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no e-commerce
Manual de boas práticas
Sumário
Introdução 3
Materiais complementares 23
Sobre a Nuvemshop 24
Introdução
O relacionamento de uma loja virtual com seus fornecedores é
determinante para o sucesso no comércio eletrônico. Cultivar essa
relação e fazer uma boa gestão de fornecedores afeta, diretamente,
a capacidade de manter o estoque de produtos e negociar preços e
condições de compra favoráveis.
Pensando nisso, elaboramos este manual para apoiar lojas virtuais que
desejam extrair o melhor do relacionamento com seus parceiros
comerciais, fazendo uma gestão mais eficiente e gerando impactos
positivos para o negócio.
Boa leitura!
Por que investir em uma estratégia
de gestão de fornecedores?
No dia a dia de uma loja virtual, a coordenação de processos de compras
pode acontecer de forma desordenada, sem um planejamento rígido
por trás.
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12 boas práticas de
gestão de fornecedores
1. Olhe além do preço da mercadoria
Em muitos segmentos do e-commerce, o mercado está aquecido e os clientes são
sensíveis aos preços.
Com margens de lucro apertadas para se tornarem mais competitivas, as lojas virtuais
precisam economizar o máximo possível na cadeia de suprimentos. Isso, muitas vezes,
significa ter o preço como principal critério de seleção de fornecedores para otimizar
a precificação.
Contudo, de que adianta fechar uma parceria com o menor custo de compra de
mercadoria, mas que acaba gerando custos indiretos, como problemas de entrega,
atrasos ou defeitos em peças e matérias-primas?
Além do preço, você deve ter três outros critérios em mente ao mapear fornecedores, que são:
Qualidade
Atendimento ao cliente
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Prazo de entrega
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Tipos de fornecedores
Dropshipping
Atacadistas
Fabricantes
Consignação
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3. Faça uma previsão de demanda
Existem muitas variáveis de oferta e demanda que precisam ser levadas em consideração
na hora de fazer a gestão de fornecedores. E você, lojista, precisa conhecer muito bem a
dinâmica do seu negócio e segmento para antecipar novas compras de mercadoria.
Você conseguiria, por exemplo, prever com precisão a demanda de produtos e evitar
eventuais riscos de atraso de fornecimento?
A previsão de demanda deve levar em conta o ciclo de vida do produto, tendências do seu
nicho de mercado, do seu calendário comercial e das suas promoções.
A análise de dados da sua empresa é fundamental para essa previsão. É importante contar
com uma plataforma de e-commerce e ERP robustos para atualização de dados sobre
pedidos e níveis de SKU em tempo real.
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4. Mantenha um cronograma e cálculos de recompra
de mercadorias
Para colaborar mais assertivamente com fornecedores, é importante que você calcule,
com antecedência, quantidades e datas de novos pedidos.
Alguns produtos têm mais liquidez que outros, ou seja, vendem com uma frequência
maior. Saber quais são os produtos de alto, médio e baixo giro é fundamental para se
programar e deixar agendada a recompra com fornecedores.
Além disso, um cálculo para o cronograma de compras deve levar em conta outros
fatores. Veja a seguir:
Nível de serviço
Lead time
Estoque de segurança
Para que a sua loja virtual não perca ou atrase vendas por falta de
estoque, é preciso ter uma quantidade extra de produtos de alta
procura, o que é chamado de estoque de segurança.
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Ponto de pedido
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5. Compartilhe seu planejamento com fornecedores
Até aqui, vimos que um planejamento de recompra de mercadorias é fundamental.
Contudo, de nada adianta ter uma previsão de escalabilidade e fornecimento sem
compartilhá-lo com seus fornecedores.
Assim, seu parceiro terá em mãos uma previsão de faturamento e pedidos. Ao ver que a
sua loja virtual está interessada em continuar comprando com ele, o fornecedor também
poderá negociar melhores taxas e condições com você.
Por outro lado, compras de mercadoria com urgência diminuem seu poder de negociação
e aumentam os riscos de não atender seus consumidores com qualidade e prazos
factíveis, por isso, tente evitá-las ao máximo.
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6. Pague fornecedores em dia
Embora negociações com fornecedores sejam comuns no dia a dia, muitas empresas
acabam “espremendo” o fornecedor, atrasando ou propondo prazos inviáveis
para pagamentos.
Definitivamente, esta é uma péssima prática a longo prazo, pois pode desgastar o
relacionamento, comprometer a viabilidade de fornecimento e a reputação do lojista.
Além disso, qualquer contrato com fornecedores prevê multas associadas ao atraso no
pagamento. Dependendo da proximidade com o fornecedor, ele pode não aplicar a
multa em atrasos pontuais, mas pode ser forçado a multar se houver atrasos de
pagamentos constantemente.
Caso a sua loja virtual precise atrasar pagamentos por questões operacionais internas, é
importante avisar o parceiro com o máximo de antecedência. Também vale diagnosticar
fatores que estão impedindo os pagamentos no período acordado (como falta de
informações sobre ordens de serviço, fluxo de caixa e aprovações).
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7. Tenha uma comunicação direta e frequente
com fornecedores
As perguntas que você mais deve ouvir de fornecedores são “já fizeram o pagamento?” e
“receberam o recibo?”. Essa troca clássica costuma ser direta, muitas vezes por WhatsApp
ou e-mail, mas a verdade é que o relacionamento com fornecedores exige uma
comunicação mais próxima em vários momentos.
Vamos supor que um fornecedor esteja planejando oferecer uma nova linha de
produtos. Com um relacionamento mais próximo, a sua loja virtual pode saber das
novidades em primeira mão e quem sabe até ganhar prioridade no fornecimento.
Confiança 52%
Responsividade 45%
Fonte: IFlexion
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8. Tenha contratos claros de parceria
com fornecedores
Donos e coordenadores de e-commerce têm tantas
tarefas para desempenhar que podem acabar deixando
de lado aspectos jurídicos da relação com fornecedores.
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Porém, há algumas particularidades do e-commerce e informações
que devem ser incluídas neste tipo de contrato, como:
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9. Tenha uma base de dados organizada sobre fluxos de
reposição e fornecimento
Dependendo do ritmo de crescimento e escala do seu e-commerce, pode ser que o seu
processo de reposição de estoque fique mais complexo com o tempo.
Especialmente se você lida com muitos fornecedores, é importante manter uma base de
dados organizada sobre pedidos e chegada de mercadorias, pagamentos a
fornecedores, recibos e histórico da parceria.
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10. Verifique a capacidade de fornecimento dos
seus parceiros
Além disso, verifique se eles podem te atender com segurança nas seguintes ocasiões:
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11. Não se prenda a um único fornecedor
É claro que é importante contar com fornecedores de confiança – que tenham itens de
qualidade, bom atendimento e prazos de entrega.
Apesar disso, imprevistos acontecem e, por isso, você sempre deve ter um plano B.
Tenha no radar pelo menos dois ou três fornecedores para cada produto que você
vende, caso haja algum problema inesperado de abastecimento ou prazo.
Um software de gestão de compras, neste caso, também pode ajudar sua loja virtual a
classificar fornecedores e verificar quais podem te apoiar em uma emergência.
Os próprios ERPs que citamos anteriormente auxiliam neste trabalho, mas há também
softwares específicos para gestão de fluxos de compras e processos, como o Pipefy e
o Gestão Click.
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12. Tenha paciência nas negociações
Para fechar esta lista de boas práticas, recomendamos que você tenha paciência ao
negociar com fornecedores da sua loja virtual.
Sabemos que o dia a dia dos gestores de e-commerce é corrido e que demandas urgentes
são comuns. Contudo, apressar uma negociação com um fornecedor pode transmitir a
ideia de que você está desesperado – o que pode levar a aceitar condições prejudiciais
para o desempenho do negócio.
Afinal, fazer aquisições eficientes é tão importante quanto vender bem na loja virtual e sua
margem de lucro depende, diretamente, de uma gestão de fornecedores otimizada.
Para fazer uma negociação justa, considere também fatores externos ao seu negócio, como:
Situação econômica;
Impostos do segmento;
Greves da categoria.
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Onde encontrar
fornecedores para
a sua loja virtual?
Depois de ler as boas práticas para gestão de fornecedores que
indicamos, talvez você esteja pensando em encontrar novos
fornecedores ou avaliar a relação com os atuais parceiros.
Associações comerciais
Associações do e-commerce, varejo e setoriais normalmente contam com diretórios online
com os nomes e contatos de diversos fornecedores. No ramo de confecção de moda, por
exemplo, alguns exemplos de associações são a Alobrás (Associação de Lojistas do Brás),
em São Paulo, e a ABVTex (Associação Brasileira do Varejo Têxtil).
Polos regionais
Não descarte revendedores locais e polos regionais de fornecedores. Algumas regiões
brasileiras são famosas por determinados tipos de produtos. Em muitas delas, é possível
comprar direto da fábrica e no atacado, o que os tornam ótimas opções de fornecedores
de produtos para revenda.
Em São Paulo, por exemplo, o bairro do Brás é famoso pelas lojas de roupas com ótimos
preços para empreendedores que querem revendê-las. A Rua 25 de Março também
tem estabelecimentos que vendem os mais variados tipos de artigos, desde fantasias a
bijuterias e produtos para papelarias.
Já as cidades de Blumenau e Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, são famosas por suas
indústrias têxteis. Elas podem render bons negócios aos empreendedores que forem
até as fábricas comprar roupas e artigos de cama, mesa e banho.
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Materiais complementares
A essa altura, ficou claro que a relação com fornecedores é tão importante quanto com
sua base de clientes. No final das contas, uma questão influencia a outra.
Para fechar este material, fizemos uma lista de recomendações de leitura que podem te
ajudar a prospectar e nutrir a relação com fornecedores. Confira!
Até a próxima!
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