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1. RESUMO E CONTEXTUALIZAÇÃO
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2. METODOLOGIA
Neste projeto, a norma ASTM E-112-13 que tem como objetivo definir o
número de grãos por polegada quadrada foi avaliada em dois métodos, o método
do intercepto e o planimétrico. O cálculo que permite a obtenção do tamanho de
grão (G) é dado por n = 2G-1, sendo G o tamanho de grão e n o valor
correspondente ao número médio de grãos por polegada quadrada.
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2.3 - Procedimento - Método do Intercepto Linear
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2.4 - Procedimento - Método Planimétrico
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3. Resultados e discussões
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Onde G é a medida da qual desejasse obter a incerteza e as variáveis x,
y, z e etc são as variáveis das quais G depende.
Através de uma ferramenta computacional de desenho, marcou-se e
Após ter sido calculado NA, foi possível chegar ao valor do tamanho de
grão ASTM (G) que foi obtido através da equação:
Enquanto que o diâmetro médio dos grãos foi obtido através da equação:
Dm= (Am)0,5
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Foi indicado previamente que as fotomicrografias pertenciam ao mesmo
material e por isso foi possível obter os valores médios para cada variável e
através dessa informação foi obtido o desvio padrão da média, conforme a
equação abaixo, para estimar-se a incerteza proveniente das manipulações
estatísticas realizadas através do uso de várias amostras para obtenção de cada
medida de interesse.
A partir dos cálculos foi possível verificar que existe uma incerteza de
quase 10% na contagem de grãos. Não foram contabilizados erros como
paralaxe e treinamento do operador, entretanto sabe-se que esses fatores
prejudicam a precisão e exatidão da contagem.
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O erro do tamanho de grão, entretanto, é de aproximadamente 2% de seu
valor e está de acordo com o esperado pela tabela de comparação fornecida
pela ASTM. Constatando-se que a incerteza associada ao instrumento de
medida, régua, não apresentou grande influência sobre a medida.
Existe um maior erro associado ao diâmetro médio dos grãos que é devido
ao fato de ser considerado que os grãos são uniformes e aproximadamente
circulares, o que não condiz com a realidade.
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Figura 5: Resistência Superficial
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Como esperado, a densidade aparente, a compressibilidade e tensão
superficial são características que dependem da morfologia da partícula e
também do tamanho da partícula e de seus grãos.
A porosidade de um composto depende de seu tamanho de grão inicial,
já que, partículas com grãos menores terão poros menores e em grandes
quantidades, já partículas com grãos maiores terão uma menor quantidade de
poros por área, porém, eles serão maiores e uniformes.
A resistência inicial da partícula atingiu um valor máximo em um
tamanho intermediário. Isso acontece quando a combinação da morfologia da
estrutura e o efeito dado pelo número de ligações entre grãos atingem um valor
ótimo.
Já a força transversal de ruptura decresce conforme o tamanho de grão
também decresce. Existe uma relação linear entre a raiz da inversa do
tamanho de grão com a força transversal de ruptura, onde o coeficiente de
correlação é aproximadamente 0,995.
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4. CONCLUSÕES
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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6. APÊNDICE
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4. Há algum efeito sistemático a ser levado em conta nos métodos
utilizados?
R: Os principais efeitos notados foram:
• Instrumentos de medição
• Paralaxe
• Pixelização da imagem
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6. Os resultados obtidos estão compatíveis com a Tabela x da
Norma E112-13?
R: Sim, como demonstrado no item acima, os valores obtidos são
muito próximos aos da tabela ASTM.
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7. Detalhamento de Cálculos
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A tabela abaixo indica os desvios provenientes de cada medida obtida
estatisticamente.
Desvio padrão
Parâmetros Desvio padrão
da média
Nd 12,99 5,81
Nf 3,8 1,7
NA 299,3 133,9
G 0,220 0,098
Am(mm²) 7,84E-05 3,51E-05
Dm(mm) 1,72E-03 7,71E-04
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