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A criança regurgita após as mamadas várias vezes ao dia, volumes variáveis. Marisa
conta que Joana começou a regurgitar perto de completar um mês de vida e que o
médico anterior disse que melhoraria com o tempo, mas não houve melhora. Pouco
tempo após “golfar” a criança procura a mama novamente. Marisa conta que todas as
vezes que a criança quer mamar há leite materno suficiente para saciá-la. Apesar das
sugestões da avó, Joana permanece em aleitamento materno exclusivo.
A obstrução nasal está presente “desde o nascimento”. Há melhora com o uso de soro
fisiológico, mas após algum tempo o nariz volta a entupir.
Marisa está preocupada, pois Joana não evacua todos os dias. A criança já ficou até 5-6
dias sem evacuar, quando foi indicado supositório de glicerina em atendimento de
urgência.
Vacinação em dia – mãe levou Caderneta de Saúde da Criança, foi conferido o registro
de vacinas.
HF: O pai, Jorge, de 22 anos, completou o ensino médio e trabalha em uma sapataria
como vendedor. Marisa, 19 anos, estudou até o 2° ano do ensino médio e não trabalha
fora. Os pais são saudáveis.
O casal tem três anos de relacionamento, a gravidez não foi planejada. Passaram a morar
juntos aos 6 meses de gestação. Vivem em um barracão com sala, um quarto, cozinha,
banheiro. No mesmo lote há outros barracões, onde vivem a avó materna (sozinha), a
tia materna com três crianças e o tio materno com esposa e dois adolescentes. Há
saneamento básico e água tratada.
Há cerca de 5 dias Jorge saiu de casa após discussão com família de Marisa, que ficou
entristecida e emocionada ao falar do esposo. Relato de desamparo, insegurança e
angústia para os cuidados com a criança e por não saber lidar com sua família. Queria
que o esposo voltasse para casa. A criança está dormindo na cama da mãe desde a saída
do pai.
Dados do 1º mês de vida: peso= 5.000g, perímetro cefálico= 36 cm, estatura= 54 cm.
Exame físico: peso= 6000g, perímetro cefálico= 38 cm, estatura= 58 cm. Presença de
alterações na pele, conforme imagens (veja figuras 1 a 5). Restante do exame - sem
alterações.
3. Qual a sua impressão em relação à queixa de “golfadas”? Você faria algum exame
complementar? Caso a resposta seja afirmativa, especifique qual exame. Está indicada alguma
medicação? Justifique.
5. Qual a sua impressão a respeito da queixa de “cólicas e prisão de ventre”? Você pediria
algum exame complementar? Prescreveria alguma medicação?
6. Qual a hipótese diagnóstica mais provável para as lesões de pele no tronco e qual a
proposta de tratamento? Qual a sua hipótese diagnóstica para as lesões de pele da região das
fraldas e qual a proposta de tratamento? Qual o nome dado às lesões hipercrômicas nas
regiões sacral e cervical? (Veja figuras 1 a 5)
Figura 1 Figura 2
Figura 5