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Livro Eletrônico

Aula 01

Contabilidade de Custos p/ TCU (Auditor Federal de Controle Externo)


Com videoaulas - 2019
Gabriel Rabelo, Luciano Rosa

01181502195 - ADRIANO DA SILVA OLIVEIRA MORAIS


Gabriel Rabelo, Luciano Rosa
Aula 01

AULA 01: 3. ANÁLISE DE LIQUIDEZ: ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA, ANÁLISE DO CICLO


OPERACIONAL E ANÁLISE DO CICLO FINANCEIRO 3.1 INDICADORES. 4 ANÁLISE DA
ESTRUTURA DE CAPITAL E DA SOLVÊNCIA. 4.1 INDICADORES E MEDIDAS DE SOLVÊNCIA. 5
INFORMAÇÕES EXTRAÍDAS DAS NOTAS EXPLICATIVAS. 6 ANÁLISE HORIZONTAL E
VERTICAL. 6.1 ANÁLISE DE TENDÊNCIAS. 6.2 GRUPOS DE COMPARAÇÃO. 7 INDICADORES
DE MERCADO. 8 LIMITAÇÕES DA ANÁLISE POR INDICADORES. 9 CONSIDERAÇÕES DE
NATUREZA NÃO-FINANCEIRA (QUALITATIVA).

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................................................... 2
1 ANÁLISE DE LIQUIDEZ: ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA, ANÁLISE DO CICLO OPERACIONAL E ANÁLISE DO CICLO FINANCEIRO.
INDICADORES............................................................................................................................................................................................... 2
1.1 INDICADORES DE LIQUIDEZ ................................................................................................................................................................. 3
1.1.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE OU LIQUIDEZ COMUM ................................................................................................................. 3
1.1.2 - ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA OU ACID TEST OU TESTE ÁCIDO ............................................................................................................. 3
1.1.3 ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA OU INSTANTÂNEA .......................................................................................................................... 7
1.1.4 ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL OU LIQUIDEZ TOTAL ............................................................................................................................ 8
26020
1.1.5 ÍNDICE DE SOLVÊNCIA GERAL .......................................................................................................................................................... 9
1.2. ANÁLISE DO CICLO OPERACIONAL E ANÁLISE DO CICLO FINANCEIRO ............................................................................................. 10
1.2.1 ÍNDICES DE ATIVIDADE (ROTAÇÃO) ............................................................................................................................................... 10
1.2.2 ROTAÇÃO DE ESTOQUE (RE) .......................................................................................................................................................... 10
1.2.3 PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DO ESTOQUE (PMRE) ....................................................................................................................... 10
1.2.4 ROTAÇÃO DE DUPLICATAS A RECEBER (RDR) ( OU DE CLIENTES, OU DE CONTAS A RECEBER) ..................................................... 11
1.2.5 PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE DUPLICATAS A RECEBER (PMRDR) .............................................................................................. 12
1.2.6 CICLO OPERACIONAL (COP) ........................................................................................................................................................... 12
1.2.7 ROTAÇÃO DE FORNECEDORES (RF) (OU DUPLICATAS A PAGAR) ................................................................................................... 13
1.2.8 PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE FORNECEDORES (PMRF) ............................................................................................................. 13
1.2.9 CICLO FINANCEIRO (CF) OU CICLO DE CAIXA ................................................................................................................................. 14
2. FLUXOS DE CAIXA ................................................................................................................................................................................... 14
2.1. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO ............................................................................................................ 19
2.2. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA MÉTODO DIRETO ................................................................................................................ 20
2.3. ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA ............................................................................................................................................................. 26
2.3.1. INDICADORES ................................................................................................................................................................................... 27
3 - ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL E DA SOLVÊNCIA. INDICADORES E MEDIDAS DE SOLVÊNCIA. ................................................... 29
3.1 ENDIVIDAMENTO TOTAL (ED) OU DEBT RATIO ................................................................................................................................. 29
3.2 ÍNDICE DE GARANTIA DO CAPITAL DE TERCEIROS (GCT) OU GRAU DE ENDIVIDAMENTO ................................................................ 30
3.3 COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO (CE) ......................................................................................................................................... 30
3.4. QUOCIENTES DE IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL. .................................................................................................................................... 30
3.4.1 IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO (ICP) ................................................................................................................................... 30
3.4.2 ÍNDICE DE IMOBILIZAÇÃO DO INVESTIMENTO TOTAL (IIT) ............................................................................................................ 31
3.4.3.- IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES (IRNC) ............................................................................................................... 31
3.5 ÍNDICE DE SOLVÊNCIA GERAL .......................................................................................................................................................... 33
3.6 O TERMÔMETRO DA INSOLVÊNCIA .................................................................................................................................................. 33
4 - ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL. ANÁLISE DE TENDÊNCIAS. ............................................................................................................ 34
4.1. ANÁLISE HORIZONTAL: ....................................................................................................................................................................... 34
4.2. ANÁLISE VERTICAL: ............................................................................................................................................................................. 36
4.3. ANÁLISE DE TENDÊNCIAS: ................................................................................................................................................................... 38
5 - GRUPOS DE COMPARAÇÃO. INDICADORES DE MERCADO. .................................................................................................................. 40
6 - LIMITAÇÕES DA ANÁLISE POR INDICADORES. ...................................................................................................................................... 41
6.1 LIMITAÇÕES INERENTES AOS DADOS UTILIZADOS ............................................................................................................................ 42
6.2 - NÃO UTILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE QUANTIDADES FÍSICAS ............................................................................................... 42
7 CONSIDERAÇÕES DE NATUREZA NÃO FINANCEIRA (QUALITATIVA). ................................................................................................... 43
7.1 - CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS .......................................................................................................................... 43
7.2 - CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA .............................................................................................................................. 45
8 - RESUMO GERAL .................................................................................................................................................................................... 49
QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................................................................................................................... 52
QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA .................................................................................................................................................... 87
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................................................................... 99

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APRESENTAÇÃO

Olá, meus amigos. Como estão?!

A resolução de questões é fundamental. Nessa aula, enviamos uma boa bateria, para treinar.

Especial atenção com os índices de Liquidez e Endividamento, as bancas adoram.

O fórum de dúvidas do Site está em pleno funcionamento, vamos utilizá-lo!

É isso! Vamos continuar a nossa batalha?!

Forte abraço!

Gabriel Rabelo/Luciano Rosa

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1 ANÁLISE DE LIQUIDEZ: ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA, ANÁLISE DO CICLO


OPERACIONAL E ANÁLISE DO CICLO FINANCEIRO. INDICADORES.

Os índices (ou quocientes, ou indicadores) de liquidez indicam a capacidade da empresa de


pagar suas dívidas. Envolvem principalmente as contas do balanço (ativo circulante e ativo
realizável a longo prazo, em comparação com o passivo exigível a curto e a longo prazo).

Esses índices são utilizados, entre outros usuários, pelos credores da empresa (bancos,
fornecedores, etc), para avaliar o risco de inadimplência de créditos já concedidos ou a
conceder.

Os quocientes de liquidez devem ser analisados em conjunto com outros grupos de


quocientes. Os índices de rentabilidade e de atividade têm, ao longo dos anos, muita
influência sobre os índices de liquidez. Assim, uma situação de pouca liquidez pode ser
revertida com alguns anos de lucro alto ou melhoria nos índices de rotação.

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“ à à à à à à àM à à à à à à à
casos, um alto índice de liquidez pode significar má gestão financeira, como a manutenção
desnecessária de disponibilidades, excesso de estoques, prazos longos de contas a receber,
etc.

1.1 INDICADORES DE LIQUIDEZ

1.1.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE OU LIQUIDEZ COMUM

Liquidez corrente

Ativo circulante
LC:
Passivo circulante

Este índice apresenta a capacidade da empresa pagar suas dívidas de curto prazo (passivo
circulante) com os recursos de curto prazo (ativo circulante). É um índice muito utilizado e
considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa.

Para estabelecer um índice ideal de Liquidez Corrente, é necessário avaliar o ciclo


operacional da empresa. De uma forma geral, quanto maior for o ciclo operacional, maior
será a necessidade de um alto índice de Liquidez Corrente.

Exemplo: Ativo circulante = 3.000 e passivo circulante = 2.500

LC = AC/PC  3.000/2.500.
Logo, LC = 1,2 ou 120%.

Este índice significa que a empresa possui R$ 1,20 reais no ativo circulante para cada real de
dívida, a curto prazo.

1.1.2 - ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA OU ACID TEST OU TESTE ÁCIDO

Liquidez seca/Acid test/Teste ácido

Ativo circulante - estoques


LS:
Passivo circulante

Trata-se de um índice de liquidez mais rigoroso que a Liquidez Corrente, pois exclui os
estoques.

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Normalmente, o estoque é o item de mais lenta realização, no Ativo Circulante. Precisa ser
vendido, e pode se transformar em duplicatas a receber, no caso das vendas a prazo.

Assim, o Índice de Liquidez Seca mede a capacidade de pagamento das dívidas de curto
prazo, sem considerar os estoques.

È um índice mais adequado para as empresas que operam com estoques de difícil realização
financeira, geralmente em função do alto valor. Como exemplo podemos citar as empresas
do setor imobiliário, nas quais a venda do estoque costuma ser mais lenta.

Exemplo:

Ativo circulante = 3.000


Estoque = 400
Passivo circulante = 2.500

LS = (AC Estoques)/PC = (3.000 400)/2.500 = 1,04 ou 104%.

Significa que a empresa possui R$1,04 no ativo circulante para cada real de dívida de curto
prazo, sem considerar os estoques.

Para alguns autores, a fórmula da Liquidez Seca é a seguinte:

Liquidez seca/Acid test/Teste ácido

Ativo circulante estoques Despesas Antecipadas


LS:
Passivo circulante

As despesas antecipadas normalmente são ajustadas para a análise de balanço. Como irão se
transformar em despesa, são consideradas como redução do Patrimônio Líquido.

Mas, para questões de concursos, só ajustamos quando a questão mencionar


expressamente. Nesse caso, devemos ajustar para todos os índices.

Para alguns autores (e para algumas bancas, como a CESPE), as despesas antecipadas devem
ser excluídas para o cálculo da liquidez seca. Vejamos alguns exemplos:

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passivo
ativo circulante R$ R$
circulante
bancos conta
3.000,00 fornecedores 2.000,00
movimento
duplicatas a receber 8.000,00 empréstimos 8.000,00
estoques 3.000,00
despesas antecipadas 1.000,00
TOTAL 15.000,00 10.000,00

Com base nos dados da tabela acima e considerando os indicadores mais utilizados na
análise contábil, julgue o item a seguir.

(CESPE/TRT 10/2004) O quociente de liquidez seca é igual a 1,2.

Comentário:

Vamos aos cálculos. Se considerarmos que o índice da liquidez seca é (Ativo Circulante
estoque) / Passivo Circulante, temos o seguinte:

Liquidez Seca = (Ativo Circulante estoque) / Passivo Circulante


Liquidez Seca = (15.000 3.000) /10.000
Liquidez Seca = 12.000 / 10.000
Liquidez Seca = 1.2

N à à à à à àM à à à à E

Ocorre que o CESPE usa a seguinte fórmula para a Liquidez Seca (LS):

LS = (Ativo Circulante estoque despesas antecipadas) / Passivo Circulante

LS = (15.000 3.000 1.000) / 10.000


LS = 11.000 / 10.000
LS = 1.1

Gabarito  Errado.

Mais uma:

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(CESPE/TRE TO/Contabilidade/2017) A tabela a seguir mostra, em reais, os saldos em contas


e grupos de contas do balanço patrimonial de uma empresa encerrado em 31/12/2017.

Nesse caso, assinale a opção que mostra, na ordem em que aparecem, os índices de liquidez
corrente, de liquidez imediata, de liquidez seca e de liquidez geral dessa empresa.

A) 1,2 / 0,1 / 0,8 / 1,0


B) 1,2 / 0,1 / 1,0 / 3,0
C) 1,0 / 0,4 / 0,8 / 3,0
D) 0,1 / 1,2 / 1,0 / 1,0
E) 0,8 / 0,1 / 0,5 / 3,0

Comentário:

Vamos recordar os índices:

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Lembramos que a CESPE usa a seguinte fórmula, para a Liquidez Seca (LS):

LS = (Ativo Circulante Estoque - Despesas antecipadas) / Passivo Circulante.

Agora, vamos calcular:

Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante


Liquidez Corrente = 600 / 500
Liquidez Corrente = 1,2

Liquidez Imediata = Disponibilidades / Passivo Circulante


Liquidez Imediata = 50.000 / 500.000
Liquidez Imediata = 0,1

Liquidez Seca = (Ativo Circulante Estoque despesas antecipadas) / Passivo Circulante


Liquidez Seca = (600.000 100.000 100.000) / 500.000
Liquidez Seca = 400.000 / 500.000
Liquidez Seca = 0,8

Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Ativos Realizável a longo prazo) / (Passivo Circulante +
Passivo Não Circulante)

Liquidez Geral = (600.000 + 800.000) / (500.000 + 900.000)


Liquidez Geral = 1.400.000 / 1.400.000
Liquidez Geral = 1,0

Gabarito  A

1.1.3 ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA OU INSTANTÂNEA

Liquidez imediata/Liquidez instantânea

Disponibilidades
LI:
Passivo circulante

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É o mais rigoroso dos índices de liquidez. Avalia a capacidade de a empresa pagar suas
dívidas de imediato, com os valores que possui disponíveis. As disponibilidades incluem caixa
e equivalente de caixa (depósitos bancários, aplicações de curto prazo, etc.), ou seja, são as
aplicações que podem ser convertidas imediatamente em dinheiro sem alteração
significativa do seu valor.
A necessidade de manter mais ou menos disponibilidades está ligada ao ramo da Atuação.
As empresas que efetuam muitas operações à vista necessitam de mais disponibilidades.

Exemplo:

Disponibilidades = 400
Passivo circulante = 2.500

LI: Disponibilidades/PC = 400/2.500 = 0,16 ou 16%.

Significa que as disponibilidades são equivalentes a 16 % do valor das dívidas de curto prazo.
Embora o Índice de Liquidez Imediata seja menor que 1, isto não significa necessariamente
que a empresa esteja em má situação financeira, dependendo, como já mencionamos, do
ramo de atuação da empresa.

1.1.4 ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL OU LIQUIDEZ TOTAL

Liquidez geral ou total

Ativo circulante + Ativo realizável a LP


LG:
Passivo circulante + (Passivo não circulante - Receita diferida)

Observação: Passivo Circulante (+) Passivo Não Circulante Rec. Diferida = Passivo Exigível.

Indica a capacidade da empresa de pagar suas dívidas de curto e longo prazo, usando os
recursos do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a Longo Prazo.

Normalmente, é desejável que a Liquidez Geral seja superior a 1. Mas um índice inferior a 1
não significa que a empresa esteja em má situação financeira. Se, por exemplo, parte de
suas dívidas forem de longo prazo e a empresa for bastante lucrativa, ela pode gerar
recursos para pagamento das dívidas antes do vencimento.

Ou seja, os índices devem ser analisados em conjunto, para se aferir a real situação da
empresa.

Exemplo:
Ativo circulante 3.000

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Ativo realizável a LP 2.000


Passivo circulante 2.500
Passivo não circulante 1.800

LG: (AC + ARLP)/(PC + PNC) = (3.000 + 2.000)/(2.500 + 1.800) = 1,16 ou 116%.

Significa que a empresa possui R$ 1,16 reais no Ativo Circulante e no Ativo Realizável a
Longo Prazo para cada real de dívida do Passivo Exigível (Passivo Circulante + Passivo Não
Circulante).

1.1.5 ÍNDICE DE SOLVÊNCIA GERAL

Solvência geral (antigo)

Ativo total
SG:
Passivo exigível

Solvência geral (novo)

Ativo total
SG:
Passivo exigível - receitas diferidas

Indica a capacidade de a empresa pagar suas dívidas de curto e longo prazo, usando todos os
seus recursos, inclusive Investimentos Permanentes, Imobilizado e Intangível.

Um índice inferior a 1 indica a existência de Passivo a Descoberto.

Na apuração dos índices de liquidez, devem ser eliminados os valores que não serão
realizados, ou seja, que não se converterão em dinheiro. É o caso das Despesas Antecipadas
e do extinto grupo Ativo Diferido. Esse conceito corresponde ao Ativo Real.

Ativo Real = ativo total despesas antecipadas - diferido

Exemplo:

Ativo circulante 3.000


Ativo não circulante 7.000
Passivo circulante 2.500
Passivo não circulante 1.800

SG: (3.000 + 7.000)/(2.500 + 1.800) = 2,33 ou 233%.

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1.2. ANÁLISE DO CICLO OPERACIONAL E ANÁLISE DO CICLO FINANCEIRO

1.2.1 ÍNDICES DE ATIVIDADE (ROTAÇÃO)

Os índices de rotação indicam a velocidade com que os elementos patrimoniais se renovam


durante um certo período de tempo. Por essa razão, são geralmente expressos em dias ou
meses. Tais índices expressam relacionamentos dinâmicos, que acabam influindo bastante
na posição de liquidez e rentabilidade. Normalmente, envolvem itens do balanço e da DRE,
simultaneamente.

1.2.2 ROTAÇÃO DE ESTOQUE (RE)

Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)


RE = -----------------------------------------------------------------
Estoque Médio

Estoque inicial (EI) + Estoque final (EF)


Estoque médio = -------------------------------------------------------
2

Este índice indica quantas vezes o estoque se renovou por causa das vendas.

Ex. CMV = 120.000 e estoque médio = 20.000

CMV 120.000
RE = --------------------- => RE = ------------- => RE = 6
Estoque médio 20.000

Isto significa que a empresa renovou seu estoque de mercadorias 6 vezes durante o ano, ou
seja, comprou e vendeu o equivalente ao seu estoque médio 6 vezes.

1.2.3 PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DO ESTOQUE (PMRE)

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360
PMRE = --------------
RE

Considerando o exemplo acima, temos:

360
PMRE = -------------- => PMRE = 60 dias
6

De uma forma geral, quanto maior a rotação, ou seja, quanto menor o prazo médio de
renovação do estoque, melhor. Mas os índices de rotação devem ser analisados em conjunto
com os outros indicadores da empresa. Um estoque muito pequeno (que aumentaria a
rotação) pode levar a empresa a perder vendas, por exemplo.

Obs. 1 : devemos sempre considerar o ano com 360 dias, a não ser que a questão informe
expressamente número de dias diferente (365 ou 366)

Obs. 2 : Se não for informado o estoque médio, podemos usar o estoque final para o cálculo
da RE.

1.2.4 ROTAÇÃO DE DUPLICATAS A RECEBER (RDR) ( OU DE CLIENTES, OU DE


CONTAS A RECEBER)

Vendas a Prazo
RDR = -----------------------------------------
Média de Duplicatas a Receber

Ex. Duplicatas a receber em 31/12/X1 = 30.000; duplicatas a receber em 31/12/X2 = 50.000;


vendas a prazo em X2 = 320.000

320.000
RDR = ---------------------------- => RDR = 8
(30.000 + 50.000)
---------------------
2

Este índice significa que a empresa vendeu a prazo e recebeu 8 vezes durante o ano.

Obs.1 Pode ser usado apenas o saldo final de duplicatas a receber, caso a questão não
informe o saldo inicial

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Vendas a Prazo
RDR = --------------------------------------------
Saldo final de Duplicatas a Receber

1.2.5 PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE DUPLICATAS A RECEBER (PMRDR)

360
PMRDR = -------------
RDR

Usando o cálculo anterior, temos:

360
PMRDR = ---------- => PMRDR = 45 dias
8

Significa que, em média, a empresa demora 45 dias para receber as vendas a prazo.

1.2.6 CICLO OPERACIONAL (COP)

O Ciclo Operacional é o período que a empresa leva para comprar estoque, vender e
receber. Normalmente, o Ciclo Operacional é menor nas empresas comerciais que nas
empresas industriais.

Compra ------- vende--------------- recebe


! !
!______________________________ !
Um ciclo operacional

O cálculo do Ciclo Operacional pode ser efetuado através da soma do PMRE com o PMRDR.
Por exemplo, supondo que índices calculados nos itens 5.3.3. e 5.3.5 sejam da mesma
empresa, o Ciclo Operacional será:

COP = PMRE + PMRDR => COP = 60 dias + 45 dias => COP = 105 dias.

Ex: (ICMS SP 2006 FCC) Uma Empresa tem Prazo médio de renovação dos estoques 74
dias; Prazo médio de recebimento de vendas 63 dias; Prazo médio de pagamento de
compras 85 dias e Ciclo de caixa 52 dias. Considerando essas informações, o Ciclo
Operacional é de
A) 128 dias.
B) 137 dias.

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C) 140 dias.
D) 142 dias.
E) 145 dias.

Resolução: PMRE 74 dias + PMRV 63 dias => COP = 74+63 = 137 dias LETRA B

Obs: As empresas comerciais normalmente possuem apenas o estoque de mercadorias. Mas


as empresas industriais possuem estoques de matéria-prima, de produtos em elaboração e
de produtos acabados.

Desta forma, para calcularmos o Ciclo Operacional de uma indústria, temos que calcular o
PMRE de matéria-prima, de produtos em elaboração e de produtos acabados. A soma prazo
médio de rotação destes três tipos de estoque, mais o prazo médio de rotação das
duplicatas a receber, indica o Ciclo Operacional das empresas industriais.

1.2.7 ROTAÇÃO DE FORNECEDORES (RF) (OU DUPLICATAS A PAGAR)

Compras a Prazo
RF = ----------------------------------
Média de Fornecedores

Ex. Fornecedores em 31/12/X1 = 20.000; Fornecedores em 31/12/X2 = 30.000; compras a


prazo em X2 = 150.000

150.000
RF = ---------------------------- => RF = 6
20.000 + 30.000
--------------------
2

Este índice indica que, durante o exercício de X2, a empresa girou a conta de fornecedores,
em média, 6 vezes.

Vale repetir a mesma observação anterior, se a questão mencionar apenas o saldo final de
fornecedores, o calculo pode ser efetuado com este valor.

1.2.8 PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE FORNECEDORES (PMRF)

360
PMRF = -------------
RF

Usando o cálculo anterior, temos:

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360
PMRF = ---------- => PMRF = 60 dias
6

Assim, a empresa leva, em média, 60 dias para pagar suas compras a prazo. Normalmente,
à à à à à à à à

1.2.9 CICLO FINANCEIRO (CF) OU CICLO DE CAIXA

O Ciclo Financeiro ou Ciclo de Caixa é calculado da seguinte forma:

Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional Prazo Médio de Rotação dos Fornecedores

Compra ------- vende--------------- recebe


! !
!_______________________________ !
Um ciclo operacional

Compra pagamento
! ! !
!___________________ ! !
! !
!____________!
Ciclo Financeiro

Repare que a questão da FCC já fornece o valor do Ciclo Financeiro (também chamado de
Ciclo de Caixa):

Ex: (ICMS SP 2006 FCC) Uma Empresa tem Prazo médio de renovação dos estoques 74
dias; Prazo médio de recebimento de vendas 63 dias; Prazo médio de pagamento de
compras 85 dias e Ciclo de caixa 52 dias.

Ciclo Operacional => PMRE + PMRV => COP = 74 + 63 => COP = 137 dias
Ciclo Financeiro: Ciclo Operacional PMPC => CF = 137 dias 85 dias

CF = 52 dias.

2. FLUXOS DE CAIXA

A Demonstração dos Fluxos de Caixa tornou-se obrigatória, no Brasil, a partir de 2008. O


Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC regulamentou a forma de elaboração e

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apresentação da DFC, através do Pronunciamento Técnico CPC 03. Abaixo, alguns trechos do
referido Pronunciamento Técnico :

Objetivo

Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos
usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade
gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização
desses fluxos de caixa.

Definições

6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados abaixo


especificados:

Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são
prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um
insignificante risco de mudança de valor.

Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e


outras atividades diferentes das de investimento e tampouco de financiamento.

Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo


e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na


composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

Apresentação de uma Demonstração dos Fluxos de Caixa

10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa de período
classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

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Atividades Operacionais

13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador
chave da extensão na qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa
para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar
dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes
externas de financiamento. As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de
caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de
fluxos futuros de caixa operacionais.

14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das
principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam
das transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

Atividades de Investimento

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16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é
importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os
dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de
caixa no futuro. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:

Atividades de Financiamento

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é
importante por ser útil na predição de exigências sobre fluxos futuros de caixa por parte de
fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de
financiamento são:

Divulgação de Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais

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18. A entidade deve divulgar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando
alternativamente:

a. o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e


pagamentos brutos são divulgadas; ou

b. o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de
transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações
por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais
passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de
caixa das atividades de investimento ou de financiamento.

19. Pelo método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e
de pagamentos brutos podem ser obtidas alternativamente:

(a) dos registros contábeis da entidade; ou

(b) pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos (no
caso de instituições financeiras, pela receita de juros e similares e despesa de juros e
encargos e similares) e outros itens da demonstração do resultado ou do resultado
abrangente referentes a:
(i) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e
a pagar;
(ii) outros itens que não envolvem caixa; e
(iii) outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de
investimento e de financiamento.

20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades
operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a
pagar;

(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos,
ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando
aplicável; e

(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de
investimento e de financiamento.

Alternativamente, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais pode ser
apresentado pelo método indireto, mostrando-se as receitas e as despesas divulgadas na

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demonstração do resultado ou resultado abrangente e as variações ocorridas no período nos


estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar.

20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais
deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o
fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por
categoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade
que usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o
fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. (...)

Transações que não Envolvem Caixa ou Equivalentes de Caixa

43. Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou


equivalentes de caixa devem ser excluídas da demonstração dos fluxos de caixa. Tais
transações devem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis, de
modo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas atividades de investimento
e de financiamento.

Exemplos de transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa são:

(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por
meio de arrendamento financeiro;

(b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e

(c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais.

Apresentamos, abaixo, modelos de fluxo de caixa pelo método direto e pelo método
indireto.

2.1. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO

Atividades operacionais

Lucro líquido
(+) depreciação, amortização e exaustão
(+)(-) Resultado da equivalência patrimonial
(+)(-) Resultado na alienação de imobilizado, investimentos ou intangíveis
(+) despesas financeiras que não afetam o caixa
(-) receitas financeiras que não afetam o caixa

(=) lucro ajustado

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(+)(-) variação nas contas do ativo circulante e realizável a longo prazo:


Duplicatas a receber
Clientes
(PDD)
(duplicatas descontadas)
Estoques
Despesas antecipadas

(+)(-) variação nas contas do passivo circulante e passivo não circulante:


Fornecedores
Contas a pagar
Impostos a recolher

Atividades de financiamento

Terceiros
Empréstimos e financiamentos (passivo captação e pagamento)

Sócios
Aumento/integralização de capital (PL)
Pagamento de dividendos

Atividades de Investimento

Compra e venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do Ativo Não Circulante)

2.2. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA MÉTODO DIRETO

Atividades operacionais

Recebimento de clientes
Recebimento de juros

Pagamentos
-- a fornecedores de mercadorias
-- de impostos
-- de salários
-- de juros
-- despesas pagas antecipadamente

Atividades de financiamento

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Terceiros
Empréstimos e financiamentos (passivo captação e pagamento)

Sócios
Aumento/integralização de capital (PL)
Pagamento de dividendos

Atividades de financiamento

Compra e venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do Ativo Não Circulante)

Os fluxos das atividades de financiamento e de investimentos são iguais nos dois métodos.

No método Direto, a partir de informações do balanço e da DRE, usamos a fórmula:

Saldo inicial + entradas - saídas = saldo final

Para determinar os recebimentos e pagamentos.

Exemplo: A partir do Balanço Patrimonial e da Demonstração dos Resultados abaixo, elabore


a Demonstração dos fluxos de Caixa pelo método Direto e pelo método Indireto.

Empresa Exemplo S.A. 31.12.X1 31.12.X2


Ativo Circulante
Caixa 100 100
Bancos 18.900 17.900
Duplicatas a Receber 15.000 31.000
Estoque de Mercadorias 22.000 21.500
Ativo Não Circulante
Investimentos Permanentes 10.000 10.000
Imobilizado 20.000 27.000
Depreciação Acumulada -6.500 -7.400
Intangível 6.800 6.800
Total do Ativo 86.300 106.900

Passivo Circulante
Fornecedores 26.800 35.800
Salários a pagar 7.000 7.300
Impostos a Recolher 4.500 3.300
Passivo Não Circulante
Empréstimos de Longo Prazo 18.000 23.000
Patrimônio Líquido

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Capital Social 25.000 30.000


Reservas de lucro 5.000 7.500
Total Passivo + PL 86.300 106.900

Demonstração do Resultado
Receita de Vendas 35.000
(-) Custo Mercadoria Vendida -18.000
(=) Lucro Bruto 17.000
(-) Despesas
De Vendas -3.000
De Salários -6.800
Depreciação -900
Financeiras -3.000
(=) Lucro Operacional 3.300
(-) Provisão IR e CSLL -800
(=) Lucro Líquido 2.500

Informações adicionais:

1) Aumento de Empréstimos de Longo Prazo: R$ 3.000 refere-se a juros que serão pagos
junto com o valor principal; R$ 2.000 refere-se a novos empréstimos.
2) O aumento do Capital Social foi integralizado pelos sócios em dinheiro.

No método indireto, partimos do resultado do período e somamos ou diminuímos os valor


que afetaram o resultado, mas que não representam saída ou entrada de dinheiro.

Neste exemplo, temos a despesa de Depreciação e os juros provisionados (que diminuíram o


lucro líquido, mas não são saídas de caixa; portanto, devem ser somados ao lucro líquido)

Fluxo de Caixa Operacional


Lucro Líquido 2500
(+) Depreciação 900
(+) Desp. Juros não Pagos 3000
Lucro Ajustado 6400

Depois, ajustamos as variações dos ativos e passivos relacionados com as atividades


operacionais.

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Lucro Ajustado 6.400


(-) Var. Duplicatas a Receber -16.000
(+) var. Estoques 500
(+) var. Fornecedores 9.000
(+) var. Salários a Pagar 300
(-) var. Impostos a Recolher -1.200

Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1000

Os fluxos de caixa das atividades de Financiamento e de Investimento são montados


diretamente, à partir das informações da questão.

O Fluxo de Caixa Indireto completo fica assim:

Fluxo de Caixa - Método Indireto


Fluxo de Caixa Operacional
Lucro Líquido 2.500
(+) Depreciação 900
(+) Desp. Juros não Pagos 3.000
Lucro Ajustado 6.400
(-) Var. Duplicatas a Receber -16.000
(+) var. Estoques 500
(+) var. Fornecedores 9.000
(+) var. Salários a Pagar 300
(-) var. Impostos a Recolher -1.200

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Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1.000

Fluxo de Caixa Ativ. Investimento


Aquisição de Imobilizado -7.000
Caixa Consumido Ativ. Investimentos -7.000

Fluxo de caixa Ativ. Financiamento


Dos sócios
Integralização de Capital 5.000
Novos Empréstimos 2.000
Caixa Gerado Ativ. Financiamentos 7.000

Total de Caixa consumido -1.000

Disponibilidades em X2 18.000

Disponibilidades em X1 19.000

Fluxo de Caixa Método Direto:

Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa método direto, usamos sempre a fórmula:

Saldo Inicial + Entradas Saídas = Saldo Final

Geralmente, os saldos iniciais e finais vêm do Balanço Patrimonial; as entradas vêm da DRE.

1) Recebimento de Clientes (duplicatas a receber)

Saldo inicial = 15.000


(+) Entradas (vendas) = 35.000
(-) Saídas (recebimentos) = ???
(=) Saldo Final = 31.000

Portanto Recebimentos = 15.000 + 35.000 31.000 = 19.000

2) Pagamentos a fornecedores

Neste caso, precisamos primeiro calcular as compras de mercadoria, e depois os


pagamentos a fornecedores.

Compra de mercadorias
Saldo Inicial Estoques = 22.000

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(+) Entradas (compras) = ?????


(-) Saídas (CMV) = 18.000
(=) Saldo Final Estoque = 21.500

Portanto, compras de mercadorias = 24.500 + 18.000 22.000 = 17.500

Fornecedores
Saldo Inicial : 26.800
(+) Entradas (compras) = 17.500
(-) Saídas (pagamentos) : ?????
(=) Saldo Final = 35.800

Pagamentos a fornecedores = 26.800 + 17.500 35.800 = 8.500

3) Pagamento de salários (salários a pagar)

Saldo inicial = 7.000


(+) Entradas (despesa de salários) = 6.800
(-) Saída ( pagamentos) = ????
(=) Saldo Final = 7.300

Pagamento de salários = 7.000 + 6.800 7.300 = 6.500

4) Pagamento de Impostos (Impostos a recolher)

Saldo inicial = 4.500


(+) Entradas (IR e CSLL) = 800
(-) saídas (pagamentos) = ????
(=) Saldo Final = 3.300

Pagamento de impostos = 4.500 +800 3.300 = 2.000

Quanto às despesas de vendas, devemos considerar que foram integralmente pagas no


período.

Fluxo de Caixa - Método Direto

Recebimentos de clientes 19.000

(-) Pagamentos
A fornecedores -8.500
Salários -6.500
Impostos -2.000

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Desp. Vendas -3.000

Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1.000

Fluxo de Caixa Ativ. Investimento


Aquisição de Imobilizado -7.000
Caixa Consumido Ativ. Investimentos -7.000

Fluxo de caixa Ativ. Financiamento


Dos sócios
Integralização de Capital 5.000
Novos Empréstimos 2.000
Caixa Gerado Ativ. Financiamentos 7.000

Total de Caixa consumido -1.000

Disponibilidades em X2 18.000

Disponibilidades em X1 19.000

2.3. ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA

Para efeito de análise, a Demonstração de Fluxo de Caixa elaborada pelo método Indireto é
mais indicada. Através desta demonstração, podemos verificar o motivo da sobra ou da falta
de caixa. Para isso, devemos reorganizá-la da seguinte maneira :
O àB à à MáTáRá))O à D àC à àá àF à àB àE àá à
5ª. Edição, cap.13).

Demonstração de Fluxo de Caixa Método Indireto

Atividades operacionais

Lucro líquido 2.500

(+) (-) Ajustes (despesas e receitas não caixa)


(+) Depreciação 900
(+) Desp. Juros Provisionados 3.000

(=) GERAÇÃO BRUTA DE CAIXA 6.400

(+) (-) Variação da Necessidade de Capital de Giro

Var. Clientes -16.000

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Var. Estoques 500

Var. Fornecedores 9.000


Var. outros passivos operacionais -900 -7.400

(=) GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA -1.000

(+) (-) Var. Empréstimos Bancários de Custo Prazo x--

(=) GERAÇÃO CORRENTE DE CAIXA -1.000

(+) (-) Variação dos Itens Permanentes de Caixa


Aumento de Capital 5.000
Acréscimos no Imobilizado -7.000 -2.000

(+) (-) variação dos itens não correntes


Aumento Empréstimos de Longo Prazo 2.000 2.000

(=) GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA -1.000

(+) Saldo Inicial de Caixa 19.000

(=) Saldo Final de Caixa 18.000

2.3.1. INDICADORES

Analisamos abaixo os principais itens do modelo de fluxo de caixa acima (que deve ser usado
apenas para análise das demonstrações contábeis. Para publicação, deve ser usado um dos
modelos do Pronunciamento do CPC, que reproduzimos acima).

Geração Bruta de Caixa : Significa o caixa gerado pelas atividades comerciais. Representa
recursos que podem ser usados para financiar as operações de compra, produção e vendas;
pagar dividas bancárias de curto prazo; realizar investimentos e amortizar as dívidas de
longo prazo

Geração Operacional de Caixa : Representa o caixa gerado pelas operações, incluindo


variação da Necessidade de Capital de Giro (NCG). Pode ser usado para pagar dívidas
bancárias de curto prazo; realizar investimentos; e amortizar dívidas de longo prazo.

Geração Corrente de Caixa: Representa o caixa gerado a curto prazo. Pode ser usado para
pagar investimentos e amortizar dívidas de longo prazo.

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Geração Líquida de Caixa: É o caixa final gerado no período. Pode ser usado para reforçar a
posição de tesouraria.

Análise do Fluxo de Caixa

Além das análises vertical e horizontal da DFC, os seguintes indicadores podem ser
calculados:

1) Capacidade de Financiamento da Necessidade de Capital de Giro

Geração Bruta de Caixa 6.400


---------------------------------- x 100 => ---------- x 100 => -86,5
Variação NCG -7.400

Indica a capacidade da empresa em financiar o crescimento da atividade comercial

2) Capacidade de Pagamento de Dívidas Bancárias de Curto Prazo

Geração Operacional de Caixa


----------------------------------------- x 100
Saldo Inicial de E.B.B

Indica a capacidade da empresa em pagar empréstimos bancários de curto prazo

3) Capacidade de Investimentos

Geração Operacional de Caixa -1.000


------------------------------------------------ x 100 => ------------- = 50 %
Variação Itens Permanentes de Caixa - 2.000

Indica a capacidade da empresa de efetuar investimentos com recursos próprios

4) Capacidade de Amortização de Financiamentos

Geração Operacional de Caixa


(-) Variação Permanente de Caixa 1.000
--------------------------------------------- x 100 => ------------- x 100 = 5,6 %
Saldo Inicial de ELP 18.000

Indica a capacidade da empresa em amortizar financiamentos de longo prazo, com os


recursos próprios, sem prejuízo dos investimentos em curso

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O modelo de Fluxo de Caixa acima, adaptado para análise, fornece importantes informações,
principalmente por relacionar o Lucro Líquido com a Necessidade de Capital de Giro. Mas
não tem sido muito explorado em concursos públicos, que costumam cobrar mais a
elaboração da DFC conforme o Pronunciamento Técnico 03, do CPC.

3 - ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL E DA SOLVÊNCIA. INDICADORES E


MEDIDAS DE SOLVÊNCIA.

Os quocientes de estrutura de capital (ou índices de endividamento) mostram a relação


entre o capital próprio (Patrimônio Líquido) e o capital de terceiros (passível exigível).
Indicam a política de obtenção de recursos da empresa, e também a dependência da
empresa com relação a capital de terceiro.

3.1 ENDIVIDAMENTO TOTAL (ED) OU DEBT RATIO

Endividamento total ou Debt ratio

Exigível total
ET
Exigível total + PL

Observação: Exigível Total = Passivo Circulante + (Passivo Não Circulante Receitas Diferidas
Antigo Resultado de Exercício Futuros)

Observação 2: O grupo Receita de Exercícios Futuros foi extinto. Seu saldo passou para o
Passivo Não Circulante, na conta Receita Diferida. Como não possui característica de
exigibilidade, o saldo de Receita Diferida deve ser excluído do Passivo Não Circulante e
somado ao PL, para efeito de análise.

A fórmula do Endividamento também pode ser escrita assim:

Endividamento total ou Debt ratio

Exigível total
ET
Ativo total

Lembramos que Ativo = Passivo + PL

O Índice de Endividamento Total indica a porcentagem que o endividamento representa


sobre os recursos totais. Significa também qual a porcentagem do ativo total financiada com
recursos de terceiros.

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3.2 ÍNDICE DE GARANTIA DO CAPITAL DE TERCEIROS (GCT) OU GRAU DE


ENDIVIDAMENTO

Garantia de capital de terceiros

Exigível total
GCT
PL

Indica a garantia proporcionada ao capital de terceiro em função da existência de capital


próprio.

3.3 COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO (CE)

Composição do endividamento

Passivo circulante
CE
Exigível total

Indica a participação das dívidas de curto prazo em relação ao endividamento total.

3.4. QUOCIENTES DE IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL.

3.4.1 IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO (ICP)

Imobilização do capital próprio (antigo)

Ativo permanente
ICP
Patrimônio líquido

Imobilização do capital próprio (novo)

Ativo não circulante - realizável a longo prazo


ICP
Patrimônio líquido

Se o ICP for igual a 1, indica que o ativo permanente é integralmente financiado com
recursos próprios.

Se o ICP for menor que 1, significa que, além de financiar o Ativo Permanente, os recursos
próprios financiam parte do Ativo Realizável.

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E, finalmente, se o ICP for maior que 1, significa que há recursos de terceiros financiando o
Ativo Permanente.

Como o Permanente possui uma característica de realização indireta e mais lenta, é


recomendado que seja financiado por recursos próprios. Mas essa não é uma regra absoluta,
depende do tipo de empresa e do mercado em que ela atua.

Observação à á àP à à à à àá à à á àN à
Circulante R à àL àP à à I à à àI à à
I à “ à à à à á àD à à à à à

3.4.2 ÍNDICE DE IMOBILIZAÇÃO DO INVESTIMENTO TOTAL (IIT)


==65a4==

Índice de imobilização de investimento total (antigo)

Ativo permanente
IIT
Ativo total

Índice de imobilização de investimento total (novo)

Ativo não circulante - realizável a LP


IIT
Ativo total

Indica a parte do ativo total aplicada no Ativo Permanente.

3.4.3.- IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES (IRNC)

Imobilização dos Recursos não Correntes (antigo)

Ativo permanente
ICP
Patrimônio líquido + Passivo Não Circulante

Imobilização do capital próprio (novo)

Ativo não circulante - realizável a longo prazo


ICP
Patrimônio líquido + Passivo não Circulante

Este índice também é chamad à à I à àC àP

Se o IRNC for igual a 1, indica que o ativo permanente é integralmente financiado com
recursos não circulantes.

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Se o IRNC for menor que 1, significa que os recursos não circulante (recursos de longo prazo)
financiam totalmente o Ativo Permanente e sobra para financiar o Ativo Realizável a Longo
Prazo e/ou parte do Ativo Circulante.

Ativo Circulante Passivo exigível a


Ativo Realizável a LP longo prazo

Investimento Recursos não Correntes.


Patrimônio Líquido
Imobilizado
Intangível

E, finalmente, se o IRNC for maior que 1, significa que há recursos circulante financiando o
Ativo Permanente. Assim sendo, a assertiva está correta.

Investimento Passivo Circulante


Imobilizado
Passivo exigível a
Intangível longo prazo

Patrimônio Líquido

Como o Permanente possui uma característica de realização indireta e mais lenta, é


recomendado que seja financiado por recursos próprios ou recursos de longo prazo. Mas
essa não é uma regra absoluta, depende do tipo de empresa e do mercado em que ela atua.

O àá àP à à à à àá à à á àN à
Circulante R à àL àP à à I à à àI à à
I à à“ à à à à á àD à ve ser considerado também.

A Cespe já cobrou (com o nome de Imobilização de Capital Permanente):

(CESPE/Auditor de Controle Externo/TCE/SC/2016)-O fato de o indicador grau de


imobilização dos capitais permanentes ser superior a 1 demonstra que há desequilíbrio
financeiro na empresa, com indícios de que o passivo circulante esteja financiando parte dos
investimentos permanentes.
Gabarito  Certo.

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3.5 ÍNDICE DE SOLVÊNCIA GERAL

Ativo Total
Solvência Geral = ----------------------------(ANTIGO)
Passivo Exigível

Ativo Total
Solvência Geral = ---------------------------------------------------------------------- (NOVO)
Passivo Exigível Receitas Diferidas (REF)

Indica a capacidade da empresa pagar suas dívidas de curto e longo prazo, usando todos os
seus recursos, inclusive Investimentos Permanentes, Imobilizado e Intangível.

Um índice inferior a 1 indica a existência de Passivo a Descoberto.

È importante ressaltar a diferença entre Liquidez e Solvência. Liquidez se refere à


disponibilidade de caixa no futuro próximo, após considerar os compromissos financeiros do
respectivo período. Solvência se refere à disponibilidade de caixa no longo prazo para
cumprir os compromissos financeiros nos respectivos vencimentos.

3.6 O TERMÔMETRO DA INSOLVÊNCIA

Há diversos trabalhos, no Brasil e no Exterior, sobre modelos para previsão de falências.


Geralmente usando Análise Discricionária, tais modelos combinam diversos índices, com a
à à à à à àOà à à à à à à à à à
empresa.

No Brasil, talvez o mais conhecido seja o Termômetro da Insolvência, elaborado pelo Prof.
Stephen C. Kanitz, da USP, que apresentamos abaixo :

Lucro Líquido
X1 = ------------------------ X 0,5
PL

Ativo Circulante + Realizável a L.P.


X2 = ------------------------------------------------- X 1,65
Exigível Total

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Ativo Circulante - estoques


X3 = ------------------------------------------------- X 3,55
Passivo Circulante

Ativo Circulante
X4 = --------------------------- X 1,06
Passivo Circulante

Exigível Total
X5 = ------------------------ X 0,33
PL

Fator de Insolvência: X1 +X2 + X3 X4 X5

Se a soma resultar num valor compreendido entre 0 e 7, a empresa estará na faixa de


à“ à à à à à- à à à à à àE à à à à à
faixa -3 a - à à à à à

Quanto maior o valor do fator de insolvência, melhor a situação da empresa.

Este assunto não costuma ser cobrado, tanto que havíamos retirado do material. Mas como
a Cespe cobrou recentemente, no concurso do TCU de 2013, não custa estudar.

Eis a questão do TCU:

135 (CESPE/TCU/2013) Segundo o termômetro de Kanitz, o fator de insolvência superior a


zero indica que a empresa possui maior possibilidade de vir a falir, ou seja, quanto mais alto
e positivo for o fator de insolvência maior será o risco de falência da empresa.

Gabarito  Errada

4 - ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL. ANÁLISE DE TENDÊNCIAS.

4.1. ANÁLISE HORIZONTAL:

O objetivo da Análise Horizontal é demonstrar o comportamento de itens do Balanço e da


Demonstração do Resultado através do tempo. Na sua elaboração, consideramos o primeiro
período como base 100, e apuramos o percentual de evolução dos períodos seguinte.

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Exemplo : Ano 1 A.H. Ano 2 A.H Ano 3 A.H


Vendas $ 2.200 100 $ 3.000 136 $ 3.200 145

O primeiro ano da série tem índice 100.


Segundo ano : (3000 / 2200) x 100 = 136
Terceiro ano : (3.200 / 2.200) x 100 = 145

Normalmente, o símbolo % é omitido, na análise Horizontal.

A análise horizontal pode ser feita por qualquer período de tempo: Ano, trimestres, meses,
etc.

Abaixo, um exemplo de Análise Horizontal :

31/12/X1 A.H. 31/12/X2 A.H. 31/12/X3 A.H.


ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Disponível 1000 100 930 93 1100 110
Duplicatas a Receber 25000 100 26000 104 32000 128
Estoques 15000 100 13000 87 18000 120
Total Ativo Circulante 41000 100 39930 97 51100 125

ATIVO NÃO CIRCULANTE


Realizável a Longo Prazo 800 100 1250 156 1100 138
Investimentos 12000 100 12000 100 12000 100
Imobilizado 18000 100 20500 114 19000 106
Intangível 5000 100 5000 100 6000 120
Total Ativo Não
Circulante 35800 100 38750 108 38100 106
TOTAL ATIVO 76800 100 78680 102 89200 116

PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores 19000 100 21000 111 25000 132
Contas a Pagar 8000 100 7000 88 10000 125
Empréstimos Curto
Prazo 2000 100 4000 200 3500 175
Total Passivo Circulante 29000 100 32000 110 38500 133

PASSIVO NÃO
CIRCULANTE
Empréstimos de Longo 15000 100 11000 73 13000 87

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Prazo
Total Passivo Não
Circulante 15000 100 11000 73 13000 87

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 20000 100 20000 100 20000 100
Reservas de Capital 4000 100 4000 100 4000 100
Reservas de Lucro 8800 100 11680 133 13700 156
Total Patrimônio Líquido 32800 100 35680 109 37700 115
Total Passivo + PL 76800 100 78680 102 89200 116

DRE
Receita Líquida 40000 100 42800 107 45200 113
(-) CMV -22000 100 -24100 110 -26300 120
(=) Lucro Bruto 18000 100 18700 104 18900 105
(-) Despesas
de Vendas -2000 100 -2100 105 -2400 120
Administrativa -3000 100 -3200 107 -3100 103
Financeiras -2500 100 -2400 96 -2800 112
(=) Lucro Operacional 10500 100 11000 105 10600 101
(-) IR e CSLL -2625 100 -2750 105 -2650 101
(=) Lucro Líquido 7875 100 8250 105 7950 101

áà à à à à à à à à à à
N à à à à à à à à à à àE

Análise Horizontal X1 $ % X2 $ % X3 $ %
Receita Líquida 40000 100 42800 107 45200 113

X3 = 45200 / 40000 = 1,13 = 113%

N à à à à entual se refere ao ano anterior:

Análise Horizontal X1 $ % X2 $ % X3 $ %
Receita Líquida 40000 100 42800 107 45200 106

X3 = 45200 / 42800 = 1,06 = 106%.

“ à à à à à à à à à à

4.2. ANÁLISE VERTICAL:

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Indica a estrutura das demonstrações contábeis, através de coeficientes de participações,


bem como a sua evolução no tempo.

No balanço Patrimonial, os coeficientes são calculados em função do total do Ativo e total do


Passivo + PL. Na Demonstração do Resultado, usa-se a Receita Líquida como base (Índice
100).

Exemplo : Considerando-se a DRE abaixo, podemos calcular os índices de Análise Vertical da


seguinte forma :

R$ A.V. %
Vendas líquidas 2.000 100
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 1.200 60
(=) Lucro Bruto 800 40
(-) Despesas 500 25
(=) Lucro Líquido 300 15

Todos os coeficientes foram obtidos dividindo-se o valor de cada item pelas Vendas Líquidas.

Abaixo, um exemplo de Análise Vertical:

31/12/X1 A.V. 31/12/X2 A.V. 31/12/X3 A.V.


ATIVO $ % $ % $ %
ATIVO CIRCULANTE
Disponível 1000 1,3 930 1,2 1100 1,2
Duplicatas a Receber 25000 32,6 26000 33,0 32000 35,9
Estoques 15000 19,5 13000 16,5 18000 20,2
Total Ativo Circulante 41000 53,4 39930 50,7 51100 57,3

ATIVO NÃO CIRCULANTE


Realizável a Longo Prazo 800 1,0 1250 1,6 1100 1,2
Investimentos 12000 15,6 12000 15,3 12000 13,5
Imobilizado 18000 23,4 20500 26,1 19000 21,3
Intangível 5000 6,5 5000 6,4 6000 6,7
Total Ativo Não
Circulante 35800 46,6 38750 49,3 38100 42,7
TOTAL ATIVO 76800 100,0 78680 100,0 89200 100,0

PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores 19000 24,7 21000 26,7 25000 28,0
Contas a Pagar 8000 10,4 7000 8,9 10000 11,2

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Empréstimos Curto
Prazo 2000 2,6 4000 5,1 3500 3,9
Total Passivo Circulante 29000 37,8 32000 40,7 38500 43,2

PASSIVO NÃO
CIRCULANTE
Empréstimos de Longo
Prazo 15000 19,5 11000 14,0 13000 14,6
Total Passivo Não
Circulante 15000 19,5 11000 14,0 13000 14,6

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 20000 26,0 20000 25,4 20000 22,4
Reservas de Capital 4000 5,2 4000 5,1 4000 4,5
Reservas de Lucro 8800 11,5 11680 14,8 13700 15,4
Total Patrimônio Líquido 32800 42,7 35680 45,3 37700 42,3
Total Passivo + PL 76800 100,0 78680 100,0 89200 100,0

DRE
Receita Líquida 40000 100,0 42800 100,0 45200 100,0
(-) CMV 22000 55,0 24100 56,3 26300 58,2
(=) Lucro Bruto 18000 45,0 18700 43,7 18900 41,8
(-) Despesas
de Vendas 2000 5,0 2100 4,9 2400 5,3
Administrativa 3000 7,5 3200 7,5 3100 6,9
Financeiras 2500 6,3 2400 5,6 2800 6,2
(=) Lucro Operacional 10500 26,3 11000 25,7 10600 23,5
(-) IR e CSLL 2625 6,6 2750 6,4 2650 5,9
(=) Lucro Líquido 7875 19,7 8250 19,3 7950 17,6

4.3. ANÁLISE DE TENDÊNCIAS:

A principal utilidade das Análises Horizontal e Vertical está na identificação de tendência.


Para isso, os dois tipos de análise devem ser utilizados em conjunto.

Vejamos um exemplo usando parte da DRE acima:

DRE X1 X2 X3
Receita Líquida 40.000 42.800 45.200
(-) CMV -22.000 -24.100 -26.300
(=) Lucro Bruto 18.000 18.700 18.900

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A receita líquida, o CMV e o lucro bruto aumentaram, em valores absolutos. Mas, quando
efetuamos a Análise Horizontal:

Análise Horizontal X1 $ % X2 $ % X3 $ %
Receita Líquida 40.000 100 42.800 107 45.200 113
(-) CMV -22.000 100 -24.100 110 -26.300 120
(=) Lucro Bruto 18.000 100 18.700 104 18.900 105

Percebemos que o CMV está aumentando num ritmo maior que a Receita Líquida. Se esta
tendência permanecer, o Lucro Bruto será cada vez menor, o que poderá levar a empresa a
ter prejuízos.

Esta tendência de aumento maior do CMV é confirmada pela Análise Vertical:

Análise Vertical X1 $ % X2 $ % X3 $ %
Receita Líquida 40.000 100,0 42.800 100,0 45.200 100,0
(-) CMV 22.000 55,0 24.100 56,3 26.300 58,2
(=) Lucro Bruto 18.000 45,0 18.700 43,7 18.900 41,8

O CMV passou de 55,0 % da Receita Líquida, no primeiro ano, para 56,3 % no segundo e
depois aumentou novamente, para 58,2 % da Receita Liquida, o que confirma a tendência de
aumento do CMV maior que o aumento da Receita Líquida.

Podemos observar, também, a diminuição do índice referente ao Lucro Bruto.

Vejamos como este assunto é cobrado:

Infraero 2009 Auditor FCC

Considere os seguintes itens do Ativo Circulante de uma entidade, expressos em R$,


relativos ao Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2008:

31/12/2008 31/12/2007
Disponível 100.000,00 125.000,00
Clientes 300.000,00 270.000,00
Estoques 256.000,00 300.000,00
Impostos a recuperar 70.000,00 80.000,00
Despesas do Exercício Seguinte 24.000,00 25.000,00
TOTAL 750.000,00 800.000,00

Efetuando-se a análise vertical e horizontal desse grupo do Balanço Patrimonial, é correto


concluir que a conta

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(A) Estoques representou 1/3 do total do Ativo Circulante em 31/12/2008.

Estoques / total ativo => 256000 / 750000 => 0,34 ERRADO

(obs: não é preciso fazer conta, se percebermos que 1/3 do ativo total (75) é igual a 250.
Como o estoque é 256, alternativa falsa)

(B) Impostos a Recuperar diminuiu 12,5% em 31/12/2008.

70.000 / 80000 = 0,875 ou 87,5 %. Portanto, diminuiu 12,5% . CORRETA.

(C) Clientes aumentou 10% entre os dois períodos.

Clientes passou de 270000 para 300000, portanto aumentou. ERRADA

(D) Disponível diminuiu 25% em 31/12/2008.


100000 / 125000 = 0,80 ou 80%, portanto diminuiu 20%. ERRADA

(E) Despesas do Exercício Seguinte diminuiu sua participação percentual no total do grupo.

Em 2007: 25.000 / 800,000 = 0,031 ou 3,1 %


Em 2008: 24.000 / 750000 = 0,032 ou 3,2 %, portanto aumentou sua participação percentual
ERRADA.

5 - GRUPOS DE COMPARAÇÃO. INDICADORES DE MERCADO.

Ao examinar as demonstrações contábeis de uma empresa, o analista inicialmente compara


valores e índices da própria empresa. Por exemplo, pode verificar a liquidez corrente,
comparando o Ativo Circulante com o Passivo Circulante; ou o Resultado do Período com o
Ativo total; o Imobilizado com o Patrimônio Líquido. A análise de balanços é fundamentada
nessas comparações, entre partes das demonstrações financeiras.

Mas, após calcular os índices para uma determinada empresa, surge a questão de como
avaliar tais índices. Ou seja, um índice de Liquidez Corrente de 1,5 é bom, razoável ou ruim?
Este índice significa que a empresa está em melhor ou em pior situação que seus
concorrente?

Os índices de uma determinada empresa devem ser comparados com os índices de outras
empresas.

E aqui surge uma dificuldade adicional. Suponha que existam 300 empresas num
determinado ramo. Como comparar algum índice com os 300 índices dessas empresas? E se

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a comparação envolver, digamos, 10 índices ( Liquidez corrente, Imediata, Seca,


Endividamento Total, e assim por diante)?

Para viabilizar tal comparação, foram criados os Índices-Padrão.

Através de técnicas estatísticas ( que não vamos detalhar, pois foge ao objetivo desta aula),
os índices das diversas empresas são agrupados, formando uma curva Normal. A partir da
Média, há uma distribuição relativamente homogênea dos dados, para mais e para menos.

A curva Normal pode ser dividida em Decis. Cada Decil representa 10% da população. Ou
seja, se estivermos construindo índice-padrão para 300 empresas, em cada Decil haverá 30
empresas. As 30 com índices mais baixo ficarão no 1º. Decil, as 30 seguintes no segundo
Decil, e assim por diante.

Ramos de Atividade: surge agora a questão de como separar as empresas em ramos de


atividade. Pois em um determinado ramo, podemos encontrar desde empresas gigantescas
até outras de pequeno porte. No ramo de varejo de alimentos, por exemplo, temos o Pão de
Açúcar, o Carrefour, e também inúmeros pequenos supermercados de bairro.

Portanto, temos que escolher ramos que permitam a melhor comparação possível dos
índices de uma empresa com os de outra, ou seja, os ramos devem compreender empresas
possivelmente semelhantes do ponto de vista financeiro. Assim, é conveniente estabelecer
padrões para pequenas, médias e grandes empresas.

O papel dos índices-padrão parece, em princípio, limitar-se a permitir a comparação de uma


empresa com outras semelhante.

Mas, na verdade, os índices-padrão representam informações muito úteis para análises.

Uma vez que os índices-padrão são construídos a partir dos índices reais das empresas,
analisar os índices-padrão significa analisar os índices de todas as empresas. Supondo-se
uma série histórica de índices-padrão de vários anos, podemos estudar a evolução de
endividamento das empresas, da rentabilidade, da liquidez, e de qualquer outro indicador
desejado.

A revista Exame, através da Edição Anual Maiores e Melhores, apresenta índices-padrão de


diversos setores.

Obs: Índice-Padrão não se refere ao índice ideal, a um padrão que deva ser alcançado.
Refere-se à padronização dos índices de diversas empresas, através de técnicas estatísticas,
para viabilizar a comparação com os índices de determinada empresa.

6 - LIMITAÇÕES DA ANÁLISE POR INDICADORES.

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6.1 LIMITAÇÕES INERENTES AOS DADOS UTILIZADOS

Os valores contidos nas demonstrações contábeis padecem de alguns defeitos resultantes


do método usado na sua geração. Como exemplo, podemos citar que os fatos são
registrados com base nos registros históricos das transações; os princípios e convenções
adotados para facilitar a técnica contábil, como as depreciações contábeis X a depreciação
real; o Princípio da Continuidade, que faz com que os ativos seja avaliados ao custo histórico
menos a depreciação, ao invés dos valores de realização; o reconhecimento da receita no
momento da venda, mesmo que não seja recebida ou que o processo de produção tenha
tomado muito tempo.

Ou seja, os dados contábeis são uma representação mais ou menos aproximada da


realidade. Portanto, as análises baseadas em tais dados possuem as seguintes limitações:

1) É impossível pretender que os dados sejam absolutamente precisos, porque os próprios


fatos que refletem não podem ser determinados com precisão (estão sujeitos a convenções,
princípios e juízos)

2) As demonstrações não revelam todos os fatos relativos à condição financeira da empresa,


ignorando fatos sem expressão monetária.

3) O valor contabilizado dos ativos não reflete com veracidade o valor de mercado da
empresa.

Essas limitações acompanham toda a informação contábil. Quando a empresa divulga um


determinado valor de estoque, por exemplo, não há como saber a qualidade de realização
deste estoque. Presume-se que será vendido normalmente. Mas não há informação sobre
defasagem tecnológica, obsolescência, perda de qualidade do estoque, etc. A única forma do
analista externo ter conhecimento de tais informações seria através das Notas Explicativas
(caso a empresa divulgue) ou pelo Relatório da Auditoria Externa.

Podemos resumir este ponto com a seguinte afirmação: se a informação contábil fosse
perfeita, as limitações citadas acima não existiriam. Infelizmente, não existe informação
contábil perfeita.

6.2 - NÃO UTILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE QUANTIDADES FÍSICAS

A análise dos demonstrativos contábeis apresenta também a limitação de não utilizar


quantidades físicas, juntamente com os valores.

As medidas de eficiência e produtividade muitas vezes utilizam apenas dados físicos. Por
exemplo, nas Indústrias Químicas há o índice Horas-Homem por Tonelada, que relaciona o

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total de horas de trabalho necessárias para produzir uma tonelada de produto. Os bancos
americanos costumam publicar relações entre volume de depósitos e número de
empregados, entre valor dos empréstimos concedidos e número de mutuários, etc.,
estabelecendo padrões comparativos de eficiência. Assim, constata-se que, em média, um
banco de certo porte não deveria ter mais que X funcionários por $ milhão de depósitos, e
assim por diante.

Mas essas limitações não invalidam a análise de balanços. É importante conhecê-las para
poder superá-las com a evolução da técnica contábil.

7 CONSIDERAÇÕES DE NATUREZA NÃO FINANCEIRA (QUALITATIVA).

Este assunto foi tratado em profundidade no P à àCPCà E àC à


à à E à à á à à D à C à que passamos a
apresentar:

Texto do Pronunciamento Conceitual básico (R1):

QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e
representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação
contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e
compreensível.

3 Ao longo de toda esta Estrutura Conceitual, os termos características qualitativas e


restrição irão se referir a características qualitativas da informação contábil-financeira útil e
à restrição da informação contábil-financeira útil.

Comentário:

As características qualitativas foram divididas em duas categorias: Características qualitativas


fundamentais (relevância e representação fidedigna) e Características qualitativas de
melhoria (comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade)

Quanto à Restrição mencionada no Pronunciamento, refere-se ao custo de gerar as


informações.

7.1 - CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS

QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.

Relevância

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Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões


que possam ser tomadas pelos usuários.

A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor


preditivo, valor confirmatório ou ambos.

A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada pelos usuários
para predizer futuros resultados. A informação contábil-financeira não precisa ser uma
predição ou uma projeção para que possua valor preditivo. A informação contábil-financeira
com valor preditivo é empregada pelos usuários ao fazerem suas próprias predições.

A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar servir de


feedback avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão


inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor
confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser
utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada
com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os
resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os
processos que foram utilizados para fazer tais predições.

Materialidade
QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating)
puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-
financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a
materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou
na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no
contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular.
Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para
materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular.

Comentário:

A materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade, baseado na natureza ou


na magnitude. Ou seja, o que é material para uma empresa pode não ser para outra. Não é
possível determinar um valor ou um percentual uniforme para todas as empresas.

Um item pode ter valor pequeno, mas ser material devido à sua natureza. Se uma grande
empresa inicia um novo negócio, este pode ter, originariamente, valor pequeno em relação
às operações da empresa. Mas pode ter muito potencial de rentabilidade e crescimento, ou
de inovação, o que justifica a sua materialidade.

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Por exemplo, quando as empresas começaram a fabricar aparelhos de DVD, esse era um
negócio pequeno, frente à operação de vídeo-cassete (que já estava estabelecida). Após
alguns anos, os aparelhos de video-cassete sumiram, e só restaram os DVD (que estão
sumindo também estão perdendo espaço para os aparelhos de Blu-ray).

Representação fidedigna

QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras


e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um
fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que
se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade
retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É
claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na
extensão que seja possível.

Comentário:

A Representação Fidedigna refere-se a três atributos, precisando ser completa, neutra e


livre de erro.

Para ser completa, a informação deve conter o necessário para que o usuário compreenda o
fenômeno sendo retratado.

Para ser neutra, deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser
distorcida para mais ou para menos.

Finalmente, ser livre de erros não significa total exatidão, mas sim que o processo para
obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. No caso de
estimativas, ela é considerada como tendo representação fidedigna se, além disso, o
montante for claramente descrito como sendo estimativa e se a natureza e as limitações do
processo forem devidamente revelados.

7.2 - CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA

Características qualitativas de melhoria

QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são


características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que
é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem
também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para
retratar um fenômeno.

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Comparabilidade
QC20. As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas, como, por exemplo,
vender ou manter um investimento, ou investir em uma entidade ou noutra.
Consequentemente, a informação acerca da entidade que reporta informação será mais útil
caso possa ser comparada com informação similar sobre outras entidades e com informação
similar sobre a mesma entidade para outro período ou para outra data.

QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários


identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.

Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está


relacionada com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens
.
QC22. Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o
mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto
de um período para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação,
quanto para um único período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a
consistência auxilia a alcançar
esse objetivo.

QC23. Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação seja comparável,
coisas iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes precisam parecer diferentes. A
comparabilidade da informação contábil financeira não é aprimorada ao se fazer com que
coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem diferentes.

Verificabilidade
QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa
fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade
significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um
consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato
de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação
quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de
possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode
também ser verificável.

Tempestividade
QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a
tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que
tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade
prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários,
por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências.

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Compreensibilidade
QC30. Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a
compreensível.

QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente
compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-
financeiros pode tornar a informação constante em referidos relatórios mais facilmente
compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e
potencialmente distorcidos (misleading).

QC32. Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento
razoável de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação
diligentemente.

Por vezes, mesmo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de
procurar ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um fenômeno
econômico complexo.

Comentário:

As Características qualitativas de melhoria são comparabilidade, verificabilidade,


tempestividade e compreensibilidade.

Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e


compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.

A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa


fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar.

Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de


poder influenciá-los em suas decisões.

Compreensibilidade significa que a classificação, a caracterização e a apresentação da


informação são feitas com clareza e concisão, tornando-a compreensível. Mas não é
admissível a exclusão de informação complexa e não facilmente compreensível se isso tornar
o relatório incompleto e distorcido.

As características qualitativas de melhoria devem ser maximizadas na extensão possível.


Entretanto, as características qualitativas de melhoria, quer sejam individualmente ou em
grupo, não podem tornar a informação útil se dita informação for irrelevante ou não for
representação fidedigna.

Restrição de custo na elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro útil

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QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no


processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de
elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo importante
que ditos custos sejam justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação.
Existem variados tipos de custos e benefícios a considerar.

Comentário:

O custo para gerar a informação é uma restrição, que impede a geração de toda a
informação considerada relevante para o usuário. Assim, é necessária a consideração da
relação custo-benefício da informação, por parte dos órgãos normalizadores.

Para memorizar:

1) Características qualitativas fundamentais


1.1 - relevância
1.2 - representação fidedigna

2) Características qualitativas de melhoria


2.1 - comparabilidade
2.2 - verificabilidade
2.3 - tempestividade
2.4 compreensibilidade

E uma questão do CESPE:

(CESPE/TRE-MS/Técnico Contabilidade/2013) De acordo com o pronunciamento conceitual


básico (R1), do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, as características qualitativas
fundamentais da informação contábil-financeira útil são

A) confiabilidade e representação fidedigna.


B) confiabilidade e tempestividade.
C) relevância e confiabilidade.
D) relevância e representação fidedigna.
E) comparabilidade e confiabilidade.

Gabarito  D

Bom, é isso. Vamos ao resumo geral e depois resolver questões?

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8 - RESUMO GERAL

1 Índices de Liquidez (índices Financeiros): Os índices (ou quocientes, ou indicadores) de


liquidez indicam a capacidade da empresa de pagar suas dívidas. Envolvem principalmente
as contas do balanço (ativo circulante e ativo realizável a longo prazo, em comparação com o
passivo exigível a curto e a longo prazo).

---- liquidez corrente = Ativo circulante / Passivo circulante


--- Liquidez Seca = (Ativo Circulante Estoque despesas antecipadas) / Passivo Circulante
--- Liquidez Imediata = Disponibilidades / Passivo Circulante
--- Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a longo prazo) / (Passivo circulante +
Passivo não circulante)

2 Índices de Atividade (Rotação ou renovação): Os índices de rotação indicam a


velocidade com que os elementos patrimoniais se renovam durante um certo período de
tempo. Por essa razão, são geralmente expressos em dias ou meses. Tais índices expressam
relacionamentos dinâmicos, que acabam influindo bastante na posição de liquidez e
rentabilidade. Normalmente, envolvem itens do balanço e da DRE, simultaneamente.

--- Rotação de Estoque (RE) = Custo mercadorias vendidas / Estoque médio


--- Prazo médio de rotação do Estoque = 360/Rotação do estoque

--- Rotação de Duplicatas a Receber (RDR) = Vendas a prazo / Média de duplicatas a receber
--- Prazo médio de rotação de Duplicatas a receber = 360 / RDR

--- Rotação de Fornecedores (RF) = Compras a prazo / média de fornecedores


--- Prazo médio de Rotação de Fornecedores = 360 / RF

3 Ciclo Operacional = é o período que a empresa leva para comprar estoque, vender e
receber. Normalmente, o Ciclo Operacional é menor nas empresas comerciais que nas
empresas industriais.

Compra ------- vende--------------- recebe


! !
!______________________________ !
Um ciclo operacional

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4 Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional Prazo Médio de Rotação dos Fornecedores.

Compra ------- vende--------------- recebe


! !
!_____________________________ !
Um ciclo operacional

Compra pagamento
! ! !
!_________________ ! !
! !
!____________!
Ciclo Financeiro

5 Endividamento (índices de Estrutura): Os índices de endividamento (também chamados


de quocientes de estrutura de capital) mostram a relação entre o capital próprio
(Patrimônio Líquido) e o capital de terceiros (passível exigível). Indicam a política de
obtenção de recursos da empresa, e também a dependência da empresa com relação a
capital de terceiro.

--- Endividamento total = Exigível total / Exigível total + PL


--- Garantia de capital de terceiros = Exigível total / PL
--- Composição do endividamento = Passivo Circulante / Exigível total
--- Imobilização do capital próprio = (Ativo não circulante realizável a longo prazo) / PL
--- Imobilização de investimento total = (Ativo não circulante realizável a longo prazo) /
Ativo Total

6 O Termômetro da Insolvência à à à à à à à à à
a falência das empresas. No Brasil, o mais conhecido é o elaborado pelo Prof. Stephen C.
Kanitz, da USP. Se a soma resultar num valor compreendido entre 0 e 7, a empresa estará na
à à à“ à à à à à- à à à à à àE à à
se cair na faixa -3 a -7, estará à à à Quanto maior o valor do fator de
insolvência, melhor a situação da empresa.

7 Análise Horizontal: O objetivo da Análise Horizontal é demonstrar o comportamento de


itens do Balanço e da Demonstração do Resultado através do tempo. Na sua elaboração,
consideramos o primeiro período como base 100, e apuramos o percentual de evolução dos
períodos seguinte.

--- áà à à à à à à à à à à
--- Base fixa: todos os percentuais se referem ao primeiro ano.
--- Base móvel: o percentual se refere ao ano anterior.

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8 Análise Vertical: Indica a estrutura das demonstrações contábeis, através de coeficientes


de participações, bem como a sua evolução no tempo. No balanço Patrimonial, os
coeficientes são calculados em função do total do Ativo e total do Passivo + PL. Na
Demonstração do Resultado, usa-se a Receita Líquida como base (Índice 100).

9 Limitações da análise por indicadores


9.1 - Limitações inerentes aos dados utilizados:
--- É impossível pretender que os dados sejam absolutamente precisos, porque os próprios
fatos que refletem não podem ser determinados com precisão (estão sujeitos a convenções,
princípios e juízos)

--- As demonstrações não revelam todos os fatos relativos à condição financeira da empresa,
ignorando fatos sem expressão monetária.

--- O valor contabilizado dos ativos não reflete com veracidade o valor de mercado da
empresa.

9.2 Não utilização de informações sobre capacidade física:


9.3 Considerações de natureza não financeiras (qualitativa): Assunto tratado no CPC 00
Estrutura conceitual básica. As características qualitativas foram divididas em duas
categorias:

--- Características qualitativas fundamentais


1.3 - relevância
1.4 - representação fidedigna

--- Características qualitativas de melhoria


2.5 - comparabilidade
2.6 - verificabilidade
2.7 - tempestividade
2.8 compreensibilidade

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QUESTÕES COMENTADAS

(CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) Considerando que uma empresa apresente índices


de liquidez imediata, de liquidez corrente, de liquidez seca e de liquidez geral iguais a 0,70;
1,80; 0,70 e 1,80, respectivamente, e que todos os ativos estejam classificados no ativo
circulante, julgue o item.

1. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo do passivo não circulante será inferior


ao saldo do passivo circulante.

2. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo dos estoques será superior ao saldo do


passivo não circulante.

3. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo do passivo exigível será igual ao saldo


das disponibilidades.

4. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo dos estoques será inferior ao saldo das


disponibilidades.

Comentários:

Temos 4 questões amarradas ao mesmo enunciado. Repare que a banca só forneceu os


índices, e nenhum valor. E não mencionou nada de Despesas Antecipadas.

O modo mais fácil de resolver essas questões é calcular os diversos valores. Assim:

Vamos supor que o Passivo Circulante seja de 100. Vamos calcular o restante:

Liquidez Corrente = AC / PC = 1,80


LC = AC / 100 + 1,80 = Ativo circulante = 180.

Liquidez Imediata = Disponibilidades / PC = 0,70


Disponibilidades = 70.

Liquidez Seca = (AC Estoque)/ PC = 0,70


AC Estoque = 70
180 Estoque = 70
Estoque = 110

Liquidez Geral = (AC + AÑC) / (PC + PÑC) = 1,80

áà à à à à à à à à à à à

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AC / (PC + PÑC) = 1,80


180 / (100 + PÑC) = 1,80

Passivo não circulante = zero (poderíamos deduzir isso, já que todos os ativos estão no Ativo
Circulante e o índice de liquidez corrente e de liquidez geral é o mesmo).

Vamos resolver as questões:

1. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo do passivo não circulante será inferior


ao saldo do passivo circulante.

Certo. Passivo não circulante = zero e Passivo circulante = 100.

2. CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo dos estoques será superior ao saldo do


passivo não circulante.

Certo. Estoque = 110 e Passivo não circulante = zero.

3. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo do passivo exigível será igual ao saldo


das disponibilidades.

Errado. Passivo Exigível = PC + PÑC = 100 + 0 = 100

Disponibilidades = 70

4. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo dos estoques será inferior ao saldo das


disponibilidades.

Errado.

Estoque = 110 e disponibilidades = 70.

5. (CESPE/MTE/Contador/2014) No que se refere à análise econômico-financeira de


empresas, julgue o item subsecutivo.
Caso uma empresa, na comparação entre dois exercícios subsequentes, demonstre variação
positiva em seu lucro operacional líquido e variação negativa no total de investimentos, ela
apresentará melhora em seu retorno sobre investimentos.

Comentários:

A fórmula do Retorno sobre Investimento é a seguinte:

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Margem líquida x Giro do ativo


Lucro líquido x Vendas líquidas  Lucro líquido
Vendas líquidas Ativo médio Ativo médio

Se a empresa aumentar o lucro operacional líquido e reduzir o total de investimentos (total


do Ativo), o índice Retorno sobre Investimentos irá aumentar, pois o Lucro maior será
dividido por um Ativo menor.

Gabarito  C.

6. (CESPE/SUFRAMA/Engenharia de Operações/2014) Com relação à gestão econômica,


julgue o seguinte item.

Liquidez corrente é definida pela relação ativos circulantes/passivos circulantes. Como os


passivos circulantes podem ser transformados prontamente em dinheiro, essa proporção
indica a capacidade de uma organização liquidar os ativos circulantes.

Comentários:

Mais uma questão da CESPE com duas assertivas. Vamos examiná-las:

L à à à à à à à à àC

C à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à à à
Errado. Os passivos circulante não se transformam em dinheiro, pelo contrário, os passivos
circulante devem ser pagos e portanto tiram dinheiro da empresa; e a organização não
à à à à

Gabarito  Errado

7. (CESPE/MTE/Contador/2014) No que se refere à análise econômico-financeira de


empresas, julgue o item subsecutivo.

O aumento da participação de um item patrimonial em relação ao total do grupo do qual faz


parte pode ser verificada pela aplicação combinada das análises vertical e horizontal.

Comentários:

A principal utilidade das Análises Horizontal e Vertical está na identificação de tendência.


Para isso, os dois tipos de análise devem ser utilizados em conjunto.

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Vejamos um exemplo:

DRE X1 X2 X3
Receita Líquida 40000 42800 45200
(-) CMV -22000 -24100 -26300
(=) Lucro Bruto 18000 18700 18900

A receita líquida, o CMV e o lucro bruto aumentaram, em valores absolutos.

Mas, quando efetuamos a Análise Horizontal:

Análise Horizontal X1 $ % X2 $ % X3 $ %
Receita Líquida 40000 100 42800 107 45200 113
(-) CMV -22000 100 -24100 110 -26300 120
(=) Lucro Bruto 18000 100 18700 104 18900 105

Percebemos que o CMV está aumentando num ritmo maior que a Receita Líquida. Se esta
tendência permanecer, o Lucro Bruto será cada vez menor, o que poderá levar a empresa a
ter prejuízos.

Esta tendência de aumento maior do CMV é confirmada pela Análise Vertical:


Análise Vertical X1$ % X2 $ % X3 $ %
Receita Líquida 40000 100,0 42800 100,0 45200 100,0
(-) CMV 22000 55,0 24100 56,3 26300 58,2
(=) Lucro Bruto 18000 45,0 18700 43,7 18900 41,8

O CMV passou de 55,0 % da Receita Líquida, no primeiro ano, para 56,3 % no segundo e
depois aumentou novamente, para 58,2 % da Receita Liquida, o que confirma a tendência de
aumento do CMV maior que o aumento da Receita Líquida.

Podemos observar, também, a diminuição do índice referente ao Lucro Bruto.

Gabarito  Certo

8. (CESPE/ANATEL/Contabilidade/2014)

(R$ mil)
2013 2012 2011
Ativo circulante 15.600 13.500 13.200
Imobilizado, líquido 18.300 16.000 14.900
Intangível, líquido 19.200 16.700 16.300

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Investimentos 11.000 9.600 9.100


Lucro antes dos tributos 4.000 3.700 3.400
Lucro bruto 10.700 9.800 8.900
Lucro líquido do exercício 3.700 3.000 3.100
Outros ativos não circulantes 5.200 4.500 4.400
Passivo circulante 13.800 12.000 11.600
Passivo não circulante 12.800 11.100 10.200
Patrimônio líquido 42.900 37.300 36.500
Receita operacional líquida 24.000 22.000 20.000

Determinada empresa que atua na prestação de serviço de telefonia móvel, ao final de cada
exercício, publica balanços comparativos e, nos últimos três anos apresentou as
demonstrações contábeis mostradas na tabela acima.

Com referência a essas demonstrações, julgue o item subsequente.

O retorno sobre o patrimônio líquido de 2013 foi superior ao retorno sobre o patrimônio
líquido de 2012.

Comentários:

Retorno sobre o PL = Lucro Líquido / PL

Retorno sobre o PL 2012 = 3.000 / 37.300 = 0,080 ou 8,0%

Retorno sobre o PL 2013 = 3.700 / 42.900 = 0,0086 ou 8,6%

Gabarito  Certo

9. (CESPE/ANATEL/Contabilidade/2014) Acerca da mensuração e avaliação do


desempenho empresarial, julgue o item subsecutivo.

O retorno sobre investimentos pode ser melhorado com a redução do ativo operacional
médio.

Comentários:

A fórmula do Retorno sobre Investimento é a seguinte:

Margem líquida x Giro do ativo

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Lucro líquido x Vendas líquidas  Lucro líquido


Vendas líquidas Ativo médio Ativo médio

Se a empresa reduzir o Ativo médio (que a banca chamou de Ativo Operacional Médio), o
índice irá aumentar, pois o lucro líquido será dividido por um número menor.

Gabarito  Certo

Acerca das taxas de retorno e dos indicadores de estrutura de capital e solvência, julgue os
itens a seguir.

10. (CESPE/TCU/Auditor/2013) O indicador de composição do endividamento denota a


proporção entre o capital próprio e o capital de terceiros de uma empresa.

Comentários:

Errado. Denota a proporção entre as dívidas de curto prazo e a dívida total da entidade.

Fórmula: Passivo Circulante / Exigível Total

Gabarito  Errado

11. (CESPE/TCU/Auditor/2013) O índice de liquidez corrente resulta da divisão do ativo


circulante pelo passivo circulante e mede a capacidade de pagamento da empresa a
longo prazo.

Comentários:

O CESPE adora enunciados com duas ou três assertivas, sendo que uma é falsa. Nesta
questão, por exemplo, temos :

à Oàíndice de liquidez corrente resulta da divisão do ativo circulante pelo passivo


circulante à
Assertiva Certa

àà e mede a capacidade de pagamento da empresa a longo prazo .


Assertiva Errada. O índice de liquidez Corrente mede a capacidade de pagamento da
empresa a CURTO prazo.

Gabarito  Errado

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12. (CESPE/TCU/Auditor/2013) Segundo o termômetro de Kanitz, o fator de insolvência


superior a zero indica que a empresa possui maior possibilidade de vir a falir, ou seja,
quanto mais alto e positivo for o fator de insolvência maior será o risco de falência da
empresa. E

Comentário:

Se o fator de insolvência resultar num valor compreendido entre 0 e 7, a empresa estará na


faixa de à“ à à à à à- à à à à à àE à à
se cair na faixa -3 a - à à à à à Assim, quanto mais alto e positivo for
o fatos de insolvência MENOR será o risco de falência da empresa.

Gabarito  Errado

13. (CESPE/TCU/Auditor/2013) O modelo DuPont originalmente era uma maneira de


decompor o retorno sobre o ativo em dois fatores, que, analisados de forma isolada,
representavam a margem líquida e o giro dos ativos.

Comentários:

O Índice Du-Pont à àum dos mais importantes quocientes para análise de balanços.
Retorno sobre Capital Empregado (RCE) = Margem Líquida x Giro do Ativo Total

Simplificando, temos:
Margem Líquida x Giro do Ativo

Lucro Líquido Vendas Líquidas Lucro Líquido


-------------------------- X -------------------------  ---------------------
Vendas Líquidas Ativo Médio Ativo Médio

Os dois cálculos conduzem ao mesmo resultado. Mas é importante detalhar a taxa de


retorno em seus dois componentes para facilitar a identificação das causas que podem ter
levado a empresa a um desempenho melhor ou pior que o planejado. Portanto, a assertiva
está correta.

Gabarito  Certo

14. (CESPE/TCU/Auditor/2013) O EBITDA (earnings before interest, tax, depreciation and


amortization) é um indicador que se aproxima do fluxo de caixa operacional e possibilita
a comparação de empresas a fim de subsidiar as decisões de investimento.

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Comentário:

E à à à à à E àB àI àT àD à àá à à
à à à à à L àá à àJ àI àD à à
á à LAJIDA. (Usaremos indistintamente as duas siglas).

As Exaustões também devem ser consideradas, juntamente com as Depreciações e


Amortizações. Quanto aos impostos, são excluídos apenas os impostos sobre o lucro.

A finalidade do Ebitda é demonstrar o potencial de geração operacional de caixa que uma


empresa é capaz de produzir, antes de considerar o custo de qualquer empréstimo ou
financiamento. Não é o fluxo de caixa efetivamente gerado ou consumido no período, pois
não considera as variações nas contas de ativo e passivo. Em outras palavras, parte das
vendas pode não ter sido ainda recebida, e parte das comprar ainda não ter sido paga.

Se todas as operações fossem à vista, o Lajida representaria o valor do caixa produzido pelos
ativos, antes das receitas e despesas financeiras (juros) e dos impostos sobre o lucro.

Gabarito  Certo

15. O grau de alavancagem financeira é a razão entre a taxa de retorno sobre o investimento
e a de retorno sobre o ativo.

Comentários

Errado. O Grau de Alavancagem compara a taxa de retorno sobre o investimento com o


custo de empréstimo. É a razão entre a taxa de
retorno sobre o investimento e a das despesas financeiras.

Gabarito  Errado

(CESPE/Contador/UNIPAMPA/2013) Um fornecedor adota como critério para a concessão


de crédito a capacidade de pagamento, e, quando é o caso, concede até 180 dias para
recebimento do valor das vendas. A tabela a seguir apresenta informações dos compradores
A, B e C, que pleiteiam negociar prazos de pagamento.

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A respeito dessa situação, comparando-se as informações dos compradores A, B e C, é


correto afirmar que

16. O cliente C atende às expectativas do fornecedor porque apresenta menor prazo de


cobrança e melhor lucratividade.

17. O cliente A atende às expectativas do fornecedor porque o índice de liquidez corrente é


superior a 1.

Comentários

A capacidade de pagamento é medida pelos Índices de Liquidez. Como a empresa concede


prazo para pagamento de até 180 dias, o índice mais indicado é a Liquidez Corrente (Ativo
Circulante dividido pelo Passivo Circulante).

Assim, o cliente C não atende às expectativas do fornecedor, pois apresenta Liquidez


Corrente inferior a 1, independente da margem bruta ou do prazo médio de cobrança (esses
indicadores não são levados em conta pelo fornecedor, que concede crédito baseado na
capacidade de pagamento).

Já o cliente A atende, pois tem Liquidez Corrente no valor de 1,29.

16 - Gabarito  Errado.
17 - Gabarito  Correto.

(CESPE/ANS/Especialista/2013)

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18. A liquidez seca do exercício 2012 é inferior à do exercício 2011, mas a liquidez geral
melhorou no período.

Comentários

A fórmula da Liquidez Seca é a seguinte:

Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante

Para a CESPE, temos:


LS = (Ativo Circulante Estoques Desp. antecipadas) / Passivo Circulante

Aplicando, temos:

Liquidez Seca 2012 = (51 14)/112 = 0,33 = 33%

Liquidez Seca 2011 = (40 17)/60 = 0,38 = 38%

Agora, vamos calcular a Liquidez Geral:

Ativo Circulante (+) Ativo Realizável a Longo Prazo


Liquidez Geral = --------------------------------------------------------------------
Passivo Circulante (+) (Passivo Não Circulante Receita Diferida)

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Liquidez Geral 2012 = (51+108) / (112+55) = 0,95 = 95%

Liquidez Geral 2011 = (40+64) / (60+35) = 1,09 = 109 %

A Liquidez Seca caiu de 38% para 33%; e a Liquidez Geral diminuiu de 109 % para 95 %.

Gabarito  Errado.

19. (CESPE/TJ-AC/Contador/2012) Em relação à análise econômico-financeira, julgue os itens


seguintes.

Se uma análise horizontal mostra que a variação do ativo circulante no período final em
relação ao período inicial é de 0,16 e a variação do passivo circulante é de 0,06, então o
capital circulante líquido do período final é inferior ao do período inicial.

Comentário:

O Capital Circulante Líquido é o Ativo Circulante (AC) menos o Passivo Circulante (PC).

Na situação descrita pela questão, a resposta mais comum seria o Capital Circulante Líquido
do final do período aumentar.

Afinal, o Ativo Circulante (AC) aumentou 16% e o Passivo Circulante (PC) apenas 6%.

Vamos simular essa situação, supondo que o AC seja de $1.000 e o PC de $ 500:

Análise
X1 A.H. X2 horizontal
Ativo Circulante 1.000 100 1.160 116
Passivo Circulante 500 100 530 106
Capital Circulante Líquido 500 630

Com esses valores, o Capital Circulante Líquido (CCL) aumentou de $500 para $630.

Mas, a depender dos valores, o AC pode aumentar 16%, o Passivo Circulante aumentar 6% e
o CCL diminuir. Veja esse exemplo:

Análise
X1 A.H. X2 horizontal
Ativo Circulante 1.000 100 1.160 116
Passivo Circulante 5.000 100 5.300 106

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Capital Circulante Líquido -4000 -4140

O CCL diminuiu de - $4.000 para -$ 4.140.

Assim, conforme os valores do AC e do PC (que não foram indicados pela questão), o CCL
pode aumentar ou diminuir, no caso do AC aumentar 16% e o PC aumentar 6%.

Gabarito  ERRADO

Considere que uma empresa apresente os seguintes números, em reais.

Ativo circulante 120.000


Imobilizado + intangível 70.000
Ativo total 190.000
Passivo circulante 100.000
Passivo não circulante 60.000
Patrimônio líquido 30.000
Passivo + patrimônio líquido 190.000

20. Nesse caso, é correto afirmar que o índice de liquidez geral dessa empresa é inferior a
1,15.

Comentário:

O índice de Liquidez Geral é calculado assim:

Ativo Circulante. + Ativo Realizável a Longo Prazo


Liquidez geral = ------------------------------------------------------------
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante

Nessa questão, não há Ativo Realizável a Longo Prazo, como podemos constatar na
composição do Ativo:

Ativo Circulante + Imobilizado + intangível =


120.000 + 70.000 = 190.000

Vamos calcular a Liquidez Geral:

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Ativo Circul. + Real. L.P. 120.000


Liquidez geral = ------------------------------ = ---------------------- = 0,75
Passivo Circul. + PÑC 100.000 + 60.000

Gabarito  CERTO

21. (CESPE/TRE-RJ/Analista Judiciário Contabilidade/2012) Se o índice de liquidez corrente


for menor que um, o resultado demonstra folga no disponível para uma possível
liquidação das obrigações de curto prazo.

Comentário:

O índice de Liquidez Corrente é o seguinte:

Ativo Circulante
Liquidez Corrente = -----------------------
Passivo Circulante

As obrigações de curto prazo correspondem ao Passivo Circulante. Se a Liquidez Corrente é


menor que 1, então o Ativo Circulante é menor que o Passivo Circulante. Isso configura uma
situação em que todo o Ativo Circulante não é suficiente para liquidar o Passivo Circulante.

M à à à à à à à à à à à àuma possível
liquidação das obrigações de curto prazo

Só poderíamos afirmar isso se o índice de Liquidez Imediata fosse maior que 1:

Disponível
Liquidez Imediata = -----------------------
Passivo Circulante

Gabarito  Errado

(CESPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012)

Rubrica Valor (R$)


Caixa 200,00
Bancos 550,00
Estoque 1.690,00
Instalações 680,00

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Fornecedores 2.250,00
Impostos a recolher 500,00

O quadro acima mostra as informações extraídas de um balancete de verificação de certa


empresa ao final de determinado exercício. Considerando apenas essas rubricas contábeis,
julgue os itens seguintes, relativos à situação patrimonial dessa empresa nesse período.

22. A liquidez geral foi menor que 1,25.

Comentário:

Comentários:

Vejamos a fórmula do Índice de Liquidez Geral:

Ativo Circulante (+) Ativo Realizável a Longo Prazo


Liquidez Geral = -----------------------------------------------------------------------------
Passivo Circulante (+) (Passivo Não Circulante Receita Diferida)

Aplicando aos dados da questão, temos:

200 + 550 + 1690 2.240


Liquidez Geral = ----------------------- = ---------- = 0,88 = 88%
2250 + 500 2.750

Gabarito  Certo

23. Na análise dos índices de liquidez, o analista de controle externo deve estar atento a
certos aspectos que podem mascarar uma situação aparentemente favorável. Nesse
sentido, ele deve considerar com mais rigor a exigibilidade efetiva dos passivos que a
possibilidade de realização dos ativos e assegurar-se de que os prazos de realização dos
ativos são maiores que os de vencimento dos passivos.

Comentários:

Vamos analisar as diversas afirmações contidas na frase:

Na análise dos índices de liquidez, o analista de controle externo deve estar atento a certos
aspectos que podem mascarar uma situação aparentemente favorável àE à à à
correta.

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Nesse sentido, ele deve considerar com mais rigor a exigibilidade efetiva dos passivos que a
possibilidade de realização dos ativos àá àERRáDá à à à à à à à
importância.

e assegurar-se de que os prazos de realização dos ativos são maiores que os de vencimento
dos passivos àá àERRáDá à à à à à à à à à à à à
vencimentos do passivos, a empresa enfrenta uma situação desfavorável.

GABARITO  ERRADO

24. Considere que uma empresa apresente, ao longo de três exercícios, a seguinte situação,
relativa ao comportamento de suas despesas financeiras:

Exercício 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 150.000,00
Exercício 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 180.000,00
Exercício 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 360.000,00

Com base nessas informações, é correto afirmar que, na análise horizontal, utilizando-se
base móvel, o índice correspondente ao exercício 3 será igual a 200.

Resolução:
Na análise horizontal, utilizando-se base móvel, o valor de um determinado ano é dividido
pelo valor do ano anterior.

(Exercício 3 / exercício 2) = (360.000 / 180.000) = 2,0 ou 200% ou 200.

No resultado, é praxe omitir o sinal de percentual.

GABARITO  C

(CESPE/Previc/Tec. Administrativo/2011) A companhia Alfa foi constituída em 1.º de abril


de 2010 mediante captação de recursos totais de R$ 80.000,00, dos quais R$ 50.000,00
foram captados dos sócios, sob a forma de capital subscrito e integralizado no ato. O
restante é oriundo de terceiros, 30% a título de empréstimos de longo prazo e 70%, de curto
prazo. Nesse mesmo mês, um cliente fez um adiantamento correspondente a dois quintos
do capital próprio. No mês da constituição da empresa, foram realizados os seguintes
investimentos: R$ 22.000,00 em máquinas e equipamentos, sendo 50% à vista e o restante
financiado em 16 parcelas iguais; R$ 12.000,00 em ações para especulação; R$ 32.000,00 em
mercadorias para revenda; R$ 20.000,00 de empréstimos de curto prazo concedidos a
terceiros; e o restante em despesas.

Com base na situação hipotética apresentada acima, julgue os itens que se seguem.

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25. Ao final do mês da constituição da empresa, a análise do balanço patrimonial da


companhia Alfa mostrou liquidez corrente de 1,23 e endividamento de 0,71.

26. Em abril de 2010, a companhia Alfa apresentou R$ 64.000,00 de ativo circulante e R$


22.000,00 de ativo não circulante.

27. Considerando-se o capital social subscrito e integralizado e a obtenção de empréstimos


com terceiros, é correto afirmar que o capital social e as obrigações de longo prazo com
terceiros em abril de 2010 foram, respectivamente, iguais a R$ 50.000,00 e 52.000,00.

28. Se, em abril de 2010, a companhia Alfa tiver prestado serviços a prazo para um cliente no
valor de R$ 30.000,00, então ela terá auferido prejuízo de R$ 5.000,00.

Comentários:

A contabilização fica assim:

D Disponibilidades..................80.000
C Capital Social (PL)...............50.000
C Empréstimos CP. (PC)...........21.000
C Empréstimo LP (PÑC).............9.000

U à à à à à à à à à à à

O capital próprio é o Patrimônio Liquido, portanto o adiantamento foi de (50.000 / 5) x 2


=20.000

D Disponibilidades (AC)........................20.000
C Adiantamento de clientes (PC)...........20.000

Investimentos:

R à à à à à à à à à à à à à à à
à à

Observação: o mais correto tecnicamente seria considerar as 12 primeiras parcelas no


Passivo Circulante e as demais no Passivo Não Circulante. No entanto, o CESPE considerou
todas as parcelas no Circulante.

D Máquinas e equipamentos (AÑC).........22.000


C Disponibilidades (AC).........................11.000
C fornecedores (PC) .............................11.000

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R à à à à à

D Instrumentos Financeiros (AC).............12.000


C Disponibilidades (AC)..........................12.000

R à à à à

D Estoques (AC).....................................32.000
C Disponibilidades (AC)............................32.000

R à à à à à à à à à

D Empréstimos concedidos (AC).................20.000


C Disponibilidades (AC).............................20.000

E à à à

Disponibilidades: +80.000+20.000 11000 12000 32000 20000 = 25.000

D Despesas (resultado)....................25.000
C Disponibilidades (AC)....................25.000

DICA: o modo mais rápido de resolver esse tipo de questão é partir diretamente da estrutura
do balanço, e acrescentar uma coluna de débito e uma de crédito. Após contabilizar, é só
apurar o total de cada linha e o balanço patrimonial já estará pronto. Deve ficar assim:

saldo
inicial débito crédito final
Ativo Circulante

Disponibilidade 80.000 20.000 100.000 -


instrumentos financeiros 12.000 12.000
empréstimos concedidos 20.000 20.000
Estoque 32.000 32.000
sub total Ativo Circulante 64.000
Ativo não Circulante
Máquinas e equipamentos 22.000 22.000
TOTAL ATIVO 86.000
Passivo circulante
fornecedores 11.000 11.000
Adiantamento de Clientes 20.000 20.000
Empréstimos CP 21.000

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21.000
Sub-total Passivo
Circulante 52.000
Passivo não Circulante -
Empréstimos Longo prazo 9.000 9.000
PL -

Capital Social 50.000 50.000


Despesas 25.000 - 25.000
TOTAL PASSIVO + PL 86.000

25. Ao final do mês da constituição da empresa, a análise do balanço patrimonial da


companhia Alfa mostrou liquidez corrente de 1,23 e endividamento de 0,71.

Ativo Circulante 64.000


Liquidez Corrente = --------------------- = ---------- = 1,23
Passivo Circulante 52.000

Pas. Circ. + Pas. Não Circ. 52.000 + 9.000


Endividamento =------------------------------ = ------------------= 0,71
Total Ativo 86.000

25 Gabarito C

26. Em abril de 2010, a companhia Alfa apresentou R$ 64.000,00 de ativo circulante e R$


22.000,00 de ativo não circulante.

Comentários:

Conforme o balanço patrimonial acima, o item está correto.

26 Gabarito C

27. Considerando-se o capital social subscrito e integralizado e a obtenção de empréstimos


com terceiros, é correto afirmar que o capital social e as obrigações de longo prazo com
terceiros em abril de 2010 foram, respectivamente, iguais a R$ 50.000,00 e 52.000,00.

Comentários:

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Conforme o balanço patrimonial acima, o Capital Social é de R$ 50.000,00, mas o Passivo


Não Circulante (obrigações de longo prazo com terceiros ) é de R$ 9.000,00. Portanto, esta
questão está errada.

27 Gabarito E

28 - Se, em abril de 2010, a companhia Alfa tiver prestado serviços a prazo para um cliente
no valor de R$ 30.000,00, então ela terá auferido prejuízo de R$ 5.000,00.

Comentários:

Ao prestar serviços de R$ 30.000,00, e considerando-se a existência de R$ 25.000,00 de


despesas, o resultado seria um lucro de R$ 5.000,00, e não um prejuízo. Portanto, esta
questão está errada.

28 Gabarito E

(CESPE/IPAJM ES/Contador/2010 (adaptada))

Com relação ao período abrangido pelos balanços patrimoniais apresentados na tabela


acima, julgue os itens abaixo.

29. O índice de liquidez seca de 2008 é de 0,335.

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Comentários:

Ativo circul. estoques 51.257 13.848


Liquidez seca =--------------------------- = ------------------- = 0,335
Passivo Circulante 111.699

29 Gabarito C

30. A liquidez corrente piorou, mas a liquidez geral melhorou.

Resolução:

Ativo Circulante 40.154


Liquidez Corrente 2007 = --------------------- = ---------- = 0,66
Passivo Circulante 60.386

Ativo Circulante 51.257


Liquidez Corrente 2008 = --------------------- = ---------- = 0,46
Passivo Circulante 111.699

Ativo Circul. + Real. L.P. 40.154 + 63.950


Liquidez geral 2007 = ------------------------------= ---------------------- = 1,09
Passivo Circul. + PÑC 60.386 + 34.835

Ativo Circul. + Real. L.P. 51.257 + 107.619


Liquidez geral 2008 = ------------------------------= ---------------------- = 0,95
Passivo Circul. + PÑC 111.699 + 55.261

A liquidez corrente piorou e a liquidez geral também piorou. Portanto, está errada a
questão.

30 - Gabarito E

31. A liquidez imediata aumentou.

Resolução:

Disponibilidades 7.848
Liquidez Imediata 2007 = --------------------- = ---------- = 0,13
Passivo Circulante 60.386

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Disponibilidades 11.268
Liquidez Imediata 2008 = --------------------- = ---------- = 0,10
Passivo Circulante 111.699

A Liquidez Imediata diminuiu. A questão está errada.

31 Gabarito E

(CESPE / ABIN / Ciências Contábeis / 2010)

Informações obtidas no balanço patrimonial


ativo circulante 2.000
ativo não circulante 4.500
passivo circulante 1.000
passivo não circulante 3.500
outras informações
estoque mínimo 900
passivo circulante cíclico 2.300
prazo médio de cobrança 60 dias
vendas mensais a prazo 1.400

Considerando apenas os dados contábeis que compõem a tabela acima ( valores em reais ),
selecionadas das demonstrações contábeis de determinada empresa, julgue os próximos
itens

32. O índice de liquidez corrente da entidade foi superior a 0,5.

Resolução:
Ativo Circulante 2.000
Liquidez Corrente = --------------------- = ---------- = 2,00
Passivo Circulante 1.000

Gabarito C

33. (CESPE / SAD PE / Contador / 2010)

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Considerando a tabela acima, que mostra os valores agregados, em reais, de uma empresa
hipotética e admitindo aproximações até a segunda casa decimal, assinale a opção correta.

A) O índice de liquidez corrente é igual a 1,66 e o de liquidez geral é igual a 0,82.


B) O índice de liquidez seca é igual a 0,89 e o de liquidez geral é igual a 0,85.
C) O índice de liquidez seca é igual a 0,82 e o índice de liquidez corrente é igual a 0,95.
D) O índice de liquidez corrente é igual a 1,66 e o índice de liquidez seca é igual a 0,85.
E) O índice de liquidez geral é igual a 0,85 e o índice de liquidez seca é igual a 0,82.

Comentários:

Disponibilidades 13.800
Liquidez Imediata 2007 = --------------------- = ---------- = 0,29
Passivo Circulante 47.500

Ativo circul. estoques 78.800 40.000


Liquidez seca =--------------------------- =------------------- = 0,82
Passivo Circulante 47.500

Ativo Circulante 78.800


Liquidez Corrente = --------------------- = ---------- = 1,66
Passivo Circulante 47.500

Ativo Circul. + Real. L.P. 78.800 + 12.500


Liquidez geral = ------------------------------= ---------------------- = 0,85
Passivo Circul. + PÑC 47.500 + 60.000

A resposta certa é a letra E.

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Gabarito E

34. (CESPE/TRE TO/Contabilidade/2007) Quando ocorre a quitação de uma dívida de longo


prazo com recursos advindos do ativo circulante, o

A) índice de liquidez imediata aumenta.


B) índice de liquidez seca aumenta.
C) índice de liquidez corrente se reduz.
D) índice de liquidez geral não sofre alterações.
E) índice de liquidez seca aumenta e o índice de liquidez imediata é reduzido.

Comentários:

A contabilização da operação acima causa uma diminuição no Ativo Circulante e uma


diminuição no Passivo Não Circulante.

D Passivo Não Circulante


C Disponibilidades (Ativo Circulante)

Vamos analisar as assertivas:

A) índice de liquidez imediata aumenta.

Errada, o índice de liquidez imediata diminui. (Disponibilidades/PC)

B) índice de liquidez seca aumenta.

Errada. O Índice de liquidez seca diminui (AC-estoques)/PC

C) índice de liquidez corrente se reduz.

Certa. Liquidez corrente = AC / PC. Como o AC diminuiu, o índice também diminui.

D) índice de liquidez geral não sofre alterações.

Errada. Esta afirmativa estaria correta se o Índice de liquidez geral fosse 1 (AC+AÑC =
PC+PÑC). Nesse caso, não haveria alteração. Se o índice for diferente de 1, a retirada do
mesmo valor do Ativo Circulante e do Passivo Não Circulante irá alterá-lo.

E) índice de liquidez seca aumenta e o índice de liquidez imediata é reduzido.


Errada. Os dois índices diminuem.

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Gabarito C

(CESPE / Polícia Federal/Perito contador/2002)

A respeito da análise econômico-financeira de empresas, julgue os itens seguintes.

35. Se houver elevação do ativo permanente em R$ 1 milhão e do patrimônio líquido em R$


2 milhões, ocorrerá um aumento da liquidez geral da empresa.

Comentários:

A questão faz referência à antiga estrutura do balanço. Assim, temos:

Ativo circulante + Ativo realizável a longo prazo + Ativo permanente = Passivo Circulante +
Passivo Exigível a longo Prazo + PL

AC + ARLP + AP = PC + PELP + PL

O Índice de liquidez Geral relaciona o AC + ARLP dividido pelo PC + PELP. Assim, podemos
reescrever a igualdade acima da seguinte forma:

(AC + ARLP) (PC + PELP) = PL AP

Conforme os dados da questão, o PL aumentou 2.000.000 e o AP aumentou 1.000.000.


Portanto:

[(AC + ARLP) (PC + PELP)] + X = (PL + 2.000.000) (AP + 1.000.000)

[(AC + ARLP) (PC + PELP)] + X = (PL AP) + 1.000.000

Para manter a igualdade, a primeira parte da equação deverá aumentar em 1.000.000. Esse
aumento será através do aumento do Ac+ARLP OU pela diminuição do PC+PELP ou uma
combinação de ambos.

Em qualquer caso, irá aumentar o índice de liquidez geral.

Gabarito C

36. A companhia com o quociente de liquidez corrente abaixo de 1 que eleva tanto o ativo
circulante como o passivo circulante em R$ 1 bilhão (valor relevante) apresentará um
aumento nesse índice de liquidez corrente.

Comentários:

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A maneira mais simples de resolver essa questão é simular a situação descrita.

Assim:
10.000
Liquidez corrente = ------------- = 0,50
20.000

1.000.010.000
Liquidez corrente = -------------------- = ????
1.000.020.000

É fácil perceber que, nessa situação, aumentando 1 bilhão no ativo circulante e no passivo
circulante, o índice irá aumentar, de 0,5 para próximo de 1.

Gabarito C
37. Um índice de liquidez corrente pode ser menor que um e a empresa ter uma situação de
caixa muito tranquila, dependendo da composição e do prazo de renovação dos ativos e
passivos circulantes.

Comentários:

A afirmação está correta. Se uma empresa consegue prazo de pagamento de seus


fornecedores e vende a vista, como no caso de um supermercado, ela pode ter um índice de
liquidez corrente menor que um e ter uma situação de caixa tranquila.

Gabarito C

38. (CESPE/TCU/Controle Externo/2011) Uma empresa com estoque igual a R$ 3 milhões e


liquidez seca igual a 93,8% não dependerá da venda de seu estoque para realizar o
pagamento das suas dívidas de curto prazo.

Comentários:

Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante

Como a liquidez é menor do que 1, isto indica que não há disponibilidade de ativos para a
quitação das obrigações de curto prazo.

Gabarito  Errado

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39. A taxa de remuneração do capital próprio de determinada companhia tenderá a ser


afetada positivamente caso a rentabilidade proveniente de novos ativos seja superior ao
custo da dívida assumida para financiá-los.

Comentários:

Esse é o princípio da alavancagem financeira. A empresa irá pegar empréstimos a, digamos,


10% e comprar ativos com rentabilidade de 15%, por exemplo. Isso irá aumentar a taxa de
remuneração do capital próprio.

Gabarito C

40. O prazo médio de recebimento de vendas de um ano, de R$ 360.000,00, para um contas


a receber médio, líquido da provisão para devedores duvidosos, de R$ 30.000,00, estará
em torno de 30 dias.

Comentários:

O índice de Rotação das Duplicatas a Receber (ou de contas a receber) é o seguinte:

Vendas a Prazo 360.000


RDR = ------------------------------------- = ------------- = 12
Média de Duplicatas a Receber 30.000

Prazo Médio de Rotação de Duplicatas a Receber (PMRDR)

360 360
PMRDR = ------------- = ---------- = 30 dias
RDR 12

O à à à à à à à à à à à à
sinônimos.

Gabarito C

ESTÃO 30
(CESPE / CHESF / Contador / 2002 - adaptada) Com relação à análise dinâmica do capital de
giro, assinale a opção correta.

41. U à à à à à à à à à R$ 200.000,00 e uma venda


mensal média de R$ 100.000,00, terá um prazo médio de recebimento superior a 70 dias.

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Comentários:

Aplicando as fórmulas vistas na questão anterior, temos:

Vendas a Prazo 100.000


RDR = ------------------------------------- = ------------- = 0,5
Média de Contas a Receber 200.000

Prazo Médio de Rotação de Duplicatas a Receber (PMRDR) (para um mês = 30 dias)


30 30
PMRDR = ------------- = ---------- = 60 dias
RDR 0,5

Gabarito E

42. Uma empresa que opere com um nível médio de estoque de mercadorias de R$
100.000,00 e tenha tido um custo das mercadorias vendidas de R$ 300.000,00 no último
trimestre terá um prazo médio de renovação de estoques superior a 50 dias.

Comentários:

Usando as fórmulas de rotação:

Rotação de Estoque (RE)

Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 300.000


RE = ------------------------------------------------ = ------------ = 3,0
Estoque Médio 100.000

Este índice indica quantas vezes o estoque se renovou por causa das vendas.

Prazo Médio de Rotação do Estoque (PMRE)

360
PMRE = ---------------------------- Para o prazo de um ano.
Rotação do Estoque

90
PMRE = ---------------------------- Para o prazo de um trimestre.
Rotação do Estoque

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90
PMRE = -------- = 30 dias
3

Gabarito E

43. Uma empresa com R$ 150.000,00 de saldo médio de contas a pagar a fornecedores e que
compre em média R$ 100.000,00 por mês terá um prazo médio de pagamento de
fornecedores menor que 30 dias.

Comentários:

Usando as fórmulas do item 1.2.7, temos:

Rotação de Fornecedores (RF) (ou Duplicatas a Pagar)

Compras a Prazo 100.000


RF = ---------------------------- = ------------- = 0,667
Média de Fornecedores 150.000

Prazo Médio de Rotação de Fornecedores (PMRF)


30 30
PMRF = ---------- = ---------- = 45 dias
RF 0,667

Assim, a empresa leva, em média, 45 dias para pagar suas compras a prazo. Normalmente,
à à à à à à à à

Gabarito E

44. Quanto mais a empresa aumentar o prazo de financiamento de clientes, para aumentar
as vendas, menor será o seu custo financeiro de financiamento do ativo de recebíveis.

Resolução: Quanto mais a empresa aumentar o prazo de financiamento de clientes, maior


será o seu custo financeiro e a necessidade de capital de giro.

A empresa se financia com o prazo concedido pelos seus fornecedores.

E financia os seus clientes quando concede prazo para recebimento de suas vendas.

Gabarito E

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(CESPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012)

Rubrica Valor (R$)


Caixa 200,00
Bancos 550,00
Estoque 1.690,00
Instalações 680,00
Fornecedores 2.250,00
Impostos a recolher 500,00

O quadro acima mostra as informações extraídas de um balancete de verificação de certa


empresa ao final de determinado exercício.

Considerando apenas essas rubricas contábeis, julgue os itens seguintes, relativos à situação
patrimonial dessa empresa nesse período.

45. Mais de 20% do ativo total foi composto por imobilizações.

Comentários:

Vamos calcular o valor total do Ativo:

rubrica valor (R$)


Caixa 200,00
Bancos 550,00
Estoque 1.690,00
Instalações 680,00
Total do Ativo 3.120,00

As imobilizações são de 680,00. Assim, temos:

Imobilizações 680,00 / Ativo total 3.120,00 = 0,22 = 22%

Gabarito  CERTO

46. capital próprio representou mais de 30% das origens de recursos.

Comentários:

Capital Próprio = Patrimônio Líquido.

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A questão não informou o PL, mas podemos calcular:

Ativo Passivo Exigível = PL


3120,00 (2.250,00 + 500,00 ) = PL
3.120,00 2.750,00 = PL
PL = 370,00

As origens de recursos é a soma do Passivo Exigível (recursos de terceiros) e do PL (recursos


próprios).

Capital Próprio / Origens de recursos


370,00 / 3.120,00 = 0,118 = 11,8%

Gabarito  Errado

47. A liquidez geral foi menor que 1,25.

Comentários:

Vejamos a fórmula do Índice de Liquidez Geral:

Ativo Circulante (+) Ativo Realizável a Longo Prazo


Liquidez Geral = -----------------------------------------------------------------------------
Passivo Circulante (+) (Passivo Não Circulante Receita Diferida)

Aplicando aos dados da questão, temos:

200 + 550 + 1690 2.240


Liquidez Geral = ----------------------- = ---------- = 0,88 = 88%
2250 + 500 2.750

Gabarito  CERTO

48. (CESPE/TCU/Controle Externo/2011) A demonstração financeira do fluxo de caixa


elaborada pelo método indireto deve especificar os fluxos das operações nas seguintes
classes: juros e impostos pagos, recebimentos de clientes e pagamentos a empregados e
fornecedores.

Comentários:

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Não há esta divisão no CPC 03. Os fluxos são: atividades operacionais, atividades de
investimento e atividades de financiamento.

Gabarito  ERRADO

49. (CESPE/Analista/Contabilidade/TRE/PE/2017)

2014 2015
ativo circulante 150.000 200.000
caixa 45.000 32.000
duplicatas a receber 85.000 141.000
estoques 20.000 27.000
ativo não circulante 550.000 430.000
investimentos
participação societária 190.000 110.000
imobilizado
máquinas e equipamentos 400.000 400.000
(-) depreciação acumulada 40.000 80.000
total do ativo 700.000 630.000
passivo circulante 200.000 250.000
fornecedores 120.000 140.000
impostos a pagar 50.000 70.000
contribuições a recolher 30.000 40.000
patrimônio líquido 350.000 320.000
capital 300.000 300.000
reserva de lucros 50.000 20.000
total do P + PL 700.000 630.000

Em relação à análise econômico-financeira do balanço patrimonial apresentado na tabela


precedente, cujos valores estão em reais, assinale a opção correta.

A) O índice de liquidez seca é superior a 0,6 em ambos os períodos apresentados.

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B) A comparação de 2015 com 2014 revela que o índice de liquidez corrente sofreu
involução.

C) Em ambos os períodos, o patrimônio líquido corresponde exatamente à metade do


patrimônio total da entidade.

D) A comparação de 2015 com 2014 revela involução do patrimônio total da empresa,


inferior a 8%.

E) O índice de liquidez imediata calculado para o ano 2015 é superior ao apurado no ano
anterior.

Comentário:

Vamos analisar cada um dos itens:

a) O índice de liquidez seca é superior a 0,6 em ambos os períodos apresentados.

Liquidez seca/Acid test/Teste ácido

Ativo circulante - estoques


LS:
Passivo circulante

LS2014= (150.000 20.000) /200.000 = 0,65


LS2015= (200.000 27.000) / 250.000 = 0,69.

Percebemos que o índice de liquidez seca é superior a 0,6 em ambos os períodos


apresentados, portanto, opção correta.

b) A comparação de 2015 com 2014 revela que o índice de liquidez corrente sofreu
involução.

Liquidez corrente

Ativo circulante
LC:
Passivo circulante

LC2014= 150.000/200.000 = 0,75


LS2015= 200.000/ 250.000 = 0,80.

A comparação de 2015 com 2014 revela que o índice de liquidez corrente sofreu aumento e
não involução, portanto, alternativa errada.

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c) Em ambos os períodos, o patrimônio líquido corresponde exatamente à metade do


patrimônio total da entidade.

Patrimônio Total é sinônimo de Ativo, portanto, temos as seguintes informações:

Patrimônio Total 2014 = Ativo Circulante + Ativo Não Circulante = 150.000 + 550.000 = 700.000

Patrimônio Líquido 2014 = 350.000

Em 2014, o PL corresponde à metade do Patrimônio Total. Agora, vamos analisar o ano de


2015.

Patrimônio Total 2015 = 200.000 + 430.000 = 630.000


Patrimônio Líquido 2015 = 150.000 + 550.000 = 320.000

Em 2015, temos que o PL corresponde a 320.000/630.000 = 0,51, portanto, nesse ano, o PL


não corresponde à metade do Patrimônio Total, mas 51%, alternativa incorreta.

d) A comparação de 2015 com 2014 revela involução do patrimônio total da empresa,


inferior a 8%.

Patrimônio Líquido 2014 = 350.000.


Patrimônio Líquido 2015 = 320.000

Percebemos que houve involução do PL de 320.000/350.000 = 0,91, ou seja, ocorreu a


diminuição do PL de 9%, portanto, superior a 8%, alternativa incorreta.

e) O índice de liquidez imediata calculado para o ano 2015 é superior ao apurado no ano
anterior.

Liquidez imediata/Liquidez instantânea

Disponibilidades
LI:
Passivo circulante

LI2014= 45.000/200.000 = 0,23.


LI2015= 32.000/250.000 = 0,13.

Percebemos que o índice de liquidez imediata para o ano de 2015 é inferior ao ano de 2014.

GabaritoA

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50. (CESPE/Perito Criminal Ciências Contábeis/PC/PE/2016) A seguir, são apresentados


informes divulgados na Internet e relacionados ao desempenho econômico-financeiro de
algumas entidades:

I - em 2015, um grande grupo empresarial do setor de entretenimento retomou a curva


ascendente no seu lucro líquido. (Fonte: Carta Capital, março de 2016);
II - no primeiro semestre de 2015, as receitas com títulos e valores mobiliários (TVM)
representaram a segunda maior fonte de ganhos dos bancos depois das receitas com as
operações de crédito. (Fonte: Relatório desempenho dos bancos do 1.º semestre de 2015.
Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos DIEESE);
III - com relação ao comportamento das vendas em comparação com o período contábil
anterior, um grupo fabricante de cerveja afirma que a Copa do Mundo e o bom tempo
impulsionaram as vendas no primeiro semestre de 2014. (Fonte: Reuters, 20/8/2014);
IV - do lucro líquido de um banco nacional 40,1% vieram de operações de crédito. (Fonte:
IstoÉ Dinheiro, 20/2/2008);
V - enquanto no mundo a área de petróleo responde por cerca de 10% do faturamento de
uma grande empresa multinacional, no Brasil, esse percentual oscila entre 20% e 30%.
(Fonte: Valor Econômico, 21/11/2012).

Os informes acima estão fundamentados, respectivamente, nas seguintes técnicas de análise


de demonstrações contábeis:

A) horizontal, vertical, vertical, vertical e vertical.


B) vertical, horizontal, horizontal, horizontal e horizontal.
C) horizontal, vertical, horizontal, vertical e vertical.
D) horizontal, vertical, vertical, horizontal e horizontal.
E) vertical, horizontal, vertical, horizontal e horizontal.

Comentário:

I Horizontal. Está comparando o Lucro Líquido do período com o lucro dos períodos
anteriores.
II Vertical. Comparação das receitas do mesmo período.
III Horizontal. Comparação com o período anterior.
IV Vertical. Composição do lucro líquido.
V Vertical. Composição do faturamento.

Gabarito  C

51. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCE/SC/2016) Considere que uma empresa tenha


apresentado liquidez seca de 0,9 no ano X0, de 0,85 no ano X1 e de 0,50 no ano X2.
Nesse caso, é correto afirmar que essa deterioração do indicador deve-se ao incremento
no passivo circulante e à diminuição de investimento em estoque de alta rotatividade.

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Comentários:

Não há informações suficientes para afirmar que a deterioração ocorreu devido ao


à à sivo circulante e à diminuição de investimento em estoque de alta

Liquidez seca = (Ativo Circulante Estoque) / Passivo Circulante

A mesma diminuição da liquidez seca poderia resultar do aumento do estoque, sem alterar o
valor do Ativo Circulante e do Passivo Circulante:
X0 X1 X2
Ativo Circulante 1000 1000 1000
Estoque 100 150 500
Passivo Circulante 1000 1000 1000
Liquidez Corrente 0,90 0,85 0,50

P à à à à à à à -se ao incremento do passivo


ci à à à à à à à à à à

Essa poderia ser apenas uma possível explicação, entre varias outras que também serviriam.

Gabarito  ERRADO

52. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCE/SC/2016) A inadimplência, um aspecto que


provoca reflexos na rotação dos ativos, não influencia na margem operacional.

Comentários:

A inadimplência diminui o lucro operacional, pois a empresa deve reconhecer (contabilizar)


à à à à à à

D Despesa (resultado)
C Clientes ou Duplicatas a Receber (Ativo)

Gabarito  Errado

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QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

(CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) Considerando que uma empresa apresente índices


de liquidez imediata, de liquidez corrente, de liquidez seca e de liquidez geral iguais a 0,70;
1,80; 0,70 e 1,80, respectivamente, e que todos os ativos estejam classificados no ativo
circulante, julgue o item.

1. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo do passivo não circulante será inferior


ao saldo do passivo circulante.

2. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo dos estoques será superior ao saldo do


passivo não circulante.

3. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo do passivo exigível será igual ao saldo


das disponibilidades.

4. (CESPE/MPU/Finanças e Controle/2015) O saldo dos estoques será inferior ao saldo das


disponibilidades.

5. (CESPE/MTE/Contador/2014) No que se refere à análise econômico-financeira de


empresas, julgue o item subsecutivo.
Caso uma empresa, na comparação entre dois exercícios subsequentes, demonstre variação
positiva em seu lucro operacional líquido e variação negativa no total de investimentos, ela
apresentará melhora em seu retorno sobre investimentos.

6. (CESPE/SUFRAMA/Engenharia de Operações/2014) Com relação à gestão econômica,


julgue o seguinte item.

Liquidez corrente é definida pela relação ativos circulantes/passivos circulantes. Como os


passivos circulantes podem ser transformados prontamente em dinheiro, essa proporção
indica a capacidade de uma organização liquidar os ativos circulantes.

7. (CESPE/MTE/Contador/2014) No que se refere à análise econômico-financeira de


empresas, julgue o item subsecutivo.

O aumento da participação de um item patrimonial em relação ao total do grupo do qual faz


parte pode ser verificada pela aplicação combinada das análises vertical e horizontal.

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8. (CESPE/ANATEL/Contabilidade/2014)

(R$ mil)
2013 2012 2011
Ativo circulante 15.600 13.500 13.200
Imobilizado, líquido 18.300 16.000 14.900
Intangível, líquido 19.200 16.700 16.300
Investimentos 11.000 9.600 9.100
Lucro antes dos tributos 4.000 3.700 3.400
Lucro bruto 10.700 9.800 8.900
Lucro líquido do exercício 3.700 3.000 3.100
Outros ativos não circulantes 5.200 4.500 4.400
Passivo circulante 13.800 12.000 11.600
Passivo não circulante 12.800 11.100 10.200
Patrimônio líquido 42.900 37.300 36.500
Receita operacional líquida 24.000 22.000 20.000

Determinada empresa que atua na prestação de serviço de telefonia móvel, ao final de cada
exercício, publica balanços comparativos e, nos últimos três anos apresentou as
demonstrações contábeis mostradas na tabela acima.

Com referência a essas demonstrações, julgue o item subsequente.

O retorno sobre o patrimônio líquido de 2013 foi superior ao retorno sobre o patrimônio
líquido de 2012.

9. (CESPE/ANATEL/Contabilidade/2014) Acerca da mensuração e avaliação do


desempenho empresarial, julgue o item subsecutivo.

O retorno sobre investimentos pode ser melhorado com a redução do ativo operacional
médio.

Acerca das taxas de retorno e dos indicadores de estrutura de capital e solvência, julgue os
itens a seguir.

10. (CESPE/TCU/Auditor/2013) O indicador de composição do endividamento denota a


proporção entre o capital próprio e o capital de terceiros de uma empresa.

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11. (CESPE/TCU/Auditor/2013) O índice de liquidez corrente resulta da divisão do ativo


circulante pelo passivo circulante e mede a capacidade de pagamento da empresa a
longo prazo.

12. (CESPE/TCU/Auditor/2013) Segundo o termômetro de Kanitz, o fator de insolvência


superior a zero indica que a empresa possui maior possibilidade de vir a falir, ou seja,
quanto mais alto e positivo for o fator de insolvência maior será o risco de falência da
empresa. E

13. (CESPE/TCU/Auditor/2013) O modelo DuPont originalmente era uma maneira de


decompor o retorno sobre o ativo em dois fatores, que, analisados de forma isolada,
representavam a margem líquida e o giro dos ativos.

14. (CESPE/TCU/Auditor/2013) O EBITDA (earnings before interest, tax, depreciation and


amortization) é um indicador que se aproxima do fluxo de caixa operacional e possibilita
a comparação de empresas a fim de subsidiar as decisões de investimento.

15. O grau de alavancagem financeira é a razão entre a taxa de retorno sobre o investimento
e a de retorno sobre o ativo.

(CESPE/Contador/UNIPAMPA/2013) Um fornecedor adota como critério para a concessão


de crédito a capacidade de pagamento, e, quando é o caso, concede até 180 dias para
recebimento do valor das vendas. A tabela a seguir apresenta informações dos compradores
A, B e C, que pleiteiam negociar prazos de pagamento.

A respeito dessa situação, comparando-se as informações dos compradores A, B e C, é


correto afirmar que

16. O cliente C atende às expectativas do fornecedor porque apresenta menor prazo de


cobrança e melhor lucratividade.

17. O cliente A atende às expectativas do fornecedor porque o índice de liquidez corrente é


superior a 1.

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(CESPE/ANS/Especialista/2013)

18. A liquidez seca do exercício 2012 é inferior à do exercício 2011, mas a liquidez geral
melhorou no período.

19. (CESPE/TJ-AC/Contador/2012) Em relação à análise econômico-financeira, julgue os itens


seguintes.

Se uma análise horizontal mostra que a variação do ativo circulante no período final em
relação ao período inicial é de 0,16 e a variação do passivo circulante é de 0,06, então o
capital circulante líquido do período final é inferior ao do período inicial.

Considere que uma empresa apresente os seguintes números, em reais.

Ativo circulante 120.000


Imobilizado + intangível 70.000

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Ativo total 190.000


Passivo circulante 100.000
Passivo não circulante 60.000
Patrimônio líquido 30.000
Passivo + patrimônio líquido 190.000

20. Nesse caso, é correto afirmar que o índice de liquidez geral dessa empresa é inferior a
1,15.

21. (CESPE/TRE-RJ/Analista Judiciário Contabilidade/2012) Se o índice de liquidez corrente


for menor que um, o resultado demonstra folga no disponível para uma possível
liquidação das obrigações de curto prazo.

(CESPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012)

Rubrica Valor (R$)


Caixa 200,00
Bancos 550,00
Estoque 1.690,00
Instalações 680,00
Fornecedores 2.250,00
Impostos a recolher 500,00

O quadro acima mostra as informações extraídas de um balancete de verificação de certa


empresa ao final de determinado exercício. Considerando apenas essas rubricas contábeis,
julgue os itens seguintes, relativos à situação patrimonial dessa empresa nesse período.

22. A liquidez geral foi menor que 1,25.

23. Na análise dos índices de liquidez, o analista de controle externo deve estar atento a
certos aspectos que podem mascarar uma situação aparentemente favorável. Nesse
sentido, ele deve considerar com mais rigor a exigibilidade efetiva dos passivos que a
possibilidade de realização dos ativos e assegurar-se de que os prazos de realização dos
ativos são maiores que os de vencimento dos passivos.

24. Considere que uma empresa apresente, ao longo de três exercícios, a seguinte situação,
relativa ao comportamento de suas despesas financeiras:

Exercício 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 150.000,00

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Exercício 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 180.000,00
Exercício 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 360.000,00

Com base nessas informações, é correto afirmar que, na análise horizontal, utilizando-se
base móvel, o índice correspondente ao exercício 3 será igual a 200.

(CESPE/Previc/Tec. Administrativo/2011) A companhia Alfa foi constituída em 1.º de abril


de 2010 mediante captação de recursos totais de R$ 80.000,00, dos quais R$ 50.000,00
foram captados dos sócios, sob a forma de capital subscrito e integralizado no ato. O
restante é oriundo de terceiros, 30% a título de empréstimos de longo prazo e 70%, de curto
prazo. Nesse mesmo mês, um cliente fez um adiantamento correspondente a dois quintos
do capital próprio. No mês da constituição da empresa, foram realizados os seguintes
investimentos: R$ 22.000,00 em máquinas e equipamentos, sendo 50% à vista e o restante
financiado em 16 parcelas iguais; R$ 12.000,00 em ações para especulação; R$ 32.000,00 em
mercadorias para revenda; R$ 20.000,00 de empréstimos de curto prazo concedidos a
terceiros; e o restante em despesas.

Com base na situação hipotética apresentada acima, julgue os itens que se seguem.

25. Ao final do mês da constituição da empresa, a análise do balanço patrimonial da


companhia Alfa mostrou liquidez corrente de 1,23 e endividamento de 0,71.

26. Em abril de 2010, a companhia Alfa apresentou R$ 64.000,00 de ativo circulante e R$


22.000,00 de ativo não circulante.

27. Considerando-se o capital social subscrito e integralizado e a obtenção de empréstimos


com terceiros, é correto afirmar que o capital social e as obrigações de longo prazo com
terceiros em abril de 2010 foram, respectivamente, iguais a R$ 50.000,00 e 52.000,00.

28. Se, em abril de 2010, a companhia Alfa tiver prestado serviços a prazo para um cliente no
valor de R$ 30.000,00, então ela terá auferido prejuízo de R$ 5.000,00.

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(CESPE/IPAJM ES/Contador/2010 (adaptada))

Com relação ao período abrangido pelos balanços patrimoniais apresentados na tabela


acima, julgue os itens abaixo.

29. O índice de liquidez seca de 2008 é de 0,335.

30. A liquidez corrente piorou, mas a liquidez geral melhorou.

31. A liquidez imediata aumentou.

(CESPE / ABIN / Ciências Contábeis / 2010)

Informações obtidas no balanço patrimonial


ativo circulante 2.000
ativo não circulante 4.500
passivo circulante 1.000
passivo não circulante 3.500
outras informações

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estoque mínimo 900


passivo circulante cíclico 2.300
prazo médio de cobrança 60 dias
vendas mensais a prazo 1.400

Considerando apenas os dados contábeis que compõem a tabela acima ( valores em reais ),
selecionadas das demonstrações contábeis de determinada empresa, julgue os próximos
itens

32. O índice de liquidez corrente da entidade foi superior a 0,5.

33. (CESPE / SAD PE / Contador / 2010)

Considerando a tabela acima, que mostra os valores agregados, em reais, de uma empresa
hipotética e admitindo aproximações até a segunda casa decimal, assinale a opção correta.

A) O índice de liquidez corrente é igual a 1,66 e o de liquidez geral é igual a 0,82.


B) O índice de liquidez seca é igual a 0,89 e o de liquidez geral é igual a 0,85.
C) O índice de liquidez seca é igual a 0,82 e o índice de liquidez corrente é igual a 0,95.
D) O índice de liquidez corrente é igual a 1,66 e o índice de liquidez seca é igual a 0,85.
E) O índice de liquidez geral é igual a 0,85 e o índice de liquidez seca é igual a 0,82.

34. (CESPE/TRE TO/Contabilidade/2007) Quando ocorre a quitação de uma dívida de longo


prazo com recursos advindos do ativo circulante, o

A) índice de liquidez imediata aumenta.


B) índice de liquidez seca aumenta.
C) índice de liquidez corrente se reduz.

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D) índice de liquidez geral não sofre alterações.


E) índice de liquidez seca aumenta e o índice de liquidez imediata é reduzido.

(CESPE / Polícia Federal/Perito contador/2002)

A respeito da análise econômico-financeira de empresas, julgue os itens seguintes.

35. Se houver elevação do ativo permanente em R$ 1 milhão e do patrimônio líquido em R$


2 milhões, ocorrerá um aumento da liquidez geral da empresa.

36. A companhia com o quociente de liquidez corrente abaixo de 1 que eleva tanto o ativo
circulante como o passivo circulante em R$ 1 bilhão (valor relevante) apresentará um
aumento nesse índice de liquidez corrente.

37. Um índice de liquidez corrente pode ser menor que um e a empresa ter uma situação de
caixa muito tranquila, dependendo da composição e do prazo de renovação dos ativos e
passivos circulantes.

38. (CESPE/TCU/Controle Externo/2011) Uma empresa com estoque igual a R$ 3 milhões e


liquidez seca igual a 93,8% não dependerá da venda de seu estoque para realizar o
pagamento das suas dívidas de curto prazo.

39. A taxa de remuneração do capital próprio de determinada companhia tenderá a ser


afetada positivamente caso a rentabilidade proveniente de novos ativos seja superior ao
custo da dívida assumida para financiá-los.

40. O prazo médio de recebimento de vendas de um ano, de R$ 360.000,00, para um contas


a receber médio, líquido da provisão para devedores duvidosos, de R$ 30.000,00, estará
em torno de 30 dias.

ESTÃO 30
(CESPE / CHESF / Contador / 2002 - adaptada) Com relação à análise dinâmica do capital de
giro, assinale a opção correta.

41. U à à à à à à à à à R$ 200.000,00 e uma venda


mensal média de R$ 100.000,00, terá um prazo médio de recebimento superior a 70 dias.

42. Uma empresa que opere com um nível médio de estoque de mercadorias de R$
100.000,00 e tenha tido um custo das mercadorias vendidas de R$ 300.000,00 no último
trimestre terá um prazo médio de renovação de estoques superior a 50 dias.

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43. Uma empresa com R$ 150.000,00 de saldo médio de contas a pagar a fornecedores e que
compre em média R$ 100.000,00 por mês terá um prazo médio de pagamento de
fornecedores menor que 30 dias.

44. Quanto mais a empresa aumentar o prazo de financiamento de clientes, para aumentar
as vendas, menor será o seu custo financeiro de financiamento do ativo de recebíveis.

(CESPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012)

Rubrica Valor (R$)


Caixa 200,00
Bancos 550,00
Estoque 1.690,00
Instalações 680,00
Fornecedores 2.250,00
Impostos a recolher 500,00

O quadro acima mostra as informações extraídas de um balancete de verificação de certa


empresa ao final de determinado exercício.

Considerando apenas essas rubricas contábeis, julgue os itens seguintes, relativos à situação
patrimonial dessa empresa nesse período.

45. Mais de 20% do ativo total foi composto por imobilizações.

46. capital próprio representou mais de 30% das origens de recursos.

47. A liquidez geral foi menor que 1,25.

48. (CESPE/TCU/Controle Externo/2011) A demonstração financeira do fluxo de caixa


elaborada pelo método indireto deve especificar os fluxos das operações nas seguintes
classes: juros e impostos pagos, recebimentos de clientes e pagamentos a empregados e
fornecedores.

49. (CESPE/Analista/Contabilidade/TRE/PE/2017)

2014 2015
ativo circulante 150.000 200.000
caixa 45.000 32.000

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duplicatas a receber 85.000 141.000


estoques 20.000 27.000
ativo não circulante 550.000 430.000
investimentos
participação societária 190.000 110.000
imobilizado
máquinas e equipamentos 400.000 400.000
(-) depreciação acumulada 40.000 80.000
total do ativo 700.000 630.000
passivo circulante 200.000 250.000
fornecedores 120.000 140.000
impostos a pagar 50.000 70.000
contribuições a recolher 30.000 40.000
patrimônio líquido 350.000 320.000
capital 300.000 300.000
reserva de lucros 50.000 20.000
total do P + PL 700.000 630.000

Em relação à análise econômico-financeira do balanço patrimonial apresentado na tabela


precedente, cujos valores estão em reais, assinale a opção correta.

A) O índice de liquidez seca é superior a 0,6 em ambos os períodos apresentados.

B) A comparação de 2015 com 2014 revela que o índice de liquidez corrente sofreu
involução.

C) Em ambos os períodos, o patrimônio líquido corresponde exatamente à metade do


patrimônio total da entidade.

D) A comparação de 2015 com 2014 revela involução do patrimônio total da empresa,


inferior a 8%.

E) O índice de liquidez imediata calculado para o ano 2015 é superior ao apurado no ano
anterior.

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50. (CESPE/Perito Criminal Ciências Contábeis/PC/PE/2016) A seguir, são apresentados


informes divulgados na Internet e relacionados ao desempenho econômico-financeiro de
algumas entidades:

I - em 2015, um grande grupo empresarial do setor de entretenimento retomou a curva


ascendente no seu lucro líquido. (Fonte: Carta Capital, março de 2016);
II - no primeiro semestre de 2015, as receitas com títulos e valores mobiliários (TVM)
representaram a segunda maior fonte de ganhos dos bancos depois das receitas com as
operações de crédito. (Fonte: Relatório desempenho dos bancos do 1.º semestre de 2015.
Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos DIEESE);
III - com relação ao comportamento das vendas em comparação com o período contábil
anterior, um grupo fabricante de cerveja afirma que a Copa do Mundo e o bom tempo
impulsionaram as vendas no primeiro semestre de 2014. (Fonte: Reuters, 20/8/2014);
IV - do lucro líquido de um banco nacional 40,1% vieram de operações de crédito. (Fonte:
IstoÉ Dinheiro, 20/2/2008);
V - enquanto no mundo a área de petróleo responde por cerca de 10% do faturamento de
uma grande empresa multinacional, no Brasil, esse percentual oscila entre 20% e 30%.
(Fonte: Valor Econômico, 21/11/2012).

Os informes acima estão fundamentados, respectivamente, nas seguintes técnicas de análise


de demonstrações contábeis:

A) horizontal, vertical, vertical, vertical e vertical.


B) vertical, horizontal, horizontal, horizontal e horizontal.
C) horizontal, vertical, horizontal, vertical e vertical.
D) horizontal, vertical, vertical, horizontal e horizontal.
E) vertical, horizontal, vertical, horizontal e horizontal.

51. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCE/SC/2016) Considere que uma empresa tenha


apresentado liquidez seca de 0,9 no ano X0, de 0,85 no ano X1 e de 0,50 no ano X2.
Nesse caso, é correto afirmar que essa deterioração do indicador deve-se ao incremento
no passivo circulante e à diminuição de investimento em estoque de alta rotatividade.

52. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCE/SC/2016) A inadimplência, um aspecto que


provoca reflexos na rotação dos ativos, não influencia na margem operacional.

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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO


1 C 19 E 37 C
2 C 20 C 38 E
3 E 21 E 39 C
4 E 22 C 40 C
5 C 23 E 41 E
6 E 24 C 42 E
7 C 25 C 43 E
8 C 26 C 44 E
9 C 27 E 45 C
10 E 28 E 46 E
11 E 29 C 47 C
12 E 30 E 48 E
13 C 31 E 49 A
14 C 32 C 50 C
15 E 33 E 51 E
16 E 34 C 52 E
17 C 35 C
18 E 36 C

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