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Amplificador Operacional

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Amplificador operacional 1

Amplificador operacional
Um amplificador operacional ou amp op é um amplificador com
ganho muito elevado. Tem dois terminais de entrada: um terminal
designado por terminal inversor(-) e o outro identificado por terminal
não inversor(+). A tensão de saída é a diferença entre as entradas + e - ,
multiplicado pelo ganho em malha aberta:

A saída do amplificador pode ser única ou diferencial, o que é menos


comum. Os circuitos que utilizam amp ops frequentemente utilizam a
realimentação negativa (negative feedback). Porque devido ao seu
ganho elevado, o comportamento destes amplificadores é quase
totalmente determinado pelos elementos de realimentação (feedback).

Um amplificador operacional 741 num


encapsulamento metálico TO-5.

História
O amplificador operacional recebeu este nome porque foi projectado inicialmente
para realizar operações matemáticas utilizando a tensão como uma analogia de uma
outra quantidade. Esta é a base dos computadores analógicos onde os amp ops eram
utilizados para realizar as operações matemáticas básicas (adição, subtração,
integração, diferenciação, e outras). Neste sentido, um verdadeiro amplificador
operacional é um elemento do circuito ideal. Os amplificadores reais utilizados,
feitos de transístores, válvulas, ou outros componentes amplificadores, são
aproximações deste modelo ideal.

Os amp ops foram desenvolvidos na era das válvulas termoiônicas, onde eles eram
usados em computadores analógicos. Os amp op modernos são normalmente
construídos em circuitos integrados, apesar de ocasionalmente serem feitos com
transistores discretos, e geralmente possuem parâmetros uniformes com
encapsulamentos e necessidades de alimentação padronizados, possuindo muitos
usos na eletrônica.

A maioria dos amp ops simples, duplos ou quadruplos disponíveis possuem uma GAP/R's K2-W: AmpOp com
pinagem padronizada que permite que um tipo seja substituído por outro sem válvulas (1953).

mudanças na pinagem. Um amp op específico pode ser escolhido pelo seu ganho em
malha aberta, largura de banda, nível de ruído, impedância de entrada, consumo da
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potência, ou uma combinação de alguns destes fatores. Historicamente, o primeiro


amp op integrado a tornar-se largamente disponível foi o Fairchild UA-709, no final
dos anos 60, porém isto foi rapidamente modificado pela performance superior do
741, que é mais fácil de utilizar, e provavelmente o mais conhecido da eletrónica -
todos os principais fabricantes produzem uma versão deste chip clássico. O 741
possui transístores bipolares, e segundo os padrões modernos possui uma
performance considerada média. Projectos melhorados baseados no transístor FET GAP/R's modelo P45: AmpOp
surgiram no final dos anos 70, e as versões com MOSFET no início dos anos 80. Há com transístores (1961).
ainda os chamados amp ops Bi-FET, que combinam transístores bipolares e
MOSFETs, e que aproveitam as melhores características de ambos. Bi-FETs típicos
são os CA3130 e CA3140 da RCA.

GAP/R's modelo PP65: AmpOp


com transístores incorporados
numa embalagem comum
(1962).

ADI's HOS-050: AmpOp em


Circuito Integrado híbrido de
alta velocidade (1979).

Os amplificadores operacionais modernos


A maioria dos amplificadores de propósito geral são vendidos a menos de um euro
cada. Os projetos modernos são feitos considerando uma série de irregularidades de
modo que muitos amp ops produzidos podem aguentar curto-circuitos nas suas
saídas sem nenhum dano.
Uma das chaves para a usabilidade destes circuitos está no princípio da engenharia
de realimentação, particularmente a realimentação negativa, que constituiu a
fundação de praticamente todos os controle de processos automáticos. Os princípios AmpOp em embalagem DIP
mostrados aqui ilustram parte do foco da eletrônica. É importante perceber que o (Dual In-Line Package) -
amp-ops padrão usado nos circuitos é mostrado com o idealismo da caixa negra apresentação actual.

(uma caixa com apenas entradas e saídas). Os amp-ops reais são circuitos integrados
complexos.
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O amplificador operacional ideal


O amplificador operacional ideal tem um ganho infinito em malha aberta, largura de banda infinita, impedância de
entrada infinita, impedância de saída nula e nenhum ruído, assim como offset de entrada é zero (exactamente 0 V na
saída quando as duas entradas forem exatamente iguais) e nenhuma interferência térmica. Os circuitos integrados de
amp ops utilizando MOSFETs são os que mais se aproximam destes valores ideais em limites de largura de banda.
O amplificador operacional é provavelmente o dispositivo único mais bem sucedido na área de circuitos eletrônicos
analógicos. Com apenas alguns poucos componentes externos, ele pode ser ajustado de modo a fazer uma grande
variedade de funções em processamento de sinal. Também possui um preço relativamente baixo.

Notação
Um símbolo elétrico para o amplificador operacional é mostrado abaixo:

Os seus terminais são:


• V+: entrada não-inversora
• V−: entrada inversora
• Vout: saída
• VS+: alimentação positiva
• VS−: alimentação negativa
Os pinos de alimentação (VS+ e VS−) podem ser nomeados de diferentes formas. Ver pinos de alimentação dos CIs.
Para amp ops baseados em tecnologia FET, o positivo, ou alimentação de dreno comum é chamada do VDD e o
negativo, ou alimentação de fonte comum é chamado de VSS. Para amp ops baseados em TJB (BJT), o pino VS+
torna-se VCC e o pino VS− torna-se VEE. Eles são muitas vezes chamados VCC+ e VCC−, ou mesmo V+ e V−, no caso
de as entradas serem nomeadas diferentemente, a função permanecerá a mesma. Muitas vezes estes pinos são
retirados dos esquemas elétricos para uma maior clareza, e a configuração de alimentação é dada ou previsível
através do circuito.
A posição dos pinos de polaridade pode ser invertida em diagramas para uma maior clareza. Neste caso, os pinos de
alimentação continuaram na mesma posição: o pino de alimentação mais positivo é sempre no topo, e o pino de
alimentação mais negativo na parte inferior. O símbolo inteiro não é invertido, apenas as suas entradas de
alimentação.

Uso no projeto de sistemas eletrônicos


A possibilidade de usar os modelos em blocos dos amplificadores operacionais durante o projeto de circuitos faz
com que circuitos complicados se tornem mais simples para se trabalhar e compreender, especialmente em esquemas
muito grandes. Os amp ops podem ser usados como se tivessem propriedades idealizadas (ganho infinito, dissipação
de calor perfeita, resposta de frequência estável, impedância de entrada infinita, impedância de saída nula, e outras
respostas ideais).
Após o projeto inicial do circuito ter sido concluído (e muitas vezes modelado em computador), amp ops específicos
são escolhidos de modo a serem o mais próximo possível dos critérios de projeto e de custo. Pode ocorrer que um
amp op com todos os parâmetros desejados não possa ser encontrado e então procura-se o amplificador operacional
que mais se aproxime da sua função pretendida no seu sub-circuito.
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O circuito projetado provavelmente precisará de modificações para aceitar as qualidades dos amplificadores
operacionais reais (performance menos-que-perfeita em muitas áreas). O mesmo é feito para praticamente todas as
partes eletrônicas durante do desenvolvimento do projeto (onde estas também são utilizadas como perfeitas), isto
deve ser feito de modo a fazer com que os componentes reais ajam o mais próximo possível dos ideais. Este processo
de desenvolver os circuitos com partes ideais e então ajusta-las de acordo com suas versões reais é comumente
verdadeiro em todos os componentes eletrónicos incluindo capacitores, indutores, resistências, transistores, diodos,
etc.
Após as modificações necessárias, o resultado é um circuito final utilizando amp ops ideais. O objetivo do projeto é
que qualquer erro ou discrepância restante seja insignificante na prática.

Comportamento em Corrente Contínua


O ganho em malha aberta é definido como a amplificação da entrada para a saída sem nenhuma realimentação
(feedback) aplicada. Para a maioria dos cálculos práticos, o ganho em malha aberta é definido como infinito; na
realidade, entretanto, ele é limitado pela quantidade de tensão aplicada à alimentação do amplificador operacional,
(terminais Vs+ e Vs- no diagrama acima). Os dispositivos típicos possuem um ganho de malha aberta em Corrente
Contínua entre 100,000 e 1 milhão. Isto permite que o ganho da aplicação seja ajustado utilizando a realimentação
negativa. Os amp ops possuem limites de performance que o projetista deve manter em mente e muitas vezes
trabalhar em torno disto.

Comportamento em Corrente Alternada


O ganho do amp op calculado em CC não se aplica a corrente alternada a frequências mais altas. Isto ocorre devido
às limitações do componente, tais como sua largura de banda finita, e às características em CA do circuito ao qual é
colocado. O problema mais bem conhecido no desenvolvimento de projetos com amp ops é a tendência de estes
ressonarem a Altas frequências, em que mudanças na realimentação negativa mudam para realimentação positiva
devido à mudança de fase.
Os amp ops típicos, de baixo custo possuem uma largura de banda de alguns MHz. Amp ops específicos e de alta
velocidade podem atingir uma largura de banda de centenas de MHz. Para circuitos de frêquência muito alta, um tipo
completamente diferente de amp op, chamado amplificador operacional de realimentação de corrente é
frequentemente usado.

O circuito básico do amp op


O amplificador operacional genérico possui duas entradas e uma saída. A tensão de saída é um múltiplo da diferença
entre as duas entradas (alguns são feitos com saídas diferenciais flutuantes):

G é o ganho em malha aberta do amp op. Assumimos que as entradas possuem impedância muito alta; uma corrente
desprezível irá fluir para dentro e para fora das entradas. As saídas do amp op possuem uma impedância muito baixa.
Se a saída é conectada à entrada inversora, após passar por um divisor de tensão, então:
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logo:

Definindo o ganho de realimentação de malha fechada como vemos que o resultado é um amplificador linear

com ganho:

Se é muito grande (em geral está na ordem de grandeza de 100.000), se aproxima de .

Esta conexão de realimentação negativa, também chamada de configuração de amplificador não inversor, é o uso
mais comum de um amp op, porém muitas configurações diferentes são possíveis, fazendo dele um dos mais
versáteis blocos de construção em eletrônica.
Quando conectado em uma configuração de realimentação negativa, o amp op irá tentar mudar a tensão de de
modo a deixar as tensões de entrada iguais. Isto, aliado à alta impedância de entrada, são muitas vezes chamados de
"as duas regras douradas" dos projetos com amp ops (para circuito que utilizam realimentação):
1. Nenhuma corrente irá fluir nas entradas.
2. As tensões, ou seja os potenciais em relação ao terra, nas duas entradas serão iguais (nos casos em que há
realimentação da tensão da saída na entrada).
Uma exceção ocorre caso a tensão necessária para esta situação seja maior do que a alimentação do amp op, neste
caso a tensão do sinal de saída se fixa perto dos extremos da alimentação, VS+ ou VS−.

Limitações dos amp ops


Apesar de a maioria dos circuitos com amplificadores operacionais se basearem nas "regras douradas" descritas
acima, os projetistas também devem estar atentos ao fato de nenhum amp op real poder atingir estas carecterísticas
exatamente. Abaixo são listadas algumas da limitações dos amp ops reais, assim como o modo como estas afetam o
projeto dos circuitos.
Imperfeições em CC:
• Ganho finito - este efeito é mais evidente quando se tenta atingir um ganho próximo ao ganho inerente do amp op.
• Impedância de entrada finita - isto limita superiormente as resistências no circuito de realimentação.
• Impedância de saída maior que zero - importante para cargas de baixa resistência. Exceto para saídas de baixa
voltagem, as considerações com consumo geralmente são mais importantes.
• corrente de entrada - uma pequena quantia de corrente (tipicamente ~10 nA) fluindo nos pinos de entrada é
necessária para o funcionamento apropriado. Este efeito é agravado pelo fato de a corrente se levemente diferente
entre os pinos de entrada. Este efeito geralmente é so importante para circuito de potência muito baixa.
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• Tensão de offset de entrada - o amp op irá produzir uma tensão de saída mesmo que os pinos de entrada estejam
com exatamente a mesma voltagem. Para circuitos que necessitam de uma operação precisa em corrente contínua,
este efeito deve ser compensado. A maioria dos amp ops comerciais dispõe de um pino de offset para este
propósito.
Imperfeicões em CA:
• Largura de banda Finita - todos os amplificadores possuem uma largura de banda finita. Entretanto isto é mais
evidente nos amp ops, que utilizam compensação de frequência interna para evita a produção não intencional de
realimentação positiva.
• Capacitância de entrada - o mais importante para a operação em alta frequência.
Imperfeições não-lineares:
• SaturaçãoWikipedia:Desambiguação - a tensão de saída é limitada a um valor de pico levemente menor do que o
valor da tensão de alimentação.
• Taxa de renovação - a taxa de mudança da tensão de saída é limitada (geralmente pela compensação interna
utilizada)
Considerações em potência:
• Potência elétrica limitada - se uma saída com um alto valor de potência é desejada, deve-se utilizar um amp op
específicamente projetado para este propósito. A maioria dos amp ops são desenvolvidos para operações de baixa
potência e são tipicamente capazes de alimentar cargas de resistência com o valor mínimo de 2 kilohms.
• Proteção contra curto-circuito - isto caracteriza mais uma capacidade do que uma limitação, apesar de impor
limites nos projetos. A maioria dos amp ops comerciais limitam a corrente de saída quando ela excede um valor
específico (cerca de 25 mA para o 741).

Circuito interno do 741


Apesar de ser fácil e prático utilizar os
amplificadores operacionais como
blocos com características de
entrada/saída perfeitas, é importante
conhecer as funções internas, de modo
a poder lidar com problemas que
podem surgir devido a limitações de
projeto internas.
O circuito varia entre os produtores e
fabricantes, porém todos os amp ops
possuem basicamente a mesma
estrutura interna, que consiste de três
estágios: Diagrama elétrico do ampop 741.
1. Amplificador diferencial
• Estágio de entrada - provê amplificação com baixo ruído, alta impedância de entrada, geralmente com uma
saída diferencial
2. Amplificador de tensão
• Provê um alto ganho de tensão,geralmente com uma única saída
3. Amplificador de saída
• Estágio de saída - provês a capacidade de fornecer alta corrente, baixa impedância de saída, limite de corrente
e proteção contra curto-circuito
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Fontes de corrente
As seções tracejadas em vermelho são as fontes de corrente. A corrente primaria, da qual as outras correntes estáticas
são geradas, é determinada pela alimentação do chip e pelo resistor de 39 kΩ atuando (em conjunto com as duas
junções de diodo dos transistores) como uma fonte de corrente. A corrente gerada é de aproximadamente (VS+ − VS−
− 2Vbe) / 39 kΩ.
As condições em CC do estágio de entrada são controladas pelas duas fontes de corrente à esquerda. A fonte formada
por Q8/Q9 permite voltagens de modo-comum maiores nas entradas sem exceder a faixa ativa de nenhum transistor
no circuito. A fonte de corrente formada por Q10/Q11 é usada, indiretamente, para determinar a corrente no estágio
de entrada. A corrente é determinada pelo resistor de 5 kΩ. A controle do estágio de entrada ocorre da seguinte
maneira:
As saídas das fontes de corrente Q8/Q9 e Q10/Q11 juntas formar um circuito diferenciador de corrente com alta
impedância. Se o estágio de entrada tende a desviar (como detectado por Q8) do valor definido por Q10, isto é
refletido por Q9 e qualquer mudança do circuito é corrigida alterando a voltagem nas bases de Q3 e Q4. Desta
maneira, as condições de CC do estágio de entrada são estabalecida por um sistema de realimentação negativa de
alto ganho.
A fonte de corrente no topo à direita, formada por Q12/Q13 provê uma carga de corrente constante para o estágio de
ganho classe A, através do coletor de Q13, que é largamente independente da tensão de saída.

Estágio de entrada diferencial


A seção trecejada em azul é o amplificador diferencial. Q1 e Q2 são seguidores de emissor e junto com o par base
comum composto por Q3 e Q4, formam o estágio de entrada diferencial. Além disso, Q3 e Q4 funcionam também
como registradores de nível e provêem ganho de tensão para alimentar o amplificador classe A. Eles também ajudam
a aumentar a taxa de Vbe reverso nos transistores de entrada.
O amplificador diferencial formado por Q1 - Q4 comanda uma fonte de corrente de carga ativa formadas pelos
transistores Q5 - Q7. Q7 aumenta a precisão da fonte de corrente pela redução da quantia de corrente de sinal
necessária para Q3 controlar as bases de Q5 e Q6. Esta fonte de corrente provê a conversão de estágio diferencial
para saída única, como segue:
A corrente de sinal de Q3 é a entrada para a fonte de corrente, enquanto a saída da fonte (o coletor do Q6) é
conectada ao coletor de Q4. Ali, as correntes de sinal de Q3 e Q4 são somadas. Para sinais de entrada diferencial, os
sinais de corrente de Q3 e Q4 são iguais e opostos. Desse modo, a soma é o dobro das correntes individuais. Isto
complete a conversão para uma saída única.
A tensão de sinal para um circuito aberto sobre este ponto é dada pelo produto das correntes de sinal somadas pelo
valor da associação paralela entre as resistências dos coletores de Q4 e Q6. Como os coletores de Q4 e Q6 aparecem
como altas resistências à corrente de sinal, o ganho de tensão de circuito aberto é muito alto.
Deve se notar que a corrente de base nas entradas não é zero, e que a impedância efetiva das entradas diferenciais do
741 é de cerca de 2 MΩ Os pinos de ajuste de offset (offset null) podem ser usados em conjunto com um
potenciômetro para remover qualquer voltagem de offset que iria existir na saída do amp op quando o sinal aplicado
entre as entradas fosse igual a zero.

Estágio de ganho classe A


A área tracejada em rosa é o estágio de ganho classe A. Ele consiste de dois transistores NPN em uma configuração
Darlington e utilizam a saída de fonte de corrente como a sua carga de coletor para obter um alto ganho. O capacitor
de 30 pF provê uma realimentação negativa variavel com a frequência no estágio de ganho classe A para estabilizar
o amplificador em configurações de realimentação. Está técnica é chamada de compensação Miller e funciona de
uma maneira similar ao circuito integrador com amp op. Esta é também conhecida como compensação de pólo
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dominante, porque introduz um pólo dominante (que mascara os efeitos dos outros pólos) na resposta de frequência
em malha aberta. Esto pólo pode ser baixo como 10 Hz em um amplificador 741 e introduz uma perda de −3 dB na
resposta em malha aberta a esta frequência. Isto é feito para conseguir estabilidade incondicional no amplificado até
o ganho unitário de malha fechada e torna esta tipo de amplificador mais fácil de se utilizar.

Estágio anterior da saída


A seção tracejada em verda (baseada ao redor de Q16) é um chaveador de nível de voltagem ou um multiplicador de
VBE; uma espécie de fonte de tensão. No circuito motrado, Q16 provê uma constante queda de tensão entre seu
coletor e emissor independente da corrente que passe pelo circuito. Se a corrente de base no transistor for tida como
zero, e a tensão entre base e emissor (e através do resistor de 7.5 kΩ) for de 0.625 V (um valor típico em uma
transistor bipolar na região ativa), então a corrente que flui através do resistor de 4.5 kΩ irá ser a mesma que a do
resistor de 7.5 kΩ, e irá produzir uma tensão de 0.375 V através dela. Isto mantém a voltagem no transisto, e nos dois
resistores em 0.625 + 0.375 = 1 V. Isto serve para polarizar os dois transistores de saída levemente para prevenir a
distorção por crossover. Em alguns amplificadores com componentes discretos esta função é obitica com
(geralmente 2) diodos de silício.

Estágio da saída
O estágio de saída (tracejado em ciano) é um amplificado seguidor de emissor Classe AB push-pull (Q14, Q20) com
a entrada definida pela fonte de voltagem VBE de Q16 e seus resistores de base. Este estágio e efetivamente
controlado pelos coletores de Q13 e Q19. A faixa de saída do amplificador é de cerca de 1 volt a menos do que a
tensão de alimentação, definido em parte pelo Vce(sat) dos transistores de saída.
O resistor de 25 ohms no estágio de saída atua com um sensor de corrente para prover a função de limite de corrente
de saíra que limida o fluxo de corrente no seguidor de emissor Q14 para cerca de 25 mA no caso do 741. A limitação
de corrente para a saída negativa é feita sentindo-se a voltagem no resistor do emissor do Q19 e utilizando isto para
reduzir a carga na base de Q15. Versões posteriores deste esquema de amplificador podem mostrar um método
levemente diferende de limitar a corrente de saída. As resistência de saída não é zero como seria em um amp op
ideal, porem com a realimentação negativa ela se aproxima a zero.

Ligações externas
• Introduction to op-amp circuit stages, second order filters, single op-amp bandpass filters, and a simple intercom
[1]

• A table of standard applications [2]


• Hyperphysics - descriptions of common applications [3]
• Single supply op-amp circuit collection [4]
• Op-amp circuit collection [5]
Aplicações adicionais:
• Amplificador Logarítimico [6]
• Retificador de meia-onda de precisão [7]
• Retificador de onda completa de precisão [8]
• Geradores de Log/anti-log, geradores de cubos, amplificadores multiplicadores/divisores [9]
• Ganho logaritmicamente variável de um componente linear [10]
Bibliografia: Eletrônica Volume 2; MALVINO; Editora McGraw-Hill, Ltda; 1987.
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Referências
[1] http:/ / ourworld. compuserve. com/ homepages/ Bill_Bowden/ opamp. htm
[2] http:/ / www. rfcafe. com/ references/ electrical/ opamps. htm
[3] http:/ / hyperphysics. phy-astr. gsu. edu/ hbase/ electronic/ opampvar. html
[4] http:/ / instruct1. cit. cornell. edu/ courses/ bionb440/ datasheets/ SingleSupply. pdf
[5] http:/ / www-micrel. deis. unibo. it/ ~benini/ ELEI/ Reading/ AN-31. pdf
[6] http:/ / www. play-hookey. com/ analog/ logarithmic_amplifier. html
[7] http:/ / www. play-hookey. com/ analog/ half-wave_rectifier. html
[8] http:/ / www. play-hookey. com/ analog/ full-wave_rectifier. html
[9] http:/ / www. national. com/ an/ AN/ AN-30. pdf
[10] http:/ / www. edn. com/ archives/ 1994/ 030394/ 05di7. htm
Fontes e Editores da Página 10

Fontes e Editores da Página


Amplificador operacional  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=32343652  Contribuidores: Adailton, Alexandreanzai, Bbranta, Bonás, Carlos Rosa PT, Cesar Carvalho,
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