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OS ANIMAIS COMO SUJEITOS DE DIREITO

NO ORDENAMENTO JURIDICO
RESUMO

O presente trabalho de Conclusão de Curso, tem como problema de a análise


da possibilidade do animal como sujeito de direito no ordenamento jurídico brasileiro.
O objetivo geral, é proporcionar uma melhor compreensão acerca do tema, para
assim possamos realizar uma análise sobre a condição jurídica dos animais, com o
escopo de detectar alguma das controvérsias existente no direito brasileiro. A
metodologia utilizada nesta pesquisa foi o método dialético, de forma descritiva, pois
acreditamos que a pesquisa descritiva aborda um tema já conhecido, mas de certa
forma contribui na abordagem de novas perspectivas sobre uma realidade já
existente.

Palavras-chaves: Personalidade jurídica. Animal.


Antropocentrismo. Ecocentrismo/biocentrismo. Possibilidade.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................7
1 OS ANIMAIS COMO SUJEITOS DE DIREITO...........................................................25
1.1 Corrente antropocêntrica.......................................................................................................26
1.2 Corrente ecocêntrica/biocêntrica...........................................................................................36
1.3 A questão da personalidade jurídica.....................................................................................42
1.3.1 Personalidade jurídica aos animais....................................................................................44
1.3.2 O instituto da representação...............................................................................................48
2 OS ANIMAIS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO.............................................52
2.1 A proteção aos animais em outros países..............................................................................64
CONCLUSÃO.........................................................................................................................68
REFERÊNCIAS......................................................................................................................72
INTRODUÇÃO

A questão dos Direitos dos Animais é alvo de bastante preocupações na


sociedade, buscamos através desse estudo, retirar o papel do homem da posição
privilegiada de centro do universo, e coloca-lo ao lado dos demais seres existentes no
planeta. Fazendo surgir assim, a necessidade de adotar uma personalidade jurídica
aos animais, a fim de contribuir para a sua preservação, proteção e defesa de seus
direitos. De todo modo, cabe mencionar que o direito à vida não é exclusivo dos seres
humanos, mas de todas as espécies existentes. Nada mais justo que os animais
possuem direitos inatos além dos conferidos mediante lei; possuem direito à defesa de
sua vida, integridade física e ao não sofrimento. A questão principal não é saber se o
animal pode raciocinar como os humanos, mas que por serem seres sencientes,
capazes de sentir prazer e dor, são merecedores de igual consideração. Esclarecemos
que este tema é de extrema importância, pois os animais deixarão de ser vistos como
um direito que o homem tem sobre eles, passando a ter valores próprios, direitos
próprios; sendo detentores de direito e deveres. Contudo, para que seja alcançado o
fim almejado, é necessário uma nova consciência da espécie humana, de
solidariedade, diversidade, multiplicidade, reciprocidade; de forma a dissipar o egoísmo
e autoritarismo do homem, de modo que seja harmônica a relação entre o homem e o
meio ambiente.

Pois como sabemos, desde os primórdios o homem ao afirmar-se superior aos


demais seres, passou a buscar seu próprio bem-estar, utilizando assim dos animais
para servi-lo. E como resultado deste posicionamento humano, estes seres vivos
passaram a ser vistos como meros objetos, disponíveis para entretenimento e
submissão aos humanos, que se esquecem, muitas vezes, que os animais não
humanos são criaturas vivas, vulneráveis e capazes de sentir, e não seres inanimados.
O atual Código Civil brasileiro apresenta apenas duas categorias jurídicas: das
pessoas e das coisas. Assim, observando-se o tratamento que é dado pelo Direito
brasileiro aos animais, os mesmos não possuem uma tutela específica, sendo tratados
como coisas, há uma necessidade de buscar uma tutela mais adequada para eles, a
qual proteja a sua dignidade, tratada aqui de forma ética, como sendo o direito de
existir e ser respeitado.
E para que possamos refletir sobre essa questão, o principal objetivo deste
estudo é analisar a importância de se criar uma tutela jurídica para os animais não
humanos no ordenamento jurídico brasileiro.
Com todos os acontecimentos e atos cruéis que veem sendo aplicado aos quais
os animais são vítimas, encontramos a necessidade de estudar uma nova forma de
tutela jurídica para esses seres. Além disso, o intuito deste trabalho é conscientizar a
sociedade sobre a possibilidade da adoção de uma nova classificação para os animais
não humanos, retirando-os da classe de “coisas” e criando uma tutela específica para
eles, a fim de buscar a redução do número de abandonos e uma punição maior para
casos de maus-tratos, inclusive uma maior fiscalização por parte do Poder público para
a defesa dos animais.
Nesta pesquisa foi utilizado o método dialético, pois levou-se em consideração
os fatos. Sendo o tema bastante delicado, aplicaremos em relação aos objetivos da
pesquisa, a forma descritiva, a qual detalho as características, acredito que a pesquisa
descritiva aborda um tema já conhecido, mas contribui na abordagem de novas
perspectivas sobre uma realidade já existente.
No tipo de abordagem, trata-se de pesquisa qualitativa, pois seu caráter
exploratório e da não utilização de métodos estatísticos para a coleta dos dados, nesta
pesquisa busquei apenas fontes de informações em bibliografias.
Já no que diz respeito ao tipo de pesquisa, trata-se de análise bibliográfica,
todos os dados coletados foram realizados a partir de documentos extraídos de livros,
revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, monografias,
dissertações e teses.
Para entender a estrutura, o primeiro tópico busca mostrar como os animais são
classificados em nosso Código Civil, também procura na Constituição Federal, nossa
lei maior, bases para se assegurar uma maior proteção para esses seres. Expõe
algumas jurisprudências que comprovam como o tratamento jurídico dado pelo Código
Civil aos animais está defasado. Além de procurar respaldo em jurisprudências e leis
estaduais que mostram uma evolução na tutela desses seres vivos.
No segundo tópico analisaremos as formas de tratamento mais condizentes com
a dignidade animal, principalmente com base em estudos filosóficos acerca da
capacidade que esses seres possuem de sentir prazer e dor e da análise de leis
internacionais que já consideram essa característica dos animais, buscando enquadrá-
los em uma nova categoria jurídica.
O terceiro tópico vai demonstrar a importância de uma nova classificação para
os animais não humanos no ordenamento jurídico brasileiro, baseando-se na premissa
do Direito, de que ele deve ser condizente com a realidade social. E gradualmente os
animais vêm sendo inseridos no nosso círculo social, muitas vezes como integrantes
de nossas famílias, por isso o Direito deve buscar tutelar seus interesses.
Já no quarto tópico tem como objetivo usar a senciência animal como principal
argumento para criação de uma tutela jurídica para os animais não humanos no Direito
brasileiro, através da definição de senciência de da demonstração de que ela é uma
característica encontrada nos animais, procura-se mostrar que essa particularidade
deveria ser levada em consideração para garantir um novo status jurídico para esses
seres vivos no arcabouço legislativo do país.
E no que tange o objetivo final deste estudo, fomentaremos o debate acerca da
capacidade que os animais possuem de sentir, e demonstrar a necessidade de uma
nova classificação para esses seres vivos no Direito brasileiro, da qual seja oferecida a
eles uma proteção efetiva, a fim de evitar a crueldade cometida contra eles.

1. A EXTENSÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS AOS ANIMAIS NÃO-


HUMANOS
A forma da qual o homem se relaciona com os animais vem mudando ao longo
dos séculos e o Direito por ser dinâmico não fica de fora desta transformação. O
ordenamento jurídico brasileiro vem adotando várias normas, criando institutos e
dispositivos constitucionais implementando a proteção animal em virtude das
transformações sociais que se passaram no Brasil desde o final do século XX.
Mesmo sabendo que muitas destas politicas não estão sendo aplicadas no que diz respeito ao
direitos fundamentais aos animais não-humanos, esta proteção existe e vem sendo
utilizada em diversos países, inclusive no Brasil.

Os animais tiveram um grande papel na formação das civilizações, seja no que


se diz respeito a sua força motriz para agricultura, nas guerras,e também servindo
de alimento. O reconhecimento a estes a uma proteção jurídica é fruto de evolução
histórica dos direitos do homem, até a internacionalização dos direitos fundamentais.
Segundo Nunes Júnior (2018), essa mudança demonstra não apenas uma mudança
formal nas leis, mas também espiritual: protegendo-se os animais, protege-se a
humanidade
O professor NUNES JÚNIOR (2018, p.806) conceitua que “no direito romano,
os animais passaram a ser considerados res, aplicando-se-lhes as regras atinentes à
propriedade privada.”
Segundo NUNES JÚNIOR essa concepção de natureza jurídica influenciou o
direito brasileiro a comparar os animais a bens móveis e semoventes (conforme
previa uma Constitutio de Justiano, de 531 d. C.), ou res derelicta, “coisa abandonada
pelo seu proprietário”, ou até res nullius, “coisa de ninguém”, a exemplo dos animais
silvestres (NUNES JÚNIOR, 2018).
Já na Antiguidade, esse sentimento de propriedade sobre os animais fez o
homem a utilizá-los até como forma de entretenimento coletivo, como ocorria na
Roma Antiga, onde o sacrifício de animais (e homens!) era comum nas arenas como
no Circo Máximo de Roma e no conhecido Coliseu, bem como em arenas menores
em todos os domínios do Império (NUNES JÚNIOR,2018).
Na visão cartesiana, tinha se a ideia de que o animal não pensava e não sentia dor, e
por isso podia ser maltratado, como se fosse uma máquina a serviço do homem
(NUNES JÚNIOR, 2018).Sendo esta visão Jeremy Bentha, em seu Discurso sobre a
Dignidade (1754), utilizada pelos defensores dos animais: estes são seres que são
capazes de sofrer, ou seja, considerados sencientes. Mas se todos os animais
vertebrados sentem dor porque possuem sistema ner-voso central, seria essa a única
lógica e motivo para tal argumento? Não, Benthan quis dizer que há um critério para a
existência de senciência: a manifestação (a nós, perceptível) da dor.
Neste sentido, há uma igualdade, que aproxima homens e animais, de como
sentir ou perceber a realidade da vida, e isso “não depende da inteligência, da
capacidade moral, da força física ou características mas sim de um consenso.

Diante deste pensamento, vários diplomas normativos, internacionais e na-


cionais, incorporaram esse sentimento de proteção aos animais não-humanos em
seus conteúdo, como o Decreto Federal nº 24.645/34 e a Declaração Universal dos
Direitos dos Animais - DUDA (1978), aquele tipificando como contravenção penal os
maus-tratos contra animais, por exemplo.
No que diz respeito a ascensão da Constituição Federativa do Brasil (CFB) de
1988 tivemos em nosso ordenamento jurídico brasileiro uma força cogente com
extensão constitucional de direito fundamental ao meio ambiente , sendo ele
ecologicamente equilibrado e vedando a prática de crueldade para com os animais
(artigo 225, VII, da CFB/88), focando apenas no homem como destinatário dessa pro-
teção, e não animais não-humanos como sujeitos tutelares desse direito.

1.1 COMO OS ANIMAIS SÃO CLASSIFICADOS NO DIREITO


CIVIL.

O interesse pelos direitos dos animais no Brasill sempre foi de caráter econômico, não
havia até o momento o interesse em tratar do seu bem-estar ou preservá-los, tanto no que diz
respeito as más condições que eram submetidos (privação de fome e água), ou até mesmo do
dano da morte, causada muitas vezes pelo descaso e pela omissão de seus donos.
Houve depois de determinado tempo uma conscientização por parte do governo
brasileiro. Segundo o Nunes Júnior (2018, p. 809):

O primeiro dispositivo legal brasileiro a tratar do bem- estar dos


animais foi a Lei Municipal de São Paulo (Có- digo de Posturas), de 1886, que
previa: “é proibido a todo e qualquer cocheiro, condutor de carroça, pipa d’água
etc., maltratar os animais com castigos bárbaros e imode- rados. Esta disposição
é igualmente aplicada aos ferrado- res”. Em âmbito nacional, a primeira norma
talvez tenha sido o Decreto, n. 16.590, de 1924, do Presidente Arthur da Silva
Bernardes, que regulamentava as casas de diver- sões públicas, vedando as
“corridas de touros, garraios, novilhos, brigas de galo e canários e quaisquer
outras di- versões desse gênero que causem sofrimento aos ani- mais”.

Houve uma mudança significativa no nosso ordenamento jurídico com o


surgimento da nossa Constituição Cidadão de 1988, em seu artigo 225, elevando ao
plano de direito fundamental o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
passando ao Poder Público o dever de proteger a fauna e a flora, sendo vedada , na
forma da lei, quaisquer práticas que coloquem em risco sua função ecológica,
provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade (§ 1º,
incisoII):
` Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletivi- dade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Po- der
Público: (...)VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as
práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provo- quem a
extinção de espécies ou submetam os animais a cruel- dade.

Após o surgimento do Decreto Federal nº 24.646/34 (no governo de Getúlio


Vargas), o Brasil passou a aplicar sanções em relação a contravenção penal os maus-
tratos contra os animais. E assim que surgiu o advento desta nova lei [Lei Federal
9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais) o passou a ser criminoso e passível de pena de
detenção, multa ou, em alguns casos, até reclusão (THOMAS, 2012, p. 12).
No que diz respeito a legislação municipal, podemos verificar uma omissão
quanto ao tratamento da matéria, conforme pesquisa realizada por Lima (2015, p. 25):
No caso de Mossoró/RN, não foram encontrados registros de lei para a
promoção do bem-estar dos animais de tração, tendo sido encontrada
apenas a Lei nº 2.572, de 14 de dezembro de 2009, que no seu art. 3º,
§2º, estabelece que os veículos detração animal e seus condutores terão
seus registros e normas de segurança e de circulação regulamentados
por ato do Chefe do Poder Executivo e do órgão municipal de trânsito de
Mossoro /RN, respeitados os princípios básicos desta lei e do Código de
Trânsito Brasileiro (CTB).

Mas no que se refere aos animais, muito embora protegidos pela nossa
legislação contra atos de crueldade, com várias leis federais que os tutelam, no nosso
ordenamento jurídico, eles possuem a natureza jurídica de “coisas”, semoventes;
portanto, são objeto e não sujeitos de direito, conforme o artigo 82 do Código Civil:

Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio,


ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou
da destinação econômico-social

Partindo deste pressuposto, abandonar uma caneta (coisa) na rua não é crime,
mas abandonar um cavalo ou um cão ( também considerado coisa” ) na estrada é
crime. Por isso, para uma melhor, conscientização da população e proteção dos
animais contra maus-tratos, a legislação brasileira precisou se adequar às mudanças
socio-juridicas para que estes eles fossem reconhecidos, em sua natureza jurídica,
como seres que também possuem sensibilidade pois sofrem e possuem memória,
isto foi feito não para elevar o animal à condição de humano, mas sim para se chegar
em um equilíbrio jurídico responsável como já foi citado acima.
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