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1. INTRODUÇÃO:
O presente Laudo Técnico de Inspeção Predial foi solicitado pela OAB/RS – Ordem
dos Advogados do Brasil ao CREA-RS – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do
RS, e elaborado pelo IBAPE-RS – Instituto Brasileiro de Avalições e Perícias de Engenharia
do RS, em atendimento ao disposto na Norma de Inspeção Predial/2009 do IBAPE (Instituto
Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – Entidade Nacional) e da Norma de
Manutenção em Edificações NBR 5674, da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), consoante o que determina a Decreto nº 17.720, de 18/04/2012, da Prefeitura
Municipal de Porto Alegre, que regulamenta o art. 10 da Lei Complementar nº 284/92, que
dispõe sobre as regras gerais e específicas a serem obedecidas na manutenção e
conservação das edificações.
Este trabalho caracteriza-se pela inspeção predial como um “Check-up” da edificação,
tendo como escopo um diagnóstico geral sobre o Presídio Central de Porto Alegre,
identificando as anomalias construtivas e falhas de manutenção – com a análise do risco
oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio – que interferem e prejudicam a
saúde e habitabilidade, frente ao desempenho dos sistemas construtivos e elementos
vistoriados da edificação, especialmente a estrutura e instalações elétricas e hidrossanitárias.
Neste contexto, a ANOMALIA representa a irregularidade relativa à construção e suas
instalações, enquanto que a FALHA diz respeito à manutenção, operação e uso da casa
prisional.
Rua Washington Luiz nº 552, cj. 501 – CEP. 90010-460 – Centro Histórico, Porto Alegre-RS
Tel-Fax (51) 3226-5844 – E-mail: ibape-rs@ibape-rs.org.br
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
2.1. Identificação:
Excedente de Percentual de
Pavilhão Pavimentos Capacidade Lotação
Ocupação Excedente
A 2 pavtos 159 presos 513 presos 354 presos 222,64%
B 3 pavtos 394 presos 1004 presos 610 presos 154,82%
C 3 pavtos 164 presos 471 presos 307 presos 187,20%
D 3 pavtos 394 presos 974 presos 580 presos 147,21%
E 2 pavtos 60 presos 81 presos 21 presos 35,00%
F 3 pavtos 394 presos 904 presos 510 presos 129,44%
G 3 pavtos 126 presos 159 presos 33 presos 26,19%
H 3 pavtos 126 presos 166 presos 40 presos 31,75%
I 3 pavtos 126 presos 132 presos 6 presos 4,76%
J 3 pavtos 126 presos 197 presos 71 presos 56,35%
Total 28 pavtos. 2069 presos 4601 presos 2532 presos 122,38%
Administração:
Triagem – em Obras:
Acesso e Galerias:
Pavilhões Antigos:
Pavilhões Novos:
3. METODOLOGIA:
A inspeção predial está baseada no “check-up” da edificação, que tem como resultado
a análise técnica do fato ou da condição relativa à habitabilidade, mediante a verificação “in
loco” de cada sistema construtivo, estando a mesma voltada para o enfoque da segurança e
da manutenção predial, de acordo com as diretrizes da Norma de Inspeção Predial do IBAPE
– 2009 e da Norma de Manutenção em Edificações - NBR 5674, da ABNT.
A inspeção procede ao diagnóstico das anomalias construtivas e falhas de
manutenção que interferem e prejudicam o estado de utilização do prédio e suas instalações,
tendo como objetivo verificar os aspectos de desempenho, vida útil, utilização e segurança
que tenham interface direta com os usuários.
Nota: Não foram realizados testes, medições ou ensaios por ocasião das vistorias, consoante
o nível de inspeção estabelecido como escopo para este trabalho.
3.2 Nível da Inspeção:
Esta inspeção é classificada como “Inspeção de Nível 1”, representada por análise
expedita dos fatos e sistemas construtivos vistoriados, com a identificação de suas
anomalias e falhas aparentes.
Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições técnicas de uso
e de manutenção do sistema da edificação, de acordo com a Norma de Inspeção Predial do
IBAPE, respeitado o nível de inspeção adotado, com a classificação das deficiências
encontradas quanto ao grau de risco que representa em relação à segurança dos usuários, à
habitabilidade e à conservação do patrimônio edificado.
Nota Explicativa: Destacamos que não nos foi disponibilizada a documentação técnica
do Presídio Central arquivada no Departamento de Engenharia Prisional da SUSEPE.
Extensões irregulares com emendas aparentes, sem isolamento, nas celas e nos
banheiros
Vazamentos de esgoto “in natura” pelas paredes, com acúmulo de dejetos e lixo nos
pátios
Escoamento de esgoto “in natura” pelos pátios entre os
pavilhões
5. CONCLUSÃO: