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MOTOR STIRLING

Belquis Luci Fernandes


Centro Universitário Salesiano Campinas
Mestre em Engenharia Mecânica
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Vila Boa Vista – Campinas – SP
CEP- 13065-540
Tel: (19)3245-2176
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Rogério Poltronieri de Sousa


Centro Universitário Salesiano Campinas
Tecnólogo em Instrumentação e Controle
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Vila Maria Helena – Indaiatuba – SP
CEP – 13330-500
rogério.Sousa@daimlerchrysler.com

Resumo

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de se chamar a atenção para um tipo

de ciclo alternativo de produção de energia. O ciclo Stirling é conhecido desde o século

dezenove, quando foi elaborado com o propósito de substituir máquinas a vapor que na

época representavam perigo para as pessoas que as comandavam. Foi substituído

posteriormente em função do domínio que se passou a ter sobre estas máquinas e fluidos

de trabalho, derivados principalmente do petróleo.

Hoje em dia, tornou-se fonte alternativa de geração de energia mecânica ou elétrica,

por sua versatilidade, pouco ruído, pouca manutenção e principalmente por permitir que

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se vislumbre o uso de fontes alternativas e inesgotáveis de energia, como a luz do sol,

auxiliando na busca de formas de produção de energia útil de modo sustentável e sem

agressão ao ambiente.

Palavras-chave

Ciclo Stirling, fontes alternativas, Motor Stirling.

Motor Stirling

Histórico do motor Stirling

Em 1816, o engenheiro escocês Robert Stirling (1790 – 1878)

criou um modelo de um motor que utilizava um determinado

volume de um gás qualquer, que aquecido externamente, era

forçado a entrar numa câmara de volume maior que o inicial,

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onde o gás podia expandir-se livremente [5]. Ele chamava o motor de “motor de ar”

porque as máquinas a vapor de sua época podiam freqüentemente explodir, matando ou

mutilando pessoas que por azar estivessem nas proximidades. Os motores Stirling não

poderiam explodir, e produziam mais potência do que as máquinas a vapor então em

uso.

Em 1818, construiu um motor em equipe com seu irmão que sugeriu que se poderia

conseguir maior potência do motor utilizando ar a pressões maiores do que a

atmosférica. Patentes melhoradas foram registradas em 1827 e 1840.

Em 1873, foi usado para refrigeração e/ou aquecimento, absorvendo calor no estágio

de compressão e liberando trabalho ou mais calor na fase de expansão. Nesta época

foram criados alguns protótipos com base no ciclo Stirling.

Mas o projeto Stirling foi efetivamente usado em refrigeração, no séc. 20. Em breve

espera-se que os motores de combustão interna que trabalham com a queima de alguns

derivados de petróleo na forma líquida entrem em desuso, devido à viabilização do ciclo

Stirling e outros ciclos.

Outro contemporâneo do Stirling, Willian Rankine, criou um ciclo que foi mais

aceito para o uso na refrigeração por causa do advento dos fluidos refrigerantes como os

CFC’s, o Freon e outros líquidos refrigerantes.

Contudo, nos últimos anos do século passado ocorreram mudanças pois as atuais

inovações proporcionam uma grande eficiência na geração de grandes potências com

investimentos aceitáveis. O que explica estes custos, é que a significativa eficiência do

ciclo Stirling é alcançada sem o uso de flúor-carbonos como fluido de trabalho.

Refrigeradores Stirling incorporam ao motor o uso de “pistão livre” e o uso de hélio

ou nitrogênio no lugar de CFC’s e HFC’s, e são muito bem vistos por esse motivo.

Grandes corporações estão cada vez mais usando e desenvolvendo a tecnologia. Os

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grandes fabricantes de veículos automotivos, como a Daimler Chrysler Corp., são os

principais responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia Stirling para uso na

refrigeração.

Os motores Stirling estão começando a ser estudados na sua viabilidade, para a

geração de energia elétrica por causa de sua eficiência, que é considerada por muitos,

maior em relação a outros métodos de geração e principalmente quando se deseja

método de geração alternativo aos combustíveis fósseis.

Descrição

Motores Stirling são máquinas térmicas únicas porque sua eficiência teórica é

aproximadamente igual à eficiência teórica máxima conhecida como eficiência do Ciclo

de Carnot. Estes motores são movidos pela expansão de um gás quando aquecido,

seguida da compressão do mesmo quando resfriado. Os motores Stirling contêm uma

quantidade fixa de gás que se transfere de um lado a outro entre uma extremidade fria e

uma extremidade quente. Um pistão móvel é responsável pelo direcionamento do gás

entre estes dois extremos.

Existem dois tipos de motores Stirling; os tipos cinéticos, que convertem energia

térmica em movimento usando um pistão conectado mecanicamente a um eixo, e os

tipos pistão livre que usam uma bobina e dispositivos magnéticos para gerar energia

elétrica.

Princípio de funcionamento do motor Stirling

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As etapas de funcionamento do Motor Stirling são divulgadas em uma página da

WEB [1], onde também se pode conseguir projetos mecânicos em diversas escalas e

níveis de complexidade, além de um fórum de debates entre pesquisadores e hobistas:

O funcionamento do motor Stirling depende integralmente de alguns dos princípios

básicos da termodinâmica: o gás responsável por executar o trabalho expande quando

aquecido e contrai-se quando resfriado.

O esquema apresentado na figura 1 representa as etapas de funcionamento de um

protótipo construído em madeira balsa (pistão deslizante) e lata de alumínio (cilindro).

A esfera é feita de gesso de massa aproximadamente igual a 26g.

Figura 1 – Esquema representativo do funcionamento de um protótipo de motor

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segundo o ciclo Stirling.

1- Ponto morto - todo o ar encontra-se na parte inferior.

2 - O aquecimento expande o ar que empurra a membrana para cima e as hastes

verticais fazem com que a massa suba ¼ de percurso. O ar quente impulsiona o

movimento e realiza trabalho. A massa recebe energia.

3 – Impulso da massa e contração do ar que provoca contração da membrana puxa as

hastes verticais para baixo que fazem com que a massa suba mais ¼ de percurso, até seu

ponto mais elevado. Enquanto isso, o pistão de madeira direciona a subida do ar para o

terminal frio. Não há realização de trabalho.

4 – Toda a massa de ar do cilindro se encontra agora na parte superior sendo resfriado e

se contraindo. A contração do ar faz com que a membrana seja direcionada para o

interior do cilindro. A partir deste ponto, a massa começa seu movimento descendente,

empurrando a membrana para baixo. A massa realiza trabalho comprimindo o ar.

Enquanto isso o pistão de madeira direciona o ar para o terminal quente, e reinicia-se o

ciclo.

Além de direcionar o volume do gás para as áreas quente e fria, o pistão também

tem a função de isolante térmico de modo que quando o movimento de expansão é

desejado, a fonte fria passa a não influenciar na temperatura interna e da mesma forma,

a fonte quente não influencia na temperatura quando o movimento de retração é

desejado.

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O motor necessita de impulso externo para a partida. Depois de iniciado o

movimento, o peso da massa por inércia mantém o movimento do motor quando este

atinge o ponto morto.

Este protótipo consegue executar 200rpm com aquecimento apropriado, e apresenta

torque equivalente a 0,0383N.m.

Princípio termodinâmico

Quase todo tipo de energia mecânica produzida hoje é conseguida a partir da

conversão de energia térmica em algum tipo de máquina térmica. A operação de todo

ciclo de máquina térmica pode usualmente ser aproximada por um ciclo termodinâmico

de potência ideal de alguma maneira. A compreensão básica destes ciclos podem

freqüentemente mostrar ao engenheiro como melhorar a operação e o desempenho do

sistema.

Qualquer ciclo termodinâmico é formado de uma série de processos termodinâmicos

que retornam o fluido de trabalho ao seu estado inicial. Durante muitos desses

processos, uma propriedade é comumente mantida constante. Isto inclui processos

isotérmicos (temperatura constante), isobáricos (pressão constante), isométricos

(volume constante), isentrópico (entropia constante), adiabáticos (sem transferência de

calor) e isoentálpico ( entalpia constante).

É prática comum, colocar em gráficos os processos que compõem o ciclo em um

gráfico com propriedades nas coordenadas – usualmente gráficos P – v (pressão

versus volume específico) ou T – s (temperatura versus entropia).

O Ciclo Stirling

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Os processos termodinâmicos que o gás atravessa no cilindro são apresentados no

seguinte esquema:

Figura 2 – Ciclo termodinâmico

O ciclo consiste de quatro processos internamente reversíveis –.processos nos quais

o sistema e as vizinhanças possam retornar ao seu estado inicial depois de ter

completado o ciclo – dois isotérmicos e dois a volume constante

[ 6, 7].

A  B: Expansão isotérmica a temperatura constante (temperatura da fonte

quente de onde recebe calor).

B  C: Resfriamento a volume constante

C  D: Compressão isotérmica a temperatura constante (temperatura da fonte

fria, para onde perde calor)

D  A: Aquecimento a volume constante

O gráfico abaixo representa a relação entre a pressão, o volume específico e a

temperatura do gás.

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Figura 3 – Diagrama Pv do Ciclo Stirling

Considerando comportamento ideal do gás aprisionado, as mudanças pelas quais

atravessa o ar seguem as leis de Charles, Boyle e Gay-Lussac:

P1  V1 P2  V2

T1 T2

onde os índices 1 e 2 representam condição inicial e final respectivamente.

A  B = expansão a TH (temperatura constante)  T1 = T2

como se trata de expansão, V2 > V1

P1  V1
então, seguindo a equação dos gases: P1  V1  P2  V2  P2  , e como
V2

V2 > V1, resulta que P2 < P1. De acordo com o diagrama, o percurso do estado A para o

estado B provoca redução da pressão sobre o gás.

Com o volume específico v, ocorre o contrário; já que volume específico é a relação

entre o volume ocupado pelo gás e a sua massa ( v = V/m), a expansão do gás aumenta

seu volume enquanto a massa permanece constante, assim, conseqüentemente há

aumento no volume específico.

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B  C = resfriamento a volume constante  V2 = V1

P1 P2 T
Como se trata de resfriamento, T2 < T1 e   P2  P1  2
T1 T2 T1

Sendo a fração menor do que um, deduz-se que P2 < P1

O volume específico v permanece constante, já que nem massa nem volume se alteram.

C  D = compressão a TC (temperatura constante)  T1 = T2

como se trata de compressão, V2 < V1

P1  V1
então, seguindo a equação dos gases: P1  V1  P2  V2  P2  ,
V2

e como V2 < V1, resulta que P2 > P1

O volume específico v, é reduzido, já que o volume ocupado pelo gás diminui e a massa

permanece constante.

D  A = aquecimento a volume constante  V2 = V1

P1 P2 T
Como se trata de aquecimento, T2 > T1 e   P2  P1  2
T1 T2 T1

Sendo a fração maior do que um, deduz-se que P2 > P1

O volume específico v permanece constante, já que nem massa nem volume se alteram.

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Eficiência térmica

O propósito de um motor é converter a energia suprida como calor ou energia retida

em combustível para trabalho. O máximo desempenho é a produção da quantidade

requerida de trabalho utilizando a quantidade mínima de calor. Uma máquina térmica

recebe calor e produz trabalho enquanto executa um ciclo.

Uma máquina térmica pode ser tão simples como um gás confinado em um

dispositivo pistão-cilindro, ou tão complexa como uma planta de potência.

Quando o gás é aquecido, ele expande para realizar trabalho sobre o pistão. Nas

etapas a volume constante não há realização de trabalho. Quando o pistão se move para

dentro do cilindro, trabalho é realizado sobre o gás. O ciclo é completo com o efeito

final de que calor foi convertido em trabalho [8].

Quando não há matéria entrando ou saindo do sistema, ele é chamado sistema

fechado.

Em cada ciclo completo de uma máquina térmica, alguma quantidade de calor é

rejeitada pelo sistema.

De acordo com a primeira lei da termodinâmica - para qualquer ciclo ou sistema

fechado, o calor líquido transferido é igual ao trabalho líquido produzido [9]:

 Q   W
Qentra  Qsai   W

Qentra – Qsai = quantidade bruta de calor fornecido menos quantidade bruta de

calor rejeitado.

Como Qsai0, então, o trabalho líquido feito pelo sistema é menor do que o calor

recebido por ele, isto é, nem todo o calor recebido pelo sistema é convertido em

trabalho.

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Eficiência térmica é definida como a fração do calor bruto adicionado à máquina

térmica durante um ciclo que é convertida em trabalho líquido devolvido:


 W 
Qentra  Q sai Q
 1  sai
Qentra Qentra Qentra

Qsai é recolhido no terminal frio à temperatura absoluta TL

Qentra é transferido ao sistema pelo terminal quente à temperatura absoluta T H

A escala de temperatura absoluta estabelece que a quantidade relativa de calor

transferido “de” e “para” um sistema que realiza um ciclo reversível entre dois

reservatórios às temperaturas TH e TL são iguais às relações entre as temperaturas dos

reservatórios:

Qsai T
 L
Qentra TH

Assim, a eficiência térmica de uma máquina que opera reversivelmente entre dois

terminais às temperaturas TL e TH é definida como:

TL
  1
TH

Que é usada para expressar a eficiência de uma máquina de Carnot e fornece o

máximo valor de qualquer ciclo operando entre dois reservatórios térmicos.

Como o motor Stirling também é uma máquina térmica que opera um ciclo

reversível entre dois reservatórios térmicos, sua eficiência também pode ser expressa

segundo os mesmos princípios:

TL
Stirling  1 
TH

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Desta relação pode-se deduzir que quanto maior a diferença entre as temperaturas

dos terminais quente e frio, maior a eficiência do motor.

Relevância Social

Interesse renovado tem ocorrido por essas máquinas por diversas razões: interesse na

conservação da energia, preocupação ambiental e a habilidade do motor em funcionar

por períodos prolongados com pouca ou nenhuma manutenção.

O Motor Stirling é uma excelente escolha quando se considera a conservação da

energia. O ciclo Stirling é teoricamente capaz de se aproximar da eficiência do Ciclo de

Carnot, referencial de eficiência máxima para ciclos termodinâmicos.

Os gases usados dentro de um Stirling nunca deixam a máquina. Não há válvulas de

expansão ou respiros como nos motores a gasolina ou a diesel, e não existem explosões.

Por isto, os motores Stirling são muito silenciosos.

Em função de funcionar a partir de qualquer diferencial de temperatura, estes

motores admitem qualquer fonte externa de calor, como queima de combustível, energia

solar, ou mesmo explorar energia geotérmica, ou de biomassa. Pode também extrair

energia útil a partir de qualquer fonte de calor que seja rejeito de energia de outro

processo.

É extremamente amigável ambientalmente, porque usa combustão externa. Tal

processo de combustão pode ser controlado para liberar máximo de calor com emissões

extremamente baixas. Também é um motor silencioso, porque não existem explosões,

como nos motores de combustão interna. Em função disto, motores Stirling são hoje

usados para algumas aplicações muito especializadas, como em submarinos ou

geradores auxiliares de potência, onde a operação silenciosa é importante.

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O motor pode ser revertido e usado como refrigerador, e com a crescente

preocupação com o efeito estufa e com gases que destroem a camada de ozônio, ele

pode oferecer uma alternativa altamente viável.

Trabalha-se com um gás selado, assim a combustão e subseqüente contaminação

estão isolados do motor. Não há válvulas de escape ou respiros. A limpeza interna, junto

com a simplicidade do mecanismo, o tornam altamente apropriado para ambientes

extremos. A NASA tem desenvolvido ativamente motores tipo Stirling e refrigeradores

para uso no espaço e em outros planetas.

Ferramenta de ensino

Estes motores são adequados ao estudo teórico de ciclos termodinâmicos,

necessários em qualquer currículo de engenharia.

Normalmente, é difícil observar a relação direta entre o consumo de combustível e a

potência gerada. O motor Stirling permite a demonstração da conversão direta de

energia térmica em energia mecânica de maneira diretamente observável e fácil de ser

estudada.

Atualidades

Embora o motor Stirling original tenha sido patenteado em 1816 pelo escocês Rev.

Dr. Robert Stirling, os sistemas solares são desenvolvimentos relativamente recente. O

sistema consiste de um espelho parabólico que rastreia e captura a luz solar e a reflete

para dentro de um motor Stirling situado no ponto focal do espelho. O motor Stirling

então aciona um alternador para gerar energia elétrica. Ele pode trazer eletricidade para

áreas que possuem grande intensidade de iluminação solar mas não têm linhas de

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transmissão elétrica. Pode ser aplicado para bombeamento de água ou até mesmo

dessalinizar água.

O prato concentrador de energia solar rastreia o sol através do céu e usa 16 painéis

circulares cobertos com uma membrana metálica de baixo custo e espelhos para

focalizar o calor para dentro do sistema do dispositivo Stirling. O motor converte o

calor em eletricidade fazendo girar um eixo acoplado a um gerador. O sistema também

pode ser usado com combustíveis alternativos líquidos ou gasosos como diesel, biogás,

propano, gás natural e álcool para suplemento ou suplantar o calor solar necessário à

noite ou em dias nublados [10].

Esta forma de tecnologia não tem mais do que trinta anos e estima-se esteja

amadurecida por volta de 2010. O que a torna particularmente interessante, é a

eficiência de conversão em torno de 25 a 30%, alcançada em algumas demonstrações

deste tipo de sistema. Isto é significativamente maior do que a da convencional

tecnologia fotovoltaica.

Alguns destes dispositivos já operam nos Estados Unidos, como na Carolina do Sul.

Companhias como a SES – Stirling Energy Systems [3], têm investido no rápido

desenvolvimentos dos sistemas solares.

Alguns projetos do Departamento de Energia do Estados Unidos estão voltados para

o desenvolvimento de motores Stirling de pequena escala utilizando biomassa como

combustível, para uso residencial. Também existem pesquisas no Japão e na Europa

para aplicação do motor Stirling utilizando gás natural como combustível.

A tecnologia de uso de energia solar encontra-se em fase adiantada de estudos e

desenvolvimento.

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Bibliografia

[1] HIRATA, K. (1995). Welcome to Stirling Engine Home Page [Online].

WebRing. Disponível em: www.bekkoame.ne.jp/~khirata/. [27 jul. 2003].

[2] SLAWSON, D. J.; LIDEN, R. B.; OSBORN, D. B.; LEVINE, S. P., Concentra

ting Solar Power is “Fuel from the Sky” [Online]. Stirling Energy [3]

System SES. Disponível em: http://www.stirlingenergy.com/solar_overview.

htm. [27 jul. 2003].

[5] SIER, R. (1995). Rev. Robert Stirling D. D. [Online]. WebRing. Disponível

em: www.stirlingengines.org.uk/pioneers/pion2.html. [01 ago. 2003].

[6] CULP A. W. Principles of Energy Convertion, Singapore, McGraw-Hill Series

in Mechanical Engineering, 1991.

[7] MORAN, M. J., SHAPIRO H. N., Fundamentals of Engineering

Thermodynamics, USA, John Wiley & Sons, Inc. , 1995.

[8] JONES, J. B., DUGAN, R. E., Engineering Thermodynamics, USA: Prentice

Hall, 1996.

[9] SAAD, M. A., Thermodynamics: principles & practice, USA: Prentice-Hall,

1997.

[10] ZOLLARS R., HOFFMAN Z. H. (1998). Department of Energy Hosts

Inauguration of SAIC/STM/APS Solar Energy Technology. [Online]

SAIC - Science Applications International Corporation. Disponível em:

www.saic.com/[28 jul. 2003]

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