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16 a 19 de Agosto de 2015
CAMPINAS - SP
caxandre@cemig.com.br
1. Introdução
Grande parte da população mundial vive atualmente em grandes centros, com acesso contínuo a serviços
públicos essenciais, fundamentais para o conforto e a qualidade de vida das pessoas. A energia elétrica bem
como os serviços de telecomunicações são fatores fundamentais para o desenvolvimento e a qualidade de vida
das sociedades.
Em um mundo globalizado e altamente competitivo, esses serviços representam um diferencial estratégico e de
desenvolvimento, sobretudo em inovações tecnológicas. Muitas vezes as pessoas não se dão conta de que, para
existir o conforto e a qualidade de vida nas casas, no trabalho e na comunidade, esses serviços tem que percorrer
um longo trajeto, e estão susceptíveis a falhas, vandalismo, entre outros fatores. A falta de planejamento
integrado, em relação ao compartilhamento das infraestruturas do setor de telecomunicações e de energia, aliada
a falta de manutenção e sinergia entre os técnicos desses setores distintos, nas áreas urbanas, podem trazer riscos
à integridade das pessoas, além de prover serviços de baixa qualidade aos usuários do sistema.
Os emaranhados de cabos nas redes de distribuição de energia e de telecomunicações, conforme podemos
observar nas
Figura 1 (a), (b) e (c), pertencentes ao modelo tradicional de fiação aérea, depõe contra aspecto físico e visual,
vez que geram prejuízo técnico e estético por conta da poluição visual, e dificultam o acesso aos postes para a
realização de intervenções operativos ou de manutenção.
Uma vez que essas redes aéreas em países em desenvolvimento são essenciais no provimento de serviços,
entende-se que a gestão adequada e sinérgica destas redes, possibilita garantir a qualidade no fornecimento de
energia e de serviços de telecomunicações, permitindo assim uma melhor supervisão e controle da infraestrutura.
Figura 1 - Exemplo de redes aéreas de energia e telecomunicações atualmente instaladas nos grandes centros
Neste sentido, a proposta deste projeto vem de encontro à quebra de paradigma, onde, a rede de
telecomunicações e energia não mais operam de forma independente e sim compartilham uma infraestrutura
única e sinérgica, onde, trocam informações para prover serviços com mais qualidade. Além disso, o advento da
rede sinérgica permitiria a universalização desse serviço ao disponibilizar a infraestrutura necessária de acesso a
Internet em regiões remotas, porém assistidas pelo serviço de eletricidade, visto que, as redes de transmissão e de
distribuição de energia elétrica apresentam um alto grau de penetração em residências de qualquer natureza. Esta
capilaridade pode ser evidenciada de um ponto de vista macro, considerando-se a penetração por meio do
segmento de média e baixa tensão, em um ambiente residencial, comercial ou industrial, e por estarem
distribuídos em todas as classes econômicas e sociais, pode-se dizer que os usuários que têm acesso à
eletricidade são bastante diversificados o que permitiria oferecer serviços diferenciados.
Em meio a essas propostas de transformações, e modernização da infraestrutura de rede, vislumbramos novos
modelos de negócio para as empresas do setor elétrico, bem como, o estimulo a competição entre as empresas de
telecomunicações, onde quem sai ganhando são os usuários do sistema com serviços mais especializados e
modernos independentes se os mesmos estejam nos grandes centros ou áreas remotas.
Na literatura são encontradas referências para este tipo de aplicação principalmente na China. Em 2009, a State
Grid Corporation da China (SGCC), maior operadora de rede de energia da China, revelou um plano para
construir uma "rede robusta e inteligente", em três etapas: por meio de uma fase de planejamento e piloto, uma
2
fase de construção e, finalmente, uma fase de melhoria e de refino [1] - [4]. De acordo com os planos da SGCC,
a construção de uma rede de energia de ultra-alta tensão e uma rede de distribuição urbana e rural seria concluída
em 2020. A PFTTH (Power Fiber to the Home) seria um suporte para a construção de Smart Grid que pode ser
integrada com as redes de telecomunicações, redes de TV a cabo, e as redes de internet por meio da PFTTH. Em
2012 as companhias State Grid e China Telecom assinaram um acordo de investimentos em redes de fibra óptica
superior a 150 bilhões até 2015. As duas empresas têm o objetivo de cooperar na área de Smart Grid e
comunicações tendo como ponto focal construir uma rede óptica de assinantes que leve também energia junto.
PFTTH significa levar fibra óptica junto ou dentro de um cabo de baixa voltagem e, portanto acessar medidores
elétricos em cada residência. Junto com a tecnologia xPON (Passive Optical Network) PFTTH trará dados de
energia elétrica, interação nas duas direções no controle do consumo de energia e serviços “triple play”. Com a
aplicação do OPLC (OPtical fiber composite Low voltage Cable), PFTTH integrará as indústrias de eletricidade
e de comunicação para garantir o fornecimento de energia e a informatização da última milha da distribuição de
energia elétrica. Já de acordo com [3] o terminal de comunicações da rede de acesso irá atender todos os serviços
necessários, o medidor do usuário, terminal de comunicação interna, o veículo elétrico que carrega estações e
locais de energia distribuídas, etc. Este terminal é para 10 kV e 0,4 kV.
2. Rede Sinérgica
O conceito de "Rede Sinérgica" foi derivado do significado da palavra "Sinergia", isto é, quando se tem a
associação concomitante de vários dispositivos executores de determinadas funções que contribuem para uma
ação coordenada, ou seja, o somatório de esforços em prol do mesmo fim. O conceito de redes sinérgicas
encaixa-se dentro da visão do Smart Grid. A fibra óptica é o melhor meio de transmissão para atingir os
requisitos de comunicação do Smart Grid, mas, no conceito de redes sinérgicas, a fibra óptica pode trazer muitos
outros benefícios. Basicamente tem-se uma rede sinérgica a partir de um condutor metálico com fibras ópticas
construídas em uma estrutura física única, para conjuntamente conduzir a energia elétrica e transmitir voz,
dados, vídeos em banda larga. Não diferente de outras áreas, para a evolução das tecnologias do setor de energia
e de telecomunicações, inovações são requeridas e são fundamentais que ocorram acelerando a materialização
desse novo produto para a sociedade.
Dessa forma, a motivação central para o desenvolvimento do conceito “Redes Sinérgicas” está diretamente
interligada nos usuários das redes do futuro. A rede sinérgica surge como uma nova visão tecnológica e de
ruptura por meio de um novo conceito para aplicação comitantemente nas empresas de energia e de
telecomunicações, que pode atingir uma sinergia muito elevada entre esses dois setores. Apesar de ser apenas um
conceito teórico, sua materialização em um futuro próximo poderá ser um marco histórico para o
desenvolvimento tecnológico. A rede sinérgica é a rede com integração das funções da fibra óptica usada para
telecomunicações e sensoriamento com os elementos condutores de energia elétrica em uma mesma plataforma
onde estes elementos são cooperativos entre si. Em uma visão simplificada, mas ampla a rede sinérgica pode ser
modelada desde a geração até os consumidores residenciais, conforme mostra a Figura 2 quando aplicadas ao
setor elétrico.
3
Quando aplicada ao setor de telecomunicações o conceito de rede sinérgica possibilita uma visão de um novo
modelo de negocio para o setor elétrico, onde, as empresas de telecomunicações solicitariam a fibra óptica do
cabo sinérgico ou até mesmos um determinado canal para prover seus serviços conforme podemos ver na Figura
3.
B
Rede
Metropolitana
A
Central
Rede primária
Rede Acesso
Figura 4 - Rede elétrica de distribuição (a), rede óptica (PON) com splitter distribuído (b).
Com base na rede elétrica da Figura 4, podemos considerar uma topologia óptica como a da Figura 4(b). Esta
rede consistiria em um “paralelo” óptico da rede elétrica. Da SE sairia um cabo com N fibras e na SE existiriam
N-OLTs (Optical Line Terminator). Cada OLT atenderia um trafo e seus cerca de 100 domicílios. É importante
notar que este número de 100 domicílios é da mesma ordem de grandeza que as redes ópticas PON (Passive
Optical Network) normatizadas previstas para atender 32, 64 ou 128 domicílios. Em cada trafo, deve existir um
elemento para a transição da média tensão (13,8 kV) para a baixa tensão (110V/220V). A rede óptica
representada nesta figura, entretanto, tem uma característica especial. A divisão óptica do sinal não ocorre em
poucas unidades divisoras (Splitters), mas em divisores ópticos distribuídos de razão variável e nos pontos
4
coincidentes às derivações elétricas. Isso, entretanto, corresponde a um grau de complexidade maior para o
projeto da rede óptica além de requerer dispositivos especialmente desenhados.
Na Figura 5 ilustra a topologia sinérgica relativa às Figura 4(a) e Figura 4(b). Esta seria a primeira proposta de
topologia sinérgica e, portanto é denominada de ‘Proposta 1’. Pode-se observar que neste caso na SE existiriam
N OLTs com uma fibra óptica por “ramo”. Os splitters ópticos seriam distribuídos de razões variáveis e
coincidentes com as derivações elétricas. O elemento de transição óptico da média tensão (13,8 kV) para a baixa
tensão (110V/220V) estaria localizado no trafo ou em sua proximidade. Na Figura 4, apenas o ramo de uma
única OLT está indicado.
A
SE
B
N-OLT
C
~ 100 domicílios
Figura 6 - Segundo caso de rede elétrica de distribuição (a) e rede óptica (PON) com splitter semi-distribuído (b).
Para termos um paralelo óptico da rede elétrica ilustrada na Figura 6(a), a estrutura óptica deve ser alterada
conforme a Figura 6(b). A alteração ocorre a partir do elemento de transição óptico da média tensão (13,8 kV)
para a baixa tensão (110V/220V). Neste caso deve-se usar splitters ópticos em configuração semi-distribuída e
de número variável de derivações e razões, ou seja, um elemento óptico incomum que deve ter sua viabilidade
técnica estudada para definir sua possibilidade de fabricação e custo. Eventualmente podem-se usar o
cascateamento de splitters existentes e adequados a fim de obter o número de portas e razões de acoplamento
requeridos.
Na Figura 7 ilustramos a topologia sinérgica relativa às Figura 6(a) e Figura 6(b). Constituindo a segunda
proposta de topologia sinérgica e, portanto, é denominada de ‘Proposta 2’. Pode-se observar que ainda neste caso
existiriam N OLTs na SE com uma fibra óptica por “ramo”. Os splitters ópticos seriam semi-distribuídos de
razões e número de portas variáveis e coincidentes com as derivações elétricas. O elemento de transição óptico
da média tensão (13,8 kV) para a baixa tensão (110V/220V) estaria ainda localizado no trafo ou em sua
proximidade. Na Figura 7, apenas o ramo de uma única OLT está indicado. Gostaríamos de enfatizar novamente
que os splitters ópticos necessários devem ser produzidos para este fim com número de portas e razões de
acoplamento variáveis o que por si só torna a sua produção mais dispendiosa, a não ser que se usem splitters
5
ópticos comuns com razões definidas (por exemplo, acopladores 1 para 2 com razões 1/99, 5/95, 10/90, 50/50,
etc.) e o seu cascateamento gere as necessidades reportadas na fase do projeto da rede sinérgica desejada.
A
SE B
C
...
50 a 100 trafos
A C
N
~ 100 domicílios
Figura 8 - Rede óptica (PON) “tradicional” (a) e rede sinérgica: proposta 3 (b).
Uma variante desta abordagem é o uso de diversos splitters conhecidos, por exemplo, um de (1x2) e dois de
1x64 ou até 1x2 e 4 de 1x32. Deste modo tem-se maior flexibilidade de instalação a depender da estrutura física
do bairro ou localidade a ser atendida. Neste caso a localização dos splitters pode ser escolhida adequadamente
no projeto. Por exemplo, a primeira ramificação de 1x2 pode estar localizada no trafo e as subdivisões em
entradas de condomínios ou prédios, sala de medidores, etc.
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DET-00
Fase - A
Fase - B
Fase - C
DET-00
Rua Belo Horizonte
1 1 30 1 32
2 2 2
29 31
3 3 3
28 30
4 4 4
27 29
5 5 5
aná
goas
26 28
6
ará
6 6
25 27
Rua Par
7 7 7
Rua Ce
Rua Ala
24 26
8 8 8
23 25 Escala 1/1000
9 9 9
DET-02
10 22 24
10 10
DET-02 21 23
11 11 11
20 22
12 12 12
19
21
13 13
18 20 8 7
14 13 6 5 4 3 2 1
14
19 1 2 3
14 15 4 5 6 7
16 17 8
15 16 9 10 11
12 13 14 15 16
17
18 3
DET-01
Rua Mato 2
1
Grosso DET-01
Rua Goias DET-01
1 2
57 56 30 29 28 27 26
55 54 9 8 7 6 25
5 4 3 2 24
57 56 30 29 28 27 26
3 25 27
55 54 24 28
1 29
4 31
53 23
aná
5 2 1 32
52 53 22 31
23 26
3 33 32
Rua Par
21 22 25
34 33
20 21 24
35 34
19 20 23
36 35
18 19 22
37 36 21
17 18
38 37
16 17 20
39 38
15 16 19
40 39 DET-02
14 15 18
ará
41 40
13 14 17
42 41
Rua Ce
12 13 16
43 42
11 12 15
44 DET-02 43
10 11 14
45 44 13
9 10
46 45
8 9 12
47 46 11
goas
7 8
DET-02 48 47
6 7 10
49 48
Rua Ala
9
Rua Par
raná
5 6
50 49
4 5 8
51 50
Rua Pa
3 4 7
52 51
3 2 3 6
aná
52 53 53 52
5 2 1 1 2 5
4 53 53 4
1 1
55 54 54 55
3 57 56 56 57 3
55 54 54 55
57 56 56 57
1 2 2 1
goas
10 10
Rua Cea
ará
22 24 24 DET-02 22
Ru a Par
á
9 DET-02 9 9 9
Rua Paran
9 9
23 25 25 23
Rua Ce
Rua Ala
8 8 8 8 8 8
24 26 26 24
7 7 7 7 7 7
goas
25 27 27 25
rá
aná
6 6 6 6 6 6
26 28 28 26
5 5 5 5 5 5
27 29 29 27
4 4 4 4 4 4
28 30 30 28
3 3 3 3 3 3
29 31 31 29
2 2 2 2 2 2
1 1 30 1 32 32 1 30 1 1
Fase - C
Fase - B
Sala de telecom
Trafo-subestação
DET-00
7
Fase - C
Fase - B
Fase - A
Fase - C
Fase - B
Fase - A
Fase - C
Fase - B
Fase - A
Neutro
Figura 11 - Visão geral da rede de média e baixa tensão com os cabos sinérgicos.
Já a Figura 12 apresenta uma visão esquemática da rede de telecomunicações desde a subestação passando pela
rede de média tensão até o transformador da rede de energia elétrica que é o pondo de transição entre a rede
media tensão com a de baixa tensão, de onde saem também cabos sinérgicos para atendimento aos usuários. Vale
ressaltar que os usuários da rede podem ser tantos usuários finais de serviços de energia e telecomunicações
como também equipamentos da rede de energia, smart grid, rede de sensores entre outras aplicações que utilizam
a rede sinérgica para envio ou troca de informações e serviços.
REDE METROPOLITANA
Fase - C
Fase - B
Fase - A
Fase - C
Fase - B
Fase - A
N eut ro
OLT
Router Router CABO SINERGICO FASE A
TRAFO-01
Splitter
F-01
Fase - C
Fase - B
Fase - A
TRAFO-02
Neutro
F-02
F-01
Splitter
Switch Fase - C
Fase - B
Fase - A
TRAFO-04
Neutro
F-02
F-01
Splitter
TRAFO-06
F-02
Fase - C
Fase - B
Fase - A
Neut ro
SUBESTAÇÃO
Fibras ópticas
(a) (b)
Figura 13 - Cabos da rede elétrica com fibras ópticas
Acreditamos que utilizando esses formatos de cabo pode-se construir uma rede sinérgica de forma mais rápida,
pois, os elementos de transição entre rede são aparentemente simples o que possibilita um suporte técnico para
construção de redes inteligentes (Smart Grids) entre outras. Ademais, cabos híbridos que combinam cabos
ópticos e cabos alimentadores de cobre são muito atraentes devido a suas capacidades de transmissão de sinal
8
pelas fibras e capacidade de transmissão de energia da unidade de cobre, possibilitando a construção de redes
FTTH (Fiber to the Home) e construção de linha de distribuição de energia de baixa tensão por uma única
instalação. O cabo do tipo OPLC já se encontra em processo utilização pela China State Grid como solução de
construção de redes inteligentes. De qualquer forma, o aspecto construtivo dos cabos sinérgicos está
complemente aberta para diversos formatos e configurações, que de fato, irá proporcionar grandes inovações
previstas para o futuro próximo na topologia das redes sinérgicas. Uma grande inovação prevista seria
desenvolver um dispositivo de conexão conjunta, das fibras ópticas e dos fios metálicos, em um único
dispositivo.
3. Conclusão
O artigo apresentou uma nova visão tecnológica e de ruptura por meio de um novo conceito para aplicação nas
empresas de energia e de telecomunicações na qual a rede de telecomunicações e energia não mais operam de
forma independente e sim compartilham uma infraestrutura única e sinérgica, para prover serviços com mais
qualidade. Esta nova rede foi denominada “Rede Sinérgica”. Neste artigo foram apresentadas topologias
possíveis para esta rede bem como um “case” de rede sinérgica. Além do aspecto econômico resultante da
sinergia, outro importante aspecto a ser considerado é o apelo social relacionado, que pode ser atendido com a
possibilidade de fornecer serviços de telecomunicações por meio da rede sinérgica, devido à penetração e a
capilaridade da rede de energia elétrica. Este fato possibilita levar serviços de voz, dados e vídeos em áreas
remotas suprindo uma lacuna, promovida pelo desinteresse econômico das grandes operadoras de
telecomunicações. Neste sentido, a rede sinérgica, possibilita em um espaço de tempo curto, o acesso a serviços
básicos de telecomunicações que poderá ser disponibilizado, rapidamente, em locais onde as redes de acesso
necessitem de expansão, viabilizando, com isso, a inclusão digital nestas localidades. Além disso, a rede
sinérgica pode estimular à competição entre as operadoras de telecomunicações, pois, devido à redução dos
investimentos necessários para compor a infraestrutura e à rapidez na implementação, a rede sinérgica permite
que novos operadores possam, rapidamente, estender a área de cobertura, estabelecendo uma oferta de serviços
em áreas antes não atendidas, aumentando as possibilidades de acesso e favorecendo os consumidores,
independentemente da classe social. Já em termos de capacitação de mão de obra, a rede sinérgica possibilitará o
desenvolvimento humano de mão de obra mais especializada. Para as empresas de distribuição de energia
elétrica o novo conceito de “Redes Sinérgicas” muda radicalmente a forma de planejar, projetar, operar e prover
manutenção nos ativos, e principalmente na forma de comercialização dos serviços junto aos clientes, com
resultado empresarial e social gigantesco, em escala ainda intangível pelos ganhos possíveis, proporcionado por
esse novo contexto tecnológico.
Outra mudança de ruptura tecnológica será substituir diversas redes wireless, onde as redes sinérgicas forem
sendo implantadas. Isso promoverá o uso das redes wireless para um conceito de última polegada, isto é, as redes
wireless estarão disponíveis em diversos nós das redes sinérgicas, mas com muito pouco alcance, um alcance
máximo estimado de até poucas centenas de metros.
BIBLIOGRAFIA
[1] HTGD home page, “Smarter Grid Neworks”, disponível em http://www.htgd.com.cn/en/2-2-2.htm
[2] Xie Shu-Hong, Zhang Jian-Min, Li Xin-Jian and Yang Ri-Sheng, “Study of the Power Fiber to the Home
Technologies Based on the OPLC Cable”, Procedings of the 60th IWCS Conference, 2011.
[3] Liu Jianming; Wang Jiye; Fan Pengzhan; Zhuang Zichao, "Application of PFTTH in Smart Grid,"
Procedings of the Advanced Communication Technology (ICACT), 2011 13th International Conference on,
pp.389 - 392, 13-16 Feb. 2011.
[4] Jicong Bao, Xinxia Qiao, Ziming Qian, “The Application of Optical Fiber Composite Low-Voltage Cable
(OPLC) in Smart Grid of China”, Procedings of the 8th International Conference on Insulated Power Cables, 19
– 23 June 2011, Versailles – France.