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MEDIÇÃO DE ENERGIA
abril / 2015
HISTÓRICO DE REVISÃO
SUMÁRIO
1 - DESCRIÇÃO
2 - CÓDIGO DE MATERIAL COPEL
3 - NORMAS APLICÁVEIS
4 - REQUISITOS GERAIS
5 - APROVAÇÃO DE FICHA TÉCNICA
6 - CARACTERÍSICAS CONSTRUTIVAS
7 - INSPEÇÃO - ENSAIOS DE RECEBIMENTO
8 - ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO
9 - GARANTIA
10- ANEXOS
1- DESCRIÇÃO
A presente especificação estabelece requisitos básicos que devem ser atendidos no fornecimento
de TRANSFORMADORES DE CORRENTE de 242 kV, 145 kV e 72,5 kV, de uso ao tempo, para
serviço de medição de energia em unidades consumidoras, para fins de faturamento.
3 - NORMAS APLICÁVEIS
Os transformadores devem atender as características constantes nesta especificação e as condi-
ções mínimas exigíveis nas Normas Brasileiras relacionadas a seguir:
NBR 6856 - Transformadores de Corrente - Especificação e ensaios;
NBR 15422 - Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos;
NBR 13882 – Líquidos isolantes – Determinação do teor de bifenilas policloradas (PCB).
O fabricante pode, mediante prévia consulta à COPEL, utilizar outra norma de reconhecimento
público que não esteja aqui indicada. Cabe à COPEL a aceitação ou não da referida Norma.
4 - REQUISITOS GERAIS
4.1- Condições Gerais
O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento devem incorporar, tanto
quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos
nesta especificação.
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas devem
possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as suas peças corresponden-
tes iguais e intercambiáveis. O projeto deve sempre permitir a fácil manutenção, conserto e subs-
tituição de peças.
Os materiais utilizados devem ser de bom conceito e de uso tradicional, não sendo permitido o
uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, sem a expressa autorização da COPEL.
Somente serão aceitos materiais adequados, de qualidade boa e uniforme, novos e sem defeitos
de fabricação.
O fornecedor deve providenciar tropicalização e tudo mais que for necessário para a vida normal
dos equipamentos, sob clima tropical.
O clima contribui para formação de fungos e acelera a corrosão. O fornecedor deve providenciar
tropicalização e tudo mais que for necessário para a vida normal dos equipamentos, sob as con-
dições aqui indicadas.
Para participar de processos licitatórios, o equipamento deve possuir Ficha técnica previamente
aprovada na COPEL.
O proponente deve possuir planta industrial no território nacional que suporte manutenção nos
equipamentos ofertados.
5.3 – Desenhos
Devem ser enviadas 4 (quatro) cópias de boa qualidade de cada desenho. A COPEL terá o prazo
máximo de 15 (quinze) dias, após a data de recebimento, para o exame dos desenhos.
Após análise é devolvida ao fornecedor uma cópia com uma das seguintes anotações:
a) Liberado totalmente;
b) Liberado parcialmente, com as correções indicadas;
c) Não liberado.
Os desenhos que exigirem alterações serão marcados "liberado parcialmente” ou "não liberado”,
com as correções indicadas, o fornecedor deve fazer as correções necessárias e submetê-los a
uma nova aprovação, em 4 (quatro) cópias no prazo de 15 (quinze) dias.
O fornecedor deve fazer, às suas expensas, quaisquer modificações nos desenhos acima defini-
dos, necessárias para obter a total liberação da COPEL.
Todas as revisões devem ser indicadas por número, data e assunto, num bloco de revisões. Além
disso, todos os desenhos revisados devem ter sua última revisão claramente indicada. Todas as
exigências aplicáveis aos desenhos devem ser igualmente aplicadas a recortes de catálogos, ilus-
trações, especificações impressas e a quaisquer dados técnicos submetidos a aprovação.
Os desenhos serão considerados aprovados quando todas as cópias estiverem assinaladas "libe-
rado totalmente".
A liberação dos desenhos do fornecedor não o isenta da obrigação de satisfazer todas as exigên-
cias desta especificação técnica, nem da responsabilidade pela correção desses desenhos, após
a aprovação.
A inspeção e o recebimento dos equipamentos serão feitos com base nos desenhos assinalados
com "liberado totalmente".
Os ensaios de rotina podem ser realizados no laboratório do fabricante, desde que em território
nacional.
Serão aceitos somente relatórios de ensaios de equipamentos de mesmo modelo e com as mes-
mas características construtivas e técnicas do equipamento proposto, não necessariamente a
mesma relação de transformação, mas forçosamente equipamento de mesma classe de tensão,
mesmos níveis de isolamento e a mesma capacidade de suportabilidade à corrente de curto-
circuito.
Eventualmente a COPEL pode pedir a realização de alguns dos ensaios de tipo relacionados na
norma NBR 6856 como ensaios complementares de rotina.
Os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização, por parte do fornecedor, daqueles que
julgar necessário ao controle da qualidade do seu produto.
6 – CARACTERÍSICAS CONSTRUTIVAS
Os TCs devem
a) Possuir isolação da classe de temperatura de 105°C (classe A), ou superior;
b) Possuir polaridade subtrativa;
c) Classe de exatidão 0,3 - Poderão ser especificadas classes de exatidão 0,3 a partir de 2%
da corrente nominal até o limite do fator térmico, Neste caso, tal especificação constará do
pedido.
d) Os enrolamentos devem ser executados com condutores de cobre de alta condutibilidade
elétrica;
e) Ter óleo mineral naftênico como meio isolante.
O óleo isolante não deve apresentar resultado positivo para o enxofre corrosivo no teste ASTM
1275 Estendido, e também não pode ser passivado.
O óleo isolante deve ser isento de Cloretos e Sulfatos Inorgânicos e se enquadrar às Normas
ASTM D-878 e ABNT NBR-5779.
A comprovação da isenção deve ser feita através da apresentação de laudo de ensaio de deter-
minação de teor de PCB realizado no lote do óleo utilizado nos equipamentos, emitido por labora-
tório acreditado, fornecido pelo fabricante do óleo isolante, e atestada pelo ensaio realizado na
etapa de recebimento, conforme item 7.2.1 – Teor de PCB.
O fornecedor deve indicar em sua proposta qual o tipo de óleo que irão fornecer, garantir as ca-
racterísticas desse óleo dentro das normas citadas acima e das "características do óleo Isolante
padrão",conforme ANEXO 10.
O fornecedor deve garantir uma operação normal do equipamento com óleo que tenha as carac-
terísticas anteriormente citadas.
Devem operar sob compressão. Para equipamentos do mesmo tipo e capacidade devem ser in-
tercambiáveis, e iguais mecânica e eletricamente.
Devem satisfazer os requisitos das normas pertinentes no que se refere a dimensões, resistência
mecânica, características elétricas, térmicas, etc.
6.3 - Pintura
Partes metálicas ferrosas devem ser pintadas ou galvanizadas por imersão a quente, conforme
processos descritos abaixo.
Partes metálicas não-ferrosas ou ferrosas galvanizadas por imersão a quente não devem ser pin-
tadas.
A pintura, quando necessária, deve ser na cor cinza, referência MUNSELL N6.5.
Esquema de pintura
a) 1 demão epoxi poliamida óxido de ferro - 70/80 um.
b) 1 demão intermediária epoxi poliamida HB-90/110 um.
c) 1 demão de acabamento poliuretano acrílico alifático - 40 um.
Caso o fornecedor não disponha dos padrões das tintas acima especificadas, deve solicitar à
COPEL, com a devida antecedência, uma amostra das cores.
A tinta a ser usada deve ser resistente à ação do óleo isolante, e deve ser fornecida uma quanti-
dade suficiente de tinta sobressalente para retocar quaisquer superfícies com pintura danificada
durante a montagem ou o transporte.
Segunda Opção
Decapagem química, segundo a norma SSPC-SP8-63, onde não for possível jatear.
Esquema de pintura
a) 1 demão de Shop Primer Epoxi - 20 µm;
b) 1 demão epoxi amina - 80 µm.
A galvanização, quando aplicável, deve ser feita pelo processo a quente e de acordo com as
normas ASTM OU ABNT.
6.4 - Guarnições
O fornecedor deve comprovar que o material empregado nas guarnições é resistente ao óleo;
As juntas com guarnições do tanque, da tampa de inspeção, das buchas e de outras ligações
aparafusadas devem ser projetadas de modo a preserva-las e protege-las contra a ação da água
e dos raios do sol, garantindo às juntas estanqueidade ao óleo e a água, e devem ser providas de
limitadores a fim de evitar o seu esmagamento.
Os pontos para passagem dos arames dos dispositivos para lacre da tampa devem ser próximos
um do outro, devido ao comprimento limitado do arame dos lacres adotados pela COPEL.
A caixa de terminais secundários para serviço de medição deve ser independente dos outros ser-
viços.
As caixas para 3 ou 4 enrolamentos secundários deve ter furação para conexão de, no mínimo, 3
(três) eletrodutos de 31,75mm (1.1/4"), providas de bujões seladores.
As caixas para 1 ou 2 enrolamentos secundários deve ter furação para conexão de, no mínimo, 2
(dois) eletrodutos de 25,4 mm (1"), providas de bujões seladores.
6.6 – Terminais
Os terminais primários e secundários devem ser identificados conforme previsto na norma ABNT-
NBR6856.
No caso do uso de bornes, além da identificação nos bornes, os terminais secundários também
devem ser identificados, em relevo e com cores contrastantes, no bloco de passagem. Entende-
se como bloco de passagem, a placa isolante através da qual os fios passam do interior do trans-
formador para a caixa de terminais secundários.
Os terminais secundários dos transformadores de corrente devem possuir dispositivo que permita
curto-circuitá-los entre si. Devem ser fornecidos com os terminais curto-circuitados.
6.7 - Aterramento
Todos os transformadores de potencial e de potencial capacitivos devem ser fornecidos com co-
nectores para aterramento da carcaça, constituídos em liga de cobre estanhado a fogo, para cabo
2 2
de cobre com seção de 50 mm a 150 mm .
6.9 - Tanque
Os tanques dos transformadores devem ser executados em chapas de metálicas de espessura
adequada ao respectivo tamanho. Não será aceito tanque superior ou inferior em resina epóxi ou
material não metálico. As tampas dos tanques devem ser projetadas de forma a evitar o acúmulo
de água nas superfícies das mesmas.
Os transformadores devem ser hermeticamente selados podendo ser do tipo de pressão variável
ou do tipo pressão constante.
Os transformadores do tipo pressão variável devem ser imersos em gás ou óleo e não devem
empregar respiradouros, membranas ou fole de qualquer tipo.
6.12 - Ferragem
Os parafusos, as arruelas e as porcas metálicas, externos ao transformador, devem ser zincados
de acordo com a NBR 6323.
6.13 - Acessórios
Devem possuir os seguintes acessórios:
a) Câmara de expansão do óleo;
b) Válvula de drenagem com dispositivo para retirada de amostras de óleo;
c) Bujão para enchimento de óleo;
d) Olhais de sustentação;
e) Tampa de inspeção;
f) Indicador de nível de óleo.
Estes ensaios devem ser realizados pelo fabricante, sendo que os custos devem estar incluídos
no preço dos equipamentos.
7.1 - Generalidades
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o material abrangido por esta especifica-
ção quer no período de fabricação, quer na época do embarque ou qualquer momento que julgar
necessário.
O fornecedor tomará, às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos materiais
por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomenda-
das e com esta especificação. Assim, deve proporcionar todas as facilidades para o livre acesso
aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os materiais em questão, ao local
de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os
ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los.
O período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido
nos prazos de entrega estabelecidos no contrato.
A aceitação do equipamento pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual
dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o equipa-
mento em plena concordância com a ordem de compra e com esta especificação, nem invalidará
ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de
material inadequado ou defeituoso.
Por outro lado, a rejeição do equipamento em virtude de falhas constatadas através da Inspeção,
durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a ordem de compra ou com esta especifi-
cação, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-lo na data de entrega pro-
metida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou
se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL re-
serva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra fonte,
sendo o fornecedor considerado como infrator da ordem de compra, estando sujeito às penalida-
des aplicáveis ao caso.
Encaminhar descrição dos métodos e normas a serem seguidas quando da realização da inspe-
ção, bem como os circuitos de teste, informando os valores dos parâmetros elétricos e a mar-
ca/modelo dos instrumentos de medida.
O fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência de 15 (quinze) dias para o fornecedor na-
cional e de 30 (trinta) dias para o fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que o material estará
pronto para inspeção.
Quando iniciar a inspeção em fábrica, deverá ser apresentada, ao inspetor, uma cópia do laudo
de ensaio do teor de PCB, realizado em laboratório acreditado, de cada lote do óleo isolante utili-
zado nos equipamentos.
Quando aplicado, para as inspeções realizadas no exterior, todas as despesas relativas à passa-
gem aérea de ida e volta em classe econômica e seguro saúde de 01 (um) inspetor da COPEL
será de responsabilidade do fornecedor.
Para o ensaio de determinação do teor de PCB no óleo isolante, na etapa de recebimento, suge-
re-se adotar a seguinte amostragem:
Uma unidade do equipamento, para lotes de 1 a 10 unidades;
Duas unidades do equipamento, para lotes de 11 a 20 unidades;
Três unidades do equipamento, para lotes acima de 20 unidades.
Eventualmente a COPEL pedirá a realização de alguns dos ensaios de tipo relacionados na nor-
ma NBR 6856, como ensaios complementares de recebimento.
A pintura deve ser refeita caso não seja aprovada nos ensaios ou apresente algum dos defeitos
abaixo:
a) Pouca elasticidade
b) Trincas
c) Má aderência
d) Cor da tinta de acabamento em desacordo com a especificada
e) Enrugamento
f) Porosidade
g) Falta de uniformidade
A execução destes ensaios fica a critério da COPEL e deve ser solicitada através da ordem de
compra.
O pagamento dos ensaios, por parte da COPEL, estará condicionado à aceitação do lote.
Imediatamente, o fornecedor remeterá à COPEL 3 (três) cópias dos relatórios, assinadas pelo en-
carregado dos ensaios e por funcionário categorizado.
No caso da COPEL dispensar a presença de seu Inspetor durante os ensaios, o fornecedor deve
apresentar, além dos referidos relatórios, a garantia da autenticidade dos resultados. Esta garan-
tia pode ser dada no próprio relatório ou através de um certificado à parte.
Em qualquer dos casos, o fornecedor deve apresentar um certificado atestando que o equipa-
mento inspecionado está de acordo com todos os requisitos desta especificação e com as modifi-
cações ou acréscimos apresentados no formulário de proposta.
Junto a cada cópia de cada relatório de ensaios de inspeção emitido, deve ser anexada uma có-
pia do(s) laudo(s) do(s) ensaio(s) de determinação de PCB emitido(s) para cada lote de óleo iso-
lante utilizado nos equipamentos e uma cópia do(s) laudo(s) do(s) ensaio(s) de determinação de
PCB emitido(s) para a(s) unidade(s) avaliado(s) durante a etapa de recebimento.
No(s) relatório(s) do(s) ensaio(s) de determinação de PCB realizado(s) durante a etapa de rece-
bimento devem constar os números do lote do óleo isolante de do laudo de ensaio de determina-
ção de PCB realizado no mesmo e, além do número de série da unidade avaliada, todos os nú-
meros de série dos demais equipamentos que compõem o lote, com o seguinte texto: “Ensaio
amostral realizado para determinar o teor de PCB no óleo isolante após processo fabril, válido
como referência para as unidades fabricadas sob os números de série: XXX a XXX”.
Por outro lado, a rejeição do equipamento e acessórios em virtude de falhas constatadas através
da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a ordem de compra ou com
esta especificação, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o equipamento
na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL a rejeição tornar impraticável a entrega
na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos
exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equi-
pamento em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator da ordem de compra, es-
tando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
8 - ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO
8.1 - Acondicionamento
Toda a embalagem e preparação para embarque também estão sujeitos à aprovação pelo Inspe-
tor, de acordo com desenho aprovado.
Cuidado especial deve ser dado às superfícies usinadas, aberturas para o interior do equipamen-
to, componentes protuberantes como válvulas de drenagem, materiais higroscópios, etc.
As embalagens de equipamentos, tambores vazios de óleo e garrafas vazias de gás não serão
devolvidas ao fornecedor.
8.2 - Marcação
Cada volume deve conter os seguintes dados de identificação de modo a facilitar a conferência do
material, gravados em etiquetas à prova d’água.
a) Nome do fornecedor
b) Nome da COPEL
c) Número do pedido
d) Número do volume
e) Número e tipo de peças contidas no volume
f) Peso bruto total
g) Número de série do equipamento
h) Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de equipamentos importados,
podem ser usadas e serem indicadas na ordem de compra ou nas instruções para embarque.
As peças componentes de cada volume devem também ser devidamente identificadas, para faci-
lidade de conferência.
O material da etiqueta para marcação deve ser a prova de intempéries, não sendo aceito envelo-
par etiquetas de papel envelopes plásticos.
9 - GARANTIA
Os equipamentos devem ser garantidos pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de funciona-
mento que venham a ocorrer no período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data da
entrega quando a inspeção for feita em fábrica ou a partir da liberação definitiva do material
quando a inspeção for realizada na COPEL.
Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa todas
as unidades do lote, o fornecedor deverá substituí-las a qualquer tempo, independentemente da
ocorrência de defeito em cada uma delas e independentemente dos prazos de garantia.
Acrescentamos que as partes metálicas externas, tais como tanques, tampas, etc., devem ser
garantidas contra corrosão, por um período mínimo de 10 anos a contar da data de entrega do
equipamento, ressalvando-se os danos causados por manuseio e transporte inadequados.
A COPEL verificará, na época da instalação, todos os defeitos e falhas no acabamento dos equi-
pamentos. Se tais defeitos e falhas forem atribuídos a deficiências dos processos de tratamento
usados pelo fornecedor, todos os ônus decorrentes de recondicionamento e novo tratamento re-
cairão sobre o mesmo.
10 – ANEXOS
10.1 - Características técnicas - Transformador de corrente – 72,5 kV
Especificação
Características
COPEL PROPOSTA
1 Tipo do transformador Informar
2 Tensão nominal do sistema 69 kV
3 Tensão máxima de operação 72,5 kV
4 Tensão suportável nominal à frequência industrial, 1 min. 140 kV
5 Tensão suportável nominal de impulso, onda plena (1,2x50µs) 350 kV
6 Frequência nominal 60 Hz
7 Corrente térmica nominal 31,5 kA
8 Corrente dinâmica nominal 80 kA
Conforme
9 Correntes primárias nominais
pedido
10 Corrente secundária nominal 5A
Conforme
11 Número de enrolamentos no secundário
pedido
12 Tipo de religação Conforme pedido
Classe de exatidão 0,3 para todas as relações e carga
nominal conforme pedido;
13 Exatidão Poderão ser especificadas classes de exatidão 0,3 a
partir de 2% da corrente nominal até o limite do fator
térmico, Neste caso, tal especificação constará do pe-
dido.
14 Polaridade Subtrativa
Conforme
15 Fator térmico nominal
pedido
16 Norma de fabricação NBR6856
Óleo iso-
17 Tipo de isolamento
lante
18 Tipo de bucha Porcelana
19 Distância de escoamento mínima (fase-fase) 25 mm/kV
20 Terminais primários 2
21 Terminais de aterramento 1
Acessórios incluídos no equipamento, quando aplicáveis: sim
a) Indicador de nível de óleo;
b) Válvula de drenagem com dispositivo para retirada de sim
22 amostras de óleo; sim
c) Bujão de enchimento de óleo; sim
d) Olhais de suspensão;
e) Tampa de inspeção. sim
23 Massa total (kg) Informar
Local/Data/Proponente/Assinatura: