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Universidade Federal do ABC

Circuitos Elétricos I

Aula 4: Análise Nodal

Profa. Katia Franklin Albertin Torres


Katia.torres@ufabc.edu.br
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Análise Nodal

Nó de referência: em princípio é uma escolha arbitrária, mas na


prática escolhe-se o terra do circuito.

Tensão nodal: tensão de cada nó com relação ao nó de referência.

1ª Lei de Kirchhoff
– j1 + j2 + ... – jk – is1 + is2 = 0

Relações j/v nos ramos (Lei de Ohm) e


Relações tensão de ramo/tensão nodal
(2ª. Lei de Kirchhoff)
j1 = G1 . v1 = G1 . (e1 - ei)
j2 = G2 . v2 = G2 . (ei - e2) ...
jk = Gk . vk = Gk . (ek - ei)

Nó i :  G1.e1  G2 .e2  ...  (G1  G2  ...  Gk ).ei  ...  Gk .ek  is1  is 2 2


Análise Nodal G n .e(t )  i sn (t )

(G1  G3  G4 ).e1  G4 .e2  G3 .e3  is1  is 3


 G4 .e1  (G4  G5  G6 ).e2  G5 .e3  0
 G3 .e1  G5 .e2  (G2  G3  G5 ).e3  is1  is 2

G1  G3  G4  G4  G3   e1   is1  is 3 
  G4 G4  G5  G6  G5 .e    0 
G n .e  i sn    2  
  G3  G5 G2  G3  G5  e3   is 2  is 3 

• O elemento (j,j) é a soma das condutâncias conectadas ao nó j


• O elemento (i,j) é o negativo da soma das condutâncias que interligam os nós i e j
• A j-ésima linha do vetor das fonte de corrente é a soma das corrente do nó j,
com sinal negativo se a corrente sai do nó e positivo caso contrário
• Para n + 1 nós, os índices i e j variam de 1 a n 3
ANÁLISE NODAL DE REDES
RESISTIVAS LINEARES

Equação Geral Gn . e(t )  isn (t )


~ ~

Gn - Matriz das condutâncias nodais

e( t ) - vetor das tensões nodais


~

isn (t ) - vetor das fontes de corrente


~

Sistema Algébrico Linear

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Análise Nodal
Inclusão de gerador ideal de tensão ligado ao nó de referência

• Não se escreve a equação para o nó


não de referência (e1) que está conectado
ao gerador (já é conhecida!)

 G1.e1  (G1  G2  G3 ).e2  G3 .e3  0


 G5 .e1  G3 .e2  (G3  G4  G5 ).e3  0

Fazendo-se e1 = E, chega-se às equações para determinar e2 e e3

(G1  G2  G3 ).e2  G3 .e3  G1.E


 G3 .e2  (G3  G4  G5 ).e3  G5 .E

G1  G2  G3  G3  e2  G1.E 


      
  G3 G3  G4  G5  3
e  5 
G .E
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Análise Nodal

Inclusão dos geradores ideais de tensão

(G1  G2 ).e1  G2 .e2  iE  is1


 G2 .e1  (G2  G3 ).e2  G3 .e3  0
 G3 .e2  (G3  G4 ).e3  iE  0

• Não é possível eliminar


a corrente de ramo.
G1  G2  G2 0 1   e1  is1 
 G
 G2  G3  G3 0  e2   0 
• A nova corrente iE é 2
. 
desconhecida, porém  0  G3 G3  G4  1 e3   0 
    
surge mais uma equação:
 1 0 1 0   iE   E 
e1 – e3 = E
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EN 2601 – RCS - 03/2009
Análise Nodal

Inclusão de geradores vinculados

• gerador vinculado de corrente


inserir a corrente inicialmente no
segundo membro da equação.

• gerador vinculado de tensão


a corrente é inserida como uma incógnita.

• variáveis de controle devem ser expressas


em função das tensões nodais.

(G1  G2 ).e1  G2 .e2  is1 G1  G2  G2 0 0   e1  is1 


 G2 .e1  (G2  G3  G4 ).e2  G4 .e3  i4  0  G G2  G3  G4  G4  1 e2   0 
 2
.  
 G4 .e2  (G4  G5 ).e3  i4  0  0  G4 G4  G5 1  e3   0 
    
(rm .G2 ).e1  (1  rm .G2 ).e2  e3  0   rm .G2 1  rm .G2 1 0   i4   0 

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ANÁLISE NODAL EM REGIME
PERMANENTE SENOIDAL Fasores

Z = jL
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ANÁLISE NODAL EM REGIME
PERMANENTE SENOIDAL Fasores
A análise nodal em RPS

• Considerar geradores de mesma frequência e sincronizados

• Representar correntes e tensões por fasores

• Introduzir:

Admitância dos resistores, YR (jw) = G


Admitância dos capacitores, Yc (jw) = jwC
Admitância dos indutores, YL (jw) = -j/wL

• Equação matricial em RPS


ˆ  Iˆ
Yn ( j ).E sn
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Exemplo de Análise Nodal em RPS

Ê1 e1 1F j2 e2 Ê2
is (t )  10 cos (2t  45o )
is(t) 1 2 2H
1S 0,5S 1/j4 I  1045o
s

L
1  j2  j2 L
O
ME OL
P I O
 MP
M
N j2 P
0,5  j 2  j 0,25Q
NE QN
1

0Q
2
s

E1  6,22 49 o


E 2  6,83 65o
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Exemplo 1
Determine as tensões nodais no circuito abaixo.

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Exemplo 1 (cont.)

nó de referência Resp.: v1= 5,4V; v2= 7,7V;


v3=46,3V
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Referências Bibliográficas

[1] ORSINI, L.Q.; CONSONNI, D. “Curso de Circuitos Elétricos”, Vol. 1


( 2ª Ed. – 2002 ), Ed. Blücher, São Paulo.

[2] CONSONNI, D. “Transparências de Circuitos Elétricos I”, EPUSP.

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EN 2601 – RCS - 03/2009

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