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RELATÓRIO DE ELETRÔNICA

Macae,27 de setembro de 2010.


✔ Estrutura atômica:
John Dalton nos deu a Teoria Atômica. Para Dalton, o átomo é a menor partícula da matéria
que participa em uma reação química. A estrutura atômica moderna é baseada no experimento de
dispersão das partículas alfa de Rutherford. Este experimento provou que o átomo é amplamente
vazio e tem um corpo altamente carregado positivamente no centro. Para Rutherford, o átomo é
constituído de duas partes: o núcleo e a parte extra nuclear.
O átomo é composto por três partículas fundamentais:
• Prótons (com carga positiva)
• Nêutrons (partículas neutras)
• Elétrons (com carga negativa).

✔ Corrente eletrica:
A corrente elétrica é um fluxo de elétrons que circula por um condutor quando entre suas
extremidades houver uma diferença de potencial. Esta diferença de potencial chama-se tensão. A
facilidade ou dificuldade com que a corrente elétrica atravessa um condutor é conhecida como
resistência. Esses três conceitos: corrente, tensão e resistênca, estão relacionados entre si, de tal
maneira que, conhecendo dois deles, pode-se calcular o terceiro através da Lei de Ohm

Os elétrons e a corrente elétrica não são visíveis mas podemos comprovar sua existência
conectando, por exemplo, uma lâmpada a uma bateria. Entre os terminais do filamento da
lâmpada existe uma diferença de potencial causada pela bateria, logo, circulará uma corrente
elétrica pela lâmpada e portanto ela irá brilhar.

A relação existente entre a corrente, a tensão e a resistência denomina-se Lei de Ohm: Para que
circule uma corrente de 1A em uma resistência de 1 Ohm, há de se aplicar uma tensão em suas
extremidades de 1V (V=R.I).
O conhecimento desta lei e o saber como aplicá-la são os primeiros passos para entrar no mundo
da eletricidade e da eletrônica.
Antes de se começar a realizar cálculos, há que se conhecer as unidades de medida. A
tensão é medida em Volts (V), a corrente é medida em Amperes (A) e a resistência em
Ohms (ohm).

A corrente alterna ou corrente alternada, ou CA (em inglês AC - alternating current), é uma


corrente elétrica cujo sentido varia no tempo, ao contrário da corrente contínua cujo sentido
permanece constante ao longo do tempo. A forma de onda usual em um circuito de potência CA
é senoidal por ser a forma de transmissão de energia mais eficiente. Entretanto, em certas
aplicações, diferentes formas de ondas são utilizadas, tais como triangular ou ondas quadradas.
Enquanto a fonte de corrente contínua é constituída pelos pólos positivo e negativo, a de corrente
alternada é composta por fases (e, muitas vezes, pelo fio neutro).

Corrente contínua (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de corrente
galvânica é o fluxo constante e ordenado de elétrons sempre numa direção. Esse tipo de corrente
é gerado por baterias de automóveis ou de motos (6, 12 ou 24V), pequenas baterias (geralmente
de 9V), pilhas (1,2V e 1,5V), dínamos, células solares e fontes de alimentação de várias
tecnologias, que retificam a corrente alternada para produzir corrente contínua. Normalmente é
utilizada para alimentar aparelhos eletrônicos (entre 1,2V e 24V) e os circuitos digitais de
equipamento de informática (computadores, modens, hubs, etc.).
Este tipo de circuito possui um polo negativo e outro positivo (é polarizado), cuja intensidade é
mantida. Mais corretamente, a intensidade cresce no início até um ponto máximo, mantendo-se
contínua, ou seja, sem se alterar. Quando desligada, diminui até zero e extingue-se.

✔ Eletricidade:
A eletricidade (AO 1945: electricidade),(do grego elektron, que significa âmbar,) é um fenômeno
físico originado por cargas elétricas estáticas, ou em movimento, e por sua interação. Quando
uma carga se encontra em repouso, produz forças sobre outras situadas à sua volta. Se a carga se
desloca, produz também campos magnéticos. Há dois tipos de cargas elétricas : positivas e
negativas. As cargas de nome igual (mesmo sinal) se repelem e as de nomes distintos (sinais
diferentes) se atraem.
A eletricidade se origina da interação de certos tipos de partículas sub-atômicas. A partícula mais
leve que leva carga elétrica é o elétron, que -- assim como a partícula de carga elétrica inversa à
do elétron , o próton --, transporta a unidade fundamental de carga (1,60217646x10 − 19C). Cargas
elétricas de valor menor são tidas como existentes em sub-partículas atômicas, como os quarks.
Os átomos, em circunstâncias normais, contêm elétrons, e, frequentemente, os que estão mais
afastados do núcleo se desprendem com muita facilidade. Em algumas substâncias, como os
metais, proliferam-se os elétrons livres. Dessa maneira, um corpo fica carregado eletricamente
graças à reordenação dos elétrons.
Um átomo normal tem quantidades iguais de carga elétrica positiva e negativa, portanto é
eletricamente neutro. A quantidade de carga elétrica transportada por todos os elétrons do átomo,
que, por convenção, é negativa, está equilibrada pela carga positiva localizada no núcleo. Se um
corpo contiver um excesso de elétrons, ficará carregado negativamente. Ao contrário, com a
ausência de elétrons, um corpo fica carregado positivamente, devido ao fato de que há mais
cargas elétricas positivas no núcleo.
Eletricidade é a passagem de elétrons em um condutor. Bons condutores são, na grande maioria,
da família dos metais: ouro, prata e alumínio, assim como alguns novos materiais, de
propriedades físicas alteradas, que conduzem energia com perda mínima, denominados
supercondutores. Já, a porcelana, o plástico, o vidro e a borracha são bons isolantes. Isolantes são
materiais que não permitem o fluxo da eletricidade.
Alguns conceitos importantes, que dizem respeito à eletricidade, devem ser definidos:
• Campo elétrico: Efeito produzido por uma carga o qual pode exercer força sobre outras
partículas carregadas.
• Potencial elétrico: Capacidade de um campo eléctrico de realizar trabalho. No SI
(Sistema Internacional de Unidades), é medido em volt (V).
• Corrente elétrica: Quantidade de carga que ultrapassa determinada secção em um dado
intervalo de tempo. No SI, é medido em ampère (A).
• Potência elétrica: Quantidade de energia convertida em um dado intervalo de tempo.
• Carga elétrica: Grandeza proveniente dos níveis subatómicos.

✔ Condutores:

Em termos diretos, entende-se por condutor eléctrico (corpo condutor) aquele que, estando
carregado por uma determinada carga eléctrica, tem essa carga distribuída por toda a sua
extensão.
Metais são bons exemplos de corpos condutores. Em seus átomos, os Elétrons da região
externa da eletrosfera mantêm uma ligação muito fraca com o núcleo. Assim sendo, em uma
barra de metal, os Elétrons das camadas mais afastadas dos núcleos de seus átomos circulam
livremente de um átomo para outro.
Alguns átomos, especialmente aqueles que compõem os metais, possuem facilidade de perder
um elétron da última órbita eletrônica. Esta é a explicação, da denominação dada aos seus
elétrons: elétrons livres. Estes elétrons livres se desagarram das últimas órbitas eletrônicas e
ficam transitando de átomo para átomo, sem direção definida. Os átomos que perdem elétrons os
readiquirem com facilidade dos átomos vizinhos, para voltar a perdê-los depois. Devido à
facilidade de fornecer elétrons livres, os metais são usados para fios de cabos e aparelhos
elétricos.

✔ Grandezas elétricas:

GRANDEZA SÍMBOLO UNIDADE


Potência P W- watt

Resistência R Ω- ohm

Tensão(voltagem) V V- volts

Corrente i A- Ampère

✔ RESISTORES:
Um resistor é um dispositivo elétrico muito utilizado em eletrônica, ora com a finalidade de
transformar energia elétrica em energia térmica (efeito joule),ora com a finalidade de limitar a
quantidade de corrente elétrica em um circuito, a partir do material empregado, que pode ser por
exemplo carbono ou silício.
Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à passagem de
corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome de resistência elétrica,
que possui como unidade ohm. Causam uma queda de tensão em alguma parte de um circuito
elétrico, porém jamais causam quedas de corrente elétrica. Isso significa que a corrente elétrica
que entra em um terminal do resistor será exatamente a mesma que sai pelo outro terminal,
porém há uma queda de tensão. Utilizando-se disso, é possível usar os resistores para controlar a
corrente elétrica sobre os componentes desejados.
Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que permanece constante
independentemente da tensão ou corrente elétrica que circular pelo dispositivo.
Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Neste caso são chamados de potenciômetros ou
reostatos. O valor nominal é alterado ao girar um eixo ou deslizar uma alavanca.
O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente identificado de acordo com as cores que
apresenta na cápsula que envolve o material resistivo, ou então usando um ohmímetro.
• Código de Cores Para Resistores:
Instruções para determinar o valor de um resistor
Existem basicamente duas opções para conhecer o valor de um resistor:
• medir o resistor com um multímetro ( o que pode ser às vezes impraticavel, se o
componete estiver soldado num circuito)
• ler o valor direto do corpo do resistor
A segunda opção tem se mostrando mais eficaz. considerando-se porém que na maioria das
vezes, os valores vêm codificados em cores, é necessário conhecer o código de cores que
possibilitará a leitura desses valores.

Descrição do Código de Cores


O código de cores é a convenção utilizada para identificação de resistores de uso geral.
Compreende as séries E6, E12 e E24 da norma internacional IEC.
Tabela de cores
1º anel 2º anel 3º anel 4º anel
Cores
1º digito 2ºdigito Multiplicador Tolerância
Prata - - 0,01 10%
Ouro - - 0,1 5%
Preto 0 0 1 -
Marrom 01 01 10 1%
Vermelho 02 02 100 2%
Laranja 03 03 1 000 3%
Amarelo 04 04 10 000 4%
Verde 05 05 100 000 -
Azul 06 06 1 000 000 -
Violeta 07 07 10 000 000 -
Cinza 08 08 - -
Branco 09 09 - -
Procedimento para Determinar o Valor do Resistor
Devemos:
1. Identidicar a cor do primeiro anel, e verificar através da tabela de cores o algarismo
correspondente à cor. Este algarismo será o primeiro dígito do valor do resistor.
2. Identificar a cor do segundo anel. Determinar o algarismo correspondente ao segundo
dígito do valor da resistência.
3. Identificar a cor do terceiro anel. Determinar o valor para multiplicar o número formado
pelos itens 1 e 2. Efetuar a operação e obter o valor da resistência.
4. Identificar a cor do quarto anel e verificar a porcentagem de tolerância do valor nominal
da resistência do resistor.
OBS.: A primeira faixa será a faixa que estiver mais perto de qualquer um dos terminais do
resistor.

Exemplo:
1º Faixa Vermelha = 2
2º Faixa Violeta = 7
3º Faixa Marrom = 10
4º Faixa Ouro = 5%
O valor será 270Ω com 5% de tolerância. Ou seja, o valor exato da resistência para qualquer
elemento com esta especificação estará entre 256,5Ω e 283,5Ω .
Entenda o multiplicador. ele é o número de zeros que você coloca na frente do número. No
exemplo é o 10, e você coloca apenas um zero se fosse o 100 você colocaria 2 zeros e se fosse
apenas o 1 você não colocaria nenhum zero.
Outro elemento que talvez necessite explicação é a tolerância. O processo de fabricação em
massa de resistores não consegue garantir para estes componentes um valor exato de resistência.
Assim, pode haver variação dentro do valor especificado de tolerância. É importante notar que
quanto menor a tolerância, mais caro o resistor, pois o processo de fabricação deve ser mais
refinado para reduzir a variação em torno do valor nominal, ou o teste dos resistores pelo
fabricante rejeita mais componentes.

✔ Instrumentos de Medida:

• Voltímetro:
O voltímetro é um instrumento de medida da amplitude da tensão elétrica. É dotado de duas
pontas de prova de acesso ao exterior (Figura 1.9.a), através das quais se pode medir a tensão aos
terminais de uma fonte de tensão constante, entre dois quaisquer pontos de um circuito elétrico,
ou ainda entre um qualquer ponto e a referência. A ligação de um voltímetro ao circuito é de tipo
paralelo. O mesmo é dizer que durante a medição o instrumento constitui um caminho paralelo
ao elemento ou circuito a diagnosticar. No entanto, um voltímetro ideal procede à medição da
tensão sem absorver qualquer corrente elétrica (apresenta, por isso, uma resistência elétrica de
entrada infinita), característica que garante a não interferência do aparelho no
funcionamento do circuito.No passado, todos os voltímetros eram de tipo analógico. Nos
aparelhos deste tipo, a amplitude da tensão é indicada através da posição de um ponteiro sobre
uma escala graduada, cuja selecção condiz com a amplitude prevista para a tensão. Atualmente
existe uma grande variedade de voltímetros analógicos e digitais, sendo em geral uma das
múltiplas funções disponibilizadas pelo multímetro.

• Amperímetro:
O amperímetro é um instrumento de medida da amplitude da corrente elétrica.Ao contrário do
processo de medição da tensão, a medição de uma corrente elétrica obriga a que o instrumento
seja percorrido pela grandeza a diagnosticar. Um amperímetro ideal caracteriza-se pela
capacidade de medir a corrente sem incorrer em qualquer queda de tensão entre os seus dois
terminais.
• Wattímetro:
O wattímetro é um instrumento que permite medir a potência elétrica fornecida ou dissipada por
um elemento.O wattímetro implementa o produto das grandezas tensão e corrente elétrica no
elemento, razão pela qual a sua ligação ao circuito é feita simultaneamente em série e em
paralelo (Figura 1.9.c). Assim, dois dos terminais são ligados em paralelo com o elemento,
efetuando a medição da tensão, e os dois restantes são interpostos no caminho da corrente. Tal
como o voltímetro e o amperímetro, o wattímetro ideal mede a tensão sem desvio de qualquer
fluxo de corrente, e mede a corrente sem introduzir qualquer queda de tensão aos seus terminais.

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