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Hidrovia Paraguai -Paraná

Paraguai-Paraná

A Hidrovia Paraguai-Paraná é um dos mais extensos e


importantes eixos continentais de integração política, social e econômica.
Ela corta metade da América do Sul, vai desde a cidade de Cáceres, no
estado de Mato Grosso, até Nova Palmira, no Uruguai. São 3.442 km,
sendo 2.202 km até a divisa com o Paraguai e Argentina, e servem a
cinco países: Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Cáceres Cuiabá
Descalvados Morrinho MATO GROSSO

BOLÍVIA Distribuição
BRASIL Distribuiçãoda
daHidrovia
Hidrovia
Central Aguirre Brasil 890
Corumbá MATO GROSSO DO SUL Brasil 890km
km
Puerto Busch
Baía Negra
Mato
MatoGrosso _____________485_Km
Grosso_____________ 485_Km
Campo Grande
Porto Murtinho Mato
MatoGrosso
Grossodo Sul_______787
doSul_______ 787Km
Km
Brasil/Bolívia
Brasil/Bolívia 48
48km
km
PARAGUAI Vallemi Brasil/Paraguai
Brasil/Paraguai 332
332km
km
Concepción 1272
Rio á 1272km
km
Paraguai aran
oP Paraguai 557
Assunção
Ri Paraguai 557km
km
ARGENTINA
Villeta
889
889km
km
Formosa
Pilar Paraguai/Argentina
Paraguai/Argentina 375
375km
km
Barranqueras Corrientes
1264
1264km
km
Bella Vista Argentina
Argentina 1240
1240km
km
Reconquista
1615
1615km
km
Santa Fé
La Paz TOTAL
TOTAL 3442
3442km
km
Fonte:
Rosário Fonte:Fórum
Fórumda
daIntegração
IntegraçãoMercosul
Mercosul
URUGUAI
San Nicolás Área de Influência
Zárate Nueva Palmira
Montevideo 700.000 km² - 25 milhões de habitantes
Buenos Aires
Hidrovia Paraguai-
Paraná
A ADMINISTRAÇÃO O prédio onde há 29 anos está
instalada a Administração da Hidrovia do
Paraguai, na rua 13 de Junho, 960, centro de
Corumbá, foi construído em 1904 para sediar
a mais importante Estação Telegráfica de
Mato Grosso. Na época, Corumbá era o
maior centro de comércio fluvial do País e
contava com pelo menos 300 quilômetros de
linha para comunicação.

A construção do prédio teve a frente, o


engenheiro mato-grossense Cândido Mariano
da Silva Rondon, que se fez presente à
inauguração da Estação Telegráfica em 1º de
janeiro de 1904.
Marco Jurídico Cáceres

BRASIL

ÁGUAS BOLÍVIA
INTERNACIONAIS

PARAGUAI

ARGENTINA

URUGUAI
Nueva Palmira
Buenos Aires e
La Plata
Acordos na Hidrovia

Santa Cruz de La Sierra (Bolívia). Resolução n. 210 - Os Chanceleres dos países da


1967 Bacia o Prata, declararam interesse prioritário, para o desenvolvimento do sistema
fluvial pelos rios Paraguai-Paraná.
Brasília. A Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, firmaram o Tratado da
1969 Bacia do Prata.
Campo Grande. Aconteceu o primeiro encontro internacional para o
1988
desenvolvimento da Hidrovia Paraguai-Paraná.
Santiago (Chile). Foi criado o CIH, com uma Secretaria temporária, que logo se
1989
transformaria numa Secretaria Executiva.
1992 Las Lenas (Argentina). Firmou-se um Acordo de Transporte Fluvial da Hidrovia.
Decreto nº 2.716 de 10 de agosto de 1998: Promulga o Acordo de Transporte
1998
Fluvial pela Hidrovia Paraguai-Paraná (Porto de Cáceres/Porto de Nova Palmira).
Buenos Aires (Argentina). Firmou-se um Acordo de Cooperação Técnica entre a
Corporação Andina de Fomento e o CIH para financiamento dos estudos jurídico-
2002
institucionais, legais, técnicos, ambientais e econômico-financeiro das obras a fim
de, melhorar as condições de navegação na Hidrovia Paraguai-Paraná.
Iniciaram-se os estudos através do COINHI (Consórcio de Integração Hidroviária),
2003 com data prevista para finalização em fevereiro de 2004.
Regulamentos de Transporte Fluvial pela Hidrovia Paraguai-Paraná

Transporte de Mercadorias sobre Coberta.



Decreto nº 3.536 , de 03 de julho de 2000.
2º Balizamento. Decreto nº 3.532 de 30 de junho de 2000.
Glossário Uniforme dos Serviços Portuários.

Decreto nº 3.539 de 10 de julho de 2000.
Regulamento para Prevenir Abordagens.

Decreto nº 3.535 de 03 de julho de 2000.
Determinação da Arqueação das Embarcações.

Decreto nº 3.531 de 30 junho de 2000.
Plano de Comunicações para a Segurança da Navegação.

Decreto nº 3.538 de 10 de julho de 2000.
Regulamentos de Transporte Fluvial pela Hidrovia Paraguai-Paraná

Regime Único de Dimensões Máximas dos Comboios.



Decreto nº 3.533 de 30 de junho de 2000.
Borda Livre e Estabilidade para as Embarcações.

Decreto nº 3.417 de 19 de abril de 2000.
Adoção de Requisitos Exigíveis Comuns para a Matrícula de Emb.,
Insc. de Contratos de Utilização e Intercâmbio de Inform. sobre

Matrícula de Emb. altas, baixas e modificações.
Decreto nº 3.430 de 20 de abril de 2000.
Vistorias, Inspeções e Certificados de Segurança.
10º
Decreto nº 3.425 de 20 de abril de 2000.
Infrações e Sanções.
11º
Decreto nº 3.432 de 25 de abril de 2000.
Tramos Trecho Cáceres-Corumbá:
Trafegam comboios 2x3. O canal possui 45m de
largura e 1,80m de profundidade, tendo um calado
médio de 6 pés durante 70% do ano. Nos outros 30%
o calado se reduz para 5 pés devido a formação de
banco de areia num trecho de 150 km próximo a
cidade de Cáceres.

Trecho Corumbá-Assunção:
Onde trafegam comboios 4x4, com chatas tipo
jumbo medindo 60 metros de comprimento e 12
metros de largura, com capacidade para 20.000 a
25.000 toneladas, tendo um calado médio de 10 pés
durante 80% do ano.

Assunção a Santa Fé na Argentina:


Comporta comboios 4x5, com calado de 3,2m e
capacidade de até 36.000 t..

Santa Fé a Nueva Palmira no Uruguai:


Trecho fluvio-maritimo, comportando comboios
com formação 5x5.
C Á C ER ES
TE R M IN A L P O R TU ÁR IO II
T E R M IN A L P O R TU Á R IO I
Ferramentas Portuárias N TO G
OM ES

BE S ÃO LO U R EN Ç O
R IO R IO

Á
IAB
CU
R IO
LAG O A U BER ABA

LA G O A G U AIVA

LA G O A M A N D IO R É

C A N AL TA M E N G O
P O R TO A G U IR R E P O R TO D E C O R U M B Á
P O R TO G R A V ETA L P O R TO ITA Ú
C O R U M BÁ P O R T O S O B R A M IL
LA D Á R IO P O R TO D E LA D Á R IO -A H IPA R
P O R TO D A G R A N E L Q U ÍM IC A

ESPERANÇA
P O R TO G R E G Ó R IO C U R VO

P O R TO M U R TIN H O
T E R M IN A L P O R TU ÁR IO
D E P O R TO M U R TIN H O
Terminal Portuário I

Localização: Margem Esquerda do rio


Paraguai, Av. Marechal Rondon s/n Bairro
São Luiz, Cáceres-MT.
Área de Influência: Compreende toda região
oeste e sudoeste de Mato Grosso.
Acessos:
Rodoviário - BR-070, ligando Cáceres a
Cuiabá e BR-174 em direção ao estado de
Rondônia.
Ferroviário - Não há.
Instalações:
1 Silo vertical com capac. de armazenagem
de 3.000 T
Capac. Cinta Transportadora: 350 t/hora.
Terminal Portuário II

Localização: Margem Esquerda do rio


Paraguai, Av. Marechal Rondon s/n Bairro
São Luiz, Cáceres-MT.
Área de Influência: Compreende toda região
oeste e sudoeste de Mato Grosso.
Acessos:
Rodoviário - BR-070, ligando Cáceres a
Cuiabá e BR-174 em direção ao estado de
Rondônia.
Ferroviário - Não há.
Instalações:
2 Silos verticais com capac. de armazenagem
de 10.000 T ( total).
Capac. Cinta Transportadora: 600 t/hora.
Porto Aguirre – Terminal Boliviano
Localização: Interior do Canal do Tamengo
Área de Influência: 600 km (Santa Cruz de la Sierra)
Acessos:
- Rodoviário
- Fluvial
- Ferroviário
Instalações:
- 02 armazéns c/ cp. Estática de 32.000 t. de grãos de
soja e atualmente está em construção um terceiro
armazém c/ cp. estática de 8.000 t. de
armazenamento
Fluxo de Carga:
Descrição dos equipamentos: De 200 t/hora de descarga e 450 t/hora de carga das
- 01 grua c/ cp. de 20 toneladas barcaças.
- 02 pás carregadeiras Área Total do Porto: 35 hectares
- 03 minicarregadeiras
- 01 trator agrícola
- 02 balanças rodo/ferroviária (Chialvo La Torre)
- 02 balanças de fluxo contínuo (Toledo Djunday)
- 08 cintas transportadoras de produção
- 05 elevadores, marca Kepler Weber.
Porto Gravetal -Terminal Boliviano

Situado no canal do Tamengo-Bolívia,


distante 7km da cidade de Corumbá, com
capacidade instalada de 180.000 T nos
silos e fábrica de esmagamento de óleo de
soja.

A Planta Industrial da Gravetal Bolívia S/A


foi desenhada para processar grãos de soja
como matéria-prima principal e extrair óleo,
farinha e casca peletizada a serem
exportados, principalmente aos países do
Pacto Andino.
Porto de Corumbá

Está situado na margem direita do rio


Paraguai, km 1.528,8. Possui cais em
plataforma com 202m de extensão.
Atualmente conforme convênio 13/98
celebrado pela União, por intermédio do
Ministério dos Transportes e o Município
de Corumbá, o porto foi cedido à
Prefeitura Municipal para sua
administração e exploração, sendo esse
porto utilizado pelas empresas de
Turismo da região, para a movimentação
de passageiros e pequenos volumes de
carga
Porto do Cimento Itaú Portland S/A
LOCALIZAÇÃO
Está localizado na margem direita do rio
Paraguai – km 1517, no município de
Corumbá. O seu acesso é rodoviário, pela
Avenida Rio Branco, 1904.
INSTALAÇÕES
Possui um pequeno cais de atracação
destinado à exportação de cimento e
descarga de gesso e coque para utilização
em sua fábrica. Possui Grua/Guindaste e um
Pátio de estocagem com capacidade para
2.000 Toneladas.
FLUXO DE CARGAS
No ano de 2004 o Porto Cimento Itaú
movimentou pouco mais de 106.000
toneladas de cimento paletizado.
Porto Sobramil
Instalações:
1 cais de paramento vertical para atracação,
com sistema complementar de dois dolfins
para movimentação das embarcações.
5 dolfins para carregamento e atracação.
1 esteira graneleira para embarque com
capac. de 1.000 T/h
1 Armazém com capac. de 20.000 T.
Capac. Cinta Transportadora: 1.000 T/hora.

Localização: Margem Direita do rio Fluxo de Cargas:


Paraguai, km 1516. No ano de 2004 movimentou pouco mais de
Acessos: Rodoviário - Antiga Estrada da 800.000 T de minério de ferro e manganês.
Urucum s/n Bocaina.
Porto de Ladário
Instalações:
1 Armazém convencional para armazenagem
de sacaria, capacidade estática de 4.000T.
1 Correia transportadora reversível com
capacidade nominal de 60T/h, para
movimentação de sacaria.
correia transportadora reversível com
capacidade nominal de 60T/h, para mov. de
graneis sólidos (minérios).
1 Pátio para estocagem de minérios com
capacidade para 40.000T
Localização: Situado na margem direita
do rio Paraguai, km 1514,5 na cidade do Curral para movimentação de bovinos com
mesmo nome. espaço para 1.000 reses.
Acessos: Rodoviário, Ferroviário e
Fluvial
Porto da Granel Química

Vista geral do terminal com o novo parque de tanques à esquerda

Localização: Instalações:
- Rio Paraguai - Pk 2763, Ladário-MS - 2 silos verticais de 6.000 T. cada
Acessos: - 1 armazém de 12.000 T.
- Fluvial: Rio Paraguai - 1 armazém de 24.000 T.
- Rodoviário: BR 262 - 1 desvio ferroviário com pátio para 60 vagões
- Ferroviário: Ramal da Rede Ferroviária - 2 moegas rodo-ferroviárias e 1 moega fluvial
Federal, sendo a concessionária a - 2 berços de atracação
Ferrovia Novoeste S/A.
- Área de armazenagem externa de 20.000m²
A primeira fase constará de 6 tanques
totalizando 8.000 m3, sendo 2 tanques de
2.000 m3 e 4 tanques de 1.000 m3 destinados
à armazenagem de produtos como álcool,
gasolina, óleo diesel, lubrificantes e óleo
vegetal, com conclusão prevista para setembro
de 2005.
A estação de transbordo terá a capacidade
inicial para a movimentação de até 10
vagões/caminhões simultaneamente para
carga/descarga de barcaças.

Bases dos Tanques em Construção Este novo parque de tanques para líquidos será
um complemento importante para as operações
já existentes no nosso terminal em Ladário,
Em julho de 2004 iniciou-se as obras de com graneis sólidos utilizando armazéns e silos
construção do parque de tanques e com uma capacidade estática nominal de
estação de transbordo para produtos 50.000 ton. grãos e dois berços para atracação
líquidos. de barcaças com calado seguro o ano inteiro,
atendendo a crescente demanda da Hidrovia
Paraguai-Paraná.
Porto Gregório Curvo
Localização: Margem Esquerda do rio
Paraguai, no município de Porto Esperança.
Acessos:
Ferroviário e Fluvial.
Instalações:
3 dolfins para atracação das barcaças.
Capac. Cinta Transportadora: 1.300 T/hora.
Não possui silos nem armazém para
estocagem do minério, apenas um pátio com
capac. de 250.000 T.
Fluxo de Cargas:
No ano de 2004 movimentou pouco mais de
1.161.000 T de minério de ferro.
Porto Murtinho
Localização: Margem Esquerda do rio
Paraguai, km 996.
Área de Influência: Compreende toda região
oeste e sudoeste de Mato Grosso.
Acessos:
Rodoviário - BR-267, ligando Murtinho a São
Paulo via Rio Brilhante.
Ferroviário - Não há.
Instalações:
1 Armazém com capac. de 23.000 T.
Capac. Cinta Transportadora: 180 T/hora.
Gráfico Anual de Movimentação de Cargas na Hidrovia
Área de Influência

Cáceres

Corumbá
Ladário

Porto Murtinho
Principais Produtos Cultivados

Nas Áreas de Influência


MATO GROSSO
BRASNORTE CÁCERES CAMPOS DE JÚLIO
Soja 318.843 t. Soja 1.248 t. Soja 534.549 t.
Milho 28.200 t. Milho - Milho 143.580 t.
Feijão - Feijão - Feijão -
Algodão 37.680 t. Algodão - Algodão 26.116 t.
Arroz Sequeiro 3.900 t. Arroz Sequeiro 6.612 t. Arroz Sequeiro 29.652 t.
CAMPO NOVO DOS PARECIS COMODORO DIAMANTINO
Soja 879.881 t. Soja 53.776 t. Soja 731.833 t.
Milho Milho 6.534 t. Milho 35.340 t.
Feijão 102.300 t. Feijão - Feijão -
Algodão 127.012 t. Algodão - Algodão 104.227 t.
Arroz Sequeiro 10.971 t. Arroz Sequeiro 12.960 t. Arroz Sequeiro 17.550 t.
LUCAS DO RIO VERDE NOVA LACERDA NOVA MARINGÁ
Soja 524.160 t. Soja 10.500 t. Soja 95.148 t.
Milho 270.000 t. Milho 8.750 t. Milho 18.075 t.
Feijão - Feijão - Feijão -
Algodão 49.488 t. Algodão - Algodão -
Arroz Sequeiro 4.216 t. Arroz Sequeiro 9.200 t. Arroz Sequeiro 72.000 t.
NOVA MUTUM PEDRA PRETA PLANALTO DA SERRA
Soja 855.536 t. Soja 118.500 t. Soja 14.280 t.
Milho 299.020 t. Milho 30.704 t. Milho 2.730 t.
Feijão - Feijão 1.524 t. Feijão -
Algodão 62.086 t. Algodão 130.729 t. Algodão -
Arroz Sequeiro 81.270 t. Arroz Sequeiro 1.440 t Arroz Sequeiro 27.418 t.
PONTES E LACERDA PRIMAVERA DO LESTE RONDONÓPOLIS
Soja 2.940 t. Soja 734.454 t. Soja 210.893 t.
Milho 8.700 t. Milho 84.483 t. Milho 18.480 t.
Feijão - Feijão 32.400 t. Feijão -
Algodão - Algodão 1.908 t. Algodão 49.470 t.
Arroz Sequeiro 3.000 t. Arroz Sequeiro 7.762 t. Arroz Sequeiro 2.100 t.
SAPEZAL SÃO JOSÉ DO RIO CLARO SINOP
Soja 947.823 t. Soja 200.379 t. Soja 243.012 t.
Milho - Milho - Milho 48.165 t.
Feijão 1.872 t. Feijão - Feijão -
Algodão 153.730 t. Algodão 21.996 t. Algodão 2.914 t.
Arroz Sequeiro 18.129 t. Arroz Sequeiro 16.413 t. Arroz Sequeiro 100.393 t.
SORRISO TAPURAH TANGARÁ DA SERRA
Soja 1.702.949 t. Soja 719.808 t. Soja 133.000 t.
Milho 364.800 t. Milho 119.200 t. Milho 36.750 t.
Feijão 7.560 t. Feijão - Feijão -
Algodão 60.767 t. Algodão 23.286 t. Algodão 3.432 t.
Arroz Sequeiro 148.500 t. Arroz Sequeiro 10.596 t. Arroz Sequeiro 12.000 t.
MATO GROSSO DO SUL
ARAL MOREIRA BELA VISTA BODOQUENA
Trigo 8.100 t. Trigo 735 t. Trigo -
Algodão 720 t. Algodão 8.772 t. Algodão -
Arroz 204 t. Arroz 632 t. Arroz 4.768 t.
Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar 600 t. Cana-de-açúcar 450 t.
Feijão 705 t. Feijão 240 t. Feijão 300 t.
Mandioca 1.040 t. Mandioca -. Mandioca 1.500 t.
Milho 74.190 t. Milho 19.368 t. Milho 675 t.
Soja 108.630 t. Soja 24.640 t. Soja -
BONITO DOURADOS CAMPO GRANDE
Trigo 360 t. Trigo 29.400 t. Trigo 1.638 t.
Algodão - Algodão 1 t. Algodão 735 t
Arroz 315 t. Arroz 25.200 t. Arroz 360 t.
Cana-de-açúcar 1.800 t. Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar 2.800 t.
Feijão 72 t. Feijão 504 t. Feijão -
Mandioca 10.800 t. Mandioca 3.500 t. Mandioca 2.500 t.
Milho 20.400 t. Milho 295.117 t. Milho 7.081 t.
Soja - Soja 179.208 t. Soja 17.714 t.
DOIS IRMÃOS DO BURITI DOURADOS FÁTIMA DO SUL
Trigo - Trigo 29.400 t. Trigo 108 t.
Algodão 472 t. Algodão 1 t. Algodão 223 t.
Arroz 2 t. Arroz 25.200 t. Arroz 3.024 t.
Cana-de-açúcar 99.840 t. Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar -
Feijão 315 t. Feijão 504 t. Feijão 560 t.
Mandioca 1.500 t. Mandioca 3.500 t. Mandioca 2.700 t.
Milho 180 t. Milho 295.117 t. Milho 18.600 t.
Soja 1.480 t. Soja 179.208 t. Soja 6.930 t.
JARDIM MARACAJU MIRANDA
Trigo - Trigo 12.600 t. Trigo 735 t.
Algodão - Algodão 8.562 t. Algodão 8.772 t.
Arroz 1.680 t. Arroz 5.044 t. Arroz 632 t.
Cana-de-açúcar 800 t. Cana-de-açúcar 1.163.796 t. Cana-de-açúcar 600 t.
Feijão 120 t. Feijão 225 t. Feijão 240 t.
Mandioca - Mandioca 2.000 t. Mandioca -.
Milho 4.254 t. Milho 275.400 t. Milho 19.368 t.
Soja 2007 t. Soja 345.906 t. Soja 24.640 t.
NAVIRAÍ PONTA PORÃ RIO BRILHANTE
Trigo 8.622 t. Trigo 36.000 t. Trigo 12.000 t.
Algodão 5.658 t. Algodão 1.951 t. Algodão 900 t.
Arroz 255 t. Arroz 8.838 t. Arroz 82.800 t.
Cana-de-açúcar 977.250 t. Cana-de-açúcar 3.600 t. Cana-de-açúcar 1.195.774 t.
Feijão 3.300 t. Feijão 2.000 t. Feijão 600 t.
Mandioca 46.750 t. Mandioca 10.488 t. Mandioca 24.000 t.
Milho 65.360 t. Milho 63.400 t. Milho 246.000 t.
Soja 57.853 t. Soja 148.800 t. Soja 187.000 t.
SÃO GABRIEL DO OESTE SIDROLÂNDIA TERENOS
Trigo - Trigo - Trigo -
Algodão 14.700 t. Algodão - Algodão 40 t.
Arroz 403 t. Arroz - Arroz -
Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar 146.880 t.
Feijão 300 t. Feijão - Feijão 45 t.
Mandioca 2.000 t. Mandioca - Mandioca 750 t.
Milho 106.400 t. Milho 72.000 t. Milho 5.058 t.
Soja 390.000 t. Soja - Soja 11.508 t.

Fonte: Seprotur
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
CONTROLE E PREVENÇÃO DE BALSEIROS
NO RIO PARAGUAI

Destina-se a evitar a formação de obstrução


do rio por vegetação flutuante que se acumula na
superfície, em trecho localizado, realizada no período
de fevereiro a maio.
A vegetação que na época da estiagem
prolifera nesses campos se desprendem do solo com
a elevação das águas e flutuam, sendo carreados
para o leito do rio, acumulando-se nos meandros e
obstruindo o canal navegável.
SINALIZAÇÃO DO RIO PARAGUAI

A atual sinalização foi


homologada pelo Comitê
Intergovernamental da Hidrovia
Paraguai-Paraná (CIH), integrado
pelo Brasil, Argentina, Uruguai,
Bolívia e Paraguai. O projeto de
implantação, no entanto, está em
fase de aprovação pela Marinha,
que realiza vistorias constantes no
trecho brasileiro. São seis sinais,
indicando margens direita e es-
querda, em placas em forma de
triângulo, quadrado e losango
Margem Direita Sentido
Montante
Painel Retrorefletivo Painel Retrorefletivo
Retangular Losango
Jusante

Navegar pelo
meio do rio
Navegar pelo Mantenha Travessia
meio do rio a margem

Margem Esquerda
Painel Retrorefletivo Painel Retrorefletivo
Triangular Losango

Travessia

Navegar pelo Mantenha Travessia


meio do rio a margem
Manutenção de Placa de Margem Manutenção do Farolete
LEVANTAMENTO TOPO-BATIMÉTRICO

Serviço realizado com


ecobatímetro e DGPS para localização
dos sedimentos carreados pelos cursos
d’agua para o rio, e que formam o
assoreamento, alto-fundos (passos)
que se manifestam no período de
vazante, passíveis de remoção,
Equipamentos processando dados de batimetria
serviços executados no iníco da
vazante do rio, e que servem para
definição do canal de navegação.
DRAGAGEM

O objetivo desse trabalho visa limpar o canal do leito do rio para retirada de
sedimentos que dificultam a passagem de água, proveniente de material sólido em
suspensão que se depositam no leito do rio.
GRÁFICO DE DRAGAGEM

MATERIAL
RETIRADO

2,20 m

MATERIAL
SEDIMENTADO
CALADO
LEITO
ORIGINAL
Situação Anterior Situação Após Obras de Dragagem

Pontos de Dragagem

Definição dos locais a serem dragados Canal liberado para navegação


Passos relativos
à Dragagem
MONITORAMENTO AMBIENTAL DO RIO PARAGUAI

Espera-se
Espera-se determinar
determinar as
as conseqüências
conseqüências dasdas obras
obras aa serem
serem
realizadas
realizadas no
no canal
canal navegável,
navegável, ee em
em particular,
particular, determinar
determinar aa eficiência
eficiência
das
das dragagens
dragagens de
de aprofundamento
aprofundamento ee manutenção
manutenção do do canal
canal preferencial
preferencial
de
de navegação
navegação ee obras
obras de
de correção,
correção, bem
bem como,
como, osos impactos
impactos sobre
sobre aa
integridade
integridade ambiental.
ambiental.
QUALIDADE DAS ÁGUAS

Realizado
Realizado no no trecho
trecho submetido
submetido às
às dragagens
dragagens
rotineiras,
rotineiras, através
através dede análises
análises de
de algumas
algumas
variáveis
variáveis emem pontos
pontos de
de amostragens
amostragens distribuídos
distribuídos
ao
ao longo
longo do
do trecho.
trecho.
MATA CILIAR

Manutenção
Manutenção da da vegetação
vegetação situada
situada àsàs margens
margens dos
dos rios.
rios.
Trata-se
Trata-se da
da verificação
verificação de
de ocorrência
ocorrência da
da cobertura
cobertura do
do solo
solo
com
com material
material orgânico
orgânico vegetal,
vegetal, nas
nas áreas
áreas impactadas.
impactadas.
PLANO ANUAL DE TRANSPORTE DE SEDIMENTOS

Acompanhamento
Acompanhamento de de descargas
descargas sólidas
sólidas dos
dos rios
rios
da
da Bacia
Bacia dodo Paraguai
Paraguai Superior,
Superior, abrangendo
abrangendo
descargas
descargas líquidas
líquidas ee sólidas.
sólidas.
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO DE CONTROLE DA BACIA DO PARAGUAI

No decorrer da última
vistoria realizada pelo IBAMA
juntamente com esta AHIPAR,
constatamos a necessidade de um
planejamento estratégico e controle
de toda a bacia do Alto Paraguai
para evitar que os sedimentos
carreados para os rios sejam Sedimentos
transportados e se depositem
justamente no trecho critico do rio
Paraguai,ocasionando os bancos de
areia e baixios, tornando-se
necessária a sua remoção através
de dragagens simples de
manutenção do canal navegável
para não prejudicar a navegação
comercial existente.
CARTA ELETRÔNICA

Trabalho de suma importância para


o desenvolvimento da Hidrovia Paraguai-
Paraná. Permite uma navegação segura,
24 horas por dia, dentro de canal
projetado, visando maior segurança e
confiabilidade aos navegantes que
operam no trecho brasileiro da hidrovia.
Navegação com Carta Eletrônica

Equipamentos processando dados de batimetria Embarcação realizando levantamento


e posicionamento
Rio Paraguai
Atlas de Croquis de
Navegação
Corumbá -Cáceres

SISTEMA DE NAVEGAÇÃO
MODELO MATEMÁTICO
Trata-se de instrumentos destinados à coleta de
informações com 90% de acerto, referentes às chuvas
ocorridas na calha e na cabeceira do rio Paraguai e seus
afluentes, representando em modelo matemático do que irá
ocorrer quando esse volume de água chegar à calha
principal do rio e/ou nas baías adjacentes, permitindo
previsão de cheias e secas, proporcionando, quando
necessário, um alerta para tomada de decisões, bem
como, avaliar os calados disponíveis na hidrovia, desce
Cáceres até a Foz do rio Apa.

O contrato inicial para instalação desse equipamento para auxílio aos usuários
da Hidrovia foi celebrado em 01 de novembro de 2001, inicialmente entre o consórcio
Petcon/Dreer/Ambiental e o Ministério dos Transportes e em 26 de novembro de 2002,
o contrato foi sub-rogado para o DNIT, sendo suspenso em 2003. O serviço foi
retomado no ano de 2005 com conclusão para o fim de 2007.
PROJETO DE SINALIZAÇÃO
DO RIO CUIABÁ

Essa ação visa fornecer maior segurança e confiabilidade


aos navegantes mostrando as medidas que devem ser
empreendidas em cada trecho da hidrovia.
ESTUDOS E OBRAS NO RIO TAQUARI

A proposta desse projeto de engenharia, visa conjugar medidas de


proteção ambiental, com a desobstrução do canal do rio Taquari, trazendo
retorno a navegação de subsistência, utilizando o direito de ir e vir da
população ribeirinha, preservando as inundações no pantanal do Taquari,
com o desenvolvimento das atividades econômicas.
Problemas Enfrentados

Ação Judicial – Acordo


AÇÕES/ PROCESSOS DA HIDROVIA
DATA PROCESSO TEOR / ANDAMENTO ANEXO

19/12/2000 Processo n.º 2000.36.00.010649-5 – Decisão “Trata-se de pedido de medida liminar... Que seja: a)determinado á 01
Ação Civil Pública segunda Requerida que se abstenha de realizar audiência pública necessária ao
Req.: Ministério Público Federal e outro processo de licenciamento ambiental estadual para edificação do Porto de
Reqdo.: IBAMA e outros. Morrinhos, no município de Cáceres-MT; b) suspensa a validade de toda licença
ambiental eventualmente já expedida, pelas pessoas jurídicas de direito público
ora demandadas, a atividades, empreendimentos ou equipamentos, no trecho do
Rio Paraguai compreendido entre as cidades de Cáceres e a foz do Rio Apa, na
divisa do Brasil com a Bolívia; c)determinando-se ainda ao primeiro Réu que se
abstenha de conceder qualquer espécie de licença ambiental isolada para ações
interventivas na mencionada área, tudo sob o fundamento de que a Hidrovia
Paraguai-Paraná deve ser licenciada pela Autarquia Federal ora suplicada, de
forma global, e não pelo órgão ambiental do Estado de Mato Grosso”.
31/12/2000 PET. Nº 2000.01.00.139577-5/MT ...“7. Ante o exposto, defiro, em parte a decisão do MM Juiz a quo, proferida na 03
(TRG 1ª R.) ação civil pública n.º 2000.36.00.010649-5/MT, para suspender a liminar
Requerente: União Federal concedida no tocante a invalidação das licenças ambientais dadas pelo IBAMA
Requerido: Juiz Federal da 1ª Vara de para dragagem rotineira de manutenção da Hidrovia do Paraguai- Paraná, e de
MT. proibição de novas licenças nesse sentido de melhoria da Hidrovia. Mantida fica
a liminar na parte em que impede a concessão dos licenciamentos parciais para a
implantação de Hidrovia Paraguai-Paraná, pois, como o próprio IBAMA afirma,
o licenciamento, nessa hipótese, incluindo a construção do Porto de Murrinhos,
deve ser procedido como um todo”.

04/01/2001 Processo n.º 2000.36.00.010649-5 Decisão 04


Ação Civil Pública Trata-se de pedido de extensão da medida liminar exarada às fls.
Reqte: Ministério Público Federal e 63/69 à FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DO
outro MATO GROSSO DO SUL... sob o fundamento de que o referido órgão vem
Reqdo: IBAMA e outros licenciando empreendimentos e atividades isoladas da Hidrovia Paraguai-
Paraná, sem possuir competência para prática desses atos.
04/01/2001 Processo: Requerimento para que ...”aceite esta emenda à inicial ministerial, 05
2000.36.00.010849-5 para que também passe a integrar a lide, no pólo passivo, a
Reqte: Ministério Público Federal Fundação Estadual do Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso do
Reqdo: IBAMA E FEMA Sul”...
22/01/2001 MSCC Nº 815/2000 ...”Isto posto, opina o Ministério Público Federal, pelo indeferimento 06
PET. N.º 2000.01.00.139577-5/MT dos pedidos de suspensão da União e do IBAMA, mantendo-se a
Relator: Juiz Presidente – Plenário liminar nos termos em que decidida pelo eminente MM Juízo
Assunto: Anulatória de Ato Administrativo monocrático e reiterada pela Presidente da corte, bem como do
Reqte: União Federal ilustre Relator loísio Palmeira Lima no agravo do instrumento
Reqdo: Juízo Federal da 1ª Vara – MT 2000.01.00.133899-8/MT”...
24/01/2001 PET n.º 2000/01/00 139577-5/MT (TRG …”4. Ante o exposto, mantenho a decisão agravada de fls. 108, 07
1ªR) ficando mais uma vez, esclarecido que:
a)as licenças ambientais que já foram dados pelo IBAMA para
dragagem rotineira de manutenção da Hidrovia Paraguai-Paraná ou
via navegável Paraguai-Paraná, ou via natural navegável do rio
Paraguai (invalidadas pelo MM juiz a quo) estão valendo;
b)b) o IBAMA poderá continuar dando essas licenças para dragagem
rotineira dessa via;
c)proibida fica a concessão de licenciamentos parciais para
implantação da Hidrovia Paraguai-Paraná, ou outro nome que se lhe
dê, como via Navegável Paraguai-Paraná, ou via Natural Navegável
do Rio Paraguai;
d)a construção do Porto, só poderá ser iniciada depois que o IBAMA
fizer o estudo do conjunto do impacto ambiental e der a licença
observando esse estudo global.”
13/02/2001 PET n.º 2000.01.00.139577- …”2. Decido: na decisão ora embargada, disse: 08
5/MT (TRF 1ª R.) a) as licenças ambientais que já foram dadas pelo IBAMA para dragagem rotineira
de manutenção da Hidrovia Paraguai-Paraná ou Via Navegável Paraguai Paraná, ou
Via Natural Navegável do Rio Paraguai (invalidadas pelo MM juiz a quo) estão
valendo;
b) o IBAMA poderá continuar dando essas licenças para dragagem rotineira dessa
via;
c) proibida fica a concessão de licenciamentos parciais para implantação da Hidrovia
do Paraguai-Paraná, ou outro nome que se lhe dê, como via Navegável Paraguai-
Paraná, ou via natural Navegável do rio Paraguai;
d) a construção do Porto de Morrinhos, ou de outro qualquer porto, só poderá ser
iniciado depois que o IBAMA fizer o estudo do conjunto do impacto ambiental e der
a licença observando esse estudo global.”
22/03/2001 PET n.º 2000.01.00.139577- …”2. na decisão de fls. 310/313, esclarecida às fls. 353/354, disse que o que estava 09
5/MT (TRF 1ª R) funcionando deveria continuar funcionando. Assim, os portos e os terminais
deveriam continuar operando, como vêm operando há anos; as dragagens rotineiras
deveriam continuar a ser feitas. Proibida ficou a construção de novos portos e
terminais, de dragagens profundas, de estradas de acesso, tudo isso com o propósito
de viabilizar a implantação da Hidrovia Paraguai-Paraná.
Isso está terminantemente proibido pela decisão desta Presidência.
3. diante da alegação da União Federal de que o douto juiz a quo determinou o
fechamento do Porto de Cáceres e do Terminal CEVAL, solicite-se à Sua
Excelentíssima informar, em 24 horas, o que está ocorrendo, pois, não posso
acreditar que a decisão desta Presidência esteja sendo descumprida.”
23/03/2001 Processo n.º Despacho: ...”concedo o prazo de 90 dias, período em que poderão permanecer em 10
2000.36.010649-5 (TRG. atividades, para que os portos já existentes e em funcionamento, de acordo com os autos de
1ª R) Constatação de fls 219 e 409/412, sejam devidamente licenciados ambientalmente pelo
IBAMA, o que pressupõe a confecção dos devidos EIA-RIMA’s e os consectórios
administrativo, que deverão, posteriormente, ser integradas ao EIA-RIMA geral da Hidrovia
Paraguai-Paraná, sem o qual este projeto não poderá ser implantado. Findo o prazo sem o
atendimento da ora deferido, deverão cessar suas atividades. Não poderão ser concretizadas
inovações de quaisquer espécie na situação dos portos e de suas embarcações, as quais
somente poderão se efetivar após o licenciamento de toda a Hidrovia”...
29/03/2001 PET 2000.01.00.139577- Processo na origem: 2000.36.00.010649-5 11
5/MT (TRT 1ª R) Agravo Regimental / Agravante: União Federal
Procurador Manuel Lopes de Souza
Ementa:
...”3. Os serviços rotineiros de manutenção, como por exemplo, as dragagens que não
exijam grandes obras de engenharia, devem continuar. A navegação atual, a navegação de
comboios de chatas no rio Paraguai, permanece da maneira como vem sendo feita há anos,
obedecendo-se às normas baixadas pela Capitania Fluvial do Pantanal e às orientações do
IBAMA”...
02/04/2001 Petição: RELATÓRIO do Exmo. Sr. Juiz Presidente TOURINHO NETO. 12
2000.01.00.139577- Relator:
5/MT a)“Mantém decisão de proibição de construção de novos portos e terminais;
Processo b)Suspende a parte da decisão que suspende a atual navegação;
2000.380.001.8495 c)Esclarece que como a ordem judicial no sentido dos atuais portos e terminais continuarem
AGRAVO operando, o funcionamento dos mesmos não constitui crime...”
REGIMENTAL
AGRAVANTE: União
Federal
PROCURADOR:
MANOEL LOPES DE
SOUZA
02/09/2004 AÇÃO CIVIL PÚBLICA ...”Julgo procedente o pedido inicial, ratificando a liminar 13
Processo n.º 2000.36.00.010649-5 anteriormente definida, e determino aos Requeridos que se abstenham
Reqte: Ministério Público Federal e outro de conceder qualquer licença ambiental a empreendimentos,
Reqdo: IBAMA e outros atividades e equipamentos isolados pertinentes à Hidrovia Paraguai-
Sentença n.º 0538/2004-A Paraná, incluindo-se o Porto de Morrinhos, no município de
Cáceres/MT, compreendendo-se o trecho iniciado neste último até a
Foz do Rio Apa, Mato Grosso do Sul”...
28/10/2004 Processo: Do Pedido de Reforma da Decisão: “ Demonstrado o conflito da 14
2003.36.00.010.649-5 decisão recorrida com o arcabouço jurídico vigente requer a
AÇÃO : CIVIL PUBLICA Recorrente a esse colendo Tribunal que admita o vertente recurso, e
Reqte: Ministério Público Federal e após regular processamento, dê-lhe provimento, com o consectário de
outro(a/s) reforma da r. decisão, a fim de que adequar o seu teor aos
Reqdo: UNIÂO e OUTROS(A/S). fundamentos fáticos e jurídicos veiculados nesta peça recursal”.
APELAÇÃO
11/12/2000 Por Dependência à AÇÃO CAUTELAR Trata-se de ação civil pública visando tutelar os direitos e interesses
INOMINADA indisponíveis difusos da sociedade quanto ao meio ambiente
N.º 2000.36.00.009836-8 equilibrado.
Acordo Justiça Federal
Decisão Judicial Proposta de Acordo

01 As partes consideram o Rio Paraguai uma via


navegável, utilizada no transporte de cargas e
pessoas, de fundamental importância para
integração da América do Sul, cuja utilização se
dará em condições naturais, em corrente livre e
as intervenções serão destinadas à manutenção
das condições de navegabilidade nos níveis
atuais visando maior segurança no tráfego de
embarcações, respeitadas as condições
ambientais.
02 A decisão confere ao IBAMA a O IBAMA é o órgão licenciador dos
competência administrativa “para empreendimentos e atividades realizadas na via
proceder ao licenciamento ambiental da navegável do Rio Paraguai em território
malha hidroviária e de seus brasileiro, cujo impacto ambiental direto
componentes (portos, terminais e ultrapasse os limites territoriais do país, bem
demais intervenções)”. como, os localizados ou desenvolvidos
conjuntamente no Brasil ou em país limitrofe,
ou cujo impacto direto atinja mais de um Estado
do País:
Decisão Judicial Proposta de Acordo

02 No licenciamento ambiental realizado pelo


cont. IBAMA, os Órgãos Estaduais e Municipais de
meio ambiente deverão se manifestar
tecnicamente, quanto à conformidade do
empreendimento com seus respectivos planos e
normas.
Os empreendimentos e atividades cujos
impactos diretos se restringem a um único
Estado deverão ser licenciados pelo Órgão
Estadual competente, com acompanhamento
pelo IBAMA.
O Órgão Ambiental Estadual, em licenciamento
de sua competência, deverá informar o IBAMA
a cerca do pedido de abertura de processo de
licenciamento, bem como, disponibilizar cópia
de todos os documentos.
Decisão Judicial Proposta de Acordo

03 O IBAMA deverá “exigir um único Os Ministérios do Meio Ambiente e Transportes


Estudo e Relatório de Impacto realizarão a Avaliação Ambiental Estratégica na
Ambiental – EIA/RIMA para totalidade Bacia do Rio Paraguai, com o objetivo de
da Hidrovia Paraguai-Paranáe ainda avaliar os impactos diretos e indiretos da
considerar a vontade das populações implantação de projetos estruturantes,
diretamente atingidas pela obra quanto programas, planos e empreendimentos visando
à sua permissão para a sua instalação e o desenvolvimento sustentável da região,
operação.” garantida a participação da sociedade civil com
a realização de audiências públicas.

O Ministério dos Transportes e Meio Ambiente


promoverão, com instituição conceituada, o
Curso de Avaliação Ambiental Estratégica.
Decisão Judicial Proposta de Acordo

04 O IBAMA e os órgãos estaduais de Os empreendimentos em operação deverão


meio ambiente devem se abster de ingressar no prazo de 30 dias, com processo de
conceder qualquer licença ambiental a regularização junto ao órgão ambiental
empreendimentos, atividades e competente, sob pena de suspensão de suas
equipamentos isolados pertinentes à atividades.
Hidrovia Paraguai-Paraná, restando Os novos empreendimentos deverão ser
suspensa e declarada a nulidade licenciados e avaliados individualmente, nos
daquelas já concedidas e dos termos das Resoluções 01/86 e 237/97, tendo
procedimentos administrativos que lhes como diretriz a Avaliação Ambiental
deram origem e daqueles ainda em Estratégica.
curso, dentre estes os portos licendiados O órgão licenciador deverá considerar os efeitos
pela Fundação Estadual de Meio sinérgicos do empreendimento e/ou atividade
Ambiente – FEMA e pelo Instituto de frente àqueles já instalados.
Meio Ambiente do Pantanal –
IMAP/MS e ainda as atividades com O Licenciamento Ambiental de Transportes de
licença do IBAMA que não tenham por Produtos Perigosos deverá ser realizado pelo
objeto a manutenção do atual nível de IBAMA.
navegabilidade do Rio Paraguai, as A dragagem de manutenção (rotineira)
dragagens de rotina e a sinalização destinada a garantir os atuais níveis de
respectiva. segurança e navegabilidade deverá ser
Decisão Judicial Proposta de Acordo

04 licenciada pelo IBAMA, na forma da Resolução


cont. 237/97.
As atividades de batimetria, sinalização e
balizamento, destinado à segurança da
navegação, não estão sujeita ao licenciamentos
ambiental. O balizamento em área de Unidade
de Conservação deverá ser autorizado pelo seu
órgão administrador.
05 Não poderão ser utilizados grandes Os comboios obedecerão aos critérios definidos
embarcações e grandes comboios de pela Marinha do Brasil e Ministério dos
chatas, sendo que as embarcações não Transportes, seguindo parâmetros técnicos de
poderão usar as margens do Rio engenharia para proteção da via, segurança e
Paraguai como elemento de apoio à meio ambiente.
manobra; e que deverão empregar
propulsores azimutais nos
empurradores e elemento de produção
de empuxo lateral avante do comboio, a
fim de não danificarem as margens dos
rios nas curvas, sob pena de terem
interrompido o respectivo
funcionamento.
Decisão Judicial Proposta de Acordo

06 Os Governos dos Estados de Mato Grosso e


Mato Grosso do Sul e a iniciativa privada,
implantarão dois Centros de Defesa Ambiental;
Cáceres e Corumbá, com a capacidade de
responder a eventuais acidentes na via
navegável e sua gestão ficará a cargo da
Administração da Hidrovia do Paraguai –
AHIPAR.

07 Os Centros de Defesa Ambiental oferecerão


permanentemente, cursos de capacitação para
atendimento as emergências, destinados ao
corpo de bombeiros, defesa civil e voluntários.
08 A AHIPAR deverá implementar o Programa de
Gestão Ambiental do Rio Paraguai, referente às
atividades relacionadas a sua competência, com
atenção especial as áreas de preservação
permanente, cujos resultados ao Ministério
Público Federal e ao IBAMA.
Decisão Judicial Proposta de Acordo

09 A AHIPAR, os Governos Estaduais e


Operadores deverão promover Cursos e
Campanhas Educativas de Segurança da
Navegação e Meio Ambiente, tendo como
público-alvo os trabalhadores e usuários da via
navegável.
10 O Ministério dos Transportes assume o
compromisso de concluir o Modelo
Matemático, no prazo de um ano, com o
objetivo de ampliar a segurança da navegação
para transporte de passageiro, carga e atividade
turística.
Licença de Dragagem

A Licença de Operação Nº. 18/1998, foi renovada em 23


de abril de 2007, permitindo somente a manutenção da Hidrovia
do Alto Paraguai, o que limita as atividades pertinentes em outros
pontos também necessários a esta atividade.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO N°18/1998

O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS


RECURSOS NATURAIS RENOVÁ VEIS - IBAMA, no uso das atribuições que lhe
conferem o art. 24 do Anexo I ao Decreto 4.756, de 20 de junho de 2003, que aprovou a
Estrutura Regimental do IBAMA, publicado no D.O.U. de 23 de junho de 2003, e o item
VI do art. 95 do Regimento Interno aprovado pela Portaria GMJMMA n° 230, de 14 de
maio de 2002, republicada no D.O. U, de 21 de junho de 2002, RESOLVE:

Expedir a presente Renovação de Licença de Operação para:

EMPRESA: Companhia de Docas do Estado de São Paulo - CODESP/AHIPAR


CGC/MF: 44.387.524/0006-11
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL/IBAMA: 743676
ENDEREÇO: Rua 13 de junho, 960
CEP: 79300-040 CIDADE: Corumbá UF: MS
TELEFONE: (67) 2312841 12661
PROCESSO IBAMA N°: 02013.003212/1997-11
Condicionante:
Para qualquer nova área com demandas de dragagem,
além daqueles localizados entre os Passos Passagem Velha (km's
2148 - 2151) e Presidente (km's 2071 a 2073) elencadas nesta
licença, deve ser previamente comunicado ao IBAMA, junto com
apresentação da caracterização e localização dos pontos de
dragagem e de deposição, descrição de volumes, mapa
batimétrico, e caracterização do sedimento conforme Resolução
CONAMA 344/2004, para a realização de análise para a anuência
necessária à realização da dragagem;
Autorização para à dragagem rotineira de manutenção da Hidrovia do Alto Paraguai, nos
seguintes passos: Passagem Velha (kms 2148 - 2151) Furado do Jatobá (kms 2127,5 a
2130) Simão Nunes (kms 2120,5 a 2126), Jauru Velho (kms 2112 a 2116), Cambará
(kms 2109 a 2112), Passo do Pote (kms 2108 a 2109), Passo Tucum (kms 2104 a 2108),
Soldado (kms 2101 a 2104), Barranco Vermelho (kms 2095 a 2101), Beiçudo (kms
2091,5 a 2095), Baiazinha (kms 2089 a 2091,5) Ilha Margarita I Suzana (kms 2087 a
2089) Corixão (kms 2083 a 2087), Baia das Éguas (kms 2080 a 2083), Morrinhos (kms
2077 a 2080), Morro Pelado (kms 2073 a 2077) e Presidente (kms 2071 a 2073)., todos
no Estado do Mato Grosso.

Esta Licença de Operação é válida pelo período de 02 (dois) anos, a partir desta data,
observadas as condições discriminadas neste documento e nos demais anexos constantes
do processo que, embora não transcritos, são partes integrantes deste licenciamento.

A validade desta licença está condicionada ao fiel cumprimento


das condicionantes constantes no verso deste documento.
Balizamento

Trata-se de um trabalho contínuo de manutenção da sinalização


da Hidrovia do Paraguai, compreendendo o trecho do Km 1527
(Corumbá) até o 2180 (Cáceres), comportando num todo 294 balizas, 17
bóias flutuantes e 6 faroletes. É um trabalho executado normalmente, por
cerca de 12 operários executando desde serviços de roçada da vegetação
e poda seletiva das árvores, para dar maior visibilidade às balizas e a
fixação final dos sinais, que são localizados via GPS.
Cabe ressaltar que esta Sinalização ainda não está regularizada
em conformidade com a Normam-17. A AHIPAR alocou recursos para
2007 com a finalidade de regularizar o referido balizamento.
Passos Críticos Corumbá x Apa*

Os passos críticos compreendidos entre os passos críticos situado


entre, Corumbá e o Apa estão abaixo relacionados:

Caraguatá; Margarita;
Conselho; Nabileque;
Cambá Nupá; Santana;
Tarumã; Sastre.
Curuçu;

Volume Estimado 838.475,64 m3

*Estudos COINHI
Duas Pontes: Rodoviária e Ferroviária, limitam a passagem de
comboios.

Ponte Ferroviária em Porto Esperança

Ponte Rodoviária em Morrinho


Recursos Orçamentários

Ano 2003 2004 2005 2006 2007

Custeios 4.800.000,00 4.840.000,00 3.600.000,00 3.822.000,00 5.000.000,00

Investimentos 140.000,00 140.000,00 300.000,00 360.000,00 3.840.000,00

2007 No ano de 2003 houve uma


redução de 25% no valor do orçamento,
2006 totalizando um repasse de R$
3.705.000,00, sendo efetivamente gasto
2005 R$ 1.965.318,30

2004
2003 com redução de 25%
Investimentos
2003 Custeios

0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000


Embarcações
ENGENHEIRO AVIDIO DE MELO
Ano de Construção 1969
Lotação Máxima de Passageiros 04
Tipo de Navegação Rebocador/Empurrador
Área de Navegação Interior
Propulsão Motor Scania 6 cilindros
MWM 3 cilindros
Calado Carregado 1,0
Calado Leve 0,3
Comprimento 15,20 LPP
Boca 6,00
Pontal 1,70
Contorno 0,00

CASA FLUTUANTE
Ano de Construção 1979
Lotação Máxima de Passageiros 14
Tipo de Navegação Flutuante
Área de Navegação Interior
Propulsão S/ Propulsão
Calado Carregado 0,8
Calado Leve 0,4
Comprimento 11,78 LPP
Boca 4,50
Pontal 1,27
Contorno 0,00
LANCHA ARAGANA
Ano de Construção 1987
Lotação Máxima de Passageiros 04
Tipo de Navegação Lancha
Área de Navegação Interior
Propulsão Motor MWM 6cilindros
Calado Carregado 0,9
Calado Leve 0,1
Comprimento 8,75 LPP
Boca 2,65
Pontal 1,25
Contorno 4,10

LANCHA GAIVOTA LANCHA GAIVOTA I


Ano de Construção 1989 Ano de Construção 2002
Lotação Máxima de Passageiros 06 Lotação Máxima de Passageiros 06
Tipo de Navegação Lancha Tipo de Navegação Bote Baleeira
Área de Navegação Interior Área de Navegação Interior
Propulsão Motor Jonhson 70 HP Propulsão Motor Yamanha 115 HP
Calado Carregado 0,3 Calado Carregado 0,2
Calado Leve 0,2 Calado Leve 0,1
Comprimento 6,00 LPP Comprimento 5,87 LPP
Boca 2,00 Boca 1,80
Pontal 0,80 Pontal 0,70
Contorno 2,40 Contorno 2,50
DRAGA CORVINA
Ano de Construção 1987
Lotação Máxima de Passageiros 02
Tipo de Navegação Draga
Área de Navegação Interior
Propulsão Motor Scania 6 cilindros
Calado Carregado 1,0
Calado Leve 0,7
Comprimento 11,50 LPP
Boca 5,61
Pontal 1,50
Contorno 0,00
Polegadas 10”
Produtividade média 180 m3/h
DRAGA CURIMATÃ Distancia em que joga material Até 1000 m a partir da qual
Ano de Construção 1974 sólido começa a cair o rendimento
Lotação Máxima de Passageiros 02
Tipo de Navegação Draga
Área de Navegação Interior
Propulsão 2 motores Cummins 6 cil.
Calado Carregado 0,7
Calado Leve 0,3
Comprimento 22,50 LPP
Boca 6,12
Pontal 1,52
Contorno 0,00
Polegadas 16”
Produtividade média 300 m3/h
Distancia em que joga material Até 1000 m a partir da qual
sólido começa a cair o rendimento
MANDIM
Ano de Construção 1974
Lotação Máxima de Passageiros 03
Tipo de Navegação Rebocador/Empurrador
Área de Navegação Interior
Propulsão 2 motores MWM 6 cil.
1 motor Perkins
Calado Carregado 0,8
Calado Leve 0,4
Comprimento 12,00 LPP
Boca 4,50
Pontal 1,30
Contorno 7,10
Manutenção própria das
suas embarcações
Administração da Hidrovia do Paraguai

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