciona l a lOm de altura sobre o solo de (
TABELA
RUGOSIDADE. COEF!CitNTES DE RUGOSIDADE [2,3]. períod o de integr ação de 10 minut os.
ssos:
Sua determ inação obede ce igualm ente a dois proce
CATEGORIA COEFICIENTE
DE RUGOSIDADE um métod o estat ístico , a parti r de veloc idade s medid
as no campo , e e
DE CARACTERÍSTICA DO SOLO (
RUGOSIDADE
Kc
1 um métod o a ser usado na impos sibilid ade de se,_ empre
gar o anter ior.
Vasta s extens ões de água a sota Basei a-se nas carta s com curva s "isóta cas" public
adas no anexo da e
A vento ; áreas coste iras plana s; de
-
1, 08
NBR 5422/1 985, reprod uzida s na figura 2.8. e
serto s plano s. (
Terren o aberto com pouco s obst~ (
culos , com várze as, gleba s culti - 1 2.3.2 .2.1 - Métod o estat ístico
B
vadas com pouca s árvore s ou edifi-
1,00
--
.
e
caçõe s. 1 Sejam Vima>: as n veloc idade s ~~.áximas anuai s dos
vento s, (
c
Terren o com obstá culos numer o-
SOS e peque nos, como cerca s vi- 0,85
.
! obtida s em posto meteo rológi co, em cada um dos
n anos de e
e
vas, árvore s e edific ações . observ ação.
r
- Em vales que possi bilite m a canal ização de vento em
adota r para
direçã o
na qual: e
desfav oráve l para o efeito em questã o, deve se (
rl que foi defin ida
Kr uma categ oria imedia tamen te anter ior a
com as carac teríst icas da tabela 2.1.
PCYJ T
1
é a proba bilida de anual do vento V [m/s] a
e
- As mudan ças previ stas nas carac teríst icas da região - é o
ser igliala do ou exced ido;
valor da veloc idade do vento com urna
e
(
atrave ssada devem ser levada s em conta na escolh
a de Kr. proba bilida de anual de P(Y);
V [m/s] - é o valor médio da distri buiçã o das n e
- Os valore s de Kr da tabela corres ponde m a uma veloci dade
lOmin ), veloc idade s máxim as observ adas;
e
média sobre 10 minut os (perío do dé integr ação de
<rv - desvio padrão arnos_tral nas n veloc idade s.
e
medid a a lOrn de altura sobre o solo.
gado quand o
e
~ acons elháv el que esse métod o só seja empre (
2.3.2 .2 - Veloc idade básica de vento para V, no mínim o
ada
se tenha um númer o grand e de anos de observ ação:
10 anos e, para o cálcu lo de av, seria acons
elháv el dispo r de 20
e
Veloc idade básica de vento é uma veloc idade calcul (
manei ra anos de dados .
para um period o de retorn o de 50 anos, medid a de e
l
(
1 r
l
e Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Bementos básicos para os projetos das linhas aéreas de transmissão 109
( 108
Exemplo 2.3
\•
• A tabela 2.1 fornece os valores das velocidades máximas
~'
anuais de vento c6lhidas em um posto meteorológico por meio de ane-
( mômetro com 2s de resposta, a lOm de altura, em terreno de rugosi-
...
(
'"
... ~·
I_,. solução:
.~
- As velocidades de vento da tabela estão especificadas
( 1
l
em km/h, enquanto que a velocidade básica é em m/s. Poder-se-ia
converter os n valo(es ou operar com km/h e fazer a conversão pos-
e . Ternos:
. P(V) 1
= 0,02
( [_ 50
... - • ... ..
1
'
76,42km/h
<rv = 12,69km/h
Aplicando a equação 2.5 para obter o valor de V:
... -e
X
(
to•...
iÍ --Toº 1 P(V) 1 - e
(
Sendo:
e ... ... X
rr (V - V+ 0,45 · <rv)
(__ v'6 •<J'v
(. 1 Temos:
(~' X
( •• -e
.,. ... ... = -e
'• '" 1
É a velocidade a ser usada na determinação das e
1
11
1!
1
1 1
1
1 1 1 i i solicitações provocadas pelo· vento sobre os· elementos das linhas. e
'·' i\ 11 1 1 i Ela é calculada a partir da velocidacte··básica de vento, com as
(
CATEGORIA 00 1 li !
correções devidas aos seguintes fatores:
"' 1
TERR~NO
1 1 1
1
'----,-"~,-c,ccooc:,-~ ~~
10 20 ~o 1 2 s 10 2.9;
1'\
e
e - para obstáculos cuja altura sobre o solo seja diferente de (
10 m, deve-se aplicar um fator de correção dado por: (
fig, 2.9 - Fatores Kd para conversão de velocidades de
vento com tempos de integração diferentes e
Kh=[~o)l/n (2.6)
e
na qual: (
2.3.2.2.2 - Método direto ou gráfico
H(m) é a altura do obstáculo (,
o valor da velocidade básica do vento pode ser lida n é um fator que depende da rugosidade do terreno da linha e
tabela
e
t d figura 2.8, da mesma do período de integração t, e que pode ser obtido da
diretamente das curvas isótacas cons t an es a (
2.3.
maneira Como são obtidas as temperaturas. l
e
e
----,------
8,5 8,0 -
D -
2. 5 com val or de P (V)
Emp rega ndo -se a Equ ação
cida de bás ica
dete rmi nar o vàl or da velo
e Por tan to, a velo cida de de ven to de pro jeto será cor resp ond ente , pod e-se
o, como foi mos trad o no exem
plo 2.3 .
( par a o val or de T esp ecif icad
dete rmi nad a por : os cálc ulo s do exem plo com T = SOO ano s,
Rep etin do
do ven to de pro jeto será V= 132 ,19k m/h
, (2.7 ) P(V) = 0,00 2, a velo cida de
i
ou 36,7 2m/ s.
(, -
l
O ven to bas1 co de pr~
de cate gor ia C. ação [2]:
m, esta ndo a linh a em terr eno dife ren te de 50 ano s pel a Equ
e jeto é de Vb = 20m /s.
(
Sol uçã o: 1
e
1
Devemos emp rega r a Equ ação 2.7
. Os coe fici ent es de cor ,;t = ~ Ln[- Ln[1= -i-)) (2.8 )
1(
(
Elementos básicos para os projetos das linhas aéreas _de transmissão 115
e
114
Projetos mecânicos das linhasàéreas de transmi~=
e
e
(
•
l N'
...
e
e
e
... .,._
o
(
10•-
0,0
"' e
1 ..._ e
...
l I ·\.
n•.
e
(
e
... e
·~ e
~·
e
período de integração da média: lOmin
per-iodo de integração da média: lOmin
a lOm de altura
e·
a lOm de altura - ·~-
terreno. com rugos_idade B . (
terreno com grau de rugosidade B
e
Fig_ 1.22 - Parâmetro .b e t a d a d istribuição estatística (
Fig 2.10 - Parâmetros alfa da distribuição estatística de Gi.irnbel.(m/s)
de Gumbel (m/s)-1 (
( .
(
:1'
7
(
116 Elementos básicos para os projetos das linhas aérea·s de transmissão 117
Projetos mecânicos das liiihaS aéieas de transmissão
(
Exo1111d11 · Ela deverá ser implantada em terreno tipo C, com condutores em al-
'.1.
l
tura média de 15m, em local de altitude média de 350m, cuja tempe-
Ih:! ratura coincidente é de 19eC,
velocidade de vento básico da linha localizada
i
• 1 i1i1 nnr- a
fAH1/1J
'' 111t1ln& 12oS e 4QoW com um período de retorno de 500 anos Qual a pressão dinâmica que o vento irá exercer sobre
os seus cond~tores?
Solução:
~ p·V~ [N/m 2 ]
Ln(- Ln[l - sàõ)) 1 qo = (Eq. 2.9)
'J ! ,._ 11 - 1 e
0,40
Vp (Eq. 2.7)
'l1 ..._ 26,53m/s sendo:
(
~]1/9,5
10
-- 1,0436
;
IJt~termina-se o valor ,da pressão que o vento exerce
l 1111 •• I r.mento da linha, denominada "pressão ;dinâmica - de
1í logo:
1til1'110111 I.,'·
11través da expressão: Vp = 0,85·1,30·1,0436· 22,8 = 26,30m/s
( ,, 2
1 2
p·VP [N/m2 ] (2.9) e,
e "
p = 1,293
l+0,00367·19 [ 1600+64·19-350
1600+64·19+350 )
e ''•• lr•t11:
Exu11\\1 l h
, .7
Como foi mencionado~ no item 2.2, as hipóteses de
A linha localizada a 12eS e 48e~, objeto dos varies e-
Cálculo se originam da associação de uma hipótese de carga com uma
Hlllcriores, apresentou uma velocidade básica de 22,Sm/s.
,--
't
(
aéreas de_ transmissão 119
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transm
issão Elementos básicos para os projetos das linhas
118 (
i MENDADAS PARA CABOS NA CONDIÇÃO
para aque le tipo de soli cita ção
. TABELA 2.4 - CARGAS MÁXIMAS RECO (
rest riçã o ao uso de mat eria is, DE TRABALHO DE MAIOR DURAÇÃO, SEM DISPOSITIVOS
Normas técn icas ou códi gos
de segu ranç a impõem lim ites
às
1 DE PROTEÇÃO CONTRA VIBRAÇÃO [2] (
do pro jeti sta é também esse ncia l. (
soli cita çõe s, porém a exp eriê ncia
também para os dem ais
1i TIPOS DE CABOS % CARGA.DE RUPTURA
e
Para os proj etos dos cabo s, como
í
ser form ulad as a par tir das mesmas Aço AR 16'·.
elem ento s das linh as, elas devem 1
Aço EAR 14
(
soli cita çõe s.
as no Bra sil é usua l a
Aço -Cob re
Aço -Alu mini o
14
14
e
Na prát ica de proj etos de linh
segu inte s hipó tese s de carg
a ou de
1
CA 21 e
form ulaç ão, no míni mo, das CAA 20 (
es de (
nder ão às resp ecti vas limi taçõ CAL 18
soli cita ção , as qua is corr espo
CALA 16 e
soli cita ção :
ela estã o
CAA-EF 16
e
1 Hip ótes es de carg a de maio r dura ção
quan do a linh a esti ver sob ação
de
a
e
asso ciad os os esfo rços atua ntes
nden te ao seu valo r méd io, t,
sem Obs: Mesmo com emp rego de arm adur as anti vibr
o
ante s ou e
uma tem pera tura do ar corr espo de linh as (
gram pos arma dos, os pro jeti stas em EAT têm
esta r sob o efei to de vent o. (
a 18% da sua carg a de
limi tado a traç ão nos cabo s CAA
2 - Hip ótes e de carg a de flec
ha míni ma - cons ide-I -a-se a linh
como vimo s,
a
rupt ura, com muit o bons resu ltad
os. r
que pode oco rrer ,
suje ita à menor tem pera tura (
sem
odo de reto rno de 50 anos , de
gera lme nte cons ider ando o perí b - "Na hipó tese de velo cida de
máxima de vent o, o esfo rço (
con side rar o efei to do vent o. traç ão axia l nos cabo s não pode
ser sup erio r a 50% da
e·.
3 ~ Hipó tese de carg a de vent o máximo esta cond ição carg a nom inal de rupt ura dos mesm
os".
e
corr espo nde àque la que mais soli
cita os elem ento s da linh a, pois Obs: Na prá tica , nest e caso , lim
ita- se o valo r de traç ão a e
con side ra a linh a sob a ação dos
vent os de máxima inte nsid ade, com
das
cerc a de 35% de sua carg a de rupt
ura.
e
como vimo s, corr espo nde à méd ia reco men da-s e que {
a temp e-ra tura coin cide nte, que, c - /'.'·~a cond ição de tem pera tura
míni ma, 0
( a) Condição de maior duração: condutores O valor da.temperatura máxima deverá ser determinado em
À temperatura de 20°C, a tração nos cabos
r deverá ser de 25.251N (2.574kfg), sem efeito do vento. função dos seguintes fatores:
b) Condição de flecha mínima: a - temperatura máxima média do ar;
(
À temperatura de +6oC, sem o efeito de vento, a tração com a temperatura
b - efeito da corrente máxima coincidente
r' axial nos cabos nao deverá exceder 49.082N (5.00Skgf).
máxima do ar;
(' e) Condição de vento máximo:
A tração axial nos cabos, sob a ação do vento de proje- c - efeito da radiação solar por ocasião da temperatura máxima
( to de 23,Slm/s, à temperatura coincidente de +20°C, não poderá
do ar;
e; exceder 46.278N (4.719kgf).
d - admite-Se um fator de redução na forma de uma brisa de até
(
- '\ 1,0m/s.
·. f:
( mercado de "software".
(1: topográfico efetuado.
1 A localização de cada estrutura é feita, em função de
2.5.2 - Características elásticas dos cabos
cl, sua própria altura, da topografia do terreno, das alturas de
(,er _
segurança exigidas e da forma da curva que os cabos terão quando
estiverem com sua flecha máxima. Independentemente do processo
Os alongamentos permanentes que os cabos das
podem S:_ofrer, quando em serviço, decorrem de suas características
linhas
e
(
t porém não maior, pois penalizaria o custo da linha.
O valor da flecha, como será visto,
comprimento desenvolvido do cabo quando suspenso. Este está sujeito
a variações em função de sua , temperatura e também devido ao
depende do expansão
~::,.normalmente
térmica e seu módulo de elasticidade.
podem ser obtidas dos
Essas grandezas
catálogos dos fabricantes de
-.:Y,'__ cabos condutores. Os valo.res, aí indicados são, em geral, os valores
--~-:,-
( alongamento permanente que irá sofrer com o decorrer de seu tempo ':-~?'-:-- -~ios que seriam obtidos , em um número grande de medições
--~-_;~-:;-re ·
e·.
.
de uso, como será visto mais adiante.
-w':'.>;;':
'~°":~:.:
alizadas em lotes de amostras- de condutores, devendo-se, pois,
l . ~3~1I·
,..~,~-'-
_t.
"aéreas de tfõlTSmissiio
issão Eleme ntos básico s para os projeto s das linhas 123
Projetos mecân icos das linhas aéreas de transm
122
d pas
ou meno s, com pela curv a A"A, san o em segu ida a desc reve r a curv a AB para
ness es valo res, para mais
espe rar varia ções valo res maio res que ~A. a t'e ~ = ~B. O comp rimen to da amos tra é, sob
Assim , por exem plo, as norm as
toler ânci as espe cific adas em norm as. essa tensã o, acre sei·d o d e um valo r prop orcio nal a DB' . Uma nova
toler ânci a no peso da ordem de _
(
'ASTM e as da ABNT [10) perm item urna re d uçao grad ativa da t ensa- o f az com esSe acrés cimo dimi nua também
1%. Essa s toler ânci as devem ser ' (
± 2% e, no diâm etro, da ordem de ± d . -
torna ndo- se prop orcio nal a OB" ' quan o a t.ens ao volt ar a ser nula .
esten dida s às dema is cara cter ístic as
físic as.
Há, port anto , .. na."-.deformação.,_ . perm a.nen te· sofri da-.
pela ' e
Os meta is empr egad os na fabr icaç ão dos
cabo s usad os nas
cons idera dos
amos tra. No
um aum.e.n.tn..
enta nto, obse rva-s e que as reta s A.A'' e BB" são e
que, em outr as aplic açõe s, podem ser (
linh as, para lelas .
não o podem , pois , .em virtu de
perf eitam ente elás tico s, nest e caso
o, apre senta m, após o seu
e
da eleva da relaç ão comp rime nto/s ecçã
tos resid uais de tal -- ordem , 'que
I
/E e
prim eiro tensi onam ento , along amen
influ enci am os valo res das flech
as, pode ndo, cons eqüe ntem ente
/
;- e
comp rome ter as altu ras de segu ranç a
das linh as. / f • ' t cri
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[mim]
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e D" E'' í •••
e :t.f Fig. 2.12 - Alon gam ento s por mud
ança de mód ulos Fig. 2.13 - Diag rama de tens ões-
alon gam ento s
de cabo s mon ome tálic os
( s .; de elas ticid ade e por fluê ncia
(
(
1
.i ... ( r
(
126
Projetos mecânicos das linhas·aéreas de transmissão Elementos básicos para os projetos das linhas aéreas de transmissão 127
e
corresponden t e a .~A
. . [MPa], o cabo se alongará de um valor OA•. Se a o
s
alongamento proporcional ao valor máximo da tensão e
tensão for reduzida em segund a a zero, o seu alongamento ficará aplicada, crB. t atribuído à "Acomodação Geométrica", (
r~duzido a QA" = csA' que é permanente. OA' é, pois, composto de composta de: e
duas parcelas: uma primeira DA" = c A, que se tornou permanente e a - acomodação dos fios e das caniadas de fios entre si; (
5
urna segunda, A"A', que cessou com a tensão. t, pois, elástica. b os fios que compõem as várias 'camadas cruzam-se com (
Se a mesma amostra for tracionada ·novamente, haverá um superfície
novo crescimento de A"A' até cr = crA, crescimento esse que se faz de
de contacto
esmagamentos nos pontos de contato;
mínimas, o que provoca
e
acordo com a lei de Hooke e crA/Er, sendo Er o módulo de c - o efeito de encruamento dos fios componentes.
e
elasticidade representado por AA ", Prosseguindo o tensionamento até
e
0 valor de cr ser atingido, o comprimento do cabo ficou __acrescido
cc - é um alongamento proporcional ao valor da tensão aplicada
e
/3
de A' B' , atingindo o alongamento total o valor de OB' , A redução
crA e de duração da tensão crA em horas. Depende
outros fatores, igualmente iffiportantes. t a
ainda
componente
de
e. '
e
crs/Er, que é elástica. Os valores de r: 5A ou CSB é que são Os cabos não homogêneos, como também os cabos CAA e
importantes Para a determ inação da· 'flecha máxima dos cabos. compostos de materiais mui to diversos como o alumínio e o aço, e
se uma nova amostra do mesmo cabo fcir tensionada
inicialmente ao Valor de -s
.., e em seguida sua tensão reduzida a crA,
po_ssuem diagramas diferenciados,
figura 2.16.
como mo-stram a figura 2.15 e a
e
(
como mostra a figura 2.14, e mantido :nesse valor por um det_erminado
intervalo de tempo de t horas. apo's o qual a tração será reduzida a
A curva de tensionamento inicial OA pouco se diferencia
daquela dos cabos homogêneos, porém a curva de Oistensionamento ABC
e
zero, obter-se-á 0 diagrama indicado na referida figura. Observa-se é bastante diferente, pois, há uma ni tida mudança no valor do
e
que 0 alongamento permanente e possui duas componentes: módulo E final do cabo, com tensões relativamente baixas crB. t: a e
região em que o alumínio e o aço dividem entre si as forças ('
[MP0]
a'
O'J; _ _ _ _ - - - B
e
J \
A e
e.
e
/
I
e
/
yI "
e
/ e
A
1
e' ALONGAMENTOS
ALONGAMENTOS
e
(
[m'm]
(.
Fig. 2. 14 - Alongamentos permanentes totais em cabos
homogêneos mantidos sob tensão Fig. 1.15 - Diagrama tensões x alongamentos de cabos (_ :
(.
(
r_
(
Elementos básicos para os projetos das Hnhas aéreas de transmissão 129
128 Projetos mecânicos das /inhaS-aéreas de transmissão
(
Uma solução inteiramente matemática para o problema até
( A o momento ainda não foi possível, dadas as peculiaridades dos
fenômenos causadores e o grande número de fatores que podem afetar
(_,
(
o resultado final. Dai a necessidade "de se recorrer a métodos
empíricos, baseados em extenso trabalho experimental, principal-
mente para cabos do tipo CAA.
e São bastante conhecidos os diagramas Tensões-Deforma-
,' ••
( ções, obtidos através de ensaios padronizados em amostras de cabos
( e' '
1 ALONGAMENTOS no Brasil são preparados de acordo com a norma NBR 7302 de abril
( o
'• [mim] de 1982 [23]. Esses diagramas, como mostra a figura 2.17, contêm,
( além das curvas correspondentes, também suas equações. Para cada
Fig. 2.16 - Alongamentos totais em cabos CAA composição _dos cabos é elaborado um -.diagrama com as respectivas
(
equações, com as quais se pode determinar c . Contêm igualmente
( 5
solicitantes. A partir de certo valor da tensão (o-s) os fios de
curvas e equações para a determinação dos alongamentos por fluência
( alumínio, que sofreram um alongamento permanente maior do que
cc para durações de tensionamento de 6, 12 e 120 meses. Os
aqueles de aço, deixam de parti-t.ipar na absorção da tração, que
diagramas publicados pela "The Aluminum Association" de N. York são.
fica inteiramente por conta do aço. Este, além do rna'is,_ deve ainda
considerados válidos para cabos fabricados de acordo com as normas
( suportar uma sobrecarga devido ao peso do alumínio. O trecho BC
ASTM.
representa o módulo de elasticidade final do aço Ea mulkiplicado
Antes de se tentar a sua aplicação -?-ireta na solução do
pela relação entre as áreas das secções do aço e do alumínio.
problema da predeterminação dos alongamentos permanentes, convém
Nestes tipos de cabos a fluência se manifesta
fazer algumas considerações de ordem qualitativa referentes à
igualmente, como se verifica na figura 2.16.
fluência.
De uma forma genérica, os alongamentos permanentes
podem ser descritos por uma equação geral do tipo:
e
lol
= cs·(Tmax) + cc[T(t),t,"t} (2.13) 2.5.3 A·\.. Fluência metalúrgica
( Valendo:
O fenômeno da fluência começou a preocupar mais
e i
e
lol
alongamento permanente total;
cs - alongamento por acomodação geométrica;
seriamente os projetistas de linhas de transmissão após o advento
( da transmissão em tensões extra-elevadas, devido ao emprego de
cc - alongamento por fluência metalúrgica;
(_ condutores múltiplos, com um número crescente de subcondutores por
Tmax - valor máximo da tração axial nos cabosi
( fase. Verificou-se que a falta de conhecimentos mais precisos sobre
T(t) - tração axial nos cabos;
( o . assunto poderia acarretar alongamentos desiguais nos diversos.
! ' t - tempos de duração das diferentes trações axiais nos
SUbcondutores. comprometendo a, ~onfiguração geométrica do feixe,
cabos
exigindo para seu restabelecimento operações custosas ~pós sua
( "t - temperatura.
----~----
---------
l
(
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"'
'
[14], que vieram traze r grande contri buiçã o
ao entend iment o do e
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;., ' 1 ! 1 í'>'
'
''
''
fenôm eno e para seu cálcu lo. A figura 2.18 apres
enta um diagra ma de
CAA de 726,3 9 mm 2 ,
e
: . 'l"k-1 ' : tl-1
alonga mento obtido nesse s ensaio s em um cabo e
: .... '
co
1
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54 x 19 (Códig o Pheas ant).
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AL0"18AN EHTO EM PORCENT A8EN
e
'' Fig. 2.18 - Diagra ma de alonga mento s por mudan ça
cia .[2, 14]
de e
módul o e por fluên
' '''
'' o ,, (_,
o
C} \
:1
(
u Projetos mecánicos das linhas aéreas de iransmissão Elementos básicos para os projetos das linhiJs ·aéreas de transmissão 133
( 132
(' il
Esse cabo foi inicialmente submetido a uma tensão
Experiências mostraram, outrossim, que a fluência total
nas linhas a longo prazo, tende a ser igual aos valores calculados
( correspondente a 25% de sua tensão de ruptura e assim mantido !
para a chamada condição de temperatura média anual, sem vento. Nas
( -durante 16h, quando a tensão foi reduzida a um valor correspondente
( a 20% da carga de rup~ura. Mediu-se um alongamento correspondente a
1 trações usuais para essa condição, ·. os alongamentos totais e
va tensão foi mantida até serem completadas 2. 160 independem da "história" de carregameni:.'O.. à qual o condutor foi
0,0130%. A no
submetido. A figura 2.20 ilustra bem esse fato, estando [14]
horas. Um novo alongamento de O, 0150% foi medido. Em seguida a
· t ate' at1· ng1· r 41 , 6% da tensão de representadas na mesma a curva normal de um determinado cabo CAA,
tensão foi aumentada grad a ivamen e
t
· ut s quando foi reduzida com tração correspondente a 20 % de sua carga de ruptura, e as
ruptura e assim manti d a por 15 m1n o ,
( tensionado a 20% da curvas referentes ao mesmo condutor submetido temporariamente a
lentamente a valores quase nu 1 os, para s er re
e' tensão de ruptura, 0 que ocasionou um alongamento ··adicionaL de trações maiores, ·respectivamente 25 a 30% da mesma carga.
e' o, 009%. o alongamento total
medido foi de O, 038-9-%. Uma outra
cí .
amostra foi subme t i d a a um ens al o,
i·nvertendo-se as operações:
e ,! ,//, u /\
(; ' ,'
Verifica-se que, durante o período de uma hora, em que
(. Te,,,Õo N:;>rmol
," ' .! 7 . maiores foram mantidas,:·· as taxas de variação dos
1.
e,
o
• de fluêne.ic(ED/
e B
,.
. l1cl ~
alongamentos foram correspondentemente maiores. Após esse período,
trações nas duas amostras· foram reduzidas a 20% da carga de
/ Alon9omento tofl;i1
~.\
1/ AL.ONBAWENTO
' ALONG.1.MENTO
r um periodo razoável: 3h na _amos t ra que foi_ .submetida
de ruptura e 12,Sh na a~ostra submetida a 30%. Neste último
verificou-se, inclusive·,· uma "fluência negativa" durante as
·ª 25%. da
1'
'(-----~ -----r::_;_-~_-:~ ---
z ,
( issão
as aéreas de transm
transmissão a os projetos das linh 137
. s das linhas aéreas de- Elementos básicos par
( Projetos mec8n1co
de -se
te à cu rv a DA po
( 136
s da eq ua çã o co rr es po nd en de AB
At ra vé io da eq ua çã o '
(
de ter mi na r o va lo
r de OC = OB + BC e po r me
en to pe rm an en te
"'
GAMENTOS [2 2] lo r de BC. Po rta nt o o alo ng am
(
TABELA 2. 5 ~ EQUAÇÕES DOS ALON po de -se de ter m in ar
o va
do o va lo r de Er
,
po r OB = OC + BC. Se nd o da
correspondent~ po is Led
o
(
(
COMPOSIÇÃO
EQUAÇÕES
1 OB = e, se rá ob tid
po de -se pr es cin
Ex em plo 2. 9
di r da eq ua çã o
(
Al + Fe 3
em um ca bo
2
4,9 7E -1 5·Y x1mo ca rr eg am en toto de 54 Al
·Y - 6, 52 E- ll· Y
+ rna
( içã o de
Xi = 3,6 2E -3 + l,0 2E -5 A tr2aç ão na co nd
tra ns ve rs al , co mp
os
de ár ea de se cç ão 6N (5 .0 66 kg f).
e 6 + 1 Xr 8,7 24 5E -6 ·Y
2
2,6 4E -1 0·Y + l,5 9E -1
- 3
4·Y
CAA de 546,04mm
+ 7 Fe (C ód igo
Ca rd in al 95 4 MCM)
é ig ua l a
rm an en te po r ac om
49 .67
od aç ão ge om étr ica
?
e Xi _ 3,8 8E
18 + 1 Xr = 10 ,13 5E -6 ·Y
-3 + 1,4 5E -5 ·Y -
3
Qual o va lo r do al? ng am en to .Pe
-
( E- 10 ·Y
2
+ 5,6 4E 15 ·Y So lu çã o:
8E -5 ·Y - 1, 18
( Xi = 4,0 7E 3 + l,2 As eq ua çõ es vá
lid as sã o:
26 + 7 Xr _ 9,2 98 E- 6·Y in ic ia l (fi gu ra
2. 17 )
e Xi _ 2,3 0E -3 + l,1
2E -5 ·Y - 6, 54
2
E- ll ·Y + 3 08 E- 15 ·Y
3
a - pa ra a cu rv a
Xi = 6,8 5E -4 + l,5
6E -5 ·Y - 2,7 E. .:1 o:y
2 + l,1 4E -1 4· Y 3
ra a or ige m
( 3.0 + 7 Xr = 8,8 17 E- 6·Y fin al (fi gu ra 2. 17 ), de slo ca da pa
2 -1 4·Y
3
b pa ra a cu rv a
( E- S· Y- 4,8 0E -1 0·Y + 2,1 6E º'
Xi = 7,0 3E 4 + 1, 77 Xr = 10 ,27 3E -6 ·Y
e 45 + 7 Xr 10 ,69 5E -6 ·Y 3
\
2 + 1, 14 - Pa ra :
E- 14 ·Y 2
e Xi - 6,8 5E -4 + l,5 6E
54 + 7 Xf - 10 ,27 3E -6 ·Y
-5 ·Y - 2,7 0E -1 0·Y
~ =
50 66
54 61 04
= 9,2 78 kg f/m m
( 2 3 ou
1,5 E- 10 ·Y + 8,9 0E -1 5·Y = 13. 196PSJ Y
e Xi = -4 ,7 6E -4 + 1,3
54 + 19 Xr _ 9,8 91 E- 6·Y
4E -5 ·Y -
log o:
~
e. 1,8 7E -5 ·Y - 7,6
2
9E -1 0·Y + 5,2 6E -1 4·Y
3
4
1, 56 ·1 0- s · (1 3. 19
6) - 2, 7· 10 - 10 ·
Xi = 6, 85 ·1 0- +
e Al um íni o Xi - -6
7 fio s Xr 18
,54 E- 3 +
,89 3E -6 ·Y
2 + 5,3 5E 14 ·Y3
2
. (1 3.1 96 ) + 1, 14
·1 0- •• . (1 3.1 96 ) 3
( 7,2 2E lO ·Y Xi O, 18571%
·Y
Al um íni o X;
_ -5 ,60 E- 3 + 1, 83 E- 5
l .1 96 )
19 fio s Xr - ll, 27 E- 6· Y 3 ~f 10 ,27 3· 10 -• . 03
2 1355 6%
( E- 5·Y - 6, 17 E- 10 ·Y + 5,0 5E -1 4·Y ·' Xr o,
-5 ,31 E- 3 + 1,-74 te se rá ig ua l a:
Al um íni o Xi _ am en to pe rm an en
( Xr - 11 , 74E 6·Y Po rt an to , 'o alo ng
37 fio s
- Xr = 0,1 85 71 ~
2 3 0,1 35 56
. 10 ·Y + 4,4 5E -1 4·Y e, = Xi
e Al um íni o Xi _
-3 ,99 E- 3 + l, 8 E- 5·Y - 4,4 E-
C•= 0,0 50 15 %
s Xr ll, 83 E- 6· Y es pe cif ica do :-
( 61 fio como comurnente é
RVES - THE ALUMIN "' o,0 00 50 15 m/ m
çõ es , ST RE SS - STRA!N - CREEP CU
da s eq ua ASSOCIATION
Origem r po leg ad a = 501,Smm/km
em PS I (li br as po es
:' 1 . As 'te ns õe s Y sã o
br as po r po leg
ad a
(·~~ l
_
qu ad ra da ) rm ar [kg f/mm2] em PS I (li r 1. 42 2, 3. Va lo re s
obtê~los
3
NOTA, Pa ra tra ns fo kgf/mm2 po
MPa_
1 PS I= 6,8 94 76 ·10. -3 ar o va lo r da do em em PS I.
2 _d ra da ), m ul tip lic tip lic ad os po-r 14 5, 03 8 pa ra
f/mm ul
= 0,7 03 07 0·1 0 kg l!Pa devem· se r m
.'(. '
Projetos mecânicos das linha§ aéreas de transmissão Elementos básicos para os projetos das linhas aéreas ·de transmissão
e
138
139
e
b _ Alongament o por fluência A tabela ·2.6 apresenta as constantes a serem empregadas e
-
Os diagramas tensões-def ormaçoes apresentam também três nas equações para o câlculo de OB' , que são do tipo para os cabos e
equações, destinadas ao cálculo da de uso mais freqüente: (
ret?-s, e suas respectivas
fluência. São equações do tipo Y = a· X q ue ' portanto, não Ct ::::; K·o- (2,14)
e
representam o
crescimento exponencia l dos alongament os no tempo'
d t "
devendo, portanto, ser interpretad as como "escalas.. e empo '
corno
e
TABELA 2.6 ~CONSTANTES DE FLutNCIA PARA CABOS CAA E CA [21] (
mostra a figura 2.22.
1 CONDUTORES CONSTANTES "K" e
TIPOS COMPOSIÇÃO
e
~1
6 MESES 12 MESES 120 MESES
e
6
18
+ 1
+ 1
13,676
20,202 '
14,286
21,277
15,625
24,691
e
1
\ CAA
26
30
45
+ 7
+ 7
+ 7
15,444
13,953
16,502
14,424
20,619
18,709
15,463
(
e
19' 157 25,413
54
54
+ 7
+ 19
16,878
16,644
17,762
17,331
20,794
19,716
e
1
1
7 23,095 24,631 30,211
e
1
19 23,585 25,510 32,051 (
1 •• CA
o~r_~~~-f;:---fE:_----j~~~~~,
,, 37
61
23,641
25,316
26, 178
27,473
32,680
34,483
e
' 1 As tensões a- na equação 2. 14 devem ser usà·das em PSI.
e
alongament os serão dados em %.
Os
e
. -ao do alongamento por fluência 2 - Multiplica r os valores da tabela por'l0- 6 . (
Fig. 2.22 - Determ1naç
3 - Origem' "STRESS - STRAIN - CREEP CURVES" - THE ALUMINUM
ASSOC!ATION, e
Seja <!"A a tensa- o para a qual a fluência em um período e
de t3 horas deva ser Calc
ulado. A linha AB, como foi definida na
Exemplo 2. 10, \ e
figura 2.14, represen t a O alongamento cc procurado, pois,
sob ação
e e _ Alongamento total depende do ensaio do cabo inteiro. Pe10 primeiro método é possível
determinar cs e cc separadamente, enquanto que as equações do
e l 14] '
dada a interação dos dois
e De acordo com
' "' µ e
O"rup
Laminação a quente 0, 15 1, 4
'
l, 3 0, 16
(
A Tabela 2.11 contém os coeficientes de fluência a (
Extrusão ou Properzzi
serem usados nesta equação. (
TABELA 2.7 ~COEFICIENTES PARA A EQUAÇÃO 2.15. CABOS CAA [19] e
!! e
COMPOSIÇÃO/
NÚMERO DE
Processo inctus-
trial para a
Valores dos -coeficientes TABELA 2.9 ~COEFICIENTES DA EQUAÇAO
- 2.16. CONDUTORES CA [19]
e
FIOS m* obtenção dos
µ o e
fios K </>
"' \ Valores dos coeficientes e
Al Fe Processo industrial
º· 16
Laminação a quente
e
Laminação a quente ,66 0,012 1,88 0,27
7 1,71 Extrusão ou
Extrusão ou
0,04 + 0,24 m
1, 4 1,3 0, 16
e
12
Properzzi
Properzzi
área de alumínio
m+1
e
m= (
área de alurninio área de liga de alumínio
m* área de aço e
e
(
-~~-
(
, -
T
(
transmissão linhas aéreas de transmissão
Projetos mecânicos das linhas aéreas de Elementos básicos para os projetos das 145
( 144
.
(
COEFICIENTES PARA A EQUAÇÃO 2.17
(
(
-
TABELA 2.11
CONDUTORES CAA [19]
E • f ( 0"4, t 1
( Pro cess o
.-
ind ustr ial µ •3r--~~~"/'"'"J""""'=--::..r::::,.,,.,..
par a a K 4> "' ·"l~~-,.L- -:71" '--+, ,,--
obte nção 13 m 13 m ~ 13
( dos fios m :S13 m ~ 13 m
"' 13 m ~ 13 m " 13 m ~
"
( O, 16 o, 16
Lam inaç ão 0,24 o 1 1, 3 1
2,4
(.j a que nte 1
' HORAS
('. Ext rusã o
1, 4 0,24 o 1 1, 3 1 O, 16
- - -
0,16 .,,
DURAC.ÃO DA FLUENCIA
(. ou
Pro perz zi 1
1eq 3
(
área tota l do cabo 1
e m área do aço !
Fig. 2.23 - Var iaçã o dos alon
gam ento s com a dura ção e
( fab rica ntes de cabo s de ução da fluê ncia pela
Info rma ções obti das junt o aos com a tens ão. Red
bars ") de fluê ncia
(
alum ínio indi cara m que no
Bra sil os verg alhõ es ("w ire-
conh ecid o
í obti dos atra vés do proc eSso
alum ínio ou de suas liga s são
e por "PROPERZZT". Essa info rma
ção é imp orta nte para a dete
rmin ação 1 b
Seja a-1 a tens ão com que um ca o foi anco rado em uma
tabe las.
( das con stan tes de fluê ncia nas linh a. Apl ican do-s e, por exem plo a Eq. 2. 15 a esse caso , obte m-s e a
apre sent ada s mos tra uma
Um exam e das exp ress ões t) de . núm ero de
da figu ra 2. 23' para um gran
( curv a e f(
Assi m, para cada valo r de cri•
e no temp o.
vari açã o exp one ncia l de os que
( . inte rva los de temp o 4t. Adm itam o valo r de a-1 atue dur ante um
tens ão a- há uma curv a e f{t) , como mos tra a figu ra 2.23 o
e Nas linh as de tran smi ssão os
cabo s são anco rado s em
os é
inte rval o 4t. O alon gam ento prov
ocad
será c1. Este fará com que a
traç ão seja redu zida , corr espo nde nte a uma nova tens ão 0"2' cuja
suas extr emi dad es por sup orte
s fixo s. A traç ão nos mesm
alte raçõ es em seus com prim ento
s. 1 curv a é e = f ( cr2 . t) · O alon gam ento c1, na tens ão cr2, só seri a
con stan te, a menos que ocor ram alca nçad o em\ um temp o mai. or do que 4t, ou seja , em teq1. Ao fina l
cas, ou
, como alte raçõ es met eoro lógi
Esta s podem ter caus as exte rnas de novo inte rva lo ~,.,t ' ou seja ao fim de teq1 + L.l't, o a 1 onga men to
pelo s alon gam neto s perm anen tes.
inte rnas , como aqu elas caus adas alca nçad o será ........ 2 . E sse novo alon gam ento (c 2 _ ...."'l) faz com que a
ido ao
redu ção na tens ão dos cabo s dev
Nes te caso há uma con tinu ada
(
longo prazo é muito grande. O valor de ~t. que no inicio deve ser estado final. (
da ordem
alongamentos,
de uma
pode
ou
ser
duas
aumentado
horas devido
gradualmente
à elevada
à medida
taxa
que
de
o
Para qualquer valor de al<?ngamento
possível encontrar um valor de variação ''de temperatura ll.teq,
permanente e é
de
e
(
cálculo avança. forma que se tenha: (
o uso de computador digital é aconselhável. Incluímos,
Ot = a.tr· ateq = e (
no final do Capítulo 4, um programa de cálculo em linguagem "Basic"
para computadores pessoais. Nesse capí tule são apresentadas portanto e
igualmente as hipóteses a serem usadas nos cálculos ,dos bteq = ·~-"~ [cC] (2.19) e
alongamentos.
«tf'
e
Essa constatação indica ser possível representar nos
e
Exemplo 2.12 cálculos das trações e flechas o efeito dos alongamentos
t
Qual é o valor do alongamento permanente de um cabo CAA
de 546, 04mm2, S4Al_ + 7Fe (CODIGO ;CARDINAL), que permane~erá dur~n
permanentes, na forma de um acréscimo de temperatura à temperatura
máxima de projeto dos cabos.
e
te 30 anos (262.800 horas) sob cOndições médias (de maior duraçao)
de 20oC e tração inicial de 3070kgf? Exemplo 2.13
e
{
Solução: Admitindo-se que a prev1sao de temperatura máxima dos {
Será usada a Eq. 2.15 no programa de computa9or já refe condutores da linha do Exemplo 2.11, feita da maneira vista no Capí
rido. Completam os dados de entrada: tule 1,,. é de 57°C, qual será o valor da temper·atura a ser utiliza=
2 da para o cálculo da flecha máxima da linha n~· fim de 30 anos? (
- módulo de elasticidade inicial Et = 5203kgf/mm6
- coeficiente de expansão linear at = 18,18.10- ºe
- coeficientes de fluência da tabela 2.7: Solução: (
K = 1,6; • = 0,017; « = 1,42; µ = 0,38 e B = 1,9 Para o cálculo da flecha utiliza-se o valor àa .(
e= 727,25mm/km empregando 663
O resultado obtido foi
intervalos de tempo que crescem de acordo com a lei:
temperatura final. Para
e= 727,25·10- 6 m/m calculado em 2.12,
e
bt = INT (1,25 ** 0,8·1) sabenda/ ~ue
e
na qual I e o número de ordem do calculo anterior.
ixtr = 19,44·10- 6 ºe, como mostra a tabela 2.12,
e
Se a equação tivesse sido aplicada diretamente, o resul
tado seria e = 799,534mm/km para as mesmas 262.800 horas, cerca d€ tem-se: e
10% maior. t30 = lmax + ll.teq
(
(
t30 = 57,0 + 727' 25 · 10- 6 ,.
19,44·10-6 ~.·.
2.5.5 - Acréscimo de temperatura equivalente a um alongamento
permanente
t3o = 57,0 + 37,4•C e
Um aumento da temperatura de um cabo de t1°C a t2°C t3o 94,4oC {.
provoca um aumento em seu comprimento, que pode ser calculado pela Portanto, ao final dos ·30 anos, quando a temperatura (
for de 57°C a flecha nos cabos'--será aquela que o cabo teria a 94,4
expressão: DC se hão tivesse havido fluência. (
·C.
e
;; ';-\
-- r· - --· ·-
- --- -- --~--
. ·,
( Projeros mec ânic os das linha
s aéreas de trBnsmissão
1
Elementos básicos para os profetas
das linhas aéreas de transmissão 149
!
148
t 12. ~ CARACTER1STICAS ELÁ
STICAS E "!ÉRMICAS DOS CAB
OS
f TABELA 2.
"A"
l Mód ulo Coe f. de exp . térm ica Mudança de
(
de inc lina ção A
r1 Tip o com po- ela stic ida de Ini cia l Fin al da cur va ----
ini cia l
'
(M
do
cab o
s1ç ão Ini cia l Fin
E, kgf/mm2 kgf/mm
al 6
2 .10 - l/•C .10 -
6 1/·C
"• kgf/mm2
~·· 1
703 1 2.3, 04
2.3, 04
lí Alu mi- 534 3 618 0
7 2.3, 04
1 119 50 16, 92
, 10190
119 50 16, 92
3 984 0
co b..' ,. 1
' 984 0 119 50 16, 92
dur '' 1 12 119 50 16, 92
out ros 10190
112 40 16, 92
1 984 0
Cobr< 1 16, 92 Lin has Aér eas
out ros 984 0 108 90 o de Ene rgi a Elé tric a em
meio - f'UCHs, R.D . - Tra nsm issã . - Rio
dur o a S.A
os e Cie ntí fic os, Edi tor
272 8 286 5 11, 52 11, 52 - 2~ Ed. , Liv ros Téc nic
Al~a 1 6/1 271 4 11, 52 11, 52 de Jan eiro , 198 0.
de aço 27/ 7 261 2
362 6 11, 52 11, 52 nsm issã o de
de ca- 30/ 7 332 8 de Lin has Aér eas de Tra
bo CAA\
11, 52
.-J:_'·' ? AllNT, NBR 542 2 - Pro jeto
Téc nic as,
HoJ:..:- 5417 210 9 224 3 11, 52 .ção Bra sile ira de Nor mas
11, 52 11, 52 Ene rgia Elé tric a - Ass ocia
lo pon 54/ 19 200 7 216 5
Rio de Jan eir o, 198 5.
dera do
r
151
e
150
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão sementas básicos para os projetos das linhas aéÍ'eas de transmissão
e
N. • 11 of IEC Recomendations for 15 - VARNEY, T. Th. "ACSR Graphic Method for Sag-tension (
3 - TECHNICAL COMMITTEE
Overhead Lines "Overhead Line Tower Loadif'!.g IEC" Calculation" Ed. Aluminurn Company of Canadá, Ltd. e
Secretariat 11-27 - Genebra - Suíça. Montreal, 1950.
4 _ LEIBFRIED, w. e MORS,H. - "The Mechanical Behaviour of Bundled !6 - JORDAN, C.A. - "A Simplified Sag-t<>nsion Method for Steel
c
and Single Conductor. New Measurements of the Horrningsgrinde
209, C!GRÉ, Paris, 1960.
Reinforced Aluminum Conductors". Trans. AIEE, Vol. 71,
111-PAS·;· New YoFk·, 1%2.
Part
e
Testing Station" - Report n. 0
e . -
cuida, pois, na 0
so' do dimensionamento de todos os seus elementos,
3.2 - COMPORTAMENTO DOS CABOS SUSPENSOS - VÃOS ISOLADOS
e ·
de forma a assegurar seu bom funcionamen o
t face às solicitações de
o -x
e e
HÍ T.·coso:: = To (3.4 ) (
ilib ra as dem ais, ela é
! Uma vez que a forç a T equ (
t t de
repr esen tada pela reaç a-o da e_s ru ura ao sist ema
atua ntes :
forç as
e
dois sup orte s de mesma altu ra
l
Fig. 3. 1 - Con duto r susp enso em
(_
.,r '1
( Estudo do comportamento mecánico dos condutores 157
~:
Projetos mecânicos das Unhas aéreas de transmissão
156
Sendo T a força de tração axial no cabo, sua taxa de
T
trabalho (a-) também varia, desde um mínimo,_ junto ao vértice da
e' curva, a um máximo, junto aos pontos de suspensão.
~~ To estabelecem
Por questões
limi lações
de
quanto
segurança,
aos máX:il!los
as diversas
'esforços de
normas
tração
( 11 "'
admissíveis nos cabos condutores. Algumas normas, como a NBR
e 1
1 ,
7
5422/85, estabelecem essas limitações em função da carga de ruptura
e 1
1 ,
i/_ ____ _
/
dos cabos:
e - uma
t To - Tcosa;
força horizontal e.. -cons t an e -
estabelecer um valor máximo para as taxas de trabalho admissíveis
( a
t' 1 V= T·sena = pL/2, por,an t t o igual ao em cada tipo de condutor [3,4].
e real.
principalmente quando os
têm valores usuais,
suporte~ estão no mesmo nível e os vãos
pois os ângulos a também são pequenos. Nos
( Da eq. 3. 1, obtemos: cálculos despreza-se, então, essa variação.
e To
(3.5)
e T=~
e~
Essas expressões mostram que, ção To= 1545kgf, calcular o valor da tração T, nos pontos de sus-
em função da
ue varia ao longo da curva, pensão, em vãos de 350m e lOOOm.
T q
e, mesmo não ocorre com •
distância s, do ponto considerado
ao vértice da catenária.
El
a se
rá
i!
. . '~
f (' .
(\\
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Estudo do comportamento mecânico dos condutores 159
158 (1
0,7816·350 pela eq. 3.8, í
= arctg ~
pL arctg
" 2· 1545
tg"
2To·tg"
p
(fazendo L " Al
e
" 5,05925• (
logo
logo:
T =
To
---=--~::.;:;~~
1.545 1. 551, 0428kgf A
2. 1. 545. tg"
0,78l 6 = 19.393,95m
e
cosa: cos 5,05925 (
aumento de tração, ~T 0,391% _
ça~ To,
. Portan~o, _com um vão da ordem de 19.400m, sem que a tra e
junto ao vert1ce da parábola, fosse superior a 1545kgf oU C',
b - Para o vão de 1.000m: ::i~~ ~erca de 2~% ~a tração de ruptura, o cabo não resistiria 'aos
0,7816·1.000 m t ç s de traçao junto aos apoios, e ocorreria a ruptura teorica ('1
pL
" arctg ----zro- = arctg 2 · 1545
en e sem conside.rar sobrecargas. '
C'
" = 14,19494• \ (.
e (
To 1. 545 1.593,6592kgf 3.2.1.1 Equações dos cabos suspensos
T = -COSO'.·
-- = cos 14,19494 C'
aumento de tração, l>T 3,1495%. Cálculo das flechas
e,
(>
Consideremos novamente o sistema da r 1· g. 3 . 1: vimos
que: (
os resultados assim obtidos,
Analisando (1
no primeiro caso, o aumento de t.ração é ps
ver if icarnos que,
perfeitamente desprezível, enquanto que, no segundo caso, já merece
tgcx.•
1'0 (3.6)
e
sendo (1
um pouco mais de atenção. Um vão de 350m poderia ser considerado
normal em linhas com essa classe de tensão, enquanto que o vão de tg"' = d:X
dy = z (3.10)
(:
1.000m seria excepcional em qualquer linha. e
e podemos escrever
Z - ps
e
Exemplo 3.2 \. - ro (3. 11) (
/
Admitindo que o comprimento desenvolvido dos cabos seja
aproximadamente igual aos vãos horizontais, com que valor de vão o
Diferenciando, encontraremos: e
condutor da finha do exemplo anterior se romperá nos suportes? e··
e
Solução:
Pela eq. 3.5:
ou e
To
dZ p
ro ctx (3.12) e
To = T ·Cosa. :. cosa. -T- + z 2' ('
para
e T = 7.735kgf(tensão de ruptura do cabo)
Integrando a eq 3.12, teremos e
To = 1.545kgf
cosa.
1.545
7.735
= 0,199741 ... "= 78,4782• log
e
(± z + /1 + z" J· = ± P x
TO (3.13) e··/
rc.::
I
C\
(
1 'C'
(
-
f----
;
( 160
Projetos mecánico s das linhás aéreas de transmissão l Estudo do comportamento mecânico dos condutores
161
('
cuja consta n t e d e integra ção é nu l a, Pol's ' para x = O, Z = O. Da Calcul emos agora as expres sões para as flecha s. Para
a
( catená ria, façamo s, em 3.16a
eq. J.13 podemo s obter
e + z +
,-Y
Vl + z-
e(p/To)x A
=
1 X =2 e y = f
2+~ .!
-(p/To)x
= e
f = C1 , [cosh _A_ - 1]
Subtra indo membro a membro 2cL (3,l6b )
e
( /T 0 )X
P e
-(p/To )x
= senh
(
l
X
To/p
)
(3,14)
\ Para a parábo la, usando o mesmo racioc ínio, temos:
z -
2 (3,18b )
Como Z = d Y/d x, Obt emos, por integr ação
\. Exemplo 3. 3
y
To cosh~ ·í~)
To/p
+e Verifi car a conver gência da série e calcul ar as flecha
s
p da linha descri ta no Ex. 3.1.
e= - To/p, Portan to
para x
º· y
= º· coshO = 1, logo, soluç ão:
Teremo s
y
To
p (cosh- l T~/p J 11
(3,15)
Ci =~ =
p
l,545
0,7816 1. 976, 7144
que é a equaçã o da catená ria. IUsando o maior valor de x na linha, . que é igual a A/2,
podemos calcul ar:
Design and o Cl = To/p, teremo s
2
X x4 A4 6
(3, 16a) ---=--- X
pode ser desenv olvido em série, ficando~· Para efeito compa rativo entre os vãos de 350 e 1.000m
0 termo cosh x/C1 encontrar~mos
,
os valore s indica dos na tabéla , que mostra a rápida
2 4 6 n convergê~C\a da série. Mostra , outros sim,
X X XX +---
X
(3' 17) que o erro que comete mos
cosh --c1 = 1+--+ ---+ --.-+ ao empreg ar a equaçã o da parábo la do invés da equaçã
2ct n!C~ o da catená ria
4!d 6!C1 para calcul ar a flecha é insign ifican te: 5,lmm nos vãos
de 350m e
337,Smm nos vãos de 1.000m , ou seja, respec tivame
, - reais, o valor de C1 é sempre nte, 0,066% e
Nas linhas de transm 1ssao 0,53"/. do valor calcul ado pela equaçã o exata. São erros
que podem
superi or a 1. 000' o que faz com que essa ser perfei tamen te tolera dos em proble mas prátic os de
mui to grande ' de or d em transm issão.
, dament e conver gente' como mos t ra o Ex . 3 . 3 . Nessas
série seja rapl Vãos
al sufici ente empreg ar os dois primei ro termos To A2 A' A•
condiç ões, é em ger A =C1 --- Flecha s [m]
[m]
p 2
da série. Fazend o essa sUbs t 1' tu1ça
. - 0 na Eq 3.16a, obterem os: 8C 384d 46080 d
1 Eq. 3, 16b Eq,3,1 8b
.
L =
í2
Jx,[ 1 + l :~ J1
2 1/2
dx
(3' 19) Solução: e 1j
a - Cálculo pelo processo exato. Do Ex. 3.2, e 1.976,7144; (' 1,
logo: r~
dy X
L = 2C1·senh ~ (3,21)
e 1
dX
= senh -c
1
76~.7=~4~4~
L = 2 ,-!, 976, 7144 · senh ~2-.-1 -_-9 =
A
1
e
Como
\ e
2 X
a1 - Para A
a2 - Para A
350m, L3so = 3S0,4573m
e
cosh
X
---cl = senh --c1 1.000m, Ltooo = 1.010,6977m
e
Integrando, encontraremos seu comprimento entre o b - Cálculo,pelo processo aproximado:
e :1
vértice e um ponto de abscissa·x: L = A + --:í7\
Bf 2
(3,24)
r: '
Lx = C1•senh ---cl
X
(3,20)
Do Ex. 3.3, fJso = 7,7464 e f1000 63, 2363; logo
e
(
2
Considerando a curva inteira, no vão A tere,mos' 8(7,7464)
/b1 - L = 350 + (
3.350
L = 2-C1·senh 2 ~1 [m]
(3,21)
L3so = 350,4572m e
. t em série, obtemos: 2 (
Efetuando o seu desenvolv1men o 8(63,2363)
bz - L = 1.000 + (
3·LOOO
1
3T(zc1)
A 3
+
1 (
ST 2c1
)s
A +
...
+
n!
A
( -
1 -
2C1
)n1 (3,22)
Ltooo = l.010,6635m e
es
tamos frente a uma série rapidamente .\ Comparando os resul lados, verificamos que, se calcular- e
Mais uma vez
basta considerarmos apenas os
mos os lcomprimentos usando a equação simplificada, os erros serão:
- vão de 350m, erro de 0,002m, ou seja, 0,0006% e
convergente. Na maioria dos casos,
, pr1'me1'ros termos, ficando:
- vão de 1.000m, erro de 0,03420m, ou seja, 0,00338%. e
d OlS
c - Analisando o comprimento do cabo pela equação da parábola e
L A+
, A3
= A+
(3,23) (3.18a), vem:
e
24CÍ
y
dX
dy = )(
e
Como f = Azp/8To (Eq. 3.18b), teremos:
Na Eq, 3.19:
C1
e
[m]
(3,24)
?
2
e
L " A+
de uma parábola, desenvolvida em
1
~ L = 2
J
A/
0
[ 1 + ( ~1 l]
2 1/2
dx
e
(
que e, a equação do comprimento l
função da flecha e de sua abertura. (_,
~-
1
-r:,1
·~1 -
1
Projetos mecánicos das linhas aéreas de transmissão Estudo do comporta mento mecânico dos condutore s 165
164
(
Resolve ndo:
(
(.!(2~ 1 ] ~ 2~ 1 ]
2 2
L = Ci [ 2~ 1 .!(2~ 1 ] + 1 + ln 1 +
A
A,
( i. B'
= 350,4567m i
c1 - L3SO
1
';
'
' 1
1
O que mostra, que os process os de cálculo aproxim ado em fe I ' h=e
mon-
vãos nivelad os são plenam ente satisfa tórios, mesmo porque na 1 ,/
2
p.A (3. 18b)
b - Flecha: f
J 81'0 que pode ser transfo rmada em
A+ (3.24) +
c - Comprimento do cabo: L
h = 2C1 · senh
X1 X2
· senh
X1 - X2
2C1 2C1
'
\ I
.i ou, de acordo com a Fig. 3.3
·\; ou
Xl
-X2-)
Da
senh x =
série do seno,
X
-- +
s
h C1· (cosh c:1 - cosh C1 5!
(
'
senh~
A'
~
A' + ...
r·
·Quando A' > Ae/2: (
'ri·e de co-secante:
Usando a Se
1 X 7x
3
+
VB = V - ~e lp [kgf] e
e
cosech x = X
-6 + 360
então
To é constante em qualquer ponto da curva, mas a tração e
A 1
A/CH~
A + ,,, axial nos cabos não o será. Seu valor poderá ser encontrado pela e
cosech ~ = 12C1
séries, e
soma vetorial de To com as componentes VA e Vs. Podemos fazer a e
Usando somen t e
3.26,
Os primeiros
teremos
termos
eliminadas
das
as funções
i, seguinte demonstração:
e
substituindo na Eq. (
;
f rX = r8 +· vX ou
(
trigonométricas:
l'
f
• A' =
Zh
-A- C1
(3,28)
Então e
i
~
TA e
e o vão equivalente
será TO e
Ae
ZhC1 [ml
= A + ~ ~Desenvolvendo essa expressão em série binomial, obtemos
e
e
ou aproximadamente
(3,29) 1 + ~-
1 ( -~A-
2
y
To
l
2 - 1 (TO
2-4 VA ]' + e
Ae A +
ZhTo
---;<:p [m] e
suspensão., A• Tomando os dois primeiro termos, temos que e
A carga Ve
rtical no ponto superior de
TA 1 + _1_ (Y.!___l 2
e
será (trecho AD) 2 To
ou TA = To +
e
VA z1 Ae·p = z(
l (
+
2hTo )p
Ap J
[kgfl
J \
Note que, da Eq 3.30, e
VA =
-Aep
e
ou
Ap hTO [kgf]
(3,30)
2-
e
VA = Z- + ---p:- Portanto e
1 No ponto 1nf er1or
, , B
•
teremos {trecho OB)
2 2
e
~' _ ~h -c1)p Ae p
8Tu e
finalmente, para o ponto mais alto
e -~
ou e 1
Ap
-z hTO
- -p:- [kgf]
(3,31) TA = To + fe·p (3,32)
e
eL/
VB
r Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
Estudo do comportamento mecânico dos condutores 169
l
( 168
' Na eq 3.27:
Da mesma maneira, para o ponto de suspensão mais baixo,
Ae =A + A' = 800,2568 m
chegamos a Devido a esta pequena alteração na seqüência deste
(3.33)
TB = To + (f e - h)p exerc1c10, será considerado o resultado obtido pela equação simpli-
ficada 3.29.
e em que
( b -- Forças ax1a1s no cabo
fe = bi - no suporte superior [Eq 3.32]
é a flecha correspondente ao vão equidistante, Ae. TA = To + fep
(
onde
( Exemplo 3.5 2 2
f, Aep (801,8204) . (0, 7816)
Dois suportes da linha de 138kV descrita no Ex. 3.1, = 40,65m
( B.To- 8·1.545
est ão em alturas diferentes, sendo sua diferença de altura, num·vão
horizontal de 350m, igual a 40m. Ca 1 cu 1 ar as
forças v-e-rticais e axi \ TA 1.545 + 40,65 .0,7816 = l.576,772kgf.
( .
ais atuantes nos pontos A e B, sendo A o ponto mais alto. Uma outra opção de cálculo seI-ia usar o teorema de Pitá
e goras para calcular a resultante no ponto A:
e so·1ução: ~ TÍ: T~ + vi: . ·. TA = I (1545J 2 + (313,35J 2
e· Dos exemplos anteriores temos
To = l.545kgf, C1 = 1.976,7144 e P 0,7816kgf/m TA l.576,46kgf (valor exato)
(
Teremos: b2 - No suporte inferior [Eq. 3.33):
(
a - Forças verticais TB = To+(fe-h)p = 1.545+(40,65 - 40)·0,7816 1.545,508kgf
a1 - Suporte superior [Eq. 3.30]: ou ainda
Ap hTo 350·0,7816 +
40·1.545 313,3514kgf I
VA = ~-2- + ~-A~ 350 T~ = t8 + V~ TB = V(l. 545) 2 2
+ (-39' 79 ) = 1545' 51kgf
e 2
Verifica-se que, junto ao suporte superior, a tração_ no
e·· a2 - Suporte inferior [Eq. 3.31]:
_ Ap hTo _ 350·0,7816 40·1.545 = -39' 7914kgf
cabo é cerca de 1,95% maior ào que To, ou seja, da tração no verti-
ce da catenária equivalente. Em casos de desníveis muito acentua-
C> Vs - -2- - - A - - 2 350 dos, esse fato deverá ser levado em consideração nos cálculos pois
( __ _ . s1·gn1·r1·ca que a tração VB é dirigi- pode redundar em taxas de trabalho acima daquelas estabelecidas
Esse sinal nega t ivo pelas normas.
da de baixo para cima e que A < Ae/2.
Vejamos, então: /\
e Ae = A +
2hTo
-xp-
(3.29)
(i 3.2.2.1 Comprimento dos cabos de vãos em desnível
e Ae = 35 o +
2 · 40 · 1545
350·0,7816
801,8204 m
e logo,
i
Consideremos o vão em desnível na Fi_g. 3. 4. Sua equação
referida ao eixo 01X1Y1 pode ser derivada da Eq. 3.16a:
(
A = 350 < zAe /'l
e Façamos o cá.leu lo exato de Aê: y1 = C1 cosh·~~
X1
C1
(i
2~ 1 2~ 1
1.,
(
.·"'<· ~
.·
(..
·')/
(
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Estudo do comportamento mecânico dos condutores
170 171
e
1Y B laçamos a diferença L2 -B 2 , lembrando, ainda, que cosh2 x-senh 2 x = 1; (
! 1
'
1
obtemos
e
--:--18 B
2cl[- 1 A-xo xo A-xo
l (
-~-t-·_J_
' - ' 2 L_x /
Podemos
+ cosh ~-C-~ cosh ~ + senh ~-C-~ senh
1
utilizando
C1
XO
as
(
e
A
1
24CÍ
l e
(.
ds X - XO
cosh L2 - B2
dX C1 (
e, conseqüentem~nte
e
r L= /B A[1 2
+
2
+ ~J (3.39) e
12d
L = J: ds = C1 (senh
A - xo
C1
+ senh ~1
C1
(3.36) (
Para essa equação, empregamos somente dois termos da (
de L.
Resolvendo simultaneamen te,
Para tanto,
3. 35 e 3. 36,
elevemos ambas expressões ao quadrado e
obteremos o série, e
parabólica.
ela representa o comprimento do condutor em forma e 1
l. 1
e-
iJ
-r-
r-·
e 172 Projetos mecánicoS d8s linhas aéreas de transmissão Estudo do comportamento mecânico dos condutores 173
(
b - a flexa fo, medida entre uma linha horizontal que passa
e Calcular o comprimento do condutor- para a situação pelo apoio inferior e o ponto mais baixo da curva do cabo; há
e descrita no Ex.3.5, empregando as Eqs. 3.38 e 3.39. situações em que ela é importante, pois define o afastamento dos
e Solução:
cabos a obstáculos que a linha cruza nesse ponto.
e logo
L = 352,73272m (exato)
e será
substituindo
analisado
a catenária
após o exemplo
pela parábola.
3.7. Podemos
Para
simplificá-lo
tanto, façamos o
e b - Pela Eq. 3.39: d:esenvol vimento em série do segundo membro da Eq, 3. 34, da qual
e
e L = I (40)
2
l
+ (350)2 1 + (350) 2
12(1.976,7144)
2
)
empregaremos apenas os dois primeiros termos. Teremos:
e portanto Y = Ci [ (x - xo)2 _ ~
2C12 ZC12J
= ~ _ ~
2C1 C1 (3.40)
e L 352,73225m (aproximado)
1
e pequena, porém típica de linhas reais. No entanto, em casos de
-+) (3.42)
'--· relações B/A elevadas, o erro pode ser de ordem tal a afetar
( significantemente os valores das flechas. --- -~
que é a equaçãO-da-pa:rábo·la em üesnível, com origem nas coordenadas
( em A. Com e.ssa equação podemos construir a curva por pontos.
1' \. O coeficiente angular da tangente em um ponto dessa
3.2.2.2 - Flecha$ em vãos inclinados
e parábola é obtido derivando a Eq. 3.42:
'-
.(
curva; esta flecha é importante quando o perfil do terreno é mais
ou menos paralelo à linha entre apoios; X
2
A
~~\
1
175
Projetos mecânicos dai' linhas aéreas de transmissão Estudo do comportamento mecânico dos condutores (
174
~ 2~1 ~
A' (3.44)
YP = [8C1 - ( - )] (
\
Exemplo 3.7
Pela fig. 3.4, podemos verifica r que
/ ''
flechas fs e fo para a
Determi nar os valores
situação descrita no Ex. 3.5.
das
e
2
B
+ YP
(3.45) e
Solução : e
Como yp é negativa , temos
a - pelas Eqs: 3.18b ou 3.46, teremos e
e
f' = + -[8~: -;(2~1 - +)]
\
fs
A2p
=
8Tu
2
(350) ·0,7816 = 7,7464m
8 · 1. 545
(
e
e, simplifi cando, obtemos
f, (3.46)
~-
b - pela Eq. 3.49
fo
_B
fo = fs ( 1 _4fs
0,6556m
r- 7,7464(1 -
40
4·7,7464 r e
e
equação que, como vemos, é idêntica à Eq. 3.18b. Isso nos permite
e.··
concluir que o valor da flecha máxima em um vão desnivel ado tem
'
o
Observa~: e
mesmo valor que a flecha em um vão igual, nivelado .
Como complem ento, analisan do o cálculo da flecha pela e
Caso (b) catenári a, da Eq. 3.34 e
Da fig. 3.4, temos que x-xc;> xo )
- cosh ---
(
y = C1 ( cosh -e-,- C1
(
~fo = fe - B = - B (3.47) com y B para x = A, podemos obter: (
·\
Porém, da Eq. 3.29
/
xo -z-
A
- C1 argsenh e
2hTo
e
Ae = A+ -p:p e
e
que, substitu ída na anterio r, nos dá, levando em conta a Eq. 3.46
Usando
= 1.976,71 44m,
os valores
=-
numérico s:
50,1284m .
A 350m, B = 40m
e
C1 chega-se a xo
=- S0,9102m .
e
(3.48) r
Através da equação simplifi cada (3.41), xo
fo f, + l6fs""" - 2
h h 2
-~
. h ) e,
16f~
Desta forma, fonclui -se que, devido a aproxim ação dos (
resultad os, o desenvo lvimento feito a partir da Eq. 3.42
e, finalme nte, é
l
(3.49) satisfat ório. (
l fi
f"
---~~
(
/º
TB = To + pl ~tp - hj
(3.33) \
V
:~ !
(-
.~
!
l·
L
2
B + A
2
l + ~l
12C\ j
(3.39)
!
o 1 a
A
o o
()
'
'''
('
d - Flecha:
fO = f, ll - 4~, r (:i.49)
1 l Fig. 3.5 - Efeito da subdivisão de um vão por n apoios
intermediários igualmente espaçados
'
( sendo: divisão do vão afeta os .Valores das forças
(3.46)
e f,
1
verticais e também das forças axiais T. As forças verticais nos
e !
apoios podem ser calculadas por
(1 pl pa
VA VB (3.51)
-2- " -2-
e 1
e
{
J.3 _ Vãos contínuos
/ '\ As forças axiais serão, então
(
admi times e nem os condutores sao
- independen es so
-
orços são transmitidos de_ um vao para
outro. Sobre cada estrutura intermediária atuarão apenas as
vista mecânico. Os esf
\I
forças verticais, uma vez que as comp?nentes horizontais To. das
essa -sucessão de vãos.
\ Daí a necessidade de se considerar
i
Primeiro caso: vãos e alturas iguais
trações anulam-se. As forças serão, então,
' ..
no vão A, V = pl " pa (3.53)
. 1 e imaginemos que,
~ú Retornemos à f ig. 3 ·
r
.,,.._---·· ------- ~- --·-(_;.!
' \
.
L A +
8[25f'
2
)
~
b2-Forças ax1a1s
e
3A
As mesmas que nas estruturas terminais. Comparando esses
l
1
i e, portanto, f
2 25f'
2
, donde resultados com aqueles obtidos no Ex. 3.1, verificamos que a e
subdivisão do vão trouxe não só uma redução nas cargµs verticais,
e
! f'
Para
f
5
0 vão isolado, a flecha do cabó é dada pela Eq.
como era de se esperar, mas também nas cargas axiais, ou seja, da
solicitação nos cabos.
As flechas, por sua vez, ficarão bastante reduzidas,
pois ter,emos, nesse caso
\
e
(
3.18b: I , f'
5
f
e
f
=
8To
pA2
Segundo caso: mesma altur~ com vãos desiguais
e
Depois de subdividido, teremos f' = f/5 e A' = AIS; Vejamos· ·O que· ·ocorre quando. o, vão·· ·A é· subdivid.ido··,·por
e
logo, estruturas desigualmente espaçadas. Para facilidade de raciocínio e
r consideremo-las, ainda, todas com as mesmas alturas, como mostra a e
5
f fil
--.
8To
fig. 3. 6 ..
As forças horizontais To são constantes e
iguais em
e
G
\
1
1
ou
f
pA2
8(5To')
todas as estruturas e são absorvidas pelas estruturas terminais,
',
enquanto que, nas estruturas intermediárias,. elas anulam-se. As
c;1
1 z
. -,
180
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão "· \, Estudo do comportamento mecânico dos condutores 181
Exemplo 3.9
Te
Calcular as forças verticais e ax1a1s nos condutores
v, junto ao ponto de suspensão de uma estrutura que é ladeada de vãos
a1 = 300m e a2 = SOOm e cujas estruturas adjacentes estejam na
mesma altura. O cabo é o· mesmo dos exemplo~ anteriores e a tração
horizontal é de ~.545kgf. Obter também as fl~chas.
v,
e Solução:
a - Pela Eq. 3.54, temos
( /,(: !:;'/..:;//.-7'"-7'/-=:7-"!::""/, ó'/_-//-"'77-=-/~;'/...-/,:::,.1t=' - /.='/-=-:-:,.t:"//..::7,.t:;//-=-1--.-:
J = 312,64kgf
(
ª'
·----"
1
V = p ( .ª1 ;a2
l= 0,7816 ( 300;500
~logo,
terminais são proporcionais aos 1. 545
forças verticais nas estruturas Ti = 1.549,44kgf
0,9971
semivãos vizinhos
Lado do vão maior (T2)
a3 0,7816·500
ª'
-2-p e Vs -2-p
"= are tg
2· 1. 545 = 7,2081•
(
enquanto que as forças verticais que atuam
sobre as estruturas logo,
·-'l.557,3073kgf
pesos dos cabos dos dois T2 =
intermediária s são iguais à soma dos
e - Flechas:
( semivãos vizinhos
2 2
pa1 0,7816·(300)
f1 5,6913rn
a3 ~ 8Tu 8·1. 545
l
a2
Vc = V2 + V3 P -2- + -2-J
2 2
paz 0,7816· (500) = 15,809m
, f2 =
I ' \. 8Tu 8·1.545
ou genericamente
Pelos resultados de (b), vemos que os cabos dos lados
dos vãos maiores são os mais solicitados junto às estruturas de
(3.54)
[kgf] suspensão.
V
Terceiro caso: vãos.~ e._ aLt.w:as .de.s..iguais..__
e TJ serão
também diferentes,
As trações axiais Ti cumpre-nos analisar o caso mais geral e
Finalmente,
sendo maiores nos cabos dos lados dos vãos maiores. também o mais freqüente nas linhas de transmissão; urna sucessão de
·stribuir-se-ã o na razãir dos
As flechas, por Sua Vez' dl vãos desi~ais e cabos suspensos em alturas diferentes. A fig. 3.7
quadrados dos vãos. Serão maiores Ilos vãos maiores, ou seja: mostra um trecho tipice de linha de transmissão que atravessa um
2 terreno acidentado no qual essa situação normalmente poderia
(3.55) ""\
f 1 = f J ( :~ ) ocorrer. Examinemos caso por- caso.
(
f.;.,·r··- Estudo do comportamento mecânico dos cbndutores 183
r.
F..
~r 182
.
Pro1etos m
eca·n1·cos das ·;inhas aéreas de transmissão e
de suspensão dos condutores. Portanto, não colabora com a (
~ 1 Estrutura terminal A componente da força vertical atuando-sobre a estrutura. Logo: e
ração horizontal To e·a uma força de
i: 1 t submetida a Uma t = VEr = pne (
para baixo, cujo
valor pode ser VE [kgf]
' compressão vertical, de cima
axiais no cabo são TED To e TEr, (
ara cada um dos condutores: As forças
calculado pela Eq. 3 · 31 P '· ªor·
respectivamenÍe, no lado dos vãos ªoE e e
Vao = na·p
abo (TA) pode ser calculada com o
A essa altura, cabe aqui a introdução de dois conceitos e
: \
\
A força de tração no C
da catenária equivalente.
bastante importantes para os projetos das linhas: vão médio e vão e
auxílio da Eq 3.33 e Oa é o vértice gravante de uma estrutura. e
Estrutura intermediária B
. VBA e Vsc. > ªse' 0
Como Ae/2 - Vão médio de uma estrutura
e
Atuam as forças verticais \ (
está "atrás" do suporte B; logo, É igual à semi-soma dos-vãos adjacentes a ela.
vértice da catenária equivalente
t será, por conC or: +
e
Vsc < o. A força vertical atuan e am
a1
2
aj
[m] (3.56)
e
VB = VBA - Vsc = p(m_p· - Db) [kgfl Obs: Também denominado vão de vento e
Os cabos são solicitados
por tração';
na suspensão em B, e
pela força TBA, que
solicita os .cabos do lado do
vão ªAB e pela - Vão gravante de uma estrutura
É um vão fictício (ac) que, multiplicado pelo peso
e
força Tsc, que
solicita os cabos do lado do vão ªBc
Podem ser
indica o valor da força vertical que um
e
unitário d~~condutores,
(
calculadas da forma já vista. cabo transmite à estrutura que o suporta. tâ.mbém denominado vão de
_ Estrutura intermediária C peso.
e
Atua sobre a estrutura
a força vertical Vc, resultante
Assim, de acordo com a fig. 3. 7, teremos ·os seguintes e
da soma de Vcs e Vco, devidas a
cada um dos condutores:
vãos gravantes: e
Vc = VcB + Vco p(mc + nc) [kgf]
estrutura_ A, ªcA na;
e
As forças axiais nos cabos são TBC e Tco,
,,eStrutura B, ªcs mb - nb; e
respectivamente, nos vãos ªse e ªcn · estrutura e, ªcc me + nc; e
\ estrutura D, ªco md + nd = md + a 0 E; e
Estrutura intermediária D
é, por condutor:
estrutura E, ªcE = ne. e
\. A força vertical sobre a estrutura e
Um último caso de vãos desiguais com alturas desiguais,
/
VD = Voe + VDE p(md + nd) [kgfl
propositalmente não incluído na análise anterior, é aquele e
\ As forças axiais nos cabos são TOE,
ilustrado na fig. 3.8. É uma situação que deve ser evitada sempre e
respectivamente, do lado dos vãos ªco e ªoE' que possível nas linhas reais, .principalmente na_s de tensões mais (
elevadas. Decorre, em gefal,., de falhas na escol?-a do traçado e
l
1 ft
~
Estrutura intermediária E
o vértice da catenária no vão ªoE coincide com o pontÕ
i
falta de prática e oTientação adequada dos topógrafos encarregados
e
(
(
-,:f-1 -~.-r~~~ _fj__ _
i
(
Projetos mecânicos da;-linhas aéreas de transmissão Estudo do comport amento mecânico dos condutor&s
( 185
184
(
e
A
1,
(
1 J
11
(
(
- .
~o
o "o
i! ;
(
\ 1
( ! tj
.?1 º1 ®
\
( ·Í- 1
Fig. 3.8 - Situaç ão de arranca mento
e
e dos trabal hos de explor ação, reconh ecimen to e levanta mento , que
fixam "ponto s obriga tórios " da linha, como, por
m
exempl o, vértic es
( ~
entre alinha mento s em locais inadeq uados.
"'~
.~ A estrut ura B será solici tada, nesse caso, por duas
m
e w
"m
forças
tenden do a
vertic ais, VaA e ·vec dirigi das de baixo para cima,
?U~ndê-la:
( "'
~
.,
~
e\ ~
Vs = - (VBA + VBc) (3. 57)
( "'
i •m Essa situaç ão é conhec ida na prátic a como arranc amento
ei 1 ~
"'~
ou enforc amento . Ela é inadm issível em isolad ores
penden tes, que,
( .~
sob sua ação, perdem em vertic alidad e. Com isolad
ores de pinos,
m
( • poder :\ ser tolera da em pequen o grau,
em caso de absolu ta
"om necess idade. Ocorre , no entant o,
em linhas primá rias rurais , não
.' .
o
'">'
• j
sendo raro observ ar-se um ou mais isolad ores arranc
ados de seus
"-~ -- ~ "o pinos e depend urados nos condut ores a cerca de
0,5 ou mesmo l,Om
'"mm' acima da cruzet a da estrut ura.
•o·
~ Exempl o 3.10
.1
No trecho de linha ilustra do na fig 3.7, foram medida s
as seguin tes distân cias:
1
(. b() t aAB 234m; hAB = 15,4~m_; na = 31m; mb = 203m.
t;'. - 1 ase = 175m; hsc = 25,30m ; nb 95m; me = 276m.
~< r~
na condição c4 - estrutura D (
da tração nos cabos
A componente horizontal1.020kgf. Obter' Vo = pac = 0,7816·442 345,47Kgf
(
é de
de flecha máxima, sem vento, cs - estrutura E
a - vãos médios;
b - vãos gravantes;
VE = pac = 0,7816·214 167,26kgf e
e - cargas verticais sobre as estruturas; (
d - trações nos cabos junto aos suportes.
d - Trações nos cabos, junto aos suportes devemos empregar e
Solur;ão: as Eqs. (3.32) ·para os suportes superiores e (3.33) para os
suportes inferiores, calculando, primeiramente os vãos equivalentes
e
' \ (
1 )
a - Vãos médios - de acordo com a Eq (3.56), teremos: (3. 29) e as flechas correspondentes aos vãos equival.entes:
r.
1
! :\'
' ~-
ai - estrutura A di - estrutura A - vão equivalente: e
'
am =
aA.B + o
2
= -z-
234 117m;
ÁeAB = aab +
2hab·To
234 +
2·15,45·1.020
406,0üm
e
aab·p 234·0,7816
e
a2 - estrutura B
aA.B +a BC 234 + 175 204,Sm;
flecha do vão equivalente (3.18b):
e
am = 2
= 2 feAB =
pAa
8Tu
2
0,7816·(406)
8· 1. 020
2
15,79m e
1
a3 - estrutura e logo, pela Eq. (3.33)
aBC + a CD 175 + 476 = 325,5m; TA.B =...ifo + (feA.B - hA.B)p 1.020 +,(15,79 - 15,45)·0,7816
(
=
am = 2 2
TAB = 1.020,3kgf e
a4 - estrutura D (
d2 - estrutura B - tração no cabo no vão B-A (3.32)
am
a CD + aDE
2
476 + 152
2
= 314,0m.
TB< = To + fep = 1.020 + 15,79·0,7816 = l.032,34kgf e
tração no vão B-C (
- de acordo com a definição:
b - Vãos gravantes
bi - estrutura A 2hbcTo 2·25,30·1.020
e
1 aG = na = 31m;
AeBC abc +
abcp
175 +
175.0,7816
= 552,34m
e
b2 - eStrutura B
ac = mb - nb = 20 3 - 95 =·108m; 2
0,7816·(552,34)
2 e
b3 - estrutura e
feBC
pAeBC
8To 8 · 1. 020
29,22m
l e
aG = me + nc = 276 + 197 = 473m; logo, i e
I> b4 - estrutura D
ac = md + nd = 290 + 152 = 442m;
TBC To+ (feBC - hBc)p = 1.020 + (29,22-25,30)·0,7816 e
1
bs - estrutura E
r TBC 1.023,07kgf e
ac = O + ne = O + 214 = 214m. d2 - estrutura C - tração no cabo no vão C-B (3.32} l
Sobre
as estruturas - por condutor: TcB =To + feBC·p f 1.020 + 29,22·0,7816 = 1.042,82kgf e
e - Cargas verticais / .,_
c1 - estrutura A tração no cabo no vão ~-D
VA. = paG = 0,7816·31 = 24,22kgf l_; 1
'
( . /
'--":21
(
:r7 .I ·~--·~·-e-· ~----
. f=--::::~, .·::--
;i
,1-
;--
\ Projetos mecânicos das .linhas aéreas de transmissão
! Estudo do comportamento mecânico dos condutores 189
! 188
2· 14, 75· 1. 200 = 556,88m
a - Condição de flecha máxima:
1 2hcd·To 476 + 476.0,7816 197·0,7816 22,8·1020 =- 41,06kgf
1 acd + VBA. =
1
AeCD acdp 2 197
2 154·0,7816 19,6·1020 = - 69,63kgf
pAeco
2 0,7816· (556,88) = 29,70m Vsc = 2 154
feCD 8To 8· l. 020 1l logo,
logo, Vs
min
=- no,69kgf
TCD =To + (feCD - hcd)p = 1.020 + (29,70 - 14,75l:0,7816
b ~ada ponto.de fixação dos
ou seja, a estrutura deverá absorver em
TCD = l.031,68kgf
cabos, uma força vertical, dirigida
110,69kgf.
d
e a1xo para cima, no total de
d4 - estrutura D: tração no vão D-C
1043,2lkgf
( TDC =To + feco·p = 1.020 + 29,70·0,7816 b - Condição de flecha mínima:
\ \ 197·0,7816 22,8·2120
( tração no vão D-E, VBA - 168,37kgf
~. 1 2 197-
(' 2·8,30·1.020 292,80m
2hde ·TO = 152 + 152.7816 154·0,7816 29,6·2120
= ade Vsc = = - 209,63kgf
~
AeDE + ade'P 154
( 2
2 logo,
2 0,781.6· (292,8) 8,2om
p·Aede
feDE = .. 3 · l. 020 VB - 378kgf
8To max
logo,
. A condição de flecha mínima é • como veremos mais
T + (f.,.-h,.)P = 1020+(B,20-8,20)p = 1020 kgf;
ad1~~te, aquela que ocorre so b t emperaturas amb"ien t es m1n1mas da
0
·.' 1026,4 kgf'. reg1ao atravessada elas linhas. t: nessas ..condições que 0
máxim~ 1
(
Tm:: = T + f.a.-f-edeºp= 1020+0,7816•8,2Ó arrancamento é
( 0
,, ir 2. Forças axiais nos condutores
( Exemplo 3.11
Três suportes de uma linha, A, B, e C, apresentam ~uma aplicá-la, devemos calcu~~r o_, os
Para seu cál 1 em~;::aremos a Eq.. 3. 33. Para
( empregando as Eqs. 3. 29 e 3.18b: e flechas equivalentes,
condição de arrancamento como a mostrada na Fig. 3.8. Na condição
( de flecha máxima,a tração horizontal nos cabos é de 1.020kgf e, na
condição de flecha mínima, a tração é de 2.120kgf. Calcular as 2he.b·To 2hbc·To
e forças de arrancamento e trações ax1a1s ncs cabos, nas duas
condições. O cabo é o mesmo dos exemplos anteriores. São dados
/·
'./'-. eAB = aab + aab·p
e AeBC abc + abc•p
p(AeBC)
2
1
o, 781 6· (48 6, 19)
2
22, 64m V = .P ( ai ; aJ J [3,5 4) (
feB C 8·1,~
8To
1.b - For ça axi al no lad
o do vão i: e
b - Con diç ão de fle cha mín
ima :
Ti
To
coso.:
pai
" = arc tg (~
J (3.5 2) e
p(AeAB)
2
0,7 816 · (82 4,8 4)
2
31, 35m
e
'f 1.c - Fle cha no vão i:
!
;
feA B 8To 8·2 ,12 0
fi
p.a 1
2
(3, 18b ) i
e
' 2 8To (
!· p(AeBC)
2
0,7 816 · (84 4,8 4) 32, 86m
8·2 ,12 0 e
i•
feB C 8To 2 - Alt ura s des igu ais :
i
1
Obs : as fle cha s mín ima s
são ma iore s do que as máx ima s, pel o ~ 2.a - For ça ver tic al num
apo io: e
t i
f fat o de ser em as "equivalent~s" V= ± p(m1 ± nJ) e
l i !"
' '
11
De pos se dos val ore s aci ma
rut ura B. Pel a Eq, 3,3
ças
, pod em os. cal cul ar as for 3,
2.b - For ça axi al no sup
ort e sup eri or (B) : e
&.. jun to a est 2
axi ais que atu am nos cab os,
2
TBA = To + Ae ·p
tere mo s: 8To (
1
máxi_ma: sen do
1 a - Con diç ão de fle cha 2·h BA ·To (
20 + (23 ,86 - 22, 8)· 0,7 816 aBA·p
To + (feBA - hBA)p = 1.0
1
1 TBA (
'
1. 020 ' 83k gf ort e inf eri or (A) :
TBA 2.c - For ça axi al no sup (
e Ae 2.p (
1!
i
l,0 20 + (22 ,64 - 19, 6)· 0,7
816 TAB = To +
p( 8To - hAB]
Tac To + (feB C - hsc )p
sen do
e
Tac = l.02 2,3 8kg f
.-'\ Ae 2·h AB ·To
aAB·p e
ima : ,(
b _ Con diç ão de fle cha mín
(
192 Solução:
,. . t d de muitos fatores, tais com
0 obstáculos
As componentes horizontais da tração nos cabos são,
i 1 u mesmo
Possível, em vir u e - 0 não é poss ve o para as condições de flechas máximas e mínimas, respectivamente,
pelo homem, cuja remoç~
natural's ou feitos t de material e
s dificuldades de transpor e To = 1.020kgf
dispendiosa demais. A d e
min
\_d, obra, bem com··º -~/facilidade de acesso as Tomax 2.120kgf
equl. pamento durante a - traçado d e uma
- podem, igualmente, afastar o
?t equipes de manutensao,
linha de sua diretriz
ideal. Nessas condições,
devemos nos
logo
a - Condição de flecha máxima (pela Eq. 3.58):
~! mais curta possível. Os vértices
dessa
= 2Tosen z" 2·1.0ZO·senll• = 389,25kgf
contentar com a poligonal quais
constituem pontos Ob rigatórios da linha e nos
1~'•
poligonal
estrutura. Essa estrutura será b - Condição de flecha mínima:
haverá obrigatóriamente uma
__ ].., pontos de suspensã9 __ dos condutores' FA rnax 2To rnax sen
2" = 2·2.120·senll• = 809,03kgf
( .: ' solicitada, adicionalmente, nos da blssetriz do
(lt por uma forç
a horizontal cuja direção é ao longo
d' · 'd para o
Pelos valores acima, veffios que as forças horizontais
(---~ elos dois alinhamentos, sendo ir1g1 a transmitidas pelos condutores às estruturas de ângulo, que devem
ângulo 13 definido P la absorvê-las, são consideráveis, e dependem das trações To nos cabos
F. 3 9 Seu valor é calculáve 1 pe
seu interior• como mostra a ig. . . e do valor da deflexão da linha.
1 ..
( equação: (3.58)
'--
FA = ZTo sen-;- [kgf]
( i
d eixo da linha no 3.5 - INFLUtNC!A DE AGENTES EXTERNOS
deflexão do alinhamen t o o
\'__ a onde Ci é 0 ângulo de
1
( ' vértice considerado. Além d..,_.. esforços que acabamos ~e analisar e que são de
i
\ natureza permanente, os condutores das linhas aéreas de transmissão
(1
( - To são solicitados por outros esforços, de caráter transitório e que
(-1 To
também transmitem a seus suportes 1 que devem absorvê-los. Podemos
(
--,
1
I~
res ist ênc ia, que se
pro por cio nal à vel oci dad
e do ven to e sua res ult
ant e é uma for ça
'
1
e
':
per pen dic ula r ao eix o lon
git udi nal dos cab os e que
é tra nsf eri da 1'
l
1
1
e
pel os mesmos às est rut ura
s. 1' 1'
1
e.
As nor mas téc nic as dos
div ers os paí ses est abe lec
em a p
1
!
B
e.
las que devem ser
ma nei ra de se cal cul ar
ess a for ça e as fór mu
e do ven to a ser
-------- e
em pre gad as par a ess e fim
, em fun ção da vel oci dad
ent e a for ma de se det erm
ina r o)
Pr
b)
e
no pro jeto _. E~tabelecem igu alm 1,
usa da
est a últ ima . (,
pel a NBR Fig . 3.)Q - Efe ito da pre ssã o do,,,.yénto sob re os con dut ore s
No Bra sil, ess e tóp
ico é r'eg ula me nta do de uma lin ha aér ea ·
era -se o ven to (.
ess e dis pos itiv o, con sid
542 2/8 5. De aco rdo com
e
e
·----~1
(
Fv = Lai ; aJ 1 fv
(J.64)
f' = pr•a2
8To2
( como
/
ou seja,
(3.65)
2
= /co,7816 ) • (0,8202) 2
Fv = am·fv • (3.61)
pr 1;133kgf/ m
Exemplo 3.13 1
(_ Qual o valor da força resultant e da ação do vento sobre f' =
1, 133· (42oi2 .~
=· 12,3095m
(, os condutore s da linha do Ex. 3.1? Admitindo estrutura de fim um~ 8·2.029,5
(
(
as aéreas de transmissão Estudo do comportamento
mecânico dos co~dutores 199
e
198
Projetos mecânicos das linh
e
a açã o do vent~ fo i ca lcu - Exemplo 3.1 4 (
== 2.0 29 ,Sk gf sol ?
NOTA: A tra çã o 10 2 ch d 1. . .
rá ex po sta no ite m 3.5 .3. Adm.i tam os quoe o detre rº : lnh a ilu str ad o na Fig /m32 7 (
lad a da for ma qu e se es tej a sub me tid o à açã
ao de ve nto . de
43
'
S6 kgf •
ai·s co ndºlÇ-oeps. ess
A compon en t e ho riz on tal da tra çã o
Exam ine mo s ag ora o cas o de vã os de sn ive lad
os . Já vim os 1 per ma nec end o as dem
ne ssa s co nd içõ es é .
.
de 2 · 02 9 • 5 k gf . De ter mi na r ' pa ra as es tru tu ras A
-
! lo cab o po de se r
pe riz on tai s t ran sv ers ais no",s po nto s de s usp en sao .
1
açã o do pe so, a cu rva de sc ri ta e B• as f or ça s ho
f1
i;
qu e, sob a
a po r um seg me nto da ca ten ári a de um
vão niv ela do ma ior , e
i:
rep res en tad
qu e de sig na mo s vã o eq uiv ale nte Ae. Es ta ca ten ári
a se sit ua no pla no
o da
So lu çã o: e
11
i ve rti ca l, e de seu vé rti ce é
a po siç ão
va riá ve l, dep end end
uto r sub me tid o Do ExE . 3.1 0 tem os aAB =·2
34rn aB e
, 175m, hAB 15,4Sm e
rel aç ão vã o/d es nív
el. Se co nsi de rar mo s ag ora o co nd
rá sim étr ica com
hBC = 25
'
30m ·
'
do
X. 3
. l3, fv = 0,8 20 2k gf/ m. e
ap en as à açã o do ve nto , a ca ten ári a res ult an te se
incl"inã.-do de âÍl gu lo
fo rça s ho riz on tai s
As
ser ão :
e
ua rá em um pla no
rel aç ão ao s su po rte s, e se sit
tal (Fi g. 3.3 ). Ne ssa
s co nd içõ es, o
\
Es tru tur a A (te rm ina
l)
Eq.· 3 · 63 , .. ter em os
e
l/J com rel aç ão ao pla no ho riz on
a um do s su po rte s
a me tad e da fo rça to
tal De aco rdo com a
e
cab o tra ns mi te a cad
nto , po rta nto , com
o no cas o do s vã
os
~ F A
VA = ~2 fv= ~2
23 4 0,8 20 2
95 ,96 kg f
,'Í
e
re su lta nt e da açã o do
o
ve
de sn íve i fo r rnlii to
ace ntu ad o, o ma ior pe la Eq. 3.6 6, co ns
ide ran do o de sn íve l e
niv ela do s. Qu and o
vão~inclinado
de ve rá se r co ns ide rad
o. Te rem os en tão ,
FvA = -00: ::-~A,,,,.~ fv = -,;2~c~0-23 4
5~3-.~7~8-.~ 0,8
20 2 96 ,17 3k gf e
me nto do 2cosl/JAB
e
i
com pri
1 \
pa ra vã os iso lad os , - ~·
sen do
(
(3. 66 )
Fv ==
A
2cosl/J
fv [kg fl l/IAB = ar ctg .,.4
15 ,45
= 3,7 8·
e
!.~
j[ aJ ] fv [kg fl
(3. 67 )
1 Pe la Eq . 3.6 4, sem
de sn íve l e
~
2cos\llJ
Fv s = [ aA s ; ase f--23_4-o;+2-=-)7.:_:5. ::_] 0,8 20 2 = 16 7,7 3k gf e
] fV =
'
í A ca ten ári a res ult
an te da açã o sim ult
ân ea do pe so do
pe la Eq .,3 .67 , com de sn íve l
e
co nd uto r e da fo rça de vid a à açã o do ve nto fic
ar á em um no vo pla no
riz on tal e um ân gu lo
,
r / \ e
faz en do sim ult an eam en te .um ân gu lo ~ com a ho
em um po nto en tre
os Fvs== [
ªAB
2cos~AB
+
a
BC
2cosWec fv
]
=[2cos233,74 8· + 2cos1758 , 23 •] 0,8202 e
.I!
'i
1 i com a ve rti ca l. Se u vé rti ce se sit ua rá
s açõ es ind ivi du ais
da s
16 8,6 9k gf
e
ce s da s ca ten ári as de co rre nte s da FvB (
vé rti
sen do
"
"
H fo rça s atu an tes .
s va lor es To sob a
açã o do ,ve nto ,/ e
F
1.
Co nh eci do s os no vo
tra çã o ax ial T ne ssa
s co nd içõ es, da
\bBc = ar ctg
25 ,30
175 = 8,2 3• e
~-;·;
l .. pod em os ca lcu lar os va lor es da
· Ob ser va ção . Co ~p~rando os res ult ad os ob tid os pe
las ex pre ssõ es e
~i
' !f"
à
for ma vi sta .
do s co nd uto
Os esf orç os ve rti ca
res fic am ina lte
is atu an tes no s po nto
rad os , ist o é, são
s .de sus pe nsã o
os mesmos ca lcu lad os
· t--
3.6 3 e 3 • 67 • . ve r1f 1c am os qu e i as d'l f ere nç as no s va lor es são
f -
-r-V.f
----------·--------------
'f"~· __
-_·:.~--: ( 1
Antes da varia ção da temp eratu ra, 0 comp rimen to do 80 CLS:P RINT "Calc uland o ..... "
90 D=T2-Tl
'--,
e
100 IF D<O THEN Al=A:B=2*A (
com a Eq. 3.21,
condu tor era, de acord o 110 IF D>O THEN B=A:A=A/2:Al=B
A 120 IF D=O THEN PRINT"ERRO: Varia cao de tempe
ratura = O": END e
Li = ZC1·s enh -zc,- 130 X=A (
140 GOSUB 370
1 · nto será
e, após essa varia ção, o comprime
150 F=Y e
·1·
' . A
r, 160 X=B
170 GOSUB 370
180 G=Y
e
Lz = ZC2·s enh ~ l ('
' !
i 190 IF (F*G)<=O THEN GOTO 220
sendo , respe ctiva ment e,
~ 200 PRINT"ERRO: Entra da de dados errad a; nao
ha raiz" e
' ' 210 GOTO 20
220 N=3 e
..rt·.11··~
y ~·
C1 = ~
p
e C2 =
T.02
p 230 E=lO '(-N)
240 X=(A+B)/2
e
,. A varia ção de Compr iment o
será, então , 250 C=(B- A)/2
260 IF C>E THEN GOTO 310
e
'i e
',;. \. l (3.71 ) 270 BEEP
· A - C1 ·senh _A_
2C1 j
L2 - L1 = 2 [ C2·se nn 2C2 280 PRIN T"T02 (kgf)= " ;X (_
290 PRINT "Resid uo = "; Y
Para 0 sistem a em equilíb
rio, obtem os, igual ando 3.70 e 300 IF INKEY$="" THEN 300 ELSE END
310 GOSUB 370
e
(
3. 71, 320 IF (f•Y)< =O THEN GOTO 3~
330 A=X e
Li ·0:1 (t2-t1 ) +
Li (To2 - To1) = 2 [czse nh-.-A
ES 2C2
- - c1sen h 2~ 1 lj (3. 72) 340 GOTO 240
350 B=X C',
360 GOTO 240
, trans cende nte
Essa equaç ão e
e só pode ser resol vida
370 J'.eAA*P/(2•xJ C·
por proce sso .
itera tivo, admit indo- se valor es para To2. Podem os 380 'J=AA *P/(2* AI) e
simp lificá -la, obten do, após reman ejame nto,
390 K=HYPSIN (!)
400 L=HYPSIN (J)
AF))- D
e. 1
L1 A +
8f 2
--y;-- A +
• [ pA
. 88T õl
3A
= A (1 + ~P_2_ A_2l 2
110 IF INKEY $="" THEN 110
140 INPUT "Tudo certo (S/N)" ;X$
;24To1 150 IF X$="N " THEN 10
1 160 F=((E *S*P. 2)/(24 *T•2)+ (E*S* AT*(T 2-Tl))
)-T
l
:90 D=-cr ·2i
200 M=H+ 2•r·3
210 C=4*D .3+M*M
a yariaç ão de compr imento será, então, 220 JF' EXP(-8 )>ABS C THEN 400 . .,.._,
230 IF C>O THEN 310
~01 2 )
p2 A3 ( 1 (3.74)
L2 - L1 = - - - 240 N=2*S QR(-D )
To22 -
24 250 B=AC S(M/(2 *D*SQ R(-D)) )/3
260 D=ASN 1
L1"t( t2 - t1) +
L1 (To2 - To1)
ES - T~ 1 2 ) (3.75) 300 GOTO 430
310 C=SQR (4*D.3 +M•2)
320 N=0.5 *(C-M )
330 B=-0.5 *(C+M )
valor es do vão A e do / 340 C=l/3
Como a difere nça entre os
a 350 N=ABS N·c•SG N N
peque na, podem os efetua r
compr imento do cabo L1 é muito 360 B=ABS s·c•SG N B
a forma 370.C= O.S*SQ R3
subst ituiçã o de Lt por A na Eq. 3.75, que tomará 380 BEEP: PRINT "TOl (kgf)= "; N+B-F
.. 390 GOTO 430
2 2 gf)=";- F:GOT O 430
pA (3.76) 400 BEEP: JF EXP(-8 )>ABS D THfJI PRINT "TOl(k
+ T 02 2[ES
3
Toz
f
2 410 N=-AB S(0.5* M)•(l/3 )*SGN M.
24To1
1
,., condutore s
Estudo do comporta mento mecân.1co uos·
Projetos mecânico s das1inhas aéreas de transmissão 207
206
e deseja- se Conhec er a tração
em um novo "estado "' isto é, sem
420 PRINT "TOl (kgfl=" ; Z"N-F vento ou com uma velocid ade de vento d iferent e e em temper aturas
430 JF INKEY$=" " THEN 430
quaisqu er.
1 .' 440 END
Para tan.t o• ·
podemos faci1me nte adaptar as equaçõe s da
1
1 "mudanç a de estado" , que acabamo s de m~Strar.
Exemplo 3.16
Calcula r, usando a Eq. 3.76, a tração no cabo e nas Conside remos um conduto r de peso unitári o p1 [k f l
g /m ,
condiçõ es do exemplo anterio r. sendo que p 1 poderá ou n-
ao englob ar o ef . t 0
tempera tura t 1 [ oC] nh ei do vento, a uma
, ' co ecida, estando submeti do a uma força ro 1 ,
1
Soluçã o: tambem conhec ida. EsSe é seu " es t d 0 de referên cia"
ª
Pelo program a: To2 = 1774kg f (pela parábo la e sem Seu Eqs,
comprim ento, pelas 3.21 e 3.24, será,
í vento) \ respect ivamen te:
·! Comparando os resulta dos obtidos pelos dois process os,
'i em valor L1 = 2 To1 senh~
o erro é da ordem de O, 28%, ou seja, e
! verifica mos que
absolut o, de Skgf. Esse erro é simples mente insign ificant e em
pl 2To1
.\
conduto res é sentida por estes como um aumento virtua l
em seu peso,
;t~t2-ti ~1 ff-c_2_se_n_h.:_::2;~~2-_ - lJ -
= e
1
refletin do-se em um aumento das trações nos cabos.
Portan to, é C1senh -A-
ZC1
(3.77)
e,
tração quando
necessá rio que se possam calcula r os novos valores da (.
'f \i \'. devemos empreg ar
\;. t .1~
se conside ra o efeito da pressão do vento, a partir de
uma condiçã o
~:
180 F=F/3 To1 !. 545
190 D=-(F '2) C1 = = 1.976, 11
p1 0,7816
200 M=H+2 *F'3 ·.·'$
( 210 C=4•D "3+W2 To2 To2
220 IF EXP(-8 l>ABS C THEN 400 C2 =
p2
=
1,133
= 0,8826 T02
230 IF C>O THEN 310
240 N=2•S QR(-D )
_,-.,,;3:;;5.;0~ ~ 6
i~
250 B=AB S(M/(2 *D*SQ R(-D)) )/3
~0
~8~·~i ~~;
0,8826 To 2 senh
260 D=ASN 1 !. 7652To 2
270 G=N*S IN(D-B l [[ 1 . 97 6 , 11 serih -,;-3;;5;;0;:.-,_
1
- ] - [ )]
280 G=G-F 3.952 ,22
290 BEEP: PRINT "TOl (kgf)= "; G
300 GOTO 430 Resolv endo para ~t = 10 - 20 -lQoC , obtem os
310 C=SQR (4*D'3 +M'2) To 2 = 2.121 kgf
320 N=0.5* (C-M) ,;:''. 1'
t.i?;::i.-:;:·
.;;.·
- _,..
-('.
. condutores
-1- - F,
Estudo do comporta mento mecânico dos
Projetos mecânicos das tinhas aéreas de transmí'ssão
210
211
e
r
Além do mais, os cond utore s nos vãos ad.Jacen tes às '
estru turas em ângu lo, trans rni tem a e 1 as ,
Exem plo 3.18 de diret amen te, força s
como "esta do
Admitamos agora que tenha mos esco lhido
refer ência " as segu intes cond ições :
l
1
devid as à ação do vento sobre os mesm os'
e que elas també m dever ão
abso rver. 5 em perig o de incorrerrn~·s em grand e
' pode rá ser calcu lado, cons idera nd _·-.,
erro, esse esfor ço
tl = lO•C .- o se o vento como at
To1 = 2.117 kgf, com vento uando na
p1 = 1, 133kg f/m (do Ex. 3. 13) ª
direç ão d b isse triz do angu lo intern _ o entre
os doí 1 ham ento s,
ecer a traçã o (
O "novo estad o" para o qual desej amos conh 3.11, c o . sain
como most ra a F.ig. ns ldera ndo- se
é o segu inte: adjac entes igua is ao vão méd1'0 • igual ment e,
atuan te sobre a estru tura. vãos 1
l
e
t2 = 60•C
p2: 0,781 6kgf/ m, sem vento
1 (
To2 = (?)
' Direção do vento
(
'' e
(?;:'
Solu ção:
Empr egand o a equaç ão da muda nça de estad
o 3.79, ter~ t e
l 2 2 3
5 + 5 210;3 ·B.08 6(1,1 33) 2 ·(350 ) + 18 . 10 -•_ 210 , . .
1 2 1 2 .
i'
1
(
e
24·(2 .117) •
2
2
210,3 ·8:08 6(0,7 816) · (350) 1i (
24 t
·8.08 6·(60 -10) - 2117] = (
1
'
!'
Om cos ~
2
e
ou
= 5,302 33·10
9 e
1.899,ST~z
TÕ2 + r·lg. 3.11 - Efeit o das força s do •Yf.~
.vent o sobre estru turas de ângu lo e
Reso lvend o, encon tramo s e
To2 = 1.289 kgf (60% de To1) e
Esse efeit o pode rá ser cacul ado pela equaç ão e
3.5.4 - Influ ência da varia ção das temp
eratu ras e da carga de
Fvc = fv•a m COS ~
(3.80 )
e
2 (·•·.
vento sobre estru turas em ângu lo
em ângu lo em uma
sendo fv [kgf/ m] defin "d
1 o pela Eq. 3. 59.
i e
Vimos, na seção 3.4, que as estru turas
são trans mitid os pelos
A força total que as estru turas em ângu lo deve rão !' e
linha devem absor ver os esfor ços que
lhes /
3. 58. A traçã o 1 To do5
•bsor ver será, então , por cabo
que supor tam
1
e
cabos '€ que p~dem ser calcu lados pela
cond utore s varia com a temp eratu ra e
Eq.
com a inten sidad e da p!-ess ãt · FAT = 2To e
est?-_t~cos dess~
(3.81 ) i
e
de vento sobre'--. os cabo s.
Exemplo 3.19
Uma estrut ura, coloca da em um vértic e de um ângulo
de
18•, supor ta três cabos condu tores Oriole . Essa
linha se encon tra
em uma região em que podem ser espera dos pressõ es
de vento de 43,56
[kgf/m l coinc idente s com tempe ratura s de +lO•C.
2 Qual o valor da
força que atuará sobre essa estrut ura, se os seus
vãos adjac entes
forem de 300 e 430m, respec tivam ente? Sabe- se
ainda que, nessa s
condiç ões de vento e tempe ratura corres ponde nte, a tração
horiz ontal no cabo é de 2.117k gf.
soluç ão: A tração max1ma nos cabos condu tores é', de acordo com
os dados , igual a 2.117 kgf. O vão médio atuan te \
será
< To21
e
1. 584 .t. 500 39 To22 .('
900 9 - 12 /;;.. T= To21 -To2 2
1. 800 1.5 54 1. 533 º' 2 3
=-..':::: :t'.'= I =r =="//~
e
//-=1/~l/=-/=-/1= =I=< "/..- ('
tura e
. •, b= redu ção do tem pera
(
i i ! ! 1 '
var iaç ão da tem per atu ra
Fig . 3.1 4 - Efe ito da des igu ais
em vão s
(
adj ace nte s
/
e
(.
i 1 Ess as dif ere nça s de tra ção devem ser abs orv
ida s pel a
e
1
1
1 1
est rut ura int erm edi ári
\
al da 1 inh a,
a, que ser á sol ici tad a
no ora
no sen tid o do eix o
dos ou no cas o de
e
lon gi tud 'iri cas o de vão s anc (_
est al) .
pin o ou tip o ped
iso lad ore s ríg ido s (de
as cad eia s de sus pen
são , a e
Qua ndo for em em pre gad de e
que a cad eia
ho riz on tai s far á com
res ult ant e das for ças
vie da ve rti cal , pen den do Par a
o lad o do vão de e
1 1
iso lad
tra ção
ore
ma
s se
ior .
des
É com o se ess e vão dim inu íss e de um
com prim ent o igu al e
à Pro jeç ão ho riz on tal da cad eia inc lin ada . Ao mes
mo tem po, o out ro e
Vão sof re um aum ent o, em seu com prim ent o, de igu
al val or. A cad eia e
o tal a ass egu rar o
re vão s de ent ão com._ uma inc lin açã e~
iaç ão da tem per atu ra sob "de iso lad ore s fic ará
Fig . 3. 13 - Efe ito da var
val ore s dif ere nte s for ças To (Fi g. 3.1 5).
l· /
(
(,
Projetos mecânicos das Hrihas aéreas de transmissão Estudo do comportamento mecânico dos condUtores 217
216
A diferença de comprimento do condutor .õ.l = 11' - 11
: ..Provocará uma variação na tração, que, em primeira aproximação e
· ;;·jt:_c.admitindo que não houve. nova mudança de temperatura, vale (lei de
Hookel:
''
1 b To22 Cl
= p2 ª' 2 [ _1__ - _1__] Tó~1 - To21
l
24 (3,85)
1
ª' . Tà~1 Tà21 ES
'1 To21
'
1
f
', \
1 Pc se admitirmos que a1::::;: 11, comparançi.o essa equação com a 3.75,
1
1
1
R
1
------- tpi podemos concluir que
Cl
= O:t(t21 - tlt} = o:t·.0.tt (3,86)
Fig. 3.15 - Equilíbrio de cadeia de suspensão ª'
entre vãos desigua~s·
o que significa que a redução relativa do vão a1 tem, sobre a
tração no mesmo, o efeito de um aumento de temperatura fictícia
A determinação do desvio d a Cadeia de isoladores não é l>tL Pela Fig. 3. 15,
pode parecer, e o seu
( : tão simples como à primeira vista
ar
(1 l equacionamento direto é um tanto complexo. Com grande aproximação, " = arctg 1
(3,87)
1 pc +zp1 .,,
ee( podemos proceder d a forma que segue [9,10}.
Seja [ml 0 comprimento do condutor no vão a1, com ª
11
,, .
e:-r 11 = a1 + p
24T821
ª' [m]
(3, 82)
-.. corresponde, igualmente, ao aumento de tração que uma diminuição de
e, A traça.o To21 no vão a1 (ainda considerado isolado) ···.:.: temperatura (.6.t} acarreta. Esse aumento de tração restringe a
( ' < a2) e a cadeia de isoladores ,,,. amplitude da oscilação da cadeia de isoladores, no que é auxiliado
e~ que a2 (a1 se
será maior do
d t sob a ação da peso do cabo no vão gravante.
inclinará para esse l ado. O comprimento do con u ar,
el nova força de tração, será, aproximadamente, / Teremos, então, para o vão a2 um aumento relativo igual
l 2 3
11' = (a1 - e} + p ª' (m]
(3, 83)
l 24Tà~1 C2
= o:t(t22 - t12) = dt·f1t2 (3,89)
(
a2
[m] da cadeia de isoladores após o
'-- sendo e a projeção horizontal
Empregando as Eqs, 3,85, 3,86 e 3,89, o problema
desvio.
- _l -~( •·\
.,
'
Estudo do comportamento mecânico- dos condutores 219
e
Projetos mecânic os das linhas aéreas de transmissão l
218 (-
1 2 ) p = [-.:.2.:.5.:.0_,•__:4::5::0:.._)
semig ráfica , como pe =[ a + ª 0,7816 = 273,56 kgf
poder á ser resolv ido por tenta tivas ou de forma
2 2
e
mostr a o Ex. 3.21.
1
--z-P'
1
= --z-80 40kgf e
Exemp lo 3.21 C<=t -1 AT ' -1
tg,
"T
-.,,,~u"'-=~
e
uma linha de
Dois vãos adjac entes a uma estru tura de 450m. Os cabos
g 273,56 + 40 313,56 (3.87)
e
transm issão valem , respec tivam ente, a1 = 250m e
a2 =
Ex. 3.20.
e = 11 sen~ = 2,SO· sena (3.88) e
as no
Oriol e foram tensio nados nas condiç ões espec ificad
tura interm ediári a,
AT [kgf] < [m] e
Determ inar a força result ante que atua na estru
quand o houve r uma elevaç ão de 30°C na tempe ratura e- uma
queda de 10
30
0,0796 89
0,2380 93
e
25oC, para as seguin tes condiç ões: f
1
50 0,3936 74 e
a - o ponto de suspen
são interm ediári o é ríg-ido : 70 0,5446 99
b - o ponto de suspen
são é const ituído por uma
cadeia de, \' e
isolad ores de suspen são,
Soluç ão:
com 11 = 2,SOm e pi = 80kgf
foram
l
i
teremo s:
<1
Para os
ª'"•At 1
cabo s condu tores, pelas
Atl = Cl 10
3
c2·10
3 e
condu tor será
= 1.915 = 222kg f
4,5 8, 1 e
AT = To21 - To22 - 1.693
p Empre gando novam ente a equaçã o da "muda nça de estado "
ara as variaç ões de tempe ratura indica das na tabela , determ inamo s
e
no sentid o do vão menor , ou seja, de a1 - Tó21 Tó22 e ~T. Terem os e
b - Suspe nsão oscila nte
Cadei a de isolad ores, no caso de um abaixa mento
de vão a1: (Tõ21 )3 + (Tô21 )2· (-1 . 177 ,311 + 30,60 8't1)
u = 2,7052 7·10 9 e
tempe ratura : o proce sso a segui r é semig
mos em um sistem a'de eixos cartes ianos
ráfico
as
.
curva
Par~a
s e
nto,
= f(bT)
lance -
~para
2
vão a2: (Tô22 )3 + (Tô22] ·(3.05 8,032 + 30,608 At2) = 8,7650 8·109 e
obtida s com (
3.16) . Para tanto,
a cadei a de isolad ores e para os cabos (Fig.
prepar amos a tabela abaixo .
Para a cadeia de isolad ores, admita mos valore s
arbitr á-
To21 = 1. 915kg f e To22 = 1.693 kgf,
· -.-.. que são as traçõ es para a'-t.em peratu ra
e
rios para bT [kgf) e, pelas Eqs. 3.87
no gráfic
e
o
3.88,
da Fig.
calcul
3.16:
amos os valo- de. -S•C. e
res de e [m), que lançar emos (_·.. /
(r/
,_ , ___ - -,--=,;_~
ores
ssão o mecánico dos condut
linhas aéreas de transmi i Estudo do comportament
Projetos mecânicos das
220
"; IP
os a cu rv a 60 INPUT" Pi (k gf )=
im ob tid os , tra çam
=":INPUT
(kg f)= " ;PC
3);"C)UT
ass PU T" Pc
(';CHR);$("C22)="
es de bT Í 70 IN
cu rv a e = f(b T)
lor da
:~ ;~i~INi:T":~Tl~~(':~-~'
Com os va
int er seç ão com a AT
e = f(b T) pa ra
ca de ia de iso lad or
os ca
es
bo
no
s.
s
Su
dá
a
o va lor de e pr ocu rad o
a2 , já que e =
e qu e
c1 = c2
de
.
fin e a
~,l CllR$~
23 : INP T2
e o aumento do vã o f 100 PR
r· 22 3l; "C )=" ,IN PU
T 11 .
red uç ão do vã o a1 , t.T = 6, lkg f e 110 CLS:PRINT"~ on ira os da do s· "E (k f/ m' 2)= ";5
áfi co (F ig. 3.1 6) g mm '2) =" ;E ,"S (m
li
e 310 Ll= R
D2 :T2 =R
(' 320 A3 =A 2:T =R 2:T T=
330 GO SUB 52 0 <' ~
'1'
e 340 L2=R
350 TL =L l-L 2
C, 36 0 AF =A TN (T L/( PC +(! P/2 )))
Projetos mecânicos das tir11ias aéreas de transmissão Estudo do comportamento mecânico dos condutores
e-
223 (
222
equilibradas ou com pequenos desequilíbrios, e são geralmente (
484 END dimensionadas para resistirem à tração unilateral de todos os (
490 IF DE>O THEN EE=EE+0.01
500 IF DE<O THEN EE=EE-(0.01/4) cabos, em condições menos severas que aquelas que devem suportar as (
510 GOTO 270• * _ )/ 24 /T'2+E*S*AT*TT-T t estruturas terminais ·ou de fim de linha. São, portanto, menos
_-:
e
520 F=(E*S'P p A3 2 l
resistentes que estas últimas.
l
530 H=-(E*S•P*P*A3'2/ 24l Elas re:Pr::esentam, para o sistema (
540 F=F/3 mecânico dos cabos, uma descontinuidade-~"· pois não ·transmitem
550 D=-F*F e
l
560 M=H+2*F'3
570 C=4*D'3+M'2
580 IF EXP(-8)>ABS
(C) THEN GOSUB 760:RETURN
590 lc C>O THEN GOSUB 670:RETURN
!
'j
esforços mecânicos entre os vãos adjacentes.
que se processa o tensionamento
consertos. A distância entre duas
É nessas estruturas
dos cabos durante a montagem ou
ancoragens consecutivas
! e
(
1 600 N=2*SQR(-Dl
610 B= ACS(M/(2*D'SQR(- Dl))/3
denomina-se seção de tensionamento. Ela limita um determinado e
620 D=ASN (1 l número de estruturas de suspens_~o. São, evidentemente, mais e
630 G=N*SIN(D-B)
640 G=G-F
reforçadas que estas últimas e, portanto, mais dispendiosas. e
650 R=G O comprimento das seções de tensionamento varia muito, e
660 RETURN
670 C=SQR(4•D-3+M•2)
~sendo menor nas linhas de menor classe de tensão e maior nas linhas
e
680 N=0.5*(C-Ml
690 B=-o.5•(C+M)
de tensão mais elevadas. Constituía praxe nas linhas de até 230kV o
emprego de seções de tensionamento com comprimentos em torno de 5
e
700 C=l/3 (
710 N=ABS(N•C*SGN(N)) km. Dado ao elevado custo ct'as estruturas especiais, esse
720 B=ABS(B·c·sGN(B)) (
comprimento é bem maior nas linhas de maior tensão. Procura-se
730 C=0.5*SQR(3)
740 R=N+B-F ~ocalizar estruturas de ancoragem intermediárias nos pontos ao e
750 RETURN (D) THEN R=-f:RETURN longo da linha nos quais há substanciais mwl.dar;ças da configuração e
760 If EXP(-8)>ABS ·
770 N=-ABS(M/2)-(1/3)*5GN(M) topográfica dos terrenos atravessados, de 1forma que os vãos de uma e
780 R=2*N-F
790 RETURN
mesma seção de tensionamento sejam razoavelmente úniformes (Fig. e
SOO IF INKEY$='"' THEN 800 ELSE
RETURN
\
3. 17).
e
dos
\
ca'.bos,
Admitamos que,
estes possam
durante os
deslizar
trabalhos de
livremente
tensionamneto
e
vão regulador
sobre os apoios
e
3.5.6 - Vãos contínuos -
nas linhas reais
e
Conf arme já men
cionamos anteriormente,
, nua sendo rela ti vamen e r aros
t
A
---~"!~~~~ '~~/f---
B
e
a maioria a bsoluta dos -
vao s e' con t 1
de trechos em
•
trechos de compriment o s To e
- s i· solados · É usual'
os vao denominadas de
o,
º• o,
e
variáveis, o emprego de es
ancoragem
. r'1g1·dez
,
intermediária ou
mecân1_·_c_ ª·
truturas especiais,
de amarração' que empr
I
facilitando igualmen e os
t
estam às linhas
trabalhos de
1 ~
-
e
(
uma maior t sendo interca l a das nas .·. (
tensionamento dos cabos. Ess:s :::;:.:ra:~rizontais longitudinais _., Fig. 3.17 - Seção de tensionamento de n vãos (.
linhas, ficam submetidas •
(_,
(
. r~--
~-,-
l
--·~
224
Projetos mecán1·cos d;s linhas aéreas de transmissão
1 Estudo do comportamento mecánico dos condutores
225
(3.95)
Sec. 3.3. A seçao a1 + a2 + a3 + ... ·-+ an
para efeito do cálculo das trações. (Ar recebe o nome de vão regulador de uma seção de tensionamento)
total do cabo em uma seção de
A variação do comprimento
É um vãO fictício, isolado, equivalente à sucessão de
à soma das variações dos . comprimentos dos
tensionamento é igual vãos contínuO"S contidos em uma seção de tensionamento. As tensões
vãos individuais que a compõem: calculadas de acordo com esse vão são constantes em cad~ um dos
(3.90) vãos componentes da seção.
l
1
í:a1 ª' _ Ta2 - Ta1 (3.93) 2
(_ - -2-a;;- ES Ar = lun + 3(amax - Am)
o:t(t2 - til (3.97)
( TOl L ª'
na qual a111ax [m] é o maior vão da seção de tensionamento.
( ª'
- com desníveis (h1) o vão regulador é calculado
e Se fizermos . <'f.""Pressão [ 11] :
pela
e I
e.
e
an
í:
al
an
ª'
3
= Ar2
(3.94) Ar =
an
I bi
-"ª-"'--
an
r (ª'/b, an
2
J
(3. 98)
I í:
e. í: ª' ª'
ai
ª'
ai
e . \ ª'
e
~" -
160.5 75.55 2.
2.490 = 253,9 5m
'-..
e
e
3 3 f Na equaç ão da mudan ça de estad o (3.76 ):
e
Ar
3
a1 + a2
3 (250) + (450)
250 + 450
'J + ESo:t (t2 t ) )
ç
a1 + a2
!
TÕ2 + r62 ( ESp2 A2
24To1 2 - 1 - To1
e
= 390,51 m
Ar
b - Empre garem os a equaç ão da mudan ça de estad
o (3.76 ); com os Resol vendo , Ta 2 = Z.OSS kgf e
mesmos dados do exemp lo anter ior e calcu lando
uma:q ueda de 25°C e As flech as serão ca].,.c uladas pela Eq. 3.18b , onde: (
um aumen to de 30°C na tempe ratura , a equaç ão será
6, 60077 89 · 10
9 1i - para 25·C' ft
.2
A1 ·p
8To1
e
TÕ2 + T82[1 .220,2 743 + 30,60 87(t2 - til] e
c - Queda de ZS°C na tempe ratura :
l - para 30oC: fi =
.2
Al ·p
8To2 ,, e
i
TÕ2 + 455,05 68T82 = 6,600 7789· 10
9
Em cada vão: e
cujo resul tado e To2 = 1.736 kgf.
At fi (25•C ) [m] f (30•C ) [m] e
d - Eleva ção de 30oC na tempe ratura :
2 9
220
247
2,67
3,36
2,83
3,56
e
3
To2 + 2.138 ,5353 To2 = 6,600 7789· 10 308
.é56
5,22
3,61
5,54
3,83
e
cujo resul tado e To2 = 1.372 kgf
40m, o vão regu- 208 2,38 2,53 e
Obs: Usand o a equaç ão 3.98 com desní veis de 212 2,48 2,63 (
lador sofre ria uma peque na varia ção: 257 3,64 3,86
1 ' Ar = 391,24 m
262 3, 78 4,01 e
:: 248
272
3,39
4,07
3,59
4,32 e
Exemp lo 3.23
um trech o de uma linha e
Uma seção de tensio name nto de
lança da a 25•C e sem vento é
comp osta dos S"egu intes vãos: 3 5 . . .
• 7 -Efe1 to das sobre carga s d e vento sobre vãos desig uais
e
:' ª' 220m a6 = 212m
a7 = 257m
•
e
~; .t-
J
<'
l·
a2 = 247m
a3 308m ªª 262m
248m
Consi derem os uma linha , comp osta de uma suces são de
vãos ancor ados de valor es difér entes ,
e
.fii. 1 256m ao subm etida a uma sobre carga de l
,,
~··t-, ª'
as = 208m ª'º 272m
tl 1l (
e
r ~
--- --~-.----:::.:.
..
( t
(
228
Projetos mecânicos das
linhas· aéreas de transmi
ssão
I Estudo do comportament
o mecân ico dos conduto'es
('
a da da . Ad mi tam
os So lu çã o:
3.6 0, a uma tem pe rat ur
ve nt o de fin id a
pe la Eq .
sid o es ten di do s a a eq ua çã o 3 . 79 ' da mu da nç a de es tad o,
Em pre ga rem os Ex com
co nd uto res ten ha m ~ os no 3 20
os ·os vã os , os os pa ram etr os us ad · · e t1 t2 20 •C .
( ain da qu e, em tod tra çã o ·h or izo nt al,
um mesmo va lo r de
uma mesma tem pe ra tu ra e com
dança de es tad o, ca lcu lam os os tÕ2 + T8 2 [ ESp!A 2
ndo a eq ua çã o da mu
sem ve nt o. Emprega a lin ha so b a aç ão
da 24To1
um do s vã os , com
es em ca da
va lo re s da s tra çõ O gr áf ic o re su lta nt e es tá sen do :
r à mesma tem pe rat
ur a.
m 2
fo rç a do ve nt o, E = 8.0 86 kg f/m
2 To1 = 1. 54 5k gf
( g. 3.1 8. S = 210,3mm P 1 = 0,7 81 6k gf /m
re pr es en tad o na Fi
m ve nto }
- Cá lcu lo de p2 (co
Na ta be la do f b ·
a r1 ca nt e, o di âm etr o no mi na l do ca bo é
3· 59 o se rá
( To ["91 18,83mm. Na Eq . . • a fo rç a de ve nt
·0, 01 88 3
fv = qo ·d = 39 ,69
~~~474kgf/m
( \
"'"" na Eq. :·..
(l E o pe so vi rtu al
eí•
í 11'0 0
/
'l
1
!" -. P2 = pv = / Pl 2 + pv 2 =
;'== -';'"""----~
0,7 81 62 + 0,7 47 42 l,0 81 4k gf /m
e .! 170 0
/
/
' 1
- Na Eq. 3.7 9:
/ 2 i. 54 5] 2
• TÕ2 + To2 [ 0,0 l8 1·A
2 _
82 .85 8,0 00 0·A
(
(
"""
I
/
""' = ~ ~"
- "'" ""' - ~
•
'.1·.
. dos condutores das linhas de transmissão, bem como o número de e
aeriennes. J.
B. Bailliêre et Fils, Ed1 eurs,
. d ux conducteurs 1
subcondutores por fase e o seu espaçamento, são def-inidos, como foi e
determrhation des efforts us a ~\ '.explicado no Capítulo 1, (-.através dos estudos de otimização (
10 - BRANE, A. "De la " Revue Générale de
- sur les appuis des
lignes aêriennes ·
.535, Paris, abril,
_
1925.
técnico-econômica. Raramente condições particulares, traduzidas por e
L'Eletricité, T. XVI I ' P de solicitações de intensidade excepcionais ou por vãos de (
de Linhas '- Aéreas .t
11 -
.1 1
JARDINI, J. A. ,Ca cu o Mecânico comprimentos muito grandes, influenciam es~a escolha, impondo o uso
e
-
Transmissao,
USP s-o Paulo, 1977.
• ª
de cabos de elevadas resistências mecânicâs. Na maioria dos casos,
os projetos mecânicos são executados ~mptegando-se estruturas já em
e
uso, dispondo-se de "famílias" de estruturas com dimensões e
e
condições de utilização bem definidas. Quando novos níveis de e
(
tensão, ou suportes de nova concepção, devem ser introduzidos, é '·
: ; nec;~sário que se definam os diversos tipos de suportes que irão e
compor as novas famílias, fixando-se duas dimensões elétricas (Cap. (
1), o seu carregamento mecânico (Cap. S), procedendo-se ao seu e
dimensionamento estático e à sua arquitetura estrutural, definindo e
as dimensões finais e as limitações de emprego impostas a cada tipo (
de estrutura, pela sua resistência ·e pelas distâncias de segurança.
Escolhidos os condutores, famílias de suportes e
e
(
traçado da linha, pode-se proceder ao projeto mecânico executivo,
que orientará as equipes de ffiontagem na implantação da linha. Esta
e
deverá ser uma reproduçãO-~'tiaquilo que foi idealizado no papel. O e
e
(
,- Roteiro dos projeto_s mecânicos dos condutores 233
. á i'cos das linhas aéreas de rransmissão
Projetos mec n
232 1! pontos inicial e final são fixados em função da localização das
topográfico de sua
projeto é desenvolvido a _subestações. O seu traçado, no entanto, poderá oferecer várias
feito 0 estudo da
sobre cuja das alternativas e sua escolha obedece a critérios vários,
A preparação
destacando-se os aspectos econômicos e também aqueles de natureza
ecológica, em geral conflitantes entre sL~
',
Busca-se, nesta fase, escolher percursos que sejam
convenientes sob o ponto de vista dos .custos de construção e da
manutenção das linhas, como menores desenvolvimentos, a
inexistência de obstáculos intransponíveis, ou mesmo que exijam
soluções demasiªdo custosas para transpô-los e facilidades de
\ \ ·acesso para transportes e inspeção. Deve-se, sempre que possível,
evitar os percursos que exijam ·a desfiguração dos terrenos
naturais, tais como faixas desmatadas excessivamente largas e
,raspagens do solo para o tráfego de veiculas de serviço. Uma linha
de transmissão pode ser considerada uma obra de arte, visualmente
agradável para aqueles que as.projetam ou as operam, porém para a
·.'1
técnicas de população em geral pode representar poluição visual da paisagem,
como também das
~--·---··---···---~--·- -------
T '' condutores
liqhas a~reas de transmissão í' Roteiro dos projetos mec âni
cos dos 235
Projetos mecânicos das
'
)
)
234 · t fun da çõ es pa ra ter ren os
da lin ha , ' ele me nto s pa ra o .p roJ e o e esp ec ifi ca çã o de )
os po nto s pas sag em ob rig ató ria
de
po de -se de fin ir de sni ve lad os.
os vé rti ce s da J
aq ue les que de ve rão co ns tit uir ia r , uma pa rce la
pri nc ipa lm en te de cad a tra çad o O cu sto da top og raf ep res en ta, em ge ral
Um a ins pe ção loc al )
po lig _o nal a ser im pla nta da.
ínf im a do cu sto da
lin ha . eco nô mi cas no cu sto
~ ida , os po nto s
uma vez de cid Su as im pli caç õe s
ha de fin iti va . E, . 1 ad ici on a·is pa ra
au xil iar á na .es col po r ma rco s f ina pod em se r im po rta nt es, pe 1 o que inV est im en tos
no ter ren o ' '·.
o ser ass ina lad os t -
Jlle lho ra r sua qu ali da de e de tal h am en o sao lar ga me nte com pen sad
os. O
ob rig ató rio s dev erã a .po lig on al que
e ba liz as sin ali za çã o. fix an do
de en to top og ráf ico é com ple tad o no es cr itó rio com j
ind elé ve is tra ba lho do lev an tam
git ud ina l da lin ha . s
tân cia s e co tas da est ac as 'da po lig on al e do s
co ns tit uir á o eix o lon dit o po de rá se r os cá lcu los da s dis
)
1 O lev ant am ent o top og
ráf ico pro pri am en te
bit ua is, po nto s lev an tad os ,
a fim de pe rm iti r a ela bo raç ão do s de sen ho s em )
l o po r taq ue om etr ia qu e, com
as tol erâ nc ias ha
s
pla nta e pe rfi l pa es ca las ap rop ria
da s. 0 s ca. 1 cu los ne ce ssá rio s à
ex ecu tad
Ou tra s téc nic as top
ográ~icas .J
su fic ien te ao fim . t. , e 0 sa-o, me can iza do s em
ap res en ta pre cis ão da s. t im po rta nte \ -sua ela bo raç ão são ro ine iro s, pod em )
igu alm en te se r usa
po nto lev an ta do e.,
ale nte pod em ref eri do r
de pre cis ãd' J eq uiv em dis tân cia e po
de que os com pu tador~s. Ca da
qu e o top óg raf o se ja ori en tad o ade
qu ada me nte , a fim
s 1 1 e ho riz on tal à est
ac a,
a pa rti r do qu al
foi )
ist rad os e an ota do ang u os ve rti ca l
A
.
1.
'f. ..
tip os de ·ve get
pro pri ed ad es,
açã
na
o
tur
im ,
ez
e
tud
a·
o
lav
do
ou
s
ras
I
ter rén os com o br ejo
o que po ssa in ter fe
s, roc ha s, cu rso s
rir com a lin ha . Qu
and o
al ·nh
i am ent o de ré (an
4.2 0).
ter ior )
(Pi qu ete n. º 8 do
des enh o da fig ur a , )
.)
i d'á gu a, etc , enf os de em alt im etr ia
e tam bém aq ue les em .)
de sn íve is no s sen tid Os de sen ho s
o da lin ha fic a em me ia en co sta , com os lig an do -se lev an tad os e
o eix lev an tar ma is do is Pla nim etr ia, são ob
tid os po nto s iso lad os '.J
nsv ers~is, o top óg raf o de ve rá
seu s eix os tra
ao eix o os no pa pe l. Es te tam bém é um tra ba lho qu e já foi
a lad o e pa ral elo s. "C alc ula dos , lan çad ,)
eix os au xil iar es , um de cad "p lot ad or"
pe rfi s de co nd uto res · aut om ati zad o · em com pu tad or equ ipa do com grá fic o
t: sob os eix os do s '.)
on al, loc ali za da s
pri nc ipa l da po lig o e for nec em -se Co nti nuo .
ha . Ev ita m- se ass im err os de loc açã .J
ex ter no s da lin
',_)
)
l
d
Projetos mec ânic os dás-linhas
aéreas de transmissão Roteiro dos projetos mec ânic os os cond utor es 237
ito s
A
000 , par a as dis tân cia s hor izo nta is, e 1:2 e per sis tên cia são req uis
1: 5. loc açã o
pri me ira s são ind isp ens áve is. No cas o da
me can iza da, além dos pro gra ma s
tiv am ent e, par a as dis tân cia s ver tic ais . As
res pec ,
sab ilid ade , e as bem est rut ura dos
' e nec ess ári o que est
es con ten ham
de ma ior por te e res pon tod as as
pre fer ida s par a lin has .
ten sõe s mai s bai xas e de
distribuiç~o. Um ins tru çõe s .ind isp ens áve i·s à obt enç ão de res ult ado s sat isf ató r·ios . É
seg und as par a lin has de .\
o ind ica das no ess enc ial uma boa pre par açã o dos dad os ref ere nte s ao per fii
de 1mrn nas cot as do ter ren
err o de ~rafismo de ordem top ogr áfi co,
o de tra bal ho, é ind ica çõe s seg ura s dos
fam ilia riz ado com ess e tip com pon tos onde
pe rfi l, par a quem est á erã o ser
ade , O,SOm, qua ndo _fe ito obr iga tór iam ent e dev
loc ada s as est rut ura s e
aqu ele s loc ais
a~eitável. No ent
ant o rep res ent a, em rea lid ,
.
esc ala 1:2 00 .1- _em que sua loc açã o e pro ibi da. Ro tin as de ot·im1 -
. zaç ao
a ver tic al de 1:5 00, e 0,2 0m , em des enh o na do emp reg o dos
em ·es cal ma iore s do que sup ort es têm sid o inc luí das ~O'S pro gra ma s. Ref erim os o lei tor à
es err os por si são , em ,lin has nor ma is, mu ito
Ess bib lio gra fia sob re o ass unt o [2, 3}, par a ma ior es inf orm açõ es.
açã o da par ábo la,
ele s que pod ería mo s atr ibu ir ao uso da equ
aqu
Ca pítu lo 3.
con form e foi mo stra do no
i
~,
nci am o pro jet o jA
4.2 .2 - Fat ore s que inf lue
,'- -- -1 ·- -- -J _
,_ B
~-
)
J
Projetos mecânicos das jjnhas _aéreas de transmissão .~~~!loteiro dos projetos mecânicos dos condutores
238 239 1
i
mesmas escalas dos desenhos topográficos sobre os quais será ·'.de _um número rá.zoável de imponderáveis. Estes são originados nos
efetuado o trabalho, como mostra a Fig. 4.1. Os suportes são _111odelos matemáticos, nas características e propriedades dos
representados por segmentos, cujo comprimento representa, na escala ,~aateriais, nas técnicas de montagem e nos próprios processos de )
-vertical do desenho topográfico, a altura H dos grampos de elaboração dos projetos. )
l suspensão dos cabos, sendo que a flecha fmax e altura de segurança
)
estão igualmente na mesma escala. A curva dos cabos deverá
4.2.2.1 - Montagem dos cabos )
representar os cabos na condição de flecha máxima e determina, para
0 condutor escolhido, com o valor da componente horizontal da É durante a montagem dos cabos que fica asseguraàa a )
tração calculada para essa condição, a distância "a 11 , na escala fiel execução do projeto, que deverá ser baseado, não só nas
)
horizontal dos desenhos, entre os suportes A e B. No Capítulo 3 foi condições teóricas já examinadas, corno também em seu cOmportamento j
mostrado que
u
a curva dos cabos, pode com restrições, ser elástico, de díficil previsão. Do ~ratamente que os cabos recebem )
'.l representada pela equação da parábola, pela qual, mantendo-se
;-!
tração, . as quadrado
durante sua montagem vai depender o. seu comportamento futuro, em
J
constante a flechas se relacionam pelo da~ virtude, principa'lmente, das alterações de suas características
J
relação dos vãos. Disso resulta uma forma de curva única para todos ~lásticas, que já se iniciam nessa fase. A familiariàade do
)
os vãos de mesma tração, como qcorre com os vãos de uma seção de projetista com as técnicas àe· trabalho no campo é, pois,
)
tensionamento, representável ·pelo "vão regulador_~. Foi mostrado fundamental, a fim de que possa incluir _seus efeitos nos cálculos,
)
igualmente que a curva é ainda a mesma quando os pontos de de forma realista.
suspensão são desnivelados. Portanto, a curva AOB da Fig. 4.1 é Independentemente das técnicas _de trabalho utilizadas,
)
apenas um segmento de uma curva maior, válida para todos os vãos e que serão descri tas de forma suscinta. a;~ seguir, a fim de se )
contínuos de uma secção de tensionamento, nivelados ou não. Um obterem resultados satisfatórios, é importante durante a montagem J
dispositivo auxiliar de desenho, denominado "gabarito" é empregado 1 observar os seguintes pontos: .)
no trabalho gráfico de locação. Será construído especialmente para a - em uma mesma seção de tensionamento, todos' os condutores )
cada línha, com a forma de uma catenária ou de uma parábola, como é devem provir de um mesmo fabrica~te e, possivelmente, de um mesmo )
mais comum, e cujos parâmetros são calculados em cada caso, pois é lote de fabricação, a fim de que, dentro das tolerâncias normais, )
necessário que a sua curva modele de forma mais fiel possível os 1 ·\
lenham! 'também as mesmas características físicas,_ mecânicas e
J
cabos suspensos na linha. elásticas;
No caso da locação por computador, o gabarito não é .)
b - Todos os cabos de uma mesma seção de tensionamento, e
·.·. )
empregado. A locação se faz com o uso./cÍa própria equação da curva. possivelmente em. ...toda __.a linha, deverão-receber··.o mesmo·· tratamento
Em mui tos projetos de Engenharia pode-se esperar um )
no que diz respeito às trações a que são submetidos durante a
elevado grau de concordância entre o projeto e o produto acabado, montagem e suas durações antes de sua fixação definitiva, a fím de
.)
l\
li pois os fatores intervenientes são bem definidos, modelos provocar os mesmos alongamentos plásticos, observadas as instruções )
r matemáticos razoavelmente precisos e as técnicas de fabricação ou
.~' do projetista a respeito. .J
construção não afetam os resul lados. O mesmo não acontece com os
i1
Os trabalhos de montagem podem ser considerados :J
projetos dos cabos das linhas de transmissão, devido à existência
"
'l
l
divididos em pelo menos quatro etapas, das quais as duas primeiras )
·,J
J
_)
.,
. ) 241
Roteiro dos projetos mecânicos dos condutores
Projetos mecánicos das JinhBS aéreas de transmissão
240
tiveram de ser desenvolvidas. Nesse último caso, os cabos devem ser
têm influência marcante em seu futuro comportamento: desenrolamento
desenr·olados de forma a ter contato somente com as ro ld anas, cujas
dos cabos; tensionamento e flechamento; fixação; equipamento e que o
superfícies são revestidas de materiais mais moles do
) acabamento. alumínio, a fim de não m'arcá-lo.
")
() a - Desenrolamento ou lançamento dos cabos
j
t: representado pela transferência dos cabos de suas
e) embalagens (bobinas) para as estruturas das linhas, nas quais
,.) REVESTI DA
'-- deverão ficar suspensos provisoriamente, à espera de tensionamento EM
NEOPRENE
e fixação definitiva. ', \
~ Independentemente das técnicas usadas nesses trabalhos,
é fundamental que o atrito dos cabos nos pontos de suspensão
l
prov:isória seja mínimo, o que irá facilitar seu desenrolamento, bem ~
como ~Sua distribuição nos diversos vãos da seção de tensionamento. l
As alturas em que permanecem sus~ensos devem ser as mesmas em que a - Para cabos simples ·b - Para cabos múltiplos
7.~·~- 243 )
Projetos mecânico s des linhBs aéreas de transmissão \;i~- Roteiro dos projetos mecânico s dos condutore s
242 )
cabos afastad os do solo e de
de tração necess ário ao seu desenro lamento , arrasta ndo-a
ao longo ---:~'1- deve ser feito manten do-se os )
1 será passada ,,,~~~; ~~bstáculos, o que requer que sejam mantido s perman entemen te )
da linha até a primeir a estrutu ra, onde a cordoal ha
r múltipl o
·~~~}::~racionados e que todos os cabos que compõem cada conduto
lI
i'" 1!
pela roldana , para guiar o cabo através dela. Feito
desenro lamento prosseg ue para as estrutu ras seguin tes,
isso, o
onde é sejam desenro lados de uma só vez. -,Isso exige técnica s
equipam entos bem mais
bem mais
·'C,~mplexos e sofisti cados, a
)
)
lamento aprimor adas e
/ repetid a toda a operaçã o. A força necess ária ao desenro múltipl os -)
,1 começar pelas roldana s, que, como foi dito, devem ser de
trafega r na
I' poderá ser braçal ou forneci da por veículo capaz de
:~ í! gornes.
)
i···il
faixa de servidã o, ou mesmo por animais (bois, mulas etc).
!i Um cabo de aço ou de náilon de alta resistê ncia, .)
Durante essa fase, as precauç ões são as seguin tes:
chamado cabo piloto, é desenro lado inicialm ente, de forma )
cabo
a - junto às bobinas , além do control e da quantid ade de conven cional, ·ao longo do trecho em que o lance de· cabos
será
j
do, um
desenro lada, que não pode ser maior que o lance estendi estendi do. Por meio de dispos itivos especia is, em geral
chamado s
operári o ~az um exame visual do cabo para verific
ar possíve is J
ocorrer em, para posteri or
'-i \ meias para cabos, os conduto res São fixados aos cabos piloto
s. No
)
defeito s. que assinal ará, quando múltipl os com o emprego de chapas
caso de condut ores
c_orreçã o; "'-; multip licador as (Fig. 4. 3). O cabo: ,.piloto será tracion ado
por meio
)
)
ou diesel,
b - como, nesse caso, os 1Cabos nos vãos entre estrutu
ras são de um guincho especi al, acionad o por motores a gasolin a
quando aí o para )
arrasta dos sobre o solo, pr8cauç ões especi ais sãq tomadas conduzi ndo os cabos através das roldana s até o ponto previst
existem obstácu los ou áreas mais duras (cercas , rnur-0s,' rochas
etc), 1 )
ente para
'i sua ancorag em provis ória.
)
que possam danific ar suas superf ícies. Empreg am-se, geralm l
os cabos.
transpô -los, cavalet es de madeira sobre os quais desliza m )
\
CABO CONDUTOR
1 )
-Roteiro dos projeto s mecáni cos dos condutores
245
Projetos mecânicos das !lh'has ·Béreas de trarismíssão
244
fora do contr ole, tanto do
sairem das bobin as, passam atrav és de desem penho das linha s. Diver sos fator es,
Os cabos , ao
a obten ção de valor es
pode ser contr olada por um sistem a proje tista como do condu tor, dific ultam
cilin dros, cuja veloc idade
s aos previ stos em cálcu lo.
contr ole da traçã o nos :.-~~?":reais, de flech as e traçõ es, iguai
,hidr áulic o e equip ado com dinam ômetr o, para '[S,6] .
es prefix ados em fase de Citam os a.seg uir algun s desse s fator es
mesmos, manti da const ante e igual aos valor suspe nso são
o de flech amen to), a As equaç ões usada s para descre~er um cabo
proje to (corre spond endo em geral a 50% da traçã admi te-se que os cabos são
inada altur a sobre a caten ária e a paráb ola. Em ambas
fim de asseg urar a manut enção dos cabos a determ caten ária, admi te-se que a
cabos são ancor ados inelá stico s e flexi veis. No caso da
o solo. Ao térmi no da cada lance , os longo da curva do condu tor,
extrem idade s dos cabos do distri buiçã o de seu peso é unifo rme ao
provi soria ment e ao solo, à esper a das consi dera o peso distr ibuíd o
enqua nto que na par.áb ola se
elimi nação da ancor agem
lance segui nte, aos quais são emend ados. A horiz ontal da curva . Ambas
um tensio name nto dos cabos · na unifor meme nte ao longo da proje ção
provi sória ocorr e então media nte
tores são elást icos, além de
o exces so de cabos deixa do \ ~ hipót eses são incor retas . Os condu
ancor agem Uprov isória segui nte, quand o o que faz com que haja um
s deixa dos com a mesma possu írem ··um certo grau de rigid ez;··
para a emend a é recol hido, e os dois lance
r
_prin cipalm ente quand o forem
name nto, pode- se deixa r efeit o de viga nos ponto s de suspen .sã.o,
traçã o. E assim suces sivam ente. Nesse tensio os armad os (Fig. 4. 4). Em
a tempe ratura ambie nte Usada s armad uras antiv ibran tes ou gramp
os cabos com as traçõ es calcu ladas para isola dores das cadei as de
tensio name nto defin itivo , vãos ancor ados, o efeit o do peso dos
vigor ante, o que virá facil itar seu curva s (Fig. 4.5).
tensã o afetám igual mente os valor es das
nivela mento e ancor agem.
A inspe ção dos cabos à saída das bobin as
q!)Jf\1? também o é um efici ente sistem a de teleco
dive·r êos ponto s onde os traba lhos se desen
é impo rtante ,
munic ações entre os
volvem ·, pois, na ausên cia
l Os condu tores são fabri cados com uma toler
da ordem de ± 2% e, em seu diâme tro, de
influ ência diret a nos valor es das traçõ
varia ções podem ocorr er ao longo de
ância de peso
± 1%, sendo que ambos têm
es .. - Uma vez que essas
um mesmo vão ou vãos
l
o envol vidos , probl emas,
âeS:ie , devid o aos valor es eleva dos de traçã adjac entes , pode- se esper ar difer enças nos valor es das flech as
grave s incon venie ntes e
por menor es que sejam , poder ão acarr etar reais e das calcu ladas .
s e mesmo pesso ais.
danos a equip ament os e estru turas das linha
1 1
'j
)
.-Roteiro dos projetos mecânicos dos condutOres 247
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
246 )
Esses· termômetros são sempre localizados ao alcance dos
e
8 que efetuam a medição das flechas ou das trações e não
A
Curvo dos cobos sem o efeito dos code1os de ancoragem podem variar, afetando também sua temperatura. Por essa razão
também em virtude do atrito existente nas roldanas, é conveniente
· t - o em vãos continues que a regulação em seções de tensionamento muito longas se faça em
fig. 4.5 - Efeito de ca d eia em ensa
aais pontos, espaçados no trecho, e com as temperaturas medidas em )
cada um deles. '_)
· cri·ti· cos e· representado , pela
Um dos problemas mais Os gabaritos de locação das estruturas são )
i ~
das temperaturas dos cabos, tanto na
dificuldade na deterr.iinação confeccionados com as curvas correspÔhdentes às máximas flechas de
'1
de séries de
estimadas por processos probabilísticos a partir Esses valores são adotados, mesmo sabendo-se que
t dos Cabos · é . necessário um >
valores medidos. Para o f 1ech amen o condições climatológicas mais desfavoráveis podem ocorrer,
melhor conhecimento das temperaturas dos mesmos, o que se consegue inclusive coincidentemente com correntes maiores do que as nominais
)
·"-'
- cuJ'os valores são apenas aproximadDs (± 5 °C). )
(ocasiões de contingências no sistema). Qual;pquer acréscimos nas
.,
m
através de mediçoes,
Para a sua medida empregam-se vários métodos,
sendo usados no
flechas previstas são, então, absorvidos pelas alturas de )
{ Brasil principalmente dois deles: segurança.
dos cbndutores são
_)
medida com termômetros de contato, que podem ser fixados aos As tabelas de tensionamento l)
· d saPatas e abraçadeiras preparadas considerando-se total ausência de vento. Este, no
cabos a serem nivelados por meio e )
l · 1 e que , após determinado tempo, por entanto, não deixará de estar presente, com maior ou menor
de .mesmo ma t eria .)
li
l
condução, atingirão a sua t emPera
tura , que o termômetro
seu
1ntensid~de, nos diversos locais ao longo de uma seção de
'>
indicará. o termômetro poderá ser convencional, com tensionamento, concorrendo para aumentar ainda mais as divergências
! .)
bulbo inserido em alojamento feito em uma das sapatas; entre resultados do campo e dos projetos.
interior As técnicas desenvolvidas para os cálculos dos cabos em J
- a temperatura é rriedida por termômetro inserido no )
vãos contínuos e para seu tensionamento nesses vãos, partem da
de urna amostra, de cerca de lm de comprimento do cabo ~ ser
premissa que as roldanas, nas quais os cabos permanecem durante o .)
nivelado, e da qual foram retirados alguns fios das camadas
seu tensionamento, possuem atrito nulo. Assim, as flechas nos _)
.
\. ili Essa amostra de cabo será
~-
internas para seu alojamento.
,, Cabos da diversos vãos da seção de tensionarnento se distribuiriam de acordo J
exposta às mesmas condições de sol e vento que os
!
í
i1 linha, pelo tempo necessário para
igualarem.
as temperaturas se COlll as relações dos quadrado~ dos vãos. Roldanas novas, de boa
l _)
1 )
-------------------------- -
flDteÍrD dos projetos mecánico.s dos condutores- 249
Projetos mecânicos das finhas·aéreas.de transmissão
248
uma técnica de tensionamento através da qual
dessa condição; porém, após certo tempo de uso e em decorrência do
durante · a fase de montagem, provocar o máximo do
tratamento nem sempre delicado que recebem no campo, podem
previsto, deixando-se o restante para ocorrer
~apresentar atrito considerável, fazendo com que a distribuição das
É a técnica que se ·convencionou denominar de
flechas nos diversos vãos seja irregular. Serão menores nos vãos do
pré-tensionamento dos cabos.
lado da tração e maiores do outro lado das roldanas defeituosas.
O pré-tensionamento consiste em submeter os cabos,
Estas, sempre que localizadas, o que não é fácil, deveriam ser
de seu flechamento e ancoragem, a trações maiores do que
substituídas. foram calculadas para as temperaturas de flechamento, durante
Quando as linhas atravessam longos trechos em declive,
intervalos de tempo preestabelecidos, provocando alongamentos
após seu lançamento e enquanto os cabos se encontram nas roldanas,
permanentes que ·não mais ocorrerão e que não precisarão ser
estes têm tendência a deslizar e a se acumular nos vãos mais
\.compensados nos projetos das linhas, resultando em flechas de
baixos, lfue apresentarão flechas maiores, ficando os vãos mais
locação menores. Também emprestará aàs cabos períodos de fluência
altos com flechas menores. Uma substancial melhora é conseguida por
nula, quando destensionados, como foi v1sto no Capítu~o 2, o que
sucessivos tracionamentos e relaxamentos dos cabos nesses trechos,
faci 1 i ta os trabalhos de f lechamento. Os valores das trações de
na hora de fixação dos condutore.s aos grampos de suspensão, cujas
pré-tensionamento, como também suas durações, variam e devem ser
cadeias de isoladores devem sei levemente inclinadas para o lado
especificados pelo projetista. Este também especificará as trações
mais baixo da linha [5,6] (veja também o Capítulo· 3·).
No Capítulo 2, foi exposto que o comportamento dos àe desenrolamento e espera, bem como a duração para essas
operações, pois· nesses intervalos também ocorre fluência e que
cabos das linhas depende de suas características elás 1ticas e da
t?mbém não precisa ser compensada.
influência que o seu t•""'1Sionamento exerce sobre as mesmas. t nas
Bons resultados tem sido obtidos com pré-tensionarnento
primeiras horas em que os cabos permanecem sob tração que grande
com trações iguais àquelas qu_e foram calculadas ou especificadas
parte das deformações plásticas irá acontecer. Suas causas são
para a condição de máximo carregamento, de curta duração.
devidas à acomodação geométrica dos filamentos nas diversas
Traciona-se os cabos das três fases ao valor da tração de máxima
camadas, ao encruamento, e aos efeitos da fluência. Enquanto que as
carga, valor que pode ser controlado por dinamômetros, deixando-os
duas primeiras dependem dos valores máximos das trações, a última
com essê\valor de tração por cerca de meia hora. Reduzindo-se a
depende tanto dos valores das trações, do tempo em que permanecem
·~
.)
sob tração, como das temperaturas dos cabos. No exame feito, 1 tração ao valor da tração de desenrolamento, repete-se a operação
l
anterior, efetuando-se o flechamento em seguida, ao ser reduzida a
mostrou-se seu relacionamento mútuo. As trações correspondentes à
~· tensão. Esse modo de operar ajuda a distribuição dos cabos pelos
condição de máxima carga em urna linha não ocorrem naturalmente na
.) di~ersos vãos, compensando os atritos nas roldanas. Para o
montagem e dificilmente nos primeiros meses após sua entrada em
) pré-tensionarnento, é necessário o emprego de forças de tração
serviço, podendo mesmo não ocorrer durante sua vida útil, caso em
relativamente elevadas, com emprego de equipamentos de capacidade
) que a deformação prevista em projeto não seria atingida. Por outro
elevada. É, além do mais, consid_erada um_a operação perigosa, pelo
.J lado, é possível acelerar, como mostram as experi_ências, a
conseguindo-se urna deformação que, em geral, só é feita em ~abas de bitolas não muito grandes,
.J deformação devida fluência,
à
a empregando-se trações máximas· da ordem de 5.000 a 6.000kgf, com
acentuada. Essas considerações levaram
l
) posterior menos
equipamentos portáteis.
)
\CJ
Projetos mecánicos das linhas aéreas de transmissão ' -ttdro dos projetos mecánicos dos condutores 251
250
Em linhas com cabos múltiplos e diâmetros maiores, por' a tração axial dos cabos. Deve-se, neste caso, ter 0
este motivo, prefere-se empregar o pré-tensionamento parcial, idade de se fazer a ancoragem provisória de tracionamento em um -1
,contentando-se em obter urna estabilização dos cabos durante urn iJ'onto distanciado da estrutura de ancoragem, em torno de meio vão )
para a realização das operações de regulador; ponto em que a tração corresponderá aproximadamente ao )
período suficiente
tensionamento. As trações a que os cabos são submetidos durante as valor da componente horizontal da tração'calculada. O dinamômetro
)
operações de lançamento e os períodas de·espera que se seguem, são, indicará a tração naquele ponto;· -Esta, não se.·_ transmite __ a todos os ., ;_ '
)
em geral, suficientes para esse fim. Dependendo da capacidade dos vãos devido ao atrito inevitável das roldanas, sendo tanto menor
quanto mais afastados estiverem do ponto de tracionamento. Este
)
equipamentos disponíveis, pode-se, antes do tensionamento e do
)
nivelamento, aumentar suas trações, por tempo limitado, a valores método é aconselhado apenas para vãos isolados, ou, no. caso de vãos
contínuos, a sec.ções de tensionamento de no máximo quatro a cinco )
mais altos, conseguindo-se uma maior parcela da deformação
', \ vãos [6]. A capacidade máxima do dínamômetro não deverá exceder )
permanente a~tes da ocorrência das máximas cargas. ',
Existem muitas objeções ao pré-tensionamento, pelo muito a tração a ser aplicada, para nã~ dificultar a avaliação dos _)
aumento no custo da montagem que envolve. Porém representa uma valores entre as divisões das escalas. Os dinamômetros, quando )
contra uma eventual necessidade de ·'usados, devem ser aferidos periodicamente. )
razoável segurança
retensionamento dos cabos, em prazo maior ou menor, operação essa A medida das flechas por processos ópticos se processa )
com. o uso de um teodolito ou taqueômetro. Não há propriamente
muito mais dispendiosa. )
As tabelas de tensionamento deverão ser calculadas limites quanto ao número da vãos que podem ser tensionados
)
considerando-se o seu efeito, ,..a fim de que as flechas,\ durante o simultaneamente por esse método, independentemente da natureza do
)
tensionamento e nivelamento, sejam menores apenas o suficiente para terreno e do atrito nas roldanas, desde que O.' controle das flechas
seja feito, simultaneamente, controle, _)
poderem crescer até o valor final previsto para vida útil da linha. em diversos vãos de
distribuídos no trecho, uro a cada cinco ou seis vãos. Isso requer _}
Alguns projetistas e construtores preferem, no entanto,
deixar de considerar as deformaçães que ocorrem durante o período um eficiente sistema de comunicação e pessoal habilítado no uso de )
de lançamento dos cabos e durante o período de espera, e calculam instrumental topográfico. )
_,
as deformações totais que o
submetido a um tensionamento.
c?-bo sofreria se nunca tivesse sido
!
Nessas condições, as flechas no
1 /\
Os vãos que forem escolhidos
flechas devem ter valores mui to próximos ao do vão regulador da
para o controle das
J
)
'' estado final serão, na realidadj, menores do que as calculadas e secção e, de preferência, pequenos desniveis. Havendo na secção que
)
usadas para a locação das estruturas. Aumentará a certeza de que as está sendo tensionada vãos muito pequenos ou muito grandes (menores
)
-~ alturas de segurança serão· respeitadas-, porém haverá uma penalidade ou maiores do que respectivamente 50%·-··ou · 150% do vão,,· regulador),
.! . j
i .. econômica, pois o custo das estruturas será maior. estes deverão merecer atenção especial e conforme as condições
,i locais, ancorados. ' )
O controle das trações e flechas nos cabos por ocasião
'1' i' da sua ancoragem pode ser feito por dois processos: Foram desenvolvidos diversos métodos para o controle
j
)
!
. ·i
- dinamômetro;
das .flecha_s por processos ópticos. O método mais comuroente usado é
aquele- que exporemos suscintamente, aplicável igualmente a vãos )
i1
jj
medida das flechas por processos ópticos.
No primeiro método, com o auxílio de um dinamômetro, nivelados e desnivelados. )
'_)
\1 )
f
'
. . ·cas das Jinhàs ae~eas de transmissão Roteiro dos projetos mecânicos dos condutores 253
Projetos mecan1
252
operador verificar que os cabos tangenciam a linha visada, os
controle representado na figura
Consideremos o vão de
4.6, para 0
qual conhecemos o valor da
flecha f' nas condições de
t das flechas.
i condutores estarão tensionados no valor desejado. O inconveniente
desse método reside no fato de que o operador deverá se acomodar
momento do ajus e
temperatura vigorante no
Necessita-se, para es Se trabalho,
de uma luneta com
estádias, t sobre a -estrutura,
trabalho tranquilo.
nem sempre em situação mui to cômoda para um
-~!
B
da qual podemos obter, se medirmos o valor de E
'
·~
1
D = (2v'f - VEJ 2 (4.2)
T f
~"c~vo~f=:::::_~~Lt
.) bibliog·Í\afia indicada [6, 7], na qual se discute igualmente o
·~_) 0
critério a ser usado na escolha dos vãos a serem escolhidos para o
controle das flechas.
i!.
-1)! LUNETA.
. ~
'ir.,
'-.._,, ·) ..
LINHA DE VISADA 4.3 - DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DOS CABOS
·~ l b)
)
Roteiro dos projetos mecânicos dos condutóres
Projetos mecânicos das linhas aéreás de transmissão )
254
b - escolher, entre as hipóteses de cálculo, aquela cpie
trabalho. Deverá constituir, dentro das limitações deste texto, um orientará os cálculos, conhecida como "condição regente• . 1
roteiro para a sua realização. tnfase será dada àqueles pontos em
do projeto;
que as decisões do projetista são fundamentais. c - estimar o vão básico para o cál.culo da curva que deveré.
t oportuno lembrar, a esta altura, que os projetos de
ser usada para a locação dos supô~tes.
de transmissão em '
· ·
engenharia em gera l , e aqueles das linhas
de procedimentos e
particular, são regidos por normas técnicas
particulares das 4.3.1.1 - Escolha da condição regente do projeto
muitas vezes também por normas ou padões )
· das li'nhas. Se forem conflitantes, principalmente em
proprietarias )
Conforme foi visto nos capítulos anteriores, mr..:.
questões relacionadas com a segurança, aquelas devem prevalecer. Ao
hipótese de carga define um "estado dos cabos", pois ela relacio:-.:.. 1
projetista cabe a responsabilidade pelo sucesso do projeto, devendo
'· \ )
~ t Conta para isso com o seu bom valores de trações, temperaturas e _de carregamentos. dos cabos, e·.:
estar apto a tornar decisões corre as.
seja, seus três parâmetros. Conhecido_ ou especificado um "estadc···. )
senso e a sua experiência profissional.
pode-se determinar um novo "estado", desde que se especifiquero: cio:.:: }
' de seus parâmetros. Para tanto podemos aplicar a "equação C.:.
4.3.1 - Elementos básicos mudança de estado", como foi exposto no capítulo 3. Nesse mestt.: )
capítulo mostrou-se também como variam as trações nos cabos, e:.
Antes de iniciar projeto mecânico dos ,condutores de )
0
função dos vãos, calculadas para um novo "estado", definido por S'.:.:.
uma liriha, já foram definidos e preparados, através _de estudos e )
temperatura e carregamento a partir de um "estado inicial".
trabalhos prévios, os seguintes itens indispensáveis ao seu )
Sejam, por exemplo, duas hipóteses de cálcu.:.~
)
desenvolvimento: aplicáveis a uma linha, que deverá ser construída com cabos CJ..A ~,
número e bitolas dos cabos condutores, por fase; )
2/0 AWG (6Al + lFe):
- número, tipo e diâmetro dos cabos pára-raios; )
serem empregadas na 1~ hipótese: - Tração máxima admissível: To1M 4756,ZN
tipos e dimensões das estruturas a )
(TOlH = 485kgf)
linha; das )
necessárias à formulação - Temperatura: ti = 20°C, sem vento
condições meteorológicas
- Peso do cabo: p1 = 2,6703N/m )
·ra vista na capítulo 2;
hipóteses d e carga, d a rnanel
I r· (plantas e perfis) com as respectivas (p1 = 0,2723kgf/rn) .)
desenhos de topogta ia
2~ hipótese: - Tração máxima admissível: To2H 7923,73N )
cadernetas de campo.
(To2H = 808kgf)
Cabem ao projetista, as seguintes decisões:
Temperatura: t2 = 10°C, com vento .)
· d ·1 l associando cada um
a - formulação das hipoteses e ca cu o,
máxima - Peso do cabo e sobrecarga: p2 = 5,535N/m
)
dos carregamentos considerados a uma solicitação
experiência, (p2 = 0,4644kgf/rn)
aceitável. Esta é fixada com base
na <J
respeitando 0 que está especificado nas normas técnicas ou Apliquemos. inici~lmente a equação da "mudança cie .)
estado" (Eq. 3. 79), usando n~;.·"seu primeiro membro os parâmetros da
regulamentos de segurança aplicáveis; .)
e)
J
J
256 para diversos deu origem à curva 4, a primeira hipótese foi escolhida "condição
05 valores de To2 regente" e no segundo,
calculemos i ót se que deu origem à curva n. e 3, a segunda
rimeira hipótese e da segunda h p e •
.. , P
de vãos' empregan o
d t2 e pz
sob a ação do vento hipótese é que foi eleita regente. A figura 4.7 mostra, outrossim,
~)
valores das trações dos cabos que para vãos menores do que 243,00m a ·primeira hipótese pode ser
valores
encontrand o 05 4 da figura 4.7.
ais foi traça da a curva escolhida regenté, pois, quando a linha operar com o carregamento
com os qu
<õ! HIPÓTESE\
.:~·~:Ó~E~S~CK~g~f~l~~~2-'~~~'...1:º'."_':'""~A:x~1M~D:_~cA~R=R~E~G~A~M=E~N~T!O~C~~~~~~~~:=-
2 especificado, não haverá trações maiores do que aquelas
cONDICÃO ""
'260 Tmóx' 2s1a\Kgfl REGENTE - \'i!' HIPciTESE especificadas. Para vãos maiores ocorrerá o contrário, pois as
VENTO_ CONDICÂO
2 [ PJ 2_ . pi 2]
:i~'~_,,i\
determinaremos os . -
transformados em tz e p2, diversos va l ore 5 de vaos
- cn(tJ - ti)+
ToJ - To1 _ a (4.3)
efeito do vento, para os ·Nesta
ES - ""24 ToJ 2 Toi: 2
cabos, sem o º 3 da mesma figura.
• m à curva n.
considerad os, dando orige . de traça-o em primeira
os limites máximos . da qual poderemos tirar o valor do vão a se fixarmos valores para
~j
estão indicados igualll)ente exame da figura 4. 7
( 808kgfl hipóteses. Um - 00 To1 e ToJ. Sejam To1 = a tração máxima na prímeir_a hipótese de
(485kgf) e em segunda de um único vao de 243, m,
T1M
ambos valores correspon 3 cortam, cálculo, e ToJ = T JM a tração máxima na segunda hipótese, às quais
mostra que ª as curvas 4 e
abscissa em que
'
··j·
·- ~'·;
_1
definido pela
respectivamen t e as retas de TolM e To2M.
No primeiro caso,
e que correspondem os carregamentos p1 e pJ, respectivamente. O vão
\J
1
Roteiro dos projetos mecânicos dos condutores 259
Projetos mecânicos das linhaS aéreas de transmissão 1
258
encontrado será então o vão crítico, pois será o único vão para o Exemplo 4.1
(~:. r
SE (4.4)
acr )
1 )
terão a
Os
condição
maiores que acr terão
vãos isolados
correspondente
TJH
ou reguladores
a
como regente.
TiM como
menores
regente,
do
e
que
os vãos
acr
l
1
'
Solução:
a - Linha c~m cabo CAA n,c 2/0 AWG - 6Al + 7Fe
)
)
)
Dados: Tração máxima na condição i: To1M = 485kgf
Para que fique definido um vão crí tice, é necessário \ Peso unitário do cabo: pi = 0,2723kgf/m )
6 1
~ Coeficiente de dilatação, térmica: o::t=i8 38.1Q- cC-
que a equação precedente forneça um valor real e positivo, caso 2 )
Módulo de elasticidade: E = 6.820kgf/mm
2
contrário não há vão crítico, como no caso do cabo Oriole. Tanto o Área da secção transversal: S = 78,63mm )
numerador como o denominador da Eq. 4.4 podem ser positivos ou Peso unitário com sobrecarga: p1 = 0,5644kgf/m
Tração máxima na condição j: TOJH = 808kgf )
·negativos. O vão crítico existirá s~· ambos tiverem o mesmo sinal. Temperatura na condição i: ti 20cC
Temperatura na condição j: tJ = lQcC )
A Tab. 4.1 [8] mostra ,,como interpretar a Eq. 4.4,· para
duas hipóteses de cálculo genéricas i e j:
Substituindo esses valores na Eq. 4.4, ter-se-a: )
TABELA 4.1 - VERIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO VIGENTE PELA EQ. 4.4
' +" 808 - 485 )
SINAIS 24 18,38·10-6(10 - 20)
78,63·6.820
VÃO CRÍTICO CONDIÇÃO REGENTE acr
2
)
NUMERADOR DENOMINADOR 0,2723 ]
Para valores de vãos me-
485 J
nores do que acr, a con- )
dição regente é i
+ + )
Para valores de vãos rnai 6
ores que acr, a condiçãO
10.044,57·10- J
/\ acr 243m
regente é j 6
+ 0,17·10-
/
EXISTE j '
f Para valores de vãos me-
nores do que acr, a con- )
dição regente é j .)
b - Linha com cabo CAA 336 400 CM - 30Al + 7Fe (Oriole)
- -
Para valores de vãos mal Tração máxima na condição i: To1H = 1.547kgf
Peso unitário do cabo: p1 = 0,7845kg/m .)
ores que aer, a condiçãO 6
regente é i Coeficiente de dilatação térmica: o::t =16,75·10- 1/cC )
Módulo de elasticidade: E = 6.609kgf/mm
2
2
Para qualquer valor de Área da secção transversal: S = 210,28mm )
+ - NÃO
vão a condição regente é
Peso unitário com sobrecarga:· pj = 1, 135kgf /m
a condiç~o i )
Tração rnáxima·.na .-cond-ição j: TOJH = 2.578kgf
EXISTE Para qualquer valor de Temperatura na condição i: t1 = 2QoC ,__ )
- + vão a condição regente é Temperatura na cO"ndição j: tj = lOcC
a condição j
1
r;-
260
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão -1 Roteiro dos projetos mecânicos dos condutor~s 261
6 t conseqüentemente, curvas
. d e f armas diferentes, conforme se pode ver
eom t raçoes
+ 13.778,76·10- i' pela Figura 4.8a. - constantes, as flechas variarão entre
- 0,07·10-
6 ' \ si, de acordo com o quadrado da relação entre os vãos. A curva no
entanto, será a mesma (Fig. 4.8b), co~o ocorre nos diversos vãos de
uma mesma secção de tensionarnento.
O resultado indica que não há vão crítico. De acordo
com a Tab. 4.1, a hipótese de cálculo í será regente para qualquer
valor de vão.
Se for formulada ma~s uma hipótese de cálculo, k, além
das hipóteses de carga de maior-duração e a de carga max1ma, como
por exemplo aquela-de flecha mínima, é necessário qlie se verifique
a possibilidade desta se tornar regente, o que se faz· pelo mesmo 1
processo, comparando-se i e k e- j e k.
1
J i
o crítico define a condição regente, '
i 1
if2i 1,2
J vão 1 1 !
)
independentemente do fato de se tratar de um vão isolado ou de uma '11
secção de tensionamento inteira,
representada por seu vão I·>
)
.)
)
regulador. Pode ocorrer que wna linha apresente valores muito
diferentes de vãos reguladores de suas secções de tensionarnento,
.
1
º'
"------.-'----__, TI"
·~~
· ·i~
maiores e menores ~o que o seu vão crítico. t então necessário que
se adotem condições regentes
linhas diferentes fossem.
ladeados de vãos grandes,
diferentes em cada caso,
Vãos menores do que os vãos crí tícos,
de uma secção de tensionamento,
como
serão
se
- ---~~=-- To
]1
) normalmente isolados por meio de ancoragem em ambos os lados. a - Vão constante a b - Tração constante To1
1 trações variáveis vãos variáveis
·-i To1 > To2 > To3 a1 < a2 < a3
'-~J 4.3.1.2 - Vão básico ou vão de projeto
J
·~
O estudo de locação das estruturas, bem como o preparo
Fig. 4.8 - Efeitos dos vãos e~das trações nas formas das
das tabelas de tensionamento dos cabos, qualquer que seja o método curvas dos cabos
)
1
Roteiro dos projetos mecánicos dos condutoreS 263
. • ·cos das !inha,s aére'as de transmissão
Projetos mecant
262 Para o estudo de locação das estruturas, é necessário
admitido para uma
o vão básico definir a forma da curva dos cabos, portanto o seu vão básico. Para
Seja a = 350m
com 0 qual foi determinada a
Unha de transmissão e como condição
o cálculo das flechas e trações de montagem (de tensionamento), é
temp eratura, tendo necessário determinar o valor do vão regulador, o que só pode ser
tração na condição
regente a condição
da máxima
de maior duração. Com essa tração
·
foram
valores de vãos,
1l feito após a conclusão da distribuição -,das estruturas sobre o
)
)
C
orrespondentes a diverso 5 perfil.
Calculad as as flechas a curva dos cab os GERÊt~C!fi DE lNFOR~iAÇÀü li )
1 da figura 4.9. Neste caso,
1 CF..MIG E DOCUMHITAÇAO
dando origem à curva
é única e os
-
h
valores das fl.ec as
estão na razao
--- -- - '
~'
A vida de urna linha, para esse fim, é estimada, em
. !
···.i. ·. Curva de tocooõo . .../
. . _geral, entre 20 e 30 anos, que é o período para o qual se deve
j l
j
estudar a compensação dos alongamentos. Mui tos projetistas adotam
um período de 10 anos para o mesmo fim.
j b - VÃO REGULADOR MAIOR OUE O BÁSICO
Para o cálculo do alongamento total, pode-se adotar,
·,11'
,_...-~
l por estimativa, o número de horas previstas para a operação da
Fig. 4.10 - Efeito da escolha inadequada do vão básico
linha na condição àe temperatura máxima, o,':número de horas para
operação sob condições de carga máxima e no restante do tempo
Feita a locação de uma secção de tensionamento, deve-se considera-se a línha submetida às condições de carga de maior
- regulador . Se este resultar mui to diferente do
calcu 1ar o seu vao duração.
básico (pode-se tolerar diferenças de -5% e. +10%) convém tentar uma Os alongamentos "antes" da ancoragem são calculados a
nova locação com a mesma curva, ou mesmo calcular uma curva nova partir das especificações para a montagem dos cabos:
-
para a con f ecçao de um/novo gabarito, evitando-se os dissabores de I ·\.
- tração de desenrolamento e sua duração;
encontrar condutores bal. xos ou excessivamente altos, pois nesta
,\ fase a correção cus t a mul·to menos, tanto em tempo como em dinheiro,
- tração de espera para nivelamento e sua duração;
- tração de pré-tensionamento e sua duração.
_y do que no campo, após a construção da linha.
) As durações estimadas devem corresponder à média dos
.. ) 4.3.1.3 - Tratamento dos cabos durante a montagem tempos normalmente empregados em tais operações. A Fig. 4.11
apresenta um exemplo de diagrama de trações x tempos de duração,
.J
Os alongamento-s permanentes, tanto por acomodação que poderá ser especificado para o cálculo dos alongamentos
.)
permanentes. Outros valores de tração com a sua duração respectiva
.J' geométrica Como devl. do à fluência, como foi exposto no Capitulo 2,
podem ser adotados, como também sua seqüência alterada.
iniciam-se com o desenrolamento dos Cabos • e prosseguem durante o
)
_)
'J
! . T-·--·
Roteiro dos projetos mecânicos .d os condutor~s 267
Projetos mecânicos das linhBs aéreas· de transmissão
266
i
--;---;-,
' -==:-::-~~
- -: - - ~ - - - - - - - - '·
1
1
1
1
J
'ºbj~--
\ 1
1
)
' ,, )
10
o, í
1--~'~1~~~·-1--'~2-l-\~~~'~>~-+--''~·-+~~~~~~~'~s--~~~~~--l\
~
tthcroSl \
Fig. 4. 12 - Variação dos valores das trações nos cabos
:1 ancorados com 0 tempo
.)
tl - duração das operações de desenrolamento e espera;
tz - duração do pré-tensionarnento; O alongamento to.tal em t horas será igual à soma dos
t3 - duração da operação' da linha com temperatura máxima; '
t4 - duração da operação da linha com carga max1ma; alongamentos parciais c3, c4 e cs. A compensação das flechas deverá )
1
Projetos mecânicos das linhaS aéreas de transmissão Roteiro dos projetos mecânicos dos cQndutores 269
268
a - determina-se a condição regente de projeto, cálculo, ou até mais vezes, dependendo da topografia. A Eq. 4.9
especificando-se a tração [kgf], a temperatura t1 [°C] e o peso pode ser usada para esse fim.
virtual unitário dos cabos, p1 [kgf/m]; Urna segunda curva deve ser adicionada aos gabaritos. ~
2
a •p2 (4.8) f mO:i:
f mâx = [m]
8Tmin
2
(4.9)
flmax = fmax ( :l )
f mó:i:
Os vãos das linhas raramente são iguais ao vão de
cálculo, podendo ser maiores ou menores. Tampouco são nivelados, o
que·, como foi visto (Cap. 3), desloca os vértices das -curvas para
perto dos suportes mais baixos, ficando a curva assimétrica com
relação ao meio do vão. t, pois, necessário confeccionar os
Fig. 4.13 - Construção da parábola pelo método das tangentes
gabaritos para vãos bem maiores, em geral, de 3 a 4 vezes o vão de
r--
• Roteiro dos projetos mecânicos dos condutores 271
Projetos mecânicos das linhaS aéreás de transmissão
270 esforço de flexão· ao longo dos mesmos, deixando um vazio em forma
com o
deverá ser cuidadosamente desenhado de meia-lua, como na Fig. 4.14. Com lixa fina, alisa-se o corte
curva, cujo contorno nas
vãos ' a" devem ser desenhados
1
. - ou obstáculo
Natureza da reg1ao Distância Ref. da NBR 5422
atravessado pela linha ou que "a" Figura
. d Secção
dela se aproxime [m] Anexo A
~
destres 6,0 8
"°
•s• -Locais onde circulam máquinas
6,5 -
agrícolas
\~mó'
/
-Rodovias, ruas e avenidas 8,0 9
-Ferrovias não eletrificadas 9,0 10
H
-Ferrovias eletrificadas ou com
\ hs 't \ previsão de eletrificação 12,0 -
~
~
1
0,01~~
(Eq. 1.8)
h• =a+ - 50) Obs: hs deverá ser corrigido em função da altitude local.
Recomenda-se um aumento de 3% para cada 300m de altitude acima àe
1000~.\
sendo:
. · especi' fi' cada na tabel•a a seguir
a Im) - distância b as1ca, 4.3.1.5 - Métodos de empregos dos gabaritos
(para U < 87 kY, h; = a);
~!
274
Projetos mecânicos das linhas aér~as de transmissão Roteiro dos projetos rriecánicos. dos condutores 275 -,
t hábito das concessionárias exigirem que os topógrafos H [m], enquanto que a linha de terra deve tangenciar a linha do
forneçam os desenhos em papel copiativo (vegetal ou PVC), à tinta, perfil, como mostra a Fig. 4.16. Deve-se ter 0 cuidado de manter 05
que normalmente são copiados de desenhos feitos em _papel opaco, eixos do gabarito coincidentes com os eixos do papel milirnetrado.
linha as cópias
para posterior ao
entrega projetista da Com um lápis de ponta bem fina, traça-se a curva ao longo do
heliográficas dos mesmos desenhos, para que o mesmo possa executar recorte para a flecha máxima. No ponto em",que a curva estiver a uma
_I
o seu trabalho. Há alguns inconvenientes nessa prática: distância correspondente a H [m] da linha do solo, será marcada uma
- a transcrição do original para o papel copiativo, à tinta, nova estrutura. Uma parábola auxiliar no gabat:-ito, traçada a uma
J
.)
pode introduzir erros; distância correspondente a H [m] da curva da flecha máxima e
- as escalas nas cópias heliográficas normalmente encontram-se idêntica a esta, facilita a localização da nova estrutura, que )
alteradas, pela deformação que o papel de cópia sofre duran~e o estará no ponto.em que esta corta a 11"nha d o solo. Daí seu nome de )
,---..,
processo cop~ativo, o q':1e pode trazer surpresas desagradáveis na linha de pé. )
previamente
recebidos.
selecionados
I
a partir dos elementos topográficos
----H·-h
., _,.,,,.
/
/
/
(_)
()
'-
Inicialmente, deve-se ter o cuidado de marcar, de forma <)
1 destacada, os chamados pontos obrigatórios, isto é, os locais onde Fig. 4'. '16 - Locação de estruturas pela linha de terra
()
1. forçosamente haverá estruturas iniciais e finais, estruturas
l ___ _)
especiais para derivações, travessias importantes, etc.
Há basicamente dois processos de trabalho com os Locação pela línha de pé
)
gabaritos: locação pela linha de terra e locação pela linha de pé. Como mostra a Fig. 4.17, nos eixos das estruturas são
marcadas alturas H' = H - hs [m]. Faz-se a ;Linha de recorte da
Locação pela linha.de terra curva de flecha máxima tangenc1· ar o ponto assim determinado e a )
Segura-se o gabarito de forma que a linha de corte linha d_o perfil. Com um l'apis, traça-se então a curva do condutor. :~_J
tangencie um ponto marcado, em escala, sobre uma linha vertical que No ponto em que a curva . assim traçada estiver a um altura 11
passa pelo eixo central da estrutura, a uma altura correspondente a correspondente a H' da linha do solo, sera' o 1oca 1 determinado para '
1
' rl
/
Projetos mecânicos das linhas ~éreas de transmissão
Roteiro dos projetos mecânicos dos condutores 2n
276
o ponto obrigatório , como também uniformiza r os vãos. Convém,
mui tas vezes, aumentar em uma o número de estruturas ,
conseguind o-se, além de maior uniformidad e dos vãos, a coincidênc ia
da última com o ponto obrigatório , mesmo ,que isso acarrete alturas
livres maiores que as alturas de segurança.
') '·
t, pois, um trabalho feito por tentativas, e quanto
')
' . maior a experiênci a do projetista , mais ·rápido e perfeito será.
!) I / Cada profission al desenvolve sua técnica particular de atacar o
! I
H -h
) \ \ / ' I
I .problema.
) \ l!H-h, / /
/
Deve-se atentar para alguns pontos, que destacamos a
/~Linha
Seguir, a fim de se conseguir um trabalho que possa ser aceito como
",......_,
·~
'
Q --- __ ,,.,.
bom, tendo-se, naturalmen te, em vista ~.as condições particular es do
., Fig. 4.17 - Locação de estruturas pela linha de pé 1 terreno em cada caso.
:) ~
) Evitar, sempre que possível, o emprego de estruturas
1 procurando -se resolver os problemas com o emprego de
·.j a nova estrutura, que corresponde_ , ao ponto em que a linha de pé,
i especiais,
traçada a H' do vértice da parábola recortada, corta a linha do i estruturas padronizad as.
) !
procurar )
Sendo empregada s transposi ções com ancoragen s,
a estrutura s de ancoragem 1 )
localizá- las em substitui ção 1 PERFIL DO EIXO OA.
FERFIL LAT_ERAL SUPERIOR
entre estrutura s de )
intermed iárias, mesmo que as distância s
transposi ção resultem irregular es. Fig. 4.19 - Locação em terrenos desnivela dos
1 (
)
negativa.
~
~
J g- -1. -9".lS3
W\:11
.
o
,)
4.3.1.6 - Projeto de distribuição ~
.~ 1 1
'"'
t>
·~
WS'ZI ~L_i ~
w
)
completo com a indicação, no desenho, dos seguintes elementos, corno 'O
) 1
mostra a Fig. 4.20, - e que constam da caderneta de locação (Figs.
w
'O
3 W9'91+\: ·.lS3
o
4.21 e 4.27), correspondente: ~
.,,
w
o
~
a - tipo de cada estrutura e sua altura; Q.
'l
w
b - número de ordem da estrutura; 'O
o
c - distância progressiva de cada estrutura com relação à
Q.
E
i primeira estrutura da linha ou pórtico de saída da w
X
J subestação; "' 1
1
~ d - vãos entre estruturas;
o
o
o
o o
1
N
..J e - sua localização referida às estacas do leVantamento_ .,;. 1
•_)
J f
topográfico;
- seções de tensionamento.
-"'
""
1
1
-) l !
--- i-- -- - - t.
3
131
5 + 12, 5 0,3 51 109 128 A 18, 0 \
'- -- ~w
1 )
87
145 88 A 18, 0 )
6 - 11, 3 0,4 38 :!
4 203
0,6 41 239 235 5" 22" 0 )
8 •
_E•
5 \
\ )
ern eta de loc açã o )
fig . 4.2 1 - Exemplo de cad
)
2EST AIS 2 ESTAIS
)
4.4 - DESENVOLVIMENTO DO
PROJETO' o )
)
rug osi dad e cor res pon de à - pes o uni tá.r io: p = 16;'913
N/m (l,7 247 kgf lm)
(lev eme nte ond ula da) e sua
vão s em 310m. )
Pod e-s e est ima r a méd ia dos
Projetos mecãnicos das lin~as· aéreas de transmissão ·
f Roteiro dos projetos mecânicos dos condutores 285
1
1
284
N 325600
módulo de elasticidade final: Er = 67.567,47MPa IM = = 817,3A
2 VJ·U VJ·230
(6.890kgf/mm )
módulo de elasticidade inicial: E1 = 51.041,43MPa estima-se que.na hora do calor máximo, a linha opere com
2 ·cerca de 85% da carga de ponta .. Logo:
( 5. 203kgf/mm )
coeficiente de dilatação térmica linear final: l = 695A
-6
"tr = 19,44·10 l/•C
- coeficiente de dilatação térmica linear inicial:
-6
"t' = 18,18·10 l/•C 4.4.2 - Determinação da velocidade de vento de projeto e forças
resultantes da ação do vento
b - dos cabos pára-raios
\ \
- dif:onetro nominal: d = 9,525mm De conformidade com a NBR 5422, as velocidades de vento
2
secção nominal: S 55.42lmm de projeto Vp são determinadas a partir das velocidades básicas de
- carga de ruptura: R = 68.450N (6.980kgf) vento Vb, corrigidas de modo a levar em conta o grau de rugosidade
peso unitário: p = 4,021N/m (0,410kgf/m) da região de implantação da linha, o intervalo de tempo necessário
módulo àe elasticidade f,ihal: ir
= 189.561,SMPa para que o obstáculo responda à ação do vento, a altura do
2
(19.330kgf/mm ) obstáculoe o período de retorno adotado:
coeficiente de dilatação térmica linear final:
-6
(Eq. 2. 7)
"tr = 12,56·10 l/•C
Para a presente linha, pode-se'" manter o período de
meteorológicas na ausência de dados
c - condições retorno de 50 anos adotado. Para terreno de rugosidade "B", teremos
específicos da região, devemos empregar aqueles constantes kr = 1. O período de integração de 10 minutos, usado para definir
do Anexo A da NBR 5422. Para as coordenadas dadas: Vb = 20rn/s, deve ser corrigido para 30 segundos, para se obter a
-/
- temperatura média: t = Zl°C pressão do vento sobre os cabos. Para tanto, da Fig. 2.9 obtemos kd
temperatura máxima média: lmax 28,S•C
= 1, 21~ Para a correção de Vp em função da altura dos cabos,
l
·.;
1
média das temperaturas mínimas: lmin
- velocidade básica do vento: Vs = 20m/s
- qualidade do ar: muito boa
15°C
Vp = 20·1,0·l,21 (
1101 )1/11
r
l
Vp 24,4lm/s
I
j
Projetos mecánicos das linhas àéreaS de transmissãÓ Roteiro dos projetos mecánicos dos condutores · 289
288
fmax - flecha má?Cima, na condição de máxima temperatura,
K l,0
)
0,9
\ incluindo o efeito
fmax = 10,68m.
da fluência (ver item 4.4.6)
0,8 \
~)
0,7
\ Portanto:
) '\
~)
0,6
H= 6,5 + 0,01(
2
;: - so) + 10,68 = 18,lOm
18,21•
/
/
Com o valor do ângulo assim determinado, que para maior /
/
segurança será aumentado pa:i"Ai 20°, mais as distâncias de segurança V 5.920[N] /
V 'p
/
mínimas, determinam-se as dimensões da cabeça das estruturas, 1.408(N] /
fixando-se o ângulo de cobertura em 30°, como mostra a Fig. 4.22. H, 3.588[N]
45•
Hp 1. 425 [N]
A altura de suspensão normal será para a 1 inha em
·\
terreno plano e um vão de 330m: Fig. 4.Í4 ·_ Diagrama da solicitação da estrutura na
condição de carga máxima
H = hs + fmax [m]
sendo:
altura de segurança conforme NBR 5422. No item 4:4.1 foi dado um valor estimativo para a média
a - constante que depende do terreno cruzado pela linha no dos vãos da linha igual a 310m. Em terrenos ondulados espera-se
presente caso; a = 6,Sm terreno agrícola mecanizável. um número razoável de vãos maiores do que a média, tendo como
Du - distância em metros, numericamente igual a tensão máxima conseqüência um valor de vão regulador levemente maior. Como os
de exercício da linha. Para a presente linha, Du = 24Sm.
'111 f;
Roteiro dos projetos mecânicos dos condutores 291 )
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão )
290 fv = qo·Cxc·o:·dN (4, 11)
)
"'.."'. vãos básicos devem ter valores próximos aos dos vãos reguladores, Cxc = 1 - Coeficiente de arrasto )
convém, neste caso, adotar um valor maior. Assim, adotaremos
~; a = 0,89 - Fator de efetiveidade para a 330m (fig. 4.25) )
inicialmente 330m de vão básico para a linha inteira. Após a
)
locação das estruturas verificaremos o acerto da escolha. logo:
)
',,' fv = 347,40·1·0,89·0,02951 = 9,124N (0,930kgf)
)
1 o peso virtual dos cabos sob ação do vento será: )
.r"'~i 4.4.5 - Hipóteses de cálculo e condição regente de projeto
)
~.'
~; )
!, 4.4.5.1 - Para os cabos condutores
1: ... \ Pv 19,21N/m (l,960kgf/m) )
~·
---
A partir das condições meteorológicas podemos formular )
l' I
i;. as seguintes hipóteses de cálculo: )
a '·º ::Oteporio
1 1
armados, 1 imitaremos a tração ·nos cabos nesta condição a 20% da
carga de ruptura:
o
~
·-
-A
)
)
'l - tração: T1 = 28419,SN (2898kgf)
)
1
~
~
b -
- temperatura: t1 = 21°C
,,.
Hipótese de carga máxima:
0.7
---- - -:.:
e )
J
)
'il-
deverá exceder a 35% de sua carga de ruptura a temperatura 2 00
""º Vão ! m 1
)
ij )
1·~
i
coincidente:
Fig'. \.25 - Fator de efetividade de a (NBR 5422)
ToTrnax 49.734,16N (S.071,SOkgf) J
1
)
!l "'fmin = + 15cC
)
A velocidade do vento será aquela determinada em 4.4.2, e - Hipótese de temperatura mínima:
Nesta condição, a t raçao
- max1ma
· · dos cabos, sem )
:\.
~ t ou seja: 30% de sua carga de )
considerar a ação do vento, d evera· ser de
1.'. Vp = 24, 41m/s ruptura na condição de temperatura mínima. Logo: )
u ·~
E -a pressão dinâmica de referência: ToTmin = 42.629,3N (4.691,4kgf) ·.J
l
t qo = 347,40N/m
2
tmin = + 4oC
'._)
~:'
'l que exerce por metr~ linear de cabo uma força calculável por:
'
'· i
,t; V
·~ :1 ' /
Roteiro dos projetos mecânicos dos condutores 293
Projetos mecânicos das tinhas. "aéreas de transmissão
292
Para o presente caso, sendo rer = 0,0736 Q/km, encon-
d - Hipótese de temperatura máxima:
tramas a t emperatura calculada para os condutores.
Deve ser determinada para a coincidência de calor
intenso e corrente de carga correspondente, considerando-se o tmax = 53, 31 oC
efeito do sol, com incidência de vento de 0,6m/s. Na falta de dados
" 1' Adotaremos tmax 55oC
í
sobre a radiação solar, pode-se estimar a sua contribuição como '
sendo de qs = 244·d [W/m), ou cerca de 10% a mais do que em climas i A condição regente será determ1nada pela equação do vão
crítico (Eq. 4.4), comparando-se a condição de maior d uração com a
1 condição de maior carregamento.
temperados.
A temperatura de ieferência será a média das máximas i
Teremos:
temperaturas da região:
3 f 273 +to
q,=119,2·10 .o,5·0,02951Ll 1 .ooo
r ~'
J- Substituindo os valores' teremo~·;
/'
(Eq. 1. 4)
fl 273 +t )'] [11/ml
l. 000 49.734,16 - 28.419 5
24 19,44·10-6(15 - 21) +
515,11·67.567,47,
acc
2 2
as perdas por convecção serão: 19,21 ] 16,913 ]
( 49.734,15 - ( 28.419,5
qc = 945,6·10- 4 (t - to)[0,32 + / \
52 (Eq. 1.51
+ 0,43·(45.946,8·0,02951·0,6)º' 1 [11/ml /--+__:::11:.:•:.:8:.:9:.:8:___
acc
- 2,05·10-?
!
e o calor ganho pelo sol: i
(Eq. 1.6) ,' j
duração , Portanto, o vão crítico nao
- existe. A condição de maior
qs = 224·d [11/ml
i' sera a condição regente para qualquer valor de vão.
1
variando t nas Eqs. 1. 4 e 1. 5, devemos encontrar um valor para o ' Repetindo a verificaç-ao, porém entre a '
' maior duração e condição de
a condição de t emperatura mínima, sem vento, f
qual I = 695A.
3 ) 112
verificaremos a inex1
regent
· . stenc1a
~ . do vão cr,1 t.
ico. Portanto
a condição
695
= f_ 10 (qr + qc - qs
l Tef 1 e do projeto é a condição de ma1·or duração.
r
J
Roteiro dos projetos mecánicos_ dos condutore.s
295 1
Projetos mecánicos das linhas aéfeas de transmissão 1
Corrigindo a velocidade de projeto do vento para uma )
294 l
J
,J: i
[:,] \
~;: •,···
o'5
- tração inicial - valor da tração ao fim das
horas, calculada pelo programa
sobrecarga de vento de projeto: p2
257.544
19,210N/m
!
··-~
(l,960kgf/m)
~l programa.
/"'
Temperatura constante igual a 21 oC, - temperatura dos cabos sem vento: t6
a _ Antes da ancoragem -
sem vento. Os resultados obtidos no cálculo efetuado no computador
) Desenrolamento dos cabos
a. 1 digital pelo programa, são os seguintes:
duração: D1 =1 hora
14.0lON {1.449kgf) a - Alongamentos antes da ancoragem
) "'!
Tração< constante: T1
a.1 - desenrolamento dos cabos - 1 hora: c1 = 9,931mmlkm
) a. 2 _Espera para Nivelamento
,) j '. duração~ 02 = 3 horas
a.2 espera para nivelamento- 3 horas: c2 = 24,271mm/km
(2. 174kgfl a.3 - pré-tensionamento' - 1 hora: c3 = 47,306mm/km
Jí
)
!
_,1
tração constante: T2 = 21.0lSN
.) '
· Rote;ro dos projetos mecânicos dos condutores· 299
• . s das linhas· aéreas- de transmissão
Projetos mecan1co )
298 total·. do cabo será no fim desse intervalo de tempo, à )
antes da ancoragem:
Alongamento total, temperatura de + 15°C: )
ca = 81,508mm/km )
'.) Comparando-se os dois valores de e, verifica-se que o que, eso vida por qualquer processo numerico,
, fornece:
)) To2 =· 2. 199kgf (21. 563N)
pré-tensionamento reduz em cerca de 4,3% o alongamento a ser
;)
A fle~ha a ser esperada no va-o b'asice será
:) compensado. Os acréscimos equivalente de temperatura serão:
2
a ·p1 (330)2·1,7247
.) 709 '93 = 36,5•C fmax
8To2 8·2199 '.
10,68m
l
') 1 - com pré-tensionamento: b.teq = ----"-'..:---
19, 44· 10-6
O gabarito deverá ser
:;j 2 - sem pré-tensionamento: _ti.teq = _ 19,44· 10.6
757,24
__.:.~.!..'.:'..:---
= 39,ü•C
, vezes vão b.as1co,
0
. dependendo do preparado
1 inhas . Deverá ser tanto
. com u m vao
tipo de t errenos
_ de 3 a 5
cruzados pelas
.! t maior quanto mais acidentados forem os
J
', .) errenos. Para o presente caso do perfil do eixo da linha
:t A seqüência dos carregamentos empregados e ilustrados sugere • um exame
(J na Fig. 4.25 foi escolhida arbitrariamente. Se tivéssemos invertido
que se adote 3 x 330 = 990m.
.. ~ -
A flecha da "
deverá ser executada com
'-1 as seqüências de maior duração com aquela de máxima carga, teriamos 96,0m na curva quente"
:J: encontrado Cc 'V 615, 951mm/km, correspondendo a uma temperatura ser medid
escala vertical do
desenho. No
, 1: 200. O vão deverá
cas~·.•
o na escala h orizontal, ou seja, 1:2.000.
.) equivalente de 3l,7•C no caso da linha com pré-tensionamento e
.) 34,12•C, no caso da linha sem o mesmo. Dada a imperfeição de nosso
b - Flecha mínima
:J modelo meteorológico, pois esse cerregamento máximo poderá ou não
A flecha mínima é calculada para a mínima t emperatura,
') ocorrer em várias ocasiões durante a vida da linha. poderemos
sem considerar o efeito d 0
'.) aceitar um valor médio. correspondente a Ateq = 37•C e confeccionar anç~ 'i;Je estado" · No presentevento
rnud caso' empregando-se a equação da
' l2 = lmin = + 4oC 1
,) o gabarito para tina:x = 92°C. To23 + To22[5.709,25 • ogo:
- 1.172,91 - 2 . 898] = 47.903·10·
j , .. ! cuja solução fornece:
l
30 Anc a-
rage rn mínimo de V/H para que ~
263 ,0
in- port anto , imp rati cáv el. O valo r )
. Se adm itirm os em uma
0,86 7 A term . não seja maio r do que 200, é 0,52
31 156+ 41,0 9.18 5,0 308
.
,0 267 ,0 ' proj eto a rela ção V/H =
das estr utu ras da linh a em ')
um ângu lo de bala nço igua l
i:a = 9.18 5; na= 30; ã = 306, 17m 1 137 ,6/3 20 = 0,43 , enco ntra rem os
." ia Dt.
3 a 23,7 8°, que redu ziri a a dist ânc ',)
i:a = 1. 027. 097. 562 :. AR = 334, 4m 1
J
1 :(
/
-r·---~-·
-~i - t
,, Projetos mecá n1
·co~· das linhas aéreas de transmissão i Roteiro dos projetos mecánicos dos condutores 307
~
6(t2 - ti)] = 36,8567·10 FLECHAS [m]
3 2(1 · 490 • 538 +48, 34 \ )
To2 + Toz encontraremos as a 14 -··15 26 - 27 29 - 30
da tabela 4. 4 • 6 - 7 ~)
z os valores
Dando a t 336 [m]
l 328 [m] 206 (m] 397 [m] )
(TEMPERA~
.
trações Correspondentes.
. - - f 15 7,80 3,08 11,43 8, 19 )
FLECHAMENTO - TRAÇOES - 17 7,87 3, 10 11,53 8,26
TABELA 4. 4 -
TABELA m;. 19 7,94 3, 13 11,63 8,33 )
To2 21 8,00 3, 16 11, 72 8,40 )
To2 t ( •Cl 23 8,07 3, 18 11,82 8,47
i (kgfl )
(Nl 25 8,14 3,21 11,92 8,54
i t ( ·Cl (kgfl 3,24 12,02 8,61
(Nl 2828 27 8,20 )
27 27731 29 8,27 3,26 ,, 12,11 8,68
2972 27506 2805
29143 29 31 8,33 3,28 12,21 8,75 .J
15 2947 27290 2783
28898 31 33 8,40 3,31 12,30 8,81
17 2922 27084 2762 .:)
28653 33 2740 35 8,46 3,34 12,40 8,88
19 2898 26868 8,53 3,36 12,50 8,95
28418 37
21 2874 35
26663 2719 ~)
23 28182 37
27957 2851 .)
25
As tabelas 4.4 e 4.5 foram calculadas, empregando-se os )
\
t e vãos módtllOs de elasticidade e coeficiente de expansão linear iniciais.
- das tempera ura 5
m funçao
~>
Tabelas de flechas e Nessas condições, está se desprezando o efeito que o
4,4.7.2 - )
das tempera t ura s ' · são pré-tensionarnento produz sobre essas grandezas e alterando
~)
As tabelas de flechas em funçã~
1 q uais serão feitos
os f lechamentós. Em ' igualrnent~ os valores_ das~trações.e flechas a serem medidas durante
em vãos de cerca de 335m, as
.)
elaboradas para os vãos nos seu comprimento, as montagens. No presente exemplo,
dependendo do ,)
- de tensionamento, fim. Deve-se preferir flechas das tabelas são cerca de 5 {cm] menores do que aquelas
cada secçao - ara esse
'dos vários vaos p próximos ao dos vãos calculadas corno módulos de elasticidade e coeficientes de expansão e)
- er esco lh l
deverao s . · com comprimentos
desnivelados e as flechas em um dos lineares finais. Pode-se compensar esse fato, empregando-se flechas .)
Vª- os pouco É conveniente também verl. f ,. car flechamento foi das tabelas, correspond en t es as
' t empera t uras d os cab os na h o ra do )
reguladores· A técnica de
em vãos menores. flechamento, acrescidas de um grau centigrado. ·~)
vãos maiores e 'tule (item 4.2.2.1.b).
cap1
descrita no início deste ~)
(
..
') Roteiro dos projetos mecânicos dos condutores 309
308 Projetos mecânicos das lidhas ·aéreas de transmissão
)
Refeita a verificaç ão do vão crítico (Eq. 4. 4),
) 4.4.8 - Tabelas de flechamen to dos cabos pára-raio s conclui-s e que nesse caso e 1 e t ambém não é definido. Portanto, a
l
condição de máxima duração é a regente.
) São calculada s de maneira idêntica às anteriore s
) respeitan do-se os limites de tração estipulad as pela NBR 5422 para TABELA 4 .6 - TABELA DE FLECHAMENTO
'') o tipo de cabo empregado . No Cap. 3 foi visto que as trações em 1RAÇÕES = f (TEMPERATIÍRA)
Cabos pára-raio s EAR de 9,525mm
j vãos grandes variam menos sob a :--~ão dt. variação das cargas
~) externas do que em vãos pequenos. Isto é tão mais verdadeir o em To2 To2
cabos de pequenos diâmetros e elevados módulos de elasticid ade, t [ •C]
j Nessas
t [ •Cl
[N] [kgf] [Nl [kgf]
.····~ pois alongamen tos elásticos específic os são menores.
- .. }; pode-se 9.306 949
condições , para os cabos pára-raio s de aço tipo EAR. 15 10.345 1.055 27
.] ~
esperar uma . - da ordem de 3 a 4% da carga de ruptura, entre
var1açao
\
17 9.777 997 29 9.218 940
l 19 .. 9.679 987 ·31 9.139 932
), a tração na condição de maior duração e a de máximo carregame nto, 21 9.580 977 33 9.051 923
-1
23 9.482 967 35 8.963 914
) conforme se pode verificar . 8.884 906
25 9.404 959 37
1!
'", ~ Sendo:
)l - p1 4,020N/m (0,410kgf1~) o peso unitário do cabo
Para os mesmos vãos de controle dos condutore s, as
)' - pz = 5,0207N/m (0,512kgf/ m) o seu peso virtUal unitário sob
flechas nos cabos pára-raio s serão:
ação do vento de projeto
- t1 21°C a temperatu ra de maior duração
TABELA 4.7 - TABELA DE FLECHAMENTO
- tz 1S°C a temperatu ra coinciden te FLECHAS = f (TEMPERATURASÍ
- Tal = 9.582,42N (977,2kgf ) a tração máxima na condição de Cabos pára-raio s EAR _ 9,S 2 Smm
~
FLECHAS [m]
NBR 5422) a
2
2
6 - 7 14 - 15 26 - 27 29 - 30
- E= 189.550N/ m (19.330kgf /mm )
6 336
- ttt = 12,56·10- 1/°C ) 328 206 397
- d = 0,009225m o diâmetro do cabo 7,66 5,84
2 15 5,23 2,06
- S = 55,421·10 - 6 m a área de sua secção transvers al 17 5,53 2, 18 8, 10 5,80
máxima 2,20 8, 18 5,86
To2 [N1 (ou kgf) é a tração no cabo na condição de 19 5,59
21 5,64 2,23 8,27 5,92
23 5,70 2,25 8,35 5,98
carga
Substitui ndo os valores na equação da "mudança de 25 5,75 2,27 8,42 6,03
27 5,81 2,29 8,51 6,10
estado", para a condição de máximo carregame nto, ter-se-á: 29 5,87 2,31 8,59 6, 16
31 5,92 2,33 8,67 6,21
33 5,97 2,36 8175 6,26
35 6,03 2,38 8,84 6,33
.J cuja solução é
37 6,09 2,40 8,92 6,39
.)
To2max = 1. 203kgf
l
Projetos mecânicos das linhas "aéreas· de transmissão Roteiro dos projetos mecânicos dos con dutores 311
)
310
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"MOD E~~~Tli. FINAL (kgf?mm"2)" ;EE
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170 PRINT
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Centro 220 INPUT "DELTA ~ ".DE
LTS" - Módulo 6 - Furnas Centrais Elétricas S/A - 230 CLS ' J
de Treinamento de Fiscais de Linha - Rio de Janeiro. 240 REM DURAC - TEMP
250 REM TEMP - TEMP~DE DURACAO DO ESTUDO EM HORAS )
Projeto
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320 CLS J
··.)
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J
1 )
. ./ r
l Roteiro dos projetos mecan1cos dos condutores
A •
313
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão \
870 IF I=N+l THEN C -
312 \ 880
890 REM
J=O.OCALCULO DA 0-AA
V/\R!ACAO DA TENSAO x ALONG
900 J=J+l · AMENTO
330 If N=O THEN 410
' 340 PRINT "ANTES DA ANCORAGEM" 910 CC=(BB*(P(l)' 2 )/( .•
345 PRINT 920 EP=(AA~ED)*lE-6 R(l) 2)
360 PRINT "DURAC ("; l;" )";: INPU~D(ll
350 FOR I=l TO N 930 FF=EE•S*EP
370 PRINT "TEMP (";l;")";:INPUT Tll), 940 GG=BB*P(!)'2
380 PRINT "TRAC (" ; I; " ) " ; : INPUT R ( 1) ,-,. 950 LL=CC+FF-R(J)
960 RR=R( !)
390 PRINT "PEVl (";l;")";:INPUT P(l)
970 SS=3•(RR' 2 )+2* •
980 R(l)=RR-(( • LL RR
400 NEXT 1
410 IF M=O THEN 610 990 IF ABS (RR~(ii;LL*(RR'2)-GG)/SS
1000 MM=KK•EXP * > 1.0 THEN 960
\ 1010 QQ=((R(l);~~~~g~~((R(l)/S)'AL)
415 CLS
420 PRINT "APOS A ANCORAGEM"
425 PRINT 1020 TE=(AA/MM)'QQ
430 J=l ~ 1030 DT=(0.8*J)'l 25
440 FOR J=N+l TO N+M 1040 TT=TE+INT DT.
450 PRJNT "DURAC (";!;")";:INPUT Dlll
460 PRINT "TEMP (";!;")";:INPUT T(l) 1050 TH=TH+!NT DT
1060 !F TH >-- D(!) THEN 1110
1070 EO=AA
465 JF J>l THEN 475
470 PRJNT "TRAC ("; J;" )";:INPUT Rll)
1080 ·.AA=MM* ( TT' (
475 PRINT "PEVI (";!;")";:INPUT p(l) 1090 CO--CO+(AA-EQ) 1. O/QQ))
480 PRINT "DPJN (";!;")";:INPUT A(l-N)
1100 _,GOTO 900
485 J=J+l 1110 B(!-N)=J
490
600 CLS:NEXT l DO ALONGAMENTO ANTES DA ANCORAGEM
REM CALCULO 1120 BO=BO+CO
610 REM TE-~PERATURA E ALONGAMENTO CONSTANTES 1130 CT=CT+D(l)
1140 G(J)=CO
620 AO=O 1150 E(l-N)=R(l)
630 BO=O 1160 F(l-N)=TH
640 CT=O 1170 CO=O
650 JF N=O THEN 730 1180
660 FOR J=l TO N 1190 REM CALCULO
!F I=Jl THENDA MUDANCA DE ESTADO
670 MM=KK*EXP(FJ*T(J))•((R(l)/S)'AL) 120 1330
680 QQ=llR(l)/S)'DE)/MU 121~ ii=~~~;~lil~~~/(R(l)'2)
690 AA=MM*(Dll)'(l/QQ)) 1220 GG~E_B*P(l+1)'2!+1)-T(!))
700 AO=AO+AA 1230 LL~CC+FF-R(l)
710 G( J)=AA 1240 R(!+l)=R(l)
720
730 NEXT J
REM CALCULO DO ALONGAMENTO APOS ANCORAGEM 1250 RR=R (] +l)
1260 SS=3*(RR'2)+2* *
740 BB=(EE*S*(VC'2))/24 1270 R(l+l)-RR LL RR
1280 IF ABS-(~~~~= 3 l+LL*(RR'2)-GG/SS
750 Jl=N+M
1290 MM=KK*EXP(FI*T 1)) > 1.0 THEN 1250
760 EO=O 1300 QQ=((R(l+l)/S)~l+l))*((R(l+l)/S)'AL)
770 TE=O
780 JF M=O THEN 1330 1310 TE=(AAIMM)'QQ DE)/MU
790 J=N 1320 GOTO 800
800 I=I+l 1330 AC=BO-AO
REM sAIDA DE DADOS
810 TH=A(l-N) 1500 REM
820 C(I-N)=Rlll 1510
830 MM=KK*EXP(FI*T(l))*((R(l)/S)'AL)
1520 CLS
840 QQ=((R(l)/S)'DE)/MU
850 TT=TE+A(J-N)
860 AA=MM' l TT' l 1/QQ) )
,)
.ll!f. . .' ·.· '·
l '.~t
. . . s da~ lin. ha~ aéreas de transmissão )
Profetas mecan1co ·
314 )
____.,
)
1
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Estruturas para linhas de transmissão 319 )
318 )
- Estrutura SD _ torre d e suspensão simples - oº
atendem às solicitações padrões de algumas classes de tensões e
Vão médio 430m • vão de peso 700m
filosofias de transmissões. Por exemplo:
' -~
T para circuito - Estrutura S1D _ torre de suspensa-o' reforçada - oº
)
}
de estruturas de concreto duplo
- Família Vão médio 530m, vãà,de peso ?DOm )
duplo de 138kV. madeira para 69kV )
- Família de estruturas de - Estrutura SZD _ torre de suspensão para ângulo de até 3º
para circuito duplo de 69kV )
- Família de postes de aço tubular para Vão médio 480m • vão de peso
. 900m
estaiadas de concreto )
Família de estruturas
- Estrutura. AD _ torre de ancoragem para ângulo de até 40º ·!
circuito simples de SOOkV J
o
o
BASE ±o.o
8ASE ~o.o
K
p K
ESCALA 1:400
ESCALA 1:400
TORRES\ A B 1 e D E F G H 1 J K 1 N Rl \ R2
20• TORRE A B e D
DIMENSÕES
E 1 F
'"' G H 1 I J K M N RI 1R2 ! • T •
1 10,85 8,60 2,35 7 ,74
9,00 1 1
10, 06 5,00 4,64 15,35 4,20 \''
9,90 4.20 40 20·
4,40 -
5D 42,86 4,70Í23, 10 9,55 2,50 7,96 AD 42,60 4, 70 18,-4:110,40 9,0:14,64 18,30 13,50111,50 3,0019,52 1, 70 9,60 4,20\4,40120· 120•
16, 30 l l, 35
4, 10\23, 10 10, 00 5,00 4' 64 20• 15•
SlD 42,80 2,50 8,63 10, 90 4,20 4,40 AlD 42,50 4, 70 18,45 10,30 9' os .\., 6r; 17 ,50 12,50 10, 70 3,00 9,52 0,-45 10,00 4,20,4,4012º•i 5·
~-
10.10 5,00 4,64
18, 70 13,25 12, 00
520 43, 10 4,10!23,30 '
~ '
f
l PESO COM "ST\JB" (kgfl
BASE .. z4,c!
TORRE
Pf.:S:!:.0,0
!,;;:;:;:::;;;:r.-~:=;-:;;i;;;: ;BA~S~E;-;;~CO~M~-"S~TU~B~"-:-:C(~k:"~f~lr---~---_J l
•J TORRES \ B,t.SE+9' o\sASE+12, o \sAsE+lS,0 BASE+18, o ~i
BASE-6,0 BASE-3,0 BASE:!:.0,0 BASE+3 ' O BASE+6 • O BAS< -+9,0 BASE+12 00
BASE+6, O
.j ' !; PtS:!:.O, O \BASE-6, O BASE-3,0
BASE:!:.0, O BASE+3,0
1 "'" 1816'
-- '' AD 25120 1 27010 i 29570 31550 33560
~05790600
• 1
~ 1 10474 11461', 12164 13324 1413' )5254
18942 19627 -- ! AlO 22190 23690 25690 27280 28830 38390
32580 f
\
,_) s
so
SlD
9394
11256 12190 13215 14201 15093 16671 17534
29714 21974 '\ -23234
2-4414 ! '
)
~f
;:r, 520
\ 13304 14554
1
15864 16794 18004 19324
' Fig. 5.2 - Torre de ~ncoragem - tipos AD e AlD !
'"°"'
,E-
;;:;
Fig. 5.1 - Torre de Suspensão - Tipos SD, SlD e S2D
46DkV - Circuito duplo í
0 .o;:
;*Ui ;
) f_!;!j"
~
460kV - Circuito duplo
l
,_ J ·-----~·,/
./
lí!l:T
,;:
••
l
!
Estruturas para linhas de transmissão
1 ,f . mecânicos das ;inhaS ~éreas de transmissão 323 l
Pro1etos
322 )
I
G 1
H
\1 )
\ )
l . )
j
D
N
T N l )
)
)
'
":. \ )
N Rl R2
"
Membros
Conectores ou junções ·._)
)
1 N 1
) J K
1
l\ TORRE
' B \ C . D E F G
2,5 8,63 13.0 '· 4
4,2 20•
13,0 5,0 4,64 20,0\11.0(13,5 )
TR 46,0 4.7\23,3
5.2.1.1 - Membros )
---..------;P"E''5.00 CCOM "ST1JE" {kgf)
TORRE
Pts:!:.0,0 BASE-3,0 BASE:!:.0,0 B
ASE 3 O BASE+6,0 BASE+9,0 BA5E+12,0
+ ' 34
1
i
)
1S184 j 19204
17094
20574 218 ! Nas torres treliçadas em aço galvanizado, os membros )
TR \ 15804
invariavelmente são construidos de cantoneiras de aço carbono e J
de transposição - tipo TR
Fig. 5.3 - Torre _ circuito duplo
\i &alvanizadas a fogo depois de furadas, cortadas e usinadas. .. )
•
46DkV '.)
1 )
I .. 1
~)
I Estruturas para linhas de transmissão 325
. cánicos das linha~ ·a.éreas de transmissão
Pro1etos me
--: 5.2.1.2 - Conectores ou junções
ou barras da
324 pernas
·~ também chamados de de esforços: tração e
o membros, apenas a dois tipos São os elementos responsáveis pela conexão entre os
real idade se
treliça, são
sujeitos que a
dimensionados. Para devem ser aplicadas membros da .treliça, bem' como ancorage~ das cargas externas à
) _
compressao • com 0
tal são
as cargas estutura: penca de isoladores, suportes dos pára-raios e conexão
h. ó teses de cálculos' . se~ criados sempre '·
') aproxime das ip nós deverão • dos cabos de estaiamentos (Fig. 5.6 e 5.7).
das treliças, logo os
:) ap enas nos nós e situar
. no meio de uma
ba•ra
• ., rio e açao
- de vento,
~) que uma carga s ,
distrituidas,
de peso prop
- desprezados no
cargas ue sao
') ·onos membros, q
esforços de flexa
) introduzem de carregamento•
. to próprio. em uma situação
dimens1onamen carga se
.) ~ Um mesmo membro' que situação de
pode em
outra
) tra tracionado,
descarregado,
(fig. 5.51.
se encon
. ido bem como
J apresentar compr1m '
',
··-,.
izemm
,..
)
) Fig. 5.6 - Detalhe de fixação de cadeias
.)
,)
Qualquer que seja a finalidade, são construídos por
.J pedaços de cantoneiras ou chapas cortadas, convenientemente furadas
.J e conexÕ'es garantidas por parafusos e porcas, igualmente
.J galvanizados.
-f As cantoneiras dos montantes são emendadas por pedaços
de cantoneiras convenientemente projetadas como conectores, de tal
-(
-/: .
forma que todos os esforços mecânicos sejam transmitidos com
segurança, (Fig. 5.7).
As conexões entre os demais membros, ou entre estes e
l
Ação do vento nos
fig. 5.5 -
!
-1
Estruturas para Hnhas de transmissão 327
. _-. éreaS de transmissão
, •nicos das linhas a )
Projetos meca
5.2.2 - Normas e recomendações )
326
·1
Embora as barras componentes da estrutura sejam
DO MONTANTE
dimensionads apenas aos ·esforços de tração e/ou compressão, )
1
\ TABELA 5. 1 - ÍNDICE DE ESBELTEZ J
QUADRO HORlZ.ONTA.L. Elementos Índice de esbeltez - À
'J
)
Montante 150 ··.. )
Espessura - t
\_. ' Cada elemento da estrutura deve ser marcado, de tal
chapas duplas, uma de cada lado dos perfis a serem conectados, nos
Largura mín. da aba (mm) 35 40 45 50 60 65 75 80 !
~
1
)
331
Estruturas para lihhas de transmissão
. das fi~-has aéreas de transmissão
Projetos mecán1cos
3 TABELA 5.5 - COMPACIDADE
330 '"'nA DE ZINCO (g/cm )
MASSA DA C'"'~ Aço comum Aço AR
TABELA 5.4 - Aço --->
Valor individ ual .i.. Grupo cre = 2500kp/crn2 cre = 3500kp / Crn2
Valor médio das da cada peça
peças ensaiad as
peças 305 1. Grupo 13 " 11
380 b/t " 663/,lõ' ;
' )
parafus os e porcas 550 2. Grupo 11 - 20 )
13 - 20
610 663/v'cre :s: b/t 994/lcre
Chapas e per f is
. de espes.
" )
inferio r a 5,0mm 610 3. Grupo )
Chapas e perfis S,Omm
de espes. 700 994/v'cre :s: b/t
" 20 " 20 " 20 )
igual ou sup. a
\ )
)
5.2.2.8 - Esbelte z efetiva
)
5.2 .2.
7 - compac idade ~. Denomi na-se esbelte z À, de uma haste perf~lada e
-
a
relação )
canton eira
comp~cidade de uma birrotu lada à relação : )
Denomi na-se seguin te relação :.
5.9, onde é válida a /'- = l/r )
mostra a Fig.
\
l
b/t, como
a=b. ;-d+t Onde:
l = comprim ento de flambagern do perfil
r = raio de giração da seção do perfil
)
J
\\ )
realida de, a grande rnaloria dos membros de uma
Na ,)
birrotu lados, mas sim engasta dos,
estrutu ra não são
da
.)
semi-en gastado s, etc. Logo, o comprim ento real de cada perfil )
da
estrutu ra não é o valor 1 a ser conside rado no cálculo
\ real .)
flambag'em. O que se faz na prática é conside rar o comprim ento
1 e corrig ir a esbelte z À para um novo valor Àe, denomin
ado de J
'
à ~)
' esbelte z efetiva , a ser conside rada no cálculo do perfil
compres são.
.)
Ligaçõ es com apenas um parafus o são conside radas )
canton eira de abas iguais
o, deve
fig. 5.9 - rotulad as. Quando a conexão é feita por mais de um parafus )
da canton eira e da, ser conside rada parcial mente engasta da,
porém com a ressalv a de que )
ntemen te
- da compac idáde (b/t) são; o element o analisa do esteja sendo conecta do a outro suficie _)
Em funçao.. . · · · do (cre)' ·as perfis
t do aço ut111za
,., de flambag em local' t rigido e o desenho da chapa de conexão
minimiz e a excent ricidad e do
de escoame n o
prevenç ao ·.)
tensão mínima
os em três grupos para a superio r a 20. carrega mento transm itido.
d ·t compac idade )
separa 5 5 Não se adm1 e
conform e a Tab. . . ..)
)
'::,..___ __ _
Projetos mecânicos das linhas aéreas· de transmissão Estruturas para linhas de transmtssão 333
332
2
Para as várias alternativas de carregamentos e uc = tensão limite de compressão (N/m )
conexões, os índices de esbeltez efetiva são os da Tab. 5.6. u é definido para os vários grupos de perfis:
1. grupo: a- a-e
TABELA 5.6 - !NDICE DE ESBELTEZ EFETIVA
..
Elementos rotulados nos dois Os perfis da estrutura ficam sujeitos à pressão q
extremos (À " 200)
2 ';
' (kgf/m ) do vento, que por sua vez é função da velocidade V (m/s)
', '
~!
__)
À > 120
Elementos parcialmente engastados
em um extremo e rotulado no outro
Àe = 28,6 + o' 7 6 2À
(À " 225) do mesmo_;· segundo a relação:
. í
j Elemento parcialmente engastado Àe = 46,2 + 0,615À
(À " 250) q
nos dois extremos
l
e rcV 2E/~e - valor crítico da esbeltez efetiva considera-se que a incidência.seja normal em apenas uma das faces e
.)
2 Variável segundo a tabela 5.7.
) E módulo de elasticidade do aço (N/m )
._) ·l
.)
--------------~·--'
,.
~-
de transmissão
r-
;
Estruturas para linhas de transm fSsio
335
'')
)
Altu ra sobr e vent o - q nos elem ento s con ta com vári os méto dos algé bric os, gráf
o terr eno
(m) (km/ h) (m/s ) (kgf lm') com puta cion ais.
de de elem ento s em uma
1
27 ,8 48 Con side rand o a gran de quan tida
100
os e a disp onib ilid ade
o- 40 110 30,6 60 estr utur a, a dist ribu ição espa cial dos mesm )
70 na
120 33,5 conv enie nte o uso com puta cion al
de soft ers adeq uado s, torn a-se ' )
agil idad e uma cert a
40 - 100 135 38,0 90
115
reso luçã o das trel iças , que perm ite além de
otim izaç ão no dim ensi onam ento dos
perf is.
:)
100 - 150 150 43,0 )
os os
Dep ois de reso lvid a a trel iça e dim ensi onad
1' )
45,0 125 de
150 - 260 160 ~a padr oniz ação dos per fis,
elem ento s da mesma, part e-se para
tal form a que gara nta uma cert a
sim etri a da estr utur a. : )
:, )
estr utur a é abso rvid o mec ânic o de uma Linh a de Tran smis são,
Todo o carr egam ento apli cado à No pro jeto )
nó pelo s membros até as fund açõe
s. 1 'f' e c 1 imá tica s perm item
nos nós e tran smi tido s de nó a vari áve is de natu reza s ele't r1'c as, geog ra icas )
ser
rços , as segu inte s r~gras devem cas do proj eto, tais como: siste
ma
Para a abso rção dos vári os esfo algu mas defi niçõ es cara cter ísti )
s,
se de tens ãà·: núm ero de circ uito
assu mid as: de tran smi ssão (CC ou CA), clas J
são abso rvid as pela s face s os e núm ero de cond utor es por fase
,
- Toda s as forç as tran sver sais bito la dos cond utor es e pára -rai )
tran sve rsai s da estr utur a. rom ecân ico dos cabo s.
enfim , defi niçã o do pro jeto elet
s são abso rvid as pela s face s tric o da faix a de )
- Toda s as forç as long itud inai Com o leva ntam ento plan ial timé
imp lant ação da L.T ., part e-se para
a )
long itud inai s da estr utur a. serv idão e o per fil do eixo de
tran smi tida s pelo s braç os e utur as de sust enta ção no terr eno
. )
- Toda s as forç as ver tica is são distr~'b;uição e defi niçã o das estr
mon tant es {per nas) da estr utur a. ômi cos pred eter min am a ;J
Norm alme nte estu dos técn ico- econ
cruz ados trac iona dos, todo s usad a na L.T. em pro jeto . Com a
- Nos pain éis com post os de membros fam ília de estr utu ras a ser )
do
os pelo s membros trac iona dos imo pass o é o pro jeto mec ânic o
das
os cisa lham ento s são resi stid defi niçã o das estr utur as, o próx J
as
stên cia mec ânic a das estr utur
pain el. mesmas ou a veri fica ção da resi )
bros desi gnad os para _res istir içõe s do proj eto.
- Em pain éis Com post os de mem disp osta s no merc ado, para as cond )
e·
ento é divi dido igua lme nte entr
com pres são ou traç ão, o cisa lham )
eles .
)
tes de esfo rços hori zon tais 5.3. 1 - Dad os prel imin ares
Os momentos de torç ão resu ltan
os j
tagem dos cabo s), são resi stid
assi mét rico s (rom pime nto ou mon
l onde o momerito é apli cado .
São os dado s, já"d efin idos , que
perm item o pro jeto ou a 1
! ·)
pelo s refo rços hori zon tais no níve '
1 ·)
)
~------
! 337
Projetos mecân icos d(Js Íinhas aéreas de transm
issão Estruturas para linhas de transrr:issão
336 1
que vão soli cita r deter mina da
l
7.50 7,50
veri ficaç ão dos esfo rços mecâ nicos 4.75 4.75
"-...._
2
1
1
"
.õ
E
'!
- para cálc ulo do balan ço das cade ias: 14,àl cgf/m o
Esfo rço no cond utor d~vido ao vent o máximo: .;
gf/rn
- para cálcu lo dos esfo rços nas torre s: l,46k
cade ias: l,148 kgf/m
- para
Esfo rço
cálc ulo do balan ço das
no cond utor devid o ao vent o redu zido
: f
2kgf /m
- para cálcu lo do balan ço das cade ias: 0,35
8kgf /m
- para cálc ulo dos esfo rços nas torre s: 0,44 Fig. 5.10 - Esqu ema da estru tura S3R
no pára -raio s devid o ao vent o máxi mo:\
Esfo rço kgf/m
- para cálcu lo dos esfo rços nas torre s: 0,53
s devid o ao vent o redu zido :
Esfo rço no pára -raio
s: 0,163 kgf/m
- para cálc ulo dos esfo rços nas torre - tensã o máxi ma: 1.47 0kgf
Tens ões: de acord o com as hipó teses
de cálc ulo e a equa ção - ação do vent o máximo: 0,53 kgf/m
de muda nça de estad os: - Cara cter ístic as da torre S3R
a l0°C
Do cond utor sob vent o máximo: 3.15 0kgf - Vão médi o: 450m, 30Sm
sob vent o redu zido : 2.21 6kgf a 10°C
Do cond utor· - Ângu lo: O·, 3•
1.40 0kgf a l0°C O
Do pára -raio s sob vent o máxim o:
~ Vão grav ente do cond utor: max. 750m, min. m, min. lOOm (em
Fig. 5.10 , onde as Vão grav ante do pára -raio s: max. 1.000
- Estr utur a 53R adot ada: Most rada na o)
da altu ra de segu ranç a, do susp ensã o) e Om (em traçã
dime nsõe s foram defin idas em funç ão gf
do ângu lo de cobe rtura do
- Peso da cade ia de isola dore s: lOOk
ângu lo de balan ço das cade ias, nas cade ias de isola dore s:
pára -raio s, etc. - Ação do vent o
- para rajad as de 130k m/h: 30kg f
- Cara cter ístic as dos cabo s: - para rajad as de 72km /h: lükg f
Cond utore s: Cons idera ções :
diâm etro: 25,lS mm sais para cabo
Coef icien te para esfo rços tran sver
- peso unit ário : l,300 kgf/m
- tensã o máxima: 3.15 0kgf
romp ido: 0,80 . Leva em cons idera ção a carg a de vent o
part e do cabo romp ido.
ou de peso
j
sobre o vão do cabo inta cto e sobr e !
- ação do vent o máximo: 1,46 kgf/m Coef ic1é nte para esfo rços long i tudin
ai-s: O, 70. Leva em
Pára -raio s: rço devid o ao deslo came nto da cade ia
Cons idera ção a redu ção de esfo
diâm etro: 9,lSm.m de susp ensã o do lado do cabo~intacto
.
- peso unit ário : 0,407 kgf/m
J
i------Estwturas para linhas de transmissão 339
Projetos mecânicos das linhaS aéreas de transmissão
338
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Fstruturas para linhas de transmissão 341
340
~
o
õ • ,. \
\
.j
5.3.5 - Diagramas de utilização
)
)
As estruturas 53R foram projetadas para vão médios de
COHD1cio" 450 metros e instalação em alinhamento (ângulo 0°).
)
CONDICÀO J OESBALAHCEAMEHTO VERTICAL
UM CONOUTOFI ROMBlOO
EM OUALOUER POSICÂO:
OE MONT.t.GEM
Os esforços laterais, devido à ação de ventos nos )
AL1HHAMEHTtl RETO OU
ÃHGULO OE f.,TÉ 3"
VENTO MEOIO considera os valores dos vãos médios, logo, 450 metros.
cabos, )
- Qualquer dfflexão no alinhament o da linha também introduz esforços _)
, \
.·-=- laterais has estruturas . J
Para uma estrutura S3R sujei ta a vãos adjacentes que j
impliquem em vão médio inferior a 450 metros, deixa tal estrutura )
superdimen sionada a esforços laterais se a mesma for usada em
_)
de alinhament o. Esta folga da estrutUra a esforços
)
pode ser reaproveita da, usando-se a estrutura para
\
em pequenas deflexões da linha. Quanto menor o vão médio,
j
CONDICÃO :! ::_-aaior será a deflexão perrni tida na linha, para a mesma estrutura )
CARGA VERTICAL DE MOHTAGé.M
VENTO NULO
.~R. Com este raciocinio e algun~:, cálculos, é possível se chegar a )
diagrama de utilização das estrutUras . )
Fig. 5.12 - Diagramas de carregamen tos
j
_)
)
:)
)
o-
1139
-~i--o
~
347
~i-
!'! ~
o-
-347
~i-
~ ~
FT ; 2T0max~sen(<t/2) + fv•am + Fv·i,~ol
= 690,
d Fr = 3150·n/180 + 1,46·am + 30
)
)
Estudos anteriores definiram os ângulos de 480 e 18°,
1 VÃ.O MEDIO 1 mi
1,
respectivamente para ação de vento máximo e de vento reduzido. o 100 200 300 400 500
o
E~tes valores na equação acima, com ângulos tomados em graus,
1 r--..
temos:
1
1. 10
""" ~" Ir--...
!
""" )
1
l
5. 3.-6 - Roteiro para o projeto da estrutura metálica )
condições de treliçar o esquema da estrutura da Fig. 5.10 ao nível
de detalhes da Fig. 5.15.
Os seguintes dados são fornecidos ao projetista da '
noo I ma
7,50 1
7,.50
'ºº
H
!SZl:::2oo
• VER aê;TALHE"B" ·", Ll:...''"",:...,·"":_,,"",_,.11/""'_.'\"-;_.':"',,~;
L:' v-' ~, . "'""'1,)._J
~' CORTE MM
•
N '>.. _' V _
o \ VISTA A.A
I' ••
••oi \
g
~I
S3Rt--O DETALHE "A"
i
NOOALIOADE OE PREENSÃO
8 DOS GRAMPOS 00 CABO PÁRA- RAIOS
.,;
S3R+ 3
o
o
.,;
o
S3R+E •.
~1
~I
o
.,;
S3R+9
o
o DETALHE "B" g
.,;
MOOAL10AOE DE PREENSÃO o
S3R+12
DAS C~ElAS CE lSOLAODRES
•
o PÉ-2,0
o PÊ-1,0
" S3R+l5 PE o.o
.) PÉH,~
PE+2
:_)
~) "CLEATS"
·)
Fig. 5.16 - Silhueta da estrutura
J
... '.L
l
Projetos mecânicos das linhas ~éreas de transmissão Estruturas para linhas de transmissão 351 )
350
l
~
o
. PÉ - 'Z..O
fl,
o
o
7t
x 3/16" o o
- --\
L2"
l 2º' X 3/16'º
,
I __
-' _ o
~
,
~ )
\
,./~
.... 1
1 i '/ -
)
'"'/ j / . '\
.....
1
1/ _l :.
'
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.
~\'*'/
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/
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-l-
-+
\ l _,_
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/\
I - 1
í
' \
PÉ:t.OO .)__
rG
/
1/
Jl
, \'..' ,
'\.li'""\1
)
)
M
! L \ 'f,
CORTE-DO -'- lsJR+s )
CORTE- Ff
CORTE- HH
17
H PE + 1.0
)
H \
SJ!l + it "i_ )
L2"x 3/16" )
L2"1x 3116"
)
)
l )
i )
)
CORTE-GG
CORTE-KK
Fig. 5.18 - Detalhes da estrutura )
1 )
)
;\
~ Além dos diagramas de carregamento da Fig. 5.13, mais )
dois conjuntos de esforços têm influências nos cálculos de
L E G E N DA )
verificações dos perfis pré-dimensionados: forças devidas a ação do
L 1 112" X\ /S" )
1 112· x· 3116" '-vento na estrutura e peso próprio da mesma.
L
_)
L 1 3/4" X ,, e" Para o cálculo da ação do vento, a estrutura é dividida
1 3/4" l 3116"
)
L em módulos de alturas compatíveis com a geometria da torre. Para
L 1 112" X 1/8"- A. 572
cada módulo as barras são contadas, medidas e suas áreas expostas )
L 1 3/4" x 1/8"- A572
calculadas. Calcula-se então os esforços acumulados e os braços de )
,, h MÓDULO 1
1
,,
ti Mo'DULO 2
2
F*
2
h. \
F2
a*2
)
·'
- Área exposta do módulo 2: A2
Fig. 5.19 - Forças de vento nos módulos da estrutura - Área exposta acumulada: A2* = At + A2
- Força de vento no módulo: F2 = C·q·A2
Os cálculos podem seguir o mecanismo abaixo: - For7~ de vento acumulada:
Módulo 1: F2* = Fi + F2 = C·q· (A1 + A2)
- Área exposta do módulo 1: Ai
- Braço de alavanca ou ponto de aplicação de F2:
Área exposta acumulada: Ai* Ai
a2.. = h2/2...
- Força do vento no módulo 1: F1 = C·q·A1
- Braço de alavanca ou ponto de aplicação de F2*:
- Força de vento acumulada: F1* = F1
- Braço de alavanca ou ponto de aplicação de F1: F1·(a1 + h2) + F2·a2
a2* = (F1 + F2)
ª' = hi/2
É prático fazer estes cálculos, e os sucessivos, até o
- Braço de alavanca ou ponto de aplicação de F1*: módulo "n", montando-se tabelas.~_ corno a Tab. 5. 9 e a Tab. 5.10,
a1 * = a1
respectivamente para ventos de intensidade média e máxima .
.]
.)
-r-~-- )"'
)
1 Estruturas para linhas de transmissão 355 )
354 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transinissão
j
645
1 • 8 1, ao 0,076 2,00
8 0,076 2.00\
1
0,064 7,90 )
1
'Ἴ1 0,064 7,90
1
0,658 73,6 48
693
1 0,500
11,302
0,658 240 158
2255
0,500
11,308 )
1 9 3,00 0,076 6,00
1 9 3,oo\ O, 076 6, ool 1
0,064 10, 00 J
' 0,064
0,038
10. ºº
1
1
I \ 0,038 11, 20
1 11 ,20!
l,522 73,6
1
112 1, 500
1, 522 240 365 1,500 .)
2620 12,523
805 12.521
1
1 10 3,00 o, 076 6,001
' 10 3,00 0,076
0,064
6,00
7,40
)
0,064 7,40
1 0,051 12,301
0,051 12,30 _)
1 ' Q, 04.4. 2-,3Q
'
1
1
1
1
0,044
0,038
·2 30'
. 1
4.,40,
l, 825 73,6
1
1
134 1,500
0,038 4,40
1,825 240 438 1,500
.)
1 1
33,520 3058 13,515
1
! 1
939
11 5,00 0,076 10,00
)
:~: ~~1
11 1 5,ooi 0,076 0,064 10,50
0,064 1 1 0,038 13,30
0,038 .. 13, 30 1, 937 240 465 2,500
1,937 73,6 1.;.z \ 2,500 )
3523 16,401
1081 1 16,416
1 1
' 1 i '
_/
)
_)
"
Projetos mecânicos das linhas aér~as de transmissão .Estruturas para linhas de transmissão 357
356
jl
Tendo agora todo o conjunto de cargas atuantes, Os esforços nos mon·tantes podem ser determinados em uma
.) determina-se todas as forças nas barras da treliça e verifica-se os série de cortes transversais na estrutura, como mostra a Fig. 5.21.
) seus dimensionamentos à tração (limite de escoamento) ou à e os valores da Tab. 5.12.
) compressão (flambagem). Também aqui é conveniente trabalhar com
I) 1 1 1732 6a 1 6715
,. 2 1753 3 9642
e
) la 1 1948 6a 1 10974·
2 22S2 3 14897
2 6 5357 7a 3 1688 Fig. 5.21 - Esforces nos montantes
S075 7b 3 1693 • 1
j 2a 6
2b 1 3726 6649 7c 3 1579
) 2c 1 2277 4046 7d 3 686
3 1 4206 7e 3 619 Onde:
J 3 9303 7f 3 573
7g 3 S06
J 3a 1
3
S142
8368 7h 3 481
:ZF = sorna das forças na mesma direção, na hipótese corres-
.··) 7i 3 437 pondente, inclusive força de vento.
'· 3b 1 5111
3 7248 8 1 7888 h = ª!:·\ura do ponto de aplicação da força. Para a força de
4 3614 3 66S5
3c 1 Slll 9 3 741 vento será~o braço de alavanca correspondente e já calculado.
3 6424 9a 3 685 :ZF·h = momento das forças com relação à seção em análise.
4 4970 9b 3 611
3d 1 2S30 9c 3 SS6 a-= largura da caixa da torre na seção em análise.
~J S055 9d 3 500
3 :Zp = carga vertical total sobre a estrutura até a seção em
.)· 4 3601 10 1 3598 41Sl
4 1 4874 11 1 7849 análise, incluindo-se as cargas verticais da hipótese de cálculo
4a 1 3295 4708 3 6927 considerada.
2 2600 4013 12a 2 171S
4b 1 1977 13 1 823 199S
4c 1 1174 1977 12 s 1088 As forças normais nos montantes são distribuídas na
Sa 4 7S6 forma de um conjugado, acarreta~:;.º tração em dois montantes e
Se 4 824
Se 4 824 compressão nos outros dois.
('
}"'--
1
1 2x396 13,86
2x313 13,~6
TABELA 5.12 - ESFORÇOS NOS MONTANTES 3x1139 12,00
,. \ 1586 6,79
..
' -
-
···~
.' F
•
h F'h 2a Fh(2a p N = Fh
P/4 2a
-
±
4
p
3 2x116 13,86
71428 4,705 151-81
15181
7124
1767'
1781
442
16962
- 14739
.'' --·-..' [m] [kgf·m] [m] [kgfl kgf] [kgf] [kgf] i 2x313 13,86
[kgf
2x347 12,00
ESFORÇOS NOS .MONTANTES 1 281 12,00
' 1938 6,78
50151 ' 4,075 rD659 7124 1781 12440
20 -1 2x396 12,78 10659 1767 442 10217
2x313 12,78 ----
'
,- 3x1139 10,92
.
-
813 ).
4 2,352 1,000 9,410 1 3x1139 0,238
1586 1,156 1833 )
2646 T 281
3 15330 T1629 )
1 2x313 0,090 56 L 6
3 14996 L1594
)
)
Para fundações em gralhas metálicas, os cálculos são
)
prosseguidos como uma extensão dos cálculos da própria estrutura.
Detalhes no Capítulo referente às fundações. _)
1 .J
j
6
i) de aço e com o emprego de maiores seções para a condução de maiores
potências, de estruturas mais pesadas, mais complexas, mais altas e
mais distarites, e de tensões mecânicas maiores, a vibração
tornou-se um inimigo mais perig~pois a rilptura dos cabos, fio a
Vibracões e tensões dinâmicas fio, passou a ser mui to mais preco_ce,
\
a ponto de se tornar a
6.~.1 - Comentários iniciais resolvido um problema, passa à etapa segUinte com novas exigências.
As soluções hoje existentes são de vários tipos, mas, quanto a
A importância da vibração nas linhas cte transmissão elas, não há acordo' completo entre os especialistas no assunto,
mui tas vezes é esquecida, levando-se em consideração nos cálculos algumas vezes devido a interferências dos interesses comerciais dos
apenas as tensões estáticas. Embora os esforços estáticos d~ tração inventores e fabricantes - tentando provar que a sua é a melhor
.) mas, na maioria das vezes, devido'' à complexidade do
nos condutores sejam muito maiores que os esforços dinâmicos, estes solução -,
.J podem ser altamente prejudiciais, em virtude de sua qualidade tema, à dificuldade de execução de experiências coerentes e
.) alternativa. completas e à diversidade de situações.
) Desde a construção das primeiras linhas de transmissão tão importânte o problema das vibrações, que a norma
~
~) de energia elétrica, observa-se a ruptura dos fios e cabos, depois alemã para a construção de linhas de transmissão VDE 0210 diz, em
) de algum tempo de serviço, sem razão aparente. A linha projetada seu parág:i;-afo 7, item (e): "A experiência demonstrou que os
/\
sem sobrecargas mecânicas ou elétricas em seus diversos elementos, condutores podem ser danificados principalmente em regiões planas e
0
portanto sem tensões anormais ou aquecimento exagerado dos expostas aos ventos. O perigo consiste na possibilidade de
.)
condutores, deveria ter durabilidade praticamente ilimitada. aparecerem, especialmente nos pontos de fixação, tensões alternadas
.)
Isso, no entanto, não acontece. Na procura das causas adicionais, as quais podem ocasionar a ruptura dos fios. Tal perigo
possíveis, observou-se que aparecem vibrações nos diversos pode ser evitado por medidas que reduzam a formação dessas
·) vibrações (por exemplo: redução da tensão máxima_ admissível) ou que
elementos, principalmente nos condutores. Elas podem ser vistas do
solo, ouvidas e medidas, fazendo tremer ferragens e estruturas. São eliminem os efeitos danosos das mesmas".
produzidas pela passagem do vento contínuo através da linha. E As ___·-:n_o.rmas de diversos outros países, embora não se
chegou-se à conclusão de que elas são uma das grandes respon - refiram diretamente às vibraçõe~.' estabelecem cargas de trabalho
sáveis pela ruptura dos cabos. para os condutores, condizentes com a máxima redução desses fios.
)
.··J ,---~'
)
Projetos mecânicos das linhas a-éreas de transmissão
Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 367 )
366
condutores e. suportes, capazes de destruir a linha. O galope ocorre )
6.1.2 - Dimensões e causas das vibrações
tão somente nos trechos de linhas com cadeia de suspensão. No vão )
ancorado. a oscilação lin:ii ta-se somente a este e geralmente não )
A ação do vento sobre as linhas de transmissão provoca
ocorrem maiores danos [4]. )
oscilações dos condutores, as quais, se não forem amortecidas,
"
poderão chegar a valores críticos, culminando com o rompimento dos )
cabos, seja pela fadiga, seja pelo efeito 'de grande amplitude, e 6.1.2.3 - Oscilações de rotação )
até a afetar seriamente os suportes. )
As oscilações típicas observadas nas linhas são eólicas A oscilação rotativa ocorre na zona de ar rarefeito ou )
(de ressonância}, longitudinais (galopping) e de rotação. de vácuo parcial .formado por ventos de grand e ve l ocidade (ou
)
', t~fões) na proximidade da 1 inha. Quando a rarefação do ar equivale
)
t ao peso do condutor, os esforços normalmente atuantes perdem a
6.1.2.1 - Vibrações eólicas provocadas por vórtices de Karman )
componente vertical, ocorrendo assim, conforme a variação do vento,
)
originadas pelos ro~ações incontroláveis dos cabos.
Essas oscilaçõe eólicas são
' Como o galope, as oscilações rotativas poderão provocar )
redemoinhos de ar a sotavento do cq,ridutor - causando· as vibrações
curtos-circuitos e introduzir esforços mecânicos consideráveis, )
dos cabos no sentido vertical - no momento em que se; igualam as
tanto sobre o condutor como sobre os suportes. )
freqüências do vento e do condutor, que, por essa razão,- entra em
Dos três tipos de oscilações, a mais freqüente é a )
ressonância.
eólica, sendo habitualmente adotados os sis.temas prev.enti vos )
Oscilações desse tipo ocorrem com os ventos de
descritos mais adiantes. )
velocidades constantes entre 2 e 35km/h, que se verificam em
As oscilações galope e rotativas ainda não foram
terrenos planos ou levemente ondulados, principalmente ao amanhecer J
assinaladas no Brasil. O controle da primeira está sendo estudado
ou ao entardecer [2,3). )
Essas vibrações produzem flexões alternadas de pequenas para 1 inhas com condutores múltiplos, por meio de distanciadores
)
especiais, não existindo, no momento, proteção adequada para
amplitudes nos pontos de suspensão do condutor, causando esforças
)
condutor 5:t~ples. A prevenção de oscilações rotativas exigem um
alternativos que provocam a ruptura do cabo pela fadiga.
estudo específico das condições climáticas de passagem da linha. )
)
6.1.2.2 - Galopping, ou galope )
6.1.3 - Efeitos das vibrações
)
O galope corresponde a uma oscilação de baixa
São vári· os, naturalmente, os e f e1· t os d as v1"b raç-ões, )
freqüência e de grande amplitude que provoca a movimentação do
sendo o mais importante o prejuízo que trazem às ferragens, )
ponto de suspensão no sentido longitudinal dos condutores, portanto
isoladores, estruturas e, especialmente, aos cabos condutores. )
uns contra os outros. Conforme o comprimento do vão, a amplitude de
Entre es t es, os ·
mais afetados ... são os cabos ACSR, pela maior _)
oscilação vertical alcança vários metros, podendo dar origem a
fragilidade dos fios de· alumíni~'":" Os fios isolados sofrem danos
curto-cicuito entre fases, e introduz perigosos esforços nos .J
J
~)
:t:
.. )
r~·
~
\ Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 369
368
) no Canadá, quando a temperatura gira em -torno de o •C, e quando
mais rápidos que os cabos. A ruptura dos condutores é por fadiga do
.) sopra um vento transversal relativamente forte. Na maioria dos
... material de que são feitos os fios, seja ele o aço, o cobre ou o
casos, encontra-se gelo sobre o fio. Um cálculo grosseiro mostra
.J alüminio. Disso se ·tem prova cabal, pelo exame das regiões de 1
J fratura dos cabos rompidos. As fraturas localizam-se nos pontos de que a freqüêricia natural do vão é~m~·».ardem que a freqüência
.)
1
)
y~e·~ V~~
_}.º'""
,, )
) . la)
Fig. 6.1 ~OS dois primeiros modos naturais de movimento da 'b)
.) vibração de um cabo uniforme. ( w = frequência
Fig 6.2 - As direções do vento e â~força decorrente incluem
natural; T = tensão no cabo; µ = densidade linear
) ângulo para seções transversais assimétricas {7].
do cabo [7].)
1
l. J
1--
!
. )
)
Projetos mecánicos das Hnhas aéreas de transmissão Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 371 )
370
por qualquer razão, o fio adquire urna pequena velocidade )
Visualizemos a linha de transmissão no processo
ascendente, a ação do vento empurra-o ainda mais para cima, até que )
atenção sobre ela, durante um curso
vibratório e fixemos nossa )
a ação elástica ou de mola do fio pare o movimento. Então essa
descendente. Se não houver vento, o fio sentirá o ar vindo de
força elástiCa move o fio para baixo, em cuj_o proceso o vento ajuda )
baixo, devido a seu próprio movimento para baixo. Se houver um
de novo, e pequenas vibrações transform~m-se rapidamente em )
vento horizontal (de lado) de velocidade V, o fio, movendo-se para
vento soprando de um grandes. ~•. . ')
velocidade v, sentirá um
bai~ com
O fenômeno discutido até o momento tem freqüência muito
ângulo arctg (v/V), ligeiramente de baixo. Se o fio tiver urna seção )
baixa e grande amplitude na linha de transmissão. Esse caso,
circular, a força exercida pelo vento terá uma pequena componente )
entretanto, não acontece no Brasil, onde não ocorre deposição de
para cima (Fig. 6.3). Como o fio se move para baixo, essa )
gelo e, em conseqüência, a seção do condutor permanece estável.
componente para cima (do vento) exerce uma força oposta à direção \ )
~ O que acontece em nosso pa~s é uma vibração por alta
do movimento do fio e, dessa forma, amortece-o. Entretanto, para
freqüência e ·pequena amplitude, que é mais comum, e cuja ocorrência )
uma seção não-circular, pode ocorrer que a força exercida pelo
depende apenas da existência qe um vento lateral. A explicação ào )
vento tenha uma componente para baixo e, desse modo, fornece
fenômeno é encontrada no chamado trem de vórtices de Karman: 1 )
amortecimento negativo (Fig. 6. 2 b) •'
Vórtices de Karman: Quando um fluido escoa em torno de )
.: .. um obstáculo cilíndrico, a esteira atrás do obstáculo não é )
regular, apresentando vórtices de configuração distinta, como )
V
mostra a Fig. 6.4. )
... ·
J
)
)
fig. 6.3 - Um vento lateral horizontal parece vir de baixo se a
linha é movida numa direção para baixo )
)
Considerando as condições durante o curso ascendente da )
vibração, pode-se ver, de maneira semelhante, que o vento relativo Fig. 6.4 - Vórtices de Karman numa esteira )
sentido pelo fio sopra obliquamente de cima, e a força provocada )
por ele sobre um fio circular tem uma componente para baixo que )
Os vórtices, alternadamente no sentido horário e
causa amortecimento. Para uma seção não-circular, pode ocorrer que )
anti-horário, originam-se no cilindro de uma maneira perfeitamente
a força tenha componente para cima e essa componente, sendo na
j
regular e estão associados a uma força lateral alternada. Esse
dlreção do movimento, age ·como um amortecimento negativo.
fenômeno foi estudado experimentalmente e verifico.u~,se .que há uma )
Se o gelo acumulado no fio adquire uma seção
transversal que exibe a relação entre as direções do vento e da
relação definida com a freqüência_i,Jfs). o diâmetro do cilindro (D), J
força (Fig. 6. 2 b), ternos um caso de instabilidade dinâmica. Se,
e a velocidade da corrente (V)t expressa pela fórmula .J
_)
/
1
Projetos mecânicos das linhaS aéreas de transmissão Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 373
372
maneira: ti
1 (6 :2)
2
o índice K corresponde a Karman, ,sendo FK a força de Karman e CK o
coeficiente de força de Karman (adimensional). O valor _de Ci:: é
conhecido com. grande precisão; entretanto um valor satisfatório
para ele é Ci:: = 1 (bom para um~ larga faixa de número de Reynolds,
Fig. 6.5 - Amortecedor para linha de transmissão
de 10 2 a 10 7 ). ou, em palvras, a intensidade da força alternada por
unidade de área projetada lateral é aproximadamente igual à pressão
de estagnação do escoamento. Uma peça de cabo de _aço, com pesos em suas
O mecanismo de formação de vórtices em um cilindro extremidades, é fixada à linha. O cabo age como uma mola e é
estacionário é auto-excitado porque não há propriedades alternadas ajustado grosseiramente pa~a a freqüência de vibração esperada.
na corrente de aproximação, e os vórtices são formados na Qualquer movimento da linha no ponto A provocará movimento relativo
freqüência natural de Strouhal. A vibração auto-excitada geralmente nas p7~as do cabo, e o atrito entre seus cordões dissipará energia.
é perigosa. Como regra, isso tem mui tas conseqüências, quando a O ponto A de fixação é escolhido ao longo da linha, de forma tal a
freqüência auto-excitada de formação dos vórtices (Eq. 6.1) não coincidir com um nó do movimento, em cujo caso o amortecedor
coincide com a freqüência natural do cabo sobre a qual ela age. seria inútil. Esse dispositivo, embora primitivo, provou ser
Ocorre então, uma ressoriância que pode ser destrutiva. inteiramente eficierite na proteção das linhas contra avarias
Uma linha de transmissão de lpol de diâmetro, na provocadas pela vibração decorrentes dos vórtices de Karman.
presença de um vento de SOkrn/h, tem freqüência de Strouhal (Eq. Uma tentativa de projeto desses amortecedores, para o
6.1) igual a 116Hz. A· vibração das linhas com essas elevadas caso de oscilações tipo galope (.caso discutido em 6. 1. 2. 2), onde a
freqüências e pequenas amplitudes·, foram observadas: -.,,no- Bras'il, freqüência é cem vezes menor e a ampli ttide: cem vezes maior,
havendo, repetidamente, terminado em falhas por fadiga. A resultaria em um peso de ..Várias toneladas, o que é totalmente
ressonância, obviamente, ocorre num alto harmônico de linha, em que imprat.icável.
.-r
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
l Vibrai;ões·e rensões dinâmicas-nos cabos 375
374
(6. 5)
Vamos calcular, comq..,.exemplo, a freqüência natural de u
u· tr Utc (1 + w2mEI )
2 um vão normal de 400m, submetido a uma tensão normal, dando ,_)
ZT
Utr = 120m/s: :.J
)
')
Projetos mecânicos das linhas aéieas de transmissão Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos
376
)
Íl = ~~ 1
~ 120 e 0, 15Hz o,22 r,-_-,--T-r'~,-i--T--,--1,:-·=-,,--,- 1 --r--.,.-,- z.o
2·400
',, Ko L.J-.~-+----+--'--1"'--I K,
- ~±:;!;:*..,,-::.::-'T-~~L/r=:t'
r1-1- :--r-- i
Uma freqüência normal de vibração em linhas, no Brasil, 1
+1-+I=---1-=-;:..:1-::!:..:1-
)
está em torno de
freqüências ressonantes como:
10Hz. Nesse intervalo, podemos encontrar
~
~
º zo .._,.._'r·"-,,.
• 1 :--r-: 1
11 / . /
o,1e,i---t'---:-'--:'-c-'-'l-f--+-'-'~-+1-+1-+'.:.+-·---+'--+!-+-r-1
11 ,: 1.0
-~
J entre as freqüências acarretando modos vizinhos de vibração em um
) i .1 / 1. ;, ! l 1 :
é mui to r--~lr---.-.Jf-.;.-+--+--+--'--1-"---
2
vão normal. Como será demonstrado posteriormente, 0,14 '--!--~_,__!
) desenvolvimento das vibrações, que as \
1 1
1
1, '
i !
importante, upara o
.) freqüências naturais estejam tão próximas. 0,12 ~--·_.!__-'. [~/LC!_:c_!i-,,-_ 2
·Lf
1
) 10 4 6 8 10
;
2 4 6 8 103 4 6 8 104
l
Fig. 6.6 - Número de Strouhal em função do número de Reynolds.
curva obtida experimentalmente para escoamento
J Tem sido aceito, por um longo tempo, qUe ~ causa da sobre cilindros circulares.
) vibração eólica é a esteira de vórtices periódicos. Os nomes mais
( U velocidade do fluido (velocidade do vento) [m/s]; do cilindro, resultando em um movimento harmônico. Esse fenômeno é
_)
379
Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
378
onde
A esteira de vórtices pode também ser controlad a pelos CK - é o coeficien te dinâmico de sustentaç ão, isto é, o
.do mostrado que ondas sonoras de urna válido quando a freqüênc ia
distúrbio s periódico s. Tem Sl ia do
coeficien te de sustentaç ão que é
de governar a freqüênc
rreqüênc~a apropriad a são capazes
·stência do vórtice, e tem sido sugerido,
. e
síncrona, déscrita anteriorm ente, toma lugar,
'\
.......---.....
vórtice e amplifica r a resl p - é a densidade do fluidô ·(ar).
uma freqüênci a predomin ante com um
também, que a turbulênc ia contém t admitido que o efeito de sincroniz ação entra em ação
efeito análogo [13,14,15 ]. se a amplitude de vibração chega a um nível considera do crítico. O
A Fig. 6.7 ilustra a esteira de vórtices em um cilindro
coeficien te de sustentaç ão dinâmico é tomado como dependen te dos
um fluxo. A fig. 6.8 mostra as forças hidrodinâ micas de
submetido a distúrbio s do fluxo de ar, isto é, do nível de turbulênc ia.
1 agindo sobre 0 cilindro. E pode ser visto que o efeito
sustentaç ão O fator de amplifica ção (q) origina-s e da segunda
t- nh 'do efeito Magnus, e a força de \
é mui to semelh<3;p te ao ao co ecl
observaçã o referida anteriorm ente. O fàtor de amplifica ção pode ser
sustentaç ão pode ser escrita como
escrito, em princípio ,
(6.8)
q("TJ,fl'
'
1
(pico a pico)
~_L; ,,.,, ---O --
- ~~---=-~~L:----3,-5~h~-----·--\ Exemplo 6.1
Solução:
a - Da Eq 6.1, temos
Linho de corrente ossimêtrico F;f'rU
Polenciol = linho de corrente + fsD 0, 185U
- U - = O 185 '· fs
+ circuloç;Õo ·-~..-_D
u 36km/s lOm/s e D = 0,0254m
l"líndro estacioná rio
Fig. 6.8 - Força de Karman so b re um c
•j
)
b - Das Eqs 6.2 e 6.8, temos trabalham em fase sobre uma parte su~~nt~ '-de comprimento de vão.
Uma" vez· que::- as··. forças· hidrodinâm.i-caso:· ao_,. .-longo,, do ..-.-vão.,; -:,
J = Ck ~1 - 2
pU Dq sen wt. 1
Fk
2 são muito pequenas e distribuídas aleatoriamente, a vibração está
)
Tomemos Ck = 1 e w = 2rrf 2n·72,8 = 457,4rad/s; o 1 iminente.
) fatori de amplificação, será Por outro lado, como mencionado anteriormente, tão logo
) y 0,5 a vibração comece, o efeito de sincronização entra em ação e
q = 1 + 0,27·~ 1 + o,77 =1 + 0,7 7 ~~~
25,4
- 1,02.
\
) u 0 co"manda a esteira de vórtices, de tal maneira que as forças
) hidrodinâmicas sejam harmônicas e tenham uma componente suficiente
Logo,
) em fase com a velocidade trasnversal do condutor vibrante.
fk 1·-1--~- 10 2 ·0,0254·1,02 sen (457,4t),
2 9, 81 A transição do estado de vibração irregular para o
estado de vibração estável ou permanente, em que os vórtices são
Fk 0,17 sen (457,4t)kgf/m.
regulares, deve, portanto, ser iniciada por um impulso de partida.
Note que o maior valor da força de sustentaçãó é 0,17 Diferentes fenômenos podem servir como impulso àe
kgf/m,' que representa somente 21% do peso do cabo. investigado
partida. o mecanismo está ainda para ser
e - Da Eq. 6.6, posteriormente. Contudo, pode ser dito que qualquer evento que
) cause um movimento do condutor favorecerá o efeito de sincronização
1.650·9,81
)
n
fn - ~ Utr =
n
za soo
n
/ 0,825 em alguma parte do vão e, então, inicia-se um processo para levar a
4
__ _.,
~--
-!
1
! 383 )
Projetos mecânicos das linhas aéreas de tTansmissão v;brações e tensões dinâmicas nos cabos
382
)
explicado, desde que suponhamos o vento mudando gradualmente de um 6.4 - AUTO-AMORTECIMENTO EM CONDUTORES
)
estado de turbulência para uma corrente de ar mais ou menos capaz
d~ gerar vibrações. Quando a frente da corrente de ar passa pelo 1 Quando um condutor ~sionado
,
.. .
é sujei to
ele dissipará alguma
a uma
)
)
vão, haverá numerosas tentativas de início de vibração. Porém, pelo deformação na sua condição estática normal,
\ .
com o tempo, em vorticidade e energia. Tal dissipação de energia se rel8.ciàna diretamente à forma
fato de a corrente de ar variar
de deformação e, portanto, será relacionada aos parâmetros que )
velocidade, vibrações instáveis ocorrerão até que a corrente de ar
se torne suficientemente laminar e com variações de velocidades descrevem a deformação. )
Como urna sim~lificação, as oscilações ou vibrações de
dentro do intervalo crítico em que o efeito de sincronização )
condutor podem ser admitidas como um harmônico e em ressonância. A
ocorre. )
1 d\storção, então, pode ser expressa por uma função harmônica
A - vibração no período estacionário raramente está na )
~ simples,
forma de ondas puras. Um batimento-padrão é a forma mais comumente
observada. Isso pode ser atribuído à geração de vibração por duas
y(x) ~o sen ( ~rr x), )
ou mais frentes com diferentes velocidades de vento [17]. Uma outra
)
explicação afirma ser possível qu~,., a velocidade do vento esteja onde Yo/2 é o deslocamento do antinó e À o comprimento de onda.
)
variando no tempo e no espaço, pçfém dentro do interv~lo do efeito
O auto-amortecimento de um condutor sujeito a uma
de sincronização. Isso não causaria qualquer variação significante )
tração T é, portanto, definido pela energia por ciclo, ou a
na freqüência, porém a amplitude variaria com o tempo e a posição
potência por unidade de comprimento, de um condutor vibrando em cada
no vão. Um registro tipico de vibração natural é mostrado 'na Fig.
um dos seus modos principais naturais, com um comprimento de onda À
6.9. Se as variações na velocidade do vento excedem )
e deslocamento do antinó Y (amplitude):
significativamente o efeito de sincronização, é provável que o )
estado de vibração estacionário cessará, e uma transição para o
E = função (T,Ã,Y)
(6.9) )
estado irregular não-vibratório tomará lugar.
J
Para condutores normais, essa pode ser expressa como
)
/ \
J
(6.10)
E )
)
Como a função não é linear, mas está dentro dos valores usuais de
)
T, À e Yo que podem ser encontrados nas linhas de transmissão, n e
)
m são encontrados nos intervalos de 3 a 3,5 e de 2 a 2,5,
)
respectivamente. A variação normal do parâmetro H com a tração pode
ser vista na Fig. 6.10.
J
As duas principa:i-s_ fontes de amortecimento em um )
)
385
) 384
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
.)
l
J.
básica por unidade de área de seção r~
)
) Fig. 6.10 - ~ariações típicas do parâmetro de amortecimento \
~ com a tração no condutor
) 1
Como um exemplo, um aumerito da carga para 1, 25 T causaria um
'.J - amortecimento material, isto é, a dissipação de energia na aumento no coinprimento de onda de 12% e diminuiria a energia em
)
matéria sólida dentro do próprio c~pdutor; 30%. E segundo, urna variação em T modificará o parâmetro H, como
1 atrito de Coulomb entre as superfícies de.slizantes em mostra a Fig. 6. 10. Tomando o mesmo exemplo, uma variação na tensão
.) contato. de 20 a 25% de T causará uma redução em H de 20%, portanto
·•) investigações têm indicado o conduzindo a 56% a redução total de energia.
Numerosas
amortecimento material é pequeno, em comparação c~m o do atrito de Para um ACSR, um aumento do conteúdo de aço influirá
) deslizamento. Testes experimentais têm, de fato, mostrado que o essencialmente no comprimento de onda para uma dada freqüência,
) aumento do deslizamento entre os fios sempre leva a um aumento da podendo se presumir que a tensão nos fios de alumínio não variará
) dissipação de energia, em tal proporção que a influência do apreciavelmente.
) amortecimento material tem sido comprovadamente pequena. Existem diferentes métodos para as medidas de
'.) 389
Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos
Projetos mecânicos das linhas aé'reas de transmissâo
388
1
6.6 - CRITÉRIO DE VIBRAÇÃO PERIGOSA
)
)
6.6.1 - Prognós tico do nível de vibração
"" 800
55650
'J em um condutor vibrante são conhecid os, é possíve l calcula r-se
o 5 73700
)
• 93300
)
-)
Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 391
390
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão )
a Para tomar como amplitude de vibração um parâmetro )
feitos em vários países, cobrindo diferentes condutores, sob vários
'valores de tensões mecânicas e de amplitudes de vibrações.
adimensional, KA, igual à razão das amplitudes observadas para seus 1
valores máximos ou à razão do maior âng~servado para seu valor )
En_tretanto, esse método tem dois sérios inconvenientes. Em primeiro
lugar, para se determinar esses valores com certeza, é necessário máximo: )
realizar um grande número de testes, reduzindo paulatinamente a )
(A/O, S·;\.)
tensão e a amplitude de vibração num condutor não-ferroso; este
KA = ~~~~--'-
(A/O, S · t\ )max
"
O::max
(6.14)
)
pode suportar sem danos 100 a 200 milhões de ciclos de vibração. )
ciclos sem que Onde:
Para um condutor de aço, teríamos 10 milhões de )
A - amplitude de vibração;
ocorressem danos. Obviamente, esse procedimento consome muito
O,S·À - meio Comprimento de onda de vibração; )
tempo.
Em
.
Q segundo, as condições de laboratório jamais
\
a - ângulo de vibração. )
)
reproduzem fielmente as condições a que uma linha em serviço está
b - Para expressar a variação do valor KA como função de um ')
sujeita. Os resultados das investigações em labotatório podem,
parâmetro (f·D), onde f é a freqüência de vibração e D o diâmetro )
portanto, ser relacionados às condições reais, e isso causa certas
' do condutor. )
dificuldades. Dessa maneira, devernós coletar dados sobre danos nas
própr1as linhas em serviço, em adição às inveStigações em fd--120 )
1.0
KA !<A=::' :::o,0106(fd-120)•-· 2oO )
laboratório. ~ma•
0,8
As vibrações nos condutores aparecem para vel0cidades )
0,6
de vento de 0,6-0,8 a lOm/s ou mais. Contudo, quando a velocidade )
0.4 '
NIVEL DAS
do vento e a freqüência de vibração aumentam, o número de 0,2 AMPLITUDES PERIGOSAS
)
meia-ondas no vão aumenta, e também a perda (dissipação de i 200 400 600 800 1000 Hz• mm )
energia), limitando o aumento da amplitude de vibração. Isso
(t.'o), Fi'lixa Perigosa (t.0)2 )
explica por que, com um aumento na freqüência de vibração, há um
amplitudes de oscilações e deslocamento angular.
)
decréscimo nas Fig. 6.1.!3\- Relação generalizada KA F (f·D) [26]
Portanto, comumente as vibrações geradas pelas velocidades de J
vento, excedendo S-6m/s, não alcançam níveis perigosos. J
A fórmula que expressa a Eq. 6.13 torna-se:
A análise dos resultados das medidas das ampli_tudes de )
1201 200
vibrações feitas em linhas, para várias freqüências, mostram que a KA = 0,0136 (f·D - 120) e-tr·D - / )
relação entre a amplitude e a freqüência pode ser expressa por uma )
Um gráfico generalizado (Fig. 6.13), estabelecido desta
fórmula empírica, do seguinte tipo: )
maneira, ajuda na determinação dos lirni tes da faixa perigosa de
(6.13) )
frequência d<? vibrações. Por exemplo, se tomarmos como a menor
Para ser capaz de generalizar os dados obtidos com amplitude de vibração perigosa.~= 0,15, que, para O'..max = 30-35' ~
condutores de diferentes diâmetros, para diferentes intensidades de corresponde a a de aproximadamente 5', os valores do número (f·D) )
vibração, ela parece ser aplicável em dois casos, como segue.
)
392 Projetos mecánicos das linha~ aéTeas de transmissão
r- Vibrações e tensões dinámicas nos cabos
nos
cobrem a faixa de (f·D)1 = 120 a {f·D)2 = 1.000Hz·mm, que permite a
.) pontos de fixação dos mesmos, exatamente onde uma seção vibra e a
determinação da faixa perigosa de freqüência, conhecido o diâmetro
dQ condutor.
seguinte é forçada, pela ferragem de fixação,
..----------.,a ficar em posição
rígida (Fig~ 6.14). Nessa condição, "fo'rma-se um ponto fixo de
) Esse procedimento simplifica consideravelmente a
flexão no condutor, localizado na boca do grampo de suspensão, onde
) escolha dos parâmetros dos amortecedores e de suas posições
fatalmente ocorrerá. a· fadiga-do·. mater-ial ..·: (fig ... _6.. 15.l.
relativas aos grampos, quando suas características dinâmicas são
)
conhecidas.
)
)
Exemplo 6.2
1 /
/
) \
\
) :Êtn
uma certa linha, foram observados ângulos de
vibração de 8' , para valores máximos de 40'. Sabendo que o diâmetro
) do cabo nessa linha é de 18,52mm, determinar o nível das amplitudes
) perigosas, bem como o intervalo dessas frequências.
Solução: 1
/
)
O nível perigoso é dado por:
8
_) KA =
O:.max 40
0,20
j
.J
"-·-·- - · - - - - - - -- ~--
-1 .!
394
O condutor ACSR
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
em
)
)
instalações especiais, e medições das vibrações naturais,
alma de aço), é formado por camadas de fios, que agem, sob flexão,
de um cilindro sólido estático. A camada realizadas em vãos experimentais na URSS, mostraram que vibrações
de um modo diferente
exterior de fios, durante o movimento de flexão, tende a
2
---------------
de magnitude perceptivel aparecem quando ·.o tensionamento mecânico )
pressionando a camada imediatamente do condutor excede 4 a Skgf/mm [26].
aproximar-se do centro,
Com pequenas tensões de estiramento, as dissipações de
inferior, e a abrasão resultante do atrito entre os fios de camadas )
energia, através de atrito interno, entre os fios que formam os
diferentes tende a formar entalhes nos mesmos. )
cabos, são tão altas que a vibração não pode ser considerda
Assim, a camada inferior, embora não seja teoricamente
perigosa.
)
a mais carregada, sob os efeitos adicionais dessas pressões e
A vibr"ação dos cabos ACSR aumenta também quando a )
entalhes (Fig. 6.16), torna-se a zona onde freqüentemente ocorrem
\ )
temperatura desce, pelo aumento de tensão n05 fios de alumínio com
os primeiros F:Ompimentos.
! se evitarem relação aos fios de aço. Para as tensões ·e diâmetros de cabos )
Esse pormenor elimina a possibilidade de
usualmente adotados, encontramos velocidades dos ventos que
interrupções na operação da linhas de transmissão, por meio de )
estando permitem o aparecimento do fenômeno das vibrações eólicas. )
manutenção preventiva, já que os Ptimeiros fios rompidos,
Porém, em um.as poucas regiões dos Estados Unidos, onde
cobertos pela camada externa de fi'Ós, não podem ser detectados. Uma )
são usados altos valores de tensionamento de cabos condutores e
inspeção visual revelará apenas as quebras que já atingir~m a quase )
1 onde são comuns ventos estáveis de altas velocidades, têm sido
totalidade da seção do CDndutor. )
notadas vibrações em condutores sob velocidades de vento acima de
A solução do problema reside, então, em cont,rolar as
SOkm/h [28, 29].
1 )
vibrações, ou seus efeitos, de uma maneira preventiva, controlando
Uma vez que já está comprovada a justificativa teórica )
a intensidade das vibrações.
que impõe ventos leves e estáveis como condição básica para o )
A intensidade das vibrações depende essencialmente da
tensão do condutor e das condições locais de cada vão da linha.
aparecimento de vibrações eólicas, um terreno plano e sem vegetação )
será o mais apropriado para que o vento ocasione vibrações. J-. )
mudança de direção dos ventos, devido a irregula.ridades do solo ou
\
1 )
presença / de árvores, modificará o fluxo laminar do vento,
_J
constituindo uma proteção natural contra as vibrações eólicas. Os
)
cabos fixados nos pontos mais altos da estrutura, para um mesmo
)
valor de flecha, terão maiores possibilidades de vibrar, uma vez
O?cilações eólicas podem ocorrer entre 2 e 70Hz. A tendência para-~º de condutores de diâmetros
) Edwards e Boyd, através de experiências de campo, 1 cada vez maiores e de vãos cada vez mais longos, implicando, muitas
') determinaram o limite crítico de deformação dinâmica dos cabos t vezes, aumento do tensionamento, tem como conseqüência facilitar o
ACSR, na boca do grampo de suspensão, como sendo de 150 aparecimento·· das vibrações·-,·. eólicas· ·-·e,·, embora,-·· ·as·, causas~~-...-,-das·"'""- ·
:)
microdeformações [30,31]. J. Pullen [31,32], num estudo teórico das vibrações dos condutores já sejam bastante conhecidas, os cálculos
·J vibrações dos cabos condutores, partindo do limite estabelecido por que permitiram trabalhar com altos valores de tensão dentro de uma
) faixa de segurança razoável demandam levantamentos minuciosos,
Edwards e Boyd, e relacionando as amplitudes e as freqüências das
) oscilações com as deformações dos fios, estabeleceu a condição complexos e precisos das condições de cada vão. Devido à alta
\
.) básica para~ uma linha ser adequadamente amortecida em função do frequência e pequena amplitude da os_~ilação eólica, verificou-se
) produto da amplitude pela freqüência. Esse valor não deve ser economtcamente viável controlá-la por meio de dispositivos
.:l
)
.J Esforços
) , ·\. diniSmicos odmissiveis
J 20
j
.) IS 1 1
10
·t
l
1
1
1
•' 'º IS 20 25
.)
"'
Fig. 6.17 - Hipérbole; Af 30,4Hz·mm Fig. 6.18 - Diagrama de Goodman modificado
1
)
Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 399 1
Projetos mecânicos das linhas' aéreas de transmissão )
398
As presilhas devem ser curvas, permitindo uma saída do
)
A tensão mecânica é considerada como um dos meios o mais tangencialmen~vel, reduzindo assim a tensão
cabo
i
eficientes para prevenir o aparecimento de vibrações nos cabos. De estática de flexionamento no cabo daqueles pontos críticos, visto
valor do
\
acordo com a Fig. 6.10, o aumento de tensão reduz o
auto-amortecimento dos cabos, e por esse motivo a tensão deve ser
\ que os esfor.ços de compressão devem ser o . mais baixos possíveis.
Costuma-se capear os cabos com ',t~ras de alumínio junto
)
l
tão baixa quanto economicamente viável. às presilhas de suspensão, com o objetivo de' reduzir e distribuir )
As normas ABNT para projetos de linhas aéreas de )
os esforços estáticos e dinâmicos do cabo, e protegê-lo de
transmissão (P-NB 182) estabelecem: "queimaduras" ocasionadas por descargas elétricas·. Esse capeamento )
"13.2.1. Na pior condição, a carga atuante num cabo deve ser, aumenta a rigidez do cabo·, diminuindo, dentro de certos limites, a )
1
no máximo, igual a 40% de sua carga àe ruptura para cabos de amplitude de vibrai;ão. Uma sofisticação dessa técnica de capear o )
alumínio, ACSR ou aço, e 50% para cabos de cobre." cabo \deu origem ao emprego de armaduras {em inglês, armour
q )
rods)(Fig. 6.20).
"13. 2. 2. Na condição de trabalho de maior duração, a carga )
atuante no cabo deve ser, no máximo, 25% de sua carga de ruptura." )
Observação: Esses 1 imites basearam-se no uso àe o )
dispositivos especiais para evitar' falhas por fadiga e o desgaste )
ào cabo por atrito com os grampos. Quando tais práticas não são
seguidas, tensões menores devem ser empregadas. )
Uma boa norma de projeto é evitar transições àbruptas, Fig. 6.20 - Grampo de suspensã.o tipo curto, com,,,armadura )
utilizando-se presilhas de suspensão e de ancoragem que possuem )
terminais de abertura suave e progressiva. Essas presilhas devem )
Atualmente os tipos de armaduras em maior uso são as
apresentar baixo momento de inércia e uma articulação que
)
o mais fielmente possível, os movimentos do cabo e cônicas e as pré-formadas (Figs. 6.21 e 6.22).
acompanhe,
A diferença básica consiste no fato de as primeiras )
reduza as solicitações nas seções próximas à fixação. O corpo das
serem conS1,truídas de tiras retas, que são instaladas em volta do )
presilhas deve ser longo para que as tensões introduzidas nas /
)
extremidades dos dois vãos contínuos não se somem, e para permitir
um afrouxamento progressivo dos cabos nas suas extremidades )
)
(Fig. 6.19).
J
)
)
)
J
Fig. 6.21 - Armadura cônica
Fig.. 6. 19 - Grampo de suspensão tipo longo
,)
J
)
-;;:.-,;__ )-
~~
Projetos mecânicos das linhas a.éreas de transmissão Vibrações e tensões dinãmiças nos cabos
) 402
- 1--.
~~---·L13J_ ____ ---+-
~I
casos, uma seleção
amortecedor perfeito, mas, na . maioria dos Fig. 6.26 - Amortecedor Bretelle tipo II
adequada dos mesmos proporciona uma solução sati·sfatória. Sua
função é suprimir as vibrações eólicas nas proxiffiidades das
fixações dos cabos.
A suspensão das vibrações reduz os níveis de esforços
dinâmicos no condutor e reduz também a quantidade de energia
transmitida para a estrutura ou para vãos adjacentes. M
,,·-
404
Projetos mecânicos das linhas"Béreas de transmissão Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 405
r1
. --·"~ .!"""
O princípio de funcionamento baseia-se nas propriedades impacto .fixados ao~~condutor (Fig. 6. 30). O impacto de ·uma
de dissipar energia por fricção que um cabo não-tensionado possui, extremidade do oscilante com o anel dissipa eriêrgia,
além de modificar as características de vibração entre os pontos reduzindo as amplitudes de vibração.
onde está engastado. 1
Esse .dispositivo é de instalação mais demorada que os '·. '
demais, não podendo ser instalado com linha viva. Sua eficiência é
discutível [33}.
Sua única vantagem consta ser a economia, pois pode ser
computando-se as
):
contruído com sobras de condutor. Porém,
dos
)
dificuldades de instalação, certamente seu custo supera 0
Fig. 6~30 - Amortecedor de braço oscilante }
outros tipd.'5.
Uma· variante desse dispositivo é conhecida como festão. )
t formado por vários laços de sobra do próprio condutor, conectados Amortecedor de impacto (massa-mola) )
paralelamente ao mesmo (fig. 6.29). )
Uma massa suportada por uma mola desliza sobre uma )
barra, com uma plataforma de impacto na extremidade inferior (Fig.
' )
i
J
Foi um dos primeiros dispositivos adotados para reduzir
)
'
!
J
.t
as oscilações eólicas. Consta de um braço oscilante e um anel de Fig. 6.31 - Amortecedor de impacto (massa-mola) ,);
,,l ~
'·-'-;,,:
·' ~
~-a _i
r '.
406 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão _
Vibrações e tensões dinámicas nos cabos 407
Amortecedor Helgra
)
/
1
)
1
) ·:-1
' 'i
' -~
Fig. 6.32 - Amortecedor Helgra
J !
_J
;z
Fig. 6.34 - Amortecedor torcional
.) ;::~
""'--- .) --~--j
)
Projetos mecânicos das linhas aêreas de rranimissão Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 409 ()
408
Observa-se que o amortecedor trabalha em contrafase, em Fif. 6.38 - Amortecedor Dulmison ES-1
relação ao condutor. Ele possui duas freqüências ressonantes, nas
quais é muito efetivo. Porém a sua eficiência diminui muito Amortecedor Dulmison ES-2
rapidamente, fora da região entre essas freqüências. Isso implica a
\
necessidade Wo conhecimento prévio das características de vibração Nesta outra versão ES da D.l!lmison, um segundo sanduíche
do condutor, de modo a coordená-las com as do amortecedor. Da de elastômero é introduzido entre o condutor e a armação
qualidade do material da cordoalha (cabo mensageiro) e do modo com pré-formada que substitui a presilha convencional. O disposí ti vo
que as massas são a ele conectadas, depende a vida útil do apresenta, em seus dois sanduíches, uma dissipação de energia
dispositivo. O tipo de presilha ,uSado é outro detalhe importante, através de amortecimento viscoso, em adição aos amortecimentos
cuidando-se para não "ferir" o cabo condutor. coulombiano e histerético, característicos do amortecedor
Stockbrídge.
As letras ES, abreviatura de elastomer sandwich, junto ao ponto de fixação do Stckbrídge (Fig. 6.39).
é uma outra )
Fig. 6.40 - Amort ecedor Varisp ond Desen volvid o na Finlâ ndia, esse dispo sitivo
s unida s por um cabo )
varia nte do Stock bridge . Consi ste em três massa
flexív el conec tado ao condu tor por duas
presil has. Possu i cinco )
Amort ecedor Salvi 4-R -)
freqüê Dcias de resson ância (Fig. 6.43) .
\
e possu í difere ntes .)
Foi desen volvid o na Itália ,
geom etrias difere ntes )
compr imento s de cabo mensa geiro e massa s de
arran jo forne ce quatro )
em cada lado do gramp o de supor te. Esse
frequ ência s de resson ância (Fig. 6.41) . )
o·-_,-. __ . __ ._.
_/
"" ')
414 Projetos mecânicos das linhas áéreas de transmissão 415
) ~'.'::\rwrações e tensões d;námicaS nos cabos
=
) tensão média de serviço em:
1
.)
)
u Condutor ACSR 1
~
)'
' Condutor de aço e cabo pár:-a-raio extensivam ente usados no Brasi_l, têm sido bastante eficazes, quando l
Acima de Entre 18 e Men_os de são colocados dois amortecedo res por vão, um em Cacta terminal, para
) 22kgf/mm 2 22kgf/mm 2 18kgf/mm 2 vãos em torno de SOOm. As medidas efetuadas por Furnas mostraram
_) 2 amortece 1 amortece que a amplitude de vibração foi amenizada em dez vezes e,
150-500 -
'. __!
\ dores por dor por conseqüuen temente, o ângulo caracterís tico de vibração ficou abaixo
Terreno aberto, plano vão vão
'\
·_J ou levemente monta- de 5' , proporciona ndo uma vida segura aos condutores.
nhoso 1 amortece 1 amortece
- - /-\Contudo, para as seções de linhas onde a tendência de
75-150 dor por dor por
) vão vão vibrações é pequena e os ângulos de vibração não excedem 20', e
Florestas maciças com ventos perigosos e submetidos a tensões relativamen te baixas, não
árvores cujas alturas Indepen- requerem qualquer proteção contra vibração.
excedem às dos ponto~. dent~ do Não necessitam de proteção de
Reêoffiéndamos que a necessidad e de proteção
de suspensão dos con- vão
dutores condutores e o mínimo de amortecedo res a serem instalados em vãos
normais se baseiem na Tab. 6.2.
Vlbrações e tensões dinâmicas nos cabos 417
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
416
)
Para proteção de vibrações em condutores e cabos À =+V Co·g . (6.16)
2
pára-raios com seções de 35 a 60Dmm , em vãos normais até SOOm,
onde:
usam-se amortecedores Stockbridge pesando de 2 a 8kg.
i\ - comprimento de onda
Os amortecedores devem ser, na medida do possível,
f - frequência da onda.
posicionados de forma a atingir a máxima eficácia numa ampla faixa )
de condições ambientais compreendendo diferentes freqüências, )
comprimento de onda e velocidades de vento.
Apresentamos a seguir um estudo simplificado. Seja o
- )
)
cabo tensionado no vão isolado da Fig. 6.45. )
)
i )
Fig. 6.46 - Comprimento de onda !
' )
.t.
!
'"'mr Kç/ml '
Vejamos o caso da formação de ondas estacionárias no
cabo, correspondentes aos seus modos naturais, Fig. 6.47.
Fig. 6.45 - Vão isolado sujeito a vibração
)
Sabemos que a velocidade de propagação da onda )
=/ !º =/ T~·g J
------
UTr
(n),
e que também
Note que o cabo possui infinitas freqüências naturais,
elas são muito próximas entre si. Portanto,
Analogamente, para o modo de ordem n, Fig.
) provavelmente sempre haverá um vento (f s) que ressonará o cabo.
temos: A ressonância perigosa será aquela correspondente ao
)
n·À vento de maior duração que ocorrerá durante a vida da linha; esse
J -z- L
vento é tomado como o vento de brisa (baixa velocidade).
)
Usando a Eq. 6.16: Temos então da Eq. 6.7 que:
)
u
) 2L L.;, A fse0,19D
n
·.) e da Eq. 6.18
ou seja:
J fn = ~A Y Co·g
•(6.18)
J fn = ~A rCoT
usando a condição de ressonância (6.19), vem:
J .
onde n = 1,2,3,4, ... representa o numero
de meias-ondas formadas no
J cabo, ou seja, o número de ventres.
(6.20)
..
· )
U é a velocidade do vento que causará ressonância no modo n .
.J Exemplo 6.3
Para o comprimento de onda mostrado na Fig. 6.48,
)
= 1.ZOOkgf e um cabo pesan- usando as E~s. 6. 7 e 6.16, chegaremos em:
Para um vão A = 400m Com To
.J do p 0,78kgf/m, calcular fn do cabo para n = 100.
D
,) À = 0,19·U y Co·g (6.21)
)
Solução:
)
f
~~
.. ~~---To
( fn = ~A Y Co·g
( 1.200
~ ~-J
Co = = 1.538,5
0,78
{
j fn
100
2·400
"
1. 538, 5·9,81
será de 15,4Hz.
Fig. 6.48 - Cabo com comprimento de onda calculado pela Eq. 6.21
'")
421
Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão )
420
>
Exemplo 6. '.'i
)
Calcular o comprimento de onda formado em um cabo
tenSionado com 1.200kgf; sendo o peso do cabo 0,78kgf/m. Tomar um )
vão experimental de 400m, velocidade do vento 20km/h. o diametro
do cabo é 0,01883m. )
1 bl
1
Solução: Fig. 6.49 -Colocação do amortecedor Stockbridge no cabo )
)
20
u 3,6
5, 56m/s. Sabemos da Eq. 6.21 que: )
D 1.200 1.538,5 )
.,! Co·g Co (6.21)
À
0~19·U 0,78 À = --=-º--
0, 19·U .
í
0,01883 .,! 1. 538' 5. 9' 81 2,2m
À Substituindo (6.22) em (6.21), vem
o, 19·5,56 )
Então o comprimento de onda mostrado na Fig. 6.48, será )
_de 2,2m, ou seja, cada ventre terá 1,lm. s = 2,24 uD vc;o.g (6.23)
Observação: A freqüência-'de Strouhal (dos vórtices), na :1
condição do exemplo, será: S é a posição de colocação do Stockbridge a partir do grampo de )
u 2
5' 56
f, = 0,19 -is-= 0,19 ~--oo~~ ~ 5 6 Hz suspensão. Se usarmos U = 20km/h e g = 9,81m/s a Eq. 6.23
0,0883 )
torna-se: )
(6.23.a)
S = 0,0013·D Yc;o' ')
com Sem [m], D em (mm] e Coem [m]. .)
6.9.2 - Posição do amortecedor no vão
)
Exemplo 6.5 )
Teoricamente, o 'mortecedor deve ser colocado no ponto
do cabo, o qual possui maior amplitude de vibração e o mais próximo C~lcular
para o vão do exemplo 6.4: .J
\
a - Pos..i~ão do Stockbridge;
do grampo de suspensão. Este ponto deve ser obviamente o centro do b - Qual deve ser a freqüência natural do amortecedor? )
primeiro ventre (Fig. 6.49 (a))
' )
De acordo com a experiência de membros da CIGRt, o -~alução: .)
amortecedor, juntamente com o cabo, altera a freqüência natural do )
a.
cabo. Em outras palavras, o conjunto possui freqüências naturais D 0,01883 .,! 1. 538, 5 ·9' 81
s = 2,24 .,! Co·g = 2,24·
diferentes das do cabo sozinho. Portanto, o ponto (i\/4) não deve u 5,56
ser usado para colocação. A posição recomendada pela CIGRt (Fig. s 0,93m a partir do grampo.
Outra maneira:
6.49 (b))é
2 2 .:)
s = 0,85 2
;\.
= 0,85 • ~ =O ' 93m
2
s = 0,85[;) = 1,10[+) (6.22) i, _, )
_ '
. ·1 .
"---
1 .)
)
) DEFÓEXÃO M t'NIMA
N'O CABO
J e,
) CABO
)
) me
l'K
/ "
1') 's
/
- - RESSONÃNCIA DO
) Ai.!ORTECEDOR
)
) e,
AMORTECEDOR
fNATURAL::;;, 56 Hz
o deslocamento de vibração do cabo próximo ao grampo de suspensão,
1 ol 1 b)
precisamos que o amortecedor ressone, ou seja fs ~ fn amortecedor
'.'!
para ·o ponto de projeto. No exemplo em estudo, o cabo precisa ser Fig. 6.52 - Resposta em freqüência de um amortecedor
Stockbridge e sua faixa de trabalho
protegido na região de 56Hz, portanto o amortecedor deverá ter
1
]
freqüência natural próxima de 56Hz, para que ele seja eficiente,
veja Fig. 6.52.
______ /
Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 425
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
424
Chamamos de m a massa de cada contra-peso, J o momento
6.9.3 ~Modelo matemático de um amortecedor Stockbridge de inércia de m em relação ao eixo normal, passando por O (ponto de
engastamento do cabo), Lo comprimento do cabo, r a distância entre
A eficiência de um amortecedor Stockbridge pode ser
o centro de gravidade G e o ponto O, e ·E! a rigidez flexional do
laboratório, onde são levantadas
)
medida através de ensaios de
cabo.
curvas características para a resposta em freqüência ou energia )
As coordenadas adotadas são y1, deslocamento vertical
absorvida em um ciclo. O Centro de Pesquisas da Eletrobrás - CEPEL, de O, y2, deslocamento angular do contrapeso e u deslocamento
)
no Rio de Janeiro, realiza estes tipos de ensaios (47]. )
vertical do grampo de suspensão.
A maioria dos trabalhos publicados [48,49,501, estuda a )
Fazendo o bálanço de forças e dos momentos sobre o
interação entre o amortecedor e a linha de transmissão, onde a )
contrapeso, com o "'auxílio da fig. 6.53 {b) e (c), onde as forças e
determinação da força total exercida pelo amortecedor sobre a linha
momentos unitários são os coeficientes de influência de rigidez, as )
e as condlç5es.l'ide instalação são os objetos principais.
equações de ..movimento se escrevem como-~ - )
Podemos também relacionar as tensões máximas no cabo
com o deslocamento no grampo de )
} ={ ~ }
(fig, 6.52.al,
mensageiro [M]{ y1Y2 }
+ rei{ y1 - u.
y2
y1 - u
y2
(6.24) )
suspensão.
e utilizando uma !
Partindo de um model·o simplificado
solução analítica, podemos prever algumas cGnclusões ínteressantes. onde:
L
1
- _j
,, 1
onde
)
µ Oln, sendo O o decrem:~to logarítmico do amortecedor e )
n = a freqüência de vibraçãO forçada.
fig. 6.53 - Esquema de corpo livre de um amortecedor simétrico
i
··~··
Frequências naturais
sistema, que ocorrem quando o ângulo de fase entre eles for 90° O comprimento de onda mínimo pode também ser usado para
(Fig. 6. 54). calcular o tamanho do amortecedor, tipo festão ou Bretelli. Pela
1
Fig. 6.55, o comprimentos: entr.e.._os_ dois ponto~.d~ fixação, ~sél:ndo
1
Resultados
Os valores característicos do amortecedor foram:
l a Eq. 6.23a, é dado por:
(6.27)
S' 2S + e = 0,0026·D·y-c-' + e
2
m = 2,4kg J = 0,03kg·m
onde:
2
E! = 23N·m L o, 183m D diâmetro do condutor [mm];
r = 0,03m
e parâmetro da catenária---= TEDSIP [m];
r~- )
Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 429
Projeros mecânicos das linhas aéreas de transmissão )
428
logo : )
e= comprimento do grampo [m}; 1 s o,0013·16,4·v 1977 - o,95m )
b espaçamento, tomado aproximadamente em torno de 250mm; ll S 95crn a partir da boca do grampo.
S' =distância entre os pontos de fixação [rnl.
1
e - Da Eq. 6.27: )
1
s • s S' 2S + e = 0,0026·D·..,rc;' + e '·
)
S' o,oo26·16,4·v 1.977 + 0,200 2,08m
)
o
s· 208cm de fixação a fixação.
)
1i )
uma torre intermed iária de travessia , onde os 6.57), em antifase ; na direção predomina ntemente horizonta l. Essas
fixados perto de
vibrações ocorrem, em geral, para ventos com velocidad es entre 8 a
condutore s são suportado s por um grampo de suspensão em roldana,
zorn/s, com amplitude s na faixa S0-80mm e' frequênci as de 1 a 2Hz.
'
) são de um tipo especial chamado de "releasa ble"
dos amorteced ores são calculada s pelas l,
-) As posições
seguintes fórmulas: para o primeiro amorteced or, '
f-.-----..: '.. Q 1
~
J
~)
51 = 0,0013·D·,,,.--c-'
proteção são
No caso de
disponív eis,
oscilaçõe s
embora
de
não
subvãos,
se disponha
os recursos
de processo
de
J
) vãos de travessia de 800 a 1. SOOm, e mostraram que essa proteção prático para a determina ção de sua ocorrênci a no campo. Isso se dá
introduz um bom amortecim ento às ":)!orações . em virtude de diversos fatores:
)
Para travessia s em torno de 2. OOOm, ~om :condutor es de
)
SOmm de diâmetro e tensionad os com 20 a 35t, empregam -se
l - a ocorrênc ia de oscilaçõe s em posições intermed iárias dos
duração da vibração. Tem sido relatado que medidas sobre linhas de portanto, )
)
maior. ~
1- onde:
T tensão no condutor; )
1
E módulo de elasticidad e do condutor; )
6. 12 - RELACÃO ENTRE NÍVEL DE VIBRAÇÃO E DEFORMAÇÕES momento de inércia do condutor. J
1 A função.da Eq. 6.32 é mostrada na Fig. 6.58. Como pode )
A relação entre o nível de vibrações e· <is deformaçõe s ser visto, ·para valores de J
sobre um condutor sólido, ou barra, é muito simples, sendo
).
governada, no vão, apenas pela deformação e, nas extremidad es do À / ~] > 35
' )
vão, pela deformação e pelas condições de apoio do vão-.
Com uma distorção harmônica sobre o condutor, função (À ~l = 0,166 À~ (6.33) )
)
Yo 2rr e portanto, a máxima deformação no terminal do vão pode ser escrita . )
y(x) - - sen -À- x,
2
/ T
- Yo -1 (6.34) )
" = 3,27 E! -
2
1' D
a máxima deformação cx1 ocorrida no vão, na distância D/2 do eixo )
\
do condutor sólido, ou em uma seção reta do condutor, no plano de onde e~a mostra que as deformaçõe s e os ângulos de vibração (Yo/À)
,J
vibração, é dada por podem ser diretament e relacionado s.
)
Se olharmos agora para um condutor real, veremos que
2rr 2 ~o 2
D sen ~rr x1 (6.30) )
cxl = À-
seus fios indiv.iduai s descrevem uma hélice sobre o eixo do
)
condutor. Pode ser, portanto, entendido que, em um cabo vibrante,
onde: '
cada seção de um fio, em um compriment o do passo, estará sujeita a _j
x1 = distância entre o primeiro nó e a seção reta; deformaçõe s dinâmicas, que não diferirão somente em valores
Yo amplitude dupla do antinó; absolutos, mas também em sinal. Contudo, os valores das deformaçõe s
D diâmetro do condutor; serão também diferentes nas diferentes camadas do cabo, devido às
À = compriment o de onda. suas diferentes distâncias ao plano neutro.
Projetos mecânicos das linhas Béreas de transmissão Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos 435
434
fatores de deslizamento, ou escorregamento, e o diâmetro devem ser
1•~.-.-.-.-.-.-.-irr>
apropriados para a camada considerada.
131--1--1--f-f-t-t +,<t-+--1
12 t--+---+---+1-f-+---+-+·t---i----1 Um grande .número de testes experimentais comprova a
11 1
10 t---+-t---T- validade das Eqs. 6.35 e 6.36, tão \;>em·,guanto a relação entre Ki e
9 l--+--+--r-t--tf--t---t---t---T---1 o auto-amortecimento do condutor.
21 \"''--.''.
Ei
Os valores de Ki serão afetados pela tensão mecânica no
Tv 19
condutor, pela .compactação do cabo e também pelo diâmetro do cabo.
Valores normais nos fios externos estão compreendidos entre O, 7 e
+. ·-:
0,5, embora K =1 tenha sido encontrado em grandes cabos de aço.
Os válores do escorregamento dos fios internos não têm
120 140 '60 t80
20 40
),ffr
60 80 100
),f[i sido extensivamente medidos, devido às dificuldades inerentes de
tais testes, porém testes especiais·· de fadiga e amortecimento e
Fig. 6.58 _Deformações
na extremidade fixa no antinó resultados de medidas tendem a confirmar o fato óbvio de que as
tendo atrito nos pontos de contato (ambas, a
~
camadas internas,
vérsus
externa e a próxima interna), teriam valores de Ki maiores que a
Como as camadas do·· ca b o es t'ao t ran çadas
. em -direção
camada do lado de fora de um condutor.
oposta, cada fio, em um comprimento de passo, terá um número finito do vão estão mais
1 Os valores de K2 na extremidade
de pontos de contato com as camadas mais altas e mais baixas, e a 1
afetados pela pressão do grampeamento do que pela tensão no cabó, e
carga de tensão estática resultará em uma pressão exerCida pelos grampos
são geralmente maiores que os valores :de Ki. Com
fios da camada superior naquelas da inferior. proporcionais aos tamanhos dos condutores, tomamos um valor prático
Como conseqüência de tal distribuição de deformação, as
de 0,7.
· · sera·o desenvolvidas nos pontos de contato entre
forças tangenc1a1s Mencionamos anteriormente que as Eqs. 6.30, 6.31 e
fios, Essas forças são equilibradas pelas forças de atrito devidas
,_ 6.35, que relacionam as deformações no vão com um condutor simples,
à pressão radial. são independentes das condições de apoio. As Eqs. 6.32, 6.33, 6.34
portanto, é facilmente entendido como um '\
Isso, e 6.3'6' são válidas para vãos com extemidades grampeadas
escorregamento entre fios. O fenômeno do deslizamento é não-linear,
rigidamente, o que significa que tanto os deslocamentos verticais
porém, dentro dos valores usuais de T, À e Yo encontrados nas corno qualquer rotação da extremidade do cabo não são perrnissiveis.
linhas de transmissão, expressões linearizadas dão a~ deformações
As condições reais de grarnpeamento dif erern um pouco de
reais ocorridas em um condutor com fios individuais; usam-se:
um "grampo rígido", resultando em deformções mais baixas e, muitas
2 (6.35) vezes, também em valores mais altos de defor.mações.
cv = Kl 2rr 2 -2-
Yo À- D
O estudo do comportamento real do grarnpeamento está
sendo feito pelo Grupo n. ~ 2 do CIGRE. Tem-se oPservado que o
.) (6.36) deslocamento e a rotação nas,extremidades do vão não são comandadas
apenas pela capacidade do grampo de executar tais movimentos, porém
J onde Ki =s 1 e K2 =s 1 são chamados de fatores de deslízamento. Os
~
·.~.
l. '.)
)
437
Projetos mecânico s das linhas aéreas de transmissão Vibrações e tensões dinâmicas nos cabos .)
436
)
adjace ntes. Tal
que é possív el um acopla mento entre os dois vãos
depend erá das condiç ões de resson ância do sistem a
acopla mento
sobre ambos )
formad o pelos dois vãos e das forças do vento que agem
uma reduçã o )
os vãos. Quando todas essas condiç ões são preenc hidas,
relativ ament e às obtida s )
de aproxim adamen te 50% nas deform ações,
com um grampo rígido , parece ser possív el. J
ente
Embora não haja possib ilidad e de relaci onar diretam )
vão, é necess ário
o desloc amento e a rotaçã o nas extrem idades do )
efeito do aument o da rigide z de fixaçã o com 1 l
o
.."""
C:ll
mencio nar aqui OI! o "' .,
..... "O J:l,1.. )
" 0 '
a fiXaçã o "-., .o -
de 20 a 40% em relaçã o àquele s valore s, consid erando
..e e
- ' 0 '"'"'
_ . _ "5'- ... "'
consta nte para u
0
)
perfei tamen te rígida . A reduçã o, contud o, não é v.
~
-o e •
te ..e:"5 o o"""'i:: )..
do compri mento "O
- ;;-o
E
"O
,
o
o "i::""o
E
O •
E
.o
:J
três ou quatro ~)
partic ular, em condut ores gemina dos vertic ais de
:..:
z-o
1 o · XII.. 1
' '
.. • •
o • C> 'O "" OI! o ..
um tanto altas
feixes , deform ações em grampo s espaça dores podem ser
E O E
º"
"-
" "
• >
o o .... "O
"o
• ::.>
podem atingi r valore s 60% u u . "' • ...
e, com espaça dores inconv enient es, • E "' ...... li! o
<.> ::i l....C::l<O"' :)
superi ores aos de um grampo rígido [40,41 ,42,43 ,44 e
45).
1
."
.~
•··~
o .
........
-
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C> '"
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BRASIL
• • -O
% o o
....,_._ I< i- Q> GIW" ;l
1 '-!/),....,.e e 1 ,._."' )
6.13 - ESTUDOS SOBRE VIBRAÇÕES NAS LINHAS DE TRANSMISSÃO NO
)
6.14 - BIBLIOGRAFIA
~
w ~ works, pp 224-258, Butterworths, London, 1956.
'' u u
.. 12 STROUHAL, V. "On aeolian tones" Ann. of Phys. 5(1878) p.216
J
_J_._
)
CJGREij 404, 1958. 1- 30 - HEBRA, A. - Teoria das vibraçõ;s eólicas. Publicação da Burndy
26 - LIBERMAN, A.J. e KRUPDV, K.P. - "Vibration of overhead line bundle conductors ". CIGRE, 219, 1964. 1
1
442 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
1470, Noruéga. -~ )
40 - CLAREN, R. e DIANA, G. "Dynamic strain distribution on
)
'
loaded stranded cables". Trans. IEEE, Vol. PAS-88, n° 11,
Fundações 1
PP 1678-1690, 1969.
)
41 - SEPPA, T. "Effect of various factors on vibration fátique
)
life ACSR". CIGRE, CSC 22-66, WG 04.
)
42 - STEIDEL, R. F. JR - "Factors affecting vibratory stresses in
cables near of point of suports". AIEE Trans. , 78 HI pp
1 )
1207-,p, 1959.
l- 7 . l - INTRODUÇÃO )
44 -
life of conductor". CIGRE, 22-69, WG 02, 03 II/D.
HELMS, R. - "Zur sicherkei t der hochspannungs-freilei tungen
i terrestre,
Toda
necessita
obra de
de
engenharia,
uma estrutura
assentada
de transição
na superfície
entre os
)
)
)
bei hoher mechanischer b~anspruchung". VDI Forschungsheft, esforços criados por condições de trabalho e peso próprio e o )
terreno subjacente. Esta estrutura de transição, nada mais é que a
506, 1964. 1 )
45 - SCANLAN, R. e S'WART, R. - "Bending stiffeness and strain ín i fundação da obra, que pode ser tão simples quanto a abertura de, uma
)
stranded cables". IEE, 68, CP 4, P\/R. cava para a fixação de um mourão de cerca, ou tão complexa quanto
)
46 - ARRUDA, A. C. F. - Análise de amortecedores para linhas de 1 as fundações de grandes obras de engenharia Civil.
)
transmissão, Unicamp, 1975. 1 Normalmente, o projeto de- fundação de uma obra de
)
47 OLIVEIRA, A.R.E. e NETO, A. P. R. "Estudo analítico e engenharia é a última fase do projeto estrutural da mesma. Deve
'
anteceder ao dimeÚ~ionamento da fundação duas fases de estudos:
)
experimental do amortecedor Stockbridge". Proceeding COBEM
1 )
-83, Uberlândia, Cl pp 1-10, 1983. ! 1- Cálculo de todas as cargas possíveis de serem suportadas
t )
48 CLAREN, R. e DIANA, G. "Mathematical analysis of pela ~É\rutura e transmitidas à fundação,
transmission line vibration". IEEE, Tran. Power Apparatus )
2- Estudo das características geotécnicas do terreno.
and Systems, 88, pp 1741-71, 1969. )
De posse desses pré-requisitos passa-se à escolha do
49 - DEHOTARAD, M.S. - "Transmission line vibration". Journal of J
tipo ideal, dirnensi'onamento e detalhamento da fundação, que
Sound and Vibration, 60 (2), pp 217-37, 1978. )
transmitirá com segurança toda a solicitação ao terreno suporte.
50 - HAGEDORN, P. "On the conputation of damped wind-exi ted )
Assim se procede na construção de uma fábrica, de um
vibration of overhead transmission lines". Journal of )
edifício,.. . de uma LINHA DE TRANSMISSÃO, sendo que para esta
Sound and Vibration 33 (3), pp 253-71, 1982. )
última, cada torre ou cada trecho , é caso de um estudo específico,
51 - DURVASULA, S. "Vibration of a uniform cantilever beam .)
pois ao longo de quilômetros de extensão as características
carrying a concentraded mass and moment of inertia at the )
geotécnicas do ,ter;reno. -·podem-. ser as- mais.·.var.iadas ,_poss.íveis..·
tip". Report No AE 1335, Indian Institute of Science,
J
Bangalore, 1965.
··r~-
445 )
Projetos mecãnicos daS linhas aéreas de transmissão Fundações
444 1 )
determinar o tipo de fundação de cada estrutura, projetá-la e
Para o cálculo das fundações das torres de uma L. T., 1
detalhá-la. )
apenas após o projeto de locação das estruturas, da exata definição
das posições das fundações, é que se tem condições de definir as
1 Cada tipo de solicitação transmite um tipo de esforço
)
ao terren6. t responsabilidade da estrut~ra de fundação distribuir
variáveis do projeto: esforços solici lantes, alturas e tipos de 1 )
1 tais solici lações, de forma que os esforços. transmitidos ao terreno
estruturas, ângulos, travessias, vãos, natureza do terreno e
vegetação, nível do lençol freático, etc. Passa-se então à fase de ! sejam inferiores aos limites do mesmo.
)
projeto da mesma. )
TIPOS DE ESFORÇOS DE REAÇÃO DO TERRENO
)
7.2.1 - Compressão )
7.2 - ESFORÇOS NAS FUNDAÇÕES
)
1: Tem a tendência de causar um afundamento do terreno, e )
H Todos os esforços provenientes da montagem, sustentação
H conseqüentemente um afundamento da estrutura (Fig. 7.1). )
g dos condutores e equipamentos eletromecânicos, esforços devidos a
sustentação da L.T., de posse dos dados anteriores, após consultas ---------- --------- )
7.2.3 - Flexão
7.2.6 - Empuxo
Tem a tendência de bascular a estrutura e provocar Em- fundações abaixo do nível freático local, deve-se
compressões diferenciais no te rreno, ou a t e· mesmo uma descompressão considerar o empuxo sobre a mesma, poLs este tem a tendência de
parcial (Fig. 7.3). empurrar a fundação para cima, e virt~almente diminuir o peso
próprio (Fig. 7.6).
p
r-NT
_ _ _ _ _ _ _ _!_
(J
NA
Fig. 7.4 - Esforço de torção e reação do terreno resul lante coincidente com o eixo que passa pelo CG {Centro de
Gravidade) da fundação, provoca no terreno urna compressão uniforme.
\
7.2.'5 - Cisalhamento !... ·Assimétrica - quando este conjunto de forças é assimétrico
em relação ao eixo que passa pelo CG da fundação, provoca no
Tem a tendência de arrastar a fundação, provocando o terreno uma compressão não uniforme, que pode ser interpretada como
deslizamento de camadas-- do terreno (fig. 7. S). uma flexo-compressão (uma compressão uniforme combinada com uma
------~'------
flexão).
- Empuxo - dependendo da geometria da fundação este esforço
Fo pode provocar na estrutura da mesma uma descompressão uniforme ou
.)
flexo-descompres são.
J Tensionamento dos condutores,
B Cargas horizontais
J Fig. 7.5 - Esforço de cizalhamento do terreno variação de tensões devido a variações de temperaturas, ação de
)
~
449
::r:,
:.]
448 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Fundações
'.J
ventos, sobrecargas de montagem, rompimento de condutores, etc. 7.3 - NOÇÕES DE GEOLOGIA ~)
Solicitações que atuam em um plano horizontal e podem ser :'l
Como, praticamente, todas as fundações das estruturas
longitudinais, transversais ou oblíquas em relação à L.T. ::_)
de uma L.T. são assentadas em terrenos de características
- Vãos alinhados: variáveis, algumas são executadas externam~nte à superfície, outras
J
,_ - Esforços horizontais simétricos em relação ao plano
1 nas camadas superficiais e outras ainda em camadas profundas do
~)
vertical do eixo da linha, mas assimétricos em relação ao plano terreno, sempre com a finalidade de fazer com que o solo suporte
C)
f vertical perpendicular ao eixo da linha: provocam um esforço de seja capaz de realmente suportar, sem rompimentos, os esforços J
)
flexão na fundação, no sentido do eixo da linha. 1 solicitantes da fundação.
- Esforços horizontais anti-simétricos em relaçãO ao ' Ê então, de suma importância, que o projetista das ~)
Solo de
Residuol
A!terocã' o de
i
!
) meteo rizada s e os produt os não foram transp ortado s. R ocho
) t regra que toda rocha forma um solo residu al, a Blocos, Motoc:ões e Pedras
miner alógic a
) compo sição deste é_ função direta do tipo e compo sicão
Dec:omp osicõo
origin am solos F<ocho I
) da rocha mãe. Assim os basalt os, filito s e calcár ios
granit o origin a
argilo sos, o quart izito origin a um solo arenos o, um Rocl'lo Sã
)
um solo areno -argil oso, etc.
•) uma Fig. 7 ._7 - Camad as do solo
Na meter ioriza ção da rocha origin al, não existe
m, sim, camada s
suuer fície nítida que separa o solo da rocha. Existe
453
Fundações )
Projetos mecâni cos das linhas aéreas de transmissão
452
de petró leo, prosp ecção )
do levan tamen to, quE: pode ser: explo ração
solos típic os de bacia s plana s, a ou inves tigaç ão para J
Solos orgân icos de mine rais, prosp ecção de água subte rrâne
marg inais de rios e litorâ neas , onde os )
depre ssões , baixa das grand es proje tos de enge nhari a civil .
inclu i grand e quan tidad e de maté ria ~ efetu ados atrav és de )
sedim entos trans porta dos Métod os diret os ou mecâ nicos
orgân ica. perfu raçõe s e sonda gens do terre no, norma lJ!len te se utiliz am da )
situa dos junto a eleva -
- Solos coluv iais - são depó sitos
retir ada de amos tras, que, se não inter preta das "in loco" , devem )
escar pas e enco stas do relev o, e cuja desag regaç ão mecâ nica emba ladas e trans porta das o mais rápid
o )
ções, ser conve nient emen te
onais . Norm almen te são solos para a deter minaç ão
tem como orige m princ ipal as força s grav itaci possí vel ao labor atóri o de mecâ nica dos )
zame ntos. final idade s de: extra ção de
incon siste ntes, perm eávei s e sujei tos a desli de suas cara cterí stica s. São usado s com )
exemp lo típic o são as dunas , que se ), venti lação de minas ,
Solos eólic os maté ria- prima (ág'ua , petró leo, gás, ... )
movimentam sob a ação do vento . geoló gico do subso lo,
rebai xame nto do lenço l freát ico, mapea mento )
- Solos ~oncrecionados - são os solos que, após sedim entad os,
com conse qüent e deter mina ção das quali dàde
s geoté cnica s do mesmo.
)
inas,
são cimen tados por infil traçõ es natur ais: soluç ões alcal Quan to às forma s de escav ação, estes métod os se
)
argil osas , comp ostos ferru ginos os, etc. class ifica m em: )
grand e quan tidad e de
e - Turfa s - são solos comp 9stos por - Manu ais )
o alve: olar, , encon tram- se
mate riais carbô nicos e orgân icos. Í1o estad - Mecâ nicos
em um mate rial .fofo , não de poços , )
norm almen te em zonas panta nosas , compõ Os métod os manu ais consi stem na abert ura
sempr e )
plást ico e comb ustív el. ou furos cilín drico s (trad o manu al),
trinc heira s
tria basta nte' fina e das ou ,fura das e colet ando
)
d - Beton i tas - são argil as de granu lome ident ifica ndo no local as camad as rasga
vulcâ nicas . .)
origi nada s da alter ação quim ica de cinza s amos tras a cada metro de profu ndida de.
artif icial ment e com picar eta), as )
e - Aterr os - são depó sitos const ruído s Os poços são abert os manu almen te (pá e
qualq uer tipo de solos ou entul hos. as mecâ nicas e rasgam o )
trinc heira s podem fazer uso de escav adeir
)
solo em grand es exten sões.
usado ncs
7.3.2 - Sonda gem Dos ffiétod os manu ais, o mais indic ado e J
·\ que
levantam~n.tos para uma L.T. é .o "Irad o Manu al", Fig. 7.8,
•J
da supe rfície e uso de cavad eira rotat iva )
Uma inves tigaç ão das quali dade s cons iste em abrir um furo cilín drico , com
carga (obra de a 6". O acion amen to de um
subso lo, no local de assen tamen to de uma (trad o) de diâm etro variá vel entre 2,5° .)
das quali dade s rios, atrav és de um cabo
enge nhari a), é nece ssári a para a deter mina ção trado é feito norm almen te por 1 ou 2 operá )
ções, para um perfe ito e fe.ita s de cano galva nizad o
geoté cnica s do "terre no" supo rte das funda em T com exten sões de 1, 2 ou 3 metro s, )
to é fácil , e a cada 5-6
adequ ado dimen siona mento das mesm as. 3/4", e emen dados com luvas . O acion amen )
to, da prec i- rga do mate rial escav ado,
Depen dendo da final idade do levan tamen volta s o trado é retir ado para desca .)
terre no, vário s métod os muda nças de camad as, etc,
são, das quali dade s e cara cterí stica s do quand o a profu ndida de, tipo de mate rial, ._)
para terre nos comp actad os,
são dispo nívei s: são anota dos. O métod o não se prest a
_)
no é incon siste nte (tipo
métod os Varia dos, endu recid os, pedre goso ou quand o o terre
- Métod os indir etos ou geof ísico s - são
e escol hidos em funçã o da final idade
i .J
. ·1
h:=c:,:;-?dnS" el"'i TT1edidas físic as,
------------
454
- - - Cabo
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
r Fundações
areia) e o lençol freático é atingido. Em terrenos ideais, a cravação total de 45cm, quando então o amestrador é retirado e
profundidade de 10-15 metros são atingidas com facilidade. submetido a ensaios de laboratório.
descrições Na sondagem S.P.T. (Standard Penetration Test), a
Os resultados das sondagens a trado,
amostra é retirada em condições semelhantes·, porém com outros
geológicas das camadas, devem ser,Íeitas no campo, ao final de cada
perfuração, e apresentados em forma de tabelaS ou perfis valores padronizados : peso de 65kg, altura de queda de 75cm, porém
individuais. conta-se apenas o número de golpes necessários para a cravação dos
Existem trados de acionamento mecânico, po~ém mais últimos 30cm do total de 45cm cravados.
aumentando os custos de sondagem, Em ambos os casos (jato d' água e S.-·P. T.) a contagem do
equipamentos são necessários,
sendo então preferível optar por métodos mecânicos de percução. número de golpes necessários para cravar os 45cm do amestrador no
Os métodos mecânicos, que se subdividem em "sondagem a material perfurado, nas condições acima descritas, é denominado de
percussão" e "sondagem rotativa", se identificam por usarem Índice de Resistência à Penetração ·cr.R.P. ). Este índice, quando
atinge valores má~imos preestabelec idos, indica a suspensão dos
equipamentos mecânicos especif icos (brocas, sondas, compressores ,
etc ... ) e tripés para sustentação e guia das brocas e sondas. Para trabalhos, na sondag'em em questão.
:' \
'-.__/
ambos os casos, o furo inicial da sondagem pode ser feito por trado Um terceiro tipo de sondagem a percussão é denominado
.) manual, para vencer as camadas superiores do terreno, próprias para de sondagem Borro, que consiste na contagem do número de golpes de
.j tal equipamento. um .peso de· 60Kg, caido de 75cm, e necessário para cravar
) inconsistente s, subiner- continuament e uma sonda de ponta, sem extração de amostra, com
As camadas duras, compactas,
) sas, etc, são atravessadas à percussão. Já as camadas rochosas são resultados anotados a cada 30cm de cravação.
_/
) . vencidas com sondagem rotativa, que por sua vez podem ou não Com base no I.R.P., é possível estimar as pressões
~
permitir a recuperação do testemunho (cilindro rochoso realmente admissíveis pelo terreno, podendo então fazer uso de tais valores !'
escavado). para os dimensioname ntos das fundações. 1
Na sondagem a percussão o furo pode ou não ser Como exemplo ilustrativo , o quadro a seguir mostra
encamisado (revestido por tubo de aço); sempre usa água em valores correlatos para argilas e areias.
1
. ,/
457
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Fundações )
456
com o estado de )
Denomiriaçã o da rocha de acordo
consistênc ia pressão adm.
solo S.P.T. 2
(kg/cm ) alteração:
/compacida de
- - )
muito mole Grau de Alteração Estado da rocha
mole < 4 < 10 )
argila média 4 a 8 1,0 a 2,0 São Rocha inalterada
rija 8 a 15 2,0 a 3,5 )
Ligeiramen te alterado - Rocha com manChas alteradas
dura · > 15 > 3,5 )
fofa < 5 1, o a 1, 5* Medianame nte alterada - Faixas alteradas e faixas sãs
pouco compacta 5 a 10 l, o a 3,0* Material friável, com solo de
~)
b
: ::: ·~"r-+-+--t--t---'=H-+-H-t-+-t-t-+-1
l )
)
informam para cada furo executado: as cotas, profundidades, nível Númerà e profundidade dos furos de sondagens
da água, tipo de solo, perfil geológico, granulometria do material
·_) São itens variáveis em função do tipo da. obra, e muita
escavado, número de golpes e resistência à penetração (para
economia pode ser f ei'ta com reconhecimentos prévios, com
sondagem a percussão) ou recuperação do material escavado e
observações superficiais ou consulta a mapas geológicos da região
diâmetros do furo (para sondagem rotativa). '·
a ser estudada.
BARRAGEM DE ILHA SOLTEIRA As sondagens para viabilizar -o projeto de fundações de
~ RECUPE.......,..
Carl NA DESCRIÇÃO DO W.TERI Al uma L.T. adotam normas que diferem daquelas adotadas na construção
=
,,,. ' 255075 10
de uma barragem, estrada, ou um grande edifício, pois
~ p
~! ..
-::.--. -'5 --~-
diferentemente de uma barragem ou estrada, que se assentam
. ;,.~
• h
~
:
...
.'
.,,
''•
/
:-:-
BASALTO VESICUL Afl
- ~
1
continuamente no terreno, uma L.T, embora seja uma obra de grande
extensão, assenta-se descontínuamente., no terreno,
são concentradas exatamente nestes pontos.
e as sondagens
' .
-:::i
1
ill :":' ~
~
.
~
vv
vv
220) -
-
4 torres. Por outro lado, em regiões de topografia
geologia variável, faz-se necessário uma sondagem mais freqüente.
acidentada, ou
vv
) . vv
vv Mas quem realmente dita o número e profundidade da sondagem é. a
~ vv
-~
vv importância da estrutura em estudo, e esta i~portância é definida
vv (~
vv
~. v.v pelos esforços que serão transmitidos ao solo.
vv
n BASALTO r As sondagens Borro, por serem de baixo custo, podem ser
1 ~ "'
vv
vv
MICROCRISTALINO
COMPACTO 1 executadas para ~odas as torres de uma L. T. , e quando impe_netrável
1 .
. vv
vv ~
além de 3 metros rio-. piquete central, deve ser repetida para cada pé
~ Vv ' ~
1 Vv
V V da estrutura. Normalmente, considera-se impenetrável quando são
yv
1 ~
.
n necess~rios 50 golpes ou mais para penetrar 30crn.
~ ~·.co
.
•;·.
'/··
' ::i l As sondagens S.P. T., segundo a norma MB-1.211/79 da
~:~~.
!@:
~.-::.
BASALTO VESICULAR
1
! ABNT, são indicadas para todas as estruturas fim-de-linha,
l
w f&' COM ARENITO
! ancoragens, ângulos e travessias. Para trechos uniformes de terreno
1
_i[
\l'
.
I.<!."
'
~
·:·.: ""
,., BASALTO VESICULAR
!55
'
- j
•
'
~
e topografia,
levantamento,
recomenda-se o espaçamento de 5 a 10 torres para o
no entanto, nunca se deve desprezar nas estruturas
~;';
:::r •
~
1
J:j
. 1
~ .....
~~1::
·':"-
BASALTO VESICULAR
Ca.< ARENITO
1
assentadas em aterros, fundos de vales,
locais com lençol freático a pouca prOfundidade (até 2 metros para
e encostas íngremes, ou
~(
L. T. de tensão inferior a 230kV e 3 metros para L. T. de tensão
Fig. 7.10 - Exemplo tipice de folha de dados de
sondagem rotativa superior a 230kV.
' )1
jl 1 1
e. J
/
/ 461
1 '>_-
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Fundações
460
denominadas de "morto" - Fig. 7.13), é altamente vantajoso em com base concretada. Nestas condições, é necessãrio que o aço seja
relação ao concreto, ·pois a madeira além de ser de menor densidade, galvanizado ou seja de alta resistência à corrosão.
dispensa cuidados no manuseio, por ter alta resistência ao choque - Stub-cleat - São peças estruturais que ancoram a torre no
mecânico. Estas vantagens são niul tiplicadas quando a ancoragem é concreto ·cta fundação (fig. 7 .12). São· executados com cantoneiras
executada em terreno úmido ou pantanoso, quando então as condições que devem ser galvanizadas.
de preservação da madeira se tornam ideais.
l
Estacas de madeira tem vantagens no transporte e
manuseio, porém devem ser de uso restrito às fundações de
estruturas de suspensão, devido as dificuldades da transmissão de
esforços diferentes dos de compressão entre estaqueamento' e
sapatas. tiSeu uso deve ser restrito, quando totalmente cravadas
abaixo do' lençol freático e evitado para terrenos secos. Fig. 11 -·Instalação
7.4.2 - Aterro
/_-
Sempre usado como elemento estrutural das. fllildações, o Hastes de âncora: são peças que trabalham à tração e
aço permite várias modalidades de aplicações: que ancoram os cabos de estaiarnento nas âncoras ou blocos de
.J .- Pé de poste - estruturas· tubulares ou perfiladas usadas como ancoragem. Normalmente são executadas em vergalhões galvanizados,
..) suporte de linha (postes tubulares, treliçados ou mesmo trilhos de providos de rosca, arruela e. _,porca em um dos extremos e olhal no
.) linha férrea_) são plantados como postes,. <li.retamente no solo, ou outro (Fig. 7.13).
)
'c'J... _____.J
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Fundações 455
464
Concreto
1
:).
ou E poxi
Fig. 7.13 -Âncora e haste de âncora 1
1
Bucho '
1
)
Grelha - são estruturas construídas com perfilados de
Pino
'
1 )
aço galvaniz~do (Fig. 7.14) e servem de suporte aos pés das torres, ChumDcdor 1
Sue ho
•• eiponscio
·1 ~)
com a finalidade de absorver esforços de tração ou compressão. DETALHES
' .
)
Gre 1h a
.JDDDDDDC
1nnnnnn1 7.4.4 - Concreto
)
Esfo cos
! 7.5.1 - Fundações simples
1 u -;.
São as fundações de estruturas constituídas por postes
Fig. 7.17 - Peças de concreto
(concreto, madeira ou metálicos) únicos ou duplos, ou mesmo por
torres treliçadas, esbeltas, de pequenas dimensões de base. Nesses
- Peças metálicas não devem ~ér usadas quando sujeitas a ação casos, cada torre ou poste tem uma estrutura de fundação que é
de marés ou maresias. única e dimensionada de acordo com carga a suportar e
- A madeira não deve ser utilizada fora do lençol freático características do terreno (fig. 7.18).
- O concreto armado, quando usado em locais úmidos, pa.ntanosos
ou agressivos, deve ter um recobrimento mínimo de 3cm. Pe's d e
~Tcrre .....
- Em peças metálicas de fundação de estruturas de L. T. com ,,.
-\ -
1
cabo pára-raio aterrado, deve-se ter precauções extras contra a '
corrosão galvânica.
- Uma análise química da água do lençol freático, quando
----~IUI \
atingido pela fundação, sempre deve ser feito.para prever possíveis Se p t1 t t1
, \ .
agressividades. Plcritiio ele Poste :
~Tut>.ilÕc
Raramente a fundação de uma estrutura de uma L.T. tem Quando as torres da L. T. têm grandes dimensões e os
alternativa única de solução. Pode existir uma.solução mais prática afastamentos entre os montantes da base são consideráveis,
ou econômica do que outra, mas sempre existe mais que uma solução dependendo. das qualidades do têrreno, é mais econômico e, portanto,
/
/'',.' ·---
459 )
l'r°
1 468 Projetos mecãnicos das linhas aéreas de transmissão Fundações
1: i
!
indicado, dimensiona r as .fundações particularm ente para cada apoio Algumas são classifica das de especiais, devido à
)
1
no terreno. Assim cada pé da torre tem sua fundação própria, importânci a da estrutura (travessia s, ângulos, fim-de-lin ha, etc),
1
-)
podendo mesmo ter diferentes formas construtiv as entre si para uma outras tem tal classifica ção devido às caracterís ticas geológicas
)
mesma torre, e executadas em posições topográfic as dependente s da do local, ·outras ainda pelas dificuldad es de execução ou mesmo de
)
1 topografia do terreno na base das mesmas.
Outros tipos de estruturas que forçam o uso de
acesso, e te ...
l
Por exemplo:
logo )
fundações fracionada s são as estruturas não autoportan tes, - Em uma L. T. com 120 estruturas , das quais apenas 3 são
uma fundação central )
estaiadas. Essas estruturas exigem executadas em rocha, estas serão classifica das de especiais, pelo
à compressão para os pórticos e fundações isoladas )
dimensiona da menos para para ~ssa linha.
1 para as ancoragens dos estais.
230KV que alimenta Belém do
)
- A fundação da torre da L. T.
)
no meio do Riêl Guamá, é especial pelas
Pará, executada
)
7.5.3 - Fundações de estaiamen to caracterís ticas do rio, que, além de ter urna corrente de alta
.l
velocidade , tem marés nos dois sentidos, dependendo da hora local.
São fundações destinadas a ancorar os cabos de estais )
Outras torres da mesma linha, implantada s nas margens dos rios
' )
de estruturas não autoportant es,-·- ou absorver esforços laterais em Guamá e Acará, são igualmente classifica das de especiais, por terem
estruturas semi-rígid as em ângulos de uma L.T. (Fig. '7.J.9). )
sido de acessos extremamen te_ difíceis, resolvidos com a construção
)
de mais de 6.000 metros de passarelas de madeira.
- - - . - Esforco horizonfal )
)
Cabo de Estai >---Estru tura
7.6 - TIPOS CONSTRUTIVOS DE FUNDAÇÕES )
)
sempre ser possível ter mais de uma alter-
Além de J
nativa na concepção da estrutura de uma fundação, sempre temos
_ _ _ _ ...,__ NT )
tambérn1~'a.is de uma·· forma construtiv a para a mesma. )
Bloco de Ancoraoem Ao pasSo que o tipo estrutural das fundações tem fortes )
.1
adotadas para a
influência s das dimensões e tipos de estruturas )
Fig. 7.19 - Fundações de a~coragem
L.T., o tipo construtiv o das fundações é praticamen te definido pela
J
geologia local. )
7.5.4 - Fundações especiais Basicamen te existem os seguintes tipos construtiv os de )
fundações para L.T.:
São fundações que fogem à regra da grande maioria das "Plantio de postes"
l •.--. .
lmlm.}. .
Fig. 7. 24 - Uso cie "morto"
L "º''º
+l__= '"•"'º'
Estruturo
Morto Inferior
------------ ---NT
Embora existam tubulões de apenas 3 metros de
MONTANTE
comprirnen.to, são fundações profundas q{ie, atingem 10 metros ou mais
de profundidade, até substratos ' ',mais resistentes e
MEMBRO
EDIFICANTE PIRAMIDAL preferencialment e rochosos. São indicados para terrenos argilosos,
L L L L L L L L si 1 tosas ou arenosos, com resistência crescente com a profundida-
GRELHAS
de, e que permitem a escavaçâo a céu aberto. As dimensões
.)
j Em todos os casos, os esforços verticais são absorvidos
por atrito lateral e por compressão da base do tubulão, os
arrancamentos são vencidos pelo peso próprio do tubulão e pelo pesa-
L
do tronco de cone de terra, , cuj,a base menor é a própria base do
Fig.7.26 - Fundação simples em grelha tubulão e geratriz inclinada, do ângulo de talude do solo. Para
)
476 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transm
issão
.;
. ·. ..
c~~r $:~
~~··.
-~~
m
ical ou incl inad o. Os
)
,,..._ O fust e da sapa ta pode ser vert
ame nto da base aum enta em muit o
qual quer esfo rço vert ical , um alarg , para abso rver em esfo rços de
r
vert icai s deve m ser mais robu stos
a capa cida de de carg a do ~ubulão. fáce is. Já os fust es incl inad os
flex ão, poré m são de exec ução mais
Para terr eno s con siste ntes , a esca vaçã o pode ser man ual
pres ão Ôq. traç ão, poré m devem ser
-nci· a, · cipa lme nte com a são dirne ns.io nado s apen as à corn
e em terr eno s de baix a cons i"ste e prin estru tura s,,_ fato que difi cult a
e
alin hado s com os mon tante s das
P rese nça de água , reco men da - se o uso
de cam·isa, que tem diâm etro )
li
'1 1~
·::) i Vigamento
)
;( E. VERTICAL
Esta c CIS
:)
')
l
) Fig. 7.31 - Blocos isolados intertravados com vigamento
i
)
:!
.,) '
Fig. 7.29 - Estacas
7.6.6- - Ancoragem em rocha
~(
.. ) Em locais de afloramentos ou pequenas profundidades de
.~~
1
Fundações de grandes es truturas em terrenos de péssima rocha sã ou em decomposição, impossiveis de serem escavados sem
··1
. [ qualidade, são dimensionadas como fundações simples - es_taqueadas . auxílio de explosivos, opta-se pela ancoragem da base da estrutura
j
Quando as estacas são curtas, os blocos de fundação podem ser diretamente na rocha ou através de um bloco de ancoragem.
substituidos por caixas estaqueadas (Fig. 7.30), cheias de Featerro No caso de rocha sã aflorante, chµmbadores ou buchas de
.)
compactado, em substituição ao concreto não estrutural. Quando as fixação são instalados em furos abertos por perfuratrizes especiais
.)
estacas são profundas e as dimensões do bloco atingem tamanhos (Fig. 7. 32). Qualquer tipo de esforço é transmitido por uma base
.) descomunais e pesos excessivos, estes devem ser substituídos por .um especialmente projetada e absorvido pela rocha. No máximo é feita
) conjunto de vigamento de concreto armado, responsável pelo uma regularização superficial da rocha, com o uso de concreto de
) intertravamento das estacas e formação de uma base para a estrutura alta resistência mecânica.
) (Fig. 7.31).
,
)
Base
.
) _ _ _ Concreto
;;?/'~~-- - - - - NT Re9ulor
) :.z:=;: e o ix a
Rocha
!:<:'=:~~~~±>\---Aterro
Estocas
!
Fig. 7.32 - Ancoragem em rocha
_)
)
Para rocha sã enterrada, o ideal é o uso de urna treliça
Fig. 7.30 - Caixa estaqueada piramidal, fixa à rocha e reaterrada (Fig. 7.33).
480 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transm;ssão
r=, Fundações
481
~i
7.7.1 - Locação
~---------Reaterro
1
A definição dos locais das fundações é feita com a
definição dos posicionamentos das estruturas, durante o projeto
mecânico da linha.
' )
P<![a rocha em decomposição, usa-se chumbadores de vegetação, existência de rochas ov_ matacões, nível do lençol )
grandes comprimentos, que ancoram os blocos de ancoragem, que por freático, proximidade de córregos, possibilidades de alagamento ou )
sua vez suportam os arranques de espera para os pés das estruturas erosão, etc, tudo com a finalidade de fornecer subsídios ao projeto
( Fig. 7.33). das fundações. )
Os dados geológicos definem os tipos estruturais e
)
construtivos das fundações, os dados topográficos definem a
')
combinação de pés desnivelados das fundações necessários parê. o
)
óo Terreno
nivelamento da base da mesma.
)
A construção da L. T. inicia-se com·,_ a locação do piquete
)
central de cada torre, posição que define o eixo central de cada
)
estrutura, que é o próprio eixo vertical da fundação quando se
trata de uma fundação simples, ("plantio de postes", tubulão único, )
sapata estaqueada ou não, bloco de fundação, etc). Para fundações
)
Fig. 7.34 - Bloco de ancoragem em rocha
fracionadas ou estaiadas, o piquete central é o centro de radiações J
/ \ )
de demarcação das várias partes constituintes das obras de
fundações -;da estrutura da torre. )
7.7 - EXECUÇÃO
)
~
- Remoção de pedras, blocos e matacões superficiais, isto para permitir uma cura parcial do concreto. Em terrenos de boa
manual
NT----
.) .. /
Fig. 7.37 - Posicionamento das hastes de âncora
/ forma
A armação de concretos estruturais deve ser afastada da
ou solo com o uso de pastilhas de concreto amarradas à
)
)
armação, para garântir o recobrimento mínimo da ferragem, evitando )
Escova cão Tato 1
assim futuras corrosões (Fig. 7.40). )
Esco{iocão N armai
)
Fig. 7.38 - Escavação normal e total J
j '
Para a escavação de qua:'lquer tipo de fundação (grelha,
sapata, tubulão, etc), dependendo da naturaza do teT-reno a cava
pode ou não ser escorada, para se prevenir contra possíveis )
desmoronamentos, principalmente em épocas de chuva (fig." 7. 39). .)
caso dos tubulões, o
Quando se trata de cava cilíndrica, )
escoramento pode ser substituído por um encamisamento, que pode ou Fig. 7.40 - Recobrimento
~
não ser recuperável. ~)
o arrasamento das estacas cravadas pré fabricadas J
Escoromen!o
(metálicas ou concreto), ou arranque das estacas fundidas in loco ~)
Escoramento Escovocõo deve ser 1ta1 que garanta um engaste perfeito nas sapatas ou blocos )
de fundação (fig. 7.41).
J
j
Fig. 7.39 - Escoramento
/
- Bloco J
_)
Arrosomento Arranque
Em caso de se atingir o nível freático, a água deve ser
~
- Estoco fundido
)
Estoco pré~fobr ic·odo
no local
bombeada para possibilitar .a continuidade dos trabalhos. J
As estacas de concreto pré-fabricadas devem ser j
~
u
Fig. 7.42 - Encamisamento <J----Trónsifo
----=-
Sentido do Flur.o
Em terrenos íngremes, uma vegetação rasteira deve ser
I ·\
replantada.
- Cortes e aterros, se indispensáveis, devem ser protegidos Fig. 7.45 - Paliçamento de proteção
.J com canaletas para o escoamento de águas pluviais .
.) Em locais de trânsito motorizado, os pés das estruturas
) devem ser protegidos de acidentes por elevações, estacas ou
,) proteções especiais (Fig. 7.43 e Fig. 7.44). 7.8 - MtTODOS DE CÁLCULO
~-.- -
489
488 Projetos mecânicos das Hnhas aéreas de transmissão Fundações )
)
qualidades e topografia do solo definidas pelo projeto de Solução:
)
locação das estruturas e sondagens,
estruturas de calcular as - Fve = 3.280kgf - força de ven t o transversa l aplicada na )
fundações tal que os esforços sejam absorvidos com segurança pelo estrutura a 15m da base
- FV ::::: 2. 780kgf -- carga devido ao··. _peso dos condutores e equi- )
terreno, bem como verificar suas estabilida des para as várias
pamentos aplica d a Segundo o eixo vertical,, da estrutura )
alternativ as de carregamen to. carga horizontal ·lateral devida a ação do
- FH = 1.800kgf - J
O dimensiona mento é sempre feito para uma alternativ a vento nos cond u t ores e apl icada a 27m da base
de carregamen to, preferenci almente a mais solicitant e, e verificada - FL : : : 1.480kgf - carga horizontal longitudin al devida ao an- J
para as outras. coramento dos condutores e aplicada a 27m ·da base J
Para fundações fracionada s, quando cada fundação tem um J
tipo e um módulo de esforço, procura-se uma padronizaç ão eÍltre Esfor_ços devl.do às cargas verticais: J
todas. Nestes casos o dimensiona mento é feito para as condições de 1: ZFv + P )
Av Bv Cv ::::: Dv ::::: 4
~
uma das fundações e as verificaçõ es feitas com as condições de 1
)
Av : : : Bv Cv::::: Dv 1.320kgf
outra, porém sempre procurando os valores mais solicitant es. )
27m
/\
FA
Esforço vertical ·total
em cada fundação:
- 4.464kgf
/~/~--"""""'l"-----r,/' Fc
)
Longitudi nol + 3.996
FD = Dv + Dr + DL = 1.320 + 9.780 _)
Fig. 7.46 - Exemplo 7.1 FD = 15.096kgf
.J
') 490 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Fundações 491
.t)
'1r As quatro fundaçõ es serão padroni zadas e calculad as F
) para a compres são de 15. 096kgf e verifica das para o arrancam
•) de 12. 456kgf.
ento
ll
) O exemplo foi apenas didático , mas na realidad e as
') fundaçõ es fraciona das de uma mesma torre são padroni zadas,
·~
calculad as e verifica das para as condiçõ es mais solicita ntes de um o
'1
J 7.8.1 - Método suíço
·)
.·.·~ Este método permite a verifica ção da estabili dade de
•
... ) blocos enterrad os e sujei tos a esforço s de flexocom pressão; foi
'
l estabele cido pela Comissã o para a Revisão das Normas Suiças, cujas
·
Fig. 7 . 47 - een tro de rotaça- 0 do bloco segundo a classe do terreno
:
J
esperiê ncias chegaram aos resulta<l~s comenta dos abaixo.
Um bloco em forma de
paralele pípedo, ·.de dimensõ es
axbxt, enterrad o, sujei to ao carregam ento dado por P (pe_so próprio
A tabela abaixo
dá os valores aproxim ados dos
resistên cia sob o bloco deve ser pelo menos igual à resistên cia da
)
parede à profund idade equival ente. Coefici entes da Comissã o sui~a para diverso s tipos de terreno s
~
·.~
'-..~,
492 Projeros mecânicos das linhas aéreas de transmissão - "--1-·--~Fundações 493 )
)
Partindo desses dados, o engenheiro Sulzberger, da _ F _ Resultante das forças laterais atuantes na estrutura
)
Comissão Federal Suiça, propôs as seguintes bases: h Altura do centro astático das forças laterais
)
- t - Altura do bloco .)
- O bloco em questão pode girar de um ângulo a:, definido por
_ p - 'Peso do conjunto bloco/estrutura/equipamentos
tga: = O, 01, sem que se tenha de levar em conta a variação do )
coeficiente que caracteriza o terreno; Considerando:
la terais à pro~
J
- Ct coeficiente do solo das pare d es
- O terreno se comporta como um corpo mais ou menos plástico e .)
fundidade t, entendendo-se por tal o esforço necessário, em kgf,
elástico e, por ele, os deslocamentos do bloco dão origem a reações )
para fazer pene t rar no terreno, a tem de profundidade, uma placa de
que são sensivelmente proporcionais; J
icm 2 de área. ')
- A resistência do terreno é nula na superfície e cresce - Cd - coeficiente do solo no fundo da escavação
proporcionalmente com a profundidade da escavação (Fig. 7.48) )
- « - ângulo que o bloco pode gir.~r por efeito de F
~ .)
2
Não se levam em consideração as forças de atrito, pois - ~ - Pressão máxima sobre o solo em kgf /cm
existe indeterminação com relação à grandeza das mesmas. J
Os seguintes valores são determinado?: )
Sobre as bases explanad~s. Sulzberger estabeleceu umas
- Momento de tombamento
fórmulas que se aplicam na determ'inação das dimensõe~ das fundações
)
dos apoios para a relação hlt>5, que estão submetidas a"'um esforço
paralelo a um eixo de simetria, e montados em terrenos médios e M
.)
plásticos.
- Pressões do solo )
h
t J
0-3 = Ct tg«
3 .)
<J'2
<J'3
= -3- J
J
I
\- ~1 /-=z=--:C:.:b~b'-P_tg"'"- J
)
- Momento da ação lateral do solo )
''"' )
a 3
bt .)
Ml = :J6 Ct tg«
Fig. 7.48 - Reações do Terreno J
/ )
- Momento das cargas verticais
I_ •"i-.
Para o bloco da figura acima, em que aparecem )
os empuxos laterais {curvas parabólicas) e a pressão do bloco na
(o' --~p'----
base do terreno (forma linear), as letras representam:
MZ = Pa 5 - ; /. 2
2 a b Cb tg« 1 ,)
J
Fundações
495
494 Projetos mecânicos das linhé!s aéreas de transmissão
Ji M = 0,40P ~ + 0,50bt 3
J'
'-·-' h" 12 m
MR = 0,70P ~ + l,80bt
3
= 6.610kgf·m Fa = õY L tg
2 •
ze )
)
~ij = 1,63 > 1,5 Onde:
)
O bloco de fundação tem estabilidade ao tombamento. õ - peso específico da terra sobre a expansão da base )
3
("'l. 600Kgf/m ) )
y - profundidade da parede vertical prumada com o fundo (m)
)
7.8.2 - Fundações tracionadas L perímetro da superfície de contato
,) )
I"1 e - ângulo de atrito ( gera 1 men t e 45
)
As componentes verticais das forças de tração\ sobre as
fundações têm a tendência de arrancá-las do solo. Estas componentes t N1\1el do Terreno
)
)
j ~:-"=b~
são vencidas pelo peso próprio das fundações, pelo atrito lateral
.)
entre o solo e as superfícies verticais das mesmas e ainda pelo z L 2 ~ 2 X f o2+ b2)
)
peso da terra disposta sobre a expansão da base, que tem a
)
1.----~
tendência de ser levantada juntamente com as estruturas. 1 ,,
1
~ f3•An9ulo de Talude )
O método por ora descrito, aplica-se para fundações ~
/ '\ Região da fundação sujeito
)
rasas: grelhas, sapatas, blocos e até mesmo tubulões. Para estas, ~ ao cone de arrancamento
()
J
Onde:
! ~
1
:) 3 1
o
o
~
J
) Pt 0 vVt 0 t(+ h (A1 + A2 + Y/UA2) - VcJ
)
Onde:
)
Fig. 7.51 - Exemplo 7.3
) peso específico do solo C= l.600Kgd/m 3 )
Vt volume da terra do cone de arrancamento
J
,) Vc volume do concreto da fundação dentro do cone
Volume total do concreto:
h profundidade da fundação
.J Vc = 1,4·1,4·0,6 + 1,0·1,0·0,5 + 0,7·0,7·1,0 + 0,5·0,5·0,35
Ai área da base da fundação (m 2 ) = base menor do cone
.) Vc = 2,252m
3
;)
Vcc = Vc - 1,4·1,4·0,6 = l,076m 3
Exemplo 7. 3
h = (0,5 + ·1,0 + 0,1) = l,6m
~>
;) Vt +1,6 (5,40 + 1,96 + 2,324xl,96) - 1,076
O bloco mostrado abaixo é uma fundação fracionada de uma
) torre, cujo montante exerce um arrancamento de 14.SOOkgf, (Fig. Vt = 5,280m
3
7.51)
~
·... :,.)
"=--.
.. 500 501
transmissão
Projetos mecâ nicos das linhas aéreas de Fundações
: .)
Peso tota l do cone de arra ncam ento
Pt = rt·V t = 1.60 0·5, 280 9 = = = = ]= )
Pt = 8.44 6kg f )
r~
'
Como
norma lmente os fabric antes já tem grelh as entre
- Press ão média sobre o solo (Fig. 7.53) - razão
padro nizad as para atend er ao merca do, é comum,
parti~do~se desta s
medid as padro nizad as e das carac teríst icas
a compr essão máxirn a·e a área líquid a da grelh a:
locai s do terren o,
verif icar quais as grelh as que atende m às
solic itaçõ es.
- Verif icaçã o ao arranc ament o
Pt = õtVt = ~,_E_
' 3 (BC + bc + Y BC·bc
K =
(Pt + 1, 1P 9 )
FT l =:: 1, 5
Fig. 7.53 - Comp ressão do solo
Onde:
- h - brofu ndida de da grelh a (m) Fci + 1, lPg :5 crs
- b, e - dimen sões da grelh a {m) "'ª Al iq
-------- -·_··-·::
/
-. .--::·-'-'-·-
505
504 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transrr..'ssão Fundações
' /
6hfL "/
0-L ~
/
1
i
ML e • h. tg (!J
E Ili.O V e • b
[ ~-" ,,,/" .)
º'~
_)
-eii:oL J
Fig. 7.57 - Verificação do reviramento
)
momento resistente devido ao cone de
Fig. 7.55 - Flexo-cornpressão lateral Cálculo de MR )
arrancamento. )
rrc
Fc + l,lPg
+
b J
bc .J \
MR = 2 )
Cálculo do momento Ma causado por Ft e/ou FL (forças )
horizontais no topo do pé da grelha )
Ma = :Efa•h
J
)
Verificação: KR = ~ 1,5 '_)
J
Até agora foram verificadas apenas a estabilidade do
)
terreno para as várias hipót.eses de carregamento do mesmo. Passemos
.)
Fig. 7.56 - Compressão uniforme agora ao dimensionamento da grelha em si.
- ··---~------··---- ------------'
506 Projetos mecânicos das linha$ aéreas de transmissão 5111
Fundações.
- Dimensionamento das grelhas: Ml, M2 e M3 são os momentos máximos que ocorrem nos
Dimensionamento das vigas L - cada viga '-L da grelha i-ec~be \ perfis L. Tomemos para os 21 perfis L de dimensões bixt1 (onde t é
das 2 vigas u e a transmite ao terreno, que reage ! a espessura do perfil), o momento de resistência w1 (cm
3
retirado
uniformemente em condições de simetria. A seguinte distribuição de
i- )
e
(J'
\.11
t !1 t j llt! l l t l ! ! l !-R•~:Õo10d'~'~:o:o Dimensionamento das vigas D.:. Usando-se Z2 perfis U de secção
9 1 1 9 h2xb2xt2, (altura, largura e espessura), temos da tabela de perfis
1 1
]
número de 4, que compõem as arestas da pirâmide da grelha,
Teremos: denominados de pernas da grelha.
2
De acordo com a geometria da pirâmide e hipóteses de
Ml = M2 = M3 = q·g2 (Fc + l,lPq)·b· (yz - 1)
-2--
.Jj 8 carregamento, determina-se os esforços F de compressão das pernas
J ou através da expressão:
,) Fci ·b (FLI + Fti) . h'
(Fc + 1,lPq)·b F +
M1 4h' Za
J 50
lc>t - .- - - - -
~-:-·-.
------~-'
/
508 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão
T
• Fundações
509 )
l
Onde: Hipótese 2:
15.857kgf
)
Compressão ........... ·
Fc1- força de compressão na hipótese ·i {kgf) 1 Tração .. ··············
11.960kgf )
Esf. longitudinal.···· 00.724kgf
h' - altura da grelha (m) 00.859kgf )
Esf. transversal.·····
b - comprimento da perna (m) )
a - vão entre travessas (m) Torre tipo 2 )
Hipótese 1:
FLi - maior força longitudinal na hipótese i (kgf) Compressão. · · · · · · · · · · · 18.658kgf )
16.213kgf
Fti - maior força transversal na hipótese i (kgf) Tração .... ············
Esf. longitudinal.···· 00.007kgf )
Esf.transversal .. · ···· 00.309kgf
Escolhe-se uma cantoneira que atenda às solicitações e )
que ao mesmo tempo tenha um índice de esbeltez que impossibilite, a Hipótese Z: )
Compressão ....... ····· 13.648kgf
11.239kgf
flambagem. Tração ... ·············
Esf, longitudinal.· · · · OL753kgf J
< era Esf. transversal .. ···· 01. 792kgf ~)
31 \,
11-
I~
J
)
=1~
.)
ª::::j\
Exemplo 7.4 .)
:::=J11C:::
1
)
Seja dimensionar uma fundação em grelha padronizada
para fundações fracionadas de torres de uma mesma família, tal que ===4· 1t=
atenda as solicitações das seguintes hipóteses de cálculo:
Torre tipo 1
1c:=
Hipótese 1:
Compressão ............ 23.000kgf
t 9 ! )
B ' C
~· = l,09kgf /cm < 1,50 = ~s ·
~rn (~t + ~L + crc) ·R ~ crsh '
6h' ·Ft 6. 235·179 2 '0,298kgf/cm 2
. !
~t = = 2
2
bc 206·20 6
6h' ·Fl 6·235·1 753 = 0,283k gf/cm
2
~L = = 2 . 1'
2
cb 206·20 6
b ' e
· Fc + 1,lPg 13.684 + 1, 1 ·236 = 0,329kg f/cm 2
~e
bc = 206·20 6
Fig. 7.60 - Dimens ões do cone d e arranca mento
~ ~m = (0,298 + 0,283 + o' 329) . 1, 992 = 1, 79
B e = b + 2h' . tg/3 ~m 1,79 > 1,50 = 0:-sh
B e 20 + 2·235·t g20· Até o momento, comprovamos que o solo aguent a ao carre-
B = C 3,77m gamento transm itido pela grelha adotad a. É necess ário ·agora verifi-
car a resistê ncia da própri a grelha .
Volume do cone de arranca mento
h'
Vt = :r- (se+ bc + vBC·bc l) 4 - Verific ação das dimen~ões da grelha
3 Verific ação da viga L
Vt 20, 54m
Momento fletor máximo:
2
Peso do cone de arranca mento 2
(Fc + 1, 1P 0 ) ._L
Mi = -q·g
2-- -
b 2
Pt = ct·Vt
p = 28.757 kgf
Verific ação:
Mi
Mi
=
(Fc + l,lPg) __l_(~·v'Z
(Fc + 1, 1P 9
b
) •b
2
=
2
- 1
r
23.001 + l,1·236 ·206
._) Pt + 1, lPo " 50 50
K = 28.757 + l,1·236 \
FTi 19. 105 1,52 > l,5:ver ificado J
Mi = 102.574 kgf·m
2 - veri~icação quanto ao afundam ento Da tabela de perfis temos para o perfil L 4,45 3 (1 3/4)
Calculo da área líquida da grelha € espess ura e = 3 1/16 o momento de resistê ncia w1 = 2.30cm
AI 1q Z1b1b + Z2b2b + 2Z1b1b2 Logo:
AI lq = 22·w1 = 22·2,30
22·4,45 ·206 + 2·5,00· 206 - 2·22·4 ,45·5,0 0
3
AI 1 q = 21.298c m 2 50,60cm
- - - - . ._. -__-__-_-
512 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Fundações 513
Logo: Logo:
112 = 2·W2 2·37,5 1' 130,4
3 À = = 1,24
W2 = 75crn
À = 105 J
Tensão de flexão: de tensões máximas )
para este valor de À, na tabela
M1 102.574
(J'
\.12 75
temos:
O'a = 1.50lkgf/crn2 J
O'= 1.350kgf/cm
2
< 2.530kgf/cm 2
J
Tensão de f lambagem
·.. 2
~)
5 - Dirnens~onamento das pernas. Fig. 7.61 F 7.233
(J' = !:' - 9,48
= 763kgf/cm ~)
O'= 763kgf/crn 2
< 1.501kgf/cm
2
J
)
7.8.4 - Tubulão '.)
._._)
Estas peças de concreto armado (Fig 7.62), classifica-
J
das corno fundações profundas, são construidas na verdade em ·duas
)
versões. )
Fig. 7.61 - Pernas da grelha Em terrenos de boa consistência, à peqUena profundida-
)
de, os tubulões são dimensionados com as seguintes regras:
absorvidos pela compressão do )
Esforço de compressão das pernas Esforços de compressão
)
terreno na base do tubulão e pelo atrito lateral do mesmo com o
F = F = Fci ·b FLI + Ft1
4h'
+
2a
·h' )
terreno.
~- \
13.648·2,06 ( 1. 753 + 1. 792) ":.. Esforços de arranCamento - absorvidos pelo peso próprio do )
F + ·2,35
4·2,35 2·206 .)
concreto e pelo peso do_ volume de terra do cone de arrancamento
F 7.233kfg )
- Esforços de flexão - absorvidos pela res-isténcia do terreno
Índice de esbelt~z Em terrenos de baixa resistência por grande prfundida- )
lf de, alto nível do lençol freático, os tubulões são realmente )
rk fundações profundas e dimensionados com as bases de: J
Como existe um contraventamento entre as pernas, o - Esforços de compressão - absorvidos pela compressão do
j
comprimento de flambagem é dado por:
terreno na base do tubulão e pelo atrito lateral do mesmo __)
lr = li1 + lr2 133,2 + 127,6 peso próprio do
- Esforços de tração . ~ absorvidos pelo
2 2 ~)
lr 130,4cm concreto mais o atrito lateral do mesmo com o terreno. Em caso de )
"r
---~--. ---.-.--.-.-~.J· ·_ -
~·' 1
514
'J Projetos mecân icos das linhas aéreas de transm
issão . .
Fundações
515 i
·.~
i=,
•J
solo , do conc reto e do aço} , cheg ar a um conj unto de dime nsõe s da
'.) peça de conc reto - tubu lão ---t al que seja . capa z de tran smit ir com
solo , e este seja capaz_ de
' segu ranç a as soli cita ções máxi mas
~
ao
abso rvê- las também com segu ranç a.
) /
9
Rote iro para dime nsion amen to
'.::) ~~ ~,&g~- ~
'
' Leva ntam ento dos dado s do proj eto - é a defi niçã o das carg as
1
.~ solo e dos rnate rias de
f
1 '
a supo rtar e d as Cara cter ístic as do
) cons truçã o disp onív eis ..
)
1
"' " ' " 3 ' n
-t--'-- - ~----NA
_ Carg as na·h ipót ese i:
.:)
'
I,. ' Fci _ comp ressã o máxima
.) 1 1 1
,1/ Fti - . esfo rço horl. zont al tran sver sal
.)
.J 1
1
• 'o
"' 9
' .
fLi - esfo rço horl·zon tal long itud inal
_Ca rgas na hipó tese j:
) '
Fr J - traçã o máxima
) 'Fig. 7.62 - Esquema de um tubu lão
FtJ _ esfo rço hori zont al tran sver sal
)
FLJ - esfo rço hori zont al long itud inal
,.) nece ssida de pode -se aind a lanç ar
mão de um bloc o ~e funct a9ão . no Forç a hori zont al máxima:
,) topo do tubu lão, com a fina lida de de
aume nto de peso do conc reto .
2 2
.J Em qual quer caso , desd e que o tubu
lão todo ou part e
FTma x = / Ft + FL
Cálculos
l
Cargas de cálculo - todas as cargas devem ser majoradas de
um fator Ki (K1 = l, 1 a 1, 2).
1• . _)
Ci = Kl' Fci
ti = Kl' Fti
d )
TJ Kl'FTJ )
tJ = Kl' FtJ Fig. 7.63 - Atrito lateral )
LJ Kl' FLJ )
-
eompresao ma'x1·ma do solo (Fig. 7.64)
Dimensionamento à compressão as forças verticais de )
~ 4(Fcm - Ra)
compressão (C1 e peso próprio) serão absorvidas pelo atrito lateral )
n:·D2 \
e compressão do terreno na base do tubulão. Embora o empuxo .alivie _J
Onde:
.)
2
rrd
Vc1 = --4- (a + h 1 )
)
Vc2 rrb
---i:z- (D2 + d•2 + D·d• )
)
2
Fig. 7. 64 - Compressão da base do tubulão
rrD )
Vc3 -4- e as forças verticais àe
Dimensionamento ao arrancamento - \
b ) - 0 abvsorvidas
Sa -'
2 traçãd;. (arrancamento e empuxo da parte su mersa ,
rrd )
Vc.4 = -4- g , ·
pelo , peso propr10
. . do concreto e pelo peso d o vo 1ume do cone àe
.)
arrancamento.
Peso do concreto .)
Volume de concreto abaixo do NA
Pc = õc•Vc )
Vcs = Vc3 + Vc2 + Vcs
J '
Carga de compressão máxima Onde )
2
Fcm = Ci + Pc rrd .j
Vcs = - 4 - (hl - f) para f
" hl
)
Resistência devida ao atrito lateral (Fig. 7.63}: rr· b (d•2 + D2 + Dd')
Vc2 = -iz .)
Ra = rr·d·h·n 2 )
rr·D
Vc3 = e
4
---~-- ~-
_ __f"
519
518 Projetos mecânicos das lin~as aéreas de transmissão Fundações_
PE
KA = TJ
Onde KA " 1,5
Fig. 7.65 - Consideração do empuxo
- V~rificação ao reviramento:
Volume de solo estabilizante: 1 Momento de reviramento:
!
Vs = Vs1 - Vs2 - VS3 - Vs4 J
M = Ftmax. (li + h)
Onde:
Momento resistente lateral
MR
3
(D + d)· (h,3 + hi ) + D· (h3 3 31l
- h2
Ys2
n·D 2 2
-4- e
Coeficiente de segurança
Ys3
;\ KR = ~ 1,5
Ys4 = ---rz-
"· b ( D2 + d 2 + Dd)
)
1 d • 0,6
Tensão carac. d o concre to a compressão: )
2
! fck = 150kgf/cm
J,
I/ ~NT
9. o, 5 ..
h2•36
h•
Coeficiente de segurança:
õ*c = 1,4
características do aço
Tipo de aço -. CA 50
lj
)
)
'
_)
~
_J
Tensão de escoamento:
1 2 )
/~ b:Q,8 Fyk = 5.000kgf/cm
)
1
o ',, 6
""' 1
e •0,1
Resist. cale. escoamento:
Fyk = 5.000 = 4.348kgf/cm
2
..J
fyD =~ 1. 15 ~-)
j __
._)
Fig. 7.66 - Exemplo 7.5 Coeficiente de segurança:
f 7*s = 1,15 )
Hipótese 1 Cálculo
1
Compressão máxima - Fc1 46.789kgf fundações - majoradas de 10%
1 _ cargas de cálcu 1o nas
Esforço transversal - Ft1 08.062kgf
Esforço longitudinal - F11 04.23ó1kgf ·_)
Esforço transv. máx F t max 1 = 09. 108kgf FLl=l,1 ~ll=04.662kgf
Hipótese 2 ti = l,l·Fti = 08.868kgf
Tração máxima - TT2 32.230kgf )
Esforço transversal - Ft2 06.052kgf F tmax 1 -_ 1 • l·Ftmaxl = !0.109kgf
Esforço longitudinal
._)
F12 = 02.928kgf T2 = l,l·Fc2 = 35.563kgf
Esforço transv. máx - Ft max 2 = 06. 727kgf ·\ )
/
FLZ = 1,1·FL2 = 03.22lkgf
tz = 1,l·Ft2 = 07.395kgf )
Características do solo
3 . Ft max 2 = 07. 395kgf ~)
Peso específico ........... õH = 1.400kgf/m
3
F tmax 2 _- 1 1 1
Peso específico saturado .. õs = 1.700kg~/m )
Tensão de compressão ...... ~s 2kgf/crn
Tensão de aderência ....... Ta 2kgf/crn 2 2 - Dimensionamento à compressão:
)
Ângulo de atrito .......... ~ 20°
NA abaixo do terreno ...... f = 2m _ Volume de concreto J
__ __)
Vc Vc1 + Vc2 + Vc3 + Vc4
Característ-icas do concreto
2
nd
e + -4-g )
.
(D2+ dz+ Dd' l +
Resist. cálculo a compressão:
-
Vc -
nd2
4
(a+h1) +
-rz-
Vb
150 2 2
Fco = FCk = - - = 107kgf/cm Vc = 2,104m
~ 1.4
. /
"1 l(
522.
Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão Fundações.
,..~,..,,..,
GERÉ!lCIA DE INFOR~O 1
E DOCUi~EtlTACAO 1
\ .•....
'
1,
'
}
- Peso de concreto
Po = ro·Yo = 2.200·2,104
V-.JV\ 'l:P BIBLIOTECA
CENTRAL ,
)l Po = 4.629kgf
Vs4 = l7rb
Z (D2 + d2 + Dd)
:) Compressão máxima do terreno
Fom = C1 + Po = 51.468 + 4.629
Vs = 25,118m3
) Volume do solo abaixo do NA
•) fom 56. 097kfg
Vss Vs5 - Vs2 - Ys4 - Vs6
1
:~
- Resistência devido ao atrito lateral 7f (h-t) 2 + [2 (h - f ) tg/3 +d] 2 + D[2(h-fltg/3+d]}
VsS {D
Ra nd·h·Ta 12
i.--·:-_'--'--- ---·--~·--~~-"------~-"'
-/. j)
525
524 Projetos mecânicos das linha~ aéreas de. transmissão
Fundações ')
.')
1
Estas peças, normalmente em aço ASTM 36 galvanizado
- Momento resistente lateral /1
(~fl = 2.530kgf/cm2 ), são executadas em cantoneiras e posicionadas J
3 3
MR = - - 'º2 [ a·hl
. +
(D+ d). (h2 +h1 )
com exatidão durante a concretagem da parte superior das fundações. )
l
3
2 i
Dados necessários ao proje.to dos "stubs" e "cleats": ' )
MR = 52.663kgf
•• Esforços nas fundações: 1 )
'
!
- Coeficiente de segurança ao reviramento Fr1 - maior esforço de arrancamentoconf orme a hipótese i 1
J
maior esforço de cornpresão conforme a hipótese i
KR = ~R = 1,56 > 1,5
Fci - 1
1
)
1
~
- Características do concreto:
~R - (kgf/cm2 ) tensão admissível de ruptura do concreto
1
1
)
)
-ra - (kgf /'Cm 2 ) te-ns_ão de aderência entre concreto e aço
)
7 • B.5 - "Stub" e "cleats"
- Dimensionamento do "stub" - considerando o esforço de tração )
fTi faz-se uma pré-escolha do perfil cantoneira, tal que: )
A transição dos esforços en t re estrutura metálica de
uma torre e o co ncre t o d as fundações, sempre é feito por uma peça 1,5 Fn J
metálica, denominada "stub"' que é .engastada no concreto e deixada
O"fl )
na forma de arranque acima d o-· · arrasamento da fundação. Para Isto levará a um perfil L de dimensões b1}~t1. Em )
diminuir o empuxo e melhorar a aderência no concreto, usam-se seguida, determina-se o comprimento 11 de engastamento do "stub" no )
reforços metálicos, denominados de "cleats", parafusados nos concreto, considerando a tensão de aderência e a área de contato )
"stubs" (Fig. 7.67). entre concreto e aço. )
)
ll ::?:: --º~''-7_5;_..f.;_T_!_
(2+.fZ )i:a )
)
- Dimensionamento dos "cleats" - considerando-pe o esforço de
)
compressão Fci e a tensão admissível de esmagamento do concreto,
)
determina-se a cantoneira de "cleat", tal que:
J \ )
o 0,75fc!
bz ?:.
N·l2·crR
)
)
Onde:
)
N é o número de "cleats"
11 )
12 ::: b1 é o comprimento de cada cleat"
Isto levará à escolha de de um perfil L de abas b2. Em 'J
)
seguida, adota-se a espessura tz da cantoneira, coerente com as
)
outras dimensões transversais, de tal forma que fique verificada a
)
./
relação prática abaixo, que garante o não dobramento das abas dos
Fig. 7. 67 - "Stub" e ''cleat"
"cleats". / ..
'
"1
526 Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão 527 '
2
(7,62x7,62 cm) e secção ll,48cm
Onde: Comprimento de engaste:
R é o raio de concordância da cantoneira O, 75•FTmax "'55,08cm
3,41·i:a·b1
crr1 é a tensão admissível de f-lexão do aço ASTM A36 (2.530)
Caso necessário, o valor de b deve ser revisto. Comprimento adotado= 55,08/0,75 ~ 75cm
j
"'C'a =
= 2.530kgf/cm 2
'º
(J'fl
1961.
'~) -Dimensionamento-do perfil do stub:
2 - BARR_AUD, Y., "Fondations de pylônes classiques on hawbannés.
o Definição do perfil:
Recherches expérimentales".
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