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1. Noções Introdutórias.
2. Conceitos Importantes.
3. Direito Civil.
1 Advogado. Sócio do Figueiredo & Figueiredo Advocacia e Consultoria. Graduado em Direito pela Universidade Salvador
(UNIFACS). Especialista (Pós-Graduado) em Direito do Estado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre em Direito
Privado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor de Direito Civil. Palestrante. Autor de Artigos Científicos e Li-
vros Jurídicos. Periscope: @lucianofigueiredo. Instagram: @lucianolimafigueiredo. Periscope: @lucianofigueiredo. Fan Page:
Luciano Lima Figueiredo. Twitter: @civilfigueiredo.
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1. Personalidade Jurídica.
Ente dotado de estrutura, complexidade biopsicológica. Não mais é o ente biologicamente criado, pois há métodos
artificiais de criação.
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra origem
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.
2.2 Nascituro.
b) TEORIA CONCEPCIONISTA
2 Advogado. Sócio do Figueiredo & Figueiredo Advocacia e Consultoria. Graduado em Direito pela Universidade Salvador
(UNIFACS). Especialista (Pós-Graduado) em Direito do Estado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre em Direito
Privado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor de Direito Civil. Palestrante. Autor de Artigos Científicos e Li-
vros Jurídicos. Periscope: @lucianofigueiredo. Instagram: @lucianolimafigueiredo. Periscope: @lucianofigueiredo. Fan Page:
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Art. 8 do ECA – É assegurado a gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal.
Art. 124, CP – Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque:
Pena: detenção, de um a três anos.
b) pode receber doação aceita pelo seu representante (curador) (Art 542 do CC);
Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.
Art. 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão.
d) pode ser-lhe nomeado curador para a defesa dos seus interesses (art. 1.779 do CC);
Art. 1.779. Dar-se-á curador ao nascituro, se o pai falecer estando grávida a mulher, e não tendo o poder familiar.
Parágrafo único. Se a mulher estiver interdita, seu curador será o do nascituro.
e) Tem direito à realização do exame de DNA, para efeito de aferição de paternidade (STF, Reclamação Constitu-
cional 2040 - Caso Gloria Treves / Relator: Min. Neri da Silveira/ Julgamento do Pleno/ Data: 21/02/02)
Confira-se, neste ponto, o julgado do Supremo Tribunal Federal no caso “Glória Trevis” (Rcl 2040 QUESTÃO DE
ORDEM NA RECLAMAÇÃO, Relator(a): Min. NÉRI DA SILVEIRA, Julgamento: 21/02/2002 , Órgão Julgador:
Tribunal Pleno, Publicação: DJ DATA-27-06-2003 PP-00031 EMENT VOL-02116-01 PP-00129), em que podemos
observar a aplicação da teoria da “ponderação de interesses”, visando a dirimir eventuais conflitos entre direi-
tos constitucionais. Embora se buscasse, em verdade, a apuração de um crime, o fato é que o nascituro
mereceria, em nosso sentir, no caso em tela, o beneficio da produção da prova pericial, para que, após seu
nascimento, não houvesse que carregar o peso das circunstâncias duvidosas da sua concepção: “EMEN-
TA: - Reclamação. Reclamante submetida ao processo de Extradição n.º 783, à disposição do STF. 2. Cole-
ta de material biológico da placenta, com propósito de se fazer exame de DNA, para averiguação de pater-
nidade do nascituro, embora a oposição da extraditanda. 3. Invocação dos incisos X e XLIX do art. 5º, da
CF/88. 4. Ofício do Secretário de Saúde do DF sobre comunicação do Juiz Federal da 10ª Vara da Seção Judiciá-
ria do DF ao Diretor do Hospital Regional da Asa Norte - HRAN, autorizando a coleta e entrega de placenta para
fins de exame de DNA e fornecimento de cópia do prontuário médico da parturiente. 5. Extraditanda à disposição
desta Corte, nos termos da Lei n.º 6.815/80. Competência do STF para processar e julgar eventual pedido de au-
torização de coleta e exame de material genético, para os fins pretendidos pela Polícia Federal. 6. Decisão do Juiz
Federal da 10ª Vara do Distrito Federal, no ponto em que autoriza a entrega da placenta, para fins de realização
de exame de DNA, suspensa, em parte, na liminar concedida na Reclamação. Mantida a determinação ao Diretor
do Hospital Regional da Asa Norte, quanto à realização da coleta da placenta do filho da extraditanda. Suspenso
também o despacho do Juiz Federal da 10ª Vara, na parte relativa ao fornecimento de cópia integral do prontuário
médico da parturiente. 7. Bens jurídicos constitucionais como "moralidade administrativa", "persecução
penal pública" e "segurança pública" que se acrescem, - como bens da comunidade, na expressão de Ca-
notilho, - ao direito fundamental à honra (CF, art. 5°, X), bem assim direito à honra e à imagem de policiais
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federais acusados de estupro da extraditanda, nas dependências da Polícia Federal, e direito à imagem da
própria instituição, em confronto com o alegado direito da reclamante à intimidade e a preservar a identi-
dade do pai de seu filho. 8. Pedido conhecido como reclamação e julgado procedente para avocar o julgamento
do pleito do Ministério Público Federal, feito perante o Juízo Federal da 10ª Vara do Distrito Federal. 9. Mérito do
pedido do Ministério Público Federal julgado, desde logo, e deferido, em parte, para autorizar a realização do
exame de DNA do filho da reclamante, com a utilização da placenta recolhida, sendo, entretanto, indeferida a sú-
plica de entrega à Polícia Federal do "prontuário médico" da reclamante”.
1. STJ/ 4 Turma/ Resp 399028/SP/ Rel Min Sálvio de Figueiredo/ Data: 26.02.02:
“DIREITO CIVIL. DANOS MORAIS. MORTE. ATROPELAMENTO. COMPOSIÇÃO FÉRREA. AÇÃO AJUIZADA 23
ANOS APÓS O EVENTO. PRESCRIÇÃO INEXISTENTE. INFLUÊNCIA NA QUANTIFICAÇÃO DO QUANTUM.
PRECEDENTES DA TURMA. NASCITURO. DIREITO AOS DANOS MORAIS. DOUTRINA.
ATENUAÇÃO. FIXAÇÃO NESTA INSTÂNCIA. POSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I - Nos
termos da orientação da Turma, o direito à indenização por dano moral não desaparece com o decurso de tempo
(desde que não transcorrido o lapso prescricional), mas é fato a ser considerado na fixação do quantum. II - O
nascituro também tem direito aos danos morais pela morte do pai, mas a circunstância de não tê-lo co-
nhecido em vida tem influência na fixação do quantum.
III - Recomenda-se que o valor do dano moral seja fixado desde logo, inclusive nesta instância, buscando dar
solução definitiva ao caso e evitando inconvenientes e retardamento da solução jurisdicional.”(STJ, QUARTA
TURMA, RESP 399028 / SP ; RECURSO ESPECIAL 2001/0147319-0, Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEI-
XEIRA, Julg. 26/02/2002, DJ 15.04.2002 p.00232)
RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DO TRABALHO. MORTE. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. FILHO
NASCITURO. FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. DIES A QUO. CORREÇÃO MONETÁRIA. DATA DA
FIXAÇÃO PELO JUIZ. JUROS DE MORA. DATA DO EVENTO DANOSO. PROCESSO CIVIL. JUNTADA DE DO-
CUMENTO NA FASE RECURSAL. POSSIBILIDADE, DESDE QUE NÃO CONFIGURDA A MÁ-FÉ DA PARTE E
OPORTUNIZADO O CONTRADITÓRIO. ANULAÇÃO DO PROCESSO. INEXISTÊNCIA DE DANO. DESNECES-
SIDADE.
- Impossível admitir-se a redução do valor fixado a título de compensação por danos morais em relação ao
nascituro, em comparação com outros filhos do de cujus, já nascidos na ocasião do evento morte, por-
quanto o fundamento da compensação é a existência de um sofrimento impossível de ser quantificado
com precisão.
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- Embora sejam muitos os fatores a considerar para a fixação da satisfação compensatória por danos morais, é
principalmente com base na gravidade da lesão que o juiz fixa o valor da reparação.
- É devida correção monetária sobre o valor da indenização por dano moral fixado a partir da data do arbitramen-
to. Precedentes.
- Os juros moratórios, em se tratando de acidente de trabalho, estão sujeitos ao regime da responsabilidade extra-
contratual, aplicando-se, portanto, a Súmula nº 54 da Corte, contabilizando-os a partir da data do evento danoso.
Precedentes
- É possível a apresentação de provas documentais na apelação, desde que não fique configurada a má-fé da
parte e seja observado o contraditório. Precedentes.
- A sistemática do processo civil é regida pelo princípio da instrumentalidade das formas, devendo ser reputados
válidos os atos que cumpram a sua finalidade essencial, sem que acarretem prejuízos aos litigantes.
Recurso especial dos autores parcialmente conhecido e, nesta parte,
provido. Recurso especial da ré não conhecido.
- Não se podia "medir" a dor moral sofrida pela viúva e pela família, com base no fato de o nascituro não ter podi-
do conhecer o pai: "Maior do que a agonia de perder um pai, é a angústia de jamais ter podido conhecê-lo,
de nunca ter recebido um gesto de carinho, enfim, de ser privado de qualquer lembrança ou contato, por
mais remoto que seja, com aquele que lhe proporcionou a vida", afirmou a ministra
Obs.: E o Natimorto?
Enunciado 01 (Jornadas de Direito Civil – CJF): “Art. 2º. A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o
natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como nome, imagem e sepultura”.
Obs.: E o embrião?
Enunciado 2 do CJF: “Art. 2º: sem prejuízo dos direitos da personalidade, nele assegurados, o art. 2º do Código
Civil não é sede adequada para questões emergentes da reprogenética humana, que deve ser objeto de um esta-
tuto próprio”
Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embri-
ões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguin-
tes condições:
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§ 3º É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo e sua prática implica o crime
tipificado no art. 15 da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997.
3. Capacidade Civil.
# Capacidade Plena ou Capacidade Jurídica Geral – Soma das duas capacidades anteriores.
# Legitimação:
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alie-
nante expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da se-
paração obrigatória.
Cuidado! Novidade por conta da Lei 13.146/15 (Estatuto da Pessoa com Deficiência – EPD).
Art. 3 São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis)
anos.
I – (Revogado);
II – (Revogado);
III – (Revogado).
Cuidado! Novidade por conta da Lei 13.146/15 (Estatuto da Pessoa com Deficiência – EPD).
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5. Fim da Incapacidade.
6. Emancipação.
É a antecipação da cessação da incapacidade. O ato de emancipação é irrevogável e irretratável. Pode ser (art 5,
Parágrafo Único do CC):
a) Voluntária
b) Judicial
c) Legal
a) Se a mãe for separada do pai, e detém a guarda, ela poderá sozinha conceder a emancipação (ou vice-versa)?
c) A emancipação voluntária é ato irrevogável, mas os pais podem ser responsabilizados pelos danos causados
pelo emancipado?
Suspensão do processo.Justifica-se sustar o curso do processo civil, para aguardar o desfecho do processo crimi-
nal, se a defesa se funda na alegação de legítima defesa, admissível em tese. Dano moral. Resultando para os
pais, de quem sofreu graves lesões, consideráveis padecimentos morais, têm direito a reparação. Isso não se
exclui em razão de o ofendido também pleitear indenização a esse título.
Responsabilidade civil. Pais. Menor emancipado. A emancipação por outorga dos pais não exclui, por si só, a
responsabilidade decorrente de atos ilícitos do filho.
(Resp 122.573/PR / Min. Rel Eduardo Ribeiro / 3 Turma / 23/06/1998)
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E.41 – Art. 928: a única hipótese em que poderá haver responsabilidade solidária do menor de 18 anos com seus
pais é ter sido emancipado nos termos do art. 5º, parágrafo único, inc. I, do novo Código Civil.
Hipóteses:
a) PELO CASAMENTO (art. 5º, parágrafo único, II, NCC e art. 9º, § 1º, II, CC- 16):
b) EXERCÍCIO DE EMPREGO PÚBLICO EFETIVO (art. 5º, parágrafo único, III, NCC e art. 9º, § 1º, III, CC-16):
c) COLAÇÃO DE GRAU DE ENSINO SUPERIOR (art. 5º, parágrafo único, IV, NCC e art. 9º, § 1º, IV, CC-16)
Termina a existência da pessoa natural com a morte, a qual, para o direito, pode ser:
a) Real
b) Presumida
Com procedimento de ausência
Sem procedimento de ausência
7.2 Morte presumida (Morte presumida = morte civil (para alguns) = ficta mortis).
Parágrafo único – A declaração de morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de es-
gotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representan-
te ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Mi-
nistério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.
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Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não
queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.
Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos
antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.
§ 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem,
não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
§ 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
§ 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.
Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador,
em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamen-
te a sucessão.
Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias de-
pois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se
houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Mi-
nistério Público requerê-la ao juízo competente.
§ 2o Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em
julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente
pela forma estabelecida nos arts. 1.819 a 1.823.
Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados:
I - o cônjuge não separado judicialmente;
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.
Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, medi-
ante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos.
§ 1o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida neste artigo, será exclu-
ído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado
pelo juiz, e que preste essa garantia.
§ 2o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão,
independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.
Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o or-
dene o juiz, para lhes evitar a ruína.
Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, po-
derão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.
Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade,
e que de cinco datam as últimas notícias dele.
E se o ausente retornar?
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Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão
para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecurató-
rias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.
Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus des-
cendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os
sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens
alienados depois daquele tempo.
Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado
promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se
localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território
federal.
7.3 Comoriência.
Art. 8. – Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos como-
rientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
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