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APRESENTAÇÃO
4. resumo
RESUMO
SUMÁRIO
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Resumo
1. Introdução
2. Revisão da Literatura
3. Material e Método
4. Resultado
5. Discussão
6. Conclusão
7. Anexos
8. Agradecimentos
9. Referências Bibliográficas
Glossário
INTRODUÇÃO
Essa nova etapa da pesquisa teve como escopo analisar a composição de uma
teoria analítica formulada com base numa concepção de homem e visão de mundo que
se distanciam fundamentalmente da construção freudiana de um aparelho psíquico
mobilizado por pulsões que se dirigem a objetos. Elaborada pelo psiquiatra suíço
Ludwig Binswanger, e denominada por ele como Daseinsanalyse, esta teoria visa
estabelecer um método de análise que questione os fundamentos das teorias
psiquiátricas e psicanalítica clássicas, e que compreenda uma abordagem antropológica
da essência individual do ser humano, tomado como Dasein. Tal concepção é oriunda
da analítica existencial formulada por Martin Heidegger na obra Ser e Tempo.
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Em certo sentido, estes conceitos já foram abordados no relatório anterior, quando da discussão a respeito
do lugar epistemológico ocupado pelo saber psicanalítico, de modo que, neste momento, não discorreremos
pormenorizadamente sobre seus fundamentos, por entendermos que a pesquisa agora desenvolvida pode ser
considerada como uma continuação da primeira.
porque são formuladas a partir de características quantitativas, ou seja, podem
diminuir, aumentar, se deslocar, se converter, descarregar, etc. De acordo com Garcia-
Roza:
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Vimos, em nosso relatório anterior, que os conceitos especulativos auxiliares podem ser qualificados
como entidades da razão que não possuem um referente adequado na realidade fenomênica. Como diz
Fulgencio (2003), são apenas convenções, princípios de intelecção válidos somente pelo que tornam
possível compreender um fenômeno e suas relações, não em si mesmos. Cf. DANTAS, 2012, p.22
No livro O método especulativo em Freud, Fulgencio (2008) nos assegura
que o uso de construções auxiliares ou ficções é algo autorizado pelo programa kantiano
para a pesquisa nas ciências da natureza. Os conceitos especulativos auxiliares podem se
aplicar à matéria empírica por meio de analogias e, apesar de não serem verificáveis na
empiria, podem ser frutíferos para a explicação de fenômenos empíricos. Enquanto
herdeiro desse modo de compreender a ciência da natureza, Freud postula o psiquismo em
analogia com aparelhos e a pulsão em analogia com forças físico-químicas. Na obra
Esboço de psicanálise, Freud (1996a, p.172) esclarece que os processos que interessam à
sua ciência são tão incognoscíveis quanto aqueles que tratam a Química ou a Física, mas
adverte que é possível estabelecer as leis a que obedecem. Quer dizer: apesar de lidar com
constructos não verificáveis na empiria – inconsciente, aparelho psíquico, pulsão, etc –
Freud se empenha em estabelecer as leis que regem o funcionamento psíquico, tornando-o
explicável. O pai da psicanálise precisa construir conceitos especulativos auxiliares, tanto
quanto o físico e o químico precisam construir os seus. Um exemplo dessa opção
metodológica é dado por Fulgencio em relação ao conceito de força na física:
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À luz do pensamento heideggeriano, o conceito de método não é utilizado, aqui, enquanto definidor de
uma técnica de pesquisa. Usamos a referida palavra em seu sentido original, explicitado por Heidegger
(2009, p. 148), enquanto um “caminho para...”. Segundo o filósofo: “Método é o caminho que leva a algo,
uma área, o caminho pelo qual estudamos um assunto. Não se pode estabelecer de antemão, sem mais nem
menos, de que maneira o assunto determina a espécie de caminho que a ele conduz, de que maneira a
espécie do caminho para o assunto permite alcança-lo. Estas relações dependem do modo de ser do ente
[das Thema werden soll], da mesma forma que a espécie de caminhos possíveis, que levem à área
correspondente do ente. Isso mostra uma conexão direta entre a questão da mensurabilidade como tal e a
questão do método.” (HEIDEGGER, 2009, p. 139) [grifos do autor]
e à delimitação do que é importante ser considerado no
campo dos fenômenos e outra, que corresponde ao uso de um
conjunto de conceitos auxiliares [metapsicológicos], que
ajudam a relacionar e organizar os fatos na busca da resolução
dos problemas. Com o auxílio destas ficções, Freud espera
obter um controle do material empírico de modo que ele
possa procurar as explicações que venham completar as
lacunas que ficam no entendimento dos fenômenos quando o
cientista fica restrito apenas ao campo descritivo, buscando,
pois, descobrir séries completas sobre as determinações
causais que os produzem. (FULGENCIO, 2003, pp. 05-06)
5
A analogia do aparelho psíquico com um telescópio e um microscópio foi efetuada por Freud no capítulo
VII de A interpretação dos sonhos. (FREUD, 1996e)
Monzani, ao descrever sobre a posição de Binswanger em relação à psicanálise
freudiana, afirma:
RESULTADO
DISCUSSÃO
11. conclusão
CONCLUSÃO
12. anexos
ANEXOS
13. agradecimentos
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CERVO, Amado Luiz e BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso dos
estudantes universitários. 3ª ed. São Paulo, McGraw-Hill, 1983.
Normas para publicações da UNESP/Coordenadoria Geral de Bibliotecas e Editora
UNESP. - São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1994.
15. glossário
GLOSSÁRIO
14. declaração
DECLARAÇÃO
Local e Data,
Assinatura
Bolsista
DECLARAÇÃO
Local e data,
Assinatura
Orientador