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Sentimento

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Uma criança sorrindo, expressando felicidade, um exemplo de sentimento humano

Sentimentos são o que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que
vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo direto
para o próprio ser ou para interesses correlatos.
A empatia é informação sobre os sentimentos dos outros. Esta informação não resulta
necessariamente na mesma reação entre os receptores, mas varia, dependendo da
competência em lidar com a situação, e como isso se relaciona com experiências
passadas e outros fatores.
O sistema límbico é a parte do cérebro que processa os sentimentos e
emoções. [1] Sentimentos humanos podem ser estudados por diversos métodos, como
via biologia, fisiologia, filosofia, matemática ou psicologia.

Índice

 1Valores inatos
 2Disposição mental
 3Ver também
 4Referências

Valores inatos[editar | editar código-fonte]


Abraham Maslow, professor de Harvard, comentou que todos os seres humanos nascem
com um senso inato de valores pessoais positivos e negativos. Somos atraídos por valores
pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder
(mas não poder abusivo), ordem (mas não preciosismo ou perfeccionismo), inteligência
(mas não convencimento ou arrogância). Da mesma forma, somos repelidos por injustiça,
morbidez, feiura, fraqueza, falsidade, engano, caos etc. Maslow também declara que
valores pessoais positivos são definíveis somente em termos de todos os outros valores
pessoais positivos - em outras palavras, não podemos maximizar qualquer virtude e deixar
que ela contenha quaisquer valores pessoais negativos sem repulsa.
Por exemplo, a beleza que está associada com o engano se torna repulsiva. A justiça
associada com a crueldade é repulsiva. Esta capacidade inata de sentir atração ou
repulsão é o fundamento da moralidade - em outras palavras, sentimentos bem entendidos
formam a capacidade interior com a qual nascemos para chegar ao que pensamos ser
bom/mau e certo/errado.
Este ponto de vista contrasta agudamente com alguns ensinamentos extremistas de
algumas religiões e ideais políticos, que querem estabelecer o que é moral - que os
humanos nascem num vácuo moral e que é somente a autoridade quem pode dizer aos
seres humanos o que é certo e errado. A exploração extremista dos sentimentos aumenta
na medida em que os sentimentos não são apenas distinguidos, mas mesmo separados
do pensamento crítico.
Algumas religiões, entretanto (algumas correntes atuais do cristianismo), acreditam que o
ser humano nasce com princípios morais a ele inatos, e nele colocados por Deus. E que a
"imagem e semelhança" ao Deus criador, citada no livro de Gênesis da Bíblia cristã, se
referiria na verdade à imagem e semelhança moral a esse Deus criador, e não à aparência
física do Deus cristão. Chegando a uma conclusão próxima à de Abraham Maslow, porém
não científica.

Disposição mental[editar | editar código-fonte]


Atualmente o termo sentimento é também muito usado para designar uma disposição
mental, ou de propósito, de uma pessoa para outra ou para algo. Os sentimentos assim,
seriam ações decorrentes de decisões tomadas por uma pessoa.
Por exemplo, o amor não é o conjunto de emoções (sensações corporais) que a pessoa
sente por outra ou algo, mas o ato de sempre decidir pelo bem ou a favor de outro ou algo,
independente das circunstâncias. As sensações físicas sentidas surgem como
consequência da decisão de amar. Este sentimento é chamado por muitos estudiosos
como ágape, ou amor ágape. Já as sensações que a atração física que uma pessoa sente
por outra produzem em alguém, não podem ser chamadas de amor, ou de algum tipo de
sentimento, mas apenas emoções (sensações corporais), consequentes do instinto que
levou essa pessoa a sentir atração física pela outra.
Nesta concepção, um sentimento é uma decisão (disposição mental) que alguém toma em
sua mente, ou alma, ou espírito, a respeito de outrem ou algo. Por este conceito, toda e
qualquer palavra que denota emoções quando usada, pode ser classificada como
sentimento quando se refere a algo que podemos ou não escolher fazer (se é um ato
pode-se cometê-lo ou não, não é um instinto fora do controle da consciência) ou seja, que
possua uma forma verbal. Exemplos:

 Amor - Amar (pode-se ou não cometer o ato de amar, a si


mesmo, a outrem ou a algo);
 Ódio - Odiar (pode-se ou não cometer o ato de odiar, a si
mesmo, a outrem ou a algo);
 Alegria - Alegrar (pode-se ou não cometer o ato de
alegrar, a si mesmo, a outrem ou a algo);
 Tristeza - Entristecer (pode-se ou não cometer o ato de
entristecer, a si mesmo, a outrem ou a algo).
Estes sentimentos (estas decisões ou disposições mentais) porém, vão promover
emoções no corpo que, estas sim, serão sentidas. Por isso, uma pessoa que ama outra,
por haver tomado essa decisão de amar essa outra, mesmo depois de sofrer algum mal
cometido pela pessoa amada, pode continuar amando-a, muitas vezes sem entender
como pode amar ao mesmo tempo que sente a emoção característica do momento da ira,
ou da dor da traição, ou alguma outra emoção que, racionalmente, poderia conduzir a
pessoa que ama a querer deixar de amar.
Um problema que pode confundir o entendimento nesta concepção do que é sentimento, é
o fato de que, geralmente, os nomes usados pra se referir a um sentimento, também são
os mesmos usados pra se referir às emoções mais características destes mesmos
sentimentos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Sentimento

 Emoção

Referências
1. ↑ Cabral, João Carlos Centurion; Tavares, Patrice de Souza;
Weydmann, Gibson Juliano; das Neves, Vera Torres; de Almeida,
Rosa Maria Martins (2017). «Eliciting Negative Affects Using
Film Clips and Real-Life Methods». Psychological Reports.
33294117730844 páginas. ISSN 1558-691X. PMID 2929855
5. doi:10.1177/0033294117730844

 Uma Introdução à Neurociência das Emoções


 Roderick Hindery. Critical Thought and Feeling (Capítulo
6);
 Indoctrination and Self-deception or Free and Critical
Thought?, Mellen Press, 2006;
 (em inglês) Propaganda vs. Critical Thought
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