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Revolução Agrícola na Inglaterra

A Revolução Agrícola Inglesa ocorreu no século XVIII, caracterizando-se por um conjunto


de avanços e mudanças que possibilitaram o aumento da produção no campo.

Causas principais:

- Aumento populacional na Inglaterra, que demandava um aumento da produção para suprir


as necessidades do mercado consumidor inglês.

- Fortalecimento e amadurecimento do sistema capitalista, que buscou não somente na


indústria (Revolução Industrial), mas também no campo o aumento dos lucros na produção
e comercialização de gêneros agrícolas.

- O aumento da necessidade de produção de matéria-prima para a indústria têxtil: o algodão.


Este devia ser produzido, principalmente nas colônias inglesas como, por exemplo, os
Estados Unidos. Para que a produção fosse eficiente, foi necessária a adoção de técnicas
agrícolas mais avançadas.

Principais características

- Substituição do sistema de produção agrícola extensivo pelo


intensivo, gerando assim maior produtividade no campo
(produção em larga escala).

- Adoção do sistema de rotatividade de culturas, evitando o


desgaste do solo, mantendo-o quase sempre fértil.

- Utilização da semeadeira mecânica, inventada no começo do


século XVIII pelo agricultor e inventor Jethro Tull. Esta máquina facilitou e tornou mais
eficiente a distribuição das sementes pelo campo.

Revolução Industrial Inglesa


A Revolução Industrial Inglesa teve início em consequência de uma série de fatores
econômicos, sociais e políticos que ocorreram na Inglaterra, na segunda metade do
século XVIII.

A Inglaterra era um país unificado com uma situação política relativamente estável,
livre de tarifas alfandegárias e com sistema de seguro e infraestrutura bancária bem
estabelecidos.
Consequências da Revolução Industrial na
Inglaterra

Na Inglaterra, no início do século XVIII, coexistiam diversas formas de trabalho


industrial. As corporações, que realizavam um trabalho artesanal, já em fase de
extinção.

A indústria rural ou doméstica, que funcionava na zona rural, onde as famílias


camponesas fiavam, teciam e tingiam, inicialmente para as necessidades da família,
produzindo tecidos de lã com rocas e teares de madeira.

Com o crescimento do comércio, passaram a produzir para o mercado, surgindo o


fornecedor de matéria prima que recebia o produto acabado para ser comercializado.

E também as manufaturas de fiação e tecelagem de algodão, que embora não


possuíssem máquinas, assemelhavam-se às fábricas, reunindo operários em um só
local, produzindo com certa divisão de trabalho.

Desenvolvimento Cientifico
Na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, diversos
inventos revolucionaram a produção. O primeiro ramo da
indústria a ser mecanizado foi o da fiação e tecelagem de
algodão. Em 1767, o inventor inglês, James Hargreaves criou
a máquina de fiar, construída em madeira, usada pela
indústria rural e doméstica.

A nova energia passou a ser utilizada nas máquinas de fiar e


tecer. Foi na fabricação de tecidos que ocorreram os mais
importantes avanços técnicos no início da industrialização.

Em 1779 Samuel Cropton aprimorou o tear hidráulico e em 1785 Edmund Cartwright


inventou o tear mecânico, capaz de ser operado por mão de obra não especializada, o
que marcou o fim da tecelagem manual.

Para aumentar a resistência das máquinas, a madeira foi substituída pelo metal, que
estimulou o avanço da siderurgia. A Inglaterra contava com abundância de ferro e
carvão, matérias-primas fundamentais para a construção de máquinas e para a
produção de energia. A produção de carvão aumentou devido às bombas a vapor e
outras inovações tecnológicas.

Na década de 1980, o surgimento da eletricidade como fonte de energia, cujo pioneiro


foi Michael Faraday, anunciava uma rival que acabaria por substituir o vapor. O
desenvolvimento de ferramentas de máquinas padronizadas e precisas foi outro aspeto
importante da Revolução Industrial.
O modo de vida requintado após a morte de
Luís XIV
A aristocracia começou a passar mais tempo nas suas mansões privadas, que
procuram tornar tão confortáveis como a corte.
A estética da moda privilegiava na decoração dos interiores, a beleza requintada e
elegante, o luxo e a exuberância, a frivolidade, a sensualidade e o intimismo.
Assim, nasceu o Rococó que floresceu em ambientes alegres, de bom viver, como
foram os dos lares aristocráticos ou burgueses deste período. Nesta mansões, o centro
da vida social era o salão, faustosamente decorado e mobilado.

Funções íntimas e sociais do Salão


O salão era o centro da vida social, cultural e artística e era o centro de dinamização
cultural.
Os salões eram espaços privados e íntimos onde as elites intelectuais davam
expressão ao seu interesse pelas coisas do espírito traduzidas em reuniões privadas de
ambiente elegante e no contexto das quais se apresentavam personalidades e
respetivas obras como por exemplo Mozart e a sua música, cantores de ópera,
filósofos e cientistas.
Contributo dos Iluministas para as Revoluções
Liberais
O Iluminismo foi um movimento
cultural, filosófico, político e social
que colocava a razão como a
melhor forma para conquistar
emancipação, liberdade e
autonomia. Esses ideais e seus
pensadores se concentravam na
capital francesa. Esse movimento
era contrário ao absolutismo
presente em toda a Europa.
Eles apoiavam a liberdade religiosa e a educação para todos. Foram responsáveis pela
criação das enciclopédias, um livro contendo todo tipo de conhecimento existente.
Num processo em que a maioria da população buscava forças para se virar contra a
forma de governo, o Iluminismo veio como uma luz na mente dos revolucionários.
A ideia dos pensadores iluministas era iluminar as trevas em que a sociedade vivia,
cercada de mistérios e crenças religiosas. Essa nova visão trazia uma liberdade tanto na
área política, quanto na econômica. Segundo eles, o homem foi impedido de evoluir e
através do iluminismo ele poderia ser impulsionado a investigar cientificamente e buscar
respostas sobre perguntas que antes somente eram respondidas por meio da fé.
Eles rejeitavam algumas práticas do século como:
 As ordens da igreja católica;
 O absolutismo do rei;
 Os privilégios da nobreza e do clero;
A burguesia era a maior interessada nesse movimento social, pois eles teriam mais
liberdade para ampliar seus negócios. O iluminismo trouxe crescimento e também com
a Revolução Industrial mudaram significativamente a política.
A razão seria a principal responsável pela condução de espírito em direção às grandes
verdades, que fariam do homem um ser autónomo, pensante e atuante.
Foi com base nos direitos naturais e na moral natural que o Iluminismo condenou a
tradição. As ideias iluministas promovidas na Europa pelos filósofos espalharam-se pelo
mundo e inspiraram revoluções como a Revolução Francesa em 1789, uma vez que os
iluministas defendiam a liberdade e o conhecimento.
Revoluções Liberais

As revoluções liberais foram


fortemente inspiradas pelo
iluminismo, sendo a revolução
francesa a que mais se
destaca pois influenciou as
restantes revoluções.
No caso da frança,
A monarquia absolutista que
tinha governado a nação
durante séculos entrou em
colapso em apenas três anos.
A sociedade francesa passou
por uma transformação épica,
quando privilégios feudais, aristocráticos e religiosos evaporaram-se sobre um ataque
sustentado de grupos políticos radicais, das massas nas ruas e de camponeses na
região rural do país. Antigos ideais da tradição e da hierarquia de monarcas,
aristocratas e da Igreja Católica foram abruptamente derrubados pelos novos
princípios de liberdade, igualdade e fraternidade.
O fracasso do rei Luís XIV e a decadência aristocrática levou à popularidade dos ideais
iluministas que resultaram na revolução francesa.

Trabalho realizado por:


- Tiago Botelho nº25

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