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VAM I

PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO DE OBRAS

1- Objetivo
Desenvolver o projeto de uma residência conforme especificações fornecidas pela
professora da disciplina planejamento, orçamento e gestão de obras, ministrada
professora mestranda Marianne S.T. Silvestre.

2- Resumo
Inicialmente, foi feito um planejamento da equipe de projeto, nele, incluíram-se:
* Definição da Equipe
* Escopo do projeto da Equipe
*Definição de atividades a serem realizadas pela equipe de projeto
*Divisão de responsabilidade entre os integrantes da equipe
Após a elaboração de um plano, a equipe irá segui-lo, com os ajustes necessários
percebidos conforme sua execução, principalmente nos pontos de controle determinados.
Por fim teremos o relatório final do projeto elaborado pela equipe.

3- Introdução
Posteriormente temos assistidos aulas teóricas presenciais e através de WEB
conferencias por explicações da Profº Mariane , sobre conceitos no campos do
planejamento, orçamento e gestão de obras, a mesma apresentou o mínimo que o projeto
deveria ter em linhas gerais, propiciando espaço ao grupo a liberdade e criatividade na
execução do trabalho final. e posse do projeto de arquitetura da edificação, enviado pela
professora marianne, iremos seguir o seguinte escopo da nossa VAM:
A)Programa de necessidades:
*Principais documentos (inclusive a relação dos projetos necessários) para
regularizar e licenciar sua obra na prefeitura da cidade;
* Tipo de contrato a ser selado com o cliente;
* Tipo de contratação da mão de obra.
B)Produtividade na obra:
*Análise de riscos, fatores que podem impactar a produtividade na obra;
* Medidas a serem adotadas para contornar os riscos.
C) Implantação, planejamento e logística do canteiro de obras.
D) Definição da Estrutura Analítica do Projeto (EAP).
Ficou definido que deveremos entregar como um todo o seguinte conteúdo nesta
primeira fase do trabalho:
*1 Memorial Descritivo contendo a descrição do projeto, o Programa de
Necessidades, Produtividade na obra e a Estrutura Analítica do Projeto (EAP).
*1 Planta em AutoCad com o projeto de implantação, planejamento e logística do
canteiro de obras contendo todas as informações necessárias para o funcionamento
do Canteiro de Obras.

4- Desenvolvimento do Projeto
4.1 Programa de Necessidades
4.1.1 Definição
Reunião das necessidades sociais e funcionais de uma família ou dos moradores
de uma casa. Serve de base para o desenvolvimento do projeto. Em engenharia, um
programa de necessidades é o conjunto sistematizado de necessidades para um
determinado uso de uma construção.

Fig: 1 - Planta baixa da Residência

Pela planta baixa da residência acima, foi verificado que a mesma tem um terreno de
420m² , terá uma área de construção de 112 m² e será de um pavimento. Assim
composta:
- 03 quartos
-01 banheiro
-01 sala
-01 sala de jantar
-01 cozinha
-01 área de circulação

4.2 Principais Documentos


A construção de uma obra requer não somente “botar a mão na massa”, mas envolve
também, o procedimento legal de permissão para construir e morar. Ao construir um
imóvel ou realizar uma obra é imprescindível garantir junto à prefeitura o licenciamento de
obras. Pois, se a fiscalização do governo identificar uma obra não regularizada, ela pode
ser barrada, o dono do imóvel pode levar multa e, em alguns casos, a construção pode
até ser demolida.
Não existe uma regra única para todas as obras. Cada cidade possui exigências
particulares para legalizar um imóvel, algumas exigem autorização e fiscalização do
Corpo de Bombeiros, outras pedem avaliação da Companhia de Engenharia de Tráfego
(CET).
Mas existem processos comuns a todos os empreendimentos, como é o caso da
retirada de alvará de construção, conseguir licença de instalação de energia e água,
certidão do habite-se e licença de habitação.
Então como não foi citado o endereço onde será executada a construção, iremos nos
referenciar na Lei n. 1.172/96.
4.2.1 Documentação essencial
1)Alvará de construção
Quando vamos construir um imóvel, é preciso antes pedir um alvará de construção na
prefeitura. Para que esse alvará seja aprovado, o tamanho da construção e do terreno
devem seguir as regras impostas pelo município. É dever da construtora entregar o
projeto na prefeitura para avaliação, segundo a Lei n. 1.172/96, como citamos
anteriormente.
Primeiramente, o proprietário (ou preposto) deve comparecer à Administração Regional
competente e apresentar o projeto arquitetônico com os documentos complementares,
assim o processo será autuado e receberá um número. O setor de projetos e obras
conferirá esses documentos e emitirá um visto sobre o projeto caso seja aprovado.

Com o visto do projeto arquitetônico em mãos, o proprietário preencherá um requerimento


de alvará de construção, além de juntar uma série de documentos referentes à obra,
dentre eles, os projetos complementares e comprovantes de pagamento de taxas ao
CREA (ART’s).

OBS: É obrigatória também por lei vigente a menção do trabalho profissional do


engenheiro civil. O Engenheiro Civil com o devido registro no CREA(Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia ) deve assinar o RRT (Registro de Responsabilidade
Técnica) como responsável técnico habilitado.

A lista dos documentos exigidos, geralmente encontra-se nos sites de cada Administração
Regional. Protocolado o requerimento com todos os documentos, os agentes públicos
competentes da própria Administração farão uma conferência da demarcação do lote ou
fração (topografia). Depois, o departamento de licenciamento analisará a documentação e
os projetos complementares e caso sejam aprovados, emitirá o alvará de construção.

2-Ligações definitivas (energia e água)

Para a solicitação da certidão do habite-se, o construtor deverá estar com todas as


ligações definitivas estabelecidas pelos serviços públicos. A ligação definitiva de energia e
água podem ser solicitadas via telefone ou por carta protocolada contendo os dados da
obra. A concessionária realizará vistoria para verificar se o projeto arquitetônico aprovado
no alvará de construção corresponde à obra construída. Não havendo problemas, é
ativado o fornecimento de energia e água junto à rede pública, além do esgoto.

Estando tudo de acordo com o projeto aprovado, a concessionária emite sua carta de
licença de instalação energética e hidráulica do imóvel. Dessa forma, a construtora pode
solicitar a liberação da certidão do habite-se. Todas as cartas de liberação das
concessionárias de serviços públicos serão parte integrante da documentação exigida
pela Prefeitura Municipal para obtenção do habite-se.

3- Habite-se da obra

Os parâmetros legais para conclusão de uma obra, têm como ponto máximo, a solicitação
da certidão do habite-se, que é emitido pela prefeitura. Ele pode ser solicitado via
requerimento elaborado pelo representante legal do empreendimento, dentro do prazo de
validade do alvará de licença, tendo em mãos os seguintes documentos:

– Petição comunicando a conclusão da obra;

– Cópia do alvará de licença;

– Anuência do autor quanto à observância do seu projeto aprovado;

– Prova de quitação do imposto territorial urbano;

– Licença de instalações definitivas;

– Escritura registrada do terreno.

O prazo para vistoria e manifestação da autoridade fiscalizadora será de no máximo 15


dias a contar da data de protocolo. Após a primeira vistoria na obra, se for percebido
algum problema no descumprimento do projeto, a prefeitura concede um prazo para
ajustes quanto às disposições legais ou deverá ser aplicada multa pela modificação,
condicionada à sua quitação para obtenção da certidão.

A prefeitura municipal poderá, em alguns casos, conceder o habite-se parcial, liberando a


moradia quando ela não oferecer riscos para os usuários da edificação, cujas unidades
deverão ser independentes umas das outras. De maneira alguma o órgão expedirá o
habite-se quando:

– As fachadas da edificação não estiverem concluídas;

– O acesso às partes concluídas estiver sem condições de uso ou for indispensável à


utilização da parte concluída para acesso ao restante da obra;

– Obra ainda em construção ou por construir.

O prazo para os pedidos da licença de habitação são de no máximo 20 dias a partir da


data de protocolo da entrada do pedido na prefeitura. Este prazo pode ser prorrogado em
até o dobro do tempo, quando não se completarem as diligências que o processo exigir.

4-Certidão negativa de débito do INSS

Após a solicitação da certidão do habite-se, o empreendedor deverá solicitar a certidão


negativa de débito (CND) do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Este
documento será emitido pela previdência social, para comprovar a regularidade de
contribuições com a Seguridade Social.

Ela só é válida quando emitida eletronicamente, e não serão assinadas ou carimbadas


por servidor da previdência. O CND da construção é exigido quando da averbação da
obra no cartório de registro de imóveis ou por ocasião da inscrição ou revalidação do
memorial de incorporação no registro de imóveis.

A previdência social fará um cálculo (ARO) do valor dos recolhimentos totais da obra
tendo como base o CUB (Custo Unitário Básico), fornecido pelo SINDUSCON (Sindicato
da Indústria da Construção Civil). Se o valor calculado for igual ou superior a 70% do
recolhimento a certidão negativa será fornecida. No caso de valores inferiores, a parte
interessada, pode recorrer junto a fiscalização com a demonstração da contabilidade da
obra ou optar pôr pagar a diferença do cálculo estabelecido pelo INSS.

O prazo de validade da CND é de 180 dias contados a partir data de sua emissão. O seu
pedido deverá ser feito pela internet, nas agências da previdência social, com
fornecimento pelo próprio interessado, do número de CNPJ (Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica), CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou CEI da referida obra. Será
necessária a solicitação da sua baixa (cancelamento) junto ao INSS, para que não haja
problemas no futuro. 5

5-Averbação da construção

Após a emissão da certidão do habite-se também pode-se averbar a construção no


cartório de registro de imóveis. O interessado deverá apresentar o título a ser registrado
ou averbado ao cartório competente, de acordo com a localização do imóvel.
O cartório emitirá o DAJ (Documento de Arrecadação Judiciária) com o valor das custas
correspondentes ao registro. O prazo para entrega do respectivo registro estará definido
na guia de protocolo. Após o registro, o cartório poderá fornecer as seguintes certidões:
– Positiva ou negativa de propriedade;

– Positiva de propriedade, com negativa ou positiva de ônus, de cadeia sucessória ou


vintenária ou de inteiro teor.

6-Escritura

O proprietário deverá lavrar sua escritura de valor declarado (compra e venda) para
validar sua propriedade. Para isso, deverá providenciar os seguintes documentos:
– Qualificação das partes (CPF, identidade, dados pessoais) ou promessa de compra e
venda entre as partes;

– Certidão de quitação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano);

– Certidão do distribuidor do foro (em nome do vendedor);

– Certidão da justiça federal (em nome do vendedor); certidão da justiça do trabalho (em

nome do vendedor);

– Guia do ITIV (Imposto de Transmissão Intervivos).

A escritura pronta deverá ser registrada no cartório de registro de imóveis no qual está
inscrito, passando a ter validade como documento.

Todos esses itens e métodos aqui expostos têm por finalidade garantir o máximo de
transparência entre a construtora e os clientes e órgãos fiscais e facilitar o seu trabalho
com a extensa documentação exigida pelos órgãos fiscalizadores para obter o
licenciamento de obras. Dessa forma, você também evita notificações e multas.

4.3 Tipo de contrato a ser selado com o cliente e contratação da mão de obra

Se você é gestor de uma construtora ou incorporadora, é importante conhecer os tipos


de contratação na construção civil. Sua empresa pode firmar contratos de trabalho,
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e também contratos de
empreitada, terceirização e prestação de serviços, regulamentados pelo Código Civil e por
legislações específicas.

Obtendo as orientações corretas, pode-se evitar vínculos trabalhistas irregulares,


passíveis de penalizações tanto do Ministério do Trabalho e Emprego quanto da Justiça
do Trabalho.

É importante lembrar que a reforma trabalhista e a lei da terceirização criaram novas


modalidades de contratação e flexibilizaram as condições de trabalho. Ainda que
controvertidas, essas mudanças trouxeram mais segurança jurídica às empresas de
construção.
Antes de fazer uma contratação, você deve avaliar que modalidade, entre aquelas
contempladas pela legislação, é a mais vantajosa para seu negócio. Por isso,
apresentamos aqui uma lista com os tipos de contratação na construção civil.

4.3.1 Contratos e Mão-de-obra

A) Por tempo indeterminado (regime CLT)

É a modalidade de contrato mais utilizada. O trabalhador tem data de início das


atividades, mas sem definição de data de término.

Além do contrato com jornada integral de 44 horas semanais, existe a possibilidade de


contratar funcionários para cumprir jornada parcial. Entenda do que se trata:

• Contrato parcial

A jornada de trabalho não pode exceder 30 horas semanais, sem possibilidade de horas
suplementares semanais, ou, ainda, 26 horas semanais, com a possibilidade de
acréscimo de até seis horas suplementares semanais. O salário do trabalhador será
proporcional a sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas
funções, tempo integral.

B) Por tempo determinado (regime CLT)

A duração do contrato de trabalho por prazo determinado é de, no máximo, dois anos.
Nesse período, ele só pode ser prorrogado uma vez.

Conforme o artigo 443 da CLT, o contrato por prazo determinado só será válido tratando-
se de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo, de
atividades empresariais de caráter transitório e de contrato de experiência.

Conheça os tipo de contrato de trabalho por prazo determinado:

• Contrato por obra certa

Entre as formas de contratação por tempo determinado, está o contrato por obra certa.
Nesta modalidade, o colaborador é contratado para realizar serviços específicos em uma
determinada obra. O documento possui cláusula resolutiva específica determinando que
o contrato se encerra assim que a obra ou serviço é finalizado.

• Contrato de experiência

Conforme a CLT, o contrato de experiência não pode exceder 90 dias. Pode sofrer uma
única prorrogação, desde que a soma dos períodos não ultrapasse 90 dias, sob pena de
ser considerado contrato por prazo indeterminado.

• Contrato de trabalho temporário

No trabalho temporário, uma empresa prestadora de serviços (terceirizada) fornece mão


de obra a uma empresa tomadora de serviços para substituição transitória de pessoal
permanente ou para atender à demanda complementar de serviços.
O prazo do trabalho temporário não pode exceder 180 dias, podendo ser prorrogado por
mais 90 dias, consecutivos ou não. Após cumprir a prorrogação de 90 dias, o trabalhador
só poderá voltar a prestar serviços temporários para a mesma empresa tomadora após 90
dias.

Neste caso, serão formalizados dois contratos:

– um entre o trabalhador e a empresa de trabalho temporário;

– outro entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora do serviço.

• Contrato de aprendiz

É o contrato de trabalho especial, em que o empregador se compromete a assegurar ao


maior de 14 anos e menor de 24 anos, matriculado em Serviços Nacionais de
Aprendizagem ou outras instituições autorizadas por lei, formação técnico-profissional
metódica. Não pode durar mais de dois anos, exceto quando se tratar de aprendiz
portador de deficiência.

O contrato de aprendizagem deve ser registrado em Carteira de Trabalho e Previdência


Social. O aprendiz deverá receber salário mínimo, salvo condição mais favorável.

A duração do trabalho do aprendiz não poderá exceder seis horas diárias. Contudo, o
limite poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o
Ensino Fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem
teórica.

c). Contrato intermitente (regime CLT)

Uma das novas modalidades de contrato criadas com a reforma trabalhista. Contrato sem
definição de jornada de trabalho. A empresa deverá entrar em contato com o trabalhador,
com pelo menos três dias de antecedência, informando qual será a jornada (horas, dias
ou meses).

O contato poderá ser feito por qualquer meio de comunicação eficaz (telefone, WhatsApp,
etc.). O trabalhador terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado e, se não o
fizer, ficará presumida a recusa da oferta.

d). Home office ou teletrabalho (regime CLT)

A reforma trabalhista define esse modelo de trabalho da seguinte forma:

(…) a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador,


com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza,
não se constituam como trabalho externo.

O trabalho home office deve estar formalizado em contrato de trabalho, especificando as


atividades que serão realizadas pelo empregado.

A responsabilidade pela aquisição, manutenção e fornecimento dos equipamentos e da


infraestrutura para o trabalho remoto, bem como pelo reembolso das despesas do
funcionário na realização de suas atividades, deverão estar previstas no contrato.
A empresa também fica responsável por instruir os empregados quanto às precauções a
fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.

A alteração do regime de teletrabalho para o presencial poderá ser realizada por


determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de 15 dias, com
registro em aditivo contratual.

As contratação de mão de obra mais utilizadas na da construção civil são:

1. Terceirização (contrato civil entre prestadora e tomadora)

Com a lei da terceirização, a empresa terceirizada pode ser contratada para executar
quaisquer atividades da construtora ou incorporadora, inclusive a atividade-fim (principal).
Para tanto, ela deverá ter capital social compatível com o número de empregados.

Não há vínculo empregatício entre os empregados da terceirizada e a empresa tomadora.


A terceirizada gerencia e remunera seus trabalhadores, que devem ter os direitos
trabalhistas garantidos. Também pode subcontratar outras empresas para realização dos
serviços (quarteirização).

Contudo, a empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações


trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, bem como
pelo recolhimento das contribuições previdenciárias. Ou seja, se houver débitos
trabalhistas e previdenciários e a terceirizada não puder pagá-los, a empresa contratante
deverá assumir a dívida.

Resumindo:

• Os empregados são contratados em regime CLT pela empresa prestadora de


serviços (terceirizada).
• A empresa prestadora de serviços estabelece um contrato de natureza civil com a
empresa tomadora de serviços.
• Ainda que o contrato entre as empresas seja de natureza civil, haverá
responsabilidade subsidiária, por parte da empresa tomadora, caso haja débitos
trabalhistas que a empresa prestadora não possa pagar.

2. Empreitada

O empreiteiro se responsabiliza a realizar um trabalho para o dono da obra. Este pode ser
uma pessoa física, uma construtora ou uma incorporadora. O trabalho ocorre sem
subordinação ou dependência. Isto é, o empreiteiro dirige e fiscaliza o trabalho,
contratando seus próprios empregados.

A remuneração é global ou proporcional à tarefa executada (não está vinculada à duração


da obra e sim a sua conclusão).

Já o contrato firmado entre o empreiteiro e seus colaboradores (ou empresa terceirizada)


para realizar parte do trabalho (ou todo o projeto) é chamado de contrato de
subempreitada. Ela está disciplinada no artigo 455 da CLT.

Os contratos comumente firmados com empreiteiras:


• Empreitada global ou por preço fechado

O cliente paga um preço fixo ao contratado para a execução de toda a obra. Caso
o valor previsto seja ultrapassado, a construtora deverá arcar com o custo
excedente. Isso acontecerá mesmo que o acréscimo ocorra devido ao aumento do
preço dos insumos.

• Empreitada por preços unitários ou tomada de preços

Utiliza-se essa modalidade de contrato quando é possível definir o tipo de serviço a


ser realizado, mas sem precisar a quantidade de material necessário.

O valor do serviço é calculado com base em unidades de medida. Os preços


unitários são preestabelecidos no contrato, independentemente de posteriores
variações. O custo final é obtido por meio da somatória dos preços dos serviços
multiplicada pelas quantidades.

Além da empreitada, existem os seguintes contratos de construção:

• Obra por administração ou preço de custo

Ocorre quando não há definição da totalidade do projeto, e os detalhes vão sendo


definidos ao longo do andamento da obra. A construtora executa a obra e cobra
uma taxa de administração que pode variar de 8% a 25% sobre os custos.

• Preço Máximo Garantido (PMG)

A construtora apresenta uma proposta de orçamento, que será utilizada como


PMG. Caso o PMG exceda o combinado, a construtora assume o prejuízo.
Havendo redução de PMG, as partes dividem os lucros provenientes dessa
economia.

4. Prestação de serviços

O contrato de prestação de serviços envolve a prestação continuada de um serviço. O


trabalho continua até que se atinja o resultado combinado previamente entre as partes.
Além disso, há uma relação de subordinação, pois o empregador vai fiscalizar o prestador
durante o tempo de vigência do contrato.

No setor de construção civil, é comum haver confusão entre prestação de serviços e


empreitada. No contrato de empreitada, a obrigação é entregar um resultado previamente
combinado. O empreiteiro fica livre de quaisquer outras obrigações. E, nesses casos, não
há uma relação de subordinação.

Formas mais comuns de prestação de serviços:

• Trabalhador autônomo ou freelancer

O trabalhador autônomo presta serviços sem estar subordinado à empresa contratante e


sem vínculo empregatício, assumindo os riscos de sua atividade econômica.
A lei prevê que a empresa contratante não pode firmar contrato com cláusula de
exclusividade. O trabalhador autônomo está livre para prestar serviços de qualquer
natureza a outros empregadores. Mesmo que preste serviços unicamente para a mesma
empresa, não terá o vínculo de trabalho reconhecido.

• Pessoa Jurídica

É a celebração de contrato de prestação de serviços com outra empresa ou


microempresa individual. Como se trata de duas empresas negociando, esse contrato não
é regido pelas CLT, e sim pelo Código Civil. As partes envolvidas estabelecem as
condições de prestação de serviços e de pagamento.

Conclusão

Como podemos ver, existem diversas possibilidades de contratação na construção


civil. Devemos identificar a necessidade sua ou de empresa e, baseado nisso, escolher a
modalidade mais conveniente para o negócio.

Devemos sempre lembrar: o respeito à legislação é a base para que empregadores,


empregados e prestadores de serviços se relacionem de forma correta, segura e
proveitosa.

B )Produtividade na obra
A produtividade no canteiro de obra está relacionada ao quanto se consegue
construir em um determinado período de tempo.
Ao contrário do que muitos pensam, a produtividade não está, necessariamente,
vinculada ao aumento da produção.
O aumento da produção na construção civil, na maioria das vezes, está ligado ao
emprego de maior quantidade de mão de obra — e, com isso, do aumento dos gastos.
Visando à maior velocidade na execução dos processos e tarefas.

A produtividade no canteiro de obra tem um foco totalmente diferente, tendo como


objetivo:
• Diminuir a quantidade de operários,
• Reduzir a utilização dos mais diversos recursos
• Otimizar o uso de máquinas e insumos.

Além disso, busca-se manter a produção com gastos menores.


Algumas maneiras de aumentar a produtividade no canteiro de obra, reduzir os
custos e melhorar os lucros. São eles:
1)Planejamento da obra
O planejamento é uma das etapas mais importantes para o sucesso de qualquer
obra.
Pois ele é o fator que determina todo o andamento do processo, contando com o
cumprimento de prazos e datas de entrega.
Um canteiro bem planejado consegue manter um ritmo de produtividade
constante, alcançando os resultados esperados e evitando qualquer tipo de atraso.
Planejar uma obra inclui inúmeros fatores, como:
• Definição dos processos de construção,
• Montagem do layout do canteiro,
• Determinação dos equipamentos necessários
• Datas e prazos de entrega.
Ao seguir esse planejamento, diminui-se o tempo ocioso, os custos são reduzidos
e assegura-se uma excelente produtividade no canteiro de obra.
Realização de um bom orçamento
Não basta somente planejar toda a obra, é de extrema importância fazer um
orçamento correto, dentro de todas as datas e prazos.
Esse fator é o grande responsável para que o planejamento seja cumprido.
Afinal, somente assim consegue-se garantir que não faltem materiais e insumos,
que a quantidade de empregados seja a ideal e que todo o maquinário e as ferramentas
estejam sempre disponíveis.
Para garantir a produtividade no canteiro de obra é imprescindível realizar o
planejamento e o orçamento da obra corretamente.
Além de garantirem a produção, esses itens são fundamentais para a conclusão do
serviço dentro do prazo previsto.

2)Escolha dos mestres de obra


Os mestres de obra são peças fundamentais para quem busca aumentar a
produtividade na construção civil.
Eles são os líderes responsáveis por direcionar e instruir os pedreiros e serventes
para a realização das tarefas no canteiro.
Por isso, é fundamental que esses profissionais estejam sempre por dentro dos
prazos e de todas as informações relevantes, como a transferência de insumos e
materiais, as datas de entrega, o maquinário disponível, etc.
É muito importante que os mestres de obra saibam gerenciar bem toda a equipe.
Afinal, são eles os responsáveis por ditar o andamento das atividades e, com isso,
a produtividade do canteiro de obras.

3)Uso de dispositivos móveis


A tecnologia se tornou uma ferramenta indispensável no dia a dia das pessoas.
Então, por que não utilizá-la também no trabalho?
Já existem no mercado aplicativos e plataformas para os inúmeros dispositivos
móveis utilizados na construção civil.
Esses itens são fundamentais para ajudarem os usuários a alcançarem excelentes
resultados.
Por meio de aplicativos, os responsáveis pelos canteiros de obras conseguem
acompanhar todos os gastos referentes à compra de materiais, monitorar o andamento
das etapas da construção e verificar se cada uma delas está de acordo com o planejado.
B.1 RISCOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Quando nos acostumamos em desempenhar algumas tarefas, muitas vezes
deixamos de observar questões importantes em função da força do hábito. Nesse sentido,
a confiança no trabalho gera alguns vícios que podem induzir a algumas desatenções. Na
construção civil, por exemplo, existem diversas práticas que prejudicam o trabalho e,
eventualmente, acabam causando acidentes.
Medidas a serem adotadas para contornar os riscos
1. Mantenha a obra organizada
A primeira maneira de evitar acidentes é manter o canteiro de obras organizado.
Um ambiente desorganizado é um convite para que diversos acidentes ocorram. Por isso,
é muito importante supervisionar os pedreiros e serventes e instruí-los a manter o local de
trabalho limpo e organizado. Esta simples dica pode evitar diversos acidentes em uma
obra.
2. Fique atento às Normas Regulamentadoras
É fundamental que os engenheiros e supervisores de obra conheçam as Normas
Regulamentadoras. As NRs são um conjunto de normas obrigatórias para a medicina e
segurança do trabalho. São divididas de acordo com a finalidade, por exemplo: para
realizar construção na rede elétrica é necessário conhecer a NR 10, que regulamenta a
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Caso seja necessário utilizar
maquinário, deve-se conhecer a NR 12, referente à Segurança no Trabalho em Máquinas
e Equipamentos. Cada procedimento deve ser seguido de acordo com sua norma, para
assim garantir o andamento com segurança e de maneira correta.
3. Crie uma CIPA da obra
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que é descrita na NR 5 tem como
objetivo prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho. A CIPA é composta por
representantes dos empregados e do empregador, e tem como atribuições: identificar os
riscos do processo de trabalho, verificar e inspecionar as condições de trabalho, divulgar
informações referentes à segurança e a saúde no trabalho, entre diversas outras
atribuições. A CIPA permite melhorias no processo com o propósito de evitar a ocorrência
de acidentes e incidentes.
4. Certifique-se da utilização de EPIs pelos trabalhadores
O fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual pela empresa e utilização
por parte dos colaboradores é determinado por lei. Nas obras, todos os trabalhadores
devem utilizar botina, capacete, luvas, óculos de proteção e protetores auriculares no
caso haver muito ruído. Os supervisores de obra e profissionais da segurança do trabalho
devem fiscalizar o uso destes EPIs pelos colaboradores. Quando necessário, devem
também ser realizadas palestras de conscientização a respeito da correta utilização de
cada um dos equipamentos.
5. Capacitar e treinar os colaboradores
Uma das melhores maneiras de evitar acidentes é instruir e ensinar os
funcionários. A melhor forma de capacitá-los é incentivar a participação em cursos
técnicos. O SENAI, por exemplo, possui diversos cursos para capacitação, como: técnico
em logística, técnico em mecânica, técnico em manutenção e diversos outros.
A capacitação dos funcionários, além de evitar acidentes, permite melhorar a
produtividade da obra, fazendo com que os cursos e treinamentos pagos para os
funcionários acabem sendo um investimento para a obra.
6. Realize o Diálogo Diário de Segurança (DDS)
O SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho) é composto por uma equipe de profissionais da saúde que trabalha dentro das
empresas visando proteger a integridade física dos trabalhadores. O SESMT tem várias
formas de conscientizar os colaboradores e estimular a prevenção de acidentes e o
surgimento de doenças ocupacionais.
Uma das formas mais eficientes utilizadas por essa equipe é o Diálogo Diário de
Segurança (DDS). Realizar o diálogo é uma ótima maneira de trocar experiências entre
empregado, empregador e profissionais de saúde, de modo a mapear os riscos e
neutralizá-los. O DDS não é encontrado em nenhuma norma regulamentadora ou lei, mas
existem várias normas que obrigam o empregador a relatar os riscos do ambiente e
mostrar as medidas preventivas, por isso o DDS é tão importante.

C) IMPLANTAÇÃO, PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS.


C.1 .Definição de planejamento de canteiros
O planejamento do canteiro, em particular, tem sido um dos aspectos mais
negligenciados na indústria da construção, sendo que as decisões são tomadas na
medida em que os problemas surgem no decorrer da execução.

Em conseqüência, os canteiros de obras muitas vezes deixam a desejar em termos


de organização e segurança, fazendo com que, longe de criarem uma imagem positiva
das empresas no mercado, recomendem distância aos clientes.

Apesar de as vantagens operacionais e econômicas de um eficiente planejamento


de canteiro serem mais óbvias em empreendimentos de maior porte e complexidade, é
ponto pacífico que um estudo criterioso do layout e da logística do canteiro deve estar
entre as primeiras ações para que sejam bem aproveitados todos os recursos materiais e
humanos empregados na obra, qualquer que seja seu porte.

C.2 Objetivos do planejamento de canteiros

Embora seja reconhecido que o planejamento do canteiro desempenha um papel


fundamental na eficiência das operações, cumprimento de prazos, custos e qualidade da
construção, os gerentes geralmente aprendem a realizar tal atividade somente através da
tentativa e erro, ao longo de muitos anos de trabalho.

Também se conclui que raramente existe um método definido para o planejamento


do canteiro, observando, em pesquisas junto a gerentes de obra, que os planos eram
elaborados com base na experiência, no senso comum e na adaptação de projetos
passados para as situações atuais.

O planejamento de um canteiro de obras é definido como o planejamento do layout


e da logística das suas instalações provisórias, instalações de segurança e sistema de
movimentação e armazenamento de materiais. O planejamento do layout envolve a
definição do arranjo físico de trabalhadores, materiais, equipamentos, áreas de trabalho e
de estocagem. O processo de planejamento do canteiro visa a obter a melhor utilização
do espaço físico disponível, de forma a possibilitar que homens e máquinas trabalhem
com segurança e eficiência, principalmente através da minimização das movimentações
de materiais, componentes e mão-de-obra.

C.3 Tipos de canteiro

Os canteiros de obra podem ser enquadrados dentro de um dos três seguintes tipos:
restritos, amplos e longos e estreitos.

O primeiro tipo de canteiro (restrito) é o mais freqüente nas áreas urbanas das
cidades, especialmente nas áreas centrais. Devido ao elevado custo dos terrenos nessas
áreas, as edificações tendem a ocupar uma alta percentagem do terreno em busca de
maximizar sua rentabilidade.

Em decorrência disto os canteiros restritos são os que exigem mais cuidados no


planejamento, devendo-se seguir uma abordagem criteriosa para tal tarefa. Existem duas
regras fundamentais que sempre devem ser seguidas no planejamento de canteiros
restritos:

(a) sempre atacar primeiro a fronteira mais difícil;

(b) criar espaços utilizáveis no nível do térreo tão cedo quanto possível.

C.4. Processo de planejamento de canteiros de obra

O planejamento do canteiro deve ser encarado como um processo gerencial como


qualquer outro, incluindo etapas de coleta de dados e avaliação do planejamento.

É sob essa ótica que foi elaborado o método apresentado nesse trabalho, o qual
considera a existência de quatro etapas para o planejamento de canteiros:

(a) Diagnóstico de canteiros de obra existentes;

(b) Padronização das instalações e dos procedimentos de planejamento;

(c) Planejamento do canteiro de obras propriamente dito;

(d) Manutenção da organização dos canteiros, baseando-se na aplicação dos princípios


dos programas 5S.

C.6. Elaboração de croquis do layout do canteiro


A análise da(s) planta(s) de layout é útil para a identificação de problemas
relacionados ao arranjo físico propriamente dito, permitindo observar, por exemplo, a
localização equivocada de alguma instalação ou o excesso de cruzamentos de fluxo em
determinada área. A necessidade desta ferramenta surge do fato de que a grande maioria
dos canteiros não possui uma planta de layout, situação que acaba obrigando a
elaboração de um croqui na própria obra, durante a visita de diagnóstico. Considerando
essa necessidade, são apresentadas a seguir algumas diretrizes para a elaboração de
croquis do layout do canteiro. Tais diretrizes também são aplicáveis à elaboração das
plantas de layout.

Inicialmente, recomenda-se desenhar croquis de todos os pavimentos necessários à


perfeita compreensão do layout (subsolo, térreo e pavimento tipo, por exemplo). Sugere-
se utilizar folha A4 e consultar o projeto arquitetônico, disponível na próprio escritório da
obra. Nos canteiros convencionais, uma aproximação da escala 1:200 será suficiente, não
sendo, porém, necessária muita rigidez na transferência de escala. Nos croquis, devem
constar no mínimo os seguintes itens:

(a) definição aproximada do perímetro dos pavimentos, diferenciando áreas fechadas e


abertas;

(b) localização de pilares e outras estruturas que interfiram na circulação de materiais ou


pessoas;

(c) portões de entrada no canteiro (pessoas e veículos) e acesso coberto para clientes;

(d) localização de árvores que restrinjam ou interfiram na circulação de materiais ou


pessoas, inclusive na calçada;

(e) localização das instalações provisórias (banheiros, escritório, refeitório, etc.), inclusive
plantão de vendas;

(f) todos os locais de armazenamento de materiais, inclusive depósito de entulho;

(g) localização da calha ou tubo para remoção de entulho;

(h) localização da betoneira, grua, guincho e guincheiro, incluindo a especificação do(s)


lado(s) pelo(s) qual (is) se fazem as cargas no guincho;

(i) localização do elevador de passageiros;

(j) localização das centrais de carpintaria e aço;


(l) pontos de içamento de fôrmas e armaduras;

(m) localização de passarelas, rampas e/ou escadas provisórias com indicação


aproximada do desnível;

(n) linhas de fluxo

Fig: 2 - Modelo do Canteiro de Obras à ser Implantado


D) Definição da Estrutura Analítica do Projeto (EAP).
D.1 Definição

Uma estrutura analítica do projeto (EAP) é uma entrega chave do projeto que organiza
o trabalho da equipe em seções gerenciáveis. O Conjunto de Conhecimento em
Gerenciamento de Projetos define a estrutura analítica do projeto como uma
“decomposição hierárquica orientada para entrega do trabalho a ser executado pela
equipe do projeto”. A estrutura analítica do projeto define visualmente o escopo em partes
gerenciáveis que uma equipe de projeto pode entender, pois cada nível da estrutura
analítica do projeto fornece mais detalhes e definição.

Resumindo EAP é uma ferramenta de gerenciamento do escopo do projeto. Este


detalhamento é feito a medida da necessidade do projeto; quanto mais detalhado mais
complexo. A partir deste detalhamento, visando o escopo (subprojeto), temos as
atividades e, por fim, os pacotes de trabalho. Desta maneira, o detalhamento do projeto
pode ser visto conforme a seguir:

* Escopo (subprojeto)
*Atividades
*Pacotes de trabalho
Bibliografia:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de


estruturas de concreto: Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655: Preparo, controle


e recebimento de concreto. Rio de Janeiro, 1992.

BONIN, L.C.; et al. Manual de referência técnica para estruturas de concreto armado
convencionais. Sinduscon/RS: Programa de qualidade e produtividade na construção
civil/RS, 1993.

Sites Acessados:

www.sindusconsp.com.br

www.arquetetando.xpg.com.br

www.wikipedia.com.br

https://www.sienge.com.br/blog/produtividade-na-construcao-civil/

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