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Faculdades Integradas Einstein de

Limeira

Engenharia Elétrica – 7º semestre

Relató rio de Eletrô nica de Potência II

Lab. 1:

Alunos Integrantes do Grupo


1366/17-1 Victor Davi Almeida
1944/18-1 Samuel Luiz Faria Marciano

12/02/2020
Sumário
Objetivos............................................................................................................................3
Materiais, Ferramentas e Equipamentos utilizados..........................................................3
Procedimento.....................................................................................................................3
1. Obter a corrente e a tensão em cada ponto indicado no circuito retificador
trifásico de onda completa.........................................................................................................4
Tensões V1, V2 e V3.........................................................................................4
Tensão de Vl e V1, V2 e V3..............................................................................5
Tensão na carga (load) (resistor e indutor), representado por Vl.....................5
Valores de Vl......................................................................................................5
Tensão média (Vlmed)......................................................................................6
Valores de Vlmed..............................................................................................6
Corrente na carga..............................................................................................6
Valor da corrente na carga................................................................................6
Corrente de ripple..............................................................................................7
Valores de ripple................................................................................................7
Corrente média na carga...................................................................................7
Valores de Ilmed................................................................................................7
Corrente na fonte V1.........................................................................................8
Corrente na fonte V2.........................................................................................8
Corrente na fonte V3.........................................................................................8
Valor de pico das correntes V1=V2=V3............................................................8
Correntes nas fontes V1, V2, V3.......................................................................9
Correntes nas fontes V1, V2, V3 e na Carga....................................................9
Valores...............................................................................................................9
2. Explicar o funcionamento do circuito (quais diodos estão conduzindo) a
partir das formas de onda obtidas...........................................................................................10
Etapa 1.............................................................................................................10
Etapa 2.............................................................................................................12
Etapa 3.............................................................................................................13
Etapa 4.............................................................................................................14
Etapa 5.............................................................................................................15
Etapa 6.............................................................................................................17
Demonstração de todas etapas.......................................................................18
Frequência Fundamental.................................................................................18
3. Mostrar que neste caso, P= R.Ief² = Vlmed.Ilmed.................................................19
Cálculo de Vlef.................................................................................................19
Cálculo de Vlmed.............................................................................................19
Cálculo de Ilmed..............................................................................................19
Cálculo de Ilef..................................................................................................19
Potências utilizando corrente eficaz e média teóricos e simulados................19
Conclusão........................................................................................................................20
Introdução
A teoria que abrange os circuitos retificadores monofásicos a tiristor com
circuito de disparo é assunto importante no conteúdo de Eletrônica de Potência II,
dito isto foi realizado uma experiência em laboratório com o objetivo de, através da
prática, reforçar os conhecimentos adquiridos na teoria e também foi possível
comparar as pequenas divergências dos valores que foram obtidos na teoria e na
prática, o que é explicado pela porcentagem de tolerância de resistores,
temperatura, calibração do instrumento de medição, arredondamento da calculadora
dentre outros, estas divergências serão abordadas melhor ao decorrer do relatório.
Com este experimento sendo realizado na prática, acabou facilitando em
comparar a relação entre algumas grandezas como ângulo de disparo, tempo de
disparo, tensão na carga, corrente, fator de potência, dentre outros.
Um dos componentes mais importantes que foram utilizados neste
experimento foi o tiristor SCR (Retificador controlado de silicio) TIC 126D, que é
basicamente um diodo comum que só entra em condução quando ele está
polarizado diretamente e quando ele recebe um pulso de tensão no terminal Gate do
SCR. Segue abaixo pinagem do tiristor TIC 126D retirado do datasheet do mesmo.

No nosso experimento o tiristor TIC 126D teve a função de se comportar


como chave aberta quando polarizado reversamente, ele teve também a função de
conduzir parte da corrente do ciclo positivo que irá para a carga (no caso é uma
lâmpada 60W), conforme o pulso que o mesmo receberá de um circuito responsável
pelos pulsos de tensão no terminal gate.
Foi utilizado um kit (Kit de sincronismo e disparo) que se trata de uma PCI
com um circuito responsável pelos pulsos de tensão no terminal gate do SCR, este
circuito é constituído por capacitores, resistores, transistor UJT e um potenciômetro
que tem a função de alterar a constante RC que é responsável por ajustar a largura
dos pulsos positivos que serão transmitidos através de um transformador para o
gate do SCR
Para realizar esta experiência recebemos um kit para montagem, contendo:
Variac, Kit de sincronismo e disparo, Resistor Shunt para ser utilizado como sensor
de corrente, Kit de teste para SCR, Osciloscópio para análise de sinais, Multímetro,
Lâmpada 60W como carga, cabos e pontas de prova para conexão das placas de
testes.
Objetivos
Os objetivos desta experiência são entender o funcionamento do circuito retificador
de meia-onda semi-controlado por tiristor e verificar as não idealidades do circuito
real. Além disso faremos medidas de tensão e corrente e compararemos os
resultados reais com os resultados teóricos.
Materiais, Ferramentas e Equipamentos utilizados
 Variac - Utilizado para regular a tensão;
 Kit de sincronismo e disparo;
 Kit de teste para SCR;
 Lâmpada incandescente;
 Multímetro;
 Resistor shunt – 0,47Ω;
 Osciloscópio.

Procedimento

Parte 1 Teste do circuito de disparo


Comentário
Realizado o procedimento referente à parte 1 e analisado as ondas no
osciloscópio, notado divergência na onda em relação a comparada no relatório.
A divergência é devido ao circuito que estarmos utilizando conter um
transformador ao invés de um resistor, isso faz com que o descarregamento ocorra
com uma característica de chave desligada, isso por conta o transformador se
comportar próximo de um curto-circuito.
No circuito do roteiro existe um resistor no lugar do transformador, o que faz
com que o descarregamento do capacitor seja mais lento, validando a expressão do
tempo tau, onde relaciona a capacitância e resistência para determinar este tempo.

ADIEL INSERIR AS FOTOS REFERENTE A FIGURA 2


Dados obtidos 1
Dados obtidos referente ao tempo com o osciloscópio
Tempo mínimo: 1,480 ms
Tempo máximo: 7,440 ms
Dados obtidos referente ao ângulo de disparo com cálculo da regra de 3.
αmínimo=31,98 º
αmáximo=160,17 º
Funcionamento circuito oscilador de relaxação
Primeiramente não estamos utilizando a linha do circuito com os dois
transitores em série.
O diodo zener irá limitar a tensão fornecida para o circuito em 24 V, o
potenciômetro tem a função de variar o tempo de carga do capacitor, uma vez que
esta relação é dado por 5.tau, onde tau é resistência vezes capacitância.
O capacitor irá carregar até atingir o nível de disparo do UJT, após o UJT iniciar
a condução, o circuito irá fechar no ramo entre o capacitor, UJT e o transformador,
sendo assim neste momento o capacitor começa a descarregar, neste momento é
que o transformador irá enviar o pulso ou nível de tensão para disparar o tiristor.
ADIEL INSERIR AS FOTOS REFERENTE A SAÍDA DO TRANSFORMADOR
DE PULSO EM ABERTO.

Dados obtidos 2
Amplitude do pulso com saída em aberto: 15 V
Largura do pulso de disparo: 6 us

Parte 2 Teste do retificador monofásico a tiristor com carga R


Comentário
Para a execução da parte 2 foi utilizada a lâmpada.
Em relação a tabela para facilitar a coleta de dados no osciloscópio foram
convertidos os ângulos para tempo, segue abaixo:

Tabela estou realizando.


Ângulo
Tempo Tempo
de Lâmpada Sensor de corrente Rede
medido calculado
disparo
Vrms(V) Irms(V) Vrms(V) Irms(V) Iac Idc FP
(ms) (ms) α Vac (V) Vdc (V) Vac (V) Vdc (V)
calculado calculado calculado calculado (calculado) (calculado) (calculaddo)
0,463 10°
0,92 0,926 20°
1,4 1,,389 30°
1,8 1,852 40°
2,32 2,315 50°
2,72 2,778 60°
3,2 3,241 70°
3,72 3,704 80°
4,16 4,167 90°
4,6 4,63 100°
5 5,093 110°
5,5 5,556 120°
6 6,019 130°
6,4 6,482 140°
6,48 6,945 150°
7,4 7,408 160°
7,871 170°

Figura 1: Tabela realizada no Excel para elaboração dos gráficos

Adiel inserir as demais fotos e figuras de acordo com o relatório


Vitor realizar introdução
Conclusão

O relatório inicialmente teve com o objetivo proporcionar a familiarização


dos alunos com a nova classe de componentes, os denominados SCR. Com
isso para a realização da experiência foi necessário conhecimento teóricos
prévios para a utilização correta e eficaz de tais componentes. Assim foi
possível verificar que há uma série de métodos para se disparar um tiristor,
porém o utilizado na experiência foi o com oscilador de relaxação, juntamente
com o transistor de unijunção e o transformador de pulso, proporcionava o
disparo para o tiristor.

Com isso ao realizarmos a análise do kit de sincronismo e disparo,


podemos determinar que o tiristor é um elemento que pode ser controlado,
porém para que isso ocorra, é necessário que o mesmo seja utilizado com um
circuito de acionamento. Tal habilidade coloca o componente em lugar de
destaque, pois ao compararmos o mesmo com um diodo comum, o tiristor
possui uma grande vantagem agregada, podendo ser utilizado em aplicações
de maior complexidade, onde o controle do componente retificador é
essencial.

Entretanto há a necessidade de se utilizar circuitos de proteção junto ao


tiristor, pois o mesmo pode ser facilmente danificado por algum tipo de
transitório. Desse modo, foi utilizado na experiência um circuito snubber, em
paralelo com o componente a ser protegido, sendo responsável por limitar a
variação de tensão no elemento chaveador, é importante ressaltar que está
limitação é importante para evitar disparos indesejáveis do tiristor.

Com isso pode-se verificar que há uma relação não linear e


inversamente proporcional entre o ângulo de disparo (α), e a tensão
média entregue a carga. Tal fenômeno foi comprovado através dos dados
coletados experimentalmente.

É interessante ressaltar que tal relação se repetiu com o fator de potência da


rede, demonstrando que é possível utilizar tal componente em circuitos que realizem
a correção do FP.
Portanto foi possível compreender o funcionamento básico do tiristor, bem
como dos seus circuitos auxiliares.
Entretanto foi verificada uma discrepância entre os valores medidos e os
calculados, que pode ser atribuído a não idealidade do componente. Tais
características devem ser consideradas durante o desenvolvimento de circuitos,
mostrando-se que o processo experimental é essencial, não apenas para a
validação de conceitos, mas principalmente para a análise do comportamento real
dos dispositivos eletrônicos.

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