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Ilmo. Sr. Prefeito Municipal de Cascavel.

Servidor: Paulo Henrique Aimi, servidor municipal, na função de Guarda


Patrimonial matricula n° 12.611, já qualificado, vem por meio desta pedir a
revisão do processo conforme o art. 239 da Lei Municipal n° 2.215/91 e
apresentar circunstâncias relevantes suscetíveis para justificar a inadequação
da sanção aplicada, pedindo assim a anulação de todo o processo.

REVISÃO PROCESSUAL

O fazendo com base nos princípios da Ampla Defesa e do Contraditório, nos


termos do Artigo 108, da lei Federal n.º 8.112/90, e no Artigo 145, da lei
Municipal n.º 2.215/91, e nos fundamentos fáticos e jurídicos adiante
expendidos.

O Servidor supracitado foi indiciado, de acordo o Processo Administrativo


Disciplinar n° 77.230/2017, por ter, em tese, participado no dia 02/12/2017, no
período da tarde por volta das 14h00min, do Programa “Bate- Rebate”, exibido
pela CATV, o qual um dos entrevistados foi o Guarda Patrimonial – Paulo
Henrique Aimi, ste compareceu neste programa, supostamente sem a
autorização de seus superiores hierárquicos, ocasião em que também
teceu críticas à Gestão Municipal anterior, infringindo assim, de acordo com a
Comissão Processante, o disposto contido no Estatuto dos Servidores Públicos
de Cascavel, Lei Municipal nº 2.215/1991.

Conforme consta Relatório Final da Instrução Processual, entendeu a


Comissão pela penalização do supracitado, por ter o mesmo (fls. 49):

“Frente às razões expostas e por tudo mais que consta dos Autos, dá-se por
concluído o presente trabalho, entendendo esta Comissão, após o minucioso
exame das provas coligadas, com fundamento no Art. 17, I, VII, da Lei
Municipal n° 6.532/2017 e o Art. 198, I, da Lei Municipal 2.215/1991 que
ocorreu a prática da conduta descrita nos itens “a”, da Portaria Inaugural, pelo
Indiciado, Paulo Henrique Aimi – matrícula n° 12.611, Guarda Patrimonial, que,
dada a gravidade da irregularidade, é passível de pena de suspensão, de
acordo com o disposto no Art. 212 inciso II, da Lei Municipal 2.215/1991.

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“Considerando a relevância social que tais atos desencadearam em
concorrência, bem como os prejuízos gerados para a Imagem da
Administração Pública, a pena-base adequada ao caso em concreto seria a de
SUSPENSÃO pelo prazo de 10 (dez) dias. Para tanto ficou comprovado à
existência de duas atenuantes, fatos que de maneira alteram a pena-base,
para tal, respeitado o Instituto da Dosimetria da Pena. Assim, a pena sugerida
e cabível passa a ser a de SUPENSÃO pelo prazo de 03 (três) dias, devendo a
suspensão ser convertida em multa, deixando o Servidor de receber 50%
(cinquenta por cento), por dia de vencimento e/ou remuneração e, ficando
obrigado a permanecer em serviço, nos termos do inciso IV do artigo 208, na
forma do artigo 238, consubstanciado ao artigo 130, § 2° da Lei Federal n°
8112/90”.

Em momento nenhum foi avaliado o documento anexo nos autos que mostra
que o Indiciado, é representante (Delegado Municipal) da Associação Nacional
das Guardas Municipais – ANGM.

1. O servidor acima citado alega que as condutas imputadas a ele, não


configurariam a referida tipificação, alegando, ainda, que concedeu a
entrevista à imprensa na condição de Delegado Municipal, sendo um
representante no Município de Cascavel da Associação Nacional das
Guardas Municipais – ANGM, sendo dirigente de associações de
servidores e, por tanto, com base em mandato sindical.
2. Estando a pretensão do servidor relacionada com os fatos que estão
descritos no processo administrativo disciplinar Portaria n° 2201/2017-
GAB, que se encontra integralmente acostados aos autos (fls, 01-50).
Não há razão em acolher a preliminar de inadequação da via eleita por
alegada necessidade de dilação probatória, pois evidenciado que
mandamus possui todas provas necessárias à sua cognição.
Precedente: MS 14.504/DF, Rel. Ministro Jorge Mussi, Terceira Seção,
Dje 20.8.2013.
3. Do exame das provas juntadas, especialmente a matéria jornalística na
qual houve concessão de entrevista por parte do servidor, se infere que
não houve a revelação de segredos profissionais e, sim a exposição –

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por parte de dirigente de associação de servidores – de pontos de vista
contrários à Gestão anterior do Órgão que integra;
4. Sendo assim devesse ser desconsiderado os fatos que ensejaram a
punição, no processo administrativo disciplinar sob exame, pois as
mesmas são desconsideradas aptas a tipificar a conduta imputada ao
servidor.
5. Figurando como atípica a conduta imputada ao servidor, a jurisprudência
indica que a solução judicial é a anulação do ato reputado coator.
Precedente: MS 14.703/DF, Rel. Ministro Og Fernandes, Terceira
Seção, Dje 3.5.2012. Segurança concedida. (MS. 19.734/DF, Rel.
Ministro Humberto Martins, Primeira Seção, julgado em 23/10/2013, Dje
06/11/2013)
6. A matéria jornalística e as declarações do servidor, não extrapolaram os
limites de liberdade de expressão, o que afasta a ilicitude da conduta e,
por via de consequência, a responsabilidade civil.
7. O fato de ter expressado:
“... No final da gestão passada houve um boicote na
Guarda patrimonial, as viaturas foram tiradas da rua e
foram tirados os guardas das praças e parques e
foram colocados em plantões com alarme, isso gerou
um desconforto na segurança municipal porque
houve um vandalismo muito grande e alguns próprios
acabaram ficando vandalizados, o que justificou a
criação de uma nova guarda....”
8. Como visto, os termos utilizados na reportagem não incorreram em
abuso de direito, dada a ausência de expressões injuriosas. Não se
deve perder de vista, a proposito, que prevalece em nossos Tribunais o
entendimento segundo o qual a pessoa que exerce cargo público tem
mitigado seus direitos da personalidade, justamente em razão do
interesse público no acompanhamento da atuação do agente,
notadamente pelos meios de comunicação. Com efeito, as garantias
Constitucionais da liberdade de expressão do pensamento, da
comunicação e da informação representam valiosa conquista

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democrática, respaldada por inúmeros precedentes judiciais,
notadamente no Supremo Tribunal Federal (ADPF 130).
9. A critica jornalística mesmo severa e impiedosa representa um direito
inserido na amplitude da liberdade de expressão e informação,
desautorizada apenas a ofensa pessoal, mediante emprego de
expressões injuriosas, isto por violação do principio da dignidade da
pessoa humana (CF. art. 1°, III) em abuso de direito, que sujeita o
ofensor à reparação moral da vítima.
10. Consoante orientação do Superior Tribunal de Justiça (REsp
801.109/DF), a liberdade de expressão, compreendendo a informação, a
opinião e a crítica jornalística, por não ser absoluta, encontra algumas
limitações ao seu exercício, compatíveis com o regime democrático,
quais sejam: 1°- o compromisso ético com a informação verossível;
2° - a preservação dos chamados direitos de personalidade, entre os
quais incluem-se os direitos a honra, a imagem, a privacidade e a
intimidade; e 3° - a vedação de veiculação de critica jornalística com
intuito de difamar, injuriar ou caluniar a pessoa (animus injuriandi vel
diffamandi).
11. Em casos dessa natureza, a Corte Superior assentou orientação no
sentido da necessidade de se “verificar se o caso envolve individuo
comum ou pessoa com vida pública, uma vez que, na segunda hipótese,
o circulo de proteção da privacidade cede maior espaço diante do direito
de crítica, em razão do cargo ou posição social (REsp 1297787/RJ).
12. Cabe repetir: no caso em tela, a matéria objetivo dos autos não
ultrapassou os limites da liberdade de expressão, limitando-se a tecer
críticas à Gestão anterior, sem, contudo, manifestar ofensa pessoal
mediante o uso de expressões injuriosas.
13. Por isso, considerando que:
a) A Constituição da República assegura como direitos fundamentais a
liberdade de pensamento e de sua expressão, a liberdade de
atividade intelectual, artística, literária, científica, cultural;
b) A Constituição da República garante o direito de acesso à
informação, no qual se compreende o direito de informante, de se

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informar e de ser informada, a liberdade de pesquisa acadêmica,
para o que a biografia compõe fonte inarredável e fecunda;
c) A Constituição brasileira proíbe censura de qualquer natureza, não
se podendo concebê-la de forma subliminar pelo Estado ou por
particular sobre o direito de outrem;
d) A Constituição vigente garante a inviolabilidade da intimidade , da
privacidade, da honra e da dignidade da pessoa, estabelecendo a
consequência do descumprimento dessa norma pela definição da
reparação de contrariedade a ela por indenização a ser definida; e
e) Norma infraconstitucional não pode cercear ou restringir direitos
fundamentais constitucionais, ainda que sob o pretexto de
estabelecer formas de proteção, impondo condições ao exercício das
liberdades de forma diversa daquela constitucionalmente permitida, o
que impõe se busque a interpretação que compatibilize a regra civil
com a sua norma fundante, sob pena de não poder persistir no
sistema jurídico.

0325809-91.2012.8.19.0001 – APELAÇÃO - 1ª Ementa


Des(a). AUGUSTO ALVES MOREIRA JUNIOR - Julgamento: 10/05/2016

CÂMARA CÍVEL
FISCAL DE TRANSPORTE PÚBLICO
CONCESSÃO DE ENTREVISTA
INFRAÇÃO DISCIPLINAR
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO
REINTEGRAÇÃO NO CARGO

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA, COM


PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, OBJETIVANDO OS AUTORES A
REINTEGRAÇÃO NO CARGO DE FISCAL DE TRANSPORTE PÚBLICO DA
SMTU. ENTREVISTA À IMPRENSA. SUPOSTA INFRAÇÃO DISCIPLINAR
QUE LEVOU Á INSTAURAÇÃO DE SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA E DE
POSTERIOR PROCESSO ADMINISTRATIVO QUE RESULTOU EM
DEMISSÃO. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE ILÍCITO ADMINISTRATIVO E
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. PLEITO DE NULIDADE DO
ATO COM O PAGAMENTO DE TODAS AS PARCELAS SALARIAIS
RELATIVAS AO PERÍODO DE AFASTAMENTO BEM COMO INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS.

Autores que sustentam terem sido admitidos em 13/10/87, através de concurso


público, para o preenchimento do cargo de fiscal de transporte público, lotados
na Superintendência Municipal de Transportes Urbanos - SMTU, sendo
contratados inicialmente sob o regime celetista. Relatam que mantiveram a
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relação contratual trabalhista com o réu até 17/06/94, quando foram demitidos
sem o devido processo legal. Aduzem que foram suspensos preventivamente
para responder sindicância administrativa por declarações prestadas na
imprensa, oportunidade em que o relatório da Comissão de Sindicância não
apontou qualquer falta disciplinar por eles praticada indicando, ao final, tão-
somente a aplicação da pena de advertência. Afirmam que, contrariando as
recomendações da comissão, foi determinada a abertura de inquérito
administrativo que culminou com sua demissão sem que fosse observado o
devido processo legal pois, em se tratando de servidores estáveis, regidos
juridicamente pela CLT, só poderiam ser demitidos através de ação própria
devidamente proposta perante a Justiça Especializada do Trabalho, conforme
determinado no artigo 114 da CRFB/88. Ajuizamento da presente ação
objetivando, liminar e definitivamente, a readmissão dos autores no cargo antes
ocupado; a declaração de nulidade de todo o procedimento da Comissão de
Inquérito Administrativo em razão do vínculo jurídico trabalhista que regeu os
contratos de trabalho dos demandantes; a condenação do réu ao pagamento
dos salários e demais parcelas salariais que percebiam até a dispensa, tais
como adicionais por tempo de serviço, por antiguidade, salário-família, férias,
adicionais legais e 13º salário; a condenação do réu ao recolhimento das
parcelas previdenciárias e fundiárias referentes ao período em que se
mantiveram afastados; a fixação de indenização por danos morais pela injusta
demissão imposta aos autores, calculada à base de 3 (três) salários por ano de
serviço, no período compreendido entre suas admissões por concurso público
e a data de suas efetivas reintegrações, tudo devidamente acrescido de juros e
correção monetária e, por fim, a fixação dos honorários advocatícios no
percentual de 20% do valor da condenação. Sentença proferida pela Justiça do
Trabalho declarou a incompetência absoluta do juízo e julgou extinto o
processo sem resolução do mérito nos termos do artigo 267, IV do CPC de
1973, tendo em vista que, quando demitidos, os autores já eram estatutários.
Interposto recurso ordinário, a sentença foi mantida por Acórdão do TRT,
oportunidade em que o feito foi declinado da competência da Justiça do
Trabalho para a Justiça Comum, haja vista a relação jurídica de cunho não
empregatício existente entre a Administração Pública e seus agentes. Autos
distribuídos para a 14ª Vara de Fazenda Pública onde, finda a instrução, foi
prolatada nova sentença julgando improcedentes os pedidos exordiais, ao
entendimento de não caber ao Poder Judiciário desconstituir o procedimento
administrativo, "sob o fundamento de que o mesmo foi injusto". APELO de um
dos autores, Eduardo Leandro da Silva Novaes, em busca da reforma do
decisum, com a anulação do ato demissional e o consequente
restabelecimento de seu vínculo jurídico com o réu, bem como o
reconhecimento dos consectários legais. Razão assiste ao recorrente.
Sindicância administrativa que concluiu pela ausência de ilícito administrativo
praticado pelos autores, quando da participação na entrevista que resultou na
publicação de matéria jornalística. Processo administrativo instaurado também
em face dos demandantes, quando a única irregularidade apontada na
sindicância foi atribuída a outro servidor. Investigação levada a cabo que se
resumiu na nova oitiva dos servidores, sendo certo que os autores ratificaram
as declarações prestadas na sindicância no sentido de que, na ocasião, se
limitaram a responder às perguntas formuladas pelo repórter sobre o veto do
Prefeito ao projeto de lei de criação da categoria, mas a publicação não

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correspondeu ao que foi dito pelos declarantes. Inexistência de qualquer outra
prova a desconstituir a negativa dos autores, de que tenham se manifestado
naqueles termos, tal como constou da publicação. Análise da motivação do ato
pela instância judicial que não pode ser considerada invasão ao mérito
administrativo, porquanto se trata do mero exame de aspectos relacionados à
legalidade do ato administrativo que, para ser regular, deve ser emanado não
apenas sob o crivo do devido processo legal, da ampla defesa, mas também da
devida motivação a que alude o artigo 50 da Lei nº 9784/99. Faltando
motivação, o ato deve mesmo ser considerado nulo não havendo nisso
qualquer interferência indevida do Poder Judiciário na esfera do Poder
Executivo. Exame da razoabilidade da punição aplicada que pode ser
tranquilamente feita pelo Poder Judiciário, pois a análise jurisdicional não fica
limitada aos aspectos meramente formais do ato, mas também à sua
legitimidade. Precedentes do Colendo Superior Tribunal de Justiça e desta
Egrégia Corte Estadual. Processo administrativo que, por ser imotivado, no que
se refere a Kátia e Eduardo, e por não comprovar a existência da suposta
infração disciplinar atribuída aos demandantes deve ser anulado, impondo-se a
reintegração dos autores nos respectivos cargos de Fiscal de Transportes da
Superintendência Municipal de Transportes, com o recebimento das parcelas
mensais remuneratórias, as quais injustamente não foram recebidas desde a
data de sua demissão, excluído o FGTS durante o período de afastamento,
porque a demissão ocorreu após a instituição do regime estatutário no âmbito
municipal, sendo certo que o servidor público não possui direito a tal parcela.
Provimento do recurso de apelação interposto apenas por Eduardo que
também aproveita a outra demandante, Kátia Simões Lacerda. Inteligência do
artigo 509, do Código de Processo Civil de 1973. RECURSO PROVIDO.

Ementário: 16/2016 - N. 1 - 06/07/2016

APELAÇÃO CÍVEL N. 0007771-53.2017.4.01.3400/DF:


DESEMBARGADOR FEDERAL CARLOS AUGUSTO
RELATOR PIRES BRANDÃO
APELANTE : UNIÃO FEDERAL
PROCURADOR : MA00003699 - NIOMAR DE SOUSA NOGUEIRA
APELADO : ALEXANDRE SANTANA SALLY
ADVOGADO : DF00050755 - PAULO FRANCISCO SOARES FREIRE E
OUTROS (AS)
EMENTA

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVO


DISCIPLINAR. APLICAÇÃO DA PENALIDADE DE SUSPENSÃO. OFENSA À
LIBERDADE DE EXPRESSÃO. ART. 5º, INCISO IV, DA CF/88. SENTENÇA
MANTIDA.
1. Trata-se de recurso de apelação interposto pela União em face de
sentença que julgou procedente o pedido formulado na inicial, declarando a

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nulidade do Processo Administrativo Disciplinar nº 012/2014-SR/PF/SP, bem
como da penalidade de suspensão aplicada ao autor.
2. No caso presente, foi aplicada ao apelado, Agente de Polícia Federal
investido em mandato classista, a penalidade de 10 (dez) dias de suspensão,
por, supostamente, ter abusado do direito de crítica ao dar entrevistas à
imprensa e proferir palestras depreciando o Departamento de Polícia Federal,
além de ter deixado de comunicar supostas irregularidades das quais teve
ciência.
3. Não há se falar em ilícito administrativo quando o servidor representante
classista, no exercício da liberdade de expressão e na defesa de interesses
de classe, emite declarações em espaços públicos, narrando as condições de
trabalho e práticas institucionais sem o propósito de difamar agentes ou
instituições. O princípio da democracia se densifica na medida em que
permite a diversidade de vozes.
4. Honorários advocatícios majorados em 2% (dois por cento), nos termos do
art. CARLOS AUGUSTO PIRES BRANDÃO RELATOR.

DO PEDIDO

Por todo o exposto, considerando que suas declarações não foram abusivas e
sim de cunho representativo e, ainda, não causaram nenhum prejuízo ao
Erário Público, baseando-se simplesmente em informações da própria
Administração junto a mídia local, pede-se, com base em tudo que foi acima
explanado, a revisão do distinto processo, por não restar comprovada
qualquer conduta ilícita por ele praticada, que porventura tenha gerado
algum prejuízo ao Instituto.   

Não sendo este o entendimento do Senhor Excelentíssimo Prefeito,


considerando todas as suas atenuantes, que seja considerado uma nova
Comissão para esta lhe aplique a pena mínima, em atendimento ao princípio
da proporcionalidade.

Por ser a mais absoluta expressão da verdade e da Justiça, aguardamos


deferimento.

Cascavel, 20 de Março de 2020.

__________________________________________

Paulo Henrique Aimi


(45) 99919-78-43

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