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VOCABULÁRIO INCOMUM

Autor: João M
Edição e revisão: FAMARTE

As palavras que vão despertar o Professor Astromar oculto dentro de você

(do latim) Afastar, mandar para longe. Banir, desterrar, exilar. Desprezar,
ABLEGAR
relegar.
(do grego) Cegueira, perda ou falta da visão. Figurativamente, perda das
ABLEPSIA
faculdades intelectuais.
ABSCIDAR (do latim) Amputar, cortar, separar. Eliminar a causa dos males.

ACÉQUIA (do árabe) Açude, represa. Aqueduto, canal, rego.


(do grego) Imobilidade, paralisia. Intervalo que separa a sístole da diástole,
ACINESIA
movimentos de contração e dilatação das fibras musculares do coração.
ACOMIA (do grego) Falta de cabelo, calvície.

ACÔNTIO (do grego) Flecha, seta. Dardo utilizado pelos gregos.

ADAIL (do árabe) Chefe, caudilho, guia. Defensor, paladino.

ADMOESTAR (do latim) Advertir, avisar, aconselhar, exortar.


(do latim) Combustível, que tem a propriedade de se consumir pela combustão
ADUSTÍVEL
ou queima.
ALARIFE (do árabe) Arquiteto, construtor, mestre-de-obras.
(do árabe) Caverna, furna, gruta. Barranco feito pelas enxurradas. Abismo,
ALGAR
despenhadeiro. Cratera de vulcões.
(do árabe) Martirizar, torturar, supliciar. Executar atos de algoz (carrasco,
ALGOZAR
verdugo).
AMBAGES (do latim) Circunlóquios, evasivas, subterfúgios.
(do grego) Insignificante, medíocre, secundário, sem importância. Inofensivo,
ANÓDINO
desinteressante, inexpressivo. Medicamento que acalma ou mitiga as dores.
(do grego) Tempo da conjugação verbal grega indicando ter a ação transcorrido
AORISTO
no passado, porém, não definindo se já terminada no momento em que se fala.
APODÍTICO (do grego pelo latim) Convincente, evidente, incontestável, apodíctico.
(do árabe) Qualificativo do cavalo cujo pé direito (Michaelis) ou cujos pés
ARGEL traseiros (Aurélio), são brancos. Brasileirismo: descuidado, desmazelado,
desleixado.
(do grego pelo latim) Exageração, hipérbole. Crescimento. Aumento do
AUXESE
tamanho de uma célula sem divisão celular.
BAGUAL (do espanhol platino) Cavalo arisco, asselvajado. Espantadiço, assustadiço.

BAGUARI (do tupi) Lento, vagaroso, corpulento, pesadão.


(provavelmente do árabe para Cândido de Figueiredo) Aguaceiro, pancada de
BÁTEGA
água, gota de chuva grossa. Espécie de bacia metálica antiga.
BELVEDER (do italiano) Mirante, terraço, belvedere.
(do latim) Janota, almofadinha, dândi. Indivíduo frívolo, leviano ou ridículo.
BONIFRATE
Boneco de engonços, autômato, fantoche, títere.
BROGÚNCIAS (brasileirismo) Miudezas, cacarecos, bugigangas, ninharias.

BULIMIA (do grego, “fome de boi”) Apetite insaciável, adefagia, cinorexia.


(do árabe) Caixa, cofre. Gaveta. Pequeno armário aberto em parede. Quarto ou
CACIFO
recanto pequeno e escuro.
CADIMO (do árabe) Ágil, destro, hábil. Ardiloso, esperto. Usual, habitual.
(do árabe) Grande número de camelos transportando mercadorias. Caravana
CÁFILA
de mercadores na Ásia e na África. Bando, Corja, súcia.
CAIREL (do provençal) Beira, borda, orla. Debrum, fita.

CALAMOCADA (brasileirismo) Pancada na cabeça. Dano, prejuízo.


(do francês) Jogo de palavras semelhantes no som e diferentes no significado
CALEMBUR
dando margem a equívocos e trocadilhos.
(do francês, termo derivado de Calino, comerciante de quadros parisiense
CALINADA transformado em personagem de vaudevilles, desempenhando papel de tolo)
Asneira, bobagem, tolice, disparate.
(do latim) As Musas, nove deusas mitológicas que presidiam as artes e as
CAMENAS
ciências.
(do grego) Constituição. Temperamento. Terceira parte da tragédia clássica,
CATÁSTASE após a prótase e a epítase, na qual se atinge o clímax e se dá o desenlace. Parte
de um discurso.
CATRAFILAR (brasileirismo) Apanhar, agarrar, prender, encarcerar.

CÉSPEDE (do latim) Relva, leiva. Torrão arrancado com erva.

CIMÉRIO (do grego pelo latim) Atroz, fúnebre, infernal, lúgubre.

COFOSE (do grego) Surdez absoluta.


(do latim) Mirar, visar, objetivar, propor-se, pretender. Em física nuclear,
COLIMAR
paralelizar determinadas linhas, direções, trajetórias ou raios luminosos.
CONCRIAR (do latim) Criar ao mesmo tempo. Colaborar.
(do grego) Espécie de cobra venenosa. Cascavel. Antigo instrumento musical
CRÓTALO
semelhante a castanholas.
DEAMBULAR (do latim) Passear, vaguear, vagar.
(do latim) Caduco, cadivo. Em botânica, que cai ou se desprende
DECÍDUO
precocemente. Passageiro, efêmero, temporário.
(do francês) Fase da cenarização ou preparo do argumento cinematográfico, na
DECUPAGEM qual selecionam-se os planos (distância da câmera ao objeto filmado) mais
adequados a cada cena.
DELUSÃO (do latim) Burla, engano, logro. Delírio.
(do latim) Substância ou medicamento que amolece ou abranda uma
DEMULCENTE
inflamação. Emoliente.
DESASIR (do latim) Soltar da mão, largar. Livrar-se, desembaraçar-se.

DESEMPAMBADO (brasileirismo) Desembaraçado, franco, sincero, positivo.

DESMANGOLADO (brasileirismo) Desajeitado, desgracioso, desengonçado, malfeito de corpo.


(brasileirismo derivado do tupi) Aparar a rama da mandioca. Desembaraçar,
DESMANIVAR
facilitar, desimpedir. Dissipar, desbaratar.
(do latim) Despesa exagerada e injustificada. Esbanjamento do dinheiro
DEVORISMO
público em proveito próprio.
DICTÉRIO (do grego pelo latim) Escárnio, motejo, troça, zombaria, ditério.

EDÍCULA (do latim) Oratório, capela. Nicho para imagens. Pequena casa.

EFRATO (do latim) Quebrado, partido, roto, efracto.

ELÍCITO (do latim) Atraído, aliciado. Extraído.

EMBAUCAR (a-u) Enganar, iludir, embair.

EMOLIR (do latim) Abrandar, amolecer.


(do espanhol platino para o Aurélio; do latim vulgar para Michaelis)
EMPEÇAR [1]
Emaranhar, enredar. Tornar obscuro, confuso. Impedir, dificultar.
(brasileirismo de proveniência lusa para Aurélio; do espanhol para Michaelis)
EMPEÇAR [2]
Começar, principiar.
(termo não dicionarizado por Cândido de Figueiredo, Aurélio, Michaelis e
ENARDECIDO Antenor Nascentes, mas apenas pelo Padre Artur Schwab)
Afoitado, animado.
(brasileirismo) Gordo a ponto da cintura ser tão larga quanto os ombros. Mal
ENCHAMBOADO
vestido. Esfarrapado, maltrapilho.
ENCÓSPIAS (do latim) formas (ô) de madeira usadas pelo sapateiros.
(do latim) Habituar –o animal– a algum pasto. Altercar, discutir, teimar.
ENGAR
Habituar-se, acostumar-se.
(do grego pelo italiano ou pelo espanhol) Cordame. Conjunto de ovéns e
ENXÁRCIA
enfrechates (cabos) nos navios a velas.
(do francês) Extravagante, doidivanas, leviano, estroina. Estouvado,
ESTÚRDIO
imprudente. Esquisito, estranho, excêntrico.
EXERDAR (z) (do latim) Deserdar, privar do direito a uma herança ou sucessão.

EXÉRESE (do grego) Ablação, extração, extirpação.


(do latim) Esvaziar, evacuar. Debilitar-se por falta de alimentos ou por dejeções
EXINANIR
excessivas. Aniquilar.
(do inglês) Afirmação improvável, que de tanto ser repetida acaba sendo aceita
FACTÓIDE
como verdade.
FACÚNDIA (do latim) Eloquência, facilidade para discursar.

FAMANADO (brasileirismo) Afamado, célebre, notável, famanaz.


(do latim) Que favorece, auxilia, promove, fomenta. Fomentador, favorecedor,
FAUTOR
promotor, artífice. Fem.: Fautriz.
FEDÍFRAGO (do latim) Desleal, infiel, traidor.

FÉRULA (do latim) Palmatória. Gênero de plantas.

FOLICULÁRIO (do francês) Panfletário, mau jornalista.


(do grego) Hábito de certos animais (principalmente sapos, aranhas e formigas)
FRAGMOSE de vedar a entrada de suas tocas ou ninhos com parte especialmente adaptada
do próprio corpo.
FRANDUNO (do francês) Afetado, presumido, presunçoso. Estrangeirado.

GANGOLINO (brasileirismo) Mau pagador, trapaceiro, velhaco.


GARABULHA (do italiano) Confusão, embrulhada, trapalhada. Intrigante, enredador.

GARABULHO (do italiano) Aspereza, rugosidade.


(do espanhol platino gauderio para o Aurélio; do latim guadiu para Cândido de
GAUDÉRIO
Figueiredo e Michaelis) Folgança, pândega, brincadeira. Vadio, malandro.
GAVELA (do latim vulgar) Braçada, feixe, manípulo.

GENAL (do latim) Facial, que se refere às faces.

GINGE (brasileirismo) Arrepio provocado por uma emoção. Calafrio. Frenesi.

GITANO (do espanhol) Cigano.

GOZOSO (do latim) Alegre, jubiloso, prazeroso.

HELIANTO (do grego pelo latim) Girassol.

ILÉCEBRAS (do latim) Afagos, carícias, carinhos. Engodos.

IMÊMORE (do latim) Que não se recorda, esquecido, deslembrado.

IMPROTRAÍVEL (do latim) Improrrogável, inadiável.


(brasileirismo) Praxe, rotina, ramerrão. Cumprir a Inácia: respeitar as
INÁCIA
prescrições legais e regulamentares.
INCOAÇÃO (do latim) Começo, princípio, início.

INGRIBA (brasileirismo) Contenda, disputa, questão.

INSÉTIL (do latim) Indivisível, impartível, inseparável, inséctil.


(do latim; proparoxítona, com acentuação na antepenúltima sílaba, para
Aurélio, Cândido de Figueiredo e Antenor Nascentes; paroxítona, com
ÍNSITO
acentuação na penúltima sílaba, para Schwab e Michaelis)
Inserido, inserto. Inerente, inato, congênito, natural.
(do latim) Comunicação, encontro, trato. Relacionamento interpessoal baseado
INTERCURSO
em normas de reciprocidade social.
(brasileirismo) Brincadeira que também é denominada gangorra, arre-burrinho
JANGALAMARTE
ou zanga-burrinho.
(do latim) Escorregadio, escorregável. Efêmero, transitório. Terreno de rocha
LÁBIL instável. Instabilidade emocional e comportamental. Célula de capacidade
reprodutora permanente.
LENIR (do latim) Abrandar, aliviar, aplacar, mitigar, suavizar.

LENTEIRO (do latim) Terra úmida e pantanosa. Lameiro, lodaçal, tremedal.

LEQUÉSSIA (brasileirismo) Bebedeira. Vadiação, vadiagem, gandaia.

LETIFICAR (do latim) Alegrar, regozijar.

LEZÍRIA (do árabe) Terra plana e alagadiça às margens de um rio. Pântano, lodaçal.

LIANA (do francês) Trepadeira lenhosa semelhante a cipó.

LIBUZIA (brasileirismo) Raiva, zanga, irritação.

LIVEL (é) (do latim vulgar) O mesmo que nível.


MACHIAR (do latim) Definhar, degenerar, esterilizar-se, secar.

MAGAREFE (possivelmente do árabe) Açougueiro, carniceiro.

MALACAFENTO (brasileirismo) Adoentado, achacado. Antipático. Asqueroso.


(do latim) Amassar uma substância para fazer emplastro. Mexer, bater. Aplicar
MALAXAR
massagem. Fatigar, cansar.
(do espanhol para Aurélio; do italiano para Michaelis)
MÂNDRIA
Desídia, indolência, negligência, ociosidade.
MANUMISSÃO (do latim) Alforria, liberdade, libertação.

MARÇANO (do latim) Aprendiz de caixeiro. Aprendiz, principiante.

MÁRCIDO (do latim) Sem viço, sem frescor, murcho. Sem vigor, frouxo.
(brasileirismo) Filho de europeus nascido no Brasil colonial. Macambúzio,
MAZOMBO
sorumbático, tristonho.
MINAZ (do latim) Ameaçador.

MUNDÍCIA (do latim) Asseio, limpeza, esmero, mundice, mundície.

NEFELIBATA (do grego) Que ou quem anda ou vive nas nuvens. Aéreo, lunático, nubívago.
(do latim) Nominal, oral, vocal. Casamento ou testamento celebrado ou feito
NUNCUPATIVO
oralmente, de viva voz.
OARISTO (do grego) Diálogo entre esposos ou namorados. Colóquio terno.

OARISTO (do grego) Diálogo entre esposos ou namorados. Colóquio terno.

OBNÓXIO (cs) (do latim) Baixo, humilde, servil. Funesto, nefasto, perigoso.

OBSTUPEFATO (do latim) Estupefato, pasmado.

OCISÃO (do latim) Assassínio, massacre, matança.

ONÍMODO (do latim) Que abrange todos os modos e gêneros. Ilimitado, irrestrito.
(do latim) Ataque, assalto, investida, acometimento. Refutação, contestação,
OPUGNAÇÃO
impugnação.
OSCITAR (do latim) Bocejar.

PALPABILIZAR (do latim) Evidenciar, patentear, tornar palpável.

PALUDE (do latim) Lagoa. Charco, pântano, paul.

PALÚRDIO (do espanhol) Estúpido, lorpa, palerma, simplório.

PANDICULAÇÃO (do latim) Ato de espreguiçar-se, espreguiçamento.

PANTOFOBIA (do grego) Medo de tudo, fobia completa.

PANTÓLOGO (do grego) Que sabe tudo. Enciclopedista, enciclopédico.

PANTOPOLISTA (do grego) Cosmopolita.

PARCHE (do francês) Atadura, curativo, emplastro.

PÁRVULO (do latim) Criança, menino. Pequenino.


(do latim “a paz (esteja) convosco”). Brasileirismo: indivíduo simplório,
PAX-VÓBIS
bonacheirão, de boa paz.
PEGUREIRO (do latim) Guardador de gado. Pastor, zagal. Cão de caça e de gado.
(do grego) Circunlóquio, rodeio de palavras, emprego de muitos vocábulos para
PERÍFRASE
exprimir o que se poderia dizer mais concisamente.
PEUVAÇÃO (brasileirismo) Amolação, caceteação, chateação, maçada.
(do latim) Aprovação, beneplácito, sanção. Acordo, pacto. Promessa de vida
PLÁCITO
casta feita pelos bispos. Promessa.
(do latim) Pureza. Segredo, confidência. À puridade: em segredo, em
PURIDADE
particular.
QUERENA (do italiano) Direção, rumo. Parte do casco do navio que fica submersa, carena.

QUIXILIGANGUE (brasileirismo) Insignificância, ninharia.


(do francês) Barranco, valado, fenda na terra. Escavação provocada pela
RAVINA enxurrada. Leito ou sulco na terra cavado por corrente de água que cai de lugar
elevado.
(brasileirismo) Rebelião, sedução. Negócio grave e duvidoso prestes a decidir-
REBENTONA
se.
REBUSNAR (do espanhol) Ornejar, zurrar.

RECIDIVA (do latim) Recaída. Reincidência.


(do latim) Termo que significa toma e que era utilizado pelo médicos no início
RÉCIPE
das receitas. Receita médica. Repreensão, censura.
RECOCTO (do latim) Recozido, cozido de novo, muito cozido.

RECONDITÓRIO (do latim) Abrigo, esconderijo, refúgio.


(do árabe) Cáfila, caterva, corja, malta, récova, súcia. Manada de cavalgaduras.
RÉCUA
A carga por elas transportadas.
REMANDIOLA (brasileirismo) Acidente inesperado, contratempo, reviravolta.

RESCRIÇÃO (do latim) Autorização escrita para pagamento de uma quantia, cheque.

RESPE (do latim) Descompostura, repreensão, reprimenda.

SAGINAR (do latim) Cevar, engordar.

SALABÓRDIA (popular) Sensaboria, conversa insípida e banal sobre futilidades ou disparates.

SALTATRIZ (do latim) Que salta. Mulher que salta. Bailarina, dançarina.

SAMBOCAR (brasileirismo) Extrair, tirar.

SASTRE (do espanhol) Alfaiate.

SATISDAR (do latim) Dar fiança, prestar caução.

SEGNÍCIA (do latim) Apatia, indolência, inércia, preguiça, segnície.

SÊMITA (do latim) Atalho, senda, trilha, vereda.


(do espanhol) Designação geral de insetos parasitos e vermes imundos.
SEVANDIJA
Indivíduo que vive à custa dos outros, parasita. Bajulador, sabujo, servil.
(do grego pelo latim) Oposição, antítese, contradição. Reunião de duas vogais
SÍNCRISE num ditongo. Comparação de duas pessoas ou coisas opostas. Coagulação de
líquidos misturados. Fusão.
(do latim) Apodrecido, corrupto. Que sofre de tabe, falta de coordenação dos
TÁBIDO
movimentos do corpo, ataxia locomotriz progressiva.
(do italiano) Degrau, estrado, supedâneo. Tampa de sepulturas nas igrejas.
TABURNO Peça de madeira em forma de telha para transportar torrões para os muros das
marinhas.
(do armêmio thaphur para Michaelis e do castelhano tahur para Cândido de
TAFUL Figueiredo) Almofadinha, casquilho, janota, peralta. Alegre, festivo. O que
conhece bem seu ofício. Jogador por ofício ou por hábito.
(do espanhol) Açoitar, chicotear, bater, surrar com tagante, antigo azorrague ou
TAGANTAR
chicote.
TAUTÓCRONO (do grego) Simultâneo, sincrônico.

TERCENA (do árabe) Armazém, depósito, celeiro, tulha. Estaleiro de conserto de navios.

TRANQUIBÉRNIA (brasileirismo) Burla, esperteza, falcatrua, tramoia, trapaça.

TRANSATO (za) (do latim) Anterior, passado, pretérito.

TUNAR (do francês) Vadiar, vagabundear.

VALETUDINÁRIO (do latim) Adoentado, combalido, enfermiço, fraco.


(do latim) De velicar: beliscar. Pungente, lancinante, doloroso, aflitivo, atroz.
VELICATIVO
Ofensivo, mordaz.
VENEFICAR (do latim) Envenenar, intoxicar, veneficiar.

VERECÚNDIA (do latim) Pejo, pudor, vergonha.

ZÍNGARO (do italiano) Cigano.

ZORRO (do espanhol) Raposo. Brasileirismo: Astuto, velhaco, mateiro.

TERMOS EMPREGADOS PELO POETA CRUZ E SOUSA (1861-1898) NO LIVRO BROQUÉIS (1893)

ACÍDULO (do latim) Levemente ácido (no poema “Lésbia”).


ADEJO (do latim) Ato de adejar, bater de asas. Esvoaçar, mover ou agitar as asas
para se manter (a ave) em equilíbrio no ar. Voar, voejar, pairar (in
“Encarnação”).
ALABASTRINO (do grego pelo latim) Da cor do alabastro, rocha macia, branca ou clara,
translúcida, parecida com mármore e utilizada na escultura. Alvura,
brancura (nos poemas “Canção da Formosura”, “Tulipa Real” e “Foederis
Arca”).
ALPERCE (do árabe al-perj e do latim persicu para Michaelis)
Damasco grande, de cheiro e gosto semelhantes aos do pêssego.
Variante: alpece e alperche (in “Lua”).
ALVADIO (do latim) Alvacento, quase branco, esbranquiçado (in “Primeira
Comunhão”).
ASPERGIR (do latim) Borrifar ou respingar com gotas de água ou de outro líquido.
Espalhar em pequenas gotas (in “Regina Coeli”).
ASPÉRRIMO (do latim) Muito áspero, de superfície desigual, acidentada, irregular.
Desagradável ao tato, ao paladar (acre, azedo, ácido) e ao ouvido (in
“Cristo de Bronze”).
ÁSPIDE (do latim) Réptil, pequena víbora; serpente venenosa que teria sido
usada por Cleópatra, rainha do Egito, para suicidar-se (in “Lubricidade” e
“Luz Dolorosa”).
ATRO (do latim) Escuro, tenebroso, lúgubre. Aziago, funesto, infausto (in
“Noiva da Agonia” e “Flor do Mar”).
BÁRATRO (do grego pelo latim) Abismo, precipício, sorvedouro, voragem. O
inferno (in “Múmia” e “Serpente de Cabelos”).
BIZARRO (do vasconço para Aurélio; do espanhol para Michaelis)
Gentil, nobre, generoso. Elegante. Fanfarrão, jactancioso. Extravagante,
excêntrico, esquisito (in “Satã”).
CHAMALOTE (do francês) Tecido de lã de camelo. Tecido de pelo ou lã geralmente
misturado com seda (in “Regina Coeli”).
CLÂMIDE (do grego) Manto dos antigos gregos preso por um broche ao pescoço
ou aos ombros (“Lua”).
DULIA (do grego) Culto prestado aos santos e aos anjos (in “Lua”).
FLAMÍVOMO (do latim) Que vomita ou lança chamas (in “Judia”).
MARCESCÍVEL (do latim) Que murcha ou é suscetível de murchar. Perecível, corruptível
(in “Deusa Serena”).
MUCILAGINOSO (do latim) Designativo das plantas que têm mucilagem, substância
viscosa ou gelatinosa (in “Flor do Mar”).
PÂMPANO (do latim) Haste ou ramo de videira coberto de folhas. Parra, folha de
videira. Ornato que imita haste de videira (in “Satã”).
PÁRAMO (de origem pré-romana pelo latim para Aurélio; do castelhano para
Cândido de Figueiredo e Michaelis; do latim hispânico para Antenor
Nascentes) Planície deserta. Abóbada celeste, o firmamento (in “Lua”).
PRÔNUBA (do latim) Que diz respeito ao noivo ou à noiva. Que promove
casamento, casamenteira (in “Lua” e “Primeira Comunhão”).
PULCRA (do latim) Gentil, elegante, formosa (in “Regina Coeli”).
TÚRBIDO (do latim) Perturbador. Sombrio, escuro, turvo, turvado (in “Serpente de
Cabelos”).
VELINO (do francês) Pergaminho fino preparado com pele de animais recém-
nascidos ou natimortos para Aurélio; com pele de vitela para Michaelis.
Papel branco e consistente semelhante ao pergaminho fino (in “Em
Sonhos”).
VENUSTO (do latim) Muito formoso ou gracioso (in “Satã”).
VETUSTO (do latim) Muito velho, antigo, antiquíssimo. Deteriorado pelo tempo.
Respeitável pela idade (in “Satã”).

******************
ADMOESTA perdão, isenção, arrego, repreensão, reprimenda
ALARIDO confusão, algazarra, farra.
ALCUNHA Apelido
ÂMAGO parte muito interior, cerne.
ARDILOSO manhoso, esperto
ARROUBO entusiasmo, fervor, encanto.
BALBÚRDIA baderna, bagunça, confusão.
BELICOSO que incita à guerra.
BESUGO pequeno peixe acantopterígio vulgar;
DILAPIDAR desperdiçar, estragar, destruir.
ENGODAR mentir, enganar.
FENECIMENTO fim, término.
FUGAZ passageiro, que passa rápido.
FLEUMÁTICO imperturbável.
FRUGAL simples.
HOMIZIO refúgio, guarida, abrigo, esconderijo
ÍGNEO próprio do fogo.
IGNÓBIL sem carácter, vergonhoso.
IMPLÍCITO escondido, não expresso, omisso.
INSOLENTE desaforado, desagradável.
IRRUPÇÃO entrada violenta, pancada forte.
INCÓLUME intacto.
INÓCUO inofensivo
JAEZ tipo, categoria.
JANOTA bem vestida.
JUSTAPOR colocar perto.
LOQUAZ falador.
PACÓVIO imbecil, ignorante.
PARCO moderado, económico, diminuto.
PEDANTE nojento, exibido, audacioso.
PERDULÁRIO que gasta mais.
PERENE que dura muito, imortal.
PERMUTA troca, câmbio.
PERNÓSTICO pretensioso, snobe.
PETIZ criança, adolescente.
PIARA grupo de animais que têm em comum o tamanho, a idade, etc.; multidão
de gente
PLISSADO com rugas.
PRESCRUTAR vasculhar, procurar, revirar.
PÂNDEGO feliz, alegre.
PÉRFIDO cruel, traidor, desgraçado.
RUAR sair sem destino, andar à toa.
RECÔNDITO escondido, encoberto, secreto, oculto
RUBICUNDO avermelhado.
SERAL pertencente ou relativo à noite, que sucede à noite
SUMIDADE personalidade importante, sábio.
SUSCITAR fazer surgir, encorajar, provocar.
TERGIVERSAR desculpar-se.
TACITURNO calado.
TÉNUE fraco, frágil.
VENETA ataque, acesso de loucura

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impressionar-os-seus-amigos/

SEDUZENTE 28/07/2017 - 15h20

Palavras estranhas que existem na língua


portuguesa
Nesta semana, um participante do programa A Primeira Vista levou a atração aos
assuntos mais comentados do Twitter depois de usar um termo nada comum no
dicionário brasileiro. Listamos algumas palavras que também assustam quando ditas
notícia 0 comentários

Joyce Oliveira joyceoliveira@opovo.com.br


(Foto: Shutterstock/Naiaksorn)

Semana da Criança Cinema e teatro: conheça os


benefícios para as crianças (0) APRENDIZADO
Entenda a importância da leitura para a vida das
crianças (0) PIPOCA EM CASA As Vantagens de Ser
Invisível: experiências da adolescência (0)

No último episódio do programa A Primeira Vista,


transmitido pela emissora Band todas as quintas-feiras, um participante do reality show
chamou a atenção de usuários do Twitter ao usar a palavra seduzente para descrever o
tipo de mulher que o agradava. Com isso, o humor tomou conta da rede social e vários
memes circularam entre "twitteiros". Nesta sexta, 28, o nome do programa está em 2°
lugar nos trend topics do Twitter.
Estreado no mês de junho, o reality é comandado pelo apresentador Luigi Baricelli e
tem como objetivo promover encontros românticos com duas pessoas que, até então,
nunca se viram. Os participantes passaram por uma seleção onde foram analisados os
perfis que teriam mais chance de "dar match", como nos aplicativos de
relacionamentos. A primeira temporada de "A Primeira Vista" terá 13 episódios.

Nomes como seduzente, por não serem tão utilizados na língua portuguesa, costumam
causar estranhamento. O dicionário brasileiro é coberto de palavras diferentes que,
muitas vezes, soam esquisito. O nome alvanel, que significa "operário que trabalha com
pedra, cimento", por exemplo, é uma palavra incomum no vocabulário cotidiano dos
brasileiros e pode parecer bizarra, porém, oficialmente, faz parte do idioma nacional.

As Revistas O POVO o foram em busca de dez termos inusitadas, que compõem o


vocabulário brasileiro.

1. Polografia
Antes de pensar bobagem, saiba: a palavra significa apenas uma descrição astronômica
do céu.

2. Musal
Explicada pelo apresentador Pedro Bial em seu programa Conversa com Bial durante
entrevista com Fernanda Lima, a palavra é um adjetivo que diz respeito a musas.

3. Bíbula
Adjetivo usado para quem absorve líquido.

4. Bamboré
Significa confusão de vozes e desordem.

5. Zina
Pode até parecer nome de doença, mas quer dizer "maior grau de intensidade", como
raiva e fúria.

6. Infundibuliforme
Esse nome enorme significa que "o tem forma de funil".

7. Parálio
A palavra quer dizer próximo ao mar, marítimo.

8. Pérvio
Local onde se pode penetrar livremente, que se dá passagem.

9. Tanado
Aquilo que tem cor de castanha.

10. Ritmopéia

Significa a arte da música.


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