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FUTEBOL, CIDADE, CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA E CONFORTO TÉRMICO:

A IMPORTÂNCIA DE ESTUDOS CLIMÁTICOS VOLTADOS À PRÁTICA DO


FUTEBOL.
MELISSA PEREIRA GUZELLA*

RESUMO - Esse trabalho visa apontar a importância do clima no debate sobre futebol em
relação às especificidades de cada cidade onde a prática é realizada, dada as diferentes
dinâmicas climáticas que se inserem em um país de dimensões continentais como o Brasil.
Estudos geográficos do clima são necessários para entender as interações da atmosfera com a
superfície terrestre. Monteiro (1976) definiu o “clima urbano como sendo o sistema que
abrange o clima de um dado espaço terrestre e sua urbanização”, é fruto das alterações
humanas no ambiente natural que influenciam as condições térmicas das cidades.
Características térmicas da superfície, taxas de evaporação, novos padrões de circulação do ar,
impermeabilização do solo, ausência de vegetação, presença e atividade do homem são
fatores que o tornam peculiar. Atividades esportivas praticadas ao ar livre nas cidades são
afetadas pelas condições climáticas, podendo causar prejuízo à saúde dos praticantes
principalmente quando a temperatura é elevada, alteram o metabolismo e a transferência de
calor entre o corpo e o meio ambiente e, portanto, os atletas podem ser considerados grupos
de risco para o surgimento de transtornos ligados ao comprometimento dos mecanismos de
dissipação do calor. O futebol, praticado ao ar livre, possui tempo de esforço físico e mental
prolongado, com jogos e treinos ocorrendo em horários de forte exposição solar e, assim,
predispõe seus praticantes a riscos de desidratação e hipertermia.

*Mestranda em Geografia – IGCE / UNESP – Rio Claro.


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1. Climatologia, clima urbano, microclima e conforto térmico.

A Climatologia, enquanto ciência natural tem um papel fundamental na dinâmica da


natureza e da sociedade, na Geografia diversos autores estabeleceram abordagens geográficas
acerca do clima. Nesse sentido, Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro se insere na história
da Climatologia Brasileira como quem buscou o novo paradigma para a ciência. Apoiado nas
obras de Sorre, Monteiro desenvolve o conceito de análise rítmica. Este pesquisador também
fundou a escola de climatologia urbana e a escola de climatologia dinâmica brasileira.
As primeiras referências aos estudos de climatologia urbana datam do mundo greco-
romano. Hipócrates em seu Do Ar, da Água e do Lugar explorou os efeitos do ambiente da
cidade sobre a saúde do cidadão. Já no século XVII, John Evelyn apresentou uma crítica
contra o uso do carbono como combustível na incipiente indústria britânica. No entanto, a
origem da moderna climatologia urbana se dá com o trabalho de Wilhelm Schimidt, em 1927,
sobre o clima de Viena (BARBOSA, 2006). Após a Segunda Guerra Mundial há um aumento
na produção sobre clima urbano principalmente nos Estados Unidos, Japão e Europa devido à
intensificação do crescimento e expansão das cidades.
Atenção especial deve ser dada aos trabalhos de Oke (1978), por compreender a
modelagem do fenômeno meteorológico mostrando que o clima urbano é um fenômeno
causado pela interação entre atmosfera e ambiente construído – transformação de energia.
Assim, Oke entendeu que a geometria urbana e os materiais de superfície alteram a repartição
dos fluxos turbulentos de calor sensível e latente dentro do balanço energético da cidade
(MALHEIROS, 2006).
[...] uma metrópole sem planejamento adequado do uso do solo com ausência de
parâmetros adequados de verticalização e ocupação, sobretudo onde ela cresce a
uma velocidade rápida e com poucos recursos técnicos, pode colocar em risco a
qualidade de vida dos seus habitantes (LOMBARDO, 1985, p.21).
Oke trabalha com a camada atmosférica das misturas e turbulências, os baixos níveis
da troposfera. Segundo Dumke (2007), ele a classificou em duas o Urban Boundary Layer
(UBL), que trata da interação da atmosfera com o conjunto da cidade (mesoescala) e o Urban
Canopy Layer (UCL) que envolve a atmosfera e os elementos urbanos (microescala).
No Brasil é a partir da década de 1970 que os estudos de clima urbano ganham
destaque. Dumke (2007) cita os de Gallego, em 1972, sobre o Rio de Janeiro e os de Monteiro
e Tarifa, em 1973, sobre Marabá (PA). Em 1976, Monteiro desenvolveu o que ele chamou de
Sistema Clima Urbano (S.C.U.) fundamentado na Teoria Geral dos Sistemas (T.G.S.) de
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Ludwig von Bertalanffy. Assim “o estudo do SCU deve ser realizado tendo em vista a
organização funcional de partes relacionadas, em que o que importa não é o fracionamento
das partes, mas as relações entre elas, numa perspectiva holística” (DUNKE, 2007, p. 125).
Em Teoria e Clima Urbano, Monteiro, altera o paradigma nos estudos do clima urbano no
Brasil.
A conquista do espaço urbanizado, ao mesmo tempo em que implica em derivações
de vulto no quadro ecológico, passa, através do seu desenvolvimento temporal, por
várias feições da massa edificada, de acordo com a própria evolução e
diversificação das funções urbanas. E este próprio evoluir é condição básica para
que a cidade seja capaz de alterar as condições climáticas locais até adquirir
atributos tais que a possam dotar de um caráter de clima “urbano” (MONTEIRO,
1990, p. 87).
Monteiro (1976) definiu o “clima urbano como sendo o sistema que abrange o clima
de um dado espaço terrestre e sua urbanização” é, então, fruto das alterações humanas no
ambiente natural. O ambiente artificial criado pelo homem, o asfalto e o concreto possui
menor albedo em comparação com áreas verdes, e suas características físicas absorvem mais
calor advindo da radiação solar. Essas alterações na cobertura do solo somadas com a
produção artificial de calor pelas atividades do homem influenciam significativamente as
condições térmicas no ambiente urbano. “As questões ambientais no ambiente urbano devem
ser entendidas, portanto como decorrência da forma de ocupação e das ações sociais dessa e
nessa ocupação” (CASTRO, 1999, p. 7).
A diferenciação dos microclimas na cidade, portanto, resultam das alterações na
atmosfera urbana provocada pelos poluentes, atividades industriais,
desflorestamentos e outras atividades antropogênicas, gerando “ilhas de calor” e
“ilhas de frescor” conforme a interação do clima com a configuração e o uso do
espaço (DUMKE, 2007, p. 124).
Para Dumke (2007) percepção e sensação de conforto térmico não estão ligadas
somente aos fatores fisiológicos, mas também culturais e psicológicos, assim, a sensação de
conforto térmico é “o estado mental que expressa satisfação com o ambiente térmico que
envolve a pessoa” (ASHRAE, 1981 apud DUMKE, 2007, p. 132). Goedert (2006) cita os
estudos de Parsons (2003) que, por sua vez, basearam-se nos de Fanger para definir os
parâmetros básicos de conforto térmico, o qual dividiu em dois grupos: os ambientais
(temperatura do ar, temperatura radiante, umidade relativa e movimento do ar) e individuais
(calor gerado pelo metabolismo e a vestimenta).
Segundo Monteiro (1990), as manifestações climáticas que devem ser consideradas
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quando se trata de conforto térmico são: a radiação solar, a temperatura do ar, a umidade, os
ventos e as precipitações. Assim, define conforto térmico como ausência de constrangimento
sensorial pelo corpo humano em sua troca com o ambiente e, portanto, por ser sentido se
comporta, também, como uma grandeza subjetiva (CASTRO, 1999). Variações de
temperatura acima de 1º a 2ºC para o homem por um tempo relativamente longo, como
algumas horas, podem afetar seriamente o organismo – “um desvio da temperatura de 4ºC
acima ou abaixo da média, poderá causar lesão permanente ou morte” (RORIZ, 1987 apud
DUMKE, 2007, p. 130).
[...] o corpo humano funciona dentro de certas condições ambientais, com limite de
temperatura, umidade, luz, qualidade do ar, etc. Para um determinado conjunto
dessas variáveis deverá haver uma resposta biológica, com resultados psicológicos
que podem ser de prazer, conforto, desconforto ou estresse (BRANDÃO, 2009, p.
43).
Goedert (2006) explica as respostas que o corpo pode dar às variáveis ambientais, são
elas: o conforto térmico, quando atende as necessidades fisiológicas e preferências térmicas; o
desconforto térmico, quando essas respostas não são atendidas; o estresse térmico, que exige
um esforço psicológico adicional; e morte, quando elas superam os limites fisiológicos.

2. Climatologia e esportes.
Segundo Pallota et al (2015, p. 224) “a relação entre as condições de tempo, clima e o
esporte é cada vez mais abordada dentre as diversas frentes que desenvolvem melhores
técnicas para modalidades esportivas profissionais”. Thornes (1977) dizia que eram
necessárias pesquisas sobre meteorologia aplicada ao esporte e Perry (2004) também justifica
essa necessidade, o que mostra a carência de estudos sobre climatologia e esportes.
Guerra (2013) afirma que as atividades esportivas, especialmente as praticadas ao ar
livre no ambiente urbano são afetadas pelas condições climáticas, podendo causar prejuízo à
saúde dos praticantes principalmente quando a temperatura é elevada.
Esportes de corrida, bem como o futebol e outros, dificilmente seriam considerados
dependentes das condições de tempo [...] No entanto, são em modalidades como
essas que o principal tema da meteorologia do esporte vem à tona: o conforto
térmico do atleta (PALLOTA et al, 2015, p. 224).
As atividades físicas de alto nível alteram o metabolismo e a transferência de calor
entre o corpo e o meio ambiente. Vimieiro-Gomes e Rodrigues (2001) relatam que atletas que
praticam esportes ao ar livre em regiões de clima quente e úmido podem ser considerados
grupos de risco para o aparecimento de transtornos devido ao comprometimento dos
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mecanismos de dissipação do calor pelo corpo e, portanto, é necessário estudos para


determinar as características ambientais de maior risco.
[...] além da tensão física, as condições ambientais, em especial a temperatura,
umidade e vento, podem influenciar acentuadamente a termorregulação do corpo
[...] Para que um atleta desempenhe o máximo de sua habilidade é necessário que
ele esteja dentro de sua zona de conforto térmico (PALLOTA et al, 2015, p. 224).
Índices biometeorológicos foram tratados por autores como Fanger (1972), Steadman
(1971), Suping et al (1992), Butera (1998), Hoppe (1999), Matzaraki et al (1999), Nedel
(2008), que desenvolveram equações empíricas de fatores meteorológicos que consideraram
relevantes (PALLOTA et.al, 2015). Camerino et al. (2017) fez um estudo sobre a hidratação
do atleta durante exercícios de ciclismo em ambientes com baixo estresse ao calor, seus
resultados demonstraram que, apesar da perda de massa corporal causada pela falta de
líquidos, não houve alterações cognitivos-motora sob essas condições e, portanto, concluiu
que essas podem ocorrer apenas em ambientes em que a temperatura seja elevada.

3. Climatologia e futebol.
O futebol se enquadra na prática de esportes realizados ao ar livre, que possui tempo
de esforço físico e mental prolongado (noventa minutos) com apenas um intervalo regular
(GUERRA, 2013). Alguns jogos e treinos ocorrem em horários com forte exposição solar,
principalmente para clubes menores que jogam divisões inferiores em campeonatos estaduais
e nacionais, predispondo os atletas a riscos de desidratação e hipertermia.
A prática de atividades físicas ao ar livre é na maioria das vezes benéfica ao ser
humano. No entanto, se realizadas em condições de tempo desfavoráveis podem se
transformar em um fator de risco a saúde dos atletas (GUERRA, 2013, p. 55).
Morais et al. (2007) relacionaram os desgastes orgânicos em contextos de esforço
físico com as variáveis climáticas e concluiu que em jogadores atuantes na posição de lateral
há uma diminuição do peso corporal de até 4,33% sob essas condições. Guerra (2013) afirma
que uma sobrecarga fisiológica nos sistemas termorregulatórios pode causar falha na
manutenção da temperatura corporal interna. Muitos autores propuseram indicadores
ambientais para o controle das condições ambientais durante a prática esportiva, segundo
Guerra (2013), porém, especificamente sobre futebol são raros esses estudos.
Assim, se por um lado, a ausência de um critério universalmente aceito pode levar a
resultados discrepantes nas pesquisas e ao impedimento de comparações, por outro,
isso dá aos pesquisadores uma ampla possibilidade de investigações, que permitem
diferentes opções de acordo com os objetivos a serem alcançados e dados
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disponíveis, justificando estudos voltados a essa questão (GUERRA, 2013, p. 61).


Guerra (2013) em sua tese de doutorado O contexto climático e termorregulação
humana: um estudo em treinos de futebol no estado do Ceará concluiu que houve influência
da temperatura e da umidade do ar nas alterações das variáveis fisiológicas e bioquímicas dos
atletas. Assim, as frequências cardíacas máximas e médias ficaram com valores mais altos nos
climas mais úmidos, o volume consumido de oxigênio foi mais elevado em climas mais secos
e a temperatura corporal ficou mais elevada em treinos com altas temperaturas aliadas a
umidade relativa do ar de baixa a moderada. Portanto, concluiu que os climas quentes e secos
ou moderadamente quente e úmido são os de maiores riscos.
O processo de urbanização favorece o aumento da temperatura do ar com campos
localizados nos centros urbanos apresentando valores mais elevados de temperatura
do ar, enquanto que a preservação das áreas verdes contribui para a manutenção da
umidade relativa do ar que apresentou valores mais altos nos campos de várzea
(GUERRA, 2013, p. 146).
A importância do futebol na sociedade brasileira (e mundial) é inegável. O esporte
bretão, desperta sentimentos e percepções diferenciadas entre os indivíduos praticantes e
movimenta mais de 3% do PIB nacional (JESUS, 2007). Experiências individuais e coletivas,
ligadas ao futebol, formam relações de identidade entre os indivíduos. Além disso, nenhum
outro esporte conseguiu dramatizar tão bem fenômenos sociais e políticos o que transforma
esse esporte numa poderosa “máquina de socialização” (DAMATTA, 1982).
Não há como ignorar a presença impregnante do futebol no cotidiano de nosso
país. Dos imensos estádios espalhados pelas cidades de médio e grande porte, que
vibram solidariamente às tardes de domingo, às conversas na mesa do botequim,
passando pelo radinho de pilha aos ouvidos do lavrador distante, e derramando-se
espaçosamente pelas páginas e imagens da grande imprensa, o Brasil respira o
futebol. O calendário futebolístico demarca os tempos e os horizontes da vida
cotidiana. E assim a metrópole se faz efetivamente presente e pulsante em cada
dobra discreta do imenso território: ela é o palco dos grandes clubes e dos ídolos
nacionais (JESUS, 1998, p. 2).
Os poucos estudos geográficos sobre a questão (JESUS, 1998), aliado a condição
física do atleta que pratica o esporte em locais abertos, em horários onde o calor é intenso
podendo ser considerados de alto risco, no ambiente urbano com o clima alterado devido à
intensa ocupação e uso do solo, seu (des)conforto / estresse térmico devem ser considerados
quando se trata do rendimento esportivo e, principalmente, da saúde do atleta, enquanto
trabalhador que exerce sua atividade sem a possibilidade de escolha do melhor horário e
condições climáticas para sua prática, justificando a necessidade de estudos voltados ao tema.
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