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LEI 8.

666 de 21 de junho de 19993

Modalidades de Licitação (Art. 22 da Lei 8.666/93)


I – Concorrência
II – Tomada de Preços
III – Convite
IV – Concurso
V – Leilão
VI – Pregão (Lei 10.520 de 17/07/2002)

Limites para os incisos de I a III (Art. 23 da Lei 8.666/96)


Para Obras e Serviços de Engenharia:
a) Convite – até R$150.000,00
b) Tomada de Preços – até R$1.500.000,00
c) Concorrência – acima de R$1.500.000,00

Para Compras e Serviços não referidos no inciso anterior:


a) Convite – até R$80.000,00
b) Tomada de Preços – até R$650.000,00
c) Concorrência – acima de R$650.000,00

Habilitação Jurídica: (Art. 28 da Lei 8.666/93)


a) Cédula de identidade e CPF do representante legal;

b) Registro comercial, no caso de empresa individual;

c) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de


sociedade comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de
eleição de seus administradores;

c) Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedade civis, acompanhada de prova de diretoria


em exercício;

d) Autorização de Funcionamento ou Alvará;

e) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em


funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão
competente, quando a atividade assim o exigir;

f) Procuração ou Carta de Credenciamento, assinada pelo representante legal do licitante com o


reconhecimento da assinatura do representante legal juntamente com cópia do Contrato Social,
comprovando os poderes do outorgante para delegar competência ao outorgado.

Regularidade Fiscal: (Art. 29 da Lei 8.666/93)


a) Prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas (CNPJ);

b) Prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao


domicílio ou sede da empresa, ou outra equivalente, na forma da lei, pertinente ao seu ramo de
atividade e compatível com o objeto contratual;

c) A prova de regularidade com a Fazenda Federal será efetuada por meio da certidão de
regularidade de tributos e contribuições federais expedida pela Secretaria da Receita Federal e
certidão negativa da Dívida Ativa da União, emitida pela Procuradoria da Fazenda Nacional;
d) A prova de regularidade com a Fazenda Estadual será feita por meio da apresentação da
certidão negativa do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços expedida pela Secretaria
de Estado de Fazenda e certidão da Dívida Ativa expedida pela Procuradoria Geral do Estado;

e) A prova de regularidade com a Fazenda Municipal será feita por meio da certidão negativa de
imposto sobre serviços de qualquer natureza;

f) Prova de regularidade perante a Seguridade Social (CND) e o Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos
por lei.

Qualificação Técnica: (Art. 30 da Lei 8.666/93)


a) Registro da Empresa na entidade profissional competente (CRA), acompanhado das provas de
quitação da empresa com o referido conselho;

b) Atestado de capacidade técnica, (declaração ou certidão), fornecido por pessoa jurídica de


direito público ou privado, através do qual se comprove que a empresa teve ou está tendo um
bom desempenho na prestação dos serviços que são objeto do presente serviço, com
quantidades e características compatíveis ou superiores ao objeto deste serviço, devidamente
registrados no conselho (CRA);

c) Será admitida a comprovação de aptidão, através de certidões ao atestados de obras ou


serviços similares de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior;

d) Os profissionais indicados pelo licitante para fins de comprovação da capacidade técnico-


profissional de que trata este artigo deverão participar da obra ou serviço objeto da licitação,
admitindo-se substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que
aprovada pela Administração;

Qualificação Econômico-Financeira: (Art. 31 da Lei 8.666/93)


a) Certidões negativas de falências e concordatas expedidas pelos distribuidores da sede. Se
empresa não for sediado na Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, as certidões
deverão vir acompanhadas de declaração oficial da autoridade judiciária competente, relacionando
os distribuidores que, na Comarca de sua sede, tenham atribuição para expedir certidões
negativas de falências e concordatas;
a.1) Quando a empresa for sediado em outra Comarca ou Estado deverá apresentar, juntamente
com as certidões exigidas (Certidão Negativa de Recuperação Judicial), declaração passada no
Foro de sua sede, indicando quais os Cartórios ou Ofícios de Registro que controlam a distribuição
de falência ou concordatas;

b) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já


exigíveis e apresentados na forma da Lei, assinados por contabilista habilitado e pelo
representante legal do licitante, que comprovem a boa situação econômico-financeira
da empresa;

b.1) Alguns índices contábeis solicitados: (papel timbrado do licitante, assinado pelo Contador com
identificação e Representante legal identificado)

Índice de Liquidez Geral – ILG= (AC + RLP) / (PC + ELP)


Índice de Liquidez Corrente – ILC= AC / PC
Grau de Endividamento Geral – GEG= ET / AT
Nomenclatura:
AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
RLP = Realizável a Longo Prazo
ELP = Exigível a Longo Prazo
ET = Exigível Total
AT = Ativo Total
OBS: Só serão habilitados os licitantes cujos índices apurados: ILG e ILC >= 1,00 e o
GEG<=1,00.

Declarações:
a) Declaração de inexistência de fato superveniente impeditivo da habilitação, na forma do § 2°,
do art. 32 da lei n° 8.666/93, alterado pela Lei n° 9.648/98,

b) Declaração, de que não possui em seu quadro funcional nenhum menor de dezoito anos
desempenhando trabalho noturno, perigoso ou insalubre ou qualquer trabalho por menor de
dezesseis anos, na forma do inciso XXXIII, do artigo 7.º, da Constituição Federal.

c) Declaração de Enquadramento na Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006, (Regime de


Tributação de Empresa de Pequeno Porte).

d) Na forma do disposto do Decreto Estadual nº 33.925, de 18.09.2003, deverá apresentar, como


condição para assinatura do contrato, declaração de que preenche, em seus quadros, o
percentual mínimo de empregados beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa
portadora de deficiência habilitada, na seguinte proporção:
I- De cem a duzentos empregados, 2% (dois por cento);
II- De duzentos e um a quinhentos empregados, 3% (três por cento);
III- De quinhentos e um a mil empregados, 4% (quatro por cento);
IV- Mais de mil empregados, 5% (cinco por cento).

d.1) Poderá o Diretor Presidente, a seu critério, encaminhar a declaração apresentada pela
empresa à Delegacia Regional do Trabalho, órgão responsável pela fiscalização e cumprimento da
legislação relativa ao trabalho das pessoas portadoras de deficiência.

Observação:
a)As certidões valerão nos prazos que lhes são próprios; inexistindo esse prazo, reputar-se-ão
válidas por 90 (noventa) dias, contados de sua expedição.

b)Excetuando-se os documentos emitidos pela Internet, todos os demais, deverão ser em original
ou cópia autenticada por cartório competente ou publicados em Órgão da Imprensa Oficial. No
caso de documento apresentar frente e verso, a autenticação deverá ser feita nos dois lados.

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