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 Com as chuvas, o adubo penetra mais rápido no solo, tornando as

plantas exuberantes.
 Não utilizar “terra vegetal" para a cobertura: risco de ter sementes de
ervas daninhas e nem camada de solo argiloso: dificulta a penetração de
água, ar e nutrientes e facilitando o nível de compactação do solo.
 Adubar no final do inverno ou começo da primavera: o gramado já inicia
o seu desenvolvimento vegetativo.
 Remexa a terra para deixá-la fofa. Ao fazer isto, misture adubo orgânico.
 Retire as impurezas: ervas daninhas, raízes mortas, torrões de terra
seca e as folhas secas, murchas e doentes com uma tesoura de poda.

Para melhorar o solo: misture 1 porção de areia, 1 porção de terra e 1porção


de terra vegetal. Para cada 5 litros de mistura básica acrescente: 1 colher de
sobremesa de farinha de ossos, 1 colher de sobremesa de farinha de peixe e 1
colher de sobremesa de nitrato de potássio.

Como plantar:
 Com mudas: faça um buraco grande, retire o plástico da muda e ponha
o torrão dentro do buraco. Coloque a mistura básica em torno do torrão.
 Com caules finos e altos: coloque 1 bambu ou 1 cabo de vassoura
para apoiar a planta. Amarre a planta ao bambu (estaqueamento).

Quando podar: uma maneira simples é recorrer à sabedoria popular. É ela


quem ensina que a época mais indicada são os meses sem "r" maio, junho,
julho e agosto, quando os dias são mais curtos e há menos luminosidade.
Nos meses de inverno, as plantas descansam e por isso, a seiva circula
menos. No fim do inverno elas começarão a brotar para florir na primavera.

Como regar: dê preferência para as 1as horas do dia. Evite molhá-las quando
o sol estiver forte.
 Vasos com plantas:
o Com caule: regue por cima com um regador fino até que a água
saia pelo furo da drenagem do vaso.
o Que cubram toda a superfície do vaso: encha de água o prato
que fica sob o vaso.

 Jardins e canteiros:
o Não dirija jatos fortes de água sobre o chão próximo das raízes
das plantas. Se elas forem superficiais, você poderá
desenterrá-las ou deixá-las expostas, o que prejudicaria a planta.
o Depois de muitos dias de seca, quando as folhagens se mostram
cheias de pó, espere o pôr-do-sol e dirija jatos finos de água
sobre as folhas das plantas até que fiquem bem limpas.
o Jamais molhe as plantas por cima quando houver sol, pois podem
murchar e amarelecer.

Adubo:
 Não o coloque junto às raízes ou folhas das plantas. Faça um sulco ao
redor, não muito profundo, despeje o adubo ali. Regue logo depois.
 Adubos líquidos devem ser aplicados sempre em terra previamente
molhada.

Pesticida:
 O mesmo veneno que mata gafanhotos não serve para acabar com as
formigas, pulgões, besouros e tatuzinhos.
 Para lesmas, use veneno em iscas que deve ser colocado onde
aparecerem seus rastros.
 Não molhe a terra onde colocou o veneno por 24 horas para não atenuar
seu efeito.

Soluções caseiras:
 Pulgões das roseiras, coléus e violetas: jogar água-de-fumo. Passe a
mistura com cotonetes sobre os insetos, que desaparecerão
imediatamente.
 Cochonilhas, pulgões e moscas-brancas: pulverizar com óleo mineral.
 Ovos de lagartas ou percevejos: arrancar a(s) folha(s) e dispensá-la(s).
 Lesmas: plantar arruda em volta do canteiro.

Cochonilhas
 Possuem várias cores.
 A maior parte tem carapaça.
 Alguns machos têm asas.

Como atacam: alojam-se na parte inferior das folhas, ramos, troncos e raízes.
Sugam a seiva da planta e secretam uma substância açucarada que pode
atrair formigas e ajudar na proliferação de fungos.

Solução química: óleos vegetais que asfixia o inseto.


 
Soluções caseiras:
 Calda de fumo: com a ajuda de borrifador, aplique a calda nas plantas.
 Emulsão com óleo: misture 2 litros de água, 1kg de sabão neutro e 8
litros de óleo mineral. Ferva até formar uma pasta, mexendo sempre.
Quando for usar, dilua a solução em água morna (50g para 3 litros) e
aplique a calda com um borrifador.
 Plante hortelã, urtiga, gerânio ou cravo-de-defunto.

Limpeza da planta: algodão umedecido com sabão de coco (50g para cada 5
litros) ou álcool (50% cada).

Formigas Cortadeiras
Em casa: Formigas lava-pés: jogar uma solução 50% água com água sanitária.
Aplique com uma seringa nos furos e feche-os com parafina, cimento ou sabão.

Plantas na casa: O coentro e as pimentas em geral podem ser usados dentro


de casa sob a forma de sachês amarrados às plantas.

Cantos dos armários: Distribuir punhados de cravo-da-índia, folhas de louro,


cascas de limão ou de tangerina embalados em gaze ou tule.

No açucareiro: Colocar um sachê de gaze e cravo-da-índia. Trocar a cada 2


semanas, para que o cheiro não se dissipe.

Em hortas: Plantar cebolinha verde, menta, lavanda, manjerona, hortelã, alho,


coentro e losna em todo o contorno. Sementes de gergelim espalhadas no
canteiro ou no caminho das formigas também costumam dar bons resultados.

Em arbustos e árvores: Amasse bem algumas pimentas vermelhas até fazer


um suco grosso. Molhe um pano neste suco e amarre em volta do caule da
planta ou pincele o tronco.

No canteiro de flores: Borrife suco de limão na entrada do formigueiro.

Ácaros
 São difíceis de serem vistos.
 Aparecem mais em vasos do que em canteiros.
 Apresentam aparência semelhante à do carrapato.
Como atacam: Ficam nas flores, folhas e brotos. Atrapalham o crescimento da
planta e o surgimento de novos brotos. Quando atacada, a folha fica com
aspecto de ferrugem e há a presença do uma teia fina. A planta pode morrer.

Soluções caseiras:
 Borrifar água na planta uma vez ao dia (eles não gostam de umidade).
 Moer semente de coentro e espalhar sobre o solo.

Soluções químicas: Usar produtos com lambda-cyalothrin, malathion,


D.D.V.P. ou deltharnetrina.

Ferrugem
 Descubra-a antes que ela ataque completamente as plantas.
 Inspecionar folhas, caules e frutos.
 Ver pequenas saliências coloridas. Note se, à medida que essas
manchas progridem, as saliências se rompem, soltando um pó cor de
ferrugem (dai o seu nome popular), que nada mais é do que porções de
minúsculos esporos de fungos, que contaminam todas as plantas.

Soluções caseiras:
 Ataque leve: elimine todas as folhas ou as partes doentes.
 Em plantas anuais: arrancar o pé infestado, voltando a plantá-lo na
estação seguinte.

Soluções químicas: É feito com vários tipos de fungicidas.

Pulgões
 São insetos sugadores capazes de se multiplicar rapidamente.
 Possuem várias cores: marrom, verde, amarelo, vermelho, cinza e preto.
Como atacam: Se alimentam da seiva das plantas, perfurando os vasos
condutores. Além dos prejuízos, ainda são transmissores de doenças entre as
plantas e favorecem o surgimento de fungos.

Animais repelentes: Joaninhas, sirfídeos (moscas-das-flores), besouros e


vespas.

Soluções caseiras: Calda de fumo e o óleo mineral.

Plantas repelentes: Plante em volta do canteiro, cravo de defunto (também


chamado de tagetes).

Plantas de Interior
Falta de água: se as pontas das folhas estão marrons e murchas e as
inferiores estão amarelas e caem. Regue até a água escorrer pelo buraco do
vaso e só torne a molhar quando a terra secar novamente.

Lavagem das plantas: a cada 15 dias. Para tirar poeira acumulada, impedindo
o desenvolvimento de pulgões, cochonilhas e outras pragas.

No inverno: cuide de molhar as plantas mais delicadas com água na


temperatura ambiente. Nunca regue as plantas com água muito fria.
Reenvasamento e Poda das Raízes
 Solte a planta do vaso antigo com a ajuda de uma pá.
 Segure firme o caule e bata com o vaso na beirada de uma mesa para
que o torrão se solte ou use um martelo de borracha, batendo na lateral
do vaso para soltar totalmente o torrão.
 Tomar cuidado para retirar a planta sem danificar o torrão, para não
mexer muito com as raízes.
 Jogue bastante água no torrão para retirar o máximo de terra possível.
 Com uma faca bem afiada, apare nas laterais cerca de 2cm. Na altura,
corte aproximadamente 1/3. Depois, plante novamente.

Para usar o mesmo vaso: o lave bem com uma mistura de 10% de água
sanitária e 90% de água, para matar os germes.
 Use a mistura de terra indicada para a planta.
 Tampar o buraco de drenagem com cacos de cerâmica.
 Acomode com cuidado as raízes da planta, deixando a parte superior do
torrão no mesmo nível que estava anteriormente.
 Pode os caules na mesma proporção que podou as raízes.

As raízes começam a sair pelo furo de drenagem do vaso: mude para um


vaso um pouco maior. Mas, com o tempo, o vaso e a planta já estarão muito
grandes para ficar dentro de casa.
 Para evitar: manter sempre no tamanho ideal: poda das raízes.

Gerânio

 É uma planta rústica e não precisa de muitos cuidados.


 Pode ser herbácea de pequeno porte perene ou herbácea pendente.
 É cultivada para bordadura e maciço, além de vasos suspensos ou
jardineiras.
 Pode atingir uma altura de 30 e 45 cms, podendo chegar a até 1 metro.
 No inverno, as floradas tornam-se mais intensas e exuberantes.
 Precisa de muita luz.
 Veja se o vaso ou a jardineira oferecem boas condições de drenagem,
pois a água empoçada pode fazer com que as raízes apodreçam.

Rega: 2 ou 3 vezes por semana nos meses quentes e 1 vez por semana nas
épocas frias. Não borrife as folhas, eles gostam de atmosfera seca.

Poda: Depois da floração pode os galhos pela metade. Estimula o


aparecimento de novas flores. Se a planta estiver em vasos, replante a cada
primavera ou verão.

Adubação: Adubar 1 vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou
torta de algodão Usar fosforita, superfosfato e termofosfato NPK rico em P. O
gerânio-pendente precisa ser adubado da mesma forma, porém mensalmente.

Cuidados: Se houver insetinhos brancos voando ao redor da planta: pulverize


as folhas com um inseticida apropriado.
 Excesso de adubo: se tem poucas flores e muita folha.
o A aplicação recomendada é a cada 15 dias.
o Pare de adubar durante algum tempo. Após, use fertilizante do
tipo NPK com menor porcentagem de nitrogênio na fórmula.
 Pouca luz: se os ramos forem longos e houver muita distância entre as
folhas.
o Mude-a para um local com mais iluminação, de preferência fora
de casa, onde ela poderá receber sol direto.
 Solo muito seco: se tiver as folhas mais baixas amareladas, com
manchas marrons.
o Regue com regularidade e mantenha o vaso em boas condições
de ventilação.
 Mudança de temperatura: se as folhagens e os caules estão
avermelhados. Mude o vaso para uma área mais protegida e quente.

Rosa

 Cultivar em local ensolarado e bem arejado, pois necessitam de, pelo


menos, 6 a 7 horas diárias de luz solar direta.
 Desenvolvem-se bem em qualquer solo, mas preferem o argiloso com
boa drenagem e pH neutro. Se possível, rico em húmus.
 O canteiro deve ser cavado em até 40 cm de profundidade.
 O espaçamento entre as mudas dependerá do tipo plantado, podendo
variar de 20 cm a 2 m.

Plantio: Mudas envasadas (em sacos plásticos) = em qualquer época do ano.


Evitar os meses mais quentes.

Rega: Após o plantio até a 1ª floração, regue todos os dias, moderadamente.


Após o período, 1 vez por semana no inverno e 2 vezes em épocas mais
quentes.

Adubação: Primeira: após a poda anual. Segunda: entre novembro e


dezembro. Terceira: entre janeiro e fevereiro.

Poda: Primeira: 1 ano após o plantio. Depois, anualmente, entre junho e


agosto. Deve ser feita preferivelmente em dias claros e secos.
 Fazer cortes oblíquos: facilitará o escoamento da água ou a exudação
(transpiração) da seiva.
 Cortar um pouco acima das gemas.
 Se quiser eliminar totalmente um galho: faça o corte rente à sua base e,
em seguida, proceda à desinfecção com uma calda ou pasta fungicida.
 Faça regas diárias até que comecem a surgir às 1as rosas (cerca de 2
meses e ½ depois da poda).

Cuidados após a poda:


 Quando terminar, limpe completamente o canteiro e retire todo o mato
cortado.
 Revolva o solo e aplique esterco de gado bem curtido (10 ou 15 kg/m2)
ou de galinha ou coelho (1 a 2 kg/m2). Misture bem o fertilizante com a
terra e cubra o solo com grama seca.

Orquídea-Bambú

 Pode ser utilizada como bordadura, renques, ou isolada no jardim, bem


como em vasos e jardineiras, sozinha ou compondo com outras plantas.
 Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem até a
altura de 2m, de porte perene.
 As flores se formam no verão.
 Pode ser cultivada à meia-sombra ou a sol pleno.

Poda: Multiplica-se pela divisão das touceiras ou por estacas-ponteiro obtidas


das brotações laterais das hastes.

Plantio: Quando plantada em vaso, a mistura recomendada é de 1 parte de


terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto
orgânico.
Adubação: Precisa de solo rico em matéria orgânica.

Rega: Aprecia regas regulares sem encharcar o substrato, devendo ser


irrigada cada vez que o substrato secar na superfície.

Kalanchoe

 Planta suculenta.
 Conhecida como "gordinha", por causa de suas folhas carnudas.
 Precisa de muita luminosidade.
 Quando adulta, alcança até 30 cm de altura.
 Floresce entre o final do outono e início da primavera.
 O clima adequado é o quente e úmido.
 Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta
algumas horas por dia.
 O solo ideal é o solto, poroso, drenado e rico em matéria orgânica.

Plantio: Para o plantio em vasos, recomenda-se a mistura: 1 parte de terra


comum, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia.

Rega: No inverno devem ser espaçadas, pois o excesso pode provocar o


apodrecimento das raízes.

Adubação: Para estimular a floração: adubação anual com farinha de osso,


torta de mamona ou de algodão. Usar fosforita, superfosfato, termofosfato ou
NPK, rico em P.
Poda: Não exige podas complicadas, mas para manter o visual decorativo,
retire as hastes à medida que as flores vão murchando ou 1 vez por ano. Usar
os brotos que surgem nas bordas das folhas adultas ou usar o método de
estaquia da ponta de ramos durante o verão para a reprodução.

Cuidados: É uma planta razoavelmente rústica e se as suas necessidades


básicas forem atendidas, dificilmente surgirão problemas como ataque de
pragas ou doenças.

Gérbera

 Floresce o ano todo, mas o auge se dá no fim do inverno e início da


primavera.
 Gosta de sol pleno.
 Atinge cerca de 40 cm de altura.
 Gosta de solo arenoso, com boa drenagem e rico em matéria orgânica.
Mistura: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2
partes de areia.

Plantio: Propaga-se por meio de sementes ou divisão de touceiras no outono.

Rega: Não gosta de solo molhado. Pode ser regada, 1 vez na semana nos
períodos secos e frios e 2 a 3 vezes na semana nos períodos quentes.

Adubação: Orgânica ou 1 vez por ano com farinha de osso ou de peixe ou


torta de algodão. Usar fosforita, superfosfato e termofosfato ou NPK 4-10-8.
Poda: Para estimular nova brotação, podar rente ao solo, no final da floração.
Recomenda-se podas de limpeza para retirar folhas velhas ou mortas.

Pragas: Ficar atento aos ataques de lagartas e ácaros.

Ixora

 É apreciada por beija-flores e borboletas.


 Deve receber luz solar direta e adubação mensal.
 Tem ramagem densa e florescimento vistoso durante o verão.
 Pode ser cultivada num peitoral de janela ou varanda.
 Ótima para esconder muros e muretas.

Plantio: Multiplica-se por estacas enraizadas em ambiente.

Adubação: Precisa ter o solo fértil. Deve ser feita uma vez por mês.

Rega: Regar bem no verão e na primavera.

Antúrio

 Exige poucos cuidados.


 Costuma ser plantada em vasos.
 Pode atingir uma altura de até 1 metro.
 Florescem na primavera e verão.
 O solo adequado é o argiloso e rico em matéria orgânica onde se
desenvolve melhor na sombra, pois não tolera sol direto, mas precisa de
pelo menos 2 ou 3 horas diárias de sol durante o inverno.

Plantio: Prefere climas quentes e úmidos.

Rega: Devem ser regadas de 2 a 3 vezes por semana no verão e 1 vez por
semana nas épocas frias. Se propagam através de divisão de touceiras durante
a primavera.

Adubação: 1 vez por ano cor com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de
algodão, além de usar fosforita, superfosfato, termofosfato ou NPK rico em P.

Alecrim

 O nome significa “orvalho que vem do mar”. É justificado pelas flores


azuladas que inundam as praias do Mediterrâneo, lembrando o orvalho.
 Além de ser símbolo de fidelidade entre namorados, era usado na Era
Medieval para purificar os quartos de doentes.
 Pela reputação de estimular a memória, conta-se que estudantes gregos
usavam ramos de Alecrim nos cabelos, quando submetidos a exames.
 Gosta de muita luminosidade.
 Deixar em torno de 50cm de distância.
 Gosta de solo arenoso.
 Cresce até 1,5m.
Uso terapêutico: Suas folhas são recomendadas para estimular a circulação.
Também auxiliam na digestão de gorduras e no combate à dor de cabeça,
associada com tensão nervosa.

Adubação: Quando apresentar um amarelecimento e queda de folhas. Faça


com adubo Nitrogenado (Uréia ou Sulfato de amônio) para recuperar o vigor e
o verde original da planta.

Arruda

 Tanto Michelangelo quanto Leonardo da Vinci afirmaram que, graças


aos poderes metafísicos da arruda, ambos tiveram sensíveis melhorias
em seus trabalhos de criatividade.
 Na Idade Média, era muito usada em rituais religiosos, tida como erva de
proteção contra feitiçarias. Por este motivo, é usada até hoje, para
espantar “maus olhados”.
 A arruda afasta as formigas dos canteiros.

Uso terapêutico: É muito usada na homeopatia para tratamento de


machucados, entorses e hematomas. Na medicina alternativa, é indicada para
doenças cardíacas. Deve ser usada com muito cuidado, não sendo
recomendada para mulheres grávidas.

Plantio: Gosta de luminosidade e de pouca água. O solo deve ser arenoso,


com fertilidade média. Deve ter 45cm de espaçamento entre elas. Cresce até
55cm de altura.
Pragas: É muito apreciada pelos pulgões. Portanto, não é recomendado
plantá-la junto às ervas susceptíveis a esta praga como: dill, estragão,
manjericão ou hortelã.

Solução caseira: Molhe a planta com calda de fumo de corda macerado.

Poda: Quando estiver alta ou muito lenhosa, mas cuidado com sua seiva, pois
em contato com a pele, pode causar erupções.

Capim-Limão

 Normalmente é confundido com a erva-cidreira (Melissa officinalis), não


pela forma, pois são completamente diferentes, mas sim pelo uso e
aroma. Tal qual a erva-cidreira, o capim-limão é muito empregado na
forma de chás calmantes e soníferos. Atualmente, ele é encontrado em
todo o Brasil, onde, no passado, foi muito utilizado no combate à erosão
da terra.
 É muito rústico e é usado, geralmente, nas bordas dos canteiros ou em
moitas ornamentais.
 Possui ciclo perene.
 É uma planta vigorosa.

Uso culinário: Recentemente tem sido muito utilizado para perfumar receitas
de molhos que levam shoyo (molho de soja) e grelhados.

Plantio: Gosta de muita luminosidade. Não gosta de muita água. Gosta de solo
com granulação média e com pouca fertilidade. Mantenha espaçamento de
15cm. Pode crescer até 60cm.
Uso terapêutico: Usado como relaxante e digestivo em infusão. Combate a
insônia e o stress.

Poda: As touceiras devem ser desbastadas periodicamente, retirando-se as


folhas secas, favorecendo, assim, o aparecimento de novos brotos. O capim-
limão pode ser replantado muito facilmente pela divisão das touceiras.

Boldo

Uso terapêutico: Estimulante das funções hepática e biliar. Usado em todos


os casos de distúrbios do fígado e da vesícula, favorecendo especialmente, a
digestão de gorduras. Tônico digestivo. Laxante suave. Combate gases e é
sudorífico. Ficou conhecido por auxiliar o tratamento das enxaquecas.
Plantio: Gosta de luminosidade, com águas moderadas. Tanto a granulação
como a fertilidade do solo devem ser medianas. Manter 50cm de distância, ao
plantar. Chega a 50cm de altura.

Poda: É uma planta muito vigorosa e poderá invadir o espaço das outras
ervas, caso não seja conduzida por podas. Pode ser replantado, facilmente, por
muda e sua inflorescência não afeta seu crescimento

Salsinha
 Planta bienal ou perene.
 Gosta de luminosidade e de água moderada.
 A granulação do solo deve ser média, mas rico em matéria orgânica, ser
bem drenado e com pH entre 5,5 e 6,8.
 Manter 20cm de espaçamento.
 Cresce até 30cm de altura.

Uso terapêutico: Rica em vitaminas A e C. Alivia o mau hálito e promove o


enriquecimento da pele. Com uso moderado, é indicada no tratamento de
inflamações das vias urinárias, cálculos renais, retenção de líquidos e
distúrbios menstruais.

Plantio: Nas regiões onde o inverno não é rigoroso, a melhor época é de


março a setembro.

Rega: Pode ser feita por infiltração ou aspersão, suficiente porém, para
proporcionar bom desenvolvimento.

Pragas: Lagarta-rosca, lagartas, vaquinhas, pulgões e cochonilhas.

Doenças: Esclerotínia, septoriose, mancha de Alternaria, mofo-cinzento.

Poda: O corte é feito quando as plantas atingem cerca de 10cm de talo. Corta-
se na base ou apenas as folhas mais desenvolvidas, assim, a produção será 
maior e mais prolongada.

Rúcula
Uso terapêutico: É rica em vitamina A e C, potássio, enxofre e ferro. Tem
efeitos anti-inflamatório nos intestinos e é desintoxicante para o organismo
humano.

Plantio: Necessita de temperaturas amenas. Temperaturas elevadas induzem


ao florescimento precoce, prejudicando a produção, pois as folhas ficam
menores e rijas, pungentes e amargas. Quanto aos solos, prefere os de textura
média. Manter 25cm de espaçamento.

Adubação: aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 80%, 2 meses
antes do plantio. A adubação de pré-plantio (20 dias antes da semeadura)
consta da aplicação, por hectare, de 60 a 80t de esterco curtido de curral, ou
um quarto dessa quantidade de esterco de galinha, 40kg de N, 200 a 400kg de
P2O5, 50 a 150kg de K2O, conforme a análise de solo e 1kg de B. Em
cobertura, aplicar 120kg/ha de N, parcelados aos 7, 14 e 21 dias após a
emergência das plântulas.

Pragas: pulgão, lagarta mede-palmo e lagarta-rosca, principalmente nos


plantios feitos sob temperaturas elevadas.

Doenças: ferrugem branca das folhas, mancha de Alternaria, mancha de


Cercospora, mancha de Septoria, damping-off. Não há  produtos registrados
para a cultura (até janeiro/95). Controle do mato (não há herbicidas registrados
à cultura). Desbaste do excesso de plantas.

Rega: exigente em água, desde que não haja encharcamento, que é o fator
predisponente ao tombamento das mudas, amarelecimento e menor
desenvolvimento das folhas.

Colheita: cerca de 30 a 40 dias após a semeadura. Em cultivos para consumo


próprio ou local, cortam-se as folhas próximas ao solo, porém sempre acima da
gema apical, para permitir novas colheitas.
Tomate

 Planta herbácea, anual, multirramada, com caule flexível, incapaz de


suportar o peso da planta e dos frutos em posição vertical, como ocorre
com outra solanáceas-frutos.
 Normalmente a floração e a frutificação ocorrem simultaneamente ao
crescimento vegetativo da planta.

Adubação: aplica-se superfosfato e potássio. Durante o crescimento regar


com salitre-do-chile e água.
Rega: Ser constante, somente junto ao tronco e não nas folhas, principalmente
após o transplante. A colheita se inicia entre 90 a 100 dias.

Plantio: Colocar tutores de bambu na altura de 1- 1/2 m. deve ser amarrado


junto ao tutor. Eliminam-se os brotos, deixando apenas a haste principal.
Quando a planta atingir o tamanho do tutor poda-se a ponta, para os frutos se
desenvolverem melhor. Os frutos devem ser colhidos quando começarem a
amarelar.

Hortelã

 Erva perene de folhas aromáticas.


 Colha sempre as pontas em crescimento para estimular os brotos
laterais.
 Gosta de muita luminosidade e de solo argiloso, com grande fertilidade e
bem revolvido. Pode acrescentar ao solo esterco de curral curtido ou de
composto orgânico.
 Possui ciclo perene.
 Cresce até 60cm.
 É uma planta vigorosa.

Uso culinário: Aromática e perfumada, é básica na cozinha árabe, tanto no


preparo de pratos típicos quanto na decoração. Também é muito usada no
preparo de chás, assados e grelhados, em geral. É indicada para enriquecer
sobremesas.

Uso terapêutico: O chá de hortelã é indicado para tratamento de gripes e má


digestão. O gargarejo alivia dores de garganta. Pode aliviar também picadas de
insetos.

Plantio: Pode plantar durante o ano todo, através de estolões com algumas
raízes (pedaços de ramos), cortados de touceiras sadias. Os estolões devem
ter 20 cm de comprimento e apresentar pelo menos 3 gemas. Podem ser
plantados em canteiro definitivo, colocando-se os estolões em sulcos, cobrindo-
os com uma camada de terra e irrigando em seguida. Normalmente utiliza-se
espaçamento de 25 cm entre plantas e 40 cm entre fileiras.

Rega: É uma das ervas condimentares que mais necessita de água para seu
desenvolvimento.

Colheita: É iniciada 3 a 4 meses após o plantio, quando 2/3 das plantas


começam a florir. Os ramos são cortados a 10 cm do solo, preferencialmente
nas 1as horas do dia, e após o corte devem ser protegidos da incidência direta
dos raios solares

Manjericão
 o manjericão gigante quando adulto, pode chegar ao tamanho de uma
palma da mão. Também chamado de manjericão “Mammoth”.
 É usado como um repelente natural de insetos.

Uso culinário: De aroma e fragrância próprios, o manjericão é ideal para


saladas, pratos de massa, omeletes e molhos à base de tomate. Apesar de seu
tamanho, suas folhas são delicadas. Procure acrescentá-la ao prato cozido, no
último instante.

Uso terapêutico: Suas folhas são conhecidas como um natural e suave


sedativo para tratar de enjôos, vômitos e dor de estômago.

Plantio: Gosta de muita luminosidade e de boa quantidade de água. Prefere


solo granuloso, com muita fertilidade. Manter espaçamento de 35cm. Pode
crescer até 50cm. O ciclo é anual/bianual. Seu vigor é médio. Cuidado com
excesso de sol, ele pode queimar suas folhas.

Poda: Quando o manjericão florir, corte o pendão floral. Isto manterá o vigor e
aumentará a durabilidade da planta. Observe o espaçamento entre as plantas.
Ele deve ser maior do que o das outras variedades de manjericão devido ao
seu porte.

Pimenta malagueta
 Produzem frutos, geralmente com sabor picante. Existem também
pimentas doces, de baixo ardume.
 É um pequeno arbusto, bastante decorativo.
 Pode ser replantado na borda dos canteiros ou formar um conjunto
independente.

Uso culinário: Oferece o peculiar sabor picante, de ardume 1. É muito


utilizada em pratos da cozinha brasileira, como a feijoada. Pode ser usada em
carnes, ensopados, sopas e em receitas de diversas partes do mundo.

Uso terapêutico: Rica em vitaminas A, E e C.

Plantio: Gosta de muita luminosidade e de bastante água. Precisa de solo com


granulação média e com fertilidade moderada. Manter espaçamento de 45cm.
É uma planta vigorosa, com crescimento até 80 cm. Possui ciclo perene.
Desenvolve-se bem em vaso maior dentro de casa, desde que exposta ao sol
por boa parte do dia.

Janeiro
Jardim: Manter a terra de canteiros e vasos fofa e livre de ervas daninhas.
Manter as sementeiras abrigadas das chuvas. Continue semeando as floríferas
listadas em agosto. Reproduza por folha a Begônia rex por estaca e o brinco-
de-princesa. Não descuide da adubação dentro e fora de casa.

Roseiras: Proteja plantas com enxertos do excesso de sol. Pulverize as


plantas ao menor sinal de ataque de pragas e doenças, comuns em época de
umidade e calor intensos.

Bulbos: Não é época de plantar; a maioria está em flor desde o fim da


primavera e continuará até o começo do inverno.

Horta e pomar: Semeie hortaliças de ano-todo, sempre ao abrigo das chuvas.


Março
Jardim: Revolva e adube a terra dos canteiros que vão receber as mudas
semeadas em janeiro e fevereiro quando tiverem 6 a 8 folhas permanentes.
Plante agapanto a partir de mudas feitas por divisão de touceira. Plante bulbos
de amarílis, gladíolos e íris.

Gramados: Faça uma varredura mais profunda com ancinho, retirando os


restos de grama seca acumulada no pé da grama.

Doenças: Evite o uso de produtos tóxicos. Dê preferência a fungicidas à base


de cobre e de enxofre, à venda no mercado. Não obtendo resultado
satisfatório, procure ajuda de profissional capacitado.

Semeie a partir de março as que florescem no inverno e na primavera:


Agerato, amor-perfeito, cravina, crisântemo, ervilha-de-cheiro, esporinha,
gailárdia, goivo, margarida, nemésia, papoula, petúnia, sempre-viva, verbena.

Abril
Atividades: É uma boa idéia promover a divisão de touceiras do comigo-
ninguém-pode e do clorofito. No caso deste último, antes de plantar os filhotes
corte as folhas. Isso apressará o pegamento e o desenvolvimento da muda.

Maio
Jardim: Semeie ainda as anuais, como flocos, cravina, calêndula, goivo,
ervilha-de-cheiro e outras que florescem na primavera. Plante roseiras e
arbustos que florescem na primavera/verão. Transplante até fim de agosto as
plantas que floresceram no verão e que entram em período de dormência.

Horta e pomar: Semeie aipo até julho, além das semeadas o ano todo. Colhe-
se morango até julho e nêspera até outubro.
Gramados: Evite a implantação de gramados durante os meses frios. Nos já
formados, aplique 200g de calcário dolomítico/m², 30 dias antes de fazer a
cobertura.

Pragas: Combata pulgões, besouros, cochonilhas sem carapaça, lacerdinha,


tripes e mosca-branca com pulverização de calda de fumo.

Junho
 O ar seco e a poluição prejudicam as plantas. Borrife as folhas com
água e limpe com um pano macio as que acumularem pó.

Jardim: Semeie álisso, calêndula, amor-perfeito, flocos e petúnia. Plante


ranúnculo e anêmonas, mas só até o final do mês. Pode as cercas vivas de
ligustro e hibisco. Faça poda de limpeza em plantas em dormência: elimine
galhos secos, doentes e mal-formados. Regue somente quando a terra de
vasos e canteiros começar a secar.

Pragas: A lagarta, grande devoradora de plantas, pode ser eliminada com


lagarticidas, à venda em lojas do ramo.

Pode: Roseiras depois de passado o perigo de geadas. Pode brinco-de-


princesa, hortênsia e cercas vivas. Pode de preferência na lua minguante.

Pragas e doenças: Para preparar calda de fumo, pique 5 cm de fumo de corda


e ferva em 1 litro de água. Deixe esfriar, coe e borrife a planta atacada em dias
alternados, enquanto necessário.

Agosto
 Pouca chuva, ar seco e temperaturas mais altas pedem regas mais
freqüentes. Mas não encharque, basta manter a terra úmida.
 Gramados recém-cobertos não devem ser regados em excesso nem
pisoteados, para não compactar a terra.

Jardim: Plante bulbosas como: gladíolo, Amarílis, íris, hernerocalle, dália,


montbrécia, tigrídia, etc. Reproduza por estacas, brinco-de-princesa, camarão,
coléus e gerânio. Adube plantas perenes e arbustos de jardim com esterco
curtido. Pode roseiras e hortênsias no início do mês, se ainda não o fez.

OBS: Semeie de agosto a março as que florescem da primavera ao outono,


como Amor-perfeito, dália, cosmos, begônia-cerosa, goivo, zínia, beijo-de-
frade, calêndula, coreópsis, crisântemo, godétia, onze-horas, etc.

A chegada da primavera
 A maioria repousa no inverno. Exceções: primaveras e azaléias.
Florescem durante o inverno. É quando atingem o máximo de sua
beleza.
 Aparar ramos de plantas floríferas, podar raízes, trocar de vasos, tirar
mudas de plantas perenes e semear as espécies anuais.
 Tratar o solo de canteiros e vasos, aplicando fertilizantes que asseguram
um rápido e saudável desenvolvimento dos novos brotos.

Se reenvasar plantas: renovar totalmente o solo. Fazer uma mistura


adequada ao tipo de planta. Em caso de dúvida: mistura clássica de solo,
encontrada em qualquer loja especializada em jardinagem.

Se manter no mesmo lugar: tratamento parcial. Junte ao solo um pouco de


adubo orgânico (estrume de curral, resíduos vegetais ou farinha de ossos),
para ser assimilado lentamente pelos vegetais.

Vasos dentro de casa: usar um adubo químico, que também é eficiente, não
apresenta cheiro desagradável e evita o aparecimento de insetos. Os mais
indicados para folhagens e plantas floríferas em geral obedecem à fórmula 6-
12-6 (6 partes de nitrogênio, 12 partes de fósforo e 6 partes de potássio).

Novembro
 Ainda estamos na primavera, com dias mais longos e temperaturas que
vão subindo gradativamente, embora, volta e meia, os termômetros
caiam.
 Com o processo de crescimento das plantas se acelerando, o jardim
começa a ganhar exuberância.

Horta: Não perca de vista as pragas. Nesta época elas estão em franca
atividade e podem fazer grandes estragos.

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