Você está na página 1de 15

Universidade Nove de Julho

Faculdade de Educação

Departamento de Serviço Social

CONCEITO DE OBSERVAÇÃO E EXPERIÊNCIA APLICADO


AO PROJETO DE PESQUISA QUE INVESTIGA A
ASSISTÊNCIA E INSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO E
VULNERABILIDADE NA CIDADE DE SÃO PAULO
(título a ser revisto e discutido por todas)
Domingas Assunção RA
Gabriela RA
Letícia Araújo Silva RA
Katia Cilene Prete RA 912214462
Sylvania Maia RA
(completar o RA e nome)

SÃO PAULO – 2012


OBSERVAÇÃO E EXPERIÊNCIA: A assistência e
institucionalização de crianças e adolescentes em situação
de risco e vulnerabilidade na cidade de São Paulo

Projeto de Pesquisa da disciplina de Filosofia do curso de


Serviço Social – Universidade Nove de Julho
(UNINOVE).

Orientador: Professor Dr. Adélio Alves da Silva

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO


SÃO PAULO – 2012
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. CONCEITO DE OBSERVAÇÃO E EXPERIÊNCIA

1.1. Sobre o conceito de observação


1.2. Sobre o conceito de experiência
1.3. Aplicação do conceito de “observação e experiência”
neste trabalho de pesquisa

2. BREVE HISTÓRICO DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DE


CRIANÇAS
2.1. Abandono de crianças na Europa
2.2. Abandono de crianças no Brasil
2.3. Abandono de crianças na cidade de São Paulo
2.2. A intervenção do Estado e suas políticas de atendimento

3. DADOS DA PESQUISA

2.1. Definição de instituição de acolhimento

2.2. Contato com a Instituição

2.3. Histórico do MAESP

2.4. Atuação da Rede de Atendimento da Criança e do Adolescente

2.5. Conversa com a Equipe Interdisciplinar da Instituição

4. HISTÓRICO DE VIDA

5. CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

Este trabalho de pesquisa foi baseado no conceito de “Observação e


Experiência” de Charles Pierce e apresentará uma reflexão sobre o tema Assistência
e Institucionalização de Crianças e Adolescentes em situação de risco e
vulnerabilidade. oferecidos pela instituição MAESP – Movimento de Assistência aos
Encarcerados do Estado de São Paulo, bem como dados e considerações sobre a
visita realizada ao abrigo, em 25 de Setembro de 2012 e posteriores entrevistas com
sua equipe interdisciplinar de atendimento.

O trabalho pretendia, a princípio, investigar como se dava o acolhimento de


crianças e adolescentes os quais os pais estavam privados de sua liberdade, já que
a instituição foi criada inicialmente para este fim.

No entanto, no transcurso da pesquisa, nos deparamos com uma realidade, muito


mais complexa que tentaremos discorrer a seguir.
1. CONCEITO DE OBSERVAÇÃO E EXPERIÊNCIA

Como o presente trabalho irá discorrer sobre o conceito de “observação e


experiência” aplicados à pesquisa do tema proposto, precisamos entender primeiro o
que vem a ser esse conceito.

1.1. Sobre o conceito de observação

Segundo o Professor Doutor Adélio Alves, em sua obra Considerações sobre


a Primeiridade e Continuidade na Fenomenologia de Charles Pierce, a observação
é, predominantemente, observação de fenômenos ou dados. As expressões
"fenômenos” e "dados” podem ser entendidas em sentido mais ou menos amplo.
Alguns autores tendem a restringir a observação a propriedades fenomênicas,
geralmente a qualidades sensíveis. Outros estendem à observação a complexidade
do fenômeno, geralmente denominado de fato. Um exemplo simples é o fato de que
a água e o óleo não se misturam.

    Tradicionalmente, tem-se distinguido entre mera observação dirigida ou


controlada, na qual podemos ter certas variáveis e enfocar a atenção sobre as
variáveis independentes, e a observação em sentido amplo,que é aquela que não
é,necessariamente,controlada pela experimentação.    

    Desde os tempos de Aristóteles, muitos estudiosos perturbaram-se com a


noção de "observação”. Nessa noção, tem sido identificada certa ideia de um
controle de direção. O próprio termo traduzido do grego significa "vigiar, olhar
atentamente”. A noção mais comum, portanto, refere-se à observação controlada, ou
observação cientifica  propriamente dita, que equivale a uma experimentação ou
passos que se dão para obter, experimentalmente, o resultado desejado.    

   Empregando a terminologia, temos dois tipos de observação. Primeiro, a


“observação” é necessariamente, controlada através da experimentação. Segundo,
a "observação" em sentido amplo não é, necessariamente, pela experimentação.
     Partindo dessa distinção entre dois tipos de observação, John Stuart Mill
mostrou a distinção entre observação e experiência.

"Segundo ele a observação amplia a extensão da experiência e permite produzir um número


maior de circunstância de dados  oferecido espontaneamente pela natureza. De outro lado, a
experiência controla a observação limitando sua possibilidade de liberdade em relação a
natureza".

     Tornou-se comum distinguir, ás vezes, fenômenos diretamente


observáveis e fenômenos não observáveis diretamente, porém expressão
“diretamente” não é muito clara. Podemos observar um simples objeto descrever
aquilo que observamos dele. Mas,quando utilizamos um instrumento,ampliamos seu
espectro de observação e o significado "diretamente” perde seu sentido original.
Com essa ampliação, não significa que apreendemos a totalidade do objeto, há
inúmeros traços esses somente passíveis de observação indireta; assim sendo, é
mais plausível falar de inferência.

    De modo geral, portanto, notamos que o conceito de observação admite


diversas interpretações na filosofia, frequentemente confundindo-se com o conceito
de experiência. É plausível essa confusão, devido ao fato de a observação e a
experiência serem conceitos que estão intrinsecamente conectados (entre si). Uma
breve exposição do conceito de experiência nos levará assim a inúmeras
controvérsias, admissíveis no que tange a esse conceito.

1.2. Sobre o conceito de experiência

     Para Alves, o conceito de experiência possui vários sentidos na filosofia.


O objetivo é percorrer alguns pontos importantes através da história da filosofia e
compará-los com a nova concepção elaborada por Pierce.

      Na filosofia platônica, a distinção entre o "mundo sensível” e o "mundo


inteligível” equivale, em parte, à distinção entre experiência e razão. "A experiência
aparece como conhecimento daquilo que muda, como uma” opinião “mais do que
como um conhecimento propriamente dito”. Em Aristóteles, a experiência fica mais
bem integrada dentro da estrutura do conhecimento.
A experiência surge da multiplicidade numérica de recordações; a persistência das próprias
impressões é o tecido de experiência à base do qual se forma a noção, isto é, o universal. A
experiência é, pois, a apreensão prévia, do singular; sem esta apreensão prévia, não haveria

possibilidade de ciência.

         Além disso, só a experiência pode proporcionar os princípios


pertencentes a cada ciência; devem observar primeiro, os fenômenos e ver o que
são, para proceder, depois, às demonstrações. Mas “a ciência, propriamente dita, é
somente ” do universal; o particular” constitui o” “material” e os exemplos. Tal como
Platão, Aristóteles destaca a importância da experiência na prática. Essa descrição
permite perceber a distinção do conceito de experiência entre Platão e Aristóteles e
ver que cada um segue um caminho diferente. O primeiro privilegia o mundo
inteligível. O segundo privilegia o mundo sensível.

         Na filosofia medieval, predominam dois sentidos de “experiência” : o


amplo e extenso conhecimento de casos, dão lugar a certas regras e a certas
noções gerais; a apreensão imediata de certas regras e a certas noções gerais; a
apreensão imediata de processos “internos”. Pode-se dizer que o primeiro sentido
alude a uma experiência científica ; e o segundo a uma experiência psicológica. No
primeiro caso, a experiência é, como em Aristóteles o ponto de partida do
conhecimento do conhecimento do mundo “interior”, mas também base para a
apreensão de certas “evidências” de caráter transcendente. Assim a experiência
pode designar a vivência interna da vida, da fé, e em última análise, da vida mística.
Em referência aos objetos naturais, eles distinguem entre uma experiência vulgar e
uma experiência propriamente dita “científica”.

Na filosofia medieval, esse conceito era compreendido por meio da luz


da fá, toda e qualquer manifestação natural tinha como objetivo alcançar essa
experiência para se efetivar.

Na filosofia moderna, “sobressai Francis Bacon pela sua insistência em


defender que a experiência não é só o ponto de partida do conhecimento, mas,
também, o fundamento último do conhecimento. A melhor demonstração consiste,
até agora, na experiência, sempre que não ultrapasse a experimentação “efetiva”,
afirma numa de suas fórmulas mais conhecidas. (Novum Organon)”. Pierce
criticando Bacon diz :

Basta fazer alguns experimentos elementares, registrar os resultados,


examinar sistematicamente esses resultados, rejeitar tudo quando não seja
aprovado, anotar as alternativas para, dentro de poucos anos, estar a ciência física
inteiramente elaborada, que idéia!

Na filosofia moderna, outra noção de experiência desempenha papel


fundamental na teoria kantiana do conhecimento. Kant admite, como os empiristas,
que a experiência constitui o ponto de partida do conhecimento. Mas isso quer
apenas dizer que o conhecimento começa com a experiência, não que proceda dela.
A experiência aparece como área dentro da qual se torna possível o conhecimento.
Segundo Kant, não é possível conhecer nada que não esteja dentro da “experiência
possível”. A crítica da razão tem precisamente como objetivo examinar as condições
da possibilidade dos objetos da experiência (Crítica da Razão Pura). O exame das
condições a priori da possibilidade da experiência determina como podemos
formular juízos universais e necessários sobre a realidade da aparência. Apoiando-
se em Kant, os idealistas julgaram que a tarefa da filosofia é dar razão de quaquer
experiência ou, se quiser, dar razão do fundamento de qualquer experiência.

Segundo Fichte (primeira Introdução à Teoria da Ciência).

“na experiência estão inseparavelmente unidas à coisa, aquilo que deve estar determinado
independentemente da nossa liberdade e pelo qual deve dirigir-se o nosso conhecimento, e a
inteligência, que é aquela que deve conhecer. O filósofo pode abstrair de uma das duas. Se
abstrai da primeira, obtém uma inteligência, em si, isto é, bastaria sua relação com a
experiência; se abstrai da última, obtém uma coisa em si, isto é, abstraída do que se apresente
na experiência; uma ou outra como fundamento explicativo da experiência. O primeiro processo
chama-se idealismo; o segundo, dogmatismo”.
Há dois modos da razão conceber a experiência; adotar um deles é
decidir-se por um caminho.O filósofo que prefere a liberdade decide-se pelo
idealismo. O filósofo que prefere a necessidade decide-se pelo dogmatismo.

Para Hegel, a experiência é o modo como o Ser aparece enquanto


surge na consciência e constitui-se por meio desta. “A noção de experiência não é,
pois, “subjetiva” nem “objetiva”; “trata-se da experiência absoluta”.

Dessa forma procurou averiguar-se, entre outros problemas ligados à


experiência, se há algum tipo de experiência que seja prévio a todos os outros.
Note-se que quando “Bérgson admitiu a existência de ‘dados imediatos da
consciência’, aceitou uma experiência do ‘imediatamente dado’. Essa experiência
primária é a ‘intuição’. É uma experiência análoga àquilo que, anteriormente, se
chamava ‘experiência interna’, mas não é só experiência de si mesma, mas,
também, de tudo o que é dado sem mediação”. “Husserl admitiu também uma
experiência primária, anterior à experiência do mundo natural: é a experiência
fenomenológica. Há, em Husserl, um tipo de experiência que por vezes, identificou-
se com o fato de os objetos individuais (Experiência e Juízo) serem dados com
evidência. Mas nenhuma experiência é isolada; qualquer experiência está, por assim
dizer, metida num ‘horizonte de experiência’.

1.3. Aplicação do conceito de “observação e experiência” no trabalho de pesquisa

Diante do que foi discorrido acima, ressaltamos que para realização dessa
pesquisa, apesar de termos encontrado certo material bibliográfico e
estatístico facilmente disponível, era imprescindível que visitássemos a
instituição de abrigo escolhida e aplicássemos o “exercício de observação e
experiência”, proposto pelo nosso orientador. Exercício, de acordo com o
Dicionário Houaiss significa : “qualquer atividade que se pratica com o
objetivo de aperfeiçoar ou desenvolver uma habilidade, uma qualidade, uma
capacidade”. Dessa forma, esse exercício nos proporcionou maior intimidade
na reflexão sobre o objeto pesquisado.

Como uma das componentes do grupo já tinha um certo conhecimento sobre


a instituição de acolhimento MAESP – Movimento de Assistência aos
Encarcerados do Estado de São Paulo, voltada especificamente para
crianças e adolescentes, filhos e filhas de homens e mulheres privados de
liberdade, nos foi sugerido que escolhêssemos esse tema como uma
manifestação da questão social e, consequentemente, objeto de nossa
pesquisa de campo.

O que não esperávamos quando da realização da pesquisa de campo era nos


depararmos com um quadro completamente diferente ao que havíamos
programado e nos preparado para a visita de entrevistas, pois o que
inicialmente nos movia como objeto de pesquisa – Institucionalização e
Assistência a Crianças e Adolescentes Filhos e Filhas de Pais Privados da
Liberdade - já não mais se apresentava como a realidade no cotidiano dentro
da instituição. O que viria ao nosso conhecimento era algo muito mais
estarrecedor e complexo.

É importante ressaltar que pesquisas podem ser realizadas baseadas


somente em material bibliográfico, porém existem dados importantes que são
obtidos principalmente com o que não é verbalizado pelo entrevistado e que
somente são compreendidos através da “observação e experiência”. Alves
menciona que de acordo com Pierce : “Filosofia é uma ciência que lida com
verdades positivas e tem como objetivo examinar as experiências cotidianas
através de observações, hipótese e experimentos, e tem por função descobrir
o que realmente é verdadeiro.” (Alves, p. 11)
2. BREVE HISTÓRICO DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS

2.1. Abandono de crianças na Europa

A prática do abandono de crianças não é um fenômeno recente, na Europa,


principalmente em países católicos como na França, Espanha, Itália e Portugal isso
se dava através da utilização da "roda dos enjeitados" – mecanismo de recolhimento
de crianças enjeitadas que garantia o anonimato de quem as abandonavam.
Registros históricos mencionam que a “roda” foi criada em Marselha, na França, em
1188, mas foi apenas na década seguinte que seu uso se popularizou. Na ocasião,
chocado com o número de bebês mortos encontrados no Rio Tibre, o papa
Inocêncio III mandou que o sistema fosse adotado nos territórios da Igreja. Uma
informação encontrada – um tanto macabra e curiosa - é que um dos mais famosos
usuários da "roda" foi o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), que
abandonou os cinco filhos que teve com a serviçal Thérèse le Vasseur.

2.1. Abandono de crianças no Brasil

Já no sec XIX ,o abandono de crianças no Brasil era problema sério.Alguns


se exaltavam com as autoridades e pediam medidas assistenciais .Para atenuar o
problema , é inaugurada em 2 de julho de 1825,a “roda dos expostos de São Paulo.
O sistema da “roda” foi trazido para o Brasil no século XVIII, adotado pela Santa
Casa de Misericórdia de Salvador em 1736 e, pela do Rio de Janeiro, em 1738.
Localizada geralmente em instituições de caridade,consistia num dispositivo giratório
de madeira,metade ficava dentro da instituição ,metade na rua,de tal maneira que
fosse possível entregar uma criança ser ser visto.
As opiniões se dividem a respeito da roda:para uns dava abrigo às crianças
enjeitadas;para outros, estimulava à pratica do abandono.De origem Medieval a roda
dos Expostos teve vida longa no Brasil,sendo mantida até 1950.( detalhadamente sobre

isso pesquisar mais)

2.1. Abandono de crianças na cidade de São Paulo


http://www.cepam.sp.gov.br/arquivos/eventos/paca/01_apres_lia_historico.pdf (todas do grupo,
por favor, pesquisar em mais fontes e levar dados na próxima reunião)

2.2. A intervenção do Estado e suas políticas de atendimento


(pesquisar informações pertinentes a esse item)

3. DADOS DA PESQUISA

(quem tenha tomado notas na visita, por favor, editem os textos e já digite no documento aqui nesse
item, para que possamos discutir quando nos reunirmos)

3.1. Definição de instituição de acolhimento

De acordo com o ECA, art. 101:

Parágrafo único. O “abrigo” é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a
colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.

A Lei 12010/09, incorporada ao ECA, em vigor a partir de 03/11/2009, para


alguns especialistas erroneamente chamada, de “Nova Lei de Adoção”, preconiza o
direito da criança e do adolescente à convivência familiar e comunitária.

Em seu desdobramento essa lei implica em novas atribuições para os técnicos


judiciários, Juiz, “Abrigo” e Rede, incluindo a substituição da designação
“abrigamento” para “acolhimento institucional”, ou seja, o abrigo passa a denominar-
se assim instituição de acolhimento.

Em outras palavras essas instituições são responsáveis por zelar pela


integridade física e emocional de crianças e adolescentes que tiveram seus direitos
desatendidos ou violados, seja por uma situação de abandono social, seja pelo risco
pessoal a que foram expostos pela negligência de seus responsáveis. É pois, uma
medida de “proteção especial” prevista no ECA e definida como “provisória e
excepcional”.
As instituições de acolhimento devem oferecer um espaço de cuidado e
proteção àqueles que por se encontrarem em situação de extrema vulnerabilidade
devem permanecer afastados de suas famílias, até que condições adequadas de
convivência se restabeleçam.

3.2. Atuação da Rede de Atendimento da Criança e do Adolescente

A atribuição de promover o direito à convivência familiar e comunitária é


compartilhada por toda rede de atendimento à criança e adolescente. Essa rede se
forma pelas Instituições de Acolhimento, o Judiciário com suas Varas da Família e
da Infância e Juventude, o Ministério Público, os conselhos tutelares e de direitos e o
próprio poder Executivo, nos níveis federal, estadual e municipal.

Tanto a Constituição Federal quanto o ECA definem como direitos


fundamentais das crianças e dos adolescentes brasileiros, o direito à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária. (Constituição Federal, art. 227 e
ECA, art. 19)

No sentido de superar o enfoque assistencialista, extremamente enraizado


nos programas de atendimento brasileiros, vem se exigindo desde a promulgação da
Constituição Federal de 1988 e do ECA em 1990, que as instituições que prestam
serviços de atendimento integral a esse segmento da população brasileira, faça a
revisão e a mudança de suas práticas, implantando modelos que ofereçam, com
base em noções de cidadania, ferramentas de empoderamento à essas crianças e
adolescentes como sendo sujeitos de direito.

(Para os itens abaixo discorrer com base nas notas da visita)

3.3. Contato com a instituição

3.4. Histórico do MAESP

3.5. Conversa com a equipe interdisciplinar

4. HISTORIA DE VIDA
(poderíamos agendar outra visita ao MAESP ou tentar conversar com a Cuidadora do noturno para obter
informações de algum caso em particular que tenha marcado sua trajetória profissional. Já estou

articulando isso)

5. CONCLUSÃO

(para definirmos em reunião)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(Incluir as referências bibliográficas que cada componente do grupo tenha utilizado para a pesquisa. )

Abaixo estão as que eu utilizei :

FREYRE, Gilberto – Casa Grande & Senzala. Formação da família brasileira sob
o regime da economia patriarcal. 51º ed. São Paulo : Global, 2006

FOUCAULT, Michel – Vigiar e Punir. Nascimento da prisão, tradução de Raquel


Ramalhete. 36ª ed. Petrópolis, RJ : Vozes. 2009

HOUAISS, Antonio. Dicionário de Língua Portuguesa. Disponível em


<www.uol.com.br>

SILVA, Adélio Alves – Considerações sobre Primeiridade e Continuidade na


Fenomenologia de Charles S. Pierce. 1ª ed. São Paulo : Lua Nova, 2010.

_______Lei do Ventre Livre, nº 2040 de 28 de Setembro de 1841

_______Decreto nº 17.181, de 12 de outubro de 1927. Institui o código de


Menores. Disponível em <www.camara.gov.br>

BRASIL.Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 05 de Outubro de 1988

_______ Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8069 de 13 de Julho de 1990.


São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Hospital Pérola Byington. Núcleo de
Violência Sexual e Aborto Legal. Reunião Científica : Atuação do Psicólogo no
Judiciário. Palestrante : Paula Ferreira Lima – Psicóloga Efetiva do Tribunal de
Justiça, lotada na Vara de Infância e Juventude do Foro Regional de Santo Amaro;
Psicóloga Clínica com formação em Psicoterapia e Psicodinâmica de Adultos do
Instituto Sede Sapientiae; Título de Especialista em Psicologia Hospitalar pelo
Conselho Regional de Psicologia e cursando psicanálise Ferencziana pelo Centro de
Referência de Saúde da Mulher. 01 de Outubro de 2012. Carga horária de 2 horas.

http://www.cepam.sp.gov.br/arquivos/eventos/paca/01_apres_lia_historico.pdf consulta em
02/10/2012

http://pt.wikipedia.org/wiki/Roda_dos_expostos consulta em 02/10/2012

Você também pode gostar