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ÍNDICE
Acossa -1-
Economia da Construção
2.4.7 De Trabalho ................................................................................. 20
2.4.7.1 Por Tempo Indeterminado ........................................................ 20
2.4.7.2 A Prazo Certo ....................................................................... 20
2.4.7.3 A Prazo Incerto...................................................................... 20
3 GESTÃO DE OBRAS ............................................................. 20
3.1 Medições em Obras de Engenharia Civil ................................................ 20
3.1.1 Introdução .................................................................................. 20
3.1.2 Objectivos .................................................................................. 21
3.1.3 Princípios de base ........................................................................ 22
3.1.4 Autos de Medição ........................................................................ 24
3.1.5 Importância das Medições na Gestão de Obras .................................. 24
3.2 Orçamentação em obras de construção civil ......................................... 25
3.2.1 Introdução .................................................................................. 25
3.2.2 Orçamento de concurso ou previsional. ............................................. 26
3.2.3 Estrutura de custos na construção civil ............................................. 26
3.2.3.1 Custos directos..................................................................... 27
3.2.3.1.1 Custo de mão de obra ....................................................... 27
3.2.3.1.2 Custo dos materiais........................................................... 27
3.2.3.1.3 Custo dos equipamentos .................................................... 29
3.2.3.2 Custos Indirectos .................................................................. 32
3.2.3.2.1 Custos de estrutura da Empresa .......................................... 32
3.2.3.2.2 Custos industriais.............................................................. 33
3.2.3.2.3 Custos de estaleiro ........................................................... 33
3.2.3.3 Dimensionamento da margem de lucro e risco .............................. 34
3.2.3.4 Imposto sobre o valor acrescentado .......................................... 37
3.3 Preparação da obra .......................................................................... 37
3.3.1 Revisão do orçamento comercial...................................................... 37
3.3.2 Estudo dos métodos de trabalho ..................................................... 37
3.3.3 Preparação de trabalho .................................................................. 38
3.3.4 Organização do estaleiro................................................................ 38
3.3.5 Orçamento para a produção............................................................ 38
3.3.6 Mapa de produção........................................................................ 38
3.3.7 Previsão de custos ....................................................................... 38
3.3.8 Previsão de receitas...................................................................... 39
3.4 Controlo de custos .......................................................................... 39
3.4.1 Objectivo .................................................................................... 39
3.4.2 Princípios de controle de custos ..................................................... 40
3.4.3 Técnica de controlo de custos ........................................................ 40
Acossa -2-
Economia da Construção
4 ENGENHARIA ECONÓMICA. VIABILIDADE DE EMPREENDIMENTOS ............ 43
4.1 Introdução............................................................................................................................. 43
4.2 Princípios básicos para um estudo económico ........................................................ 43
4.3 Critérios de aprovação de um projecto ....................................................................... 44
4.4 Conceitos Básicos de Matemática Financeira .......................................................... 44
4.4.1 Juros, capital, montante ................................................................................................. 44
4.4.2 Juros simples..................................................................................................................... 45
4.4.3 Juros compostos .............................................................................................................. 45
4.4.4 Comparação entre juros simples e juros compostos ........................................... 46
4.4.5 Fluxo de caixa e simbologia ......................................................................................... 46
4.4.6 Relações de equivalência.............................................................................................. 47
4.4.6.1 Série uniforme ......................................................................................................... 47
4.4.6.1.1 Relação entre valor actual e série uniforme ........................................... 47
4.4.6.1.2 Relação entre valor futuro e série uniforme ............................................ 48
4.4.6.1.3 Série gradiente uniforme ............................................................................... 48
4.4.6.1.4 Séries Perpétuas ............................................................................................. 49
4.4.7 Considerações sobre taxa de juros ............................................................................ 50
4.4.7.1 Taxa nominal e taxa efectiva .............................................................................. 50
4.4.7.2 Conversão de uma taxa para outra .................................................................. 51
4.4.7.3 Factores que determinam a existência dos juros ......................................... 51
4.4.7.3.1 Inflação (desgaste da moeda) ..................................................................... 51
4.4.7.3.2 Causas da inflação ......................................................................................... 52
4.4.7.3.3 Utilidade.............................................................................................................. 53
4.4.7.3.4 Risco.................................................................................................................... 53
4.4.7.3.5 Custo de Oportunidade ................................................................................. 53
4.4.8 Vida Útil ............................................................................................................................... 54
4.4.9 Valor residual ..................................................................................................................... 54
4.4.10 Depreciação ............................................................................................................... 54
4.5 Análise de alternativas de investimentos .......................................................................... 55
4.5.1 Generalidades ................................................................................................................... 55
4.5.2 Taxa Mínima de Atractividade...................................................................................... 55
4.5.3 Critérios Económicos de Decisão ............................................................................... 56
4.5.3.1 Método Life-Cycle-Cost (LCC) ............................................................................ 56
4.5.3.1.1 Valor Anual Equivalente (VAELCC) .......................................................... 57
4.5.3.1.2 Valor actual (valor presente): VALCC ....................................................... 63
4.5.3.1.2.1 Igual período de vida das alternativas .............................................. 63
4.5.3.1.2.2 Diferentes períodos de vida útil das alternativas .......................... 66
4.5.3.1.3 Método dos benefícios líquidos (Net Present Value)................................ 71
4.5.3.1.4 Método da taxa interna de retorno: TIR ........................................................ 73
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................... 81
Acossa - 3 -
Economia da Construção
Acossa -4-
Economia da Construção
dever-se-á reduzir ao mínimo os custos de produção, o que constitui
obviamente um dos grandes objectivos da Gestão de Obras.
Acossa -5-
Economia da Construção
acentuadas e até estragos nos próprios trabalhos, que por obrigação
devem ser refeitos.
Acossa -6-
Economia da Construção
1.3 Importância Económica e Social da
Indústria da Construção
A importância do sector da construção assume três papeis
diferentes:
2 EMPREENDIMENTOS CONSTRUTIVOS
2.1 Conceitos basicos
Empreendimento é um programa de investimento que tem por
objectivo a realização de uma ou mais obras de qualquer tipo,
abordando todos aspectos sociais, económicos, tecnológicos e
adimnistrativos nas diversas fases da sua vida.
Acossa -7-
Economia da Construção
2.2 Fases de Realização de Empreendimentos
Acossa -8-
Economia da Construção
Execução dos projectos ambientais definidos na fase
anterior (execução de medidas mitigados e compensarias,
recuperação ambiental, etc);
Acossa -9-
Economia da Construção
base de licitação e preparação dos documentos para o lançamento
do concurso.
2.3.3 Concepção-Construção
Acossa - 10 -
Economia da Construção
Combina capacidades de engenharia, projecto e construção numa
única organização, permitindo desta forma uma boa interacção e
comunicação entre o projecto e a construção.
2.3.4 Bridging
Acossa - 11 -
Economia da Construção
Neste método o DE, projectista, empreiteiro, fiscalização são geridas
e integradas pelo gestor do empreendimento, sendo o
empreendimento gerido como um todo.
Acossa - 12 -
Economia da Construção
2.3.7 Projecto-Gestão
2.3.8 Fast-Track
Acossa - 13 -
Economia da Construção
projectos que compõem o edifício. De acordo com o
MELHADO(1997), as demais normas técnicas em vigor, bem como
os textos institucionais que tratam do assunto, consideram o projecto
de arquitectura como o responsável pelas indicações a serem
seguidas pelos projectos de estruturas e instalações.
Acossa - 14 -
Economia da Construção
“Concurrent Construction” define-se como uma abordagem integrada
para planeamento e execução de todas actividades do
empreendimento. Todas actividades do empreendimento( projecto,
procurement, construção, operação) são integradas e
concomitantemente planeadas e executadas com o objectivo de
maximizar as funções objectivas do projecto (prazo, custo,
qualidade) enquanto se optimiza a “constructibility”, e segurança.
2.3.10 Partnering
Acossa - 15 -
Economia da Construção
Nos métodos correntes de realização de empreendimentos, poderá
ser permitida a partilha de risco entre o DE e o empreiteiro e este
poderá negociar com o DE as reclamações no que respeita aos
desvios nos custos. No método BOT, no qual o empreiteiro é o
concessionário isto não é mais possível.
Acossa - 16 -
Economia da Construção
A remuneração ao empreiteiro é normalmente feito Segundo as
várias fases do trabalho, sendo isto previsto no contracto;
O cálculo das propostas é directamente feito pelo empreiteiro
com base nos elementos escritos e desenhados do projecto,
no caderno de encargos e no mapa de medições de trabalhos.
Vantagens:
Desvantagens:
Acossa - 17 -
Economia da Construção
Vantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
Acossa - 18 -
Economia da Construção
2.4.4 Por Percentagem Com Preço Máximo
2.4.5 À Percentagem
2.4.6 De Concessão
Acossa - 19 -
Economia da Construção
portagem paga pelos utilizadores da Estrada (portagem real) ou
por uma portagem paga pelo empreendedor (portagem virtual).
2.4.7 De Trabalho
3 GESTÃO DE OBRAS
3.1 Medições em Obras de Engenharia Civil
3.1.1 Introdução
Acossa - 20 -
Economia da Construção
3.1.2 Objectivos
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Economia da Construção
• Facilitar a elaboração dos autos de medição e o pagamento
das situações mensais, no prazo de execução da obra, e a
elaboração da conta da empreitada, quando da recepção
provisória da obra;
• Estabelecer as bases para que as empresas realizem a análise
e o controle de custos dos trabalhos.
Acossa - 22 -
Economia da Construção
confrontações depende, como é evidente, do custo unitário de
cada trabalho;
Obra:
Dono:
Ar t: Desig na ção Un. Par tes Com p. Lar g. Alt. Par ciais Tot al
i dos
iguais l ii l
trabalhos: i i
l
Acossa - 23 -
Economia da Construção
3.1.4 Autos de Medição
Acossa - 24 -
Economia da Construção
esta acção a empresa terá a oportunidade de reclamar os erros e as
omissões cometidas pelo consultor ou representante do dono da
obra, o que lhes permitirá caso estes forem aceites pelo dono da
obra realizar trabalhos que serão posteriormente facturados.
Acossa - 25 -
Economia da Construção
sua profissão enfrentará se os custos estimados não reflectirem de
forma alguma a realidade da obra.
. Condições de pagamento;
. Prazos;
. Condições de revisão de preços;
. Exclusões;
. Programa de trabalho global;
. Validade da proposta.
. Custos directos
. Cutos indirectos
. Custos de estaleiro
Acossa - 26 -
Economia da Construção
3.2.3.1 Custos directos
C =C +C +C
d MO MAT Eq
Onde;
C = C ×r
MO ∑ moii moi
i
C = C ×r
MAT ∑ mat k matk
k
C = C ×r
Eq ∑ Eq j Eq j
j
C Vmi ×12
moi = 52 × 40 × (1+ E)
Acossa - 27 -
Economia da Construção
Exemplo prático de cálculo do custo directo da Cofragem e
descofragem em sapatas isoladas.
Sub-tarefas:
Materiais :
- Solho de tosco de pinho com 2,5 cm de espessura
=1,125m²/m² × 0,025m × 30.000$/m³ = 844$/m²
- Ripa de telhado com 9,0 * 2,5cm = 2,007m × 0,00225m³/m² × 30.000$/m³ =135$/m²
- Barrote de pinho meia Quadra10 * 7cm = 0,011m³/m² × 30.000$/m³ = 330$/m²
- Pregos = 0,20kg/m² ×100$/kg = 20$/m²
Mão de obra :
- Carpinteiro = 0,48h/m² ×1.200$/h = 576$/m²
- Servente = 0,32h/m² × 800$/h = 256$/m²
Acossa - 28 -
Economia da Construção
Custo de montagem dos painéis
Materiais :
- Óleo de descofragem = 0,06l/m² × 300$/l =18$/
Mão de obra :
- Carpinteiro de toscos = 0,72h/m² ×1.200$/h = 864$/m²
- Servente = 0,48h/m² × 800$/h = 384$/m²
Custo de montagem =18 + 864 + 384 =1.266$/m²
Mão de obra :
Servente = 0,17h/m² × 800$/h =136$/m²
O custo total da cofragem e descofragem de sapatas =
439+1.266+136=1.841$/m²
C T
Ceq = H
CP = CP(AM; j; G; A; S)
CP = AM + S + J + G + A
AM = DT = VA - VR
N N
Acossa - 29 -
Economia da Construção
S = x%× VA
J = j%×IMA
G = g%×IMA
A = a'%×IMA
N+1 P
H=
IMA = 2N ×DT + VR ; rm
Dados:
Acossa - 30 -
Economia da Construção
Resolução:
Cp = AM + J + A + S
DT
Cp = N + j * IMA + (g + s + a' ) * IMA
DT =12.500.000$ − 0,20 *12.500.000$ =10.000.000$
= 10.000horas =
N 4anos
2500horas / ano
N +1 4 +1
IMA = VR + * DT = 0,20 *12.500.000$ + *10.000.000
2N 2 * 4 IMA = 8.750.000$
DT
Cp = N + ( j + g + s + a' ) × IMA
10.000.000$
Cp = + (0.06 + 0.03) × 8.750.000$
5
Cp = 2.786 contos / ano
Acossa - 31 -
Economia da Construção
2) Cálculo das equações do equipamento
CT (T , P) = a × T + b × P + c
a = (1 + q) × Cp + (1 + q') × Cp'
a = (1 + 0.1) × 2.786 + 2.040 × (1 + 0) = 5.104,6 contos /
ano b = Ccrc = 2.040$ / hora
rm rm
c = 175 contos / ano
CT (T , P) = a × T + b × P + c
CT (T , H ) = a × T + b × H × rm + c
CT (T , H ) = 6.904,6 × T + 2,040 × H + 175 (contos)
C (T , H ) 6.904,6 × T + 175
Cm.u.t (T , P) = T = + 2,040 (custos / hora)
H H
Para período de permanência e de trabalho nas obras de 1 ano e de
2000 horas respectivamente, teremos:
Acossa - 32 -
Economia da Construção
. Amortizações e conservação do mobiliário e equipamento
social, . Despesas do consumo corrente,
. Amortização e consumo de viaturas ao serviço de direcção geral e
pessoal não técnico,
. Seguros de pessoas e bens,
. Encargos financeiros,
. Despesas comerciais,
. Contribuições, impostos e taxas (normalmente não imputáveis as
obras).
Acossa - 33 -
Economia da Construção
. Aluguer de instalações fixas,
. Água, luz, telefone,
. Cavaletes ou equipamento similar,
. Construção de redes de abastecimento de água, luz, telefone,
esgotos,
. Construção e manutenção de vias de acesso e comunicação
interna, . Vedações.
PV = Cd + Ci + Ce + L
Ci = β ×(Ce + Cd)
Ci
ant.
β=
∑(CEant. + CDant.)
Acossa - 34 -
Economia da Construção
L = γ ×PV
Dai ;
PV = Cd + β ×(Ce + Cd) + α × Cd + γ ×PV
Finalmente ter-se-á:
Assim sendo;
PV = K ×Cd
Dados:
. Primeiras fiadas,
. Panos,
. Padieiras.
Acossa - 35 -
Economia da Construção
Equipamento
Nota : ferramentas incluídas nos enc arg os
1
Re n dim ento do servente = 2 ×1= 0,5 hof / m2
Acossa - 36 -
Economia da Construção
Passo 4: Preço de venda da tarefa
PV = K × cd =1,34×2.141,10
PV =19.070,88$
Acossa - 37 -
Economia da Construção
3.3.3 Preparação de trabalho
Acossa - 38 -
Economia da Construção
3.3.8 Previsão de receitas
Acossa - 39 -
Economia da Construção
- Comparação das listas dos materiais considerados no orçamento,
com as listas de materiais finais;
Acossa - 40 -
Economia da Construção
técnicas para este efeito e que para a presente abordagem usarei a
técnica de indicadores de concretização percentual.
Este avanço pode com esta técnica ser analisado quer ao nível de
prazo, ou custo; obtendo-se assim um indicador de avanço e um
indicador de custo, respectivamente.
Í i i
Índice de situação
Observações
1,3 em diante Possibilidade de recursos
excessivos
1-1,2 Gama de variação normal
0,9 Pode requerer mais recursos
0,8 Pode requerer mais recursos
0,7 Pode requerer mais recursos
0,6 Requerida actuação imediata da
gestão
Acossa - 41 -
Economia da Construção
A principal característica de um controlo de custos deve ser a
rapidez, pois , caso contrário, limitar-se-á a uma acção passiva,
determinando os desvios, mas não actuando a tempo de os corrigir.
Essa rapidez deve ser considerada como prioritária mesmo, como
consequência se obtenham resultados apenas aproximados.
Dados:
~ Avanço Orçamento
Índice de situaç a o = Avanço programado ×Dispêndios reais
~ 13× 4,028
Índice de situaç a o = 10 × 6,613 = 0,79 0,8
Acossa - 42 -
Economia da Construção
Acossa - 43 -
Economia da Construção
d) Sempre são considerados os juros sobre o empregado;
e) Nos estudos económicos o passado não é considerado;
interessa-nos o presente e o futuro.
Acossa - 44 -
Economia da Construção
4.4.2 Juros simples
j = P ×i×n
j..Juros
P...Pr incipal
i...taxa de juros
n..numero de periodos
F=P+j
F = P + P ×i×n
F = P ×(1+ i×n)
Periodo1
F = P + P ×i = P ×(1+ i)
1
Periodo 2
2
F = F + F ×i = P ×(1+ i) 1 1 1
Periodo 3
3
F3 = F2 + F2 ×i = P ×(1+ i)
Periodo n
n
Fn = Fn 1+ Fn 1×i = P ×(1+ i)
Na fórmula acima pode se constatar que para o primeiro período o
juros simples é igual ao juros composto.
Acossa - 45 -
Economia da Construção
4.4.4 Comparação entre juros simples e juros compostos
Observações:
Acossa - 46 -
Economia da Construção
Fluxo de caixa é a apreciação das contribuições monetárias(entradas
e saídas de dinheiro) ao longo do tempo a uma caixa simbólica já
constituída. Pode ser representada de uma forma analítica ou gráfica.
Entradas (Receitas)
Tempo
dias, meses, anos
Acossa - 47 -
Economia da Construção
A A A A
P = (1+ i) + A + + +....
( (1+ i)3 (1+ i)4 (1+ i)n
1
+
2 P = A ×(P / A;i;n)
i)
n
(1+ i) -1
P=A× ; A = P ×(A / P;i;n)
i×(1+ i)n
n
i×(1+ i)
A=P×
[(1+ i)n -1];
4.4.6.1.2 Relação entre valor futuro e série uniforme
n
F= A × (1+ i) -
F = A ×(F / A;i;n)
1; i
i
U=F× ; A = F ×(A / F;i;n)
(1+ i) -1 n
Acossa - 48 -
Economia da Construção
de ano em ano pode se assumir como sendo aproximado a um
gradiente uniforme equivalente, o que no entanto facilitará a
conversão numa série uniforme equivalente.
G nG
A= i i (A / F,i%,n) = G×(A / G,i%,n)
n
P = G× (1+ i) -1- n×i
2 n
i ×(1+ i)
n
F = G × (1+ i) -1- n×G
i i i
(1+i)n 1
P=A
(1+i)n ×i
(1+i)n 1
P = lim A×
n→ ∞ (1+i)n ×i
1 1
P = A ×limn→ ∞ i (1+i)n ×i
1
P=A×i
Custo capitalizados = P+A/i
Acossa - 49 -
Economia da Construção
Exemplo:
Resolução:
A=12000$
I=10%
P=?
1 1
P=A× i =12000 × 0,10 ;
P =120000$; Resposta : O depósito deverá ser de 120000$
Acossa - 50 -
Economia da Construção
Quando trabalhamos com a taxa efectiva omitimos o seu período de
capitalização.
Acossa - 51 -
Economia da Construção
4.4.7.3.2 Causas da inflação
i...taxa de juro
f...taxa de inflação
i´...taxa de juro com a inflação embutida
Exemplo
I=15% ao mês
F=2% ao mês
I´=?
Acossa - 52 -
Economia da Construção
4.4.7.3.3 Utilidade
4.4.7.3.4 Risco
Acossa - 53 -
Economia da Construção
4.4.8 Vida Útil
Exemplo:
4.4.10 Depreciação
Acossa - 54 -
Economia da Construção
depreciação. Cobrando-se a depreciação do serviço executado,
forma-se um fundo que no final da vida útil deve ser igual à
depreciação. Este fundo adicionado ao valor residual, repõe o bem.
4.5.1 Generalidades
Acossa - 55 -
Economia da Construção
proposta de investimento, para ser atractiva, deve render, no mínimo,
esta taxa de juros.
∆LCC
< 0; quanto maior for a taxa mínima de atractividade menor será o
LCC ∆d
Acossa - 56 -
Economia da Construção
4.5.3.1.1 Valor Anual Equivalente (VAELCC)
Exemplo 1
Acossa - 57 -
Economia da Construção
Resolução:
Recuperação do capital:
=(P-VR)x(A/P,10%,60)+Vrxi
=(2.000.000,00-60.000,00)x0,1003+60.000,00x0,10
=200.582,00
Acossa - 58 -
Economia da Construção
Recuperação do capital:
=(P-VR)x(A/P,10%,20)+Vrxi
=(1.350.000,00-20.000,00)x0,1175+20.000,00x0,10
=158.275,00
Exemplo 2
Resolução:
Acossa - 59 -
Economia da Construção
Diagrama de Fluxo de caixa
=10.000,00x(P/A,15%,4)x0,15
Acossa - 60 -
Economia da Construção
=10.000,00x2,8550x0,15
=4.283,00
=150.000,00+28.200,00+50.000,00+10.000,00+4.283,00
=242.483,00
Exemplo 3
Resolução:
Acossa - 61 -
Economia da Construção
Custo anual equivalente da
manutenção: =3.000+500x(A/G,12%,5)
=3.000+500x1,7746 =3.887,30
Total:
=2.648,08+3.887,30
=6.535,38
Total:
=3.040,96+3.679,45
=6720,46
Acossa - 62 -
Economia da Construção
Resposta: Comparando o custo anual equivalente das duas
alternativas, conclui-se que será benéfico para o empreiteiro manter
o equipamento durante 5 anos.
Exemplo1
Acossa - 63 -
Economia da Construção
A primeira alternativa é comprar um equipamento A por 70 contos e,
como consequência, haverá uma redução do efectivo do pessoal. A
manutenção do equipamento estima-se numa média de 3 contos/ano
durante os 6 anos, no final destes terá um valor residual de 15
contos. O custo da mão de obra associada ao equipamento A
estima-se em 60 contos/ano.
Esquema 1
Esquema 2
Acossa - 64 -
Economia da Construção
=63.000x(P/A,10%,6)
=63.000x4,3552
=274.377,60
Total=70.000+274.377,60-8.467
=335.910,60
Esquema 3
Acossa - 65 -
Economia da Construção
Total=60.000,00+24.794,00+19.125,00+209.050,00
=321.969,00
Exemplo 1
Acossa - 66 -
Economia da Construção
A direcção de uma empresa de Manufacturação tem em estudo a
construção de um armazém. Sabe-se que as duas soluções técnicas
aceitáveis são de um edifício em betão armado com um custo inicial
de 2.000 contos ou de um edifício em estrutura Metálica com um
custo inicial de 1.350 contos. A vida útil do edifício em betão armado
é estimado em 60 anos e durante este período não se prevê
nenhuma manutenção nos primeiros 10 anos, sendo no período
subsequente necessária uma manutenção com um custo anual de 25
contos.
Resolução:
MMC(20,60)=60
Acossa - 67 -
Economia da Construção
=247.870,00x(P/F,10%,10)
=247.870x(0,3856)
=95.579,00
Acossa - 68 -
Economia da Construção
sobre um período de tempo que é o menor múltiplo comum das vidas
úteis das alternativas em estudo.
Exemplo 2
Resolução:
Acossa - 69 -
Economia da Construção
MMC(12,18)=36
Equipamento A
Total=6.000,00+1.330,80+26.492,40
TOTAL=33.823,20
Equipamento B
Acossa - 70 -
Economia da Construção
=14.000,00x0,0808
=1.131,27
Total=14.000,00+1.131,27+15.895,44-244,44
TOTAL=30.782,27
Exemplo 1
Acossa - 71 -
Economia da Construção
Proj. B
Custos 350 200 100 100 40 70 80 90 50
Benefícios 425 380 210 200 235 240 205
Resolução:
Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Proj. A
Custos 400.000 300.000 200.000 65.000 85.000 90.000 80.000 50.000 75.000 80.000 70.000
Benefícios líquidos -400.000 -300.000 - 460.000 400.000 270.000 345.000 325.000 105.000 115.000 110.000
200.000
Valor actual dos -400.000 -272.727 - 345.605 273.205 167.649 194.744 166.776 48.983 48.771 42.410
benefícios líquidos 165.289
Proj. B
Custos 350.000 200.000 100.000 100.000 40.000 70.000 80.000 90.000 50.000
Benefícios 425.000 380.000 210.000 200.000 235.000 240.000 205.000
Benefícios líquidos -350.000 -200.000 325.000 280.000 170.000 130.000 155.000 150.000 155.000
Valor actual dos -350.000 -181.818 268.595 210.368 116.112 80.720 87.493 76.974 72.309
benefícios líquidos
Acossa - 72 -
Economia da Construção
Resposta: A alternativa A é a mais viável economicamente, facto
que se comprova pela comparação dos valores anuais equivalentes.
Acossa - 73 -
Economia da Construção
Sabe-se ainda que no início do 5º ano, este equipamento será
recondicionado a um custo de 500 dólares americanos e vendido a 2
mil dólares americanos.
Resolução:
Interpolando temos:
Acossa - 74 -
Economia da Construção
12,14% → 1,59$
Y → 0,00$
12,15% → -2,19$
Y=12,1442063%
Projecto A: VABL=$576,22
Projecto A: VABL=$544,05
Acossa - 75 -
Economia da Construção
Acossa - 76 -
Economia da Construção
PROBLEMAS PROPOSTOS
Acossa - 77 -
Economia da Construção
Anos 0 1 2 3 .. 8 9 10
Valores -43.400 10.000 9.000 3.000 .. 3.000 2.000 11.000
CATERPILAR MITSUBISHI
Custo de aquisição 40 contos 60 contos
Custo de manutenção no primeiro ano 8 contos 5 contos
Acréscimo anual no custo de 0,8 contos 0,4 contos
manutenção durante a vida da máquina
Vida económica 4 anos 6 anos
Valor residual 4 contos 6 contos
Acossa - 78 -
Economia da Construção
Projecto A: É um projecto convencional para um edifício de três
andares. O custo é de 420 contos.
Com o projecto A, serão gastos 500 contos para aumentar mais três
andares numa data futura.
Acossa - 79 -
Economia da Construção
6) Um fabricante de peças está analisando uma modificação em seu
processo de produção. Duas alternativas estão em consideração,
sendo que ambas exigem a realização de inversões, resultando em
contrapartida, numa redução dos actuais custos de produção. Cada
uma das alternativas apresenta as seguintes características:
Alternativa A Alternativa B
Custo inicial 10 contos 15 contos
Redução anual de custos 2,4 contos 2,7 contos
Valor residual Nulo Nulo
Vida económica 8 anos 8 anos
Acossa - 80 -
Economia da Construção
BIBLIOGRAFIA
Dias, L.M Alves; Organização e Gestão de Obras; Associação dos
estudantes do IST; Setembro 1996
Cossa, Arlindo; Tese de Licenciatura: Gestão de Obras; UEM; 2002
Pamplona, Edson de Oliveira e Montevichi, José Arnaldo Barra;
Engenharia Económica I; 2000
Pamplona, Edson de Oliveira e Montevichi, José Arnaldo Barra;
Engenharia Económica II; 2000
Acossa - 81 -