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Entendendo a Bíblia
Mais Rapidamente!
GUIA DE ESTUDOS
7 LIÇÕES RÁPIDAS
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Este livro integra o Programa de Desenvolvimento Teológico do Instituto de Teologia Logos e nosso objetivo é
mostrar a você que estudar a Bíblia tendo em vista seu desenvolvimento bíblico, teológico e ministerial é pos-
sível, desde que você tenha acesso ao conhecimento sistemático, objetivo e claro.
Este livro vai lhe mostrar que aprender mais da Bíblia e desenvolver seu conhecimento teológico e ministerial
é uma tarefa que continuará por toda a sua vida, mas que ao encontrar um conteúdo de fácil compreen-
são, como o que estamos lhe oferecendo aqui, você pode tornar-se uma referência em sua área de estudos
e de atuação: seja teólogo, líder, pastor, missionário, palestrante, escritor, professor de Educação Cristã ou
Ensino Religioso.
Quanto mais conhecimento, mais desenvolvimento. Quanto melhor for a informação, mais rápido você vai
adquirir conhecimento e muito mais rápido atingirá seus objetivos.
E é para mostrar essa possibilidade (e os caminhos), que elaboramos este livro e estamos disponibilizando a
você.
Motive-se. Acredite!
Do seu amigo,
Prof. Netanias dos Santos, Th.D.
CAPÍTULO
O QUE É A
1 BÍBLIA?
A
palavra Bíblia vem do latim e grego e significa livro; um nome a-
propriado, já que a Bíblia é o Livro para todas as pessoas, de todos
os tempos. É um livro sem igual, único em sua categoria.
Jesus é mais do que uma figura histórica; na verdade, Ele é mais do que
um homem. Ele é Deus em carne, e Sua vinda foi o evento mais importante
da história do mundo. Deus Se tornou homem para nos dar um retrato claro e
compreensível de quem Ele é.
Como é Deus? Ele é como Jesus; Jesus é Deus na forma humana (João
1:14; 14:9).
“
Aquele inexplicável poder que o Espírito divino estendeu antigamente
aos autores das Sagradas Escrituras, para que fossem dirigidos mesmo
no emprego das palavras que usaram, e para preservá-los de qual-
quer engano ou omissão”.
A próxima passagem é:
“
Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre
dizem sobre Ele [Jesus Cristo]: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como
um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em
ser Deus.’ Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer.
Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus
disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mes-
mo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio
Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus,
ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode
cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e
chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que
ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em a-
berto. Ele não teve esta intenção.”
Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afir-
mei ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus
ao declarar: "Eu e o Pai somos um” (João 10:30).
“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão
existisse, eu sou.”
Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Je-
sus (João 8:59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma a-
plicação direta do nome de Deus no Antigo Testamento (Êxodo 3:14). Por
que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não
tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação
em ser Deus?
O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “...nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II
Pedro 1:1).
Então, como argumentou C.S. Lewis, crer que Jesus foi um bom mestre
não é opção. Jesus claramente e inegavelmente se auto-afirma Deus. Se Ele
não é Deus, então mente; conseqüentemente não pode ser profeta, bom
mestre ou homem piedoso.
O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é
Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados
do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar tamanho preço
(Romanos 5:8; II Coríntios 5:21).
Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está
disponível somente através da fé em Jesus Cristo! Mas, a natureza divina de
Jesus é o motivo pelo qual Ele é o único caminho para salvação. A divindade
de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu sou o caminho, e a verdade e a
vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).
O primeiro requisito para Jesus de Nazaré ser cristificado foi o fato de ele
não ser um homem do tipo que toda a raça humana é. Ele foi o único ho-
mem 100% humano, enquanto o restante dos seres humanos são apenas se-
mi-humanos. Por isso mesmo, enquanto Se manifestou em carne aos homens,
Ele preferia Se auto-intitular O Filho do Homem. Nosso Senhor não se denomi-
nou como filho de homem, mas sim Filho do homem, o que significa ser ele fi-
lho de uma geração 100% hominal. Ele foi gerado de modo diferente do res-
tante da humanidade.
Ele não criou o mal, a que odeia (Salmos 7.11). Ele não tenta, nem é ten-
tado (Tiago 1.13). Apesar disso, dois textos bíblicos que parecem contradizer
esse fato devem ser considerados.
Isaías 45.7 diz que Deus cria o mal. Mas a palavra hebraica ra' (mal) tam-
bém possui um sentido que nada tem que ver com a moralidade (Gênesis
47.9) ou apresenta-se como antônimo de paz (Amós 6.3). Pode significar tam-
bém desventura, calamidade, desgraça, palavras que neste contexto são
boas traduções.
Resumindo!
Deus traz o julgamento moral, mas não o mal imoral.
Observe o exemplo de Faraó (Êx 1.8-15,21). Ele não foi criado com o pro-
pósito de ser endurecido (o que pode sugerir uma leitura superficial de Roma-
nos 9.17: “... te levantei”).
Deus não criou o mal, porém realmente criou tudo que existe. Assim, o
mal não pode ter uma existência independente. O mal é a ausência ou a
perversão do bem. Este fato pode ser ilustrado pelo sal de cozinha, que é um
composto (ou mistura compacta) de duas matérias químicas: o sódio e o clo-
reto. Estes dois elementos, em separado, são altamente mortíferos. O sódio ir-
rompe em chamas ao entrar em contato com a água, e o cloro é um vene-
no fatal. Assim como a alteração na composição do sal, a criação perfeita
de Deus é mortífera quando o pecado lhe estraga o equilíbrio.
Das quedas de Satanás e de Adão surge todo o mal. Por isso, o mal natu-
ral provém do mal moral. Todas as doenças provêm, em última análise, do
mal, mas nem sempre de algum pecado do enfermo (João 9.1-3).
Seja o que mais o pecado for, ele é, no seu âmago, uma violação da lei
de Deus. E, já que toda a injustiça é pecado” (1Jo 5.17), então qualquer for-
ma de injustiça quebra a lei de Deus.
Os salvos, de outra maneira, somente têm Deus para louvar pela salva-
ção (2 Tessalonicenses 2:13).
Deus Nos Salva Pela Sua Vontade
A vontade de Deus é a expressão do prazer de Deus. A vontade de Deus
não pode ser diferente da Sua natureza, portanto, ela é soberana, santa, po-
derosa e imutável.
É a Sua vontade que motiva as Suas ações. Efésios 1:11 declara que Deus
“faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade”. Tudo o que é en-
volvido no assunto da salvação é “segundo a Sua vontade” (Tiago 1:18).
Deus, pelo soberania, faz o Teu povo chegar a Si (Salmos 65:4) e isso, vo-
luntariamente (Salmos 110:3).
“
Deus não é somente soberano, mas também é amor. Soberania isola-
da pode ser fria e dura. Amor isolado pode ser fraco. Deus não é frio e
duro nem fraco. Ele é tanto Todo-Poderoso quanto cheio de amor. A
soberania de Deus assegura que tudo que aconteça a nós é para Sua
glória e o amor de Deus assegura que tudo que aconteça a nós é para o
nosso bem.” (Maggie Chandler, Leaves, Worms, Butterflies and TULIPS).
Erdman indaga:
“
os princípios não se tornam até mais impressionantes quando incorpo-
rados em eventos que o autor viu, e em eventos ainda mais momento-
sos que nas visões proféticas ele contemplou no horizonte de uma e-
ra mais luminosa que deveria ainda raiar?” (Charles R. Erdman, Revela-
tion).
Escola Preterista
“
Não devemos, destarte, procurar o cumprimento de suas predições
nem nas primeiras perseguições e heresias da igreja nem na longa sé-
rie de séculos desde a primeira pregação do Evangelho até agora,
mas nos eventos que devem imediatamente preceder, acompanhar e
seguir-se ao Segundo Advento de nosso Senhor e Salvador.” (J. H. Todd, Six
Discourses on the Apocalypse).
A Escola Histórica
Por esta razão é importante que nós estejamos familiarizados com as re-
gras ou princípios da interpretação. A ciência da Hermenêutica é o estudo
desses princípios.
O Senhor Jesus disse que enviaria o Espírito Santo para guiar a Igreja em
toda a verdade (João 14:26; 16:13) e sem Sua iluminação é impossível enten-
der a Bíblia (I Coríntios 2:14). Isso não significa que em “nome do Espírito San-
to” temos o direito de desviar do que está escrito na Palavra ou acrescentar
algo a ela. Nossos sentimentos e emoções têm pouco valor na formulação
de uma fé bíblica.
Aqueles textos que a interpretação não é muito clara devem ser interpre-
tado à luz dos textos, que podem ser entendidos claramente.
O consenso geral entre teólogos é que sempre haverão textos mais sim-
ples que lançam luz sobre textos mais complexos. A nossa tarefa é buscá-los
com diligência, pois este processo da busca por si só é benéfica ao estudan-
te da Palavra de Deus.
O Contexto é Importante
Outro fator importante é que Deus escolheu palavras para nos comuni-
car Sua palavra. Portanto é importante determinar o significado real
(gramatical, sintático) de cada palavra.
“
Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divi-
na escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensi-
na tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o pa-
drão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Nega-
mos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciên-
cia de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou con-
trariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa
ser veículo de revelação.”
É verdade que Deus deu à Igreja mestres fiéis as Escrituras e que devemos
nos atentar aos seus ensinos. Contudo, em último quesito, todo ensino deve
ser fundamentado sobre as Escrituras e não sobre a autoridade de qualquer
pessoa. E da mesma forma, somente as Escrituras devem ser usadas para
convencer o crente das doutrinas bíblicas e não “fulano disse”.
... o próprio Deus (através da Bíblia) nos constrange a buscarmos, por nós,
mesmos o entendimento que Ele coloca à nossa disposição; ou seja, tudo o
que o homem está habilitado e capacitado para estudar, interpretar e en-
tender sobre Deus, Ele mesmo nos disponibilizou nas páginas da Bíblia.
Outro fator importante neste conhecimento sobre Deus, é o que Paulo diz
em Romanos 1:18-20:
“
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e
injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o
que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho
manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mun-
do, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e clara-
mente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescu-
sáveis."
“Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu
conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; tendo iluminados os
olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua
vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; e qual a
sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a
operação da força do seu poder.”
É por esta razão principal, que colocamos à sua disposição, o mais com-
pleto pacote de cursos Teológicos, que tem como objetivo levar você a co-
nhecer a Palavra de Deus com muito mais profundidade, mergulhando nas
grandiosas revelações divinas.
Veja que foi exatamente isso que Paulo instruiu Timóteo a fazer:
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