Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNI

ATIVIDADES COMPLEMENTARES SUPERVISIONADAS – APS

BRAÇO HIDRÁULICO COM ELETROÍMÃ

JUNDIAI-SP
2014

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP


ATIVIDADES COMPLEMENTARES SUPERVISIONADAS – APS

BRAÇO HIDRÁULICO COM ELETROÍMÃ

Trabalho apresentado ao Curso de


Engenharia 3º semestre da Universidade Paulista
UNIP, com requisito parcial de obtenção de nota
na matéria de Atividades Práticas
Supervisionadas – APS.

JUNDIAI-SP
2014
SUMARIO

INTRODUÇÃO 4
OBJETIVO 5
METODOLOGIA 6
FUNCIONAMENTO DE UM ELETROIMÃ 7
EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DE 13
ELETROÍMÃ
ETAPAS DE CONSTRUÇÃO 13
TABELA DE CUSTO 18
CONCLUSÃO 19
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 20
INTRODUÇÃO

Sem os eletroímãs não teríamos eletricidade. Dentro da bobina o gerador se encontra


um pequeno imã, que devido à rotação da bobina o transforma em um grande eletroímã.
Assim temos a corrente alternada, que é a corrente elétrica produzida por todas as usinas
elétricas em todo nosso país.

Em algumas empresas o eletroímã tem função fundamental na separação de sucatas.


Ele consegue separar com precisão bronze, ferro, latão, entre outras utilidades, o eletroímã
aparece também nos trens- bala e em toda tecnologia atual.

Eletroímãs são utilizados em outros tipos de serviços:

 Em pontes rolantes para transporte de pecas de ferro e aço.


 Em separadores de metais ferrosos e não ferrosos, nas transportadoras.
 Em eletromagnetos que servem de interruptores.
 Em simples campainhas residenciais; e assim por diante, poderemos citar
vários exemplos de utilização dos eletroímãs.

4
OBJETIVO

Projetar e construir um guindaste hidráulico com seringas, que permita o levantamento


e transporte de uma massa padrão para posições pré-estabelecidas. O braço do guindaste
deverá conter um eletroímã, com base nas matérias teóricas vista em sala de aula.

5
METODOLOGIA

A construção do carrinho foi estabelecida seguindo as normas de construções


estabelecidas. No desenvolvimento deste projeto utilizamos acima de tudo os conceitos e
teorias vistas em sala de aula, bem como esclarecimentos práticos sobre o assunto e utilização
dos programas necessários para a execução da tarefa. Além dos ensinamentos supracitados,
realizamos também pesquisas referentes ao assunto, a fim de aperfeiçoarmos a utilização dos
componentes, suas aplicações e o correto funcionamento. Como resultados, obtivemos o
perfeito funcionamento do circuito e demais funções do carrinho.

6
FUNCIONAMENTO DE UM ELETROIMÃ

Os eletroímãs são constituídos por uma barra de ferro, ao redor da qual é enrolado um condutor.
Quando passa corrente pelo condutor, ela produz um campo magnético; e a barra de ferro, ficando em
um campo magnético, se imanta.

Eletroímã

O uso de eletroímãs oferece várias vantagens:

 Se quisermos inverter os polos, basta invertermos o sentido da corrente;


 É somente a imantação por corrente elétrica que nos fornece ímãs muito possantes;
 Podemos usar uma barra de ferro doce (ferro puro), que tem a propriedade de só se imantar
enquanto estiver passando a corrente; e se neutraliza logo que a corrente é desligada. Assim,
temos um ímã que só funciona quando queremos. (Nota: o aço, ao contrário, permanece
imantado mesmo quando cessa a causa da imantação).

Os eletroímãs, em geral, não têm forma de barra, mas a forma de U. Em uma peça n de ferro doce, se
enrolam duas bobinas, B e os seus enrolamentos são postos em série e de tal forma que a corrente que
passe por elas produza campo no mesmo sentido. Em geral, têm também uma peça de ferro doce que é
atraída pelos polos quando o eletroímã funciona. A peça n é chamada núcleo; a peça a é chamada
armadura.

7
Exemplos de utilização de eletroímã.

Os eletroímãs têm inúmeras aplicações, desde em instalações delicadas, como telégrafos,


telefones e campainhas, até em grandes instalações industriais.

Disjuntor

O disjuntor é um eletroímã que funciona como interruptor de circuitos. É usado quando se quer
proteger um dispositivo qualquer M de correntes muito elevadas. Esse dispositivo M é ligado em série
com a bobina do eletroímã, de maneira que a mesma corrente i que passa por M também passa pela
bobina (fig. 2). A armadura A do eletroímã é sustentada pela mola m de tal maneira que para valores
admissíveis de i ela não se desloca para os polos. Mas, para valores de i superiores a um valor
prefixado, a força de atração sobre a armadura vence a mola. Então, a armadura desce, a haste AC gira
ao redor do ponto O, o ponto D se separa do ponto E, e o circuito se abre. A corrente deixa de circular,
e o dispositivo M fica assim protegido de uma corrente alta.

Figura 2

Relé

O relé é um dispositivo que serve para abrir ou fechar um circuito. Sua parte fundamental é um
eletroímã, constituído por uma bobina B, armadura A e núcleo de ferro N (desenhado em preto na fig.
3). A bobina é alimentada por uma corrente i. Uma peça metálica CDE é ligada com a armadura, e se
desloca juntamente com ela; a parte DE dessa peça é flexível, para facilitar seus deslocamentos. Uma
outra peça metálica FG é fixa. A finalidade do relé é estabelecer ligação entre os pontos G e E, através
da parte metálica GFCDE, para fechar o circuito da corrente I, ou, ao contrário, desfazer a ligação
entre esses dois pontos, para abrir esse circuito.

8
Figura 3-a

Para manter aberto o circuito da corrente I devemos retirar a corrente i da bobina; então a bobina deixa
de funcionar, e a mola M mantém a armadura na posição indicada na figura; os pontos C e F ficam
afastados, e não há ligação entre G e E. Se quisermos fechar o circuito da corrente I, devemos fazer
passar a corrente i pela bobina; então a bobina atrai a armadura, que gira ao redor do ponto D, os
pontos C e F se unem, e se estabelece ligação entre os pontos G e E.

Relé com circuito aberto

Figura 3-b

Um relé é, portanto, um interruptor controlado eletricamente. A figura b mostra a posição de um relé


num circuito; sua finalidade é abrir ou fechar o circuito formado pelo gerador g e as resistências e. A
bobina do relé é alimentada por um gerador g, que está em série com a chave K. Fechando-se a chave
K, o relé funciona; abrindo-se esta chave, ele deixa de funcionar.

Entre as vantagens do uso de relés, podemos citar as seguintes:

1a) a corrente i que o relé utiliza para funcionar é independente da corrente I que ele controla. Desse
modo, com uma pequena corrente i podemos controlar uma grande corrente I;

9
2a) a corrente i pode ser fornecida por válvulas eletrônicas; com essas válvulas, a corrente pode ser
controlada muito rapidamente, em tempos da ordem de milionésimos de segundo;

3a) o relê pode controlar uma corrente I em um aparelho qualquer colocado muito afastado.

Campainha

Consta de um eletroímã E, cuja armadura A tem uma extremidade presa a uma mola de aço flexível B
e a outra extremidade a uma haste C que mantém na ponta uma esfera D. A mola B obriga a armadura
a ficar em contato com uma placa metálica F. A corrente é fornecida por uma pilha P, ou pelo circuito
que serve à uma residência (fig. 4). Quando se fecha a chave S a corrente segue o seguinte caminho:
eletroímã, mola B , armadura A, placa F chave S e volta à pilha. Mas, logo que a corrente passa,
acontece o seguinte:

1o) o eletroímã atrai a armadura; esta leva consigo a haste C, e a esfera D bate no tímpano T ;

2o) quando a armadura é atraída, ela se afasta da placa F e o circuito se abre;

3o) com o circuito aberto, cessa a atração sobre a armadura, e a mola B leva novamente a armadura
em contato com F ;

4o) então o circuito se fecha, e tudo se repete. Assim, enquanto a chave S permanecer fechada, a esfera
D alternadamente bate no tímpano e recua. Essa chave S é o que vulgarmente chamamos o “botão” da
campainha; quando apertamos o botão, estamos fechando o circuito.

Figura 4

10
11
ETAPAS DE CONSTRUÇÃO

Dimensionamento do braço hidráulico.

Para definição das posições de atuação do guindaste faz se necessário um esboço da área de atuação
que e mostrado abaixo.

Figura 1: área de atuação do guindaste.

Analisando a figura vemos que o guindaste será posicionado na posição (X) movendo se de
(0) para (A) e para (B) retornando para a posição inicial (0). Sendo assim faz-se necessário
um processo interativo, de modo a aperfeiçoar o tamanho do mastro, braço e lanças. Após
algumas tentativas, obtiveram-se as medidas exatas sendo elas mastro 400 mm, braço 350
mm e lança 120mm com uma rotatividade de 90 graus.

Simulação com carga na horizontal.

Para a simulação de carga suportada na horizontal as partes (braço e lança) devem se encontrar
desmontadas, também devemos definir qual será a massa levantada e diâmetro horizontal
(comprimento) do braço tendo os dados aplicamos a equação abaixo.

F=M/D
Sendo.
(f) carga
(M) massa a ser levantada
(d) diâmetro horizontal do braço.

12
Simulação da carga na vertical.

Para a simulação de carga na vertical, também há a necessidade da mesma separação. Para a


simulação das lanças na posição vertical, torna-se necessário saber qual será a carga máxima
aplicada sobre a mesma. Porém, há que se considerar que a carga máxima a ser içada pelo
equipamento refere-se a da posição recolhida. Portanto a carga máxima que será içada é
calculada com a distância da posição recolhido. Também usamos a mesma equação.

F=M/D

Sendo.
(f) carga.
(M) massa

Dimensionamento do sistema hidráulico.


Para a definição da área de nosso cilindro devemos adotar uma pressão de trabalho (definida
em bar). De acordo com esta pressão e reações define se a área do embolo.

A=F/P
Sendo
(a) área a ser descoberta.
(f) carga de trabalho na posição critica.
(p) pressão de trabalho.

E por final com a equação abaixo chegamos ao diâmetro do cilindro.

D=√ (4.a)/π

Sendo.
(a) área do embolo calculada acima.

Após calcular todas as forças envolvidas partimos para a construção do protótipo.

13
Componentes de fabricação.

Para a confecção estrutural optamos por viga "U" de alumínio que se mostra uma opção
barata e que elimina o processo de dobra e corte na construção do mastro, braço e lança.

Para a movimentação vertical e horizontal do braço optamos por utilizar seringa de 20ml,e
mangueira pneumática.

14
TABELA DE VALORES

COMPONENTE QUANTIDADE PREÇO;EM REAIS


VIGA "U" DE 1 METRO 25 R$
ALUMUNIO
SERINGA 20ML 10 PÇS 0,50 R$
MANGUEIRA 5 METROS 7 R$
PNEUMATICA
BROCA DE 150MM 1 UNIDADE 10 R$
BROCA DE 3MM 1 UNIDADE 5 R$
BROCA DE 5MM 1 UNIDADE 7 R$
BARRA 1 UNIDADE 15 R$
ESTABILIZADORA
CINTA HELLERMAN 1 PACOTE 6 R$
PARAFUSO (M8) COM 4 PÇS 5 R$
PORCA
PARAFUSO (M3) COM 15 PÇS 9 R$
PORCA
MDF 1 METRO QUADRADO 30 R$
TINTA BRANCA FOSCA 1 LATA 15 R$

Tabela 1: componentes utilizados na fabricação do guindaste.

Para a construção do protótipo contamos com duas áreas de atuação sendo elas, mecânica
responsável pelo dimensionamento da parte estrutural do equipamento bem como toda parte
de usinagem corte furação e fixação. Devemos salientar que todo o trabalho levou
aproximadamente 10 horas para ser finalizado. Hidráulica responsável pelo dimensionamento
e passagem de mangueiras e seringas e por todos os manípulos de atuação e pela base de
fixação desprendendo de um total de 08 horas de trabalho somando um total de 18 horas.

15

Você também pode gostar