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CAPITULO I........................................................................................................4
1.1. Introdução......................................................................................................4
1.2.Formulação do Problema................................................................................6
1.3.Hipóteses.........................................................................................................8
1.4.Justificativa.....................................................................................................8
1.5.2.A Concentração.........................................................................................10
1.5.3.Menos Cansaço..........................................................................................10
1.6.Objectivos.....................................................................................................10
1.6.1. Geral.........................................................................................................10
1.6.2.Específicos.................................................................................................10
CAPÍTULO II.....................................................................................................11
2.METODOLOGICOS.......................................................................................11
2.1.Metodologia..................................................................................................11
2.2.População......................................................................................................12
2.3. Amostra........................................................................................................12
2.4.1.Entrevistas..................................................................................................13
2.4.2.Observação directa.....................................................................................13
CAPITULO III....................................................................................................14
1
3.1. Historial do Design de Equipamento...........................................................14
3.3. Semiótica.....................................................................................................16
3.6. Biónica.........................................................................................................18
3.7.Ergonomia.....................................................................................................18
CAPÍTULO IV...................................................................................................21
4.6.Sustentabilidade de Materiais.......................................................................28
CAPÍTULO V.....................................................................................................30
5. PROCEDIMENTO TÉCNICO.......................................................................30
5.6.Desenho Técnico..........................................................................................37
2
5.6.Técnica e Material.................................................................................................................39
6.1 MemóriaDescritiva.......................................................................................44
7.CONCLUSÃO.................................................................................................44
8.Referências Bibliográfica................................................................................46
Apêndice.............................................................................................................47
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
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1.1.Introdução
A presente monografia tem como tema "Princípios da semiótica como base para o resgate
do gosto pela leitura: estudo do caso: venda de livros nos passeios das ruas e avenidas da
cidade de Maputo".
Entretanto, procura-se criar uma solução que incorpore uma boa conservação dos livros,
transmitindo conforto e segurança no comprador e por meio da mesma, incentivar o gosto
pela leitura e a cultura de compra de livros.
Assim sendo, o Design se denomina como qualquer processo técnico e criativo relacionado
à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefacto, onde esse processo,
normalmente é orientado por uma intenção ou objectivo, buscando a solução de um
problema, então buscar-se-á uma solução a nível de Design baseando-se em princípios
metodológicos da semiótica e ergonomia como factor chave na busca desta solução
alternativa para conservação e venda de livros.
4
A parte metodológica deste trabalho, será compostapelos Capítulos I, II, III, IV e V.
No Capítulo I, trazemos a introdução, os objectivos, o problema, o levantamento das
hipóteses, e a justificativa. E por fim, o enquadramento teórico e conceptual.
No Capítulo II, procuramos trazer a Metodologia, o Instrumento de Colecta de dados, a
Pesquisa bibliográfica, as Entrevistas, e a Observação directa.
No Capítulo III, trazemos a história do Design de equipamento; a sua definição;a da
semiótica e a da ergonomia, bem como as suas aplicações nos produtos de Design.
No Capítulo IV
, será iniciado o processo de criação ou desenvolvimento da nossa solução.
E no Capitulo V, os procedimentos técnicos.
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os problemas notados na actividade exercida pelos os vendedores de livros nos passeios das
ruas da cidade de Maputo, é mais notória a má conservação dos mesmos, Nota-se que nas
suas actividades expõem os livros no chão dificultam na escolha, na leitura dos títulos na
observação e no ato de clientes ao abaixam para os folhear, isso diminui as chances de o
indivíduo interessar-se pela compra dos livros. Causando facilmente a degradação. E não só,
mas também dificultando, a nível ergonómico, a apreciação e compra dos clientes.
Assim sendo, existe, no meio social, uma certa responsabilidade por parte dos Designers no
que diz respeito à satisfação das necessidades dos usuários, a partir do ambiente em que as
pessoas vivem até aos objectos e equipamentos que esses mesmos indivíduos usam para
realização das suas actividades. Nesta actividade nota-se que falta um suporte como uma
solução, a nível da semiótica e ergonomia, que possa facilitar, não só a apreciação e venda
dos livros como também, incentivar o velho hábito do gosto pela leitura.
Até que ponto as bases usadas para a venda de livros nos passeios das avenidas podem
incentivar a compra do livro e para o resgate do gosto pela leitura?
Justificativa
6
A escolha do tema justifica-se pelo facto de se considerar que o problema de venda de
livros nos passeios das avenidas da cidade de Maputo está a assumir um contributo aos
vendedores de livros, melhorando o bom estado do meio ambiente e da própria
qualidade da avenida ou do vendedor.
Este trabalho também se justifica pelo facto de se tratar de elementos da nossa sociedade com
necessidade da intervenção do Design para melhorarem a sua situação económica, tendo em
conta que são pais de famílias que exercem esta actividade para o sustento da mesma e, como
se não bastasse, são cidadãos de um país que atravessa uma grande crise, não só financeira
como também intelectual e de valores morais.
1.3.Hipóteses
Dadas as pesquisas feitas no campo em particular as observações das vendas de livros nos
passeios das avenidas, temos como hipótese o seguinte:
1.6. Objectivos
1.6.1. Geral
7
Analisar um conjunto de elementos de base para venda de livros e propor uma
solução baseando-se em princípios da semiótica como fonte apropriada parao resgate
do gosto pela leitura.
1.6.2.Específicos
2.1.Metodologia
O resultado de uma determinada pesquisa depende muito do método usado para se avaliar as
alternativas para acção Científica (Lakatos& Marconi, 1991: 39).
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Para abordar a questão “princípios da semiótica como base o resgate do gosto pela leitura,
tomando como referencia o caso da venda dos livros nos passeios das avenidas”, foi feita uma
análise quantitativa que visava fazer um estudo descritivo dos locais escolhidos e outras
entidades do ramo independente que julgámos estarem dentro do assunto (do tema escolhido
para pesquisa). Foi feito também um levantamento de dados através de relatórios das várias
actividades realizadas, bem como entrevistas abertas aos vendedores de livros.
A escolha de uma pesquisa a este tipo de empreendimento deveu-se ao bastante tempo que
ele permanece no mercado, o que nos permitiu pensar que estes vendedores possuem uma
vasta experiência que,de algum modo,nos pode ajudar a identificar alguns factores que
influenciam no sucesso e/ou fracasso de empreendimentos culturais.
De acordo com Bogdan e Biklen (1994), algumas características conferem aos estudos
qualitativos atributos que os diferenciam.
1. A pesquisa qualitativa tem, no ambiente natural, a sua fonte directa de dados e o
pesquisador como instrumentos fundamentais.
2. Os dados colectados são predominantemente descritivos e, portanto, pretendem
assegurar a riqueza dos detalhes e a integridade das informações;
3. A preocupação com o processo é maior do que com o produto enquanto resultado
isolado;
4. O “significado” que as pessoas atribuem às coisas éum foco de atenção e,desta
forma, é importante a interacção entre o pesquisador e os participantes numa
perspectiva de diálogo e respeito;
5. A análise dos dados tende a seguir um processo indutivo. Desta forma, não se busca
comprovar hipóteses previamente definidas, mas formá-las a partir do confronto com
os dados.
9
2.3.Amostra
A nossa amostra é constituída por elementos ou indivíduos que praticam, como sua
actividade económica básica, a venda de livros nos passeios das avenidas da cidade de
Maputo.
2.5.Entrevistas
10
Segundo Quivy e Campenhoudt (1998,p.22), a entrevista distingue-se de outras técnicas de
recolha de dados pela real aplicação dos processos fundamentais de comunicação e interacção
humana. Se bem estruturada, a entrevista permite reter um conjunto de informações e
elementos de reflexão de enorme riqueza. Neste contexto, os casos de estudo em que ”o
universo é restrito, a realização de entrevistas é um método directo de recolha de dados muito
útil, sobretudo na fase de trabalho exploratório, por permitir ao investigador perceber como
os entrevistados interpretam as suas vivências sobre o tema”.
Deve ter um AUTOR A CITAR NÃO DOIS 2
Minayo (2008) define “entrevistas abertas ou em profundidade como “aquelas em que o
informante é convidado a falar livremente sobre um tema e as perguntas do investigador,
quando são feitas, buscam dar mais profundidade às reflexões”. A escolha desta modalidade
de entrevista por nós visa explorar o máximo das informações aos entrevistados, criando-lhes
uma liberdade de eles falarem tudo que possa ser útil para a materialização deste estudo. As
entrevistas não obedeceram a um guião rígido e fechado, mas permitiram a sua
reformulação/adaptação no decorrer das mesmas, isto é, o entrevistado teve tanta liberdade
chegando até a comentar assuntos não previstos na entrevista.
2.6.Observação directa
AQUI TAMBEM
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CAPITULO III: ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUAL
3.1.Historial do Design de Equipamento
Ao longo do tempo, o Design tem sido entendido segundo três tipos distintos de prática e
conhecimento. “No primeiro, o Design é visto como actividade artística, em que é valorizado
no profissional o seu compromisso como artífice, com a fruição do uso. No segundo,
entende-se por Design ofenómeno de invençãoou um planeamento em que o Designer tem
compromisso prioritário com a produtividade do processo de fabricação e com a actualização
tecnológica. Finalmente, no terceiro, aparece o Design como coordenação, onde o Designer
tem a função de integrar os aportes de diferentes especialistas, desde a especificação da
matéria-prima, passando pela produção à utilização e ao destino final do produto.
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O Design, para além do desígnio (ideia), tem em consideração o estudo tecnológico, social,
histórico, antropométrico, ecológico e de gestão para conseguir um produto de qualidade.
(LOBACH, 2001). o produto é o resultado material da necessidade, de uma demanda ou de
um desejo do usuário. Desta forma, os requisitos desse produto têm como meta satisfazer as
necessidades do usuário, dentro de limitações económicas, sociais e culturais de determinado
contexto. A obtenção de produtos e objectos vem desde o surgimento do homem, o qual
sempre buscou melhorar a utilidade, o desempenho e a forma das suas criações, através do
material escolhido e de estética, procurando satisfazer os usuários.Design é uma ideia, um
projecto ou um plano para a solução de um problema determinado.
Sebo ou alfarrabistas é o nome popular dado a Livrarias que comprame vendem livros
usados. (Dicionário Língua Portuguesa; 2004). Segundo alguns Dicionários actuais
(Dicionário Língua Portuguesa; 2014), são considerados sebos os que levam ou
disponibilizam uma oferta mais ampla de autores do que as livrarias tradicionais que exigem
muito dinheiro. Também, o preço dos livros vendidos em sebos ou alfarrabistas são
geralmente mais baixos, com excepção de livros raros, autografados, primeiras edições, os
que levam encadernação de luxo, que podem ter um custo maior pelo seu valor histórico.
Estas lojas de livros usados costumam ser bastante frequentados por curiosos, estudiosos e
coleccionadores.
Nos sebos, podemos descobrir grandes histórias através de muitos livros com aspecto de
empoeirados. Em muitos desses locais, encontramos obras-primas de vários autores
consagrados da literatura brasileira e mundial. Também é possível descobrir livros com
dedicatórias, edições esgotadas ou primeiros exemplares de importantes volumes,além de
obras de diversos países e autores. Esses “fantásticos” espaços, de cheiro bastante particular
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e com corredores estreitos, são o ponto de encontro de intelectuais e pesquisadores,
alfarrabistas (coleccionadores de livros antigos e raros), bibliográficos, estudantes e também
dos apaixonados pelos próprios sebos.
3.3.Semiótica
Segundo Niemeyer (2010:30), semiótica é o estudo conceptual lógico das coisas que nós
fazemos no nosso dia-a-dia e, sob ponto de vista da semiótica, o mundo é fácil de entender. A
semiótica oferece ao design uma metodologia que, quando aplicada, auxilia o processo de
comunicação e geração de sentidos e ideias a serem transmitidas e estudadas. Em
Moçambique, muitos profissionais da área de design não a utilizam, principalmente pela falta
de prática no assunto, deixando de lado uma poderosa ferramenta.Neste projecto, usaremos a
semiótica como uma estratégia na comunicação de mensagens, podendo ser assim facilmente
transmitida, comunicando conceitos complexos e importantes de maneira simplese
aumentado as chances de sucesso no produto por conceber
14
A percepção da estante dependerá do julgamento aque for submetida. Dai, face a sua
estrutura mental, o cliente reage ou responde a estaestanteem processo de interacção com o
objecto de estudo de diferentes áreas de conhecimento: a ergonomia, a antropologia etc.Uma
delas é a semiótica
Para que algo seja gerado ou produzido,os empresários designer articulam-se e constroem o
lugar que denominamos gerador. Para projectar ou produzir, o gerador vai lançar mão de um
conhecimento que pode cessar, seja do âmbitotecnológico seja do cultural. A partir desse
acervo,o produto toma forma e carrega os elementos que viabilizaram a sua
comunicação.Esses elementos ceram algo que se destina, não só ao usuário, mas a todo um
leque de indivíduos que não necessariamente utilizao produto, mas o conheceu e actuou para
que o produto estruturasse um processo de identificação.
Daí que não empregamos o termo destinatário para essa estância,mas assim, a de
interpretadora, uma denominação mais exclusiva.O interpretador de um produto não é só um
individuo único. Ele é multiplicável em vários sujeitos: usuários e consumidores.A
mensagem circula por diferentes canais ou caminhos até chegar aos seus públicos-alvo.O
projecto de design pode envolver, desde o cliente que contratou o serviçoaté ao usuário ou
consumidor final, passando por fornecedores e pessoas que estarão envolvidas na
comercialização e na difusão do produto gerado.
Portanto, o designer deve conhecer as intenções, metas, exigências e limitações doseu cliente
e preocupar-se com as características geográficas, temporais e sócio económicas, não só do
usuário visado mas até mesmo da comunidade em geral e daqueles que, dificilmente, se
aproximarão, de facto, ao produto. O gerador e o interpretador são os interlocutores do
processo de comunicação. São elementos activos no envio e recebimento da mensagem, num
processo de alternância de posições com a sua reacção.O Interpretador passa a produzir
mensagens que, por sua vez, são processadas (ou não) pelo gerador.
A mensagem tem como objectivos, em primeiro lugar, fazer crer e, em segundo, levar o
Interpretador a fazer algo, tomar uma decisão. Ele é crítico o suficiente para seleccionar suas
acções em virtude da compreensão da mensagem.O repertório é um recorte do acervo que
cada indivíduo constrói no decorrer da sua vida. São todos os valores, conhecimentos
históricos, afectivos, culturais, religiosos, profissionais e experiências vividas.
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3.6.Biónica
No processo de criação de trabalhos de design,é importante ter em conta a forma do produto
em relação à solução de problemas para determinadas funções. Esse estudo dos sistemas
vivos ou assimiláveis pelos vivos tem o nome de biónica.
Segundo MUNARI (1981;340),abiónica estuda os sistemas vivos ou assimiláveis aos vivos, e
tende a descobrir processostécnicos e novos princípios aplicáveis a tecnologias. Examina os
princípios, as características e os sistemas com transposição de matérias, com extensão de
comandos, com transferência de energia e de informação.
Neste caso, a biónica contribui para a obtenção da melhor forma de produto, na solução de
problemas para determinadas funções e nos materiais necessários para o projecto
optimizandobem também a quantidade necessária destes materiais. Segundo alguns autores,
pode se considerar a biónica como uma ferramenta, assim como uma ciência. A Biónica
como uma ciência é bastante recente, porém, o homem já estudava a vida à sua volta para
criar algo que necessitava.
3.7.Ergonomia
Embora a ergonomia seja uma disciplina recente, podemos afirmar que certas preocupações e
problemas do seu domínio foram levados e estudados desde há já alguns séculos. Segundo
ROCHA (1998:23),a ergonomia deve-se à junção de duas palavras: Ergon, que em grego
significa trabalho e nomos, que quer dizer princípios ou leis. Enquanto ciência, a ergonomia
pode desempenhar uma função muito importante na busca de uma resposta satisfatória aos
requisitos de uso, sobretudo no que respeita aos instrumentos de trabalho.
Assim, os riscos à saúde do usuário, riscos de acidentes durante o uso de produtos, nos
postos de trabalho e interfaces inadequadas podem ser evitados na fase de concepção de
produto, uma vez que muitas vezes ocorrem quando o homem tenta adaptar-se a um produto
mal projectado”. De entre várias definições, pesquisámos a de MUNARI, (1981;352) que
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define ergonomia como uma ciência que estuda as maneiras de melhorar as condições dos
trabalhadores no seu local de trabalho.
Vale-se dos atributos que lhe podem advir do conhecimento da anatomia humanae da
fisiologia da medicina do trabalho. Foi na revolução industrial que a ergonomia começou a
surgir. Nas grandes guerras, ela teve uma importância fundamental no desenvolvimento de
armas e equipamentos bélicos que deveriam ser precisos e habilitados para serem usados por
soldados de vários países com medidas antropométricas diferentes. sendo assim, “ela surgiu
em função da necessidade de o ser humano precisar, cada vez mais,de aplicar menos esforço
físico e mental nas actividades diárias”.(MAGALHÃES, 2010: 30)
Para explicar o significado de design de produto,utiliza-se Santos 2000, que o define como
sendo uma actividade projectual que visa a concretização física de ideias e conceitos
abstractos, salientando ainda que o projecto desenvolvido pelo designer deve ser entre a
concepção e fabricação do produto, pois esta é uma actividade em que se deve considerar a
dimensão sociocultural do objecto. Projectar não se resume apenas desenvolver um produto,
mas avaliá-lo no contexto de uso. Projectar é a actividade principal de quem desenvolve
produtos. O desenvolvimento de um projecto de produtos pode ser definido como um
conjunto de actividades que envolvem quase todos os departamentos da indústria e têm como
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objectivo a transformação das necessidades de mercado em produtos economicamente
viáveis.
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CAPÍTULO IV: FASE DA CONSTRUÇÃO DA PROPOSTA
4.1.Princípios do Design de Interior e de Produto
O design de Interiores, assim como de Produto segue as etapas básicas dos projectos. O
design precisa de um método que lhe permita realizar o projecto com o material correcto,
com técnicas mais adequadas e na forma correspondenteà função (inclusive a função
psicológica). Deve-se produzir um objecto que não só possua qualidades estéticas, mas cujos
componentes, inclusive o económico, sejam considerados no mesmo nível MUNARI, (1997;
p.342)
Designde produto deve ser entendido como uma ferramenta para a diferenciação competitiva
do produto, como uma força de integração entre todas as outras ferramentas ligadas à
produção dos objectos produzidos em série e como uma actividade que transforma
necessidades humanas em critérios projectais, sejam elas de ordem física, emocional,
funcional ou estética. Os princípios do design regem as relações entre os elementos utilizados
e organizam a composição tridimensional do ambiente como um todo.
Um projecto bemsucedido apoia-se nos princípios que regem as decisões para se atender as
questões estéticas funcionais e simbólicas do ambiente, conferindo harmonia entre os
elementos.
A maioria dos projectos é baseada no design de interiores. Uns
designers de interiores podem desenvolver um projecto
inovador, quanto mais entender e respeitar esses princípios,
internacionalmente, pode estender os limites da experimentação
a diferentes conceitos e harmonias. Isso pode incluir a mistura
do design linear com o clássico abrindo espaços, criando um
incomum layout assimétrico, especificando diferentes materiais,
com acabamentos comuns ou cores de uma forma inovadora.
(GBBS, 2005 P 38).
Refere-se à escala e proporção do mesmo princípio, porém, aborda referências aos sistemas
de proporção. A escala representa o tamanho real de alguma coisa em relação ao padrão
reconhecido,, enquanto a proporção se refere à relação entre as partes de uma composição.
Sistemas de proporção têm sido desenvolvidos ao longo do tempo para tentar estabelecer
uma medida ideal de beleza. Este também permite que os designers e arquitectos
estabeleçam um conjunto coerente de relações que criem harmonia e equilíbrio. Ideias
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contemporâneas sobre a escala e as proporções são ainda, em grande parte, baseadas em
sistemas de proporção clássica como afirmam (GIBBS, 2005; P. 68).
Harmonia é relativa à composição do todo, está relacionada com a consonância, por meio da
combinação das peculiaridades comuns dos elementos (tamanho, cores, valores formas,
texturas, materiais e iluminação). Textura é a qualidade específica de uma superfície que
resulta da sua estrutura tridimensional. Há dois tipos de textura básicos que são: textura
táctile real, e pode ser sentida através do tacto; e textura visualque é percebida pelos olhos.
Entretanto, todas as texturas tácteis também são textura visual. A textura visual, por outro
lado, pode ser ilusória ou real. Para fins de conceituação, o design de interior é, aqui,
considerado uma profissão em que soluções criativas e técnicas são aplicadas ao ambiente
interior já constituído. Estas soluções são funcionais e estéticas e têm o propósito de
melhorar a qualidade de vida.
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4.3.A Importância da Leitura
A leitura das palavras está inserida no contexto da educação humana, assim como a fala, as
imagens, os números que juntos promovem uma melhor leitura de mundo. O acto de ler é
uma magia para uma criança e uma clarividência para um adulto, que sem tal habilidade
enxergaria o mundo pelos “olhos dos outros”. Paulo Freire (1988) é muito feliz quando fala
da leitura do mundo pelos sujeitos, em seu próprio tempo histórico, ao afirmar que: “A leitura
do mundo precede sempre a leitura da palavra”.
O acto de ler veio ocorrendo na sua experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo;
do pequeno mundo em que se movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo
da escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. Na verdade, aquele mundo especial dava-
se a ele como o mundo da sua actividade perspectiva.Por isso, mesmo como o mundo de
primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto em cuja percepção
experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber, se
encarnavam numa série de coisas, de objectos, de sinais, cuja compreensão se ia aprendendo
no seu trato com eles, na sua relação com seus irmãos mais velhos e com seus pais,FREIRE,
(1988; p. 22).
Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja, de fato,prazerosa e válida: o desejo do
leitor. Como afirma Pennac (1998 citado por VOLTANI, 2007), “o verbo ler não suporta o
imperativo”. O Projecto Mini bibliotecas transformado em obrigação, a leitura resume-senum
simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve
alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer
lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma,
passa a respeitar e valorizar a leitura.
A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele,
por sua vez, não deseja se desprender. Ler é essencial. Através da leitura, testamos os nossos
próprios valores e experiências com as dos outros. No final de cada livro, ficamos
enriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas pessoas. Eventualmente,
conheceremos melhor o mundo e um pouco melhor de nós mesmos. “Ler é fazer amor com as
21
palavras. E essa relação com a leitura se inicia antes que as crianças saibam os nomes das
letras. Sem saber ler, elas já são sensíveis.” ALVES, (2008; p. 20).
Nada desenvolve mais a capacidade verbal que a leitura de livros. Na escola aprendemos
gramática e vocabulário. Contudo, essa aprendizagem nada é comparada com o que se pode
absorver de forma natural e sem custo, através da leitura regular de livros. Um texto bem
escrito é multifacetado e complexo. É precisamente essa diversidade e complexidade que
fazem da literatura uma actividade recompensadora e estimulante.
Muitas vezes um livro tem que ser lido mais de uma vez e com abordagens diferentes. Essas
abordagens podem incluir: uma primeira leitura superficial e relaxada para ficar com as
principais ideias e a narrativa; uma leitura mais lenta e detalhada, focando as nuances do
texto, concentrando-se no que nos parece ser as passagens-chave; e ler o texto de forma
aleatória, andando para trás e para frente através do texto, a fim de examinar características
particulares, tais como temas, narrativa e caracterização das personagens. Todoo leitor tem a
sua abordagem individual, mas o melhor método, sem dúvida, de extrair o máximo de um
livro é lê-lo várias vezes.
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Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas gratificante. Ninguém lê ou estuda
autenticamente se não assume, diante do texto ou do objecto da curiosidade, a forma crítica
de ser ou de estar, sendo sujeito da curiosidade, sujeito da leitura, sujeito do processo de
conhecer em que se acha. Ler é procurar buscar, criar a compreensão do lido; daí, entre
outros pontos fundamentais, a importância do ensino correcto da leitura e da escrita. É que
ensinar a ler é engajar-se numa experiência criativa em torno da compreensão; Da
compreensão e da comunicação. (FREIRE, 2001).
Para Freire (1992) a forma crítica de compreender e de realizar a leitura da palavra e a leitura
do mundo está, de um lado, na não negação da linguagem simples, “desarmada”, ingénua, na
sua não desvalorização por se constituir de conceitos criados na quotidianidade, no mundo da
experiência sensorial; de outro modo, na recusa ao que se chama de “linguagem difícil”,
impossível, porque, desenvolvendo-se em torno de conceitos abstractos, reconhece, todavia,
que o escritor, ao usar a linguagem científica, académica, ao dever procurar tornar-se
acessível, menos fechado, mais claro, menos difícil, mais simples, não pode ser simplista.
Assim são as Mini bibliotecas.
Através da utilização de técnicas lógicas, criativas e controle de tempo para garantir um bom
resultado final deste produto. Claro, tudo isso aliado a muita criatividade. “A criatividade é o
coração do design, em todos os estágios do projecto. O projecto mais excitante e desafiador é
aquele que exige inovações de fato, a criação de algo radicalmente novo, nada parecido com
23
tudo que se encontra no mercado”, BAXTER, (2011; p. 51), e “jogo de cintura” para
imaginar, esboçar, criar, desenvolver, projectar, fabricar e lançar ao mercado do Design um
novo produtoque,Desta forma, os quesitos agregados a este produto buscam satisfazer as
necessidades do usuário
.A actividade de desenvolvimento de um novo produto não é tarefa
simples. Ela requer pesquisa, planeamento cuidadoso, controle
meticuloso e, mais importante, o uso de métodos sistemáticos de projecto
exige uma abordagem interdisciplinar, abrangendo métodos de
marketing, engenharia de métodos e aplicação de conhecimentos sobre
estética e estilo. BAXTER, (2000; p.3)
Para este equilíbrio, alguns factores devem ser considerados: conhecimento técnico, arte,
prazer e gosto pela leitura. A técnica é definida pelo desenho, ergonomia e construção. A arte
define-se na harmonia visual, na escolha das cores e texturas, na definição das posições e dos
ambientes. Portanto, o êxito do projecto está centrado na capacidade criativa e artística, bem
como no resgate do gosto pela leitura e, inseridos no projecto com flexibilidade, ao mesmo
tempo, com disciplina. Seu efeito deverá demonstrar proporcionalidade e combinação de
forma a incentivar os estudantes ao gosto pela leitura e à cultura da compra de livros para a
melhoria do ensino e aprendizagem.
24
conhecimentos, flexibilidade para actuar em situações adversas e capacidade de acção e
adaptação para acompanhar as já mencionadas mudanças do mundo moderno.
Essas bases tecnológicas, por sua vez, requisitam o conhecimento dos conceitos e princípios
das ciências nas quais se apoiem e o domínio das ferramentas básicas que possibilitem a sua
efectiva compreensão e utilização. Estas bases científicas e instrumentais devem ser
constituídas no ensino e aprendizagem, para garantirem o aprendizado das competências e
habilidades requeridas para a formação na área profissional. Assim, os vendedores de livros
devem ser construídos a partir da identificação das suas funções que caracterizam o processo
produtivo da área científica, seguida da identificação das competências e habilidades, bem
como das bases tecnológicas que dão suporte a estas como livros em formados electrónicos
pdf.
A minha inspiração surge através do estudo da natureza, tendo uma relação de criatividade
com a percepção visual diante dos vendedoresde livros. Sendo assim, é propósito o
desenvolvimento de uma pesquisa relacionada a aspectos da biónica e do mobiliária que
apresentará, por meio dos atributos oferecidos pela águia. Os suportes terãoa características
das patas de uma águia, assim como as suas assas,em posiçãode abertas para voar. Então, a
estante abrirá do mesmo jeito. Desta forma, pode-se construir uma estante inovada,
25
sustentável, moderna e funcional. Uma estante de livros tem a função de armazenar livros
quotidianos ou de decorar o ambientee dar suporte a equipamentos.
Pelas suas características, uma estante pode ainda adaptar-se a qualquer ambiente,
adequando-se de acordo com o seu tamanho, formato, estrutura ou função. Geralmente, as
estantes são apoiadas ao piso ou encostadas na parede. Esta estanteem alusão apresentará
prateleiras horizontais, que suportam os livros, como também apoios verticais para a sua
sustentação. Elaé dobrável para reduzir o espaço a ocupar, quando se transportadaou
armazenada. Uma estante dobrável é, portanto, mais prática. Esta estante será produzida,
geralmente,com madeira de pinho, pregos de aço, vidro plástico ou com a combinação de
alguns destes componentes.
Segundo Lima (2006), os designers devem desenvolver uma estratégia adequada àconstrução
de uma estante, por forma a causar um mínimo possível de impacto ao meio ambiente,
através de soluções criativas. A preocupação envolve a busca de diferentes ferramentas, de
materiais, processos, manufactura e descarte que colaborem para que o design seja
sustentável. Para uma boa eficiência, e ainda aponta recomendações para a construção de um
produto sustentável, tal como reduzir a quantidade do material empregue, a quantidade de
componentes, facilitar a desmontagem, procurar manter a sua integridade estrutural para uma
fácil separação após o usoe privilegiar o usode materiais e processos menos poluentes.
Utilizar fontes renováveis, procurar utilizar materiais que sejam absorvidos com facilidade
pela natureza quando estes forem descartados. Como afirma Vemzke e Nascimento (2002),
quando se projecta um produto, é necessário considerar que quanto mais puros forem os
materiais, mais fácil será a sua reciclagem, a redução do consumo da matéria-prima, além da
economia do mesmo, o que significa, também, redução da quantidade de resíduos gerados.
26
Morris (2010, p. 112) aponta que "entender as propriedades básicas dos materiais permite
uma compreensão melhor do processo de selecção".
O material utilizado na construção de um objecto possui um grande impacto sobre o meio-
ambiente, influenciando na sua eficiência energética no acto da fabricação e na utilização.
Para ele, “considerar materiais com baixo impacto ambiental, como também fontes
renováveis não tóxicos e de fácil reciclagem, são escolhas inteligentes”
Cabaças (2011) afirma que se deve optar por utilizar matérias-primas renováveis,
substituindo as não-renováveis. São materiais como o bambu, as tintas de origem vegetal
(substituindo as químicas), as madeiras de reflorestamento e os plásticos reciclados. Sendo
assim, esse trabalho especifica alguns materiais que podem ser utilizados na fabricação de
móveis, tendo como ponto principal a sustentabilidade.
Segundo Ramos e Sell (1994), a formalização da biónica como uma ciência é bastante
recente.Porém, desde os tempos longínquos, homem já estudava a vida à sua volta para criar
algo que necessitasse.Assim, a biónica é “Ciência multidisciplinar que pesquisa, nos sistemas
naturais, princípios e/ou propriedades (estruturas, processos, funções, organizações e
relações) e seus mecanismos com o objectivo de os aplicar na criação de novos produtos ou
para solucionar problemas técnicos existentes nos produtos já concebidos”.
27
CAPÍTULO V: PROCEDIMENTO TÉCNICO
5.1.Investigação e Análise de Soluções Existentes
Fig6:Adaptação precária.
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Fig.7:Mini biblioteca.
29
Fig9:Referencialde inspiração 2
30
As figuras 1 e 2, são as soluções mais comuns na venda informal de livro nas ruas, uissão
adaptadas pelos próprios vendedores logo no início da sua aderênciaà venda de livros nas
ruas. Quanto à figura 3, é uma solução criada em Portugal, onde os telefones públicos já
estavam abandonados e estragados.Então, a biblioteca de Lisboa pensou em transformar as
cabines telefónicas em mini bibliotecas e esta solução foi bem recebida pela população
daquele país, visto que nestas cabines se encontravam livros antigos que os leitores gostavam
e, com a sua leitura, recordavammuitas coisas histórias.
Afigura 4 é uma solução criada pelos vendedores ambulantes de livros, no Brasil, com o
intuito de responder à demanda dos leitores, principalmente em jardins. Nesta solução,
buscou-se incorporar a estante na parte traseira da bicicleta, facilitando assim, o seu
transporte para diferentes lugares.
31
Fig. 12: Segunda alternativa
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Fig 14: Quarta alternativa (a escolhida)
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5.4.Justificativa para a Escolha da Proposta Final
Esta escolha baseou-se na parte cidade do objecto, tendo em conta que a forma da estante
criada não foge de algumas soluções existentes, tanto em Moçambique como noutros países,
e o objecto escolhido respeita alguns princípios a nível do design, princípios estes que são
cruciais para a minimização dos problemas, tanto dos vendedores como do seu público-alvo,
que são os compradores de livros. Esta proposta permite que o vendedor arrume os livros de
forma conservada e de forma a expô-los para a venda.
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5.5.Desenho Técnico
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5.6.Técnica e Material
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Fig 18: Incorporação do painel de madeira.
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Fig 20: Suportes para exposição de livro.
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Fig 22: Perna da estante.
40
6.Apresentação da alternativa em 3D
41
6.1. Memória Descritiva
A presente memória descritiva diz respeito ao projecto de criação de uma estante de livros
para os vendedores informais da cidade de Maputo, com o objectivo de melhorar a
conservação dos livros e incentivar a população ao gosto pela leitura. Édaí que, nesta ordem
de ideias, as seguirvamos descrever o objecto acima em alusão:
Esta estante será construída pelos seguintes materiais: Madeira de pinho, madeira prensada
(painel), dobradiças para união de duas peças e fechaduras simples. Em primeiro lugar será
feito o recorte da madeira e os painéis com as medidas adequadas; em seguida, serão unidas
com base em pregos, formando assim o esqueleto da estante; depois serão preenchidas as
partes da divisória interna com painéis, de forma a criar espaço para albergar os livros
e,finalmente, serão pregadas as dobradiças que permitirão a junção das três peças principais
que constituem a estantee serão colocadasasfechaduras.
A esta estante será aplicado verniz, substância que dá brilho ao material a madeira, não só,
como também a protege dos agentes externos prejudiciais.
Este objecto terá capacidade para 70 livros de tamanho A4,com 250 páginas cada, tendo em
conta que as divisórias serão feitas de maneira capaz de acolher livros de diferentes tamanhos
como A3, B5 e outros tamanhos. Assim, ela pode suportar até 50kg de livros.
42
7.CONCLUSÃO
Actualmente percebe-se a importância da adequação de mobiliário de tipo estante para os
vendedores de livros, a fim de melhor a organização e a decoração destes objectosde trabalho.
Para um ambiente de grandiosa particularidade que contem e armazena livros e outras
ferramentas de trabalho, há necessidade da existênciade uma estante e da criação de um bom
ambiente de trabalho que seja adequado e atractivopara os compradores e leitores de livros.
Neste contexto,a estante de livros direcciona-se, aqui, aos profissionais da área de criação:
Designers, arquitectos e engenheiros que enfrentam dificuldades diárias para desenvolverem
os seus projectos; tantos problemas com o espaço físicoe, principalmente, com a própria
estante.Portanto, através deste projecto de produto, buscou-se analisar as principais bases
usadaspelos vendedores de livros nas ruas e avenidas da cidade de Maputo. Quanto à
ergonomia, materiais, mobilidade, função e armazenamento de livros devem ser
direccionados aos vendedores para, posteriormente, servirem como base para o resgate do
gosto pela leitura, por partedos leitores.
No decorrer desta pesquisa, através da aplicação de um questionário, foi constatado que 90%
dos vendedores de livros,entrevistados, não possui um ambiente de trabalho adequado, com
deficiência em termos de espaço, organização e funcionalidade de espaço. Para eles havia,
sim, necessidade deaquisição de uma estante de livros exclusiva para facilitar o trabalho
diário.Por se tratar de questões descritivas, alguns vendedores de livros descreveram a sua
opinião quanto às características que uma estante adequada devia ter, como poderia
desmontar e que deveria ser de fácil manuseio.
Também 90% considerou interessante adaptar-se a essa nova forma de trabalhar, o usode uma
estante.Diante dos resultados obtidos nesta satisfatória pesquisa monográfica, concluiu- se
que esta estantetem inserção no mercado de mobiliário como uma proposta inovadora,
original e que agrega qualidade, funcionalidade, boa organização dos livros e produtividade
aos vendedores de livros.
43
8.Referências Bibliográfica
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especializada em Design. Rio de Janeiro. Serie Design: 2003.
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Paulo-SP: 2010.
DENIS, Rafael C. Design, cultura material e o fetichismo dos objectos. Arcos, 1: 15-39,
1998. FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.
22. ed. São Paulo: Cortez, 1988. 80 p.
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FREIRE, P. Carta de Paulo Freire aos professores. Estudos Avançados,
São Paulo, v. 15, n. 42, p. 259-268, 2001.
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BAXTER, Mike. Projeto de produto .São Paulo: Editora EdgardBlucherLtda, 1998.
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Paulo: EdgardBlucher, 2000.
BÜRDEK, B. E. Design, história e prática do design de produto. São Paulo: Ed. Edgardo
44
Blucher, 2006.
DEMPSEY, Amy. Estilos, Escolas e Movimentos. São Paulo: CosacNaify, 2003.
FILHO GOMES JOÃO; Ergonomia do Objeto Sistema técnico de leitura ergonômica. São
Paulo: Escrituras, 2010.
GURGEL MIRIAM; Projetando Espaços Design de Interiores. São Paulo: Editora Senac São
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LEE VINNY; 10 Princípios do bom design de interiores. São Paulo: G. Ermakoff Casa
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LIMA MAGALHÃES ANTÔNIO MARCO; Introdução aos materiais e Processos para
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MAGALHÃES, Cláudio. Design estratégico: integração e acção do Design industrial. In
Estudos em Design.Vol. III, n. 1, Julho de 1995.
Nennewitz I., Nutsch W., Peschel P., Seifert G., “Manual de Tecnologia da Madeira”, Editora
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BONSIEPE, Gui;“Teoria e Pratica do Design Industrial”, CPDeditora, 1 edição, Junho de
1992
Dicionário Língua Portuguesa (2004) Porto Editora, Lisboa, 1ª edição. Dicionário Moderno
da Língua Portuguesa (s/d), Escola Editora, 1ª edição
45
Apêndices
46
Protótipo antes da aplicação de verniz
47
Inquérito
Com este questionário, pretende-se recolher informações acerca da venda de livros no chão
das ruas, principalmente na cidade de Maputo. O inquérito é direccionado aos vendedores de
livros nas avenidas e ruas na cidade de Maputo. Este instrumento metodológico enquadra-se
numa investigação no âmbito da licenciatura em Design, pelo Instituto Superior de Artes e
Cultura(ISArC), a fim de que seja possível produzir a tese respectiva.
Nome:
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1. Idade _____anos
2. Género: Masculino______ feminino_____
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C. 3Horas, 4 ou mais ______
Porque?
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___________________________________________________________________________
____________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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10. Quais são as dificuldades que tem enfrentando aqui na rua/avenida?
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________________________________________________________________________
__________________
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_______________________________________________________________________.
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17. Consegue cuidar dos livros nos chão?
A. Sim ______
B. Não ______
18. Tem sofrido roubos?
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__________
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