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Universidade Católica do Salvador

Bacharelado em Direito

ALANE DOS SANTOS VIANA

AS ENTIDADES DA ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

Salvador
2017
Universidade Católica do Salvador
Bacharelado em Direito

ALANE DOS SANTOS VIANA

AS ENTIDADES DA ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

Trabalho apresentado como requisito parcial para


obtenção de aprovação da disciplina Direito
Administrativo I, período 2017.1, sob ministração do
Prof. Ilton Leão, promovida Pela Universidade Católica
do Salvador, no Curso de Direito Noturno – Federação.

Salvador
2017
AS ENTIDADES DA ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

A administração indireta é formada por entidades dotadas de


personalidade jurídica, de exercício descentralizado e de determinado atividade
administrativa com autorização legal por meio do poder.

A criação dessas pessoas jurídicas pode ser submetida pelo direito


privado ou pelo direito público. Tem personalidade jurídica própria para
assumir a competência da entidade que a criou. O ato constitutivo poderá ser
através de lei específica, como as autarquias ou com autorização.

O decreto-lei de nº 200/67 dispõe sobre as entidades que fazem parte


da administração indireta: as autarquias, as fundações públicas, de direito
público ou direito privado, as empresas públicas e sociedade de economia
mista.

A Lei 11.07 de 06/04/2005 trouxe mais um tipo de entidade para


incorporar a administração pública indireta, os consórcios públicos, sendo as
associações públicas são as entidades que constituídas por consórcios
públicos através dos entes da Federação, de natureza de pessoa jurídica de
direito público.

As entidades da administração indireta são vinculadas aos ministérios, a


administração direta controla por supervisão ministerial, este controle é
finalístico, ou seja, visa assegurar que os objetivos estabelecidos realizados.

Segue breve caraterização das entidades que integram a administração


pública indireta brasileira:

Autarquia – é criada e extinta por lei específica, autônoma, tem


personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receitas próprias.
Executa atividades típicas do Estado, que descentraliza tais atividades, a fim
de obter uma melhor gestão destas atividades. Tem imunidade sobre o
patrimônio, no que tange a sua finalidade essencial. Possui a mesma
prorrogativa do ente estatal, exceto autonomia política. Responde diretamente
por perdas e danos causados a terceiros, sem da administração pública direta
subsidiária, se o patrimônio da autarquia for insuficiente.

Fundação pública – criada por autorização via lei específica, a qual um


patrimônio público é personificado para determinado fim. É instituída e mantida
pelo ente estatal e podem configura-se em regime público ou regime privado.

Empresa pública – pessoa jurídica de direito privado, com a participação


de capital público exclusivo, a fim de, desenvolve atividade econômica que o
estado considera oportuna ou para prestar serviços públicos.
Sociedade de economia mista – pessoa jurídica de direito privado, com a
participação de capital público e privado, pode prestar serviços públicos ou
explorar atividade econômica.

Agência reguladora – autarquia de regime especial, com fim de efetivar


atividade de regulamentação ou de controle administrativo, de atos referentes
de determinados serviços públicos ou determinada atividade econômica. Tem
um alto grau de independência financeira e administrativa perante o ente
estatal que a criou.

Agências executivas – título de autarquia ou fundação pré-existente, se


dá através de contrato de gestão celebrado com o ente estatal e a esta se
vincula. Sua existência é gerida para obter maior eficiência e eficácia da
atividade fim.

Consórcio público – pessoa jurídica de direito público ou de direito


privado celebrado com a federação em contrato. Esta celebração deverá ter
protocolo de intenções, confirmados por lei, de cada ente federativo, que
instituí, a fim de, gerir serviços públicos por via de associação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito administrativo.


13ª ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.

CARVALHO, Raquel Melo Urbano de. Curso de Direito administrativo,


Salvador: Juspodivm, 2008.

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