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Aula Cimento IEM
Aula Cimento IEM
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Composição característica do minério
2
Desenho esquemático em perspectiva da unidade fabril
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O Processo de Produção do Cimento Portland
Percentagem em peso
SiO2 0,5 – 3 37 – 78 12 – 16
Al2O3 + TiO2 0,1 – 1 7 – 30 2–5
Fe2O3 + Mn2O3 0,1 – 0,5 2 – 15 Mais de 2
CaO 52 – 55 0,5 – 25 40 – 45
Depósito de
Carvão
Britador
Carvão/Coque
Calcário Depósito Pré-aquecedor
Moinho de Carvão
Argila
Moinho de Cru
Óleo
Homogeneização
Resíduos
Silos de Cimento (Total 7 silos) Moinha
Resíduos
Gesso/Calcário
Separador
Clínquer
Depósito de Clínquer
Moagem de Cimento
... Escória
Ensacamento
CPII E 32 RODOVIÁRIO
Classe G
Carregamento
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O Processo de Produção do Cimento Portland
Equipamentos do
Pré-aquecedor
sistema forno torres de pré-aquecimento de
4 estágios, co-corrente
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O Processo de Produção do Cimento Portland
As matérias-primas: calcário
argila e óxido de ferro são
alimentadas após uniformização
Temperatura de 1.450 oC
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Temperatura de 2.000 oC
O Processo de Produção do Cimento Portland
9
O Processo de Produção do Cimento Portland
10
O Processo de Produção do Cimento Portland
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O Processo de Produção do Cimento Portland
12
O Processo de Produção do Cimento Portland
T > 1350oC
Recristalização e desenvolvimento dos cristais de
alita (C3S) e belita (C2S) na presença de fase líquida
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O Processo de Produção do Cimento Portland
14
O Processo de Produção do Cimento Portland
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Caracterização do Cimento
Difração de Raios –X
A técnica de difração de raios-X é utilizada para a
identificação das fases constituintes do clínquer.
Microscopia Ótica e Eletrônica de Varredura
Observação morfológica das amostras.
Ensaio de Lixiviação
O ensaio de lixiviação visa simular as condições de
exposição do cimento ao meio ambiente.
Ensaio de Solubilização
O ensaio de solubilização visa complementar o ensaio de
lixiviação (resíduo é inerte (Classe III) ou não).
Ensaio de Resistência Mecânica à Compressão
A resistência à compressão é o controle de qualidade
fundamental do produto. Limites mínimos de resistência à
compressão exigidos para 3, 7 e 28 dias
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Espectro de difração de Raios-X para uma
amostra de clínquer
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Fotomicrografia de uma amostra de clínquer
(Microscopia Ótica )
(200X)
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Fotomicrografia de uma amostra de clínquer
(Microscopia Eletrônica de Varredura)
(500X) (5000X)
1
Detalhe partícula 1
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EDS da região fotografada
Ensaio de Lixiviação
Cádmio 0,5 nd nd
Mercúrio 0,1 nd nd
Prata 5 nd nd
Selênio 1 nd nd
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Ensaio de Solubilização
Cádmio 0,005 nd nd
Mercúrio 0,001 nd nd
Prata 0,05 nd nd
Selênio 0,01 nd nd
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Ensaio de Resistência Mecânica à Compressão
NBR 7215/ NBR 11578
1992 - Branco
45,0
Resistência Mecância (MPa)
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
AGOSTO
MAIO
JANEIRO
MARÇO
ABRIL
NOVEMBRO
DEZEMBRO
JULHO
SETEMBRO
OUTUBRO
FEVEREIRO
JUNHO
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Ensaio de Resistência Mecânica à Compressão
NBR 7215/ NBR 11578
2001 - Co-processado
45,0
Resistência Mecância (MPa)
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
JANEIRO
JUNHO
ABRIL
MARÇO
JULHO
FEVEREIRO
MAIO
OUTUBRO
AGOSTO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
SETEMBRO
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Tipos de cimento Portland Disponíveis no
Mercado Brasileiro e Suas Aplicações
Cimento Portland Comum (CP I)
Um tipo de cimento portland sem quaisquer adições além do gesso (utilizado
como retardador da pega). Com pequenas adições - CP I-S
Aplicações: É usado em serviços de construção em geral, quando não são
exigidas propriedades especiais do cimento.
Cimento Portland Composto (CP II)
O Cimento Portland Composto é modificado (com adições - CP II-Z, CP II-E e
CP II-F ).
Aplicações: Recomendado para obras correntes de engenharia civil sob a forma
de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-
moldados e artefatos de cimento.
Cimento Portland de Alto-Forno (CP III)
Cimento com adições de escória de Alto-Forno.
Aplicações: Em obras de concreto-massa, tais como barragens, peças de
grandes dimensões, fundações de máquinas, pilares, obras em ambientes
agressivos, tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos e
efluentes industriais, concretos com agregados reativos, pilares de pontes ou
obras submersas, pavimentação de estradas e pistas de aeroportos. 26
Tipos de Cimento Portland Disponíveis no
Mercado Brasileiro e Suas Aplicações
Cimento Portland Pozolânico (CP IV)
Um tipo de cimento portland com ad pozolânico.
Aplicações: É especialmente indicado em obras expostas à ação de água
corrente e ambientes agressivos.
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI)
Com valores aproximados de resistência à compressão de 26 MPa a 1 dia de
idade e de 53 MPa aos 28 dias. Alterações nas proporções das fases do
clínquer.
Aplicações: Em blocos para alvenaria, blocos para pavimentação, tubos, lajes,
meio-fio, mourões, postes, elementos arquitetônicos pré-moldados e pré-
fabricados.
Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)
Alterações nas proporções das fases do clínquer.
Aplicações: Em ambientes submetidos ao ataque de meios agressivos, como
estações de tratamento de água e esgotos, obras em regiões litorâneas,
subterrâneas e marítimas.
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Tipos de Cimento Portland Disponíveis no
Mercado Brasileiro e Suas Aplicações
Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC)
É o cimento Portland de Alto-Forno com baixo calor de hidratação, determinado
pela sua composição – fases do clínquer.
Aplicações: Este tipo de cimento tem a propriedade de retardar o desprendimento
de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o aparecimento de
fissuras de origem térmica, devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do
cimento.
Cimento Portland Branco (CPB).
A cor branca é obtida a partir de matérias-primas com baixos teores de óxido de
ferro e manganês, em condições especiais durante a fabricação, tais como
resfriamento e moagem do produto e, principalmente, utilizando o caulim no lugar
da argila.
Aplicações:
Estrutural: Em concretos brancos para fins arquitetônicos.
Não estrutural: Em rejuntamento de azulejos e em aplicações não estruturais.
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O Co-Processamento de Resíduos
em Fornos Rotativos de Clínquer
Incineração
Aterros Sanitários
78%
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O que é resíduo industrial ?
Resíduo industrial é todo material resultante de um processo
produtivo, cujo gerador rejeita, pretende rejeitar ou é solicitado a
rejeitar. Segundo a ABNT, são classificados em três categorias :
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A destinação dos resíduos
Fim de reciclagem
vida
aterro
Bio-tratamento
resíduo
incineração
qualidade Co-processamento
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Reciclagem
Quando viável, é a melhor destinação.
Vários resíduos industriais dispõem de tecnologia e custo que
permitam sua reciclagem, como as latas de alumínio, caixas de
papelão, garrafas de vidro, produtos plásticos e outros.
Cumpre notar que a reciclagem nunca será de 100%, pois fatores
econômicos e sociais impedem que isso aconteça.
Muitos resíduos não são economicamente recicláveis e portanto
precisam de uma outra destinação final.
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Aterro
Aterro é um local para disposição de resíduos sem caracterizar
disposição final.
Em alguns casos não oferece garantias necessárias para resíduos
classe I e alguns resíduos classe II.
Podem oferecer soluções muito baratas.
Exemplos de boas práticas:
VIVENDI (SASA)
Essencis (Caieras, CAVO)
Exemplos de más práticas:
Formiga ( MG )
CENTRES ( RJ )
Mantovani (SP )
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Biotratamento
Trata-se do uso de microrganismos para recuperar áreas
degradadas com produtos químicos orgânicos.
São aplicáveis somente quando o grau de contaminação é
pequeno, caso contrário o tempo necessário torna-se muito longo.
Tratamento no local.
Restrito a contaminantes orgânicos.
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Incineração
O processo de incineração promove a queima dos resíduos
num ambiente fechado, onde os fumos da queima passam
por um sistema de lavagem de gases, que garante que
nenhum subproduto da queima seja liberado para a
atmosfera.
As cinzas e os produtos usados na lavagem precisam ser
destinados, uma vez que são resíduos deste processo.
Incinerador
Gases Tratados
Alimentação de
Resíduos
Cinzas ‘Água’ da
Lavagem
35
Co-processamento
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O que pode ser co-processado ?
Exemplos:
Substâncias oleosas
Catalisadores usados
Resinas, colas e látex
Pneus e emborrachados
Madeiras contaminadas
Solventes
Borrachas
Lodos de ETE
Terras contaminadas
Papel e outros
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O que não pode ser co-processado ?
Exemplos:
Resíduos hospitalares não-tratados
Lixo doméstico não-classificado
Explosivos
Elementos radioativos
Pesticidas
Fossas orgânicas
Materiais com alto teor de metais pesados
Materiais com alto teor de Cloro
Materiais com baixo poder calorífico ou sem
contribuição na substituição de matérias-primas
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Como se prepara o material a ser co-processado ?
Caracterização
Análise prévia
Contrato com o gerador do resíduo
Licenciamento com o órgão ambiental
Coleta e transporte licenciados
Preparação prévia ( ‘blending’ )
Co-processamento
Emissão de Certificado de Destruição térmica (CDT)
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As vantagens do co-processamento
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Estação de Tratamento de Resíduos
AFR ou Matéria-Prima e Combustível Alternativo
com especificação conhecida de poder calorífico e
máximo de contaminantes, garantida por análise de laboratório
Depósito de
Mix
Combustíveis
Carvão/Coque
Matéria - Prima Moinho de Carvão
Pré-Aquecedor
Óleo Combustível
Moinho de Cru
Homogeneização
Dep. Lodo
Dep. Trapo
líquidos
viscosos
lodos 50 ton/mês
matéria prima
alternativa 800 ton/mês
líquidos baixa
1200 ton/mês
resíduos sólidos viscosidade
trapos
700 ton/mês
650 ton/mês 200 ton/mês
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