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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

SUMÁRIO
PRODUTOS NOTÁVEIS 4
FATORAÇÃO 4
PROGRESSÃO ARITMÉTICA 5
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA 5
FUNÇÃO – CONCEITOS 6
FUNÇÃO COMPOSTA 6
FUNÇÃO INVERSA 7
IMAGEM DE UMA FUNÇÃO 7
FUNÇÃO AFIM 8
FUNÇÃO QUADRÁTICA 8
FUNÇÃO EXPONENCIAL 9
INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS 12
FUNÇÃO LOGARÍTMICA 13
FUNÇÃO MODULAR 16
MATRIZES 17
DETERMINANTES 20
REGRA DE CHIÓ 21
SISTEMA LINEAR 23
CLASSIFICAÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR 23
ANÁLISE COMBINATÓRIA 24
BINÔMIO DE NEWTON 25
PROBABILIDADE 25
GEOMETRIA PLANA 26
TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO 28
LEI DOS SENOS 28
LEI DOS COSSENOS 29
SÍNTESE DE CLAIRAUT 29
ÁREAS 29
TRIGONOMETRIA 34
FÓRMULAS DE ARCO DOBRO E ARCO TRIPLO 36
FÓRMULAS DE ARCO METADE 36
DUPLICAÇÃO USANDO TANGENTE 37
FÓRMULAS DE PROSTAFÉRESE 37
PRODUTO EM SOMA 37
POLINÔMIOS 39
GEOMETRIA ESPACIAL 40
GEOMETRIA ANALÍTICA 45

3
B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

PRODUTOS NOTÁVEIS
(a ± b )
2
=a2 ± 2ab + b2

(a + b + c )
2
= a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc

(a + b )(a − b ) = a 2
− b2

(a + b )
3
=a3 + 3a2b + 3ab2 + b3

(a − b )
3
=a3 − 3a2b + 3ab2 − b3

(a + b ) = a3 + b3 + 3ab ( a + b )
3

(a − b ) = a3 − b3 − 3ab ( a − b )
3

FATORAÇÃO
ab + ac = a (b + c )

ab + ac + bd + cd = a (b + c ) + d (b + c ) = (b + c )( a + d)

a2 − b2 = ( a + b )( a − b )

(
a3 + b3 = ( a + b ) a2 − ab + b2 )
(
a3 − b3 = ( a − b ) a2 + ab + b2 )
(
xn − an = ( x − a) xn−1 + xn−2a + … + xan−2 + an−1 )
(
xn + an = ( x + a) xn−1 − xn−2a + … − xan−2 + an−1 )
(
a4 + 4b4 = a2 + 2ab + 2b2 a2 − 2ab + 2b2 )( )
x 4 + x 2 + 1= (x 2
)(
+ x + 1 x2 − x + 1 )

4
B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

PROGRESSÃO ARITMÉTICA
an+1 − an =
r

Crescente: r > 0
Constante: r = 0
Decrescente: r < 0

an−1 + an+1
an =
2

an = a1 + (n − 1) r

Sn =
(a1
+ an ) n
2

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
an+=
1
an ⋅ q

Crescente: q > 1
Constante: q = 1

Decrescente: 0 < q < 1


Alternante: q < 0

an = an−1 .an+1

an = a1qn−1

q ≠ 1 ⇒ Sn =
a1 qn − 1 ( )
q −1

q =1 ⇒ Sn =na1

n(n −1)

Pn = a1nq 2

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

FUNÇÃO – CONCEITOS
(a,b ) = ( c,d) ⇔ a = c ∧ b = d

A
= ×B {( x, y ) x ∈ A ∧ y ∈ B}
n ( A × B=
) n ( A ) ⋅ n (B )

Seja f uma relação de A em B, isto é, f ⊂ A × B, dizemos que f é uma função de A em B se, e somente
se, para todo elemento x ∈ A existe um e apenas um elemento y ∈ B tal que (x,y) ∈ f, ou seja, y = f(x).
Onde A é dito domínio e B é dito contradomínio.
PROBIZU

O domínio é encontrado pensando-se nas condições de existência das operações envolvidas nas
funções. Comumente utilizam-se raízes de índice de par ou divisão onde basta lembrar que nas
raízes de índice par o radical não pode ser negativo e na divisão não pode haver divisão por 0.

Função par: f ( −=
x ) f ( x ) , ∀x ∈ A

Função ímpar: f ( −x ) =− f ( x ) , ∀x ∈ A

Tipologia das funções


f : A → B é sobrejetora ⇔ ∀y ∈ B, ∃ x ∈ A tal que ( x, y ) ∈ f ou y =f ( x )

f é injetora ⇔ ∀x1 , x 2 ∈ A, x1 ≠ x 2 ⇒ f ( x1 ) ≠ f ( x 2 ) ou
∀x1 , x 2 ∈ A, f ( x1=
) f ( x2 ) ⇒ x=1 x2
Função bijetora: f: A → B é bijetora se, e somente se, é sobrejetora e injetora, ou seja, todo elemento
de B está associado por f a um único elemento de A.

FUNÇÃO COMPOSTA

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FUNÇÃO INVERSA

( x, y ) ∈ f ⇔ ( y, x ) ∈ f −1

y ⇔ f −1 (y) =
f(x) = x

PROBIZU

Para se obter a lei da função inversa basta na função ‘f’ se trocar o ‘y’ pelo ‘x’ e o ‘x’
pelo ‘y’ e voltar a isolar o ‘y’.

f ( x ) = 2x + 1 ⇒ y = 2x + 1 ⇒
Para encontrar f −1 ( x )  teremos: x = 2y + 1 ⇒
x −1 x −1
2y = x − 1 ⇒ y = ⇒ f −1 (x) =
2 2

Se quisermos calcular o valor numérico de uma coordenada específica do domínio de f(x) podemos
calcular depois de se obter a regra de f-1(x) ou aplicando o valor de ‘x’ no ‘y’.

x −1
f(x) = 2x + 1 ⇒ f −1 (x) =
2
3 −1 2
f −1 (3)= = = 1  ou 
2 2
f(x) = 3 ⇒ 2x + 1 = 3 ⇒ 2x = 2 ⇒ x = 1

IMAGEM DE UMA FUNÇÃO


=Imf Dom
= −1  e Domf Im −1
f f

x +2
Qual a imagem da função f(x) = ?
x −2

x +2
f(x) = ⇒ Domf = R − {2}
x −2
x +2 y+2
y= ⇒x= ⇒ xy − 2x = y + 2 ⇒
x −2 y −2
xy − y = 2x + 2 ⇒ y(x − 1) = 2x + 2 ⇒
2x + 2 2x + 2
y= ⇒ f −1 (x) = ⇒ Dom −1 = R − {1}
x −1 x −1 f

Como Im= f
Dom =
−1
f
R − {}
1

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FUNÇÃO AFIM
f(x) = ax + b com a e b ∈  e a ≠ 0.
 b 
Zero da função:  − ,0 
 a 
Intersecção com eixo OY : (0,b)

a → coeficiente angular
b → coeficiente linear

yB − y A ∆y 
a= tgθ= = onde θ é o ângulo formado entre a reta e o eixo OX .
xB − x A ∆x

FUNÇÃO QUADRÁTICA
f(x) = ax² + bx + c com a, b e c ∈  e a ≠ 0.

−b ± b2 − 4ac
Zero da função: calculado através da fórmula de Bháskara , onde b2 − 4ac =
∆ , daí
2a
∆ > 0 → 2 raízes reais e distintas
∆ = 0 → 2 raízes reais e iguais
∆ < 0 →  não possui raízes reais

Coeficientes
a → atua na concavidade 
 a > 0 → concavidade para cima

a < 0 → concavidade para baixo
b → atua no vértice

c →  ponto de intersecção com OY

PROBIZU

A variação do coeficiente ‘a’ faz com que a parábola seja mais aberta ou mais fechada.
A variação do coeficiente ‘b’ faz com que o vértice da parábola se movimente sobre
outra parábola.
Soma e produto das raízes:

b c
S=
x1 + x 2 =
− =e P x=x
1 2
a a

Vértice, ponto máximo e ponto mínimo

 b ∆ 
O ponto ( x V , y V ) =
 − , −  é chamado de vértice da parábola.
 2a 4a 

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I. Se a > 0, a função quadrática y = ax² + bx + c admite valor mínimo y V = − (“ y do vértice”) e
4a
b
tal valor mínimo ocorre para x = x V = − (“ x do vértice”). Neste caso, o “x do vértice” é dito
minimizante. 2a


II. Se a < 0, a função quadrática y = ax² + bx + c admite valor máximo y V = − (“ y do vértice”) e
4a
b
tal valor máximo ocorre para x = x V = − (“ x do vértice”). Neste caso, o “x do vértice” é dito
maximizante. 2a

Forma fatorada: Se f(x) = ax² + bx + c possui raízes r1 e r2 , podemos fatorar f(x) = a(x – r1)(x – r2)
Estudo do sinal

FUNÇÃO EXPONENCIAL

 →  *+
f: com a > 0 e a ≠ 1.
x → a
x

Propriedades
an = a × a × a ×  × a
  onde a é denominado base e n é denominado expoente.
n fatores

a1 = a

a0 = 1

n
1  1
a– n =
= 
a
  an

 1 se n é par
+
(−1)n =

−1 se n é par

am × an =
am+n

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am
n
= am−n ; m > 0 e a ≠ 0
a

(a=
) (a )
n m
m m× n n
a=

an × bn =(a × b)n

b
an  a 
=   ; b≠0
bn  b 

n
a =b ⇔ bn =a

( a) = a
n n

n
a × n b = n a× b

n
a a
= n , b≠0
n
b b

( a)
p
n
= n ap

n p np
a= a

n np
= a ap , p ≠ 0

1
an = n a

Gráficos
a>1 0<a<1

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Equação exponencial
A regra básica é tentar igualar as bases pois daí teremos que 2 potências de mesma base serão
iguais quando os expoentes também forem.
Exemplo 1
1 7 x −1
= 49
7

 x −1 
7−1 =  49 7 
 
 
x −1

7−1
( )
= (7)
2 7

2x −2
7−1 = ( 7 ) 7

2x − 2 5
=−1 → 2x − 2 =−7 → x =−
7 2

Exemplo 2
3x −1 − 3x + 3x +1 + 3x +2 =
306
Usando as propriedades de potências am+n = am . an teremos
3x .3−1 − 3x + 3x .31 + 3x .32 =
306

3x
− 3x + 3x .3 + 3x .32 =
306
3
Podemos colocar 3x em evidência ou fazer uma substituição, como 3x = a
a
− a + a.3 + a.9 =306
3
Multiplicando toda a equação por 3, para reduzirmos os denominadores
a − 3a + 9a + 27a =
306.3
34a = 306.3

306.3 306 .3
=a = = 9.3
= 27
34 34

Voltando a variável x
3x = 27
3x = 33 ⇒ x = 3
S=
{x ∈ R / x =
3}

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Exemplo 3
4 x − 2x − 2 =
0

( ) (=
a )
n m
Também usando as propriedades de potência =
am n
am.n

(2 )
x
2
− 2x − 2 =
0

(2 )
2
x
− 2x − 2 =
0

x
Novamente podemos fazer uma substituição, 2 = a
a² − a − 2 =0
Resolvendo a equação do 2º grau

−(−1) ± (−1)2 − 4.(1).(−2)


a=
2.1
1± 1+8 1± 9 1±3
=a = =
2 2 2
a = 2 ou a = −1
Voltando a variável x
2x = 2 ⇒ x =1 ou 2x =−1 ⇒ ∃ x ∈ R

S=
{x ∈ R / x =
1}

Inequações exponenciais
1º caso:
 (mantém a desigualdade)
Se a > 1, (função crescente), então

 ax > ak ⇔ x > k

2º caso:
 (inverte a desigualdade)
Se 0 < a < 1, (função descrente), então

 ax > ak ⇔ x < k

Exemplo 1
2x > 128
Como a base (2) é maior que devemos manter a desigualdade para os expoentes

2x > 27 ⇔ x > 7

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Exemplo 2
x
 3  125
  ≥
5 27

3
Como a base   é um número maior que 0 e menor que 1, devemos inverter a desigualdade para
os expoentes 5
x x 3
 3   53   3   5 
  ≥  3  →   ≥  
5 3  5 3

x ≤3

FUNÇÃO LOGARÍTMICA
logab = x ⇔ ax = b com b > 0, a > 0 e a ≠ 1.
b = antiloga x ⇔ x = logab ⇔ ax = b

  → 
*
f: + com a > 0 e a ≠ 1.
x → loga x

Consequências imediatas
Sejam a, b, c ∈ R+* e a ≠1 e k ∈ R, então:
loga 1 = 0

loga a = 1

loga ak = k

loga b
a =b

loga=
b loga c ⇔=
b c

Propriedades
loga (b ⋅=
c) loga b + loga c

b
loga=
  loga b − loga c
c

loga (bα ) = α ⋅ loga b

1
log b= ⋅ loga b
(aβ ) β

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Gráficos
a>1 0<a<1

Equações logarítmicas
1º tipo: Se a > 0; a ≠ 0 e α ∈ R
loga x = α  → x = aα

Exemplo 1
log2(3x + 1) = 4

Usando a definição de logaritmo


4
2= 3x + 1
3x + 1 =16
3x = 15 ⇒ x = 5

2º tipo: logax = logaN ⇒ x = N

Exemplo 2
log2 ( 3x − 5 ) =
log2 7

Igualando os logaritmandos
3x − 5 = 7 → 3x = 12 → x = 4

3º tipo: incógnita auxiliar

Exemplo 3
(log2x)² − log2x = 2
Fazendo log2x = a termos
a2 − a =2
a2 − a − 2 =0

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Resolvendo a equação do 2º grau

−(−1) ± (−1)2 − 4(1)(−2) 1 ± 1 + 8 1 ± 9 1 ± 3


=a = = =
2.1 2 2 2
a = 2 ou a = −1
Voltando a variável x
log2 x = 2 ⇔  22 = x ⇔ x = 4

ou
1
log2 x =−1 ⇔  2−1 =x ⇔ x =
2

Inequações logarítmicas
1º caso:

 Se a > 1, então
log f(x)
= logag(x) ⇒ f(x) > g(x) > 0
 a
 (mantém a desigualdade)

2º caso:

 Se 0 < a < 1,então
log=
f(x) logag(x) ⇒ 0 < f(x) < g(x)
 a
 (inverte a desigualdade)

Exemplo
log2(2x – 1) < log26

Como a base do logaritmo é maior que 1, devemos manter a desigualdade


log2 ( 2x − 1) < log2 6 ⇔ 2x − 1 < 6 e 2x − 1 > 0

0 < 2x − 1 < 6
1 < 2x < 7
1 7
<x<
2 2
 1 7
S = x ∈ R / < x < 
 2 2

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FUNÇÃO MODULAR
x,se x ≥ 0
f (x) 
= =⇒ f(x) | x | assim f(x) ≥ 0.
−x,se x < 0
Propriedades

x2 = x

xy = x y

2 2
x= x= x 2

x x
=
y y , se y ≠ 0

Equações e inequações modulares


x =y ⇔ x =y∨x=−y

x > k ⇔ x > k ∨ x < −k (k > 0)

x < k ⇔ −k < x < k (k > 0)

PROBIZU

Como o módulo altera o gráfico de uma função?


Neste caso, basta considerar os pedaços do gráfico de f que estão abaixo do eixo x e
refleti-los com relação ao eixo x.

= x 2 − 3x .
EXEMPLO: Construir o gráfico de f(x)

y x 2 − 3x :
Inicialmente, construímos o gráfico de =

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Em seguida, refletimos, em relação ao eixo x, a parte do gráfico que está abaixo do eixo x, obtendo:

MATRIZES
Matriz m x n é uma tabela de m x n números reais dispostos em m linhas (filas horizontais) e n
colunas (filas verticais).
1 −2 3
A=  é uma matriz 2 x 3;
0 4 2 

B=  é uma matriz 2 x2;


 4 0
 
 −1 1 

3 −2 5
1 0 2
C= 0 4 3 é uma matriz 4 x 3.
1
−1 −6
2

a11 a12 a13


 a1n 
 
a21 a22 a23  a2n 
A = a31 a32 a33  a3n  é a representação de uma matriz de ordem m x n.
 
     
a am2 am3  amn 
 m1
1 ≤ i ≤ m
A = aij  , onde i e j representam, respectivamente, a linha e a coluna que o elemento ocupa,  .
1 ≤ j ≤ n
mxn

Matriz linha: É toda matriz do tipo 1 x n, isto é, com uma única linha.
Ex: A= ( 4 7 -3 1)
1x4

Matriz coluna: É toda matriz do tipo n x 1, isto é, com uma única coluna.
Ex:
4
 
B =  −1
0
  3x1

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Matriz quadrada: É toda matriz do tipo n x n, isto é, com o mesmo número de linhas e colunas. Neste
caso, dizemos que a matriz é de ordem n.
Ex: C=   4 −1 0 
4 7   
  =D 0 π 3
 2 −1 2x2  2 7 3 
Matriz de ordem 2  3x3
Matriz de ordem 3
Diagonal principal de uma matriz quadrada é o conjunto de elementos dessa matriz, tais que i = j.
Diagonal secundária de uma matriz quadrada é o conjunto de elementos dessa matriz, tais que
i + j = n + 1...
Matriz nula: É toda matriz em que todos os elementos são nulos.
Notação: Om x n
0 0 0 
Exemplo: O2 x 3 =  
0 0 0 

Matriz diagonal: É toda matriz quadrada onde só os elementos da diagonal principal são diferentes
de zero.
Ex: A2 =   4 0 0 .
2 0   
  B3 =  0 3 0 
0 1  0 0 7
 
Matriz identidade: É toda matriz quadrada onde todos os elementos que não estão na diagonal
principal são nulos e os da diagonal principal são iguais a 1.
In onde n indica a ordem da matriz identidade.
1 0 0
 
Ex: I2 =   I3 =  0 1 0 
1 0  0 0 1
   
0 1 

1, se i = j
ou: In =
= aij  , aij 
0, se i ≠ j

Matriz transposta: Chamamos de matriz transposta de uma matriz A a matriz que é obtida a partir
de A, trocando-se ordenadamente suas linhas por colunas ou suas colunas por linhas.
Notação: At.
2 −1 
 2 3 0 t  
Ex: Se A =   então =A 3 −2 
 −1 − 2 1  0 1

Matriz simétrica: Uma matriz quadrada de ordem n é simétrica quando A = At.
OBS: Se A = -At, dizemos que a matriz A é antissimétrica.
2 3 1  2 3 1 
  t  
Ex: Se A =  3 2 4  A = 3 2 4
1 4 5  1 4 5 
 3x3  3x3

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Matriz oposta: Chamamos de matriz oposta de uma matriz A a matriz que é obtida a partir de A,
trocando-se o sinal de todas os seus elementos.
Notação: – A

 3 0  −3 0 
Ex: Se A =   então A =  
4 −1  −4 1

Igualdade de matrizes: Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, são iguais se, todos os elementos
que ocupam a mesma posição são idênticos.
Notação: A = B.
 2 0  2 c
Ex: Se A =   B=  e A = B, então c = 0 e b = 3
 −1 b   −1 3

Simbolicamente: A =B ⇔ aij =bij para todo 1 ≤ i ≤ m e todo 1 ≤ i ≤ n

Adição de Matrizes: Dadas as matrizes A = aij  e B = bij  , chamamos de soma das matrizes
mxn  m x n
A e B a matriz C = cij  , tal que c=
ij
aij + bij , para todo 1 ≤ i ≤ m e todo 1 ≤ i ≤ n .
mxn
Notação: A + B = C
OBS: A + B existe se, e somente se, A e B são do mesmo tipo (m x n).
Propriedades: A, B e C são matrizes do mesmo tipo (m x n), valem as seguintes propriedades:
I. Associativa:
(A + B) + C = A + (B+ C)

II. Comutativa
A +B =B+ A

III. Elemento Neutro


A + O = O + A = A onde O é a matriz nula m x n.
IV. Elemento Oposto
A + (− A) = ( − A) + A = O

Multiplicação de matriz por escalar


k⋅ = 
 a11 a12  a1n   k ⋅ a11 k ⋅ a12  k ⋅ a1n 
   
 a21 a22  a2n   k ⋅ a21 k ⋅ a22  k ⋅ a2n 
           
   
a a
 m1 m2  amn 
 k ⋅ am1
k ⋅ a m2
 k ⋅ amn 

Propriedades
Sejam A e B matrizes m x n e a, b ∈ R.
Sejam A e B matrizes m x n e a, b ∈ R.
1·A=A
(-1) · A = -A
a · 0mxn = 0mxn
0·A = 0mxm
a · (A + B)=a · A + a · B
(a + b) · A = a · A + b · A
a·(b · A)= (ab) · A
Multiplicação de matrizes

19
B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

n
cik= ai1b1k + ai2b2k + ai3b3k + … + ainbnk= ∑ aij ⋅ b jk
j =1

 a11 a12 a13  a1n 


  b11 b12  b1k  b1p   c11  c1k … c1p 
 a21 a2 a23  a2n  
b21 b2  b2k  b2p 
  
       ⋅  =       
  b31 b32  b3k  b3p   c i1  c ik  c ip 
 ai1 ai2 ai3  ain     
                
     
  bn1
 bn2  bnk  bnp  c
 m1  cm
k  cm
p 

am1 am2 am3  am
n 

A multiplicação de matrizes não é necessariamente comutativa.


Propriedades da multiplicação de matrizes
(A · B) · C = A · (B · C)

A · (B +C) = A · B +A · C

(k · A) · B = A · (k · B) = k · (A · B)
Amxn ⋅ In = Im ⋅ Amxn = Amxn

0pxm ⋅ Amxn =
0pxn

DETERMINANTES

Determinantes de 1ª ordem
Seja A = (a11) uma matriz 1x1 então det A = |a11|= a11.

Determinante de 2ª ordem
a a  a11 a12
Seja A =  11 12  então det
= A = a11a22 − a12a21 .
a a
 21 22  a21
a22

Determinante de 3ª ordem – regra de sarrus


a11 a12 a13
a21 a22 a23 = a11a22a33 + a12a23a31 + a13a21a32 − a13a22a31 − a12a21a33 − a11a23a32
a31 a32 a33

Menor complementar
Seja uma matriz quadrada de ordem n ≥ 2 e aij um elemento qualquer de A. O menor complementar
Mij do elemento aij é o determinante da matriz de ordem (n − 1), obtida a partir de A eliminando-se a
linha i e a coluna j.

Cofator

20
B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Seja uma matriz quadrada de ordem n ≥ 2 e aij um elemento qualquer de A. O cofator do elemento
aij é o número definido por, Aij = (-1)i + j . Mij onde Mij é o menor complementar de aij.

Teorema de Laplace
Seja A uma matriz quadrada de ordem n ≥ 2, o determinante de A é a soma dos produtos dos
elementos de uma fila (linha ou coluna) qualquer pelos respectivos cofatores.

n n
det A = ∑ apj ⋅ Apj = ∑ aiq ⋅ Aiq
=j 1=i 1

Propriedades dos determinantes


Propriedade 1: O determinante da matriz identidade vale 1
Propriedade 2: Para toda matriz quadrada A temos que det(A) = det(AT);
Propriedade 3: Seja B a matriz obtida a partir da matriz A pela troca de duas filas (linhas ou colunas) paralelas.
Desta forma, temos det(B) = − det(A);
Propriedade 4: Toda matriz que possui duas filas paralelas iguais ou proporcionais tem determinante
nulo;
Propriedade 5: Toda matriz que possui uma fila com todos os seus elementos nulos tem determinante
nulo;
Propriedade 6: Seja B uma matriz obtida a partir de uma matriz A de modo que a i-ésima fila de B é
igual a i-ésima fila de A multiplicada por uma constante k, então temos det(B) = k.det(A);
Propriedade 7: Seja A uma matriz de ordem n e k um número real, então det (k.A) = kn.det(A);
Propriedade 8:
= +
a11  (b1 j + c1 j )  a1n a11  b1 j  a1n a11  c1 j  a1n
a21  (b2 j + c2 j )  a2n a21  b2 j  a2n a21  c2 j  a2n
              
an1  (bnj + cnj )  ann an1  bnj  ann an1  cnj  ann

Propriedade 9: (Teorema de Jacobi): Adicionando-se a uma fila uma combinação linear de outras
filas paralelas, o determinante não se altera.
Propriedade 10: Para toda matriz triangular (superior ou inferior) tem determinante igual ao produto
dos elementos da diagonal.
Propriedade 11: Para A e B matrizes quadradas de mesma ordem n, temos:
det(AB)
= detA⋅ detB

Propriedade 12:
1
det(A −1 ) =
det A

Regra de chió
Este algoritmo serve, assim como o teorema de Laplace, para baixar a ordem do determinante.
Importante saber é que só podemos aplicar a regra de Chió se existir algum elemento igual a 1.
ALGORITMO: Seja um determinante de ordem n onde aij = 1, suprimem-se a i-ésima linha e a j-ésima
coluna; de cada elemento restante apq do determinante subtraímos apj . aiq;

O novo determinante tem ordem n-1 e quando multiplicado por (-1)i+j torna-se igual ao determinante

21
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original.
EXEMPLO:
1 2 3
2 − 2 ⋅1 4 − 3 ⋅1 0 1
1 2 4 = = =0 ⋅ 7 − 3 ⋅ 1 =−3
3 −2⋅0 7 −3⋅0 3 7
0 3 7

Matriz de Vandermonde
Chamamos de matriz de Vandermonde a uma matriz da forma,
 1 1 1 … 1 
 
 a1 a2 a3 … an 

V = a1 2
a22
a23 … an2 
 
      
 n−1 n−1 n−1 
 a1 a2 a3 … ann−1 
.
O determinante de matrizes de Vandermonde é dado pelo produto de todas as possíveis diferenças
ai - aj onde i > j.

Teorema de Binet
Sejam A e B matrizes quadradas de mesma ordem, então vale a igualdade det (AB) = det(A).det(B).

Matriz inversa
Dizemos que uma matriz A quadrada de ordem n é inversível se existe uma matriz B também de ordem n tal
que AB = BA = I. Neste caso, dizemos que B é a matriz inversa de A e denotamos B = A-1.
Propriedades
Todas as matrizes aqui citadas serão quadradas de ordem n e inversíveis.
Se AB = I, necessariamente B = A-1 e então podemos garantir que BA = I.

(A )
−1
−1
=A

(A ) ( )
−1 t
t
= A −1

(A A … Ak ) = ( Ak ) … ( A 2 ) (A )
−1 −1 −1 −1
1 2 1

(A ) ( )
−1 k
k
= A −1

1
( )
det A −1 =
det A
e assim A é inversível se, e somente se, seu determinante é não nulo.

1
A −1 = adj ( A )
det A

PROBIZU

a b  1  d −b 
dada uma matriz   inversível, sua inversa é dada por ad − bc  −c a 
 c d  

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SISTEMA LINEAR
Um sistema linear de m equações a n incógnitas é um conjunto de m (m ≥ 1) equações lineares a n
incógnitas e pode ser escrito como segue:
a11 x1 + a12 x 2 + … + a1n xn =
b1

a21 x1 + a22 x 2 + … + a2n xn =
b2


a x + a x + … + a x = bm
 m1 1 m2 2 mn n

O sistema acima pode ser escrito na forma matricial.


  ·  =  
 a11 a12  a1n   x1   b1 
 
 a21 a22  a2n   x 2   b2 
          
     
a a
 m1 m2  amn   xn  bm 

A matriz dos coeficientes das equações é chamada matriz incompleta do sistema.


A=  
 a11 a12  a1n 
 
 a21 a22  a2n 
     
 
am1 am2  amn 
A matriz das incógnitas é uma matriz coluna formada pelas incógnitas do sistema.
X=
 
 x1 
 
x2 
 
 
 xn 

A matriz dos termos independentes é uma matriz-coluna formada pelas constantes do 2º membro.
C= 
 b1 
 
 b2 
  
 
bm 

Classificação de um sistema linear

DETERMINADO UMA ÚNICA


SISTEMA
(S.P.D.) SOLUÇÃO
POSSÍVEL
OU
COMPATÍVEL INDETERMINADO INFINITAS
(S.P.I.) SOLUÇÕES

SISTEMA IMPOSSÍVEL OU NENHUMA


INCOMPATÍVEL (S.I.) SOLUÇÃO

23
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REGRA DE CRAMER

det Ai
xi = para i = 1, 2, ..., n
det A
Procedimentos para escalonar um sistema
1. Fixamos como 1ª equação uma das que possuam o coeficiente da 1ª incógnita diferente de zero.
2. Utilizando as propriedades de sistemas equivalentes, anulamos todos os coeficientes da 1ª incógnita
das demais equações.
3. Anulamos todos os coeficientes da 2ª incógnita a partir da 3ª equação.
4. Repetimos o processo com as demais incógnitas, até que o sistema se torne escalonado.

ANÁLISE COMBINATÓRIA

O princípio multiplicativo
Supondo que um evento E possa ser decomposto em r eventos ordenados E1, E2, ..., Er e que existam.
n1 maneiras para o evento E1 ocorrer
n2 maneiras para o evento E2 ocorrer


nr maneiras para o evento Er ocorrer
Então o número de maneiras do evento E ocorrer é dado por
r
n1 × n2 × ... × nr =∏ n1
i =1

Permutação simples
Pn = n!

Permutação com repetição


n!
Pna, b, ..., c =
a!.b!. ... c!

Permutação circular
PCn= Pn−1= (n − 1)!

Arranjos simples
n!
Apn =
(n − p)!

Combinação simples
n!
Cpn =
p!(n − p)!

24
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BINÔMIO DE NEWTON
C00
C10 C11
0
C 2
C12 C22
0 1
C 3
C3
C32 C33
0 1
C 4
C4
C24 C34 C44
0 1 2 3
C 5
C5
C5
C5
C54 C55
0 1 2 3 4
C 6
C6
C6
C6
C6
C56 C66
...

1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
...

Relação de Stifel
Cpn + Cpn +1 =
Cnp++11 .

Teorema das linhas


Cn0 + C1n + Cn2 + ... + Cnn−1 + Cnn =
2n.

Teorema das colunas


Cpp + Cpp +1 + Cpp +2 + ... + Cpp +n =
Cpp ++1n+1

Expansão binomial
n
(x + a)n =
∑ Cpnap xn−p
p =0

Termo geral
Tp +1 =   an−p .bp
n
 
p

PROBABILIDADE

Probabilidade de um evento A
número de casos favoráveis #(A) m
P(A)
= = =
número de casos possíveis #(U) n

Para todo evento A, 0 ≤ P(A) ≤ 1;


P(U) = 1;

25
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P(∅) = 0 (porque #(∅) = 0;

Se A ∩ B =∅ então P(A ∪ B)= P(A) + P(B).

Se A ∩ B ≠ ∅ então P(A ∪ B)= P(A) + P(B) − P(A ∪ B).

Probabilidade do evento complementar


P(AC) = 1 – P(A)

GEOMETRIA PLANA

Soma dos ângulos internos de um polígono


Si= 180°(n − 2)

Soma dos ângulos externos de um polígono


Se 360°
=

Diagonais que partem de um vértice

d= (n − 3)

Total de diagonais
n(n − 3)
D=
2

Diagonais que passam pelo centro (gênero par)


n
DC =
2

Diagonais que passam pelo centro (gênero ímpar)


Nenhuma

Ângulo interno de um polígono regular


180°(n − 2)
ai =
n

Ângulo externo de um polígono regular


360°
ae =
n

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Teorema de Tales

A1 A2 A2 A3 An−1 An
Sejam as retas r1  r2  r3    rn−1  rn , então = = …
= .
B1B2 B2B3 Bn−1Bn

Relações métricas no triângulo retângulo

a⋅h = b ⋅c b2 = a ⋅ m c2 = a ⋅ n

1 1 1
h2= m ⋅ n = + 2
a= b2 + c2
h2 b2 c2

Triângulo equilátero
l 3
h=
2

l3 = R 3

R
a3 =
2

Quadrado
d=l 2

l4 = R 2

R 2
a4 =
2

Hexágono regular
l6 = R

R 3
a6 =
2

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Trigonometria no triângulo retângulo

cateto oposto b
Seno: senBˆ =
=
hipotenusa a

cateto adjacente c
Cosseno: cosBˆ =
=
hipotenusa a

cateto oposto b senBˆ


Tangente: tgBˆ= = =
cateto adjacente c cosBˆ

cateto adjacente c cosBˆ 1


Cotangente: cotgBˆ= = = =
cateto oposto b senBˆ tgBˆ

1
Secante: secBˆ =
cosBˆ

1
Cossecante: cossecBˆ =
senBˆ

Lei dos senos

a b c
= = = 2R
ˆ senBˆ senCˆ
sen A

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Lei dos cossenos

a2 = b2 + c2 − 2bc ⋅ cos Â

Síntese de Clairaut
∆ABC é acutângulo ⇔ a2 < b2 + c2

∆ABC é retângulo ⇔ a2 = b2 + c2

∆ABC é obtusângulo ⇔ a2 > b2 + c2

ÁREAS

Retângulo

S = b.h

Paralelogramo

S = b.h

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Triângulos

a ⋅ hA b ⋅ hB c ⋅ hC
S
= ABC
= =
2 2 2

b⋅c ˆ a=
⋅c a⋅b
SABC
= = sen A senBˆ senCˆ
2 2 2

SABC= p ⋅ r

SABC = (p − a) ⋅ ra = (p − b ) ⋅ rb = (p − c ) ⋅ rc

30
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a⋅b ⋅c
SABC =
4R

SABC = p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c )

Área do quadrilátero convexo

pq
S= ⋅ sen θ
2

31
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Área do quadrilátero circunscrito

SABCD= p ⋅ r

Área do quadrilátero inscrito

SABCD = (p − a)(p − b )(p − c )(p − d)

Polígono regular

S= p ⋅ a

32
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Círculo

S = π ⋅ R2

Setor circular

πR2 ⋅ α
S=
360

Segmento circular

R2 (
Ssegmento = Ssetor α − S triângulo
= ⋅ α − sen α )
α
2

33
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TRIGONOMETRIA
REDUÇÃO REDUÇÃO REDUÇÃO
DO 2° AO 1° DO 3° AO 1° DO 4° AO 1°
QUADRANTE QUADRANTE QUADRANTE
2º quadrante 3º quadrante 4º quadrante
sen( π − =
θ) sen θ sen(θ − π) = − sen θ sen(2π − θ) = − sen θ
cos( π − θ) = − cos θ cos(θ − π) = − cos θ cos(2π − θ) = − cos θ
tg(π − θ) = − tg θ tg(θ − π=
) tg θ tg(2π − θ) = − tg θ

Função seno

Função cosseno

Função tangente

34
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Função cotangente

Função secante

Função cossecante

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PROBIZU

f ( x ) A sen (Bx + C ) + D é tal que:


O gráfico de=

• A é a amplitude;


• T= é o período;
B

 C
• −  é o número de fase, ou seja, o deslocamento na horizontal (para direita, se positivo, ou para a
 B
esquerda, se negativo); e
• D indica o deslocamento vertical (para cima, se positivo, ou para baixo, se negativo).

Fórmulas de arco dobro e arco triplo


sen2
= α 2sen α ⋅ cos α

cos2
=α cos2 α − sen2 α
= 2cos2 α − 1
1 − 2sen2 α
=

2 tg α
tg2α =
1 − tg2 α

sen3
=α 3sen α − 4 sen3 α

cos3
= α 4 cos3 α − 3cos α

3 tg α − tg3 α
tg3α =
1 − 3 tg2 α

Fórmulas de arco metade


α 1 − cos α
sen = ±
2 2

α 1 + cos α
cos = ±
2 2

α 1 − cos α
tg = ±
2 1 + cos α

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Duplicação usando tangente


α
2 tg
sen α = 2
2 α
1 + tg
2

α
1 − tg2
cos α = 2
2 α
1 + tg
2

Fórmulas de Prostaférese
p+q p−q
senp + senq =
2sen cos
2 2

p−q p+q
senp − senq =
2sen cos
2 2

p+q p−q
cosp + cosq =
2cos cos
2 2

p+q p−q
cosp − cosq =
−2sen sen
2 2

sen (p + q)
tgp + tgq =
cosp ⋅ cosq

sen (p − q)
tgp − tgq =
cosp ⋅ cosq

Produto em soma
1
senp ⋅ =
senq cos (p − q) − cos (p + q) 
2 
1
cosp ⋅ =
cosq cos (p + q) + cos (p − q) 
2 

NÚMEROS COMPLEXOS

Definição
Z =  a +  bi , onde i= −1 .
4
x
+ x 3 -7x 2
 + 9x-1
 ≡ (x
2
+ 3x-2) (x

2
-2x
 1) + (2x
+  1)
+
P(x) D(x) Q(x) R(x)

Igualdade
a + bi =c + di ⇔ 
a = c

b = d

37
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Adição

(a + bi) + ( c + di) = (a + c ) + (b + d) i
Multiplicação
(a + bi) . ( c + di) =ac + adi + bci + bdi 2
=(ac − bd) + (ad + bc)i

Divisão
a + bi a + bi (c − di) (ac + bd) + (bc − ad)i
= = . , onde Z =
a + bi e Z = a2 + b2
a − bi, onde Z.Z =
c + di c + di (c − di) c2 + d2

Potências de i
in ⇒ seja r o resto da divisão de n por 4 ⇒ in =
ir

Módulo

Z
= a2 + b2

Forma trigonométrica

Onde a= Z .cos θ e b= Z .senθ assim


= Z Z . ( cos θ + isenθ ) .

Propriedades do módulo
z⋅w = z ⋅ w

z z
=
w w

n
zn = z

Operações na forma trigonométrica


= Z1 Z1 . ( cos α + isenα )  
Sendo
= Z2 Z2 . ( cos β + isenβ )

=Z1 .Z2 Z1 . Z2 . ( cos(α + β) + isen(α + β))

38
B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Z1 Z1
= . ( cos(α − β) + isen(α − β))
Z2 Z2

Z1n Z1 . ( cos(nα) + isen(nα))


n
=

n Z
  α + 2kπ   α + 2kπ  
= 1
n Z1 .  cos   + isen  
  n   n 

POLINÔMIOS

Definição
P(x) = an xn + an−1 xn−1 + an−2 xn−2 + a1 x + a0

Grau
Dado pelo grau do maior monômio

Divisão
1ª) Q(x).D(x) + R(x) = P(x) x 4 + x 3 − 7x 2 + 9x − 1 x 2 + 3x − 2
2ª) gr(R) < gr(D) ou R(x)=0 −x 4 − 3x 3 + 2x 2 x 2 − 2x + 1 → Q(x)
3 2
P(x) D(x) − 2x − 5x + 9x − 1
+ 2x 3 + 6x 2 − 4x
R(x) Q(x) 2
x 2 + 5x − 1
Nessa divisão: − x 2 − 3x + 2
P(x) é o dividendo. 2x + 1 → R(x)
D(x) é o divisor.
Q(x) é o quociente.
R(x) é o resto da divisão.

Teorema do resto
 b
O resto da divisão de um polinômio P(x) pelo binômio ax + b é igual a P  − 
 a

Teorema de DÁlembert

 b
Um polinômio P(x) é divisível pelo ax + b se P  − =0.
 a

Propriedades das equações polinomiais


• Toda equação algébrica de grau ‘n’ possui exatamente n raízes.
• Se b for raiz de P(x) = 0, então P(x) é divisível por x - b.
• Se o número complexo a + bi for raiz de P(x) = 0, então o conjugado a - bi também será raiz.
• Se a equação P(x) = 0 possuir k raízes iguais a m então dizemos que m é uma raiz de grau de
multiplicidade k.

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

• Se a soma dos coeficientes de uma equação algébrica P(x) = 0 for nula, então a unidade é raiz da
equação (1 é raiz).
• Toda equação de termo independente nulo, admite um número de raízes nulas igual ao menor
expoente da variável.
• Se x1 , x 2 , x 3 ,..., xn são raízes da equação an xn + an−1 xn−1 + an−2 xn−2 + a1 x + a0 , então ela pode ser
escrita na forma fatorada :
an (x − x1 ).(x − x 2 ).....(x − x n )

Relações de Girard
a
S1 =
x1 + x 2 + ... + xn =
− n−1
an

an−2
S=
2
x1 .x 2 + x 2 .x 3 + ... + x n−1 .x=
n
an

a0
Dessa forma até P = x1 .x 2 .… .xn = ( −1)n
an

GEOMETRIA ESPACIAL

Postulados principais
• Dois pontos distintos determinam uma única reta que passa por eles.
• Três pontos não colineares determinam um único plano que passa por eles.
• Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, então essa reta está contida nesse plano.
• Se dois planos possuem um ponto comum, então possuem pelo menos algum outro ponto comum.
Isso indica que a interseção de dois planos distintos que se interceptam é uma reta.
• Por um ponto não pertencente a uma reta, passa uma, e apenas uma, reta paralela à primeira. (Euclides)

Determinação de um plano
três pontos não colineares

DETERMINAÇÃO DE UM uma reta e um ponto fora dela


PLANO duas retas concorrentes
duas retas paralelas distintas

Posições entre 2 retas


POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS RETAS INTERSEÇÃO
concorrentes 1 ponto
coplanares coincidentes toda a reta
paralelas
distintas vazia
não coplanares reversas vazia

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Posições entre retas e planos


POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE UMA RETA
E UM PLANO
todos os pontos da reta
contida
pertencem ao plano
paralela não têm ponto em comum
concorrente têm somente um ponto em
(ou secante) comum

Posições entre 2 planos


POSIÇÕES RELATIVAS
INTERSEÇÃO
ENTRE DOIS PLANOS
coincidentes todo o plano
paralelos
distintos vazia
secantes (ou concorrentes) uma única reta (traço)

Distâncias
DISTÂNCIA ENTRE
segmento de reta AB
DOIS PONTOS A E B

distância do ponto ao pé da
DISTÂNCIA ENTRE UM
perpendicular à reta conduzida
PONTO E UMA RETA
pelo ponto

DISTÂNCIA ENTRE distância entre um ponto


DUAS RETAS qualquer de uma das retas e a
PARALELAS outra reta
distância entre o ponto e o
DISTÂNCIA ENTRE
pé da perpendicular ao plano
PONTO E PLANO
conduzida pelo ponto
DISTÂNCIA ENTRE
distância entre um ponto
RETA E PLANOS
qualquer da reta e o plano
PARALELOS
distância entre um ponto
DISTÂNCIA ENTRE
qualquer de um deles e o outro
PLANOS PARALELOS
plano
distância entre um ponto
DISTÂNCIA ENTRE
qualquer de uma delas e o plano
DUAS RETAS
que passa pela outra e é paralelo
REVERSAS
à primeira

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Relação de Euller
V +F = A +2

Soma dos ângulos das faces de um poliedro convexo


S= 360 ⋅ ( V − 2 )

Poliedros regulares (Platão)

Tetraedro regular Hexaedro regular Octaedro regular

Dodecaedro regular Icosaedro regular

Paralelepípedo retângulo

DIAGONAL: d= a2 + b2 + c2

ÁREA ST =2 ⋅ (ab + ac + bc)


TOTAL:
VOLUME: V = a⋅b ⋅c

Cubo (hexaedro regular)


DIAGONAL: d=a 3

ÁREA TOTAL: ST = 6a2

VOLUME: V = a3

Prisma reto
SB = 2p.ab

S=
L
2p ⋅ h

ST = 2p ⋅ h + 2 ⋅ SB

V
= SB ⋅ h

42
B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Pirâmide regular

2
a=
l
ap2 + R2

2
a=
p
ab2 + h2

SB = p.ab

SL= p ⋅ ap

ST =p ⋅ ap + SB

1
V = ⋅ Sb ⋅ h
3

Cilindro reto

SB = 2πr 2

SL = 2πrh

ST =2πr (r + h )

V = πr 2h

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Cilindro equilátero

Cone reto

SB = πr 2

SL = πrg

πr (r + g)
ST =

1 2
V= .πr .h
3

Esfera

ST = 4πR2

4
V= .πR3
3

44
B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Fuso e cunha esférica

2
Vcunha= αR3
S fuso = 2αR2 3

GEOMETRIA ANALÍTICA

Ponto médio de um segmento

x A + xB y A + yB
xM = e yM = .
2 2

Distância entre 2 pontos

(x − x A ) + ( yB − y A )
2 2
dAB = B

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Baricentro do triângulo

x A + xB + x C y A + yB + y C
=xG = e yG
3 3
Assim, o baricentro do triângulo ABC será:
 x + x B + x C y A + yB + y C 
G  A , 
 3 3 

Área do triângulo

Condição de alinhamento de três pontos

Equação reduzida reta

y mx + n
=

∆x
m= tg α= , onde ∆ x = xB − x A e ∆ y = yB − y A .
∆y

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Equação de reta por determinante

x y 1
xA yA 1 = 0
xB yB 1

Ângulo entre duas retas

θ=β−α

 m − ms 
θ =arctg  r 
 1 + mr .ms 

Retas paralelas


Como as retas r e s possuem o mesmo ângulo α com o eixo OX então mr = ms .

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Retas perpendiculares
mr .ms = −1

Distância de ponto a reta

a.x 0 + b.y 0 + c
dP,r =
a2 + b2

Distância entre duas retas paralelas


c1 − c2
dr,s =
a2 + b2

Circunferência

(x − x ) + (y − y )
2 2
0 0
R2
=

Equação completa
Ax 2 + By2 + Cx + Dy + Exy + F =0

 B
x 0 = −
 2
 C
y0 = −
 2
x 0 + y 0 − R2 =
2 2
D

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

Posições relativas
I. Entre ponto e circunferência

O ponto P(x, y) pertence à circunferência de centro C(a, b) e raio R se e somente se


CP = R ⇔ (x − a)2 + (y − b)2 =
R2 . O ponto I(x, y) é interior à circunferência de centro C(a, b) e raio R
se e somente se
CI < R ⇔ (x − a)2 + (y − b)2 < R2 .

O ponto E(x, y) é exterior à circunferência de centro C(a, b) e raio R se e somente se


CE > R ⇔ (x − a)2 + (y − b)2 > R2

II. Entre reta e circunferência

ax o + by o + c
=
• Reta exterior: d >R
a2 + b2

ax o + by o + c
tangente: d
• Reta= = R
a2 + b2

ax o + by o + c
=
• Reta secante: d <R
a2 + b2

III. Entre duas circunferências


• Exteriores

dO >R+r
1 ,O2

(x − x1 ) + ( y2 − y1 ) > R + r
2 2
2

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B I Z UÁ R I O D E M AT E M ÁT I C A P R O M I L I TA R E S . C O M . B R

• Tangentes exteriores

(x − x1 ) + ( y2 − y1 ) =
2 2
2
R+r

• Secantes

(x − x1 ) + ( y2 − y1 ) < R + r
2 2
R −r < 2

• Tangentes interiores

(x − x1 ) + ( y2 − y1 ) =
2 2
2
R −r

• Interiores

(x − x1 ) + ( y2 − y1 ) < R − r
2 2
2

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