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O método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência.

Metodologia científica é o estudo de um conjunto métodos, técnicas,


processos e instrumentos necessários para a elaboração de um trabalho
científico.
O Trabalho Cientifico tem o objetivo de investigar uma tese ou teoria
buscando produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar
conhecimentos pré-existentes.
Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências
observáveis ou empíricas e mensuráveis e as analisar com o uso de um
método lógico.
A metodologia científica tem sua origem no pensamento de René
Descartes (1596 – 1650) e posteriormente desenvolvido pelo físico inglês
Isaac Newton (1643 – 1727). René Descartes propôs chegar à verdade
através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em
pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa
científica.
Na primeira metade do século XX, um grupo de filósofos, conhecidos
como Círculo de Viena, acrescentou a esses princípios a necessidade de
verificação e a aplicação de métodos indutivos.
A Karl Popper 1902 – 1994 demonstrou que nem a verificação nem a
indução serviam ao método científico, pois:
“O cientista deve trabalhar com o falseamento”
“Deve construir hipótese e testá-las procurando não provas de que ela
está certa, mas provas de que ela está errada. Se a hipótese não resistir
ao teste, diz-se que ela foi falseada. Caso contrário, diz-se que foi
corroborada” Popper provou também que a ciência é um conhecimento
provisório, que funciona através de sucessivos falseamentos.
Etapas de Desenvolvimento de Pesquisas – Implementação do Método
Científico
Etapa 1 - Proposta e Definição do Problema
 Levantamento do Nível de Conhecimento do Problema
 Delineamento da Importância do Estudo
 Definir Particularidades do Problema a ser estudado
 Formulação como Perguntas
Etapa 2 - Elaboração de hipóteses
 Análise dos Dados Disponíveis
 Formulação das Hipóteses
 Prever Implicações Lógicas
Etapa 3 - Verificação das Hipóteses
 Decisão: Novos Dados ?
 Coleta de Novos Dados
 Análise Avaliação e Interpretação
 Confirmar, Invalidar, Modificar
 Traçar Esquemas de Explicação
 Generalização de Conceitos e Hipóteses
Etapa 4 – Conclusões
Etapa 4 – Conclusões
René Descartes (1596-1650), filósofo francês, proferiu a célebre
expressão "Penso, logo existo". Por essa expressão, no entanto, é difícil
avaliar a revolução iniciada por Descartes na história da filosofia. René
Descartes foi o maior expoente do chamado racionalismo clássico -
movimento que deu ao mundo filósofos tão brilhantes como Francis
Bacon, Pascal, Thomas Hobbes, Baruch Spinoza, John Locke e Isaac
Newton. O século 17 assistiu a grandes inovações no campo da ciência e
do pensamento. Marcado pelo absolutismo monárquico (concentração de
todos os poderes nas mãos do rei) e pela Contra-Reforma (reafirmação da
doutrina católica em oposição ao crescimento do protestantismo), essa
época viu nascer o método experimental e a possibilidade de explicação
mecânica e matemática do universo, que deu origem a todas as ciências
modernas.
No "Discurso do método", publicado em 1637, Descartes elaborou uma
espécie de autobiografia intelectual, em que conta em primeira pessoa os
fatos e as reflexões que o fizeram buscar um princípio seguro para
edificar as ciências. Descreve também os passos que o levaram à
fundação de seu método - o percurso que vai da dúvida sistemática à
certeza da existência de um sujeito pensante.
DÚVIDA METÓDICA Para fundamentar o conhecimento, o filósofo deve
rejeitar como falso tudo aquilo que possa ser posto em dúvida. A dúvida
é, portanto, um momento necessário para a descoberta da substância
pensante, da realidade do sujeito que pensa. Através da dúvida metódica,
o filósofo chega à descoberta de sua própria existência enquanto
substância pensante. A palavra cogito (penso) deriva da expressão latina
cogito ergo sum (penso logo existo) e remete à auto-evidência do sujeito
pensante. O cogito é a certeza que o sujeito pensante tem da sua
existência enquanto tal.

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