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SUMÁRIO
pág.
Perguntas e respostas........................................................................................................................ 15
Alíquota............................................................................................................................................15
Crédito.............................................................................................................................................17
Nota fiscal........................................................................................................................................17
FCI....................................................................................................................................................17
Benefícios fiscais............................................................................................................................ 20
CST................................................................................................................................................. 20
Substituição tributária..................................................................................................................... 21
Simples Nacional............................................................................................................................ 21
Infrações e penalidades.................................................................................................................. 22
ZFM................................................................................................................................................. 22
Orientações - Camex ..................................................................................................................... 22
- Legislação aplicável
Resolução Senado Federal nº 13/2012
Convênio ICMS nº 123/2012
Convênio ICMS nº 38/2013
Nota Técnica 2013/006, versão 1.00
Nota Técnica 2012/005, versão 1.00c
Nota Técnica 2013/004, versão 1.00
Ajuste Sinief nº 9/2013
Ajuste Sinief nº 15/2013
Ajuste Sinief nº 20/2012
Ajuste Sinief nº 27/2012 e retificação
Ato Cotepe/ICMS nº 61/2012 e alterações
Resolução Camex nº 79/2012 e alterações
1. Introdução
Com o objetivo de evitar a denominada “guerra fiscal”, em que Unidades da Federação
concedem benefícios fiscais para empresas instaladas em seus territórios sem respaldo em
convênio ICMS, condição esta exigida pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Com-
plementar nº 24/1975, o Senado Federal editou a Resolução SF nº 13/2012 para fixar em 4%
a alíquota interestadual do ICMS nas operações com bens e mercadorias importadas do
exterior, a contar de 1º.01.2013.
Desde 11.06.2013 estão em vigor as novas regras divulgadas pelo Convênio ICMS nº
38/2013, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados na aplicação da alíquota
5. Conteúdo de Importação
Conteúdo de Importação (referido no item 4) é o percentual correspondente ao quociente
entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída inte-
restadual da mercadoria ou bem submetido a processo de industrialização.
Conteúdo de Importação
- Valor total da saída interestadual: R$ 10.000,00
- Valor da parcela importada do exterior: R$ 5.000,00
(R$ 5.000,00 ÷ R$ 10.000,00) x 100 = 50%
- Conteúdo de Importação: 50%
O Conteúdo de Importação deverá ser recalculado sempre que, após sua última aferi-
ção, a mercadoria ou o bem objeto de operação interestadual tenha sido submetido a novo
processo de industrialização.
Considera-se:
a) valor da parcela importada do exterior, quando os bens ou mercadorias forem:
a.1) importados diretamente pelo industrializador, o valor aduaneiro, assim
entendido como a soma do valor free on board (FOB) do bem ou mercadoria
importada e os valores do frete e seguro internacional;
a.2) adquiridos no mercado nacional:
a.2.1) n
ão submetidos à industrialização no território nacional, o valor do bem
ou mercadoria informado no documento fiscal emitido pelo remetente,
excluídos os valores do ICMS e do IPI;
NACIONAL
a) como nacionais, quando o Conteúdo de Importação for de até 40%;
IMPORTADO
c) como importados, quando o Conteúdo de Importação for superior a 70%.
(Convênio ICMS nº 38/2013, cláusula quinta e Anexo Único; Ato Cotepe/ICMS nº 61/2012)
Enquanto não forem criados campos próprios na NF-e para preenchimento das infor-
mações mencionadas, deverão ser informados no campo “Dados Adicionais do Produto” (TAG
325 - infAdProd), por bem ou mercadoria, o número da FCI do correspondente item da NF-e,
bem como a expressão “Resolução do Senado Federal nº 13/2012, Número da FCI_______”.
9. Regulamentação estadual
A seguir apresentamos, sob o formato de tabela, a regulamentação pelas Unidades da
Federação dos atos legais publicados até 18.10.2013.
Regulamentação
ESTADOS AJUSTES e ATO
RESOLUÇÃO Nº 13/2012 CONVÊNIO Nº 123/2012
COTEPE Nº 61/2012
Acre Lei Complementar nº 254/2012 - -
Alagoas Decreto nº 25.900/2013 Decreto nº 25.900/2013 Decreto nº 25.900/2013
Amapá - Decreto nº 407/2013 -
Lei Complementar nº 19/1997,
art. 12, III. Redação dada pela Decreto nº 33.219/2013,
Amazonas -
Lei Complementar nº 112/2012, art. 1º, III, “a”
art. 2º, I.
RICMS-BA/2012, art. 266,
Lei nº 7.014/1996, art. 15, III, § 6º, art. 267, § 2º, art. 268,
Decreto nº 14.295/2013;
Bahia na redação dada pela Lei nº § 8º, art. 269, parágrafo
Decreto nº 14.450/2013
12.605/2012, art. 1º único, art. 270, § 4º, art.
297, III, e art. 309, IV
Decreto nº 31.246/2013;
Ceará - Decreto nº 31.095/2013
Decreto nº 31.297/2013
Distrito Federal Lei nº 5.099/2013 - -
Espírito Santo Decreto nº 3.185- R/2012 Decreto nº 3.185-R/2012 Decreto nº 3.145/2012
Regulamentação
ESTADOS AJUSTES e ATO
RESOLUÇÃO Nº 13/2012 CONVÊNIO Nº 123/2012
COTEPE Nº 61/2012
Rio de Janeiro - - -
Rio Grande do
Decreto nº 23.237/2013 Decreto nº 23.237/2013 Decreto nº 23.237/2013
Norte
Rio Grande do
Decreto nº 49.982/2012 Decreto nº 49.929/2012 Decreto nº 49.982/2012
Sul
Decreto nº 17.492/2013
Rondônia Decreto nº 18.173/2013 Decreto nº 18.173/2013
Parecer Normativo nº 1/2013
Roraima Decreto 14.968-E/2012 Decreto nº 14.968-E/2012 Decreto nº 14.968-E/2012
Decreto nº 1.318/2012;
Lei nº 15.856/2012;
Santa Catarina Decreto nº 1.319/2012 ; Decreto nº 1.353/2013
Decreto nº 1.757/2013
Decreto nº 1.758/2013
Decreto nº 58.923/2013;
São Paulo Portaria CAT nº 64/2013 -
Portaria CAT nº 64/2013
Decreto nº 29.158/2013; Decreto nº 29.158/2013;
Portaria Sefaz nº 1/2013;
Decreto nº 29.011/2013; Decreto nº 29.011/2013;
Decreto nº 28.064/2011;
Sergipe Decreto nº 28.064/2011 ; Decreto nº 28.064/2011;
RICMS-SE/2002, arts. 40,
Decreto nº 29.356/2013; Decreto nº 29.356/2013;
XI, 579, 579-A a 579-L
Decreto nº 29.530/2013 Decreto nº 29.530/2013
Tocantins Lei nº 2.681/2012 Decreto nº 4.718/2013 -
Perguntas e respostas______________________________________________________
Nota
As questões apresentadas a seguir fundamentam-se na legislação nacional, a qual é aplicável a todas as Unidades
da Federação. Cumpre ao contribuinte estadual observar eventuais particularidades na sua legislação de regência.
Alíquota
1 Na operação interestadual destinada a não contribuinte do ICMS, poderá ser
utilizada a alíquota de 4%?
Não. Na venda interestadual destinada a não contribuinte de ICMS, deve ser utilizada a
alíquota interna do Estado de origem.
(CF/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”)
8 Se o produto importado não tiver similar nacional, qual a alíquota do ICMS a ser
utilizada na operação interestadual entre contribuintes do ICMS?
Nesse caso, a alíquota de ICMS aplicável será de 7% ou 12%, ou seja, será a alíquota
aplicável em operações interestaduais entre contribuintes prevista na Resolução SF nº 22/1989.
Os critérios para definição dos produtos sem similar nacional estão previstos na Resolução
Camex nº 79/2012.
(Resolução SF nº 22/1989; Resolução SF nº 13/2012)
Crédito
Nota fiscal
FCI
3 Para fins de cálculo do Conteúdo de Importação (CI), quais valores devem ser
utilizados?
No cálculo do CI, o contribuinte utilizará o valor unitário, que será calculado pela média
aritmética ponderada das entradas (insumos) e das saídas dos bens e mercadorias
(produtos acabados) praticada no penúltimo período de apuração.
(Convênio ICMS nº 38/2013, cláusula quinta, § 1º)
Camex nº 79/2012 relaciona os produtos importados que não possuem similar nacional
e que, consequentemente, não se enquadram nas disposições da alíquota de 4% para
produtos importados.
(Resolução SF nº 13/2012; Resolução Camex nº 79/2012)
Benefícios fiscais
CST
Substituição tributária
Simples Nacional
Infrações e penalidades
1 Há penalidade específica a ser aplicada aos contribuintes que não cumprirem com
as obrigações acessórias (FCI, CI etc.) decorrentes da aplicação da alíquota de 4%
para produtos importados?
O descumprimento de obrigação acessória acarreta aplicação de penalidade pelo Fisco
estadual. Nesse caso, compete a cada Unidade da Federação estabelecer penalidade para
estas situações.
ZFM
Orientações
1 Para que um bem seja considerado sem similar nacional basta que esteja classificado
em um dos capítulos e códigos NCM citados no inciso I do art. 1º da Resolução
Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012?
Resposta. Para se caracterizar a ausência de similaridade, não basta que o bem esteja
classificado nos capítulos e códigos NCM citados no inciso I do art. 1º da Resolução
Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012. Também se faz necessário que a alíquota do
imposto de importação esteja fixada em zero ou dois por cento.
2 Para que um bem seja considerado sem similar nacional basta que a alíquota
correspondente do imposto de importação esteja fixada em zero ou dois por cento?
Resposta. Para se caracterizar a ausência de similaridade, não basta que a alíquota
correspondente do imposto de importação esteja fixada em zero ou dois por cento.
Também se faz necessário que o bem esteja classificado nos capítulos ou códigos NCM
citados no inciso I do art. 1º da Resolução Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012.
4 O produto que importo classifica-se em código NCM cuja descrição não reflete a
especificidade do bem. Além disso, o código remete a uma alíquota de imposto de
importação superior a 2%. Nesse caso, como devo proceder para que o produto
importado seja considerado sem similar nacional?
Ver resposta ao item 3.
6 Qual a base legal para excluir os produtos importados sem similar nacional da
alíquota interestadual de 4% referente ao ICMS?
Resposta. No caso, o Senado Federal invocou a competência atribuída pelo art. 155, § 2º,
IV, da Constituição Federal para editar a sua Resolução nº 13, de 25 de abril de 2012, que
fixou a alíquota interestadual de ICMS em 4%, ressalvando os bens sem similar nacional.
7 Por que as alíquotas zero ou dois constantes das listas de exceção à TEC (Letec e
Lebit) também foram utilizadas na elaboração dos critérios para definir bem sem
similar nacional?
Resposta. O Senado Federal, por meio da sua Resolução nº 13, de 25 de abril de 2012,
atribuiu à Camex a incumbência de definir os critérios para elaboração da lista de bens
sem similar nacional. Para cumprir a função, foram reutilizados os mesmos critérios que
nortearam a negociação da TEC no âmbito do Mercosul. Para manter a coerência da
norma expedida pela Camex (Resolução nº 79, de 1º de novembro de 2012) estendeu-se
o mesmo critério para a Letec e a Lebit. No processo de formação da TEC, os produtos
não produzidos na região (Mercosul), em geral, foram gravados com alíquotas do Imposto
de Importação de zero ou 2%. No entanto, deve se ressaltar que não basta a alíquota zero
ou dois para que o bem seja considerado sem similar nacional. Para que a mercadoria
seja assim considerada faz-se também necessário que ela esteja classificada em NCM
pertencente a um dos capítulos ou códigos citados no inciso I do art. 1º da Resolução
Camex supracitada.
Fonte: http://camex.gov.br/conteudo/exibe/area/1/menu/76/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20n%
C2%BA%2079/2012%20-%20Lista%20de%20Bens%20sem%20Similar%20Nacional