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INTRODUÇÃO
Existem os estados da matéria que são as formas físicas pelas quais podem se
apresentar. As mais comuns são:
- gasoso: matéria em forma fluida e que ocupa todo um recipiente. Exemplo: gás oxigênio
- vapor: matéria de forma sólida ou líquida, mas que se apresenta em forma de gás.
Em 1807, Dalton disse que os átomos eram esferas maciças e indestrutíveis como as
bolas de bilhar. No entanto, em 1897, J. J. Thomson, com mais estudos, percebeu que havia
ainda partículas menores que eles e que os constituiriam, chamadas de partículas subatômicas
ou o elétron, através da investigação dos raios catódicos que seriam feixes de partículas de
cargas negativas. Em 1908, E. Rutherford, sabendo que haveria também cargas positivas,
descobriu o núcleo atômico definindo que todas as cargas positivas e quase toda a massa estão
concentradas no pequeno núcleo, e todos os elétrons com carga negativa circundam o núcleo.
O número atômico é o número de prótons no núcleo.
Cátions, seu nome vem precedido pela palavra íon e, em seguida, o nome do seu
elemento juntamente com seu número de oxidação (quantidade de carga presente). Ex.: íon
sódio (Na+) ou íon ferro (II) (Fe2+)
Ânions - precede-se da palavra íon e em seguida o seu elemento com o sufixo eto. Ex.:
íon fluoreto (F-), íon cianeto (CN-).
Compostos iônicos, faz-se a combinação das cargas e nomeia-os com o nome do
ânion de e o nome do cátion.
Misturas e Soluções
Separação de misturas
Molaridade
Equação química
Quando não se tem uma equação balanceada, ou seja, em que a quantidade de átomos
no reagente não for a mesma que nos produtos, deve-se balancear com os coeficientes
adequados.
Ex.: 2 H2 + O2 2 H2O
Ácidos e Bases
Assim como tentavam definir o átomo, também ocorreu com os ácidos e bases. Antes,
os ácidos eram conhecidos como substâncias azedas e básicos os que tinham gosto de sabão.
Hoje, entretanto, existem indicadores de pH que determinam quais são ácidos, básicos e
quanto é o seu grau de acidez.
Em 1884, Arrhenius determinou que ácidos são compostos capazes de formar prótons
e básicos os que produzem hidróxido na água. Já em 1923, veio a teoria de Bronsted-Lowry
que definiam ácido como doador de prótons e básico o aceitador ou receptor de prótons.
Um elétron possui dois estados de spin representados por setas ou números quânticos
magnéticos de spin positivo ou negativo. Isso mostra os movimentos dos elétrons e que estes
não ficam estacionados.
Uma segunda regra, de Hand, diz que por possuir átomos com estado mais alto de
energia, estes são os estados excitados (instáveis) com a tendência de retornar ao orbital que
estabeleça o estado de energia mínima ao mesmo.
Ligações Químicas
A ligação iônica é a razão da atração eletrostática de íons com carga opostas e sua
formação se deve as estruturas cristalinas.
Quando há varias ligações de estruturas iguais, há uma condição de que cabe fusão
entre elas, chamada híbridos de ressonância de forma que se possa ter propriedades
intermediárias.
Quando não há o total preenchimento dos spins no orbital, são chamados de radicais e
são muito reativos.
Os átomos e íons que distorcem facilmente são muito polarizáveis, e os que têm
capacidade de provocar uma distorção possuem o poder de polarização.
As forças das ligações químicas são variáveis pela sua energia de dissociação, quanto
maior a energia, mais forte são as ligações. O comprimento destas ligações correspondem às
distâncias dos centros atômicos.
Na variação destes ângulos dá para se ter uma ideia de moléculas polares e apolares.
As moléculas apolares são aquelas em que seu momento dipolo elétrico é igual a zero e as
polares diferentes de zero. As estruturas de forma linear devem ser apolares, devido a sua
igualdade, caso contrário teria a forma angular, distorcendo e ter o momento dipolo diferente
de zero.
De acordo com a teoria da ligação de valência, para os variados tipos de ligações têm-
se as seguintes denominações: uma ligação sigma refere-se a uma ligação simples. Para
ligações duplas, estas possuem uma ligação sigma e uma pi (dois elétrons estão em dois lobos
do eixo) e para ligações triplas constituem-se de uma sigma e duas pi.
Ainda assim existem casos em que sua molécula não possui forma estável, tendendo
então à hibridação dos orbitais. Eles estabilizam melhor com o rearranjo e a combinação dos
orbitais movendo-se os elétrons da última camada de valência.
A teoria do TOM explica as razões por que antes não se entendia como se dava a
existência de compostos deficientes em elétrons e os paramagnetismos. Nesta teoria, todos os
elétrons de valência estão deslocalizados na molécula, eles são excitados e passam para outro
orbital. Estes orbitais provêm da combinação linear dos orbitais atômicos e os que possuem
menor energia são chamados orbitais ligantes ou para os que possuem mais energia, orbitais
antiligantes.
As primeiras leis dos gases começaram em 1662 com R. Boyle. A Lei de Boyle
determina que o volume de uma quantidade de gás diminui com o aumento de pressão sendo
um isoterma. A lei de Charles determina que a uma pressão constante, o volume de gás
aumenta com o aumento de temperatura. A lei de Avogadro diz-se que, em temperatura e
pressão constante, o volume molar é a quantidade de mol de moléculas que nele ocupa.
Combinando as três leis, tem-se certa proporção denominada Lei dos gases ideais, uma
equação de estado que relaciona mudanças tanto de pressão, temperatura e volume e é dado
por: PV = nRT
Com relação à densidade, esta é a razão da massa da amostra pelo volume. Para
pressão e temperaturas fixas, quanto maior a massa molar, maior a densidade; e a temperatura
constante, a densidade aumenta com o aumento de pressão.
Para misturas de gases, a pressão não é a mesma como uma substância simples
devendo seguir a lei das pressões parciais, ou o somatório das pressões parciais dos
componentes presentes.
Concluindo, para o modelo cinético dos gases tem-se quatro hipóteses: (Atkins, 2006)
Líquidos e Sólidos
Há a ligação de hidrogênio que é bem forte, devido a sua interação e faz apresentar
altos pontos de ebulição. Essa ligação deve-se à presença de um hidrogênio com elementos
fortemente negativos, N, O e F.
Já no caso dos sólidos, estes possuem ordem de longo alcance pelo arranjo ordenado é
possível de terem grandes comprimentos. Os arranjos ordenados nos sólidos amorfos são os
sólidos que aparentemente são imóveis, mas suas moléculas estão desordenadas. Ex.:
borrachas, vidros.
- sólidos metálicos ou os metais têm seus cátions unidos por um “mar de elétrons”
possuindo estrutura de um empacotamento compacto.
- sólidos exercem uma atração mútua de cátions e ânions possuindo uma estrutura
de sal de rocha.
-sólidos reticulares são ligados por covalências, formando uma rede cristalina e,
por consequência, um alto ponto de fusão e de ebulição.
Termodinâmica
Para aplicar a primeira Lei é necessário saber a qual sistema está sendo utilizada. Num
sistema isolado não pode haver variação de energia. Se o sistema tiver parede adiabática (não
transmite calor) a energia é fornecida em trabalho. As transferências na forma de calor são as
diatérmicas.
Quando se tem várias reações, calculamos sua variação pela Lei de Hess que diz “a
entalpia total da reação é a soma das entalpias de reação das etapas em que a reação pode ser
dividida” Atkins, 2006.
- entalpia de rede que é a entalpia entre sólido e um gás usando ciclo de Born-
Haber que forma redes sólidas a partir de íons na fase gasosa.
A segunda e terceira leis explicam por que algumas reações ocorrem, e outras não.
Uma menor entropia de padrão molar se deve a uma maior ligação rígida da molécula.
A entropia padrão de reação é a diferença entre entropia padrão molar dos produtos e dos
reagentes. Quanto maior a produção de gás, maior a entropia. Atkins, 2006.
A energia livre padrão de formação é a energia livre padrão de reação por mol da
formação de um composto a partir de seus elementos na forma mais estável.
Equilíbrios Físicos
A pressão de vapor é uma pressão exercida pelo vapor que se encontra em equilíbrio
dinâmico com o líquido ou o sólido. Esta pressão aumenta com o aumento de temperatura.
Quando se tem entalpia de solução negativa, as energias são liberadas em calor, mas
para verificar a espontaneidade, calcula-se apenas pela variação de energia livre.
Equilíbrio Químico
Um detalhe que não há influência é a adição de catalisadores, pois servem apenas para
aumentar a velocidade sem interferir na reação, tanto dos reagentes quanto dos produtos.
Ácidos e Bases
Para relacionar um óxido e sua base conjugada, quanto mais forte o ácido, mais fraca é
a sua base conjugada e vice-versa. A polaridade da ligação ou a eletronegatividade do
elemento, maior será a acidez.
Para análise de pH de soluções salinas, tem-se que todos os cátions que são ácidos
conjugados de bases fracas produzirão soluções ácidas. O mesmo ocorre para cátions de metal
pequeno e com carga elevada, e os sais de bases conjugadas dos ácidos fracos produzirão
soluções básicas em água.
Equilíbrios em Água
Mudando agora para certa solução em que se queira adicionar ácidos ou bases sem que
haja diferença brusca de pH, é necessário que se misture uma solução tampão, mistura esta
que estabiliza o pH. Sua capacidade tamponante é determinada pela concentração e pelo pH.
Um tampão mais concentrado tende a reagir mais do que um menos concentrado.
Na titulação de ácidos fortes e bases fortes tem-se por ponto estequiométrico pH=7.
Para titulação de ácidos fortes e bases fracas ou vice-versa, tem-se no seu ponto um pH<7 ou
pH>7 mesmo estando no seu ponto de neutralização.
Outras formas de medir o pH da solução é através de pHmetros, fitas indicadoras de
pH ou soluções indicadores (ácido-base).
Às vezes, uma solução pode conter íons não-precipitados de sais pouco solúveis e que
não se sabe como remover. Uma solução é a utilização do chamado efeito do íon comum, que
fará com que diminua a solubilidade através da adição de um íon comum, pois este íon tende
ao equilíbrio de ajustar-se, diminuindo a concentração dos íons adicionados.
Quando houver a necessidade de precipitar alguns íons, deve-se analisar esta mistura
para saber se há chance de precipitá-los ou não. Neste caso, considerando-se a constante de
equilíbrio o produto de solubilidade e o quociente da reação, a precipitação ocorrerá quando o
quociente for igual ou maior que a constante. Já para a dissolução de precipitados, ao remover
um íon da solução, a solubilidade do sólido pode ser aumentada usando-se ácidos para
dissolução dos hidróxidos, sulfetos, sulfitos e carbonatos.
Eletroquímica
Como existem muitas células, cabe ao estudo uma forma mais prática, através, então,
dos potenciais padrão de eletrodo. Estes são determinados para as semi-reações podendo
calcular posteriormente os diferenciais nas reações por: Eo = Eoredutor – Eooxidante.
A eletrólise é muito aplicada para extração de metais em sais, preparo de cloro, flúor
etc. Muito comumente ocorre a corrosão ou a oxidação de metais, temas que pertencem ao
estudo da eletroquímica, podendo-se evitar esses processos, por exemplo, com a proteção e
uso de outros materiais.
Cinética Química
As reações que ocorrem de forma “explosiva” são chamadas reações em cadeia. Elas
ocorrem através de um intermediário que reage produzindo outros e os mesmos também
passam a produzir outros menores de tão reativos que são.
De acordo com a teoria das colisões das reações, uma reação só ocorrerá se os
reagentes colidirem com uma energia cinética, no mínimo igual à energia de ativação e se
tiverem uma orientação correta.
Se duas moléculas conseguem adquirir energia suficiente para uma reação, ela atingirá
o complexo ativado, capaz de atravessar uma barreira energética.
Os metais alcalinos são os metais mais reativos, facilmente oxidáveis. Seus metais
puros são obtidos pela eletrólise de sais, pois não são facilmente extraídos ou encontrados
livres na natureza. São leves e apresentam cor cinza prateado. Como enquanto puro a sua
ligação é fraca, acabam por ter pontos de fusão, ebulição e densidade baixos. A maioria de
seus compostos são iônicos e grandes agente redutores.
Os metais alcalinos terrosos são muito reativos e também não são encontrados livres
na natureza, sendo, portanto, obtidos pela eletrólise ou por redução com alumínio. Todos os
elementos, menos o Berílio, reagem com água devido a um filme óxido protetor. Quando em
chama aparentam cores diferentes, e devido a isto são bastante utilizados em fogos de
artifício.
A família do boro pertence já aos ametais. Os elementos não são muito eletropositivos
nem eletronegativos. Possuem energia de ionização relativamente alta e formam ligações
covalentes. Como apresentam apenas três elétrons na camada de valência, acabam por formar
octetos incompletos. O óxido de boro é um anidrido ácido. O alumínio possui um certo caráter
ametálico e seu óxidos são anfotéricos.
A família do oxigênio necessita de apenas mais dois elétrons para completar a camada
de valência. O Oxigênio é o elemento mais abundante na crosta terrestre, é um gás incolor,
insípido e inodoro. Por ter dois elétrons desemparelhados, a molécula se torna paramagnética.
As eletronegatividades decrescem de cima para baixo e os raios iônicos e atômicos
aumentam.
O último grupo dos gases nobres possui reatividade muito baixa e encontram-se na
atmosfera como gases monoatômicos. Esses gases, exceto o hélio e o radônio, são obtidos
pela destilação fracionada do ar líquido. O xenônio é o único gás nobre que forma uma série
de compostos com flúor e oxigênio. Os fluoretos de xenônio são poderosos agentes de
fluoração e os óxidos de xenônio, oxidantes.
Os elementos: bloco D
A fusão nuclear utiliza a energia liberada pela fusão de núcleos leves para formação de
núcleos mais pesados.
Hidrocarbonetos Alifáticos
Algumas propriedades dos alcanos: são apolares, possuem interação das forças de
London, passam por processos de funcionalização possibilitando a utilização em muitos
outros compostos o que pode ser conseguida pela reação de substituição, na qual um grupo de
átomos substitui outro átomo ou grupo da molécula original.
Os alquenos não se empacotam bem devido a ligação dupla tendo ponto de fusão mais
baixos na qual dois átomos ou grupos em carbonos vizinhos são removidos e deixam uma
ligação múltipla.
O mais comum das reações é a eliminação na qual átomos supridos pelo reagente
formam ligação sigma com os dois átomos de ligação dupla. Os hidrocarbonetos aromáticos
originários de odores são denominados arenos, pois contêm anel aromático. Os arenos são
insaturados, mas não são muito reativos. Estes sofrem principalmente reações de substituição.
Na química orgânica, seus compostos possuem os grupos funcionais, os quais tem suas
propriedades características.
Os éteres são mais voláteis que o álcool, menos solúveis em água e não são muito
reativos. Possuem baixa polaridade e são inflamáveis.
Nos fenóis, o grupo hidroxila está ligado diretamente ao anel aromático. O fenol é
sólido, branco e cristalino sintetizado do benzeno. É muito comum serem responsáveis pelas
fragrâncias das plantas utilizados em óleos essenciais. São caracterizados ácidos fracos.
Os aldeídos e cetonas podem ser preparados pela oxidação de alcoóis e os aldeídos são
redutores, as cetonas não. O ácido carboxílico é um ácido fraco e pode ser preparado pela
oxidação dos alcoóis e dos aldeídos com oxidantes fortes. Este formam o grupo –COOH com
o sufixo oico.
Referências bibliográficas