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Autores
Orientador
Guillermo J. Creus
Outubro 2001
2
ÍNDICE
3
2 PARTE II – TEORIA, FORMULAÇÃO NUMÉRICA E EXEMPLOS RELATIVOS À
EXTENSÃO PARA O PROGRAMA ATENAS© 2.0. ............................................................................70
ANEXO II.1.............................................................................................................................................121
4
1 PARTE I – Teoria, Formulação Numérica e Exemplos
Relativos ao Programa ATENAS© 1.0.
5
1.1 PREFÁCIO DA PARTE I
6
Ao meu colega Luiz Duarte e ao Prof. Creus, o meu muito obrigado por me dar
motivação através da continuidade do trabalho. Ao leitor, espero que este caderno lhe
seja útil de duas formas: pelo conteúdo técnico-acadêmico em si e como motivação de
uma experiência bem sucedida de cooperação, da qual ele também é convidado a tomar
parte.
7
1.2 INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO PARA ESTUDO E APLICAÇÃO DA
ANÁLISE NÃO-LINEAR DE ESTRUTURAS
Por muito tempo, a aplicação do Método dos Elementos Finitos limitou-se à solução
de problemas lineares, isto é, aqueles nos quais há uma dependência linear entre a força
externa aplicada sobre o corpo em análise e os deslocamentos por ele sofridos.
Aparentemente, o primeiro trabalho empregando uma formulação para elementos finitos
não-lineares foi o realizado por Turner et al. (1960) [citado por Crisfield, 1991], dentro
do contexto da indústria aeronáutica .
Há, porém, inúmeros casos em que uma análise não-linear é indispensável, podendo
ser citadas três fontes principais de não-linearidades:
• Não-linearidade material;
• Não-linearidade geométrica;
• Não-linearidade nas condições de contorno (contato).
Tensão
1 1 1
σ0
1 2 3
2 2 2
Deformação
(b)
(a) f
Figura 1.2.1 (a) Modelo constitutivo elastoplástico ideal. (b) Estrutura de três barras.
8
A deformação axial em cada um destes elementos é dada por
ε = (u 2 − u1 )/l (1.2.1)
σ = Eε = E (u 2 − u1 )/l (1.2.2)
Para o equilíbrio, a carga externa f deve ser compensada pelas forças internas
resistivas de cada elemento. Tem-se, então,
p (1 ) + p (2 ) + p (3 ) − f = 0 (1.2.4)
p (1 ) = ó 0(1 ) A (1.2.5)
• no regime elástico:
9
f = Aσ0 ( (1 )
+σ0
(2 )
+ σ (3 ) ) (1.2.8)
(
f ult = A σ 0
(1)
+σ0
(2 )
+σ0
(3 )
) (1.2.9)
A(σ (1) + σ (2 ) + σ (3 ) ) − f = 0
3EAu/l − f = 0 (1.2.10)
O modelo da estrutura de três barras pode ser representado por uma mola de rigidez
não-linear, isto é,
KT u − f = 0 (1.2.11)
onde
• no regime elástico:
K T = 3EA/l (1.2.12)
K T = 2EA/l (1.2.13)
K T = EA/l (1.2.14)
KT = 0 (1.2.15)
σ 0(3 )
σ 0(2 )
σ 0(1)
d
Figura 1.2.2 Curva força deslocamento para o exemplo de três barras elastoplásticas.
10
1.2.2 Não-linearidade geométrica
P K
M = Kθ
θ
P
PLcosθ = Kθ (1.2.16)
ou
Kθ
P= (1.2.17)
Lcosθ
Kθ
P= (1.2.18)
L
11
PL
K não-linear
linear
θ
0 π2
Figura 1.2.4 Comparação dos comportamentos linear e não-linear para a barra rígida.
f
A
l
C
f
l
B
u*
u* uC
(a) (b)
12
Ao fazer uma análise não linear pelo Método dos Elementos Finitos, é interessante
ter um conhecimento básico da mecânica do contínuo que está por trás da formulação
empregada. No mínimo, isto permite compreender a linguagem empregada nos artigos
de pesquisa ou manuais técnicos de programas comerciais. Um conhecimento básico na
matéria, muitas vezes já será suficiente para que o usuário tome precauções devidas na
aplicação de um programa e na interpretação de seus resultados, evitando, assim, a
obtenção de conclusões equivocadas.
σ
σY
13
E
σ σ
σY
a. A deformação total é separável em duas partes: uma parte elástica, sobre a mola
com constante E, e uma plástica sobre a interface de atrito σ Y . Assim,
ε =εe +ε p (1.3.1)
σ = Eε e ≡ E (ε − ε p ) (1.3.2)
Eσ = {τ ∈ ℜ ∋ f (τ ) = τ − σ Y ≤ 0} (1.3.3)
A função
f (τ ) = τ − σ Y ≤ 0 (1.3.4)
∂Eσ = {τ ∈ ℜ ∋ f (τ ) = τ − σ Y = 0} (1.3.6)
14
O conjunto ∂Eσ corresponde ao contorno do conjunto Eσ e é chamado superfície de
σ
σY
int(Eσ ) ∂Eσ
−σY
ε& p = γ ≥ 0 se σ = σ Y > 0
(1.3.8 – 1.3.9)
ε& p = −γ ≤ 0 se σ = −σ Y < 0
que é chamada de lei de fluxo. Além disto, pelo exposto, tem-se que
f (σ ) < 0 ⇒ γ = 0
(1.3.11 – 1.3.12)
γ > 0 ⇒ f (σ ) = 0
γ f (σ ) = 0 (1.3.12.1)
15
Resta, ainda, encontrar uma forma de quantificar o valor de γ para qualquer
fˆ (t ) = f [σ (t )] (1.3.13)
& &
conclui-se que fˆ (t ) ≤ 0 , já que se fˆ (t ) fosse positivo, implicaria em que fˆ (t + ∆t ) > 0 ,
violando a lei de escoamento. Portanto, tem-se
f& < 0 ⇒ γ = 0
(1.3.14 – 1.3.15)
f& = 0 ⇒ γ ≥ 0
que pode ser escrito mediante uma única condição adicional, chamada condição de
persistência ou consistência,
γ f& = 0 (1.3.16)
∂f
f& = σ& (1.3.17)
∂σ
16
ii. Regra de fluxo:
ε& p = γ sign (σ )
v. Condição de persistência
γ f& = 0 (se f (σ ) = 0 )
σ
σY
Eσ
Eσ
ε
−σY
17
a. O encruamento é isotrópico, isto é, o centro de Eσ se mantém na origem;
f (τ ,α ) = τ − [σ Y + Kα ] ≤ 0 , α ≥ 0 (1.3.23)
ii. Regra de fluxo e lei de encruamento isotrópico (lei de evolução da variável intena):
ε& p = γ sign (σ )
α& = ε& p = γ
v. Condição de persistência
γ f& = 0 (se f (σ ) = 0 )
18
1.3.2.2 Módulo tangente elastoplástico
Para encontrar uma expressão explícita para γ , deve-se fazer uso da condição de
Eε& se γ = 0
σ& =
( )
EK
E ε − ε = E + K ε se γ > 0
& &p &
(1.3.29)
EK
A quantidade é chamada de módulo tangente elastoplástico.
E+K
Uma forma alternativa de encontrar a condição de carregamento em ∂Eσ
(carregamento positivo, negativo ou neutro) é mediante a utilização de um estado de
teste auxiliar. Abaixo resume-se o procedimento, que é detalhadamente explicado em
Simo & Hughes (1998).
Dado (σ ,α ) ∈ Eσ e uma taxa de deformação prescrita ε& ,
19
∂f ∂f
c. se f (σ ,α ) = 0 e σ& teste > 0 , então σ& = σ& teste − γE e α& = γ , onde
∂σ ∂σ
∂f & teste
∂σ σ
γ = >0
E+K
σ
∂Eσ
∂Eσ
Eσ
Eσ
ε
20
f (τ , q,α ) = τ − q − [σ Y + Kα ] ≤ 0 (1.3.30)
ii. Regra de fluxo e lei de encruamento isotrópico (lei de evolução da variável intena):
ε& p = γ sign(σ − q )
q& = γ H sign (σ − q )
v. Condição de persistência
γ f& = 0 (se f (σ , q,α ) = 0 )
Da mesma forma que no item 1.3.2.2., para encontrar uma expressão explícita para
γ , iguala-se f& a zero. Este procedimento leva a
21
∂f ∂f ∂f
f& = σ& + q& + α& = 0 (1.3.32)
∂σ ∂q ∂α
Portanto, obtém-se uma relação entre a taxa de tensão e a taxa de deformação, dada
por
Eε& se γ = 0,
E (H + K )
σ& = (1.3.34)
ε& se γ > 0
E + (H + K )
As relações entre taxas de tensão e deformação não são apropriadas para análise
numérica, devendo ser substituídas pelos seus equivalentes incrementais. Para isto,
neste texto, será empregada uma regra de integração numérica implícita (backward
Euler). Assim, o problema
x& (t ) = f (x (t ))
(1.4.1)
x (0) = x n
x n +1 = x n + ∆t f ( x n +1 ) (1.4.2)
instante t n +1 = t n + ∆t .
Este esquema de integração numérica é chamado de “backward Euler” e será
substituído no algoritmo para plasticidade com encruamento misto. Desta forma, as
equações 1.3.3.1.(i a v) são substituídas por suas versões discretas,
22
ε np+1 = ε np + ∆γ sign(ξ n +1 ) (1.4.2.1)
α n +1 = α n + ∆γ (1.4.2.2)
qn +1 = qn + ∆γ H sign(ξ n +1 ) (1.4.2.3)
∆γ = γ n +1 ∆t (1.4.2.4)
ξ n +1 = σ n +1 − qn +1 (1.4.2.5)
f n +1 = ξ n +1 − [σ Y + Kα n +1 ] ≤ 0 (1.4.2.6)
∆γ f n +1 = 0 (1.4.2.7)
∆γ ≥ 0 (1.4.2.8)
+1 = E (ε n +1 − ε n ) ≡ σ n + E∆ε n
σ nteste p
ξ nteste
+1 = σ n +1 − q n
teste
teste
ε np+1 = ε np (1.4.3)
α nteste
+1 = α n
+1 = q n
qnteste
+1 = ξ n +1 − [σ Y + Kα n ]
f nteste teste
É fácil provar que, utilizando apenas este estado auxiliar, pode-se determinar se o
incremento é elástico ou plástico. Note-se que este estado auxiliar é definido apenas por
informações do instante t n . A prova segue abaixo:
relações
ε np+1 = ε np
α n +1 = α n
qn +1 = qn (1.4.4)
23
σ n +1 = σ nteste
+1
ξ n +1 = ξ nteste
+1
satisfazem
a. a relação tensão deformação;
b. a regra de fluxo e as leis de evolução das variáveis internas, com ∆γ = 0 , e
c. as condições de Kuhn-Tucker, uma vez que
f n +1 = f nteste
+1 ≤ 0 e ∆γ = 0 (1.4.5)
∆γ > 0 e ∆γ f n +1 = 0 ⇒ f n +1 = 0 (1.4.6)
+1 − ∆γ E sign (ξ n +1 )
σ n +1 = σ nteste (1.4.8)
α n +1 = α n + ∆γ (1.4.10)
qn +1 = qn + ∆γ H sign(ξ n +1 ) (1.4.11)
f n +1 = ξ n +1 − (σ Y + Kα n +1 ) = 0 (1.4.12)
onde
24
ξ n +1 = σ n +1 − qn +1 (1.4.13)
Subtraindo (1.4.11) de (1.4.8) e utilizando a definição de (1.4.13), tem-se
ξ n +1 = (σ nteste
+1 − q n ) − ∆γ (E + H )sign (ξ n +1 ) (1.4.14)
[ξ +1 sign (ξ n +1 )
+ ∆γ (E + H )]sign (ξ n +1 ) = ξ nteste teste
n +1 (1.4.15)
Uma vez que ∆γ > 0 e, considerando que (H + E ) > 0 , segue que o coeficiente de
ξ n +1 + ∆γ (E + H ) = ξ nteste
+1 (1.4.17)
+1 − (E + H )∆γ − [σ Y + Kα n +1 ]
f n +1 = ξ nteste
+1 − (E + H )∆γ − [σ Y + Kα n ] − K (α n +1 − α n )
= ξ nteste (1.4.18)
+1 − ∆γ (E + K + H ) = 0
= f nteste
25
σ
σ teste
n +1 Mapeamento
de
Retorno
σ n +1
σn
∆ε n ε
ε np+1
ε n +1
1. Dados em x ∈ B: ε np ,α n , qn , { }
2. Dado um campo de deformações em x ∈ B: ε n +1 = ε n + ∆ε n ,
3. Compute a tensão elástica teste e verifique se há plastificação:
σ nteste p
+1 := E (ε n +1 − ε n )
ξ nteste teste
+1 := σ n +1 − q n
f nteste teste
+1 := ξ n +1 − σ y + Kα n [ ]
SE f nteste
+1 ≤ 0 ENTÃO
26
A Figura 1.4.3. mostra um gráfico com resultados típicos envolvendo encruamento
isotrópico e misto. Os dados para este gráficos estão expostos na Figura 1.4.4.
Tensão
400
300
200
100
0
-0.004 -0.003 -0.002 -0.001 0 0.001 0.002
-100
Deformação
-200
Isotrópico
Isotrópico + Cinemático
-300
-400
-500
-600
Dados de Entrada
----------------
Figura 1.4.4. Dados de entrada para a curva de encruamento misto da Fig. 1.4.3.
27
∂σ
+ ρb = 0 (1.5.1)
∂x
∂η
onde η' = , η é um deslocamento virtual e V é o espaço dos deslocamentos
∂x
cinematicamente admissíveis. b são as forças de corpo e σ são trações no contorno.
A equação (1.5.2) é discretizada, obtendo-se uma malha representada pelo índice h.
Assim, a solução do problema discreto pode ser representada por
G (σ h ,η h ) = ∑ Ge (σ h ,η h ) = 0
nel
(1.5.3)
e =1
∂η h
∂x
= N e1, x [ ]
N e2, x ç e = Be ç e (1.5.4)
[
Ge (σ h ,η h ) = ç eT f eint (σ h ) − f eext (t ) ] (1.5.5)
[
f eext = ∫ N eT ρ b(x, t )dx + σ (t )N eT ] ∂Be I∂σ B
(1.5.7)
Be
F int (σ h ) = A f eint (σ h )
nel
e=1
nel (1.5.8)
F ext (t ) = A f eext (t )
e=1
28
onde A é o operador de montagem local-global (Hughes, 1987).
As integrais nas expressões (1.5.6) e (1.5.7) são avaliadas por quadratura gaussiana.
Por exemplo, para (1.5.6) tem-se
{ε n
p
,α n , qn } as variáveis internas em x el . Assume-se que o corpo esteja em equilíbrio no
satisfaça
F int (σ h ) − Fnext = 0 (1.5.11)
bn +1 = bn + ∆bn (1.5.12)
σ n +1 = σ n + ∆σ n (1.5.13)
29
Encontrar ∆unh , o campo de deslocamentos atualizado u nh+1 = u nh + ∆u nh+1 , as variáveis
x el ), tal que
iii. avalia-se o vetor força interna f eint (σ nh+1 ) por (1.5.9) e monta-se a contribuição
de todos os elementos por (1.5.8).
30
v. determina-se ∆d n(k+1) , faz-se k ← k + 1 e retorna-se ao passo i.
Para determinar ∆d n(k+1) , no item (v), acima, há várias tecnicas possíveis. Aqui será
(k +1)
nel ∂σ (k ) ∂ε (k ) nel ∂σ (k ) (k +1)
= A ∫ BeT (nk+)1 n(+k1) ∆d e dx = A ∫ BeT (nk+)1 Be dx ∆d e (1.5.17)
∂ε n +1 ∂d e n +1 e ∂ε n +1
n +1
e =1 B e =1 B
e
n +1
(k )
Defina-se a matriz ke n +1
∈ ℜ 2×2 , chamada de matriz de rigidez tangente elementar,
como
(k ) ∂σ (k )
ke = ∫ BeT (nk+)1 Be dx (1.5.18)
∂ε n +1
n +1
Be
onde
(k )
nel
∂f eint (σ n(k+1) )
K n +1 = A (k ) (1.5.20)
e =1 ∂d e n +1
é a matriz tangente global no instante tn+1 e iteração (k). Com a expressão (1.5.20) é
possível estimar ∆d n(k++11) , empregando uma aproximação linear sobre a equação (1.5.11),
resultando
[F (σ ( ) ) − F ]+ ∂F∂d((σ) ) ∆d (
( ) int k
k +1 )
int k
n +1
ext
n +1 k
n +1
n +1 =0 (1.5.21)
n +1
31
Observa-se que todos os termos nesta equação linear são conhecidos, desde que seja
∂σ n(k+1)
possível computar . Assumindo que este seja o caso, de (1.5.20) e (1.5.21),
∂ε n(k+1)
obtém-se
[
∆d n(k++11) = − K n(k+1) ] [F (σ ( ) ) − F ]
−1 int k
n +1
ext
n +1 (1.5.22)
(k ) ∂σ n(k+1)
D ep n +1 = (1.5.23)
∂ε n(k+1)
O procedimento para encontrar uma expressão fechada para este coeficiente envolve
diferenciar as equações algorítmicas resumidas na Figura (1.4.2). Uma dedução
detalhada deste procedimento é apresentada em Simo & Hughes (1998). É importante
mencionar que para que o método de Newton apresente a sua característica de
convergência quadrática, é imperativo utilizar a versão algorítmica do módulo tangente.
No caso particular de plasticidade unidimensional prova-se que há uma coincidência
entre o módulo tangente contínuo, definido pela expressão (1.3.34), e o algorítmico
(Simo & Hughes, 1998), de forma que
E +1 ≤ 0,
sse f nteste
∂σ n(k+1)
= E (H + K )
(k )
D ep n +1 = (1.5.24)
∂ε n(k+1) +1 > 0
sse f nteste
E + (H + K )
Deve-se frisar, contudo, que esta coincidência entre o módulo tangente contínuo e
algorítmico não é geral e, em problemas de maior dimensão (no plano ou no espaço),
não se verifica.
32
1.6 EXTENSÃO PARA COMPORTAMENTO CINEMÁTICO NÃO LINEAR –
GRANDES DESLOCAMENTOS E PEQUENAS DEFORMAÇÕES
dV0
dX u+du
u dx
dV
X x
x = x (X , t ) (1.6.1)
33
Na expressão (1.6.1), uma mudança em t implica que mesma partícula está em
diferentes posições x. Por outro lado, na expressão (1.6.2), uma mudança em t implica
que uma partícula diferente X está na mesma posição x.
Na Fig. 1.6.2, abaixo, apresenta-se um problema unidimensional onde
x 1 = X 1 + 2 X 12 t (1.6.3)
ou X1 =
(8x 1t + 1)1 / 2 − 1 (5.4)
4t
Na ilustração, fica
8x 1t + 1 − 1
u 1 = 2 X 1t ou u1 = x 1 − (1.6.7) – (1.6.8)
4t
Descrição Euleriana:
Diferentes partículas na mesma posição x
t
3 0.33 1.0
4
2 0.39 1.0
4
34
Enquanto a descrição Lagrangeana é a mais utilizada para representar fenômenos da
mecânica dos sólidos por estar associada com o movimento do material durante a
deformação, em mecânica dos fluidos é mais comum se utilizar a descrição Euleriana
pois guarda forte identidade com o conceito de volume de controle.
dx = F ⋅ dX (1.6.9)
onde
∂x
F= (1.6.10)
∂X
F = R ⋅U = V⋅R (1.6.11)
35
2
dx R =
2 0 0
U=
0 1
a b
b
a b
0 − 1
R= 0
dx =
1 0
1 2
dX =
0
a
b
0
dx ' = 1 0
a 1 V=
0 2
∂u
F = I + (1.6.14)
∂X
∂u
onde I é o tensor identidade e é chamado tensor gradiente de deslocamentos.
∂X
36
1.6.3 Algumas medidas de deformação
ds 2n − ds 02 = dx T ⋅ dx − dX T ⋅ dX . (1.6.15)
ds n2 − ds 02 = dX T ⋅ F T ⋅ F ⋅ dX − dX T ⋅ dX = dX T ⋅ (F T ⋅ F − I )⋅ dX (1.6.16)
ds n2 − ds 02 = 2dX T ⋅ (F T ⋅ F − I ) ⋅ dX
1
(1.6.17)
2
1 ∂u ∂u ∂u ∂u
T T
E=
1 T
2
[ ]
F ⋅ F − I = +
+ ⋅ .
2 ∂X ∂X ∂X ∂X
(1.6.18)
ds n2 − ds 02 = dx T ⋅ dx − dx T ⋅ F − T ⋅ F ⋅ dx = dx T ⋅ (I − F − T ⋅ F −1 )⋅ dx (1.6.20)
e, por conseguinte,
1 ∂u ∂u ∂u ∂u
T T
1
2
[−T −1
]
E* = I − F ⋅ F = + − ⋅
2 ∂x ∂x ∂x ∂x
(1.6.21)
37
1.6.3.3 Tensor deformação de Engenharia
1 ∂u ∂u
T
EE = + (1.6.22)
2 ∂X ∂X
dV = JdV0 (1.6.23)
ρ = ρ 0 J −1 (1.6.25)
N dA0 = J −1 F T ⋅ n dA (1.6.26)
38
dPˆ = F -1 ⋅ dP
X3 V0
N
TT V
dA
S t
dA0 ó
dP n dP = t dA
X2
X1
dP = σ ⋅ dA (1.6.27)
Este tensor é simétrico. Note-se que ele não é referenciado à configuração indeformada.
τ = Jσ (1.6.28)
39
indeformada, isto é, a área elementar dA0. O 1o tensor de Piola-Kirchhoff, T, é definido
por
dP = T ⋅ dA 0 (1.6.29)
dA 0 = N dA0 = J −1 F T ⋅ n dA
Portanto,
dP = J −1 T ⋅ F T ⋅ dA = σ ⋅ dA (1.6.30)
Assim,
T = J σ ⋅ F−T (1.6.31)
Observe-se que este tensor não é simétrico, o que é inconveniente para manipulações
numéricas. O 1o tensor tensão de Piola-Kirchhoff é o comumente chamado tensor
“tensão nominal”.
Uma outra medida de tensão referida à configuração indeformada pode ser definida
de forma a obter um tensor simétrico. Relembrando que dX = F −1 ⋅ dx , transforma-se dP
segundo a mesma relação, gerando
dPˆ = F −1 ⋅ dP (1.6.32)
Assim, tem-se
dPˆ = S ⋅ dA 0 (1.6.33)
onde
S = F −1 ⋅ T (1.6.34)
S = J F −1 ⋅ σ ⋅ F − T (1.6.35)
40
1.6.5 Princípio dos trabalhos virtuais – Formulações Lagrangeana Total e
Lagrangeana Atualizada
Configuração no instante 0
Superfície
0
S , Volume 0V
x2
x1
∫
t + ∆t
σ ijδ t + ∆teij d t + ∆tV = t + ∆t R (1.6.36)
t + ∆t
V
∫ ∫
t + ∆t t + ∆t
R= f i Bδui d t + ∆tV + t + ∆t
f i S δuiS d t + ∆tS (1.6.37)
t + ∆t t + ∆t
V Sf
41
t + ∆t
onde foi empregada a notação de Bathe (1996). Note-se que, nesta notação, R éo
trabalho realizado pelo carregamento externo.
Como a configuração de equilíbrio no instante t+ ∆t não é conhecida a priori,
refere-se a geometria à configuração original - formulação Lagrangeana Total - ou à
última configuração equilibrada (instante t) – formulação Lagrangeana Atualizada.
Considerando as medidas conjugadas, fica-se com
∫
t + ∆t
0 Sijδ 0ε ij d 0V = t + ∆t R (1.6.38)
0
V
∫
t + ∆t
ou t Sijδ tε ij d tV = t + ∆t R (1.6.39)
t
V
x1 ui
d i = 1i P2
u 2
L
x2 b+t
2
d
P2
b+t P22
X2 X1
1 b2 + t2 P12
d1 P b1 + t1
L0 P11
P1 P21
42
∂u1
1 ∂u1 ∂u1 ∂u 1 ∂u 1 ∂u 2 ∂u 2 ∂u 1 1 ∂u1 ∂u 2 ∂X1
E= + + + = + (1.7.1)
2 ∂X 1 ∂X 1 ∂X 1 ∂X 1 ∂X 1 ∂X 1 ∂X 2 ∂X 1 ∂X 1 ∂u 2
∂X1
onde (X1, X2) é o sistema de referência alinhado com o eixo da barra no instante “t”
(último passo de carga convergido). Portanto,
E = E 0 + E NL (1.7.2)
Discretizando u,
u11
u N 0 N2 0 u 12
u = 1 = Nd = 1
N 2 u 12
(1.7.5)
u 2 0 N1 0
u 22
De forma que,
u11
1
u
u1 = [N 1 0 N2 0] 22 (1.7.6)
u 1
u 22
u11
1
E0 =
∂u1
∂X1
[
= N 1,X1 0 N 2,X1 ]
u
0 22 = B 0 d (1.7.7)
u1
u 22
43
∂u1 u11
∂X N 1,X 1 0 N 2,X1 0 u12
1 ≈θ= = Gd
N 2,X1 u12
(1.7.8)
∂u 2 0 N 1,X1 0
∂X1 u 22
N 1,X1 0
0 N 1,X1
∂u1 ∂u 2
e ∂X ∂X 1
[
≈ Α θ = u11 u12 u12 2
u2 ]
N 2,X 1 0
= dTGT (1.7.9)
1
0 N 2,X 1
De forma que
1 1
E NL = A θ θ = d T G T Gd (1.7.10)
2 2
1
E = B 0 d + d T G T Gd . (1.7.11)
2
∂E 0 ∂E
δE = δd + NL δd (1.7.12)
∂d ∂d
De forma que
onde
B NL = Aè G (1.7.15)
∫ δE S JdΩ = ∫ δu T f JdΩ
T
(1.7.16)
Ω Ω
44
Como δd é um deslocamento virtual arbitrário, a expressão (1.7.17) deve ser válida
para qualquer valor de δd . Portanto, fica
∂f int (d k )
f int (d k +1 ) = f int (d k ) + ∆d = f ext (1.7.20)
∂u
∂f int (dk )
∆d = f ext − f int (dk ) = r k (1.7.21)
∂d
K T ∆d = r k (1.7.22)
onde
∂f int (d k )
KT = (1.7.23)
∂d
é a matriz tangente. Esta matriz é deduzida derivando (1.7.19), como mostrado abaixo.
Derivando (1.7.19), fica
T
∂f int ∂B ∂S ∂J
=∫ S JdΩ + ∫ B T JdΩ + ∫ B T S dΩ (1.7.24)
∂d Ω ∂d Ω
∂d Ω
∂d
T
∂f int ∂B ∂S ∂J
1 1 1
=∫ SJAdξ + ∫ B T JAdξ + ∫ B T S A dξ (1.7.25)
∂d −1 ∂d −1
∂d −1
∂d
dX 1
onde J = .
dξ
45
dX 1 dN L L L
J= = X1 = ≈ 0 (1.7.26)
dξ dξ 2 2
∂J
≈0 (1.7.27)
∂d
∂f int
1 T
∂B L0
1
T ∂S L0
1 T ∂J
=∫ S A0 dξ + ∫ B A0 dξ + ∫ B S A0 dξ (1.7.28)
∂d −1 ∂d 2 −1
∂d 2 −1 ∂d
∂B ∂B 0 ∂B NL (d )
= + (1.7.29)
∂d ∂d ∂d
De (1.7.15) e (1.7.13),
∂B NL (d ) ∂Aè (d )
= G = G TG (1.7.30)
∂d ∂d
1
L0
∫G A0 dξ
T
GS (1.7.31)
-1
2
A segunda parcela do lado direito da igualdade em (1.7.28) pode ser rescrita como
1 T
∂S L ∂S ∂E L
1
∫-1 B ∂d 20 A0 dξ = −∫1[B 0 + B NL (d )] ∂E ∂d 20 A0 dξ
T
(1.7.32)
onde
∂S
= D ep
∂E
∂E
= B 0 + d T G T G = B 0 + B NL (d ) = B (1.7.33)
∂d
46
∂S L
1 1
L
∫-1 B ∂d 20 A0 dξ = −∫1[B 0 + B NL (d )] D ep [B 0 + B NL (d )] 20 A0 dξ .
T T
(1.7.34)
1 L0
1
L
∫ 0[B + BNL (d )]T
Dep [B0 + B NL (d)] A0 dξ + ∫ GTGS 0 A0dξ ∆d = r k
−1 2 −1
2 .(1.7.35-1.7.36)
r k = f ext − f int (dk )
1 T L0
1
L
∫ 0 ep 0
B D B A0 dξ + ∫ GTGS 0 A0dξ ∆d = r k (1.7.36)
-1 2 −1
2
1−ξ 1+ξ
N1 = e N2 = (1.7.39)
2 2
de modo que
dN 1 dN 1 dξ 1 2 1
= = − = − (1.7.40.1)
dX 1 dξ dX 1 2 L0 L0
dN 2 dN 2 dξ 1 2 1
= = = (1.7.40.2)
dX 1 dξ dX 1 2 L0 L0
Portanto,
[− 1 0 1 0] e G = 1
1 - 1 0 1 0
B0 = . (1.7.41 – 1.7.42)
L0 L0 0 - 1 0 1
47
- 1
1
1 0 L
KT = ∫ D ep [- 1 0 1 0] 0 A0 dξ +
−1 (L0 )
2
1 2
0
(1.7.43)
- 1 0
1 0 - 1 − 1 0 1 0 L0
1
+∫ 0 - 1 0 1S 2 A0 dξ
−1 ( L0 )2
1 0
0 1
1 0 −1 0 1 0 −1 0
D ep A0 0 0 0 0 SA0 0 1 0 − 1
KT = + (1.7.44)
L0 − 1 0 1 0 L0 − 1 0 1 0
0 0 0 0 0 −1 0 1
Estabelece-se, assim, uma equação local (para cada elemento) num sistema de
referência definido pelo eixo da barra no instante “t”. Esta equação é dada por (1.7.22) e
rescrita abaixo.
K T ∆d = r k (1.7.22)
Para solucionar o sistema de equações definido por todas as barras da treliça, deve-
se referir todas elas a um sistema de referência global. Isto é feito mediante matrizes de
rotação R, que contêm os cossenos diretores formados entre o eixo da barra e os eixos
do sistema de referência global.
Assim,
R T K T R (∆d )e = (r k )e
G G
(1.7.45)
ou ainda
48
É interessante observar que, quanto à natureza das tensões de Piola-Kirchoff
empregadas neste desenvolvimento, podem ser feitas a seguintes considerações. Note-se
que, por definição (eq. 1.6.35),
S = J F −1 ⋅ σ ⋅ F − T (1.6.35)
F = R ⋅U (1.6.11)
S = J F −1 ⋅ σ ⋅ F − T = J U − 1 ⋅ R −1 ⋅ σ ⋅ R − T ⋅ U − T (1.7.48)
49
está todo definido em unidades inglesas para facilitar a comparação de resultados com
os disponíveis na literatura.
10 10”
2 3 4
10”
1 2 3
1 U1
U2 P = 400
50
Tabela 1.8.3 Deslocamentos nodais segundo Ryu et al. (1985).
51
300
250
200
Carga
150
100
50
0
0.00 1.00 2.00 3.00 4.00
Deslocamentos
300
250
200
Carga
150
100
50
0
0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00
Deslocamentos
52
Saída padrão do programa desenvolvido:
Dados de Entrada
----------------
Tensão de Escoamento (sigmay) - 1000.0000
Módulo Plástico (rka) do elemento 1 - 1098.7791
Módulo de Encruamento Cinemático (h) do elemento 1 - .0000
Módulo de Young (e) do elemento 1 - 10000.0000
Massa Específica (ro) do elemento 1 - 1.0000
Número de Incrementos (ninc) - 25
Aceleração Gravitacional
acel x = .0000D+00
acel y = .0000D+00
acel z = .0000D+00
Incremento de forca 6
===========================
Deslocamentos Nodais
--------------------
No UX UY UZ
1 .718366D+00 -.289481D+00 .000000D+00
2 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
3 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
4 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
Incremento de forca 12
===========================
Deslocamentos Nodais
--------------------
No UX UY UZ
53
1 .139299D+01 -.549051D+00 .000000D+00
2 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
3 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
4 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
Incremento de forca 18
===========================
Deslocamentos Nodais
--------------------
No UX UY UZ
1 .361911D+01 -.180545D+01 .000000D+00
2 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
3 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
4 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
Incremento de forca 25
===========================
Deslocamentos Nodais
--------------------
No UX UY UZ
1 .826171D+01 -.359646D+01 .000000D+00
2 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
3 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
4 .000000D+00 .000000D+00 .000000D+00
54
P. Int. Tensao Deformacao
Elemento 1
1 .150480D+04 .609897D+00
Elemento 2
1 .148606D+04 .590973D+00
Elemento 3
1 -.307599D+03 -.307599D-01
55
Figura 1.8.5 Resultado encontrado na bibliografia.
7.0E+06
6.0E+06
5.0E+06
4.0E+06
Carga
3.0E+06
2.0E+06
1.0E+06
0.0E+00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Deslocamentos
56
1.8.3 Exemplo 3 – Treliça de duas barras
150
100
50
Desl. Horiz.
0
-2 -1 0 1 2 3
57
150
Força
100
50
Desl. Vertical
0
0 5 10 15 20 25
58
TITULO DO PROBLEMA
RYU.DAT
DESCRICAO
Trelica de tres barras com nao-linearidade geometrica e material
Referencias:
- Ryu, Y.S., Haririan, M., Wu, C.C. & Arora, J.S., "Structural Design
Sensitivity Analysis of Nonlinear Response", Computers and Structures,
vol.21, no 1/2, pp. 245,255, 1985.
- Muñoz-Rojas, P.A., "Analise de Problemas de Trelicas Nao-Lineares pelo
Metodos dos Elementos Finitos", Relatorio Técnico, PROMEC, 2000.
PARAMETROS DE ANALISE
Elementos: 3 Nos: 4
Tipo_de_analise: NLINEAR [LINEAR / NÃO-LINEAR GEOMETRICA]
Numero_de_incrementos: 25
Tolerancia: 1.0d-8
COORDENADAS
No Coor.X Coor.Y Coor.Z
1 0.0d0 0.0d0 0.0d0
2 -10.0d0 10.0d0 0.0d0
3 0.0d0 10.0d0 0.0d0
4 10.0d0 10.0d0 0.0d0
O bloco das coordenadas contém as coordenadas dos nós da malha pelas suas
componentes cartesianas referentes a um sistema de referência global.
59
CONECTIVIDADE
Elem. Conec(1) Conec(2)
1 2 1
2 3 1
3 4 1
Este bloco de conectividades deve apresentar uma linha para cada barra da
treliça. Cada linha contém o número da barra e os nós, na numeração global, que define
o início e o final da barra, estabelecendo como elas estão conectadas.
PROPRIEDADES
Elem. Peso Sigmay Area E K H
1 1.0d00 1.0d3 0.1d0 10.0d3 1098.7791343d0 0.0d0
2 1.0d00 1.0d3 0.2d0 10.0d3 1098.7791343d0 0.0d0
3 1.0d00 1.0d3 0.2d0 10.0d3 1098.7791343d0 0.0d0
CONDICOES DE CONTORNO
Deslocamentos
Numero_de_GDL_prescritos: 9
No GDL
2 X
2 Y
2 Z
3 X
3 Y
3 Z
4 X
4 Y
4 Z
CARREGAMENTO
Cargas Nodais
Numero_de_GDL_prescritos: 2
No GDL Magnitude
1 X 282.84d0
1 Y -282.84d0
60
O bloco de carregamento concentra informações relativas ao carregamento nodal
externo sobre a treliça.
O primeiro parâmetro (Numero_de_GDL_prescritos:), indica quantas cargas
concentradas há, segundo os graus de liberdade. Nas linhas posteriores, o primeiro
número refere-se ao nó em que está sendo aplicada a carga; o caracter, ao
correspondente grau de liberdade; e o último número à magnitude da carga.
PARAMETROS GRAFICOS
Gera_Grafico: SIM
Nome:
Natureza_da_Abscissa(X): DESLOCAMENTO
Natureza_da_Ordenada(Y): FORCA
Abscissa
No: 1 GDL: Y
Ordenada
No: 1 GDL: Y
61
1.10 ARQUIVOS DE SAÍDA
Nome_Arquivo_Dados.res
Nome_Arquivo_Dadosgrf.dat ou Nome_Grafico.dat
O arquivo contém duas colunas com valores para o gráfico que se deseja plotar,
segundo definido no bloco parâmetros gráficos.
62
1.11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Hughes, T.J.R., “The Finite Element Method: Linear Static and Dynamic Finite
Element Analysis”, Prentice-Hall, 1987.
• Muñoz R., P.A., "Análise de Problemas de Treliças Não-Lineares pelo Métodos dos
Elementos Finitos", Relatorio Técnico nº 04/00, PROMEC, 2000. Pode ser
encontrado no site: www-gmap.mecanica.ufrgs.br/techrep/tr2000.html.
• Ryu, Y.S., Haririan, M., Wu, C.C. & Arora, J.S., “Structural Design Sensitivity
Analysis of Nonlinear Response”, Computers and Structures, vol. 21, no 1/2, pp.
245-255, 1985.
• Turner, M.J., Dill, E.H., Martin, H.C. & Melosh, R.J., “Large Deflection of
Structures Subject to Heating and External Load”, J. Aero. Sci, 27, 97-106, 1960.
63
ANEXO I.1
64
TITULO DO PROBLEMA
RYU.DAT
DESCRICAO
Trelica de tres barras com nao-linearidade geometrica e material
Referencias:
- Ryu, Y.S., Haririan, M., Wu, C.C. & Arora, J.S., "Structural Design
Sensitivity Analysis of Nonlinear Response", Computers and
Structures,
vol.21, no 1/2, pp. 245,255, 1985.
- Muñoz-Rojas, P.A., "Analise de Problemas de Trelicas Nao-Lineares
pelo
Metodos dos Elementos Finitos", Relatorio Técnico, PROMEC, 2000.
PARAMETROS DE ANALISE
Elementos: 3 Nos: 4
Tipo_de_analise: NLINEAR [LINEAR / NÃO-LINEAR GEOMETRICA]
Numero_de_incrementos: 25
Tolerancia: 1.0d-8
COORDENADAS
No Coor.X Coor.Y Coor.Z
1 0.0d0 0.0d0 0.0d0
2 -10.0d0 10.0d0 0.0d0
3 0.0d0 10.0d0 0.0d0
4 10.0d0 10.0d0 0.0d0
CONECTIVIDADE
Elem. Conec(1) Conec(2)
1 2 1
2 3 1
3 4 1
PROPRIEDADES
Elem. Peso Sigmay Area E K H
1 1.0d00 1.0d3 0.1d0 10.0d3 1098.7791343d0 0.0d0
2 1.0d00 1.0d3 0.2d0 10.0d3 1098.7791343d0 0.0d0
3 1.0d00 1.0d3 0.2d0 10.0d3 1098.7791343d0 0.0d0
CONDICOES DE CONTORNO
Deslocamentos
Numero_de_GDL_prescritos: 9
No GDL Magnitude
2 X 0.0d0
2 Y 0.0d0
2 Z 0.0d0
3 X 0.0d0
3 Y 0.0d0
3 Z 0.0d0
4 X 0.0d0
4 Y 0.0d0
4 Z 0.0d0
CARREGAMENTO
Cargas Nodais
Numero_de_GDL_prescritos: 2
No GDL Magnitude
65
1 X 282.84d0
1 Y -282.84d0
PARAMETROS GRAFICOS
Gera_Grafico: SIM
Nome:
Natureza_da_Abscissa(X): DESLOCAMENTO
Natureza_da_Ordenada(Y): FORCA
Abscissa
No: 1 GDL: Y
Ordenada
No: 1 GDL: Y
66
TITULO DO PROBLEMA
SNAP THROUGH
DESCRICAO
FONTE: CRISFIELD, M.A., NON-LINEAR FINITE ELEMENT ANALYSIS OF
SOLIDS AND ESTRUCTURES (1991)
PARAMETROS DE ANALISE
ELEMENTOS: 1 NOS: 2
TIPO_DE_ANALISE: NL [LIN/NLIN]
NUMERO_DE_INCREMENTOS: 50
TOLERANCIA: 1.0D-3
COORDENADAS
NO COOR.X COOR.Y COOR.Z
1 0.0 0.0 0.0
2 2.5D3 2.5D3 0.0
CONECTIVIDADE
ELEM. CONEC(1) CONEC(2)
1 1 2
PROPRIEDADES
ELEM. PESO SIGMAY AREA E K H
1 1.0 1.0D9 1.0D2 5.0D5 100.0 0.0
CONDICOES DE CONTORNO
DESLOCAMENTOS
NUMERO_DE_GDL_PRESCRITOS: 5
NO GDL
1 X
1 Y
1 Z
2 X
2 Z
CARREGAMENTO
CARGAS NODAIS
NUMERO_DE_GDL_PRESCRITOS: 1
NO GDL MAGNITUDE
2 Y -8.0D6
67
PARAMETROS GRAFICOS
GERA_GRAFICO: SIM
NOME:
NATUREZA_DA_ABSCISSA(X): DESLOCAMENTO
NATUREZA_DA_ORDENADA(Y): FORCA
ABSCISSA
NO: 2 GDL: Y
ORDENADA
NO: 2 GDL: Y
68
TITULO DO PROBLEMA
TRELIÇA DE DUAS BARRAS
PARAMETROS DE ANALISE
Elementos: 2 Nos: 3
Tipo_de_Analise: NL [LIN/NLIN]
Numero_de_incrementos: 25
Tolerancia: 1.0d-3
COORDENADAS
No Coor.X Coor.Y Coor.Z
1 0.0 0.0 0.0
2 8.0 10.0 0.0
3 8.0 0.0 0.0
CONECTIVIDADE
Elem. Conec(1) Conec(2)
1 1 2
2 2 3
PROPRIEDADES
Elem. Peso Sigmay Area E K H
1 0.0 1.0d20 1.0 1.0d3 1.0 0.0
2 0.0 1.0d20 1.0 1.0d3 1.0 0.0
CONDICOES DE CONTORNO
Deslocamentos
Numero_de_GDL_prescritos: 7
No GDL
1 X
1 Y
1 Z
2 Z
3 X
3 Y
3 Z
CARREGAMENTO
Cargas Nodais
Numero_de_GDL_prescritos: 1
No GDL Magnitude
2 Y -1.5d2
PARAMETROS GRAFICOS
Gera_Grafico: SIM
Nome:graf2
Natureza_da_Abscissa(X): DESLOCAMENTO
Natureza_da_Ordenada(Y): FORCA
Abscissa
No: 2 GDL: X
Ordenada
No: 2 GDL: Y
69
2 PARTE II – Teoria, Formulação Numérica e Exemplos
Relativos à Extensão para o Programa ATENAS© 2.0.
70
2.1 PREFÁCIO PARTE II
71
2.2 INTRODUÇÃO
72
2.3 OBJETIVOS DAS ALTERAÇÕES
2.3.1 Carregamento
73
Figura 2.3.1 Características de um sistema não-linear.
74
2.4 PROGRAMA ORIGINAL (ATENAS© 1.0)
natural. Esta pode ser definida a partir da família de tensores de Hill [Marcon],
aplicando-se o limite de m→0 através da regra de H’Hôpital:
E=
~
1 m
(
U −I ,
m ~ ~
) (2.5.1)
LN
E = lnU . (2.5.2)
~ ~
75
2.5.1 Relação entre as medidas de deformações
E=
~
1 m
(
U −I ,
m ~ ~
) (2.5.4)
E
~
GL
=
1 2
( 1 T
U − I = U U− I ,
2 ~ ~ 2 ~ ~ ~
) ( ) (2.5.5)
então,
E
~
GL
=
1 T
(
F F− I ,
2 ~ ~ ~
) (2.5.6)
EijGL =
1
(Fmi Fmj − δ ij ) . (2.5.7)
2
Como
u i = xi − X i , (2.5.8)
∂x m ∂( X m + u m ) ∂u
Fmi = = = δ mi + m (2.5.9)
∂X i ∂X i ∂X i
então,
1 ∂u ∂u
EijGL = δ mi + m δ mj + m − δ ij (2.5.10)
2 ∂X i ∂X j
aplicando-se as características do operador δij, pode-se escrever Green-Lagrange como:
1 ∂u i ∂u j ∂u m ∂u m
EijGL = + + (2.5.11)
2 ∂X j ∂X i ∂X j ∂X i
1 ∂u i ∂u j
.
ε ij = + (2.5.12)
2 ∂X j ∂X i
76
Sabendo-se disto (2.5.11 e 2.5.12), pode-se determinar a relação entre estas
deformações para o caso específico de treliças. Então:
1
E GL = ε + ε 2 . (2.5.13)
2
∆l
Sendo ε = , pode-se escrever:
lo
1 ∆l
E GL = ε + ε , (2.5.14)
2 lo
2 lo
ε= E GL . (2.5.15)
lo + l
E LN =
1
2
(
ln 1 + 2 E GL ) . (2.5.18)
77
2.6.1 Tensor de tensão de Cauchy
dP = σ dA . (2.6.1)
~ ~
.
onde E é a derivada temporal da deformação de Hill e T é a correspondente tensão
~ ~
78
(lagrangeana ou euleriana) [Bittencourt & Creus]. Assim, a potência específica pode ser
escrita como:
~ ~
.
(
tr T E = det F tr σ D ,
~
) ~ ~
(2.6.4)
de modo que ambos os lados da equação expressem a potência por unidade de volume
da configuração indeformada.
Realizando-se algumas operações matemáticas a partir de (2.6.4) [Bittencourt &
Creus], pode-se chegar a uma expressão alternativa:
~
.
T : E = det F U
~
( ~
) ~
−1
~
T
R σ R :U .
~ ~
.
~
(2.6.5)
Então, esta expressão pode ser usada para determinar as tensão conjugadas às
deformações generalizadas de Hill. Para a deformação de Green-Lagrange (m=2),
chega-se à relação [Bittencourt & Creus]:
GL PK 2 −1 −T
T =T =JF σF . (2.6.6)
~ ~ ~ ~ ~
J ≈ 1.
79
Figura 2.6.1 Decomposição polar do gradiente de deformação.
Então,
PK 2 −1 −1 −T −T
T = JU R σR U , (2.6.8)
~ ~ ~ ~ ~ ~
PK 2 T
T =R σR . (2.6.9)
~ ~ ~ ~
80
A Fig. 2.7.1 mostra um elemento de barra PoQo na sua configuração original,
onde se apresenta a coordenada adimensional ξ, que é utilizada para definir a posição do
ponto Ao, localizado entre Po e Qo.
u T = {u , v, w} . (2.7.3)
Observa-se que inicialmente a formulação está sendo apresentada para descrição
Lagrangeana Total.
As coordenadas nodais equivalente podem ser escritas como:
x n = x' = x o + p = x + p , (2.7.4)
onde as coordenadas iniciais x (ou xo) são:
x T = {x1 , x 2 , y1 , y 2 , z1 , z 2 } , (2.7.5)
e os deslocamentos iniciais são:
p T = {u1 , u 2 , v1 , v 2 , w1 , w2 } . (2.7.6)
81
Figura 2.7.2 Geometria do elemento de treliça.
onde: x 21 = x 2 − x1 , (2.7.8)
y 21 = y 2 − y1 , (2.7.9)
z 21 = z 2 − z1 , (2.7.10)
x T21 = {x 21 , y 21 , z 21 } (2.7.11)
e αo é metade do comprimento inicial da barra.
Então, para o comprimento na configuração atual, pode-se escrever:
l n2 = 4α n2 = ( x 21 + u 21 ) + ( y 21 + v 21 ) + ( z 21 + w21 ) = (x 21 + p 21 ) (x 21 + p 21 ) , (2.7.12)
2 2 2 T
82
pode-se escrever,
α n2 = (x + p ) A(x + p ) = x' T Ax' ,
T
(2.7.15)
onde o vetor x’ corresponde as coordenadas atualizadas.
Para o caso de treliça, a deformação logarítmica ( ε L ) pode ser determinada por
(ver 2.5.3):
α
ε L = ln n . (2.7.16)
αo
• A notação de deformação logarítmica foi modificada para seguir a formulação
proposta por Crisfield [1991].
Derivando, tem-se:
∂ε L 1 ∂α n
= , (2.7.17)
∂p α n ∂p
Lembrando (2.7.15), vem
∂ε L
c(x') ,
1 1 1
= Ax' = (2.7.18)
∂p α n α n 4α n2
onde,
c(x') = (− x' 21 , x' 21 ,− y ' 21 , y ' 21 ,− z ' 21 , z ' 21 ) ,
T
αo
onde λ = .
αn
Através de princípio dos trabalhos virtuais pode-se obter uma expressão para as
forças internas nodais, que estão em equilíbrio com as tensões σL associadas aos
deslocamentos p.
∑ δp
e
T
v q i = ∑ ∫ σ Lδε v dVo = ∑ δp Tv ∫ σ L bdVo ,
e e
(2.7.20)
83
Onde o símbolo ∑e
representa o somatório sobre todos os elementos de barra
λAnσ
qi = c(x') . (2.7.23)
2α o
Como,
2ν
An α o
= = λ2ν , (2.7.24)
Ao α n
resulta
λAo λ2ν σ
qi = c(x') , (2.7.25)
2α o
Aoσ
q i = λ1+ 2ν c(x') , (2.7.26)
2α o
α o2ν Aoσ
qi = c(x') . (2.7.27)
α 1n+ 2ν 2
Para determinação da matriz de rigidez tangente, faz-se:
∂q i
Kt = . (2.7.28)
∂p
Então,
α o2ν Ao ∂σ T α o2ν Ao ∂c(x') α o2ν Aoσ ∂α
Kt = 1+ 2ν
c (x ' ) + 1+ 2ν
σ − (1 + 2ν ) 2 + 2ν
c(x') n ,(2.7.29)
αn 2 ∂p α n 2 ∂p αn 2 ∂p
que pode ser escrita como:
K t = K t1 + K tσ 1 + K tσ 2 . (2.7.30)
Empregando a relação
84
∂σ ∂ε λ
c(x') = Eb T ,
T
=E =E (2.7.31)
∂p ∂p 4α nα o
obtém-se
α o2ν Ao Eλ
c(x')c(x') ,
T
K t1 = 1+ 2ν
(2.7.32)
αn 2 4α nα o
Ao E
c(x')c(x') .
T
K t1 = λ3+ 2ν (2.7.33)
8α o
3
Como:
An = Ao λ2ν , (2.7.34)
chega-se a
An E
c(x')c(x') , ou ,
T
K t1 = λ3 (2.7.35)
8α o
3
x' 221 − x' 221 x' 21 y ' 21 − x' 21 y ' 21 x' 21 z ' 21 − x' 21 z ' 21
− x' 21 x' 221 − x' 21 y ' 21 x' 21 y ' 21 − x' 21 z ' 21 x' 21 z ' 21
2
A E x' y ' − x' 21 y ' 21 y ' 221 − y ' 221 y ' 21 z ' 21 − y ' 21 z ' 21
K t1 = λ3 n 3 21 21
8α o − x' 21 y ' 21 x' 21 y ' 21 − y ' 221 y ' 221 − y ' 21 z ' 21 y ' 21 z ' 21
x' z ' − x' 21 z ' 21 y ' 21 z ' 21 − y ' 21 z ' 21 z ' 221 − z ' 221
21 21
− x' 21 z ' 21 x' 21 z ' 21 − y ' 21 z ' 21 y ' 21 z ' 21 − z ' 221 z ' 221
Anσ
K tσ 1 = 2λ A , ou, (2.7.38)
αo
1 −1 0 0 0 0
− 1 1 0 0 0 0
Aσ 0 0 1 −1 0 0
K tσ 1 =λ n
2α o 0 0 −1 1 0 0
0 0 0 0 1 − 1
0 0 0 0 − 1 1
85
Empregando a relação
∂α n 1
= Ax' , (2.7.39)
∂p α n
obtém-se
α o2ν Aoσ
K tσ 2 = −(1 + 2ν ) c(x') Ax' ,
1
2 + 2ν
(2.7.40)
αn 2 αn
α o2ν Aoσ 1 1
K tσ 2 = −(1 + 2ν ) c(x')c(x') ,
T
2 + 2ν
(2.7.41)
αn 2 αn 4
λ3+ 2ν Aoσ
= −(1 + 2ν ) c(x')c(x') ,
T
K tσ 2 (2.7.42)
8α o 3
λ3 Anσ
= −(1 + 2ν ) c(x')c(x') , ou,
T
K tσ 2 (2.7.43)
8α o
3
x' 221 − x' 221 x' 21 y ' 21 − x' 21 y ' 21 x' 21 z ' 21 − x' 21 z ' 21
− x' 21 x' 221 − x' 21 y ' 21 x' 21 y ' 21 − x' 21 z ' 21 x' 21 z ' 21
2
λ3 Anσ x' 21 y ' 21 − x' 21 y ' 21 y ' 221 − y ' 221 y ' 21 z ' 21 − y ' 21 z ' 21
K tσ 2 = −(1 + 2ν )
8α o3 − x' 21 y ' 21 x' 21 y ' 21 − y ' 221 y ' 221 − y ' 21 z ' 21 y ' 21 z ' 21
x' z ' − x' 21 z ' 21 y ' 21 z ' 21 − y ' 21 z ' 21 z ' 221 − z ' 221
21 21
− x' 21 z ' 21 x' 21 z ' 21 − y ' 21 z ' 21 y ' 21 z ' 21 − z ' 221 z ' 221
Anσ
K tσ 1l = K tσ 1 = 2λ A, (2.7.45)
αo
λAnσ
K tσ 2l = −(1 + 2ν ) c l c lT , (2.7.46)
2α o
86
onde:
− 1 1 −1 0 0 0 0
1 − 1 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
c l c lT = [− 1 1 0 0 0 0] = .
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
P1 P1*
P *
{P(λ )} = 2 = λ P2
=λ P ,
*
{ } (2.8.1)
: :
PN P *
N
pode-se escrever a equação de equilíbrio, no incremento i, na forma:
[K ]ij −1 {∆u}ij { }
= ∆λij P * + {R} j −1 ,
i
(2.8.2)
na mesma iteração.
87
Então, o vetor de incremento de deslocamentos pode ser expresso pela soma de
vetores:
{∆u}ij = ∆λij {u1 } j + {u 2 } j ,
i i
(2.8.4)
onde os vetores {u1 } j e {u 2 } j são obtidos como solução dos sistemas de equações :
i i
u1
1
{u1 }11
GSP = 1
. (2.8.7)
u1 1
{u1 }1i
i −1
na qual ∆λ11 representa o incremento inicial do fator de carga (primeiro passo e primeira
iteração de cálculo) enquanto que apara as iterações subsequentes (j>1) do mesmo
passo, tem-se:
i −1 i
u1 u2 j
∆λ = −
i 1
j i −1 i
, (2.8.9)
u1 1
u1 j
0 1
sendo que para i=1, u1 1
é feito igual a u1 1 .
automática pela variação do próprio parâmetro GSP, uma vez que este apresenta a
peculiaridade de passar de sinal positivo para negativo em todo ponto limite, permitindo
assim que tais pontos seja identificados. Cada vez que isto acontece, o sentido do
crescimento do carregamento da estrutura deve ser revertido.
A explicação física para este comportamento do parâmetro GSP é que, como
este considera o produto interno entre dois vetores tangentes de incrementos
88
consecutivos, o seu sinal representará o sinal do coseno entre os dois vetores. E, como
pode ser visto na Fig. 2.8.1, o ângulo entre os vetores será obtuso apenas quando passar
por pontos limites.
89
[K ]ij −1 {u1 }ij = {P} ;
{u 2 }ij = {0} ;
SE i ≠ 1 ENTÃO :
FIM SE
SE GSP(j)<0 e GSP(j-1)>0 ENTÃO:
∆λij = - ∆λij (mudança na direção do carregamento);
FIM SE
SENÃO (j ≠ 1):
FIM SE
{∆u}ij = ∆λij {u1 } j + {u 2 } j (vetor de incrementos de deslocamentos);
i i
90
2.9 EXEMPLOS TESTADOS
deslocamento
carga
deslocamento
carga
deslocamento
Figura 2.9.1 Curvas carga-deflexão: (a) snap-through; (b) snap-back; (c) colapso frágil.
91
2.9.1 Exemplo 1 – Carga e descarga forçada em caso de tração simples
Fonte: Chen, W.F. & Han, D.J., Plasticity for Structural Engineers .
σ
εe =
E
onde σo = 207 MPa, E = 207 GPa e m = 25,9 GPa.
Primeiramente, alonga-se o material até a deformação ε=0,007 e,
posteriormente, retorna-se até sua deformação inicial (ε=0) através de uma tensão de
compressão contínua. Após, recarrega-se a barra até obter novamente a deformação
ε=0,007. Este procedimento é adotado para o caso de encruamento isotrópico e
cinemático (ver Fig. 2.9.2 e 2.9.3).
De acordo com a definição de módulo plástico:
dσ
Ep = = m = 25900 MPa
dε p
e o módulo tangente:
1 1
Et = = = 23020 MPa
1 1 1 1
+ +
E Ep 207000 25900
92
As tensões subsequentes são determinadas separadamente para os dois casos de
encruamento:
(i) Caso de encruamento isotrópico
σA 345
εB = εA − 2 = 0,007 − 2 = 0,00367
E 207000
Agora, o escoamento é prosseguido até o ponto C, onde ε=0.
σ C = σ B + Et ∆ε
2σ D 429
ε D = εC + = 0 + 2 = 0,004145
E 207000
Quando o deformação alcança novamente ε=0,007 no ponto E, a tensão vale,
σ E = σ D + Et ∆ε
93
(ii) Caso de encruamento cinemático:
σo 207
εB = εA − 2 = 0,007 − 2 = 0,005
E 207000
No ponto C,
σ C = σ B + Et ∆ε
94
unitária, então, os valores de tensões calculados anteriormente foram os utilizados como
carregamento em cada caso.
600 σ
E
D
400
A
200
0
0,000 0,003 0,005 0,008
ε
-200
-400 B
C
-600
95
(ii) Caso de encruamento cinemático:
Para este caso, seguiu-se o mesmo procedimento adotado anteriormente.
Aplicou-se primeiramente tração até a carga de P = 345 MN (ponto A); posteriormente
descarregou a barra e aplicou-se carregamento reverso (compressão) até o valor de P = -
184 MN (ponto C); após isto, aplicou-se novamente um carregamento reverso (tração)
até a carga de P = 345 MN.
Com isto, pode-se obter as mesmas tensões determinadas no cálculo analítico e
comparar as deformações e o gráfico σ-ε (Fig. 2.9.5).
400 σ A E
300
D
200
100
0
0,000 0,002 0,004 0,006 0,008
-100 B ε
-200 C
-300
96
2.9.2 Exemplo 2 - Carga e descarga em treliça triangular.
Fonte: Chen, W.F. & Han, D.J., Plasticity for Structural Engineers.
Considere uma treliça de três barras com seção transversal de área A e sujeita a
uma carga concentrada P aplicada no nó D, como mostrado na Fig. 2.9.6. As barras são
feitas de material elasto-plástico perfeito com módulo elástico E e tensão de escoamento
σo.
97
Figura 2.9.8 Gráfico tensão / σo x deslocamento de cada barra .
2 2 L − 1 1 1 − 1
1 −1 −1 1
0 0 0 0
0 − 1
EA 0 1
K2 =
G
L 0 0 0 0
0 − 1 0 1
1 1 − 1 − 1
1 1 − 1 − 1
EA
K G3 =
2 2 L − 1 − 1 1 1
− 1 − 1 1 1
2
0 EA 2 0 u1
− P = L
0 2 + 2 v1
2
98
Então,
2 PL
v1 = −
(
EA 2 + 2 )
e,
2P
S2 =
2+ 2
P
S1 = S 3 =
2+ 2
Assim, pode-se determinar a carga, deslocamento e deformação em que a
primeira barra escoa:
2 Pa
σoA =
2+ 2
Pa = 1,707σ o A
2 Pa L
∆a =
(
EA 2 + 2 )
σoL
∆a =
E
σo 2 L2 + 2 L∆ + ∆2
ε2 = e ε1 = ε 3 =
E L
A carga em que ocorre o escoamento das demais barras é:
2
Pb = σ o A + 2 σoA
2
Pb = 2,414σ o A
99
2P d
S 2d = = −1,4141σ o A
2+ 2
Pd
S1d = S 3d = = −0,707σ o A
2+ 2
∆S 2 = −σ o A − (−0,4141σ o A)
∆S 2 = −0,5859σ o A
2 Pe
∆S 2 =
2+ 2
Pe = −σ o A
L = 100 cm
σ o = 30 kN / cm 2
A = 4 cm 2
E = 100 kN/cm2
100
2.9.2.2 Análise pelo programa ATENAS© 2.0
Para simular este exemplo no programa, teve-se que fazer uma aproximação.
Como o programa ATENAS© 2.0 não aceita material elasto-plástico perfeito, adotou-se
um módulo de encruamento cinemático próximo de zero, mas isto não impediu que as
barras apresentassem um acréscimo de tensão após atingir a tensão de escoamento.
Outro problema apresentado foi a determinação do ponto c no gráfico. No
exemplo do livro, este ponto é calculado através de uma deformação prescrita, o que
não pode ser feito através do programa ATENAS© 2.0. Desta forma, apenas calculou-se
alguns pontos no patamar de escoamento e desprezou-se a comparação dos
deslocamentos a partir deste ponto (comparou-se apenas as tensões nas barras).
Tabela comparativa:
Chen ATENAS© 2.0 Chen ATENAS© 2.0 Chen ATENAS© 2.0 Chen ATENAS© 2.0 Chen ATENAS© 2.0
P 204,84 205,29 289,68 289,83 0,0 0,0 -120,0 -120,0 -289,7 -291,00
σ2 30,00 30,00 30,00 30,03 -12,42 -12,51 -30,00 -30,06 -30,00 -30,11
σ1 = σ 3 15,00 15,07 30,00 30,00 8,79 8,73 0,00 -0,21 -30,00 -30,01
Obs. Para se obter resultados mais precisos bastaria reduzir o incremento do fator de
carga inicial de cada ciclo.
101
400
Força (kN)
300
b c
a
200
100
d
0
-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100
-100 Deslocamentos (cm)
e
-200
-300
f
-400
Figura 2.9.9 Gráfico Força x deslocamento fornecido pelo programa ATENAS© 2.0.
Neste exemplo, analisa-se o caso de uma barra submetida a uma carga uniaxial,
conforme indica a Fig. 2.9.10.
102
Figura 2.9.11 Relações carga / deflexão para diferentes deformações [ Crisfield].
Como pode ser visto no gráfico da Fig. 2.9.12 , as curvas obtidas pelo programa
coincidem com o gráfico encontrado na bibliografia.
16
-6
Carga x 10
14
12
10
8
6
4
2
0
-1000 -800 -600 -400 -200 -2 0 200 400 600 800 1000
-4 Deslocamento
-6
-8
-10 deform. Engenharia
-12 deform. Green
deform. Log. Area cte
-14 deform. Log. Vol. cte
.
-16
103
Este exemplo demonstra claramente que a deformação de Green, com a
aproximação aqui empregada, é inadequada para grandes deformações. Em particular,
na compressão, a formulação fornece o valor de tensão igual a zero para uma
deformação ε= -1,0. Em contraste, a solução obtida com deformação de engenharia não
difere significativamente da obtida através da deformação de logarítmica, o que prova
que as deformações são apenas moderadas.
104
Figura 2.9.14 Resultado encontrado na bibliografia.
1,00E+07
8,00E+06
6,00E+06
4,00E+06
2,00E+06
Cargas
0,00E+00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
-2,00E+06
Deslocamentos
-4,00E+06
Def. Log. Area cte
-6,00E+06 Def. Green
Def. Engenharia
-8,00E+06 Def. Log. Vol. cte
105
deformação logarítmica. Entretanto, a solução com deformação de Green apresenta uma
resposta significativamente mais flexível.
Este problema é muito parecido com o anterior, exceto pela presença da mola de
constante Ks4 e de se tratar de um caso de menor excentricidade, ou seja, z =25 (no
anterior z era igual a 2500)
Este problema foi analisado de duas formas. Primeiramente, considerou-se Ks4
igual a zero. Depois, estabeleceu-se o valor de 1,125 para a constante de rigidez da
mola. Em ambos os casos utilizou-se a deformação de engenharia.
Considerando Ks4 = 0 :
106
15,00
10,00
5,00
Carga, q4
0,00
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00
Deflexão, p 4
-5,00
-10,00
107
50,00
40,00
30,00
Carga, q4
20,00
10,00
0,00
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00
Deflexão, p4
Este exemplo é ilustrado pela Fig. 2.9.21. Agora existe apenas a mola Ks4 e a
carga está na direção horizontal. Continuam os mesmos dados para a geometria, porém
aqui a constante Ks4 vale 1,5. Avalia-se os deslocamentos verticais p4.
108
Figura 2.9.22 Solução segundo Crisfield [1991].
Carga, q1
4000
3000
2000
1000
0
-1000 0 1000 2000 3000
Deflexão, p4
-1000
-2000
-3000
-4000
109
2.9.7 Exemplo 7 – Snap-back
Fonte: Crisfield, M.A., Non-linear Finite Element Analysis of Solids and Structures.
110
q5
4.000
3.000
2.000
1.000
0
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000
-1.000 p5
-2.000
-3.000
111
As curvas força × deslocamento vertical e força × deslocamento horizontal do nó 2
são mostradas nas Fig. 2.9.28 e 2.9.29, respectivamente.
200
Força
150
100
50
0
-2 0 2 4 6 8 10
-100
-150
200
Força
150
100
50
0
0 5 10 15 20 25
-50 Desl. Vertical
-100
-150
112
2.10 ARQUIVO DE ENTRADA DE DADOS
TITULO DO PROBLEMA
Fonte: Chen, W.F. & Han, D.J., Plasticity for Structural Engineers
DESCRICAO
Tração uniaxial com carga e descarga (encruamento isotrópico)
113
PARAMETROS DE ANALISE
Elementos: 1 Nos: 2
Tensor_Deformacao: LIN [LIN/GREEN/ENG/LOG]
COORDENADAS
No Coor.X Coor.Y Coor.Z
1 0.0 0.0 0.0
2 0.0 1.0d2 0.0
O bloco das coordenadas contém as coordenadas dos nós da malha pelas suas
componentes cartesianas referentes a um sistema de referência global.
CONECTIVIDADE
Elem. Conec(1) Conec(2)
1 1 2
Este bloco de conectividades deve apresentar uma linha para cada barra da
treliça. Cada linha contém o número da barra e os nós, na numeração global, que define
o início e o final da barra, estabelecendo como elas estão conectadas.
PROPRIEDADES
Elem. Poisson Sigmay Area E K H
1 0.0 207.0 1.0 20.7d4 25.9d3 0.0
114
O bloco de propriedades contém as propriedades de cada barra. As colunas
representam as seguintes propriedades (em ordem da esquerda para a direita): número
da barra, coeficiente de Poisson (válido apenas para deformação logarítmica), tensão de
escoamento, área da seção transversal, módulo de elasticidade, módulo de encruamento
isotrópico e módulo de encruamento cinemático.
CONDICOES DE CONTORNO
Deslocamentos
Numero_de_GDL_prescritos: 5
No GDL
1 X
1 Z
2 X
2 Y
2 Z
CARREGAMENTO
Numero_de_Ciclos_de_Carga: 3
Cargas Nodais
Numero_de_GDL_prescritos: 1
No GDL F1 F2 F3
1 Y -345.0 429.0 -495.0
115
máximas de cada ciclo de carregamento. Neste caso, primeiramente aplica-se um
carregamento crescente até o valor de –345,0, depois, descarrega-se gradativamente e
inverte-se o sentido da carga até alcançar o valor de 429,0. Após isto, existe ainda um
novo descarregamento e inversão de carga até chegar ao valor de –495,0.
Observações:
• O valor máximo de sucessivos carregamento é três.
• Mesmo não existindo novos carregamentos, deve-se preencher os demais campos.
PARAMETROS GRAFICOS
Gera_Grafico: SIM
Nome:
Natureza_da_Abscissa(X): DESLOCAMENTO
Natureza_da_Ordenada(Y): FORCA
Abscissa
No: 1 GDL: Y
Ordenada
No: 1 GDL: Y
116
MOLAS
Numero_de_molas: 1
No GDL Cte_Rigidez
1 X 0.0
Este bloco não é obrigatório aparecer caso não existam molas elásticas nos nós
da estrutura. Caso existam, primeiramente entra-se com o número total de molas
elásticas e nas linhas seguintes deve-se especificar o nó, o grau de liberdade e o valor da
constante da mola.
Nome_Arquivo_Dados.res
Nome_Arquivo_Dados.ctl
Nome_Arquivo_Dadosgrf.dat ou Nome_Grafico.dat
O arquivo contém duas colunas com valores para o gráfico que se deseja plotar,
segundo definido no bloco parâmetros gráficos.
117
Observação: o programa GiD 6.1.2 versão acadêmica pode ser obtido no site
www.cimne.upc.es.
Os arquivos de entrada de dados de alguns exemplos apresentados são
apresentados no ANEXO II-1.
118
2.12 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA EXTENSÃO DO TRABALHO
119
2.13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
120
ANEXO II.1
121
TITULO DO PROBLEMA
Exemplo 1
Fonte: Chen, W.F. & Han, D.J., Plasticity for Structural Engineers
DESCRICAO
Tração uniaxial com carga e descarga (encruamento isotrópico)
PARAMETROS DE ANALISE
Elementos: 1 Nos: 2
Tensor_Deformacao: LIN [LIN/GREEN/ENG/LOG]
COORDENADAS
No Coor.X Coor.Y Coor.Z
1 0.0 0.0 0.0
2 0.0 1.0d2 0.0
CONECTIVIDADE
Elem. Conec(1) Conec(2)
1 1 2
PROPRIEDADES
Elem. Poisson Sigmay Area E K H
1 0.0 207.0 1.0 20.7d4 25.9d3 0.0
CONDICOES DE CONTORNO
Deslocamentos
Numero_de_GDL_prescritos: 5
No GDL
1 X
1 Z
2 X
2 Y
2 Z
122
CARREGAMENTO
Numero_de_Ciclos_de_Carga: 3
Cargas Nodais
Numero_de_GDL_prescritos: 1
No GDL F1 F2 F3
1 Y -345.0 429.0 -495.0
PARAMETROS GRAFICOS
Gera_Grafico: SIM
Nome:
Natureza_da_Abscissa(X): DESLOCAMENTO
Natureza_da_Ordenada(Y): FORCA
Abscissa
No: 1 GDL: Y
Ordenada
No: 1 GDL: Y
123
TITULO DO PROBLEMA
Exemplo 4
Snap through
DESCRICAO
Fonte: Crisfield, M.A., Non-linear Finite Element Analysis of
Solids and Estructures (1991)
PARAMETROS DE ANALISE
Elementos: 1 Nos: 2
Tensor_Deformacao: LOG [LIN/GREEN/ENG/LOG]
COORDENADAS
No Coor.X Coor.Y Coor.Z
1 0.0 0.0 0.0
2 2.5d3 2.5d3 0.0
CONECTIVIDADE
Elem. Conec(1) Conec(2)
1 1 2
PROPRIEDADES
Elem. Poisson Sigmay Area E K H
1 0.5 1.0d9 1.0d2 5.0d5 100.0 0.0
CONDICOES DE CONTORNO
Deslocamentos
Numero_de_GDL_prescritos: 5
No GDL
1 X
1 Y
1 Z
2 X
124
2 Z
CARREGAMENTO
Numero_de_Ciclos_de_Carga: 1
Cargas Nodais
Numero_de_GDL_prescritos: 1
No GDL F1 F2 F3
2 Y -8.0d6 0.0 0.0
PARAMETROS GRAFICOS
Gera_Grafico: SIM
Nome: Def_Log
Natureza_da_Abscissa(X): DESLOCAMENTO
Natureza_da_Ordenada(Y): FORCA
Abscissa
No: 2 GDL: Y
Ordenada
No: 2 GDL: Y
125
TITULO DO PROBLEMA
Exemplo 2
Fonte: Chen, W.F. & Han, D.J., Plasticity for Structural Engineers
DESCRICAO
Treliça com carga e descarga (simulação de material elastoplástico ideal)
PARAMETROS DE ANALISE
Elementos: 3 Nos: 4
Tensor_Deformacao: LIN [LIN/GREEN/ENG/LOG]
COORDENADAS
No Coor.X Coor.Y Coor.Z
1 0.0 0.0 0.0
2 -100.0 100.0 0.0
3 0.0 100.0 0.0
4 100.0 100.0 0.0
CONECTIVIDADE
Elem. Conec(1) Conec(2)
1 1 2
2 1 3
3 1 4
PROPRIEDADES
Elem. Poisson Sigmay Area E K H
1 0.00 30.0 4.0 1.0d2 0.1 0.0
2 0.00 30.0 4.0 1.0d2 0.1 0.0
3 0.00 30.0 4.0 1.0d2 0.1 0.0
CONDICOES DE CONTORNO
Deslocamentos
Numero_de_GDL_prescritos: 9
126
No GDL
2 X
2 Y
2 Z
3 X
3 Y
3 Z
4 X
4 Y
4 Z
CARREGAMENTO
Numero_de_Ciclos_de_Carga: 2
Cargas Nodais
Numero_de_GDL_prescritos: 1
No GDL F1 F2 F3
1 Y -290.0 290.45 0.0
PARAMETROS GRAFICOS
Gera_Grafico: SIM
Nome:
Natureza_da_Abscissa(X): DESLOCAMENTO
Natureza_da_Ordenada(Y): FORCA
Abscissa
No: 1 GDL: Y
Ordenada
No: 1 GDL: Y
127
TITULO DO PROBLEMA
Exemplo 6
Limit point with two variable
DESCRICAO
Fonte: Crisfield, M.A., Non-linear Finite Element Analysis of Solids and Structures.
PARAMETROS DE ANALISE
Elementos: 1 Nos: 2
Tensor_Deformacao: ENG [LIN/GREEN/ENG/LOG]
COORDENADAS
No Coor.X Coor.Y Coor.Z
1 0.0d0 0.0d0 0.0d0
2 2.5d3 2.5d1 0.0d0
CONECTIVIDADE
Elem. Conec(1) Conec(2)
1 1 2
PROPRIEDADES
Elem. Poisson Sigmay Area E K H
1 0.0d0 1.0d9 1.0d2 5.0d5 100.0d0 0.0d0
MOLAS
Numero_de_molas: 1
No GDL Cte_Rigidez
2 Y 1.5d0
CONDICOES DE CONTORNO
Deslocamentos
Numero_de_GDL_prescritos: 4
No GDL
128
1 Y
1 Z
2 X
2 Z
CARREGAMENTO
Numero_de_Ciclos_de_Carga: 1
Cargas Nodais
Numero_de_GDL_prescritos: 1
No GDL F1 F2 F3
1 X 1000.0d0 0.0d0 0.0d0
PARAMETROS GRAFICOS
Gera_Grafico: SIM
Nome:
Natureza_da_Abscissa(X): DESLOCAMENTO
Natureza_da_Ordenada(Y): FORCA
Abscissa
No: 2 GDL: Y
Ordenada
No: 1 GDL: X
129