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OUT 1998 NBR 14207

Boxes de banheiro fabricados com


vidro de segurança temperado -
ABNT-Associação
Brasileira de
Projeto, instalação e materiais
Normas Técnicas utilizados
Sede:
Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 02:104.28-006:1998


CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:104.28 - Comissão de Estudo de Vidros para a Construção Civil
NBR 14207 - Materials used in the project and installation of bathroom shower
enclosures made of toughened safety glass
Copyright © 1998,
Descriptors: Safety glass. Glass. Bathroom shower enclosure
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 30.11.1998
Normas Técnicas Incorpora a Errata nº 1 de MAR 1999
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Vidro de segurança. Vidro. Boxe de banheiro 8 páginas

Sumário 1 Objetivo
Prefácio
1 Objetivo Esta Norma estabelece os requisitos mínimos, em termos
2 Referências normativas de segurança, para os materiais utilizados no projeto e
3 Definições na instalação de boxes de banheiro fabricados a partir
4 Materiais de painéis de vidro de segurança temperado, pa-
5 Projeto ra uso em apartamentos, casas, hotéis e outras resi-
6 Instalação dências.
7 Contato entre o vidro e outros materiais
Dentro do escopo desta Norma estão incluídos os boxes
8 Requisitos de desempenho (ensaio tipo)
de sistemas de portas de correr e de portas de abrir em
9 Tolerâncias e características gerais de fabricação
dimensões que não excedam 2 000 mm de altura ou
10 Tamanhos máximos recomendados de boxes de
2 500 mm de largura.
banheiro
11 Identificação 2 Referências normativas
12 Recomendações
ANEXO As normas relacionadas a seguir contêm disposições
A Determinação da resistência ao impacto que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
Prefácio no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas de se usarem as edições mais recentes das normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas
Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de em vigor em um dado momento.
Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes NBR 7210:1989 - Vidros na construção civil - Termi-
dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, nologia
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e
outros). NBR 11706:1992 - Vidros na construção civil - Espe-
cificação
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os NBR 13821:1997 - Vidros de segurança temperados
associados da ABNT e demais interessados. e laminados para a construção civil - Determinação
das propriedades mecânicas e ópticas - Método de
Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo. ensaio
2 NBR 14207:1998

3 Definições 3.16 instalador do boxe de banheiro: Pessoa que instala


o boxe de banheiro.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
da NBR 7210 e as seguintes: 3.17 mata-junta: Perfil fabricado em material resistente
às forças mecânicas e à corrosão em ambientes úmidos,
3.1 batedeira: Peça fabricada de material resistente às que proporciona a vedação entre a(s) porta(s) do boxe
forças mecânicas e à corrosão em ambientes úmidos, de correr.
utilizada para limitar a abertura e o fechamento das portas.
3.18 peça fixa ou lateral: Peça fixa de vidro de segurança
3.2 borracha ou PVC: Materiais utilizados na fixação e temperado, que forma parte da parede (face) do boxe.
acabamento das peças fixas (laterais) do vidro de segu-
rança temperado.
3.19 perfil U: Peça fabricada em material resistente às
forças mecânicas e à corrosão em ambientes úmidos,
3.3 boxe: Compartimento do banheiro destinado ao que é fixada na parede para receber a peça fixa ou late-
banho. ral do boxe.

3.4 boxe frontal: Boxe com uma única face, onde a(s)
3.20 porta de boxe: Peça móvel de vidro de segurança
porta(s) é(são) colocada(s) paralela(s) à(s) peça(s) fixa(s)
temperado que permite a abertura e o fechamento do
(ver figuras 1 e 2).
boxe.
3.5 boxe de canto: Boxe com duas faces, formando um
ângulo de 90° (ver figura 3). 3.21 porta de abrir: Peça de vidro de segurança tempe-
rado fixada geralmente na parede lateral, através de do-
bradiças que giram na vertical, permitindo a abertura e o
3.6 boxe especial: Boxe que não se enquadra nas defi-
nições anteriores (por exemplo: boxe de canto com ân- fechamento do boxe.
gulo de 135°).
3.22 porta de correr: Peça(s) de vidro de segurança
3.7 cantoneira superior e inferior: Peça fabricada em temperado sustentada(s) por roldanas que correm em
material resistente às forças mecânicas e à corrosão em trilhos fixos na parte superior e no guia na parte inferior,
ambientes úmidos, utilizada para a união dos trilhos e permitindo a abertura e o fechamento do boxe.
guias.
3.23 porta sanfonada (articulada): Peças de vidro de
3.8 dobradiça: Peça fabricada em material resistente às segurança temperado, sustentadas por roldanas que
forças mecânicas e à corrosão em ambientes úmidos, correm em trilho fixo na parte superior e dobradiças que
utilizada para dar sustentação ao ponto de giro da porta articulam as portas, permitindo sua abertura e fecha-
do boxe de abrir. mento.

3.9 escova: Peça fabricada em material resistente às 3.24 puxador: Peça fabricada em material resistente à
forças mecânicas e à corrosão em ambientes úmidos, corrosão em ambientes úmidos, fixada às portas para
utilizada geralmente para evitar o atrito direto entre o possibilitar sua abertura e fechamento.
vidro de segurança temperado e os trilhos e guias.
3.25 roldana: Conjunto apropriado, fabricado de materiais
3.10 fabricante do vidro de segurança temperado: Em- resistentes às forças mecânicas e à corrosão em am-
presa que transforma o vidro float em vidro de segurança bientes úmidos, utilizado para dar sustentação e movi-
temperado nas medidas necessárias para compor o boxe mentação às portas do boxe de correr.
de banheiro.
3.26 silicone ou similar: Material de vedação antimofo
3.11 fabricante do boxe de banheiro: Empresa que pro- ou antifungo.
jeta, define todos os componentes e compõe o boxe de
banheiro como produto final.
3.27 suporte lateral: Peça fabricada em material resis-
tente às forças mecânicas e à corrosão em ambientes
3.12 ferragens: Elementos com funções físico-mecânicas
úmidos, utilizada para a fixação do trilho.
utilizadas em montagens.

3.13 fixações (parafusos, rebites, buchas): Peças fabri- 3.28 trilho superior: Peça fabricada em material resistente
cadas de materiais resistentes às forças mecânicas e à às forças mecânicas e à corrosão em ambientes úmidos,
corrosão em ambientes úmidos, utilizadas para a fixação colocada na parte superior do boxe.
do boxe.
3.29 vidro autoportante: Característica de vidros de se-
3.14 fornecedor do boxe de banheiro: Empresa que co- gurança temperados, em que a chapa, fixada por meio
mercializa o boxe de banheiro com o consumidor final. de peças apropriadas, apresenta bordas aparentes ou
não.
3.15 guia inferior: Peça fabricada em material resistente
às forças mecânicas e à corrosão em ambientes úmidos, 3.30 vidro encaixilhado: Vidro que tem todo seu perímetro
colocada na parte inferior do boxe. embutido em uma estrutura auxiliar.
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a) Duas peças b) Três peças c) Quatro peças

Figura 1 - Boxe frontal com porta(s) de correr

a) Sem transpasse b) Com transpasse

Figura 2 - Boxe frontal com porta de abrir

a) Porta de correr (quatro peças) b) Porta de abrir sem transpasse

Figura 3 - Boxe de canto


4 NBR 14207:1998

4 Materiais Também deve ser dada atenção à posição das peças


sanitárias e detalhes de rebaixos, bem como às insta-
4.1 Vidro de segurança temperado lações embutidas, para evitar ocorrência de problemas
na instalação, visando atender às necessidades de se-
4.1.1 Deve estar de acordo com os requisitos que constam gurança do usuário na utilização do boxe de banheiro.
nas NBR 11706 e NBR 13821.
Nos boxes com porta de abrir somente para dentro, um
4.1.2 Os tamanhos máximos recomendados para cada dos vidros deve ser de fácil remoção. Os fabricantes de-
peça de vidro de segurança utilizados na fabricação de vem orientar no manual do boxe como proceder para re-
boxes de banheiro devem estar de acordo com os indi- mover essa parte em caso de acidente.
cados na tabela 1.
6 Instalação
4.1.3 As tolerâncias na espessura nominal permitidas para
vidro float e vidro impresso são mostradas na tabela 2. 6.1 Conceitos básicos
4.1.4 A massa total de qualquer outra peça de vidro de
Um boxe de banheiro fabricado de vidro de segurança
segurança temperado pode ser calculada usando a
temperado deve ser instalado por uma pessoa qualifi-
seguinte equação:
cada para tal fim, que tenha recebido um treinamento
específico em instalações de boxes de banheiro.
A xL xE xD
M=
109 O boxe de banheiro deve ser montado com cuidado, se-
guindo as instruções de montagem fornecidas pelo fa-
onde: bricante e prestando atenção especial ao prumo.

M é a massa da peça de vidro, em quilogramas; 6.2 Considerações sobre a qualificação do instalador

A é a altura da peça de vidro, em milímetros; Os requisitos básicos para a qualificação de um instalador


de boxes de banheiro de vidros de segurança temperado
L é a largura da peça de vidro, em milímetros; devem incluir os seguintes itens:

E é a espessura do vidro, em milímetros; a) possuir conhecimentos básicos sobre vidro e vidro


de segurança temperado;
D é a densidade do vidro (o valor para o vidro float é
de 2 500 kg/m3). b) saber ler e interpretar desenhos e croquis;
4.2 Perfis de alumínio c) ter noções de medidas;
Os perfis de alumínio utilizados na fabricação de boxes
d) saber usar equipamentos de medição (trena, es-
de banheiro devem ser fabricados com materiais resisten-
cala métrica);
tes à corrosão em ambientes úmidos e devem ter uma
camada anodizada com espessura mínima de 11 µm ou e) saber usar equipamentos de angulação (esqua-
apresentar tratamento com resistência similar. dro, prumo, nível, suta (transferidor de ângulo));
4.3 Perfis de PVC ou similar
f) saber usar ferramentas (furadeira e tipos de brocas,
Os perfis utilizados na fabricação de boxes de banheiro chave de fenda, chave de boca, chave allen, arco de
devem conservar, nas condições úmidas, suas caracte- serra);
rísticas originais.
g) conhecer as normas de segurança no manuseio
4.4 Roldanas e instalação de vidros de segurança temperado;

O conjunto de roldanas deve ser dimensionado para su- h) saber ler e entender os manuais de instruções
portar no mínimo duas vezes o peso da porta e ser fa- fornecidos pelos fabricantes de boxes.
bricado com materiais resistentes à corrosão em ambien-
tes úmidos. 7 Contato entre o vidro e outros materiais

4.5 Ferragens e acessórios (puxadores, batedores, Deve-se colocar intercalários entre o vidro e outros mate-
dobradiças, silicones, parafusos) riais que possam danificá-lo.

Todos os acessórios utilizados na fabricação de boxes 8 Requisitos de desempenho (ensaio tipo)


de banheiro devem ser fabricados de materiais resistentes
às forças mecânicas e à corrosão em ambientes úmidos. Cada tipologia de boxes deve ser ensaiada seguindo o
procedimento descrito no anexo A.
5 Projeto
Após cada impacto de 40 J e de 80 J, o corpo-de-prova
O boxe de banheiro deve ser projetado e instalado le- (boxe de banheiro) deve ser inspecionado e avaliado.
vando em consideração o tipo de estrutura e a resistência
da parede ou alvenaria, com atenção especial ao prumo Para ser aprovado, deve atender às especificações,
das paredes. conforme indicações da tabela 3, onde aplicável.
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9 Tolerâncias e características gerais de fabricação ção ao uso, manutenção e cuidados do boxe, com folheto
de instruções.
As tolerâncias dos vidros de segurança temperado de-
vem estar de acordo com a NBR 11706. Estas informações devem incluir o descrito em 12.1.1 e
12.1.2.
10 Tamanhos máximos recomendados de boxes
de banheiro 12.1.1 Um sistema de identificação do modelo ou tipo de
boxe.
10.1 Os tamanhos máximos recomendados de boxes de
banheiro devem estar de acordo com os indicados na 12.1.2 Os seguintes avisos:
tabela 4.
a) se o vidro for lascado, este deve ser substituído,
10.2 Boxes não cobertos pelas dimensões da tabela 1 e pois incorre em risco de quebra;
tamanhos máximos recomendados da tabela 4 devem
estar de acordo com os demais itens dessa Norma, ex- b) recomenda-se que seja feita uma manutenção
cluindo-se 3.4 e 3.5, incluindo-se, todavia, o anexo A. periódica, no mínimo anual, em todos os itens do bo-
xe, para verificar se eles estão em perfeitas condi-
11 Identificação ções de funcionamento;
Os vidros de segurança temperado devem trazer as c) não bata no vidro com objetos duros ou pontiagu-
seguintes identificações: dos;
a) nome ou logomarca do fabricante do vidro tempe-
d) para limpeza do boxe, utilizar somente pano úmido
rado;
com detergente neutro ou sabão neutro;
b) nome ou logomarca do fabricante do boxe de ba-
e) em caso de mau funcionamento do boxe, o pro-
nheiro;
blema deve ser corrigido, pois pode incorrer na que-
c) nome do fornecedor do boxe de banheiro. bra do vidro;

12 Recomendações f) toda manutenção deve ser feita por pessoa quali-


ficada;
12.1 Os fabricantes de boxes de banheiro devem fornecer
um manual de instalação e informação adicional em rela- g) resultados obtidos em ensaio tipo.

Tabela 1 - Tamanhos máximos recomendados para cada peça de vidro de segurança

Peça Largura máxima Altura máxima Espessura mínima Massa


mm mm mm kg

Lateral encaxilhada (fixa) 700 2 000 4 14,00

Lateral encaxilhada(fixa) 700 2 000 5 17,50

Porta encaxilhada 600 2 000 4 12,00

Porta encaxilhada 650 2 000 5 16,25

Lateral autoportante (fixa) 800 2 000 6 24,00

Lateral autoportante (fixa) 1 000 2 000 8 40,00

Lateral autoportante (fixa) 1 000 2 000 10 50,00

Lateral de boxe C.A.1) 1 200 2 000 8 48,00

Porta autoportante 750 2 000 6 22,50

Porta autoportante 800 2 000 8 32,00

Porta autoportante 800 2 000 10 40,00

1)
É permitida somente no caso de laterais de boxes de canto com porta de abrir com largura de até 1 200 mm.
6 NBR 14207:1998

Tabela 2 - Tolerâncias
Dimensões em milímetros

Espessura nominal Vidro float Vidro impresso

3,0 a 6,0 0,2 0,5

8,0 a 12,0 0,3 0,8

Tabela 3 - Ocorrências

Ocorrência Energia 40 J Energia 80 J

1. Quebrar uma ou mais peças de vidro Não permitido Não permitido

2. Soltar ou cair uma ou mais peças de vidro Não permitido Não permitido

3. Quebrar o(s) trilho(s) superior(es) Não permitido Não permitido

4. Desprender ambos os lados do(s) trilho(s) superior(es) Não permitido Não permitido

5. Quebrar os suportes laterais Não permitido Não permitido

6. Soltar a roldana do(s) trilho(s) superior(es) Não permitido Não permitido

7. Quebrar a roldana do(s) trilho(s) superior(es) Não permitido Não permitido

8. Desprender um dos lados do(s) trilho(s) superior(es) Não permitido Permitido

9. Soltar um dos suportes laterais Não permitido Permitido

10. Quebrar o guia inferior Permitido Permitido

11. Soltar o guia inferior Permitido Permitido

12. Soltar a mata-junta Permitido Permitido

13. Soltar a dobradiça da porta Não permitido Não permitido

14. Quebrar a dobradiça da porta Não permitido Não permitido


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Tabela 4 - Tamanhos máximos recomendados de boxes de banheiro

Tipo de boxe Tipo de porta Largura Altura Espessura Vidro Vidro


máxima máxima mínima encaxilhado autoportante
mm mm mm

Frontal Correr 1 300 2 000 4,0 x -

Frontal Correr 1 800 2 000 5,0 x -

Frontal Correr 2 200 2 000 6,0 - x

Frontal Correr 2 500 2 000 8,0 - x

Frontal Abrir 1 000 2 000 6,0 - x

Frontal Abrir 1 200 2 000 8,0 - x

Canto Correr 1 300 2 000 4,0 x -

Canto Correr 1 400 2 000 5,0 x -

Canto Correr 1 500 2 000 6,0 - x

Canto Correr 1 500 2 000 8,0 - x

Canto Abrir 1 000 2 000 6,0 - x

Canto Abrir 1 200 2 000 8,0 - x

/ANEXO A
8 NBR 14207:1998

Anexo A (normativo)
Determinação da resistência ao impacto

A.1 Princípio porta de maior dimensão. No caso de dimensões iguais,


escolhe-se aleatoriamente por uma das portas (ver figu-
Este método consiste na determinação da resistência ao ra A.1).
impacto (corpo mole) de boxes de banheiro fabricados
de vidros de segurança temperado. A.3.4 Para a produção dos impactos o saco cilíndrico de
couro deve ser afastado do vidro do boxe, de modo a
A.2 Aparelhagem guardar diferença de cota (∆H) de 100 mm a 200 mm
entre seu centro de massa e o ponto de impacto; o saco
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está cilíndrico de couro, a partir dessas posições, é abandona-
descrita a seguir. do em movimento pendular (ver figura A.1) e atinge o bo-
xe com as energias predeterminadas.
A.2.1 Saco cilíndrico de couro com diâmetro de 250 mm
e altura de 600 mm, contendo areia seca no seu interior, A.3.5 Aplicar quatro impactos, sem repique, conforme o
com massa total de (40 ± 0,2) kg, a ser usado como corpo seguinte procedimento:
mole, conforme a figura A.1.
a) um impacto de 40 J (diferença de cota de
100 mm), no sentido externo do boxe, de dentro para
A.2.2 Sistema constituído por um suporte com dimensão
fora;
superior à altura do boxe e um cabo de aço, destinado à
sustentação do saco cilíndrico de couro.
b) um impacto de 80 J (diferença de cota de
200 mm), no sentido externo do boxe, de dentro para
A.3 Execução do ensaio fora;
A.3.1 Cada corpo-de-prova é constituído por um boxe de c) um impacto de 40 J (diferença de cota de
banheiro nas condições normais de comercialização. O 100 mm), no sentido interno do boxe, de fora para
boxe de banheiro deve ser instalado em uma estrutura rí- dentro;
gida, segundo as instruções fornecidas pelo fabricante.
d) um impacto de 80 J (diferença de cota de
A.3.2 Deve existir um intervalo de 24 h a 48 h entre a ins- 200 mm), no sentido interno do boxe, de fora para
talação do boxe e a execução do ensaio. dentro.

A.3.3 O saco cilíndrico de couro contendo areia deve ser A.3.6 Após cada impacto, deve ser feita uma avaliação
suspenso por um cabo posicionado para impactar o centro do boxe antes de prosseguir para o impacto seguinte,
da porta. Em caso da existência de mais de uma porta de corrigindo eventuais ocorrências permitidas conforme a
dimensões diferentes, o impacto deve ser aplicado na tabela 3.

Figura A.1 - Montagem do boxe de banheiro na estrutura para o ensaio

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