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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA DE MATEMATICA

NÁDIA DE JESUS SANTOS SILVA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL

Itabuna - BA
2017
NÁDIA DE JESUS SANTOS SILVA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL

Trabalho de Licenciatura de Matemática apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
disciplina de Atividades Interdisciplinares

Orientador: Prof. Daiany Ramos, Débora Kimev, Diego


Fogaça Carvalho, Hallynnee Rosseto.

Itabuna - BA
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4
2.1 ESCOLHA UM DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE ÁLGEBRA LINEAR E
VETORIAL ELABORE UMA ATIVIDADE PARA SER APLICADA EM UM DOS
ANOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA................................................................................
4

2.2 ELABORE UMA ATIVIDADE UTILIZANDO CONCEITOS CONTEMPLADOS


NA DISCIPLINA DE
TECNOLOGIA...................................................................................7

3 CONCLUSÃO.........................................................................................................10

REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO

O papel do professor de matemática deveria ir muito além de


mostrar como se faz, é necessário fazer a diferença na vida das crianças, encontrar
um caminho em meio às experiências que as crianças trazem para a sala e,
oferecendo uma sequência de atividades, aperfeiçoar a aprendizagem de cálculos. É
preciso desenvolver habilidades que permitam resolver problemas, lidar com
informações numéricas para serem tomadas decisões e opinar sobre temas
envolvidos. Compreender as formas de raciocínio das crianças modifica o
pensamento do professor. Cada uma tem um raciocínio próprio, uma forma de
elaborar seu conhecimento.

A partir da elaboração de uma sequência didática na resolução de


cálculos envolvendo as crianças com o que está sendo trabalhado, instigá-las a
aprender e a agir com autonomia, tomando iniciativa diante dos problemas, e ao
errarem, será possível discutir o que impossibilitou a realização do cálculo correto,
promovendo, realmente, a reflexão cognitiva e, consequentemente, a aprendizagem.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ESCOLHA UM DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE ÁLGEBRA LINEAR E


VETORIAL ELABORE UMA ATIVIDADE PARA SER APLICADA EM UM DOS
ANOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

 O ano escolar que a atividade poderia ser aplicada: 2º Ano do Ensino


Médio.
 Conteúdo abordado na atividade:  soma, subtração e igualdade de Matrizes
 A atividade desenvolvida poderia ser aplicada seguindo qual tendência,
justificando o motivo: A tendência será resolução de problemas e também jogos,
das tendências metodológicas para o ensino da matemática, pode dizer que, por
meio da resolução de problemas a matemática se desenvolve por manter um elo,
com todas as outras tendências da Educação Matemática. Os jogos, além de tornar
aula mais divertida, contribui para que o professor identifique algumas dificuldades
que os alunos possam enfrentar de forma dinamizada. Os problemas são
importantes porque trazem ideias novas, impulsionando os diversos ramos da
matemática, muitas vezes sem estarem diretamente ligados. Ensinar matemática
através da resolução de problemas é vista como uma tendência metodológica que
tem como objetivo motivar, estimular e atrair o aluno.
 O objetivo da atividade:
 Promover relação do jogo com o conteúdo; Estimular a habilidade de
manipular as Matrizes; Proporcionar cooperação para realização da
atividade.
 Desenvolver a investigação e o pensamento crítico;
 Mostrar a importância e aplicabilidade das matrizes nas mais variadas
áreas do conhecimento.

 Como você desenvolveria a atividade em uma sala de aula:


Primeiramente os alunos serão incentivados a que formem trios, ou
quartetos se caso restar alguém sozinho (o ideal é trio). Logo após, iniciada a
atividade com cartolina (qualquer cor) e tesoura, previamente solicitadas, no caso de
pouco material, será orientado que os demais alunos partilhem cartolina. Se
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ninguém trouxer cartolina, utilizar folha de caderno.


Com a cartolina em mãos, os alunos serão solicitados a cortarem
três partes: 1 pedaço de 5x5cm, 1 pedaço de 10x10cm, e 1 pedaço de 15x15cm.
Será sugerido que os alunos escrevam um número de qualquer valor no centro do
primeiro pedaço (5x5), em seguida, escrevam uma letra (variável) qualquer atrás do
mesmo papel. Será pedido que os alunos comparem os valores com os do colega,
depois verifiquem a igualdade dos valores com as respectivas letras. O resultado
será semelhante a uma equação do primeiro grau. (Ex: Na frente do papel, o nº 12 é
igual a Y, que está no fundo do papel.)
Com o segundo pedaço (10x10), solicitar que os alunos escrevam,
perto de casa vértice do quadrado, um número de qualquer valor, incluindo zero e
números negativos. Em seguida, solicitar que os alunos virem o quadrado e façam
letras quaisquer perto de cada vértice. Será perguntado aos alunos qual o próximo
passo. Se nenhum aluno souber responder, ou responder errado, será solicitado que
procedam como no primeiro pedaço, ou seja, igualar os valores com as respectivas
variáveis. Cada valor sendo igual à variável do fundo.
Após algumas respostas, será solicitado que um aluno de cada trio
(ou quarteto) recorte do seu quadrado (10x10) as pontas com os valores, colocando-
os em cima da mesa na mesma ordem, e deixando o quadrado recortado sem
valores em cima do quadrado de outro colega. Será perguntado aos alunos como
seria a soma, e depois, a subtração dos números destes dois quadrados (o
quadrado de baixo com o quadrado sem pontas em cima), sendo que os alunos têm
que imaginar o quadrado sem pontas com os valores que foram recortados. Será
pedido que cada aluno do trio (ou somente um aluno do trio), explique com foi seu
procedimento e anote os resultados no caderno.
Com o terceiro pedaço (15x15), será solicitado que os alunos
desenhem um jogo da velha de modo que preencha todo o quadrado, depois
recortem da cartolina que sobrou, 5 (X) e 5 (0). Em seguida, os alunos serão
orientados a jogarem conforme regras escritas no quadro:
Revezar a atividade, ou seja, dois alunos brincam e um observa o
jogo (quem perder observa);
Antes de fazer o movimento, anotar no caderno a posição da peça
em linhas e colunas, respectivamente (EX; o X vai na 1º linha e 3º coluna);
Será dado cerca de 20 minutos para os alunos joguem, logo após
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será instigado que eles mostrem quantos e quais são os movimentos diferentes de
ganhar no jogo. Por último, será questionado aos alunos que comparação pode ser
feita entre aquele conteúdo e conjuntos (estudado no 1º ano). O orientador
escreverá no quadro algumas ideias de comparação ditas pelos alunos, em seguida,
destacará que no conjunto os elementos estão aleatórios, mas neste conteúdo, os
elementos estão representados nos devidos lugares de ordem. Como uma fila de
linhas e colunas.
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2.2 ELABORE UMA ATIVIDADE UTILIZANDO CONCEITOS CONTEMPLADOS


NA DISCIPLINA DE TECNOLOGIA.

 Ano Escolar que a atividade pode ser aplicada: 1º ano do Ensino Médio
 Conteúdo: Trigonometria
 Tipo de Tecnologia: Utilização de computadores, software GeoGebra e
Datashow.
 Objetivo: Compreender a trigonometria como um caminho para descobrir
medidas; e deste ponto saber usar de modo sistemático as razões fundamentais
trigonométricas em diferentes contextos.

Qual a vantagem de desenvolver esse tipo de atividade em sala de aula:


Além das contribuições na atividade cognitiva relacionadas à matemática, o
Geogebra contribui para aumentar a motivação dos alunos para a aprendizagem
tanto quanto para um novo olhar para a geometria que é muito importante para o dia
a dia.

 Justificativa: Para tornar a matemática, mais agradável e atrativa para os


alunos, podemos utilizar a informática como artifício de ensino. Usufruindo da
tecnologia para abordar os conteúdos matemáticos, principalmente a geometria,
criam-se oportunidades de dinamizar o ensino. Dessa forma, ao mesmo tempo em
que se ensinam conteúdos básicos da matemática, é possível que o aluno aprenda
tais conteúdo de uma divertida e diferente da convencional.

 Como você desenvolveria a atividade em uma sala de aula:

Primeiro mostrar aos alunos que o quadrante é um instrumento que foi


desenvolvido com base em importantes relações existentes entre medidas de um
triângulo retângulo. Vejamos aqui como podemos levar os alunos a investigar e
chegar a outras relações além das que já estudaram. Solicite que criem e
considerem um triângulo retângulo ABC, reto em Â, conforme a figura 2.

Procedimentos:

a) Trace um segmento de reta AB horizontal ao eixo x ou sobre o próprio (utilize


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a ferramenta  )

b) Trace uma reta, perpendicular ao segmento AB passando por A (utilize a


ferramenta).

c) Marque um ponto C sobre a reta construída no item acima (utilize o botão a

ferramenta  )

d) Construa o triângulo ABC (utilize a ferramenta  )

Figura 2- Construção do triângulo retângulo

 
Leve os alunos a prolongar os lados BC e BA do triângulo ABC e traçar

segmentos paralelos a AB, obtendo os triângulos   conforme


a figura 3.  Mostre aos alunos que para prolongar os lados BC e BA do triângulo

ABC basta utilizar a ferramenta “Semirreta definida dor dois pontos”    e para

traçar segmentos paralelos a AB utiliza-se a ferramenta “Reta Paralela”   .

Figura 3- Prolongando os lados


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Figura 4- Prolongando os lados

 
Mostre aos alunos a janela de Álgebra e espera-se que observem na figura 4 que

Agora questione:

 Porque os lados homólogos desses triângulos são proporcionais?

Espera-se que os alunos respondam que são proporcionais, pois os triângulos


retângulos formados   são semelhantes

 Como você justifica essa semelhança? Podemos identificar outras


relações?

Espera-se que os alunos respondam que são semelhantes pelo caso AA (Ângulo-


ângulo) e justifiquem a resposta mostrando as outras relações existentes:
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3 CONCLUSÃO

O papel do professor é ser um facilitador nos processos de ensino e


aprendizagem, estimulando os alunos para que atinjam e, se possível, superem os
objetivos propostos. O bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas
metodologias (filmes, mapas, poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas,
atividades dinâmicas, etc.) contribui para a realização de aulas satisfatórias em que
os estudantes e professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais
agradável com vistas a facilitar a compreensão.
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4 REFERÊNCIAS

Projeto Araribá: matemática: ensino fundamental. Editora responsável Juliane


Matsubara Barroso. São Paulo: Moderna, 2006.

BALDIN, Yuriko Yamamoto. Utilizações diferenciadas de recursos


computacionais no ensino de matemática (CAS, DGS e Calculadoras
Gráficas). In: CARVALHO, Luiz M.; GUIMARÃES, Luiz C. (Org.). História e
tecnologia no ensino de Matemática. Rio de Janeiro: IME-UERJ, 2003.

BONI, Keila Tatiana. COSTA, Leandro Meneses da. Tecnologias no ensino da


matemática. Londrina: Editora e Distribuidors Educacional S.A, 2015.

Brasil Escola disponível em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-


ensino/a-importancia-plano-aula.htm acesso em 30 de Agosto de 2017

Ebah disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe9tIAC/projeto-didatico-


modelando-matrizes acesso em 29 de Agosto de 2017

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